O sucesso foi tão grande em Portugal que chegou a existir a edição especial "Cabo da Roca"..Bem feínha por sinal... (não foi facil encontrar uma foto dela na net!)
Essa cor colocada ("Cabo da Roca"), creio que terá sido aquela que menos vi até hoje...
A DT50 LC, faz parte de uma época que não volta mais.Eram tempos de alguma irreverência em 2 rodas e sobretudo por terem "criado" a imagem do puto betinho ( ou em plena ascensão social), que chegava ao Liceu sempre todo janota e raramente a estacionava ao pé das demais 2 rodas ( que não fossem LC's). Numa época em que não havia capacetes modulares, um semi integral ou jet das carissímas Shoei, GPA, ou Arai ou mesmo casco com pala MX com os "googles" da Oakley , fazia o sonho de qualquer adolescente. ( tive profs que proibiram nas salas de aula a ostentação de tais capacetes que naturalmente ocupavam 2 terços das generosas mesas das salas de aula... ) - tudo no chão de preferência ao fundo da sala ! Já havia nessa altura algum estigma para quem andava na casal boss, ou noutras afins de produção nacional... nunca percebi o porque, mas era assim que o pessoal canuto das 2 rodas se tratava. Ou tinhas uma LC ou então passas para o canto... lógica impia. A minha memória recua 30 anos, e admito que foram tempos do quase vale tudo. LC 50 que se prezasse, tinha logo de ter os 4 piscas fora, uma mousse de esponja no guiador a dizer "motul", o retrovisor era imediatamente substituído por um mini espelho que naturalmente enfeitava e obviamente a ponteira furada ou modificada...Havia quem gasta-se uns valentes contos de reis a colocarem carburadores marados, com gicleurs específicos e outras cenas que poucos percebiam mas todos entendiam... se é para andar mais, então vale a pena!!Muito importante e sobretudo para o glorioso "engate", era ter a motinha a ter um cheiro diferente na combustão do óleo... se não fosse sintético e com "aroma", não havia miúda que não olhasse com algum desejo de ir dar "uma volta"...Ainda hoje estou convencido que muito miolo de escape e cerebral deve ter ficado queimado à custa dos sintéticos... um questão de feromonas ??? LOOOLNunca tive uma LC, mas foi por um triz... na altura optei por um Commodore Amiga , mas por vezes gostava de ter sido ao contrário!Discordo do preço acessível... em 86 e salvo erro uma LC custava quase 300 cts, enquanto uma casal boss nem chegava aos 80 cts, e uma Honda vision 50 custava quase 200 cts...
Nada de fundamental mudou desde essa altura.Na minha perspectiva, na altura quem andava em Casal, Famel, SIS, etc eram os trabalhadores ou seus descendentes.Como é óbvio, as "elites", na altura como agora, são puramente consumidores e seria um escândalo se fossem confundidas com alguém capaz de trabalhar.Sendo assim, tudo o que é produção nacional é ridicularizado, gozado e destruído pelas elites. Na altura a Famel, por exemplo, foi completamente excluída (a nível Nacional) do financiamento por projectos Europeus por ser considerada "chunga" e "foleira".Havia mesmo um "embaraço" por parte de alguns Catedráticos que os produtos Nacionais fossem expostos na CEE para candidaturas a financiamento.Tal como a Casal, UMM, Sepsa e muitas outras foram eliminadas pelas elites consumidoras.A Scooter eléctrica da Famel foi mesmo ridicularizada pelas elites, apesar de já terem encomendas em França.Citação de: JPA em Fevereiro 12, 2017, 11:20:17, 11:20A DT50 LC, faz parte de uma época que não volta mais.Eram tempos de alguma irreverência em 2 rodas e sobretudo por terem "criado" a imagem do puto betinho ( ou em plena ascensão social), que chegava ao Liceu sempre todo janota e raramente a estacionava ao pé das demais 2 rodas ( que não fossem LC's). Numa época em que não havia capacetes modulares, um semi integral ou jet das carissímas Shoei, GPA, ou Arai ou mesmo casco com pala MX com os "googles" da Oakley , fazia o sonho de qualquer adolescente. ( tive profs que proibiram nas salas de aula a ostentação de tais capacetes que naturalmente ocupavam 2 terços das generosas mesas das salas de aula... ) - tudo no chão de preferência ao fundo da sala ! Já havia nessa altura algum estigma para quem andava na casal boss, ou noutras afins de produção nacional... nunca percebi o porque, mas era assim que o pessoal canuto das 2 rodas se tratava. Ou tinhas uma LC ou então passas para o canto... lógica impia. A minha memória recua 30 anos, e admito que foram tempos do quase vale tudo. LC 50 que se prezasse, tinha logo de ter os 4 piscas fora, uma mousse de esponja no guiador a dizer "motul", o retrovisor era imediatamente substituído por um mini espelho que naturalmente enfeitava e obviamente a ponteira furada ou modificada...Havia quem gasta-se uns valentes contos de reis a colocarem carburadores marados, com gicleurs específicos e outras cenas que poucos percebiam mas todos entendiam... se é para andar mais, então vale a pena!!Muito importante e sobretudo para o glorioso "engate", era ter a motinha a ter um cheiro diferente na combustão do óleo... se não fosse sintético e com "aroma", não havia miúda que não olhasse com algum desejo de ir dar "uma volta"...Ainda hoje estou convencido que muito miolo de escape e cerebral deve ter ficado queimado à custa dos sintéticos... um questão de feromonas ??? LOOOLNunca tive uma LC, mas foi por um triz... na altura optei por um Commodore Amiga , mas por vezes gostava de ter sido ao contrário!Discordo do preço acessível... em 86 e salvo erro uma LC custava quase 300 cts, enquanto uma casal boss nem chegava aos 80 cts, e uma Honda vision 50 custava quase 200 cts...
Talvez, mas a Harley-Davidson estava também ultrapassada e sobreviveu.
Ainda hoje vejo motorizadas nacionais na estrada.
A DT também era 2 tempos e apesar dos plásticos não as ultrapassava muito em sofisticação.
As Japonesas foram postas cá com dumping para eliminar toda a produção..
A DT 50 estava a anos luz da Vespa PK 50 que tinha.
Por isso, dizer que era moto de betos, não é totalmente verdade.
Pois, essa era a motorizada dos betinhos na altura eu em 1975 tive uma casal de 4 quitada a 75 e já dava gozo na altura
Vejamos os preços (1995 salvo erro):
Tenho pena de a Cagiva ter ficado "arrumada", com o passar do tempo...
Quanto às DT LC, sim...não era tão distante assim de alguns modelos nacionais, no que toca ao preço. Mas vendeu em Portugal muito bem na versão de 50cc.
Nos anos 90 já o dumping estava atenuado. Começaram a encarecer por volta de 1990-1991.
(...)Sapiens, não me leve a mal, entendo perfeitamente a sua boa vontade e acho interessante tudo o que publica mas "mono mola" partiu-me o cabaço de tanto rir! A bem da verdade é efectivamente uma só mola, mas que tem um hidráulico que contraria a sua acção. Ao conjunto chama-se amortecedor, pelo que seria mais correcto chamar-lhe mono-amortecedor!
O que matou, não só a indústria portuguesa, mas todo o sector das 50cc em Portugal foram as modificações à legislação (efectuadas em 96 se não me engano) que entre outras coisas não deixou claro quem atribuía as licenças para a condução deste tipo de veículos. Um limbo jurídico tão pantanoso que provocou que as vendas caíssem em picado.
Ou seja, que o legislador, pegou no Machado e amputou as bases do motociclismo no nosso país. Jamais voltará a ser como era.
Por ser cada vez mais raro ver uma DT50 sem estar totalmente "assassinada" com modificações de gosto altamente duvidoso, foi com agrado que vi esta em estado quase stock.Só mesmo o espelho com película a imitar carbono e um ou outro pormenor não seriam. Mas de resto, estava como foi produzida há largos anos atrás... Mereceu um par de fotos, pois tão depressa não devo ver outra no mesmo estado.
O guidaor não é de origem, a pomteira não é de origem e os estribos para o passageiro tambem não são de origem.De resto, parece tudo original.