Mudanca de cenario, das estradas estreitas das gargantas e do cenario majestoso do Vercors para a Floresta Negra
Geralmente quando falamos em contexto de motos na “schwarzwald” sempre vem a mitica estrada B500. A B500 confunde-se com a floresta negra mas nao sao a mesma coisa e apesar desta estrada cruzar parte da floresta e ser muito engraçada de fazer entre Baden Baden e Freudenstadt, este percurso são apenas uns 60 Kms e vale a pena perdermos-nos mais por dentro da Floresta Negra, em direção à fronteira Suíça ou a regiao de Friburgo, percorrendo todos os kms possíveis de estradas panorâmicas que ora nos levam a pontos elevados onde podemos tirar fotos “a perder de vista”, ora nos imergem dentro de densas florestas e nos levam a várias pequenas aldeias bem pitorescas.
Gengenbach e Triberg são 2 pontos a não falhar. A primeira pela arquitetura e beleza típicas desta zona do sul da Alemanha e a segunda pelo mesmo motivo e por ser a capital dos relógios de cuco, onde é possível visitar algumas enormes lojas que apenas vendem este tipo de relógios, alguns que são verdadeiras obras de arte.
Esta zona também engloba as estradas para norte que nos levam ate as montanhas Eiffel e ao Nurburgring onde estive a uns escassos 20 Kms mas desta vez nao visitei
Dos 3 dias aqui passados, apenas 1 foi com a CRF300L, os outros 2 com a MV Agusta: as estradas apesar de em muitos pontos não permitirem velocidades muito acima dos 70/80 Kmh são autênticas "auto estradas" de montanha com pisos perfeitos e largura de via ótimas para motos maiores (ate da para curvar com o joelho no chao). A CRF300L revelou aqui as suas limitações, com os pneus de offroad e o monocilíndrico a gerarem umas vibrações tão notórias que ao fim de poucos Kms os punhos já estavam dormentes. Também a temperatura não era a mais agradável e a curta distancia entre eixo e angulos de direcao directa oferecen uma ciclistica completamente contraria aquilo que se prete.
A MV para além dos punhos aquecidos tem mais proteção aerodinâmica e um chassis e suspensão que casam muito bem com estas estradas.
A CRF até ao regresso a Portugal ficou relegada a veículo de utilização utilitária urbana
Infelizmente, neste tópico não terei tantas fotos porque logo no primeiro dia tive um “incidente” com o telemóvel que me caiu do bolso e apenas por milagre ficou a funcionar, mas com o ecrã partido o que limitou muito a sua utilização. Foi um autêntico milagre porque ele caiu do blusao quando circulava a uns 70 Kmh.. o grande culpado deste “incidente” foi o plug do lightning que estava a fazer muito mau contacto... e eu estava a tentá-lo carregar para poder usar o moto - carplay. Enfim, nada que um ecrã uma tampa traseira nova nao resolvam
Para nao ficarem triste ilustro com umas fotos da net.
Resumindo, a Floresta Negra e um bom destino para andar de moto, mas na minha opiniao um destino secundario face a proximidade com as melhores estradas um pouco a sul, que já tem um cheirinho a Alpes
