Autor Tópico: Oleos para motor e transmissão por veio.  (Lida 3059 vezes)

Janeiro 29, 2019, 22:56:57, 22:56
Lida 3059 vezes

Nuno YB

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Ora boas, pessoal.

Como vocês sabem, quanto mais litros de oleo compram, mais barato fica o litro ( por exemplo, uma embalagem de um litro de oleo pode custar 10€, se for de 4 litros fica 2€ mais barato e se for um tambor de 200 litros, sai a uns 3 ou 4€ por litro ).
É claro que não é comportável comprar um tambor para ter em casa, mas este exemplo foi só para dar uma ideia do que poupam as oficinas (e, claro, o preço do óleo para as oficinas é muito inferior aos preços que fazem a clientes particulares, aumentando ainda mais a margem de lucro ).
A isto, junta-se a mão-de-obra, o que vai tornar uma operação tecnicamente "simples" num "absurdo" de € deixados numa oficina. Quer-se dizer... não é um absurdo assim tão grande mas, se puder fazer eu e poupar 30 ou 40€ de mão-de-obra, fico mais contente e com mais guito para a gasolina.

Por este motivo, estava a pensar dedicar-me á bricolagem, em casa.
Nada de muito elaborado, apenas mudar o azeite ao motor e veio de transmissão. Já vi que o filtro de ar tambem não carece de muita ciência ( basta levantar o deposito e ter cuidado ao recolocar no lugar para não entalar tubos ), mas para já não é preciso.

Pastilhas, vou deixar de parte, por agora. É um componente essencial á segurança da moto e não queria estar a inventar sem ver fazer a alguem que realmente saiba.

Posto isto, e sendo eu proprietario de uma BT1100 Bulldog, com o mesmo motor da XVS1100, gostaria de saber qual o oleo que costumam meter nas vossas montadas com motores similares.

Já sei que o oleo do motor é 10W40 e da transmissão ( este é que tenho duvidas, nunca tive motos com veio ) aponta no manual para um SAE80 (API GL4) ou SAE 80W90. Não sei qual é o melhor. O primeiro tem essa descrição na embalagem, SAE80 (API GL4). O segundo tem a descrição SAE 80W90 na embalagem mas tem também (API GL5). São ambos Putoline ( lubrificantes que usava nas 50cc, na R6 não me lembro até porque não era eu que mudava e já la vai um tempinho ). 

Costumam meter estas referencias. E de que marca?

Já agora, no manual aparece um valor de aperto de 43Nm para o parafuso de retirada de óleo ( o vulgar e nortenho "bujom" ou bujão ). Não sendo nenhum génio em matemática e tendo muito pouca experiencia disto ( como disse, só mudei óleos na DT ), como raio "meço" a força de aperto? Aquilo na DT, era apertar até não dar mais, não sei se fiz mal mas vendia com milhares de kilómetros e ainda rodou mais uns bons anos sem dar o mínimo problema de motor. Claro que um motor de 2 cilindros e 1100cc nada tem a ver com um 50cc de um cilindro( zinhinho ), daí a minha duvida.

Desde já o meu obrigado.

Boas curvas.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Janeiro 29, 2019, 23:05:46, 23:05
Responder #1

Sapiens21

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(....)
Já agora, no manual aparece um valor de aperto de 43Nm para o parafuso de retirada de óleo ( o vulgar e nortenho "bujom" ou bujão ). Não sendo nenhum génio em matemática e tendo muito pouca experiencia disto ( como disse, só mudei óleos na DT ), como raio "meço" a força de aperto? (....)

Comprando ou (talvez a melhor opção)...pedindo emprestada a alguém teu conhecido uma chave dinanómetrica, já que não são particularmente baratas. Pelo menos as que valem alguma coisa.




Quanto aos melhores lubrificantes, existe por cá quem possa dar conselhos com conhecimento de causa, mas se fosse eu não fugiria muito (ou nada) do indicado pelo manual.

Sobre marcas...Motul talvez.  :)
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Janeiro 30, 2019, 00:07:17, 00:07
Responder #2

pjmartinho

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...
Pastilhas, vou deixar de parte, por agora. É um componente essencial á segurança da moto e não queria estar a inventar sem ver fazer a alguem que realmente saiba.
...
Já agora, no manual aparece um valor de aperto de 43Nm para o parafuso de retirada de óleo ( o vulgar e nortenho "bujom" ou bujão ). Não sendo nenhum génio em matemática e tendo muito pouca experiencia disto ( como disse, só mudei óleos na DT ), como raio "meço" a força de aperto?
...

As pastilhas, a par do filtro do ar, são do mais simples de trocar. Só é necessário comprar as pastilhas com referência certa para a mota e, antes de tirar as pastilhas usadas, empurrar os pistões das pinças para dentro, porque senão for feito este passo, as novas pastilhas não têm espaço para entrar entre o disco e os pistões.

Deixo aqui 2 videos dessa operação (embora os modelo sejam diferentes, a base da operação é a mesma)





Quanto ao aperto dos parafusos, tal como foi dito, usar uma chave dinamometrica é o ideal mas, se não se conseguir nenhuma emprestada (e comprar estiver fora de questão pois são carotas) pode-se sempre fazer um risco (com uma caneta de acetato) que comece na porca que se vai tirar e termine na parte fixa da mota. Ao apertar, é só acertar pelo risco.

Este não é um método cientifico mas, pelo menos, o parafuso fica com um aperto perto do valor que deverá ter.

Janeiro 30, 2019, 00:18:28, 00:18
Responder #3

dfelix

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Posto isto, e sendo eu proprietario de uma BT1100 Bulldog, com o mesmo motor da XVS1100, gostaria de saber qual o oleo que costumam meter nas vossas montadas com motores similares.

Pelo que percebi já sacaste o manual.
E certamente também já descobriste o manual de serviço.

O manual é o teu melhor amigo.
Pois é o único que contém informações especificamente para a tua moto. Que terá as suas especificidades e diferenças para com as motos do resto da malta.

Quanto ao lubrificante do motor ser um 10W40 .. pelo que li é apenas uma das viscosidades que está indicada no diagrama de temperaturas.
Não sei ao certo se seria a minha opção para um motor arrefecido a ar...
Aliás, tenho duas motos refrigeradas a ar e ambas levam 15W50 por recomendação do fabricante. Viscosidades essas que também constam no teu manual.

Quanto ao lubrificante do veio, o SAE80 corresponde a uma "valvulina" monograduada. E o 80W90 a um lubrificante multigraduada de características semelhantes.
O veio não está sujeito ao mesmo tipo de temperaturas que ocorre dentro do motor por isso esta questão das multiviscosidades não é tão relevante.
De qualquer forma o lubrificante oem que a Yamaha recomenda e comercializa (Yamalube) é um 80W-90.
E diga-se de passagem que é excelente. É o que tenho actualmente na minha bmw.

Podes encontrar info sobre este tema das viscosidades, embora no contexto dos lubrificantes de motor aqui.

Quanto aos binários de aperto, como indicou o sapiens... terás que arranjar uma chave dinamométrica.
Também podes apertar isso a olho como fazia na DT, mas... a ideia é não se andar a moer roscas nem estragar parafusos.


Janeiro 30, 2019, 07:24:12, 07:24
Responder #4

Nuno YB

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Obrigado a todos.

O manual de proprietario saquei ainda antes de comprar a moto, o de serviço nem sabia que existia para download. Assim que chegar a casa vou tratar disso, para ficar lá guardadinho.
Na questão do aperto do "bujom", vou ver se o meu velhote tem a chave. Foi mecânico mais de 50 anos, pode ser que tenha "desviado" alguma e trazido para casa.

Quanto ás pastilhas, já tinha visto videos e, realmente, não me parece assim tão dificil. Pelo menos na dianteira. Na traseira o espaço é mais apertado, por causa dos escapes, mas tambem se deve conseguir fazer em casa, vamos ver. Ainda assim, gostaria de ver alguem a mudar e ir tirando duvidas, como disse, é um elemento essencial á segurança e gostava de, na primeira vez que fosse eu a mexer, ficar tudo como mandam as regras.

Tirando a DT, nunca me aventurei nestas andanças. Quando tinha a R6, sem mulher, filhos e carros para pagar, mandava para a Yamaha e pagava. Agora... pois, agora as coisas estão mais apertadas e tudo o que se puder poupar, dá jeito!

Mais uma vez, obrigado a todos.

Já agora, outra duvida. Na questão da substituição dos discos, sendo necessario tirar a roda, essa operação complica-se quando a transmissão final é por veio, correcto?
« Última modificação: Janeiro 30, 2019, 07:39:57, 07:39 por Nuno YB »
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Janeiro 30, 2019, 09:32:20, 09:32
Responder #5

Quico

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Se pensas em começar a fazer tu tudo, a chave dinamométrica vai dar jeito para mais coisas.
Tenho uma destas LINK que comprei na norauto há uns anos, desde cabeças de motor auto, rodas, já apertou de tudo. Volta que não volta vejo se continua calibrada e até ao momento o desvio é mínimo, existem vídeos no youtube a ensinar a "re"calibar caso necessário.
Acho que fazes muito bem, não só pelo dinheiro que poupas mas também pela satisfação pessoal que te vai dar.
O primeiro passo é mesmo um bom manual, depois no youtube tens inúmeros tutoriais úteis que podes e deves consultar ainda que não sejam específicos para a tua mota (é tudo muito semelhante). Vais ver que depois de fazeres a primeira vez afinal é mais simples do que pensas, não tenhas medo de tratares também dos travões, não é nenhum bicho de 7 cabeças.
Boa sorte.

Janeiro 30, 2019, 09:51:57, 09:51
Responder #6

dfelix

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Quanto ás pastilhas, já tinha visto videos e, realmente, não me parece assim tão dificil.

A maior "dificuldade" poderá ser após a substituição das pastilhas e após dar umas bombadas para que estas voltem a morder o disco sinta que o travão fique "esponjoso"...
É que quando se empurra os embolos para trás, o óleo dos travões sobe um pouco no circuito.
E muitas vezes ou porque entra ar ou porque o oleo também já não está grande coisa parece que a manete fica "mole" e menos responsiva.
E habitualmente bastar aliviar um bocadinho a válvula e purgar um bocadinho para ficar novamente decente.

Na questão da substituição dos discos, sendo necessario tirar a roda, essa operação complica-se quando a transmissão final é por veio, correcto?

Os discos só sofrem quando se anda a travar sem pastilhas...
Mesmo numa utilização bem espremida, desde que os travões nunca cheguem ao "ferro" a durabilidade dos discos supera largamente a vida da moto.

A tua transmissão por veio não é das mais fáceis de trabalhar mas também não será nada que não se faça.
A dificuldade será a mesma que tirar a roda para mudar um pneu.  ;)


Janeiro 30, 2019, 09:57:03, 09:57
Responder #7

Nuno YB

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Se pensas em começar a fazer tu tudo, a chave dinamométrica vai dar jeito para mais coisas.
Tenho uma destas LINK que comprei na norauto há uns anos, desde cabeças de motor auto, rodas, já apertou de tudo. Volta que não volta vejo se continua calibrada e até ao momento o desvio é mínimo, existem vídeos no youtube a ensinar a "re"calibar caso necessário.
Acho que fazes muito bem, não só pelo dinheiro que poupas mas também pela satisfação pessoal que te vai dar.
O primeiro passo é mesmo um bom manual, depois no youtube tens inúmeros tutoriais úteis que podes e deves consultar ainda que não sejam específicos para a tua mota (é tudo muito semelhante). Vais ver que depois de fazeres a primeira vez afinal é mais simples do que pensas, não tenhas medo de tratares também dos travões, não é nenhum bicho de 7 cabeças.
Boa sorte.

A chave acaba por não ser assim tão cara, tendo em conta que vai ser usada apenas pontualmente e só serve para isso mesmo. Faz-se um investimento reduzido, que é facilmente recuperavel numa unica mudança de oleo.

Obrigado.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Janeiro 30, 2019, 10:32:37, 10:32
Responder #8

dfelix

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A chave acaba por não ser assim tão cara, tendo em conta que vai ser usada apenas pontualmente e só serve para isso mesmo. Faz-se um investimento reduzido, que é facilmente recuperavel numa unica mudança de oleo.

O "problema" é que acabas por precisar de duas chaves...
Os 43Nm que referes corresponde a uma força já considerável que normalmente implica o uso de uma chave com maior alavanca. É a mesma que acaba por se usar nos eixos das rodas, parafusos da bomba de travão, discos, etc.

Já a grande maioria dos restantes parafusos têm apertos menores. E estes habitualmente fazem-se com uma chave mais pequena, de menor alavanca e que normalmente serve para apertos até aos 25Nm.
 
Há chaves que dão para tudo mas habitualmente são muito caras.
E para trabalhos pequenos, terem uma alavanca maior acaba por as tornar também menos práticas.

Eu tenho esta (4-24nm) e esta (24-206nm).
A qualidade não é soberba, mas pelo preço cumprem perfeitamente a função. E tendo em conta que as minhas foram compradas há uns 12-13 anos e a louis e ainda as mantém no catálogo... é porque não têm tido reclamações.

Algo indispensável para o que tencionas fazer é isto. Uma pasta à base de cobre para besuntares a rosca dos parafusos que seguram as pinças e quaisquer outros que estejam sujeitos a elevadas temperaturas.
Faz toda a diferença quando mais tarde os tentares retirar.




Janeiro 30, 2019, 11:31:41, 11:31
Responder #9

Quico

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Correcto e afirmativo o que disse o dfelix

Eu não tenho essa pequena mas qq dia compro, a realidade é que nunca precisei dela mas como eu com ferramenta sou pior que as mulheres com malas e sapatos... ;D

Relativamente à massa/pasta de cobre, eu não colocaria na rosca dos parafusos mas sim onde a pastilha "roça" na pinça.
Aliás, a colocar alguma coisa colocaria loctite 242 mas também não vejo necessidade.

Não estarás a fazer confusão dfelix?
Eu até percebo a ideia, uso a massa de cobre com o mesmo intuito que falaste, para não "agarrarem" mas não aí, não em travões.

Janeiro 30, 2019, 12:15:17, 12:15
Responder #10

dfelix

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Confusão...como assim?
Parafusos que estejam expostos a valentes temperaturas por norma tendem a "colar"!

O caso mais extremo será os dos colectores.
Mas os parafusos das pinças apesar de não sofrerem temperaturas tão extremas, não se livram de valentes escaldões e variações enormes de temperatura. Sobretudo as pinças de montagem radial.

Uma besuntadela facilita imenso no momento de voltar a retirar.  :nice:




Janeiro 30, 2019, 12:34:08, 12:34
Responder #11

carly

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Viva

"43Nm para o parafuso de retirada de óleo ( o vulgar e nortenho "bujom" ou bujão )".  Verifica no manual se está correto esse valor. A mim parece-me um pouco excessivo ( e se for mesmo excessivo vai dar cabo da anilha) mas não conheço a mota em questão. Mudar a anilha desse parafuso também ajuda a diminuir as possibilidades de pingar, mesmo com o aperto correto. Há quem mantenha a mesma anilha mas....eu mudo sempre.
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Janeiro 30, 2019, 12:48:03, 12:48
Responder #12

pjmartinho

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...
Uma besuntadela facilita imenso no momento de voltar a retirar.  :nice:

Mesmo com essa besuntadela, às vezes, parecem que não querem sair... imagino no caso de não levar nenhuma massa  :'(

Janeiro 30, 2019, 15:25:29, 15:25
Responder #13

Quico

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Mas os parafusos das pinças apesar de não sofrerem temperaturas tão extremas, não se livram de valentes escaldões e variações enormes de temperatura. Sobretudo as pinças de montagem radial.

Uma besuntadela facilita imenso no momento de voltar a retirar.  :nice:

OK chefe, pelos vistos nas motas é diferente, sempre a aprender.  :nice:
Nos carros (é a experiência que tenho) chegam a levar loctite 242.
O último kit de pastilhas que substituí, trazia parafusos novos junto com as pastilhas, e já vinham com cola de pernos aplicada na rosca.

Janeiro 30, 2019, 16:40:59, 16:40
Responder #14

dfelix

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Os metais quando expostos a temperaturas extremas expandem. Seja numa moto, carro, barco ou ovni!  :)
Nestas condições a pressão que se gera entre o parafuso e a rosca é elevadíssima e a tendência é "colar"...

No caso do escape é extremo! Não faltam vídeos por aí de colectores a ficar completamente ao rubro.
Os parafusos do colector é como se estivessem numa forja. Por isso são sempre bastante difíceis de remover.

A seguir aos do sistema de escape, os parafusos travões são provavelmente os componentes que mais escaldões sofrem.

O que a pasta de cobre faz é criar uma camada que impede os metais de fundir entre si.

O loctite serve para evitar que parafusos simples desapertem devido à vibração.
Numa rosca que esteja sujeita a temperaturas extremas, o mais provável é este ficar incinerado lá dentro.  :)

Os kits que habitualmente trazem já parafusos é porque estes são "descartáveis"..
Ou seja, espera-se dos mesmos determinada elasticidade que se perde após o primeiro aperto e/ou têm propriedades que se perdem ao longo do seu tempo de vida.

Janeiro 31, 2019, 03:10:40, 03:10
Responder #15

jmartins13

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Boas,

Se não sabes como dar aperto em Nm num.parafuso de uma moto...sinceranente, acho que deves ficar longe de lhe fazeres a manutenção, até teres mais conhecimentos sobre assuntos de manutenção mecânica. Just my opinion.
De qq forma, precisas de duas idealmente, para cobrir as necessidades de apertos, e principalmente, de saber trabalhar com.elas. Cola para parafusos tb , normalmente conhecidas por blue locktite. E de muitos procedimentos específicos do modelo, bem.com ssaberes ler os parafusos....justifica a nível de valores /kms / erros, fazeres a manutenção?? É que não se resune tudo a óleo de motor e transmissão numa revisão ..há outras coisas importantes como travões, lubrificação de cabos, contactos, folgas de admissão. ..etc.é de louvar a iniciativa de vontade de aprender, bem como a humildade de não fazer o que não dominamos e de aprender.

Janeiro 31, 2019, 22:04:33, 22:04
Responder #16

karloxilva

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Olá.

Óleos de motor e travões, e lubrificantes de acordo com o que vem no manual.
Como passei a ser eu a fazer essas manutenções, uso o que poupo na oficina para colocar óleo sintético ao invés de semi-sintético - e tenho a certeza da marca que aplico...
Nos travões, também mando vir as pastilhas e aplico-as, à frente são quatro e as duas de trás são um pouco mais complicadas de aplicar por causa do acesso (vidé o modelo de montada aí ao lado), mas faz-se. Garanto, poupa-se muito dinheiro.
Só um pormenor em relação à mudanças das pastilhas: a primeira coisa que costumo fazer é pegar numa seringa (que só uso para esse óleo para não haver contaminações) e tiro um pedaço de óleo do depósito (sem deixar o fundo exposto); depois, mantenho o óleo dentro da seringa e só volto a colocá-lo no fim da tarefa.

Explico a lógica da coisa: quando se tira as pastilhas, os êmbolos que as empurram estão saídos; quando os empurro para dentro para mudar as pastilhas, o óleo sobe no depósito - sem a tampa, os êmbolos sobem com menos esforço (e não há perigo de bolhas de ar porque não se vazou completamente o depósito).

Depois de lavar e limpar  toda a zona que acolhe as pastilhas [eu faço-o com água e detergente das mãos (PH neutro) e o auxílio de uma escova de dentes (convém guardá-la para outra vez e não usá-la para o fim original...), e de passar por água limpa e soprar com cuidado], molho o dedo no próprio óleo dos travões e besunto levemente os êmbolos que depois limpo com um pano para tirar o excesso; de seguida, coloco um pequeno taco de madeira  encostado aos êmbolos (apenas porque não "fere" e assim posso empurrar ambos ao mesmo tempo) e, com o auxílio de um "sargento" (um pequeno grampo de aperto) aperto os êmbolos até ficarem à face; depois, coloco as pastilhas.
Após montar o conjunto, reponho o óleo que está na seringa no depósito (o óleo subiu de nível devido ao aperto anterior dos êmbolos), ponho um pouco mais até ao nível máximo se necessário (afinal, as pastilhas estão novas, fica tudo no estado original).
Tapo o depósito e, depois sim, dou uns pequenos apertos na "manete" (sem ser à bruta) até sentir que trava.
Mais tarde, as primeiras voltas dou-as com muito cuidado: pastilhas novas e o óleo a "acamar" (não me lembrei de melhor palavra) não convidam (mesmo) nada a travagens no limite.

Aprendi com este norte-americano, o "MicBergsman", um ícone no que toco aos DIY com as Burgman 400.
Os vídeos têm sons mas não têm falas, apenas legendas. O Mic é mudo.

07+ Suzuki Burgman 400 Brake Pad Replacement - PART ONE
https://www.youtube.com/watch?v=-DhkbQUvCFQ

07+ Suzuki Burgman 400 Brake Pad Replacement - PART TWO:
https://www.youtube.com/watch?v=WF7XzQ9z4rM
« Última modificação: Janeiro 31, 2019, 22:10:08, 22:10 por karloxilva »
"O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm." René Descartes

Janeiro 31, 2019, 22:48:42, 22:48
Responder #17

Sapiens21

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Excelente adicionamento deixado ao tópico, Karloxilva.

Isso quase merecia um DIY (em separador e tópico próprios) com fotos a acompanhar, da próxima vez que fizeres a revisão à tua Burgman.

Aceitas o "desafio" em prol dos demais?  :nice:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 01, 2019, 11:47:12, 11:47
Responder #18

Nuno YB

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Boas,

Se não sabes como dar aperto em Nm num.parafuso de uma moto...sinceranente, acho que deves ficar longe de lhe fazeres a manutenção, até teres mais conhecimentos sobre assuntos de manutenção mecânica. Just my opinion.
De qq forma, precisas de duas idealmente, para cobrir as necessidades de apertos, e principalmente, de saber trabalhar com.elas. Cola para parafusos tb , normalmente conhecidas por blue locktite. E de muitos procedimentos específicos do modelo, bem.com ssaberes ler os parafusos....justifica a nível de valores /kms / erros, fazeres a manutenção?? É que não se resune tudo a óleo de motor e transmissão numa revisão ..há outras coisas importantes como travões, lubrificação de cabos, contactos, folgas de admissão. ..etc.é de louvar a iniciativa de vontade de aprender, bem como a humildade de não fazer o que não dominamos e de aprender.

Não estou a pensar em abrir uma oficina, nem lá perto. Já mudei oleo a automoveis meus, quando tinha outras condições de trabalho que agora não tenho. Na moto, já vi fazer dezenas de vezes e não me parece ser preciso um curso de cientista atómico. Tem que se ter o cuidado necessário, como em qualquer outra operação, não me parece que um macaco o consiga fazer mas, não sendo eu um macaco ( só tenho parecenças fisicas, mais nada ), acho que estarei apto.

Na questão das pastilhas, como disse lá mais atrás, não vou mexer ainda. Vou esperar que tenha que as substituir, entrego a moto na oficina ( é de automoveis mas o dono tambem tem moto e é ele que faz a manutenção ) e vejo como é feito.

Mas agradeço toda ajuda e tempo dispensado por todos, além dos videos postados. Engraçado que, com o acumular de videos que tenho visto aqui e no youtube, mudar as pastilhas me pareça uma coisa cada vez mais básica.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 01, 2019, 13:51:35, 13:51
Responder #19

dfelix

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A descrição do karloxilva faz-me sentir um valente sapateiro...  :D
Normalmente ainda com as pastilhas velhas enfio uma chave de fendas para funcionar como alavanca... e siga pra bingo!
 

Fevereiro 01, 2019, 14:16:12, 14:16
Responder #20

Nuno YB

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A descrição do karloxilva faz-me sentir um valente sapateiro...  :D
Normalmente ainda com as pastilhas velhas enfio uma chave de fendas para funcionar como alavanca... e siga pra bingo!

Já vi vários videos em que empregam esse mesmo "sistema rudimentar" da chave de fendas. Depois de alguns videos desses, ler a especificação da tecnica cientifica utilizada pelo Karlox... fica-se com a ideia que o karlox está já em 2065, tendo abandonado o resto do pessoal em 2019.

Seja como for, qualquer partilha de conhecimentos é bem vinda.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 01, 2019, 20:32:26, 20:32
Responder #21

karloxilva

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Em minha defesa só posso argumentar que fui intrumentista numa das minhas vidas anteriores, noutras ainda mais remotas penei em linhas de montagem de diversos aparelhos, incluindo várias marcas de automóveis. Lembrei-me deste facto quando a factura das revisões começou a pesar mais que a preguiça de procurar saber como se faz as coisa mais simples numa mota.
Todavia, o objectivo de mais fuga descarada ao tópico é falar de algo que me esqueci na intervenção anterior, não sem chamar a atenção de que aquilo que escrevo também se destina a ser contestado pelos companheiros.

Entretanto, li atrás sobre o "Loctite" para marcar/selar apertos de parafusos. Um produto interessante, mas aquele que tenho na caixa de ferramentas é um prosaico... verniz das unhas.  Lá se vai o "estar à frente no tempo"... já agora: só uso o verniz para esse fim. E, sem dúvida, massa de cobre para todos os parafusos enroscados em zona de muito calor. Colocava essa massa nos parafusos dos queimadores de uma central termoeléctrica, na revisão seguinte saíam com facilidade.

Mas eu queria falar de uma peça dos travões da frente que tem uma espécie de guias das pastilhas que entram dentro de uma peça de borracha cuja parte exterior parece um pequeno fole. Fujam da vaselina! A vaselina deforma a borracha e depois uma delas sai do encaixe e nunca mais a conseguem colocar no sítio. Solução que encontrei num sítio de amadores de carros antigos: massa de silicone.
Onde encontrá-la sem ser em quantidades industriais e demasiado cara. Procurei e encontrei-a, imaginem, na Dechatlon. É a massa para lubrificar os fechos de correr dos fatos de mergulho.

Fiquem bem, estão a chamar-me. Espero bem que não seja para perguntar-me pelo verniz das unhas...

"O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm." René Descartes

Fevereiro 02, 2019, 21:49:43, 21:49
Responder #22

Nuno YB

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Em minha defesa só posso argumentar que fui intrumentista numa das minhas vidas anteriores, noutras ainda mais remotas penei em linhas de montagem de diversos aparelhos, incluindo várias marcas de automóveis. Lembrei-me deste facto quando a factura das revisões começou a pesar mais que a preguiça de procurar saber como se faz as coisa mais simples numa mota.
Todavia, o objectivo de mais fuga descarada ao tópico é falar de algo que me esqueci na intervenção anterior, não sem chamar a atenção de que aquilo que escrevo também se destina a ser contestado pelos companheiros.

Entretanto, li atrás sobre o "Loctite" para marcar/selar apertos de parafusos. Um produto interessante, mas aquele que tenho na caixa de ferramentas é um prosaico... verniz das unhas.  Lá se vai o "estar à frente no tempo"... já agora: só uso o verniz para esse fim. E, sem dúvida, massa de cobre para todos os parafusos enroscados em zona de muito calor. Colocava essa massa nos parafusos dos queimadores de uma central termoeléctrica, na revisão seguinte saíam com facilidade.

Mas eu queria falar de uma peça dos travões da frente que tem uma espécie de guias das pastilhas que entram dentro de uma peça de borracha cuja parte exterior parece um pequeno fole. Fujam da vaselina! A vaselina deforma a borracha e depois uma delas sai do encaixe e nunca mais a conseguem colocar no sítio. Solução que encontrei num sítio de amadores de carros antigos: massa de silicone.
Onde encontrá-la sem ser em quantidades industriais e demasiado cara. Procurei e encontrei-a, imaginem, na Dechatlon. É a massa para lubrificar os fechos de correr dos fatos de mergulho.

Fiquem bem, estão a chamar-me. Espero bem que não seja para perguntar-me pelo verniz das unhas...


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Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 03, 2019, 20:43:39, 20:43
Responder #23

Quico

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karloxilva tu és grande!  :nice:

Fevereiro 04, 2019, 18:36:01, 18:36
Responder #24

Nuno YB

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Ora, parece que terei mesmo que comprar a chave. A que o meu pai tem em casa é "bruta" de mais, começando a escala nos 100Nm...

Já vi várias e são "caras" mas, tendo em conta que me pedem 60€ por uma mudança de óleo, acho que se recupera o investimento com uma ou duas intervenções.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 04, 2019, 18:45:59, 18:45
Responder #25

pjmartinho

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Aqui há desde as de preço aceitável até às vilaças, caras c'mo caraças

Fevereiro 05, 2019, 11:18:06, 11:18
Responder #26

Nuno YB

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Viva

"43Nm para o parafuso de retirada de óleo ( o vulgar e nortenho "bujom" ou bujão )".  Verifica no manual se está correto esse valor. A mim parece-me um pouco excessivo ( e se for mesmo excessivo vai dar cabo da anilha) mas não conheço a mota em questão. Mudar a anilha desse parafuso também ajuda a diminuir as possibilidades de pingar, mesmo com o aperto correto. Há quem mantenha a mesma anilha mas....eu mudo sempre.

Segundo o Manual, é isto: http://prntscr.com/mgvdda

Posso ter percebido mal, mas é o que está lá indicado.

E obrigado, Martinho, pelo link das chaves.
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Fevereiro 27, 2019, 15:23:46, 15:23
Responder #27

Nuno YB

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A chave acaba por não ser assim tão cara, tendo em conta que vai ser usada apenas pontualmente e só serve para isso mesmo. Faz-se um investimento reduzido, que é facilmente recuperavel numa unica mudança de oleo.

O "problema" é que acabas por precisar de duas chaves...
Os 43Nm que referes corresponde a uma força já considerável que normalmente implica o uso de uma chave com maior alavanca. É a mesma que acaba por se usar nos eixos das rodas, parafusos da bomba de travão, discos, etc.

Já a grande maioria dos restantes parafusos têm apertos menores. E estes habitualmente fazem-se com uma chave mais pequena, de menor alavanca e que normalmente serve para apertos até aos 25Nm.
 
Há chaves que dão para tudo mas habitualmente são muito caras.
E para trabalhos pequenos, terem uma alavanca maior acaba por as tornar também menos práticas.

Eu tenho esta (4-24nm) e esta (24-206nm).
A qualidade não é soberba, mas pelo preço cumprem perfeitamente a função. E tendo em conta que as minhas foram compradas há uns 12-13 anos e a louis e ainda as mantém no catálogo... é porque não têm tido reclamações.

Algo indispensável para o que tencionas fazer é isto. Uma pasta à base de cobre para besuntares a rosca dos parafusos que seguram as pinças e quaisquer outros que estejam sujeitos a elevadas temperaturas.
Faz toda a diferença quando mais tarde os tentares retirar.

DFelix, achas que esta https://www.megataller.com/llave-dinamometrica-3-8-13-108nm-adaptador-1-2  servirá para a maior parte das operações? Ou mais vale comprar uma destas: https://www.megataller.com/llave-dinamometrica-1-2-28-210nm-adaptador-3-8 ?

Qual das duas servirá para mais operações numa moto?
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Fevereiro 28, 2019, 00:42:12, 00:42
Responder #28

dfelix

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A 13-108 do primeiro link parece-me boa compra.

As minhas motos têm alguns apertos na casa dos 20-25Nm... estilo velas, suportes de manómetros e carenagens...
Alguns elementos do quadro, pinças de travão andam na casa dos 40-45Nm
O que exige maior força costumam ser os eixos na casa dos 75-100Nm...
Isto são valores a olho...
E não me ocorre nada a baixo dos 13.


Fevereiro 28, 2019, 07:28:00, 07:28
Responder #29

Nuno YB

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A 13-108 do primeiro link parece-me boa compra.

As minhas motos têm alguns apertos na casa dos 20-25Nm... estilo velas, suportes de manómetros e carenagens...
Alguns elementos do quadro, pinças de travão andam na casa dos 40-45Nm
O que exige maior força costumam ser os eixos na casa dos 75-100Nm...
Isto são valores a olho...
E não me ocorre nada a baixo dos 13.

Eu não me vou tornar mecânico, é mesmo pequenas coisas ( mudanças de oleo de motor e transmissão, filtro de ar e, talvez, as pastilhas ).

Sendo assim, talvez a primeira seja a melhor opção.

Obrigado.
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Fevereiro 28, 2019, 09:54:35, 09:54
Responder #30

dfelix

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Dá uma vista de olhos no teu manual para perceberes quais os binários de aperto mais comuns.
Rapidamente descobres qual a chave mais adequada.
Mas duvido que andem longe dos que referi atrás.
 :nice: