ZER Zonas de emissões reduzidas

[Lourenço]

Em Portugal, concretamente em Lisboa as ZER ainda não contemplam os motociclos.
A tentativa de limitar o centro da cidade a VEs ficou em suspenso supostamente por questões ligadas á pandemia, (talvez por questões eleitorais, presumo) creio que depois das autárquicas e conforme os resultados, (começam a aparecer propostas e programas) a situação vai mudar e eventualmente os motociclos venham a ser considerados tal como os GPL e GN que até ao presente estavam de fora.

Em Paris mais concretamente Île-de-France, quase 7 milhões de pessoas e mais alguns pendulares, estão sujeitos a este regime:
(2RM = Motociclos e demais veículos de duas, três ou quatro rodas motorizadas)
De salientar que em 2024 os motociclos com mais de 8 anos não entram-








https://informacoeseservicos.lisboa.pt/servicos/detalhe/zona-de-emissoes-reduzidas-zer

[Sapiens21]

Curioso...

Parece-me (mais uma!) clara demonstração do que será comum em inúmeras cidades da Europa, dentro de alguns anos.

Fico é um pouco estupefacto de um motociclo com apenas essa idade passar a ser interdito em determinadas zonas, já a partir de 2024. Caramba...já dentro de 3 anos a existir este nível de restrição? 

As coisas estão mesmo a 'apertar' e mais rápido do que se pensa.

Dos veículos diesel sinceramente não me surpreende nada e do que tenho lido nos últimos meses existe quase como uma campanha para os restringir ao máximo.
Aliás, os próprios fabricantes (vários mesmo) têm estado a anunciar que deixarão de os comercializar para uso em veículos de passageiros.

[TMXR]

Paris está no grupo da frente

[ALCLCF]

A aplicação dessas zonas só faz sentido em cidades que tenham esse problema.

https://isglobalranking.org/ranking/portugal

[Fijoma]

De facto é curioso, mas França está à frente em muitas coisas nesse sentido, até nos problemas de tráfego e quantidade de veículos antigos.
O Francês por tradição mantém os carros muitos anos, é normal ver carros bem antigos nas estradas de França e quando vemos uma bomba , normalmente é de um imigrante..e na maioria das vezes português... 

A questão aqui, o que neste momento  está a limitar os motociclos nessas zonas, é a própria escassez de lugares para arrumaras motas, na sua maioria 125cc, portanto não vale a pena legislar muito mais.

Estamos sempre a falar de realidades diferente entre a Europa e esta parte da demi-africa.

Também temos outra questão importante, é que quanto mais limitarem veículos no centro, menos o radar das Amoreiras caça incautos acima dos 50, grande fonte de rendimento 

Os d principais caça níqueis são:

O do túnel das Amoreiras
O do CCBelém
O de Marvila

Colocados estrategicamente à saída dessas zonas , ditas verdes , e que têm de render.

Até nisso, França tem uma quantidade de radares muito elevada e alguns super inteligentes que nem permitem saídas para a berma das motas.

Andar de mota e de carro, é cada vez mais um luxo pelo preço de nos deslocarmos facilmente num mundo global.

[2low]

Isto está a caminhar para um nazismo ambientalista que até mete nojo!!!
Não tenho outras palavras para descrever como me sinto.

[FilipeC]

A verdade é que há demasiados carros. Já pouco espaço há para os arrumar na rua. Os transportes públicos deviam ser melhores sem dúvida mas todos somos um pouco egoístas e querer um meio próprio de transporte. Por isso qualquer medida que envolva a redução do acesso a carro próprio é super impopular. Mas acho que é inevitável. Temos de reduzir necessidades e esta loucura dos carros eléctricos só vão piorar as coisas. Enfim, é a minha opinião

[dfelix]

A verdade é que há demasiados carros. Já pouco espaço há para os arrumar na rua. Os transportes públicos deviam ser melhores sem dúvida mas todos somos um pouco egoístas e querer um meio próprio de transporte. Por isso qualquer medida que envolva a redução do acesso a carro próprio é super impopular. Mas acho que é inevitável. Temos de reduzir necessidades e esta loucura dos carros eléctricos só vão piorar as coisas. Enfim, é a minha opinião

Se estivermos a falar de Lisboa...

Há demasiados carros e pouco espaço para arrumar... mas muito do espaço foi destinado a ciclovias que servem mais para dar um ar ecologico e sofisticado que propriamente serem utilizadas.

Os transportes públicos podiam ser melhores...
Mas sobretudo podiam ser mais acessíveis. Recordo que um bilhete de Metro custa 1,50 + cartão (reutilizável).
O que significa que uma ida e volta custa 3 euros, implicando tempo de espera superior ao que já foi.
E cheirar sovaqueira. Ou caril no caso de ser a linha verde.
Para curtas viagens quase mais compensa um uber.

A dura realidade é que no caso de Lisboa, a cidade é cada vez mais para os turistas e estrangeiros que decidiram cá viver dos rendimentos de origem, que propriamente para ser viver e trabalhar.

Infelizmente a maior parte dos serviços ainda está a operar no centro da cidade. E temos uma cultura de trabalho presencial obsoleta.
Embora o covid tenha levado a que muitas empresas adoptassem o teletrabalho, a maioria está desejosa de volta ao normal.
O que significa que aos poucos volta a ser necessário muita gente se deslocar diariamente ao centro da cidade.

Portanto... resumindo e concluindo:
Há que afugentar o tuga que trabalha do centro da cidade.
Para que os novos habitantes possam passear livremente sem serem incomodados.

[2low]

A verdade é que há demasiados carros. Já pouco espaço há para os arrumar na rua. Os transportes públicos deviam ser melhores sem dúvida mas todos somos um pouco egoístas e querer um meio próprio de transporte. Por isso qualquer medida que envolva a redução do acesso a carro próprio é super impopular. Mas acho que é inevitável. Temos de reduzir necessidades e esta loucura dos carros eléctricos só vão piorar as coisas. Enfim, é a minha opinião

Se estivermos a falar de Lisboa...

Há demasiados carros e pouco espaço para arrumar... mas muito do espaço foi destinado a ciclovias que servem mais para dar um ar ecologico e sofisticado que propriamente serem utilizadas.

Os transportes públicos podiam ser melhores...
Mas sobretudo podiam ser mais acessíveis. Recordo que um bilhete de Metro custa 1,50 + cartão (reutilizável).
O que significa que uma ida e volta custa 3 euros, implicando tempo de espera superior ao que já foi.
E cheirar sovaqueira. Ou caril no caso de ser a linha verde.
Para curtas viagens quase mais compensa um uber.

A dura realidade é que no caso de Lisboa, a cidade é cada vez mais para os turistas e estrangeiros que decidiram cá viver dos rendimentos de origem, que propriamente para ser viver e trabalhar.

Infelizmente a maior parte dos serviços ainda está a operar no centro da cidade. E temos uma cultura de trabalho presencial obsoleta.
Embora o covid tenha levado a que muitas empresas adoptassem o teletrabalho, a maioria está desejosa de volta ao normal.
O que significa que aos poucos volta a ser necessário muita gente se deslocar diariamente ao centro da cidade.

Portanto... resumindo e concluindo:
Há que afugentar o tuga que trabalha do centro da cidade.
Para que os novos habitantes possam passear livremente sem serem incomodados.

É por aí...
Veja-se o que o dinheiro fez em Troia... quem consegue lá ir de carro e onde estaciona?
(no entanto se se tiver lá um apartamento...)
Portanto, tudo não passa de uma trampa para quem acredite realmente no "lado fábula da coisa".
Atrás de um pretexto ambiental o que se pretende realmente é tudo menos resolver essas questões.
(para se falar em sustentabilidade) A UE deveria era obrigar a que os automóveis voltassem a ter dimensão adequada pois um actual veiculo familiar grande já nem cabe num lugar de estacionamento regulamentado (2,5X5,0m) e a transição ambiental ia sendo feito de forma gradual em que as marcas fizessem proposta alternativa vantajosa no momento da troca.
À força é inconstitucional e contra as liberdades de cada um porque uma coisa é penalizar o uso de um veiculo mais poluidor e outra coisa é proibir... NAZISMO PSEUDO-AMBIENTALISTA!