Andar de moto à chuva

[Morgas]

A CHUVA AFASTA-TE DA MOTO?
Lá pela chuva cair, não significa que não podes andar de moto.

 Agora que a chuva está para chegar, muitos começam a pensar em guardar a moto até aos dias mais solarengos. Mas, ao fazer isso, perdem a oportunidade de treinar a condução à chuva e, assim, adquirir novas técnicas. Sendo assim, o que esperar quando se anda de moto à chuva? A que devemos dar atenção?

 Equipamento: se é bom no verão, melhor ainda no inverno.

 Um bom fato de chuva, luvas e botas impermeáveis são obrigatórios. Vão impedir molhas desnecessárias, desconforto e distrações. E é sempre bom levar uma camisola a mais, não vá o tempo arrefecer - mas nada de camisolas demasiados grossas que travem os movimentos.
 Especial atenção ao capacete. O ideal será um equipado com um sistema de antiembaciamento. E com a viseira sempre impecável. Como os dias são mais curtos, vão haver viagens à noite.
 Seja qual for o equipamento escolhido, é preciso ter a certeza que não interfira com a capacidade de conduzir a moto. Por exemplo: dedos gelados podem ser um problema para ativar os comandos. Mas um par extra de luvas muito grossas também não vão ajudar muito, certo? O ideal é encontrar roupa que proteja, mas seja sempre confortável e permita movimentos na moto.
 Se as viagens à chuva são entre casa e o trabalho, é sempre bom ter uma muda roupa, pelo sim, pelo não.


Com chuva, a suavidade e a atenção protegem.

 Com condições adversas, é importante mudar o modo como andamos de modo. É recomendável ajustar a aceleração para que seja mais suave e faseada. Não deitar tanto a moto nas curvas. Aplicar o travão mais cedo e mais suavemente, para evitar travagens bruscas e (possíveis) derrapagens.


Atenção a cruzamentos e entroncamentos - e às rotundas também.

 Óleo. Precisamos dele e é nosso inimigo também. O óleo surge sobretudo onde os carros estão mais tempo parados: cruzamentos, entroncamentos, semáforos e, claro, em muitas rotundas. Por isso, é melhor reduzir a velocidade nesses locais.
Semáforo amarelo? Não tentar passar. Se houver necessidade de travar ou de desviar de um obstáculos, a probabilidade de pouca tração nas rodas é muita.

 Só mais uma: parado num semáforo vermelho? O melhor é prestar atenção aos espelhos retrovisores. Um carro ou outro veículo podem não conseguir travara tempo (sim, o óleo na estrada também os afeta).


Tampas de saneamento e selante de pavimento.

 Em relação às tampas de saneamento, não será preciso dizer nada. Em relação ao selante: a definição será "aquelas linhas pretas no asfalto, que parecem veias humanas". Os dois servem só para uma coisa: fazer-nos escorregar, quando chove. E as marcações na estrada também não são muito recomendáveis. Para os evitar, o melhor é andar com maior atenção. Se não for possível evitar aquele "trio antitração" o melhor é não acelerar ou travar em cima deles. Ou curvar sobre eles.


Encontrar uma trajetória seca.

 É obvio, claro. Mas é impressionante ver, ano após ano, que ainda há quem escolha a parte mais molhada da estrada, em vez de seguir por outra mais seca.
 Agora que as dicas estão aqui, nada melhor que as ler várias vezes e praticá-las. A certa altura, vai ser natural andar de moto à chuva, do mesmo modo que se anda nos dias secos. E este é um dos melhores modo de nos tornarmos melhores e mais experientes em cima da moto. Além disso, quem gosta de ter a moto parada na garagem?



Fonte: Cartão de emergência do motociclista

[Clemente Vicente]

Bom tópico  :ok:

[Grandpa]

Informação preciosíssima, sobretudo agora que os óleos na estrada ainda estão a libertar-se à grande do pavimento.

[Sapiens21]

Boa informação e extremamente oportuna para estes dias em que se iniciam as primeiras chuvadas. 

A malta ainda pode andar habituada ao grip conseguido com bom tempo...pelo que uma leitura mais atenta pode ajudar à "formatação" para um piso bem mais manhoso...  

[Moto2cool]

Excelente oportunidade Morgas    Ontem ao final da tarde e hoje foram as minhas primeiras viagens com chuva e/ou piso molhado na BtC. Apesar de ser condutor de todo o clima não pude evitar um nervoso miudinho ao experimentar esta mota neste pavimento.  :bebe:
Foi tempo de vestir as calças plásticas e o casaco de inverno (sem forro térmico) que estavam há meses guardadas
Contribuía para a minha confiança (mesmo assim) o facto de ter pneus comprovadamente habilitados para chuva ( PR4) embora não tenham sido verdadeiramente postos à prova no escoamento de água, e ter sempre os cuidados aqui referidos.
Antes que comecem as grandes chuvas, não se esqueçam dos pneus, de pouco vale uma boa mota, um bom condutor se a qualidade do contacto da mota com o chão não estiver salvaguardado 

[rodrigues]

A não ser que sejam tão bons à chuva como este extraordinário piloto.

[Moto2cool]

Bem, coisa impressionante   a ver aquilo acho que eu estava mais preocupado com ele que ele próprio ou é louco ou um gênio a conduzir à chuva

[João_Santos]

É da Malásia este piloto á chuva ninguém o segura na Super Bikes, é um espectáculo. Se um dia chega ao MOTOGP, á chuva vai ser um fenómeno.

João 

[drpirotecnia]

Perigoso é apanhar filhos da progenitora que os deus à luz, que não respeitam as regras! Um levei com um enlatado que não parou nos semáforos da velocidade controlada. Felizmente não fui ao chão!

[cgomes]

Excelente tópico. 

[drpirotecnia]

Sim Velásquez foi mais o susto e um farolim estalado que vi depois...a minha vontade era ter feito a declaração amigável com o capacete!!

[lmferreira]

Um video sobre este tema.

https://www.facebook.com/adrenalinamotospontocom/videos/1732153186801205/

[lmferreira]

Mais alguma informação

Reduza a velocidade
Uma dica é unânime entre os especialistas: com chuva a velocidade precisa ser reduzida, até porque “as primeiras gotas se misturam a alguns detritos e formam uma película que favorece a ocorrência de derrapagem”, alerta José Luiz Terwak, Gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), lembrando que quando a chuva começa toda a sujeira do asfalto se mistura, formando uma “pasta” altamente perigosa para as motos.
“Não há muito segredo. A velocidade deve ser reduzida drasticamente no piso molhado”, sublinha André Azevedo, piloto com 25 participações no Rally Dakar, sendo a primeira em 1988 de moto.

Pneus de “chuva”
Todos os itens da motocicleta são importantes, claro, mas quando se trata de piso molhado, seu maior aliado são os pneus. “O motociclista precisa sempre saber o estado da moto. Suspensão, freios e, principalmente, os pneus devem estar em bom estado”, explica o piloto de testes da Pirelli Caetano Giraldi. Segundo Caetano, o motociclista deve se atentar para os indicadores de profundidade que existem nos pneus — também conhecido como T.W.I. (tread wear indicator = índice de desgaste do pneu). O T.W.I. indica a profundidade mínima dos sulcos dos pneus. Os sulcos são responsáveis pelo escoamento da água que se acumula no piso, portanto é fundamental para pilotar com segurança no piso molhado. Outra dica importante é sempre manter a calibragem de acordo com as recomendações do fabricante da motocicleta.
O experiente piloto de testes afirma que é bastante improvável que a moto passe por uma situação de aquaplanagem. “Em estradas, uma dica é seguir o rastro deixado pelos pneus dos carros, pois assim se evita poças d’água”, revela. Além disso, onde os pneus de carros e caminhões trafegam o asfalto, em geral, é livre de sujeira e óleo.

Anteveja as situações
Ao pilotar qualquer veículo a atenção deve ser redobrada. Quando se trata de uma moto e com piso molhado, a necessidade de antever as situações é determinante. “Adote uma postura de pilotagem defensiva de acordo com a sigla: PIPDE: Procurar “mantenha atenção a tudo que está ao seu redor”; Identificar “acostume-se aos riscos”; Prever “atenção constante às mudanças”; Decidir “escolha o menor risco”; Executar “realizar a manobra com determinação e rapidez”, ensina Terwak.
Antevendo as situações você evitará frenagens bruscas, um dos maiores riscos quando se pilota sobre o piso molhado. A dica é sempre frear com cautela e sem pressionar bruscamente o manete ou o pedal de freio. “Utilize primeiramente o freio traseiro e, em seguida, o dianteiro. Para que a transferência de peso seja feita de forma mais suave, evitando derrapagens”, esclarece Terwak.
Além de seguir estas dicas, fique atento a tudo que houver no asfalto, pois “placas de metal, faixas pintadas e tudo que envolve perda de aderência, complica a pilotagem na chuva”, adverte Giraldi. Em curvas, o melhor a se fazer é manter a moto de “pé”, o menos inclinada possível. Para contornar uma curva com segurança procure deslocar o corpo para o lado de dentro da curva, mas sem inclinar muito a moto.

Equipamentos
“Vejo por todos os lugares pilotos sem os equipamentos corretos, isso é muito perigoso. Na cidade e com chuva os motociclistas têm que estar muito bem equipados”, conta André Azevedo que, além de piloto profissional, dá palestras sobre segurança no trânsito em sua cidade, São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Quando questionado sobre a importância dos equipamentos de segurança, José Luiz Terwak é categórico. “Não há como improvisar em questões de segurança. A improvisação é perigosa, além de ser ineficiente”. Mas o que é imprescindível para se pilotar com chuva? “Um capacete com viseira limpa e sem riscos, conjunto impermeável composto de calça, jaqueta, luva e bota”, completa.
Por fim, mas não menos importante, cuide da viseira do seu capacete. O motociclista pode aplicar um produto do lado externo para impedir o acúmulo de água de chuva. Por dentro, é aconselhável usar um anti embaçante.

Quando a chuva vira tempestade
A primeira recomendação dos especialistas é esperar a tempestade passar. “Além de ampliar a distância entre os veículos, se possível, é recomendado aguardar o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista”, aconselha Terwak. Além de dificultar a visibilidade de todos os motoristas e motociclistas, uma chuva muito forte pode esconder os perigos do asfalto. “Uma poça pode ter 7 cm ou 70 cm de profundidade. Por isso, assim como no Dakar, prefiro descer da moto e passar empurrando”, ensina Azevedo.

[Moto2cool]

E não esquecer de ser visível, a mota não é uma viatura muito visível, com chuva pior ainda. Eu circulo sempre com colete refletor quando a chuva tem intensidade que pode comprometer a visibilidade da minha mota/condutor

[lmferreira]

Já temos solução para a chuva

https://www.facebook.com/vix.mulher/videos/325887231175384/

[Sapiens21]

Por acaso conhecia essa engenhoca.

Mas acho que é um "enxerto" que não me via a alguma vez utilizar num capacete meu...

[Black]

Chuva + pó = lama! 

Os melhores dias para andar de mota é quando chove!

[2low]

Mais umas dicas para o tópico:
https://www.motorcyclenews.com/new-rider/how-to-ride-a-bike-in-winter-/

[Moto2cool]

Mais umas dicas para o tópico:
https://www.motorcyclenews.com/new-rider/how-to-ride-a-bike-in-winter-/

Aquela cena do café não é um bom conselho para andar de mota, embora
 compreenda que quem trabalha de noite precise de estimulante.
Gostei particularmente da recomendação da roupa de visibilidade, há por aí quem ridicularize essa preocupação, e do pormenor da circulação quando o sol está rente ao horizonte. Aprende-se com isto.

[Sapiens21]

Vi este vídeo no site da VisorDown e mostra uma situação extrema que aconteceu no Brasil (Campinas, São Paulo) na semana passada (24/01/2019).

Tecnicamente falando, nem chega a ser propriamente "andar de moto à chuva".

VÍDEO...

[lferreira]

Porraa, no Brasil agora anda água por todos os lados, ou são barragens que rebentam ou chuva com fartura!
Essa situação pedia outro tipo de moto...  era mais do estilo mota de água ou um Jet ski! 

[JViegas]

Porraa, no Brasil agora anda água por todos os lados, ou são barragens que rebentam ou chuva com fartura!
Essa situação pedia outro tipo de moto...  era mais do estilo mota de água ou um Jet ski! 

Estes dois ultimos dias tem estado muito mal.

Hoje até tive que tirar a roupa (impermeável)  à entrada de casa... dass 

[Paulo Fradinho]

Hoje com muita sorte minha ja tinha agendado na oficina deixar o meu enlatado para revisão e mais umas coisas.... ou seja lá tive eu de ir mais a esposa para o trabalho de mota.... ontem tive sorte que não apanhei chuva, apenas estrada molhada, hj já não foi bem assim, chovia muito tanto na ida como na volta do trabalho mas aquela chuva miudinha que molha como o caraças e muito vento. Apenas as minhas botas TCX VIBE que são apenas WP e não de Goretex nao cumpriram na perfeição o seu propósito deixando entrar um pouco de água apenas na biqueira da bota. De resto o impermeavel made in Decathlon nem uma pinga.

[saraiva]

Acabei de apanhar uma carga de água e vento...

Quase que senti medo..

[Joao_Cruz]

2 dias, 2 molhas.
Mas já fazia falta...

[JViegas]

E hoje o vento?

Bolas 

Cheguei ao trabalho começou a chover. Tive muita sorte. Vamos ver no final do dia. 

Cuidado pessoal.

[Sapiens21]

O estado do tempo está muito complicado....

Imagino na P.V.G....

Alguém lá passou hoje de moto que diga...mas imagino que tenha sido difícil andar a direito.

[dfelix]

De manhã por volta das 9h estava tranquilo...
As rajadas deixavam de se sentir acima dos 160/180.
 

Logo à tarde é que vai ser bonito!
Estão previstas rajadas na casa dos 70kmh.

[Sapiens21]

Imagino que deixasse de se sentir...mas só com ele a empurrar por trás (caramba, isto se for lido sem contaxto, é capaz de soar um bocado mal).

Com vento a bater de frente ou de lado, dependendo da velocidade (do vento), reflecte-se...

[dfelix]

Em ambas as pontes (mas sobretudo na VDG por estar mais próxima à água) raramente a direcção do vento bate certo com a direcção do vento meteorológico.
O rio cria ali um efeito que desvia sempre a direcção, ficando sempre meio atravessado.
Hoje por exemplo o meteorológico está muito forte de NW... que na VGD deveria se sentir de frente.
Mas depois no local o vento estava a entrar de jusante, que é mais ou menos oeste.

[José Trigueiro]

Alguns pormenores que pareceu-me não terem sido referidos aqui:

- Quando se travar em piso molhado, usar sempre a travagem combinada do travão traseiro com o dianteiro. Uma travagem ligeiramente mais brusca só com o travão da frente, que em piso seco até seria "normal", com o piso molhado é um excelente convite para se beijar o asfalto.

- Indendentemente dos pneus serem de uso generalista ou de chuva, a qualidade dos pneus em piso molhado é fundamental. E, sim, geralmente os melhores pneus em piso molhado são carotes e, muitas das vezes, não são o tipo de pneus que vem montados em motas mais baratas (e até em algumas não muito baratas).

- Julgo que também não se referiu a questão da verificação amiúde da pressão do ar dos pneus, a qual torna-se fundamental no inverno. Pressão a mais é um convite à queda.

- Para quem mora em zonas agrícolas ou que por lá passe, muito cuidado com bosta de vaca e rastos de terra no asfalto. Isso é uma realidade do dia a dia nos Açores e a bosta de vaca é extremamente escorregadia, especialmente quando é fresca ou acabou de ser molhada pela chuva.

- O tipo de piso também é muito importante quando chove. Paralelepípedos escorregam que se fartam, especialmente quando são de calcário (os que mais escorregam) ou de basalto e já estão bem polidos pelo desgaste. Os paralelepípedos de calcário com a superfície polida e molhada podem escorregar tanto ou mais do que óleo ou bosta de vaca em asfalto molhado.

Um pormenor - a tal lama muito escorregadia, que se verifica no asfalto acabado de molhar pela chuva, resulta essencialmente da mistura da água com a poeira à base de borracha que foi deixada sobre o asfalto pelos veículos que lá passaram antes da chuva. É por isso que essa lama é mais escorregadia com as chuvas de verão, pois nessa altura geralmente passaram-se vários dias sem chover e o pó de borracha no asfalto acumulou-se em maior quantidade. Igualmente, o asfalto com maior aderência é aquele que já está seco logo após uma boa chuvada.

[JViegas]

Bons pontos de vista José.

Gosto do que referes aqui:

- Para quem mora em zonas agrícolas ou que por lá passe, muito cuidado com bosta de vaca e rastos de terra no asfalto. Isso é uma realidade do dia a dia nos Açores e a bosta de vaca é extremamente escorregadia, especialmente quando é fresca ou acabou de ser molhada pela chuva.

Lembro-me no ano passado que ao sair do estacionamento, pisei bosta de cão que alguém não apanhou e ai deixando cair a máquina. Um susto valente.

[dfelix]

Gostei da ideia de ter a "bosta de vaca" como referência quanto ao piso escorregadio.
Acho que enorme potêncial.
E dava para criar uma medida universal. 

"Ah... ontem fui ao chão e depois de aferido o piso apresentava 12,45 graus na escala da bosta de vaca"!   

[Sapiens21]

Se estiver "fresca"...é bem capaz de ser pior do que se pensa.
Não me parcee que a borracha retire grande aderência ao passar por cima dos dejectos de um bicho que come para cima de duas dezenas de Kg de pasto por dia. 

Mas atenção também ao aquaplaning. Se de carro já o senti (e corrigi), de moto a coisa não deve ser fácil...

Felizmente nunca passei por essa experiência.

[José Trigueiro]

Gostei da ideia de ter a "bosta de vaca" como referência quanto ao piso escorregadio.
Acho que enorme potêncial.
E dava para criar uma medida universal. 

"Ah... ontem fui ao chão e depois de aferido o piso apresentava 12,45 graus na escala da bosta de vaca"!   

Realmente, parece uma anedota.

Mas sei de quem ficou com uma perna debaixo de uma Harley por ter escorregado em bosta de vaca e não achou piada nenhuma.

[Moto2cool]

Meus caros companheiros do grande Porto. Cuidado com o vento desta manhã que está agressivo. Quem tem motas mais leves se puder andar em estradas mais protegidas não perdia nada

[ThatsMe]

Recebi a notificação de aviso amarelo (?) devido ao vento, mas por acaso por perto do Amial nem está muito mau. Mas também o caminho que fiz foi praticamente sempre entre prédios.

[JViegas]

Na zona de Lisboa, "apenas" ali na zona da CRIL (túnel) estava mais ventoso. Cuidado pessoal.

[Sapiens21]

Este será provavelmente um dos melhores conselhos e que se encontra no início deste tópico.

Até porque ter uma condução normal em períodos de chuva, circulando como se de piso seco se tratasse ou confiando em excesso nos pneus xpto que estão montados, provavelmente terá algumas consequências...

"Com chuva, a suavidade e a atenção protegem.

 Com condições adversas, é importante mudar o modo como andamos de modo. É recomendável ajustar a aceleração para que seja mais suave e faseada. Não deitar tanto a moto nas curvas. Aplicar o travão mais cedo e mais suavemente, para evitar travagens bruscas e (possíveis) derrapagens."

[JViegas]

E ter atenção ao combustível ou óleo no chão.
Hoje parei num semáforo e ao colocar o pé esquerdo no chão, olhei e o chão estava todo cheio de óleo. 

[Sapiens21]

Sim, é verdade o que dizes...

Nessas zonas de semáforos, o piso...precisamente por causa disto (imagem abaixo) torna-se muito traiçoeiro quando apanha alguma chuva.
São zonas de paragem/arranque e o que sai dos escapes, direccionados muitas vezes logo para o chão...já se sabe. 

[EML]

Com chuva todo o cuidado é pouco! Hoje em calçada ao travar bem sentia a scooter a querer dançar! Nunca arrisquei, mantive maior distância do carro da frente e travei sempre com suavidade, mas mesmo assim sentia-a a querer fugir!
Boas curvas!

[Sapiens21]

Bem...a qualidade dos pneus da Symphony (em tempos já idos passou aqui por casa uma Fiddlde), não são grande coisa.

Se em piso seco cumprem o exigível, quando chove a borracha demonstra a sua dificuldade em ter grip.

Ainda assim, tendo em conta que referes calçada e é um tipo de piso onde circulo bastante, devo dizer que também já tive os meus sustos.
E não...não foi com pneus IRC, Kenda ou CST.

[Moto2cool]

Os pneus ajudam, não dispenso bons pneus para piso molhado, mas não fazem milagres, on piso de paralelo será sempre um perigo quando molhado e muito mais com o óleo que anda por aí libertado por veículos que supostamente deviam estar inspeccionados

[EML]

Os pneus da Symphony não me parecem maus em molhado no alcatrão e mesmo quando atravesso as linhas do metro com paralelo não causam stress. Também não exagero na velocidade! A calçada onde sentia a "dança" já está desgastada e devo ter também apanhado algum óleo que se acumulou nos dias de sol.