Autor Tópico: Lidando com pisos inclinados  (Lida 6589 vezes)

Janeiro 24, 2018, 18:00:44, 18:00
Lida 6589 vezes

Moto2cool

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4386
Eu sei que poderá parecer muito básico, que todos sabem isto, mas para quem quer começar pode responder a algumas preocupações. 



Estar preso num semáforo ou sinal de paragem é bastante frustrante, mas é ainda mais frustrante se esse semáforo estiver numa encosta. Para alguns, ter que parar completamente numa ladeira e, em seguida, recomeçar a marcha suavemente é mais do que frustrante, é assustador.

É nessas situações que as capacidades do motociclista são postas à prova, e se não for capaz de pressionar o travão, desengatar suavemente a embraiagem e acelerar, pode perder o equilíbrio. Pior, o motor pode ir abaixo e pode deixar cair a mota.

Como em qualquer paragem, quando parar numa encosta a principal preocupação é certificar-se que a embraiagem está totalmente pressionada e o acelerador fechado.

Em terreno muito inclinado todavia existe o risco óbvio de deslizar para trás e, como tal, é importante que pressione, e mantenha pressionado, o travão mesmo depois de estar completamente parado.

Como a mão direita será usada para acelerar quando quiser retomar a marcha, é mais fácil usar o travão traseiro (pé direito) para manter a posição do veículo.

Assim, com a mota parada num piso inclinado, a melhor maneira de manter o equilíbrio é colocar o pé esquerdo firmemente no chão. Assim que estiver em condições para iniciar a marcha, comece por desembraiar lentamente até sentir que chegou ao ponto de embraiagem - Nesta área sentirá que a mota quer começar a andar – e ao mesmo tempo que vai aliviando a embraiagem começa a acelerar ligeiramente.



Ao desembraiar vai sentido que a mota começa a alivar a pressão sobre o travão, nessa altura pode libertar o travão e acelerar o necessário para iniciar a marcha

Como provavelmente já sabe, não existem duas encostas iguais e pode encontrar uma situação em que o piso onde coloca o pé esquerdo não oferece condições de estabilidade. Neste caso tem que usar o travão da frente para libertar o pé direito para manter o equilíbrio.

Esta técnica requer mais habilidade, por isso mais prática, porque obriga-o a usar a mão direita para travar e também para acelerar.

Deste modo, antes de correr o perigo de se encontrar numa estrada muito inclinada, pratique o controlo da mota em piso horizontal. À medida que se sentir mais confortável ao desembraiar, soltar o travão e acelerar simultaneamente, comece a procurar pavimentos gradualmente mais inclinados.

O mais importante não é apenas o que faz quando tem que parar num pavimento inclinado, o que faz antes de parar é igualmente muito importante. Como todas as extremidades estão ocupadas nalgum tipo de controlo, vai ser dificil usar a caixa de velocidades quando está numa estrada mais inclinada, por isso é importante garantir que, um pouco antes de parar, tem a mudança certa para depois iniciar a marcha. Se estiver numa mudança mais alta terá que acelerar muito para aumentar o regime do motor, e libertar ainda mais embraiagem até conseguir começar a andar e, se não conseguir manter um nível elevado de rpm, corre o risco do motor se ir abaixo quando quer iniciar a marcha.

 

O nível de rotação do motor que precisa para vencer determinado grau de inclinação depende das características da mota. Por exemplo, se tiver um V-twin com um bom torque vai ver que é desnecessário ser muito exagerado na aceleração. Em vez disso, esse torque será suficiente para iniciar a marcha.

Se tiver uma mota mais fraca, como uma 250, verá que é fundamental aplicar uma quantidade maior de acelerador e usar mais curso da embraiagem. Se ainda não estiver habituado à potência do motor da sua mota, certifique-se dela quando treinar o controlo da máquina.

Outra coisa a prestar atenção no treino em terreno plano é a localização dos locais de controlo, verifique que a manetes da embraiagem e travão estão em uma posição confortável e corretamente ajustadas. Além disso, certifique-se de que todos os cabos estão lubrificados e em boas condições. Afinal parado num semáforo numa encosta íngreme não é o melhor lugar para perceber que não consegue utilizar adequadamente as manetes com as mãos ou obter um bom apoio do pé no pedal do travão traseiro.

A prática adicional com os instrumentos de controlo da mota não é apenas benéfica quando se lida com terreno inclinado, mas também para executar várias manobras em velocidade lenta. Praticar estas técnicas será útil também quando tiver que executar uma curva em U ou virar em áreas exíguas.

Às vezes, ainda mais frustrante do que ter que parar e arrancar, é estacionar numa estrada com inclinações íngremes, muitas vezes pode ficar com a dúvida se a mota ainda estará na posição vertical quando regressar. Felizmente há um punhado de truques que pode utilizar para garantir que quando volta a mota não está tombada.

 

Obviamente, uma das principais preocupações quando estaciona numa colina é que a mota poderá deslizar para trás, ou mesmo para a frente e para a direita, a partir do seu suporte lateral. Para garantir que isso não acontece certifique-se que a deixa com a mudança engatada. Ao fazê-lo estará a usar a compressão do motor para evitar que a mota deslize.

Idealmente estacione sempre a mota ligeiramente virada para cima, com o pneu traseiro contra o passeio. Tente evitar o estacionamento da mota voltada para baixo, pois existe a possibilidade de deslizar para a frente e cair do suporte lateral - mesmo que esteja com a mudança engatada.

Porque todos os suportes laterais têm comprimentos diferentes, é importante tomar nota da inclinação da sua mota quando está estacionada num terreno nivelado. Assim quando está estacionada numa encosta tem noção se está muito fora do seu eixo vertical e está suscetível de ceder a rajadas de vento ou outros movimentos ao seu redor, que podem fazê-la cair.

E lembre-se, o suporte lateral da mota deve estar sempre apontado para baixo.

Se por algum motivo, o seu instinto lhe diz que a mota não está estacionada de forma segura numa estrada inclinada, então não faz mal nenhum estacioná-la noutro local. No limite é mais importante estar seguro que arrependido.

A verdade é que não é necessária grande habilidade para estacionar uma moto de forma eficaz, mas deve-se tomar o tempo necessário para fazê-lo corretamente, para não ter a frustração de ver a mota caída quando se regressa.

 
in:  https://www.sportrider.com/riding-skills-series-dealing-with-hills

 

Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Janeiro 24, 2018, 18:30:25, 18:30
Responder #1

PBarros

  • Visitante
Bem, só posso dizer que aqui está mais um fantástico post !!! :palmas:
Dicas importantíssimas, principalmente para motociclistas novatos como eu... :corado:

Por diversas vezes que fico apreensivo ao estacionar em certos locais....

E apesar de ter DCT, no passado domingo vi-me numa situação aflitiva, numa rampa muito inclinada com curva em gancho à direita no topo e  com obrigação de paragem para dar prioridade....isto com a "patroa" à pendura....foi um filme...mas lá me safei
« Última modificação: Janeiro 24, 2018, 18:31:55, 18:31 por PBarros »

Janeiro 24, 2018, 18:47:22, 18:47
Responder #2

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Antes de mais nada...é um tema interessante.  :nice:

Já tive um ou outro momento mais "chato", em motos mais altas e com grande inclinação da via.
Safei-me, mas já tive umas situações do género e em empedrado.


(....)
E apesar de ter DCT, no passado domingo vi-me numa situação aflitiva, numa rampa muito inclinada com curva em gancho à direita no topo e  com obrigação de paragem para dar prioridade....isto com a "patroa" à pendura....foi um filme...mas lá me safei

Com todo o respeito, mas com DCT.....

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Janeiro 24, 2018, 20:27:39, 20:27
Responder #3

Seravat72

  • Motociclista: 2 estrelas ❇❇

  • Offline
  • **

  • 138
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: NC 750X DCT
  • Localidade: Albarraque
Boas,

Concordo com tudo o que foi dito (inclusivamente a parte dos "peaners", pois com DCT é mais fácil... sei por experiência própria) no entanto gostaria apenas de acrescentar:

- Em caso de dúvida e se existir o descanço central nada como fazer um pouco de força e voilá mota duplamente apoiada e com alguma perícia fazer com que o pneu traseiro encoste no passeio (outra segurança não só de mais um apoio mas também evita o deslize. Toca a largar mais uns €€€ para o descanso central (que também dá imenso jeito quando se limpa e lubrifica a corrente...)

E aproveito para questionar como se deve proceder para estacionar numa descida quando a mota até pesa uns 200kg e a força a fazer para a puxar para trás é considerável (ainda não têm marcha-atras), isto porque numa subida é fácil bastando passar o local a estacionar e deiar a mota descer lentamente atá ao estacionamento.

Abraços,
Seravat72

P.S. Óptimo post, parabéns.

Janeiro 24, 2018, 20:46:21, 20:46
Responder #4

Moto2cool

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4386
De preferência nunca numa descida.
Se tiver mesmo que ser ( rua a descer e com um só sentido) tenta perpendicular ao passeio.
Se não puderes nenhuma das duas, o melhor é parar noutro sítio.
Se não puder ser noutro sítio tenta que fique o mais perpendicular possível e em qualquer caso deixa sempre a mudança engatada.
Deixar a mota a descer só mesmo como último recurso, engatada e rezando que não te lixem como me fizeram há uns tempos atrás em que a parei num sítio sem carros , junto ao passeio, por 3 min. e quando voltei um tipo tinha estacionado o carro a poucos cm do meu pneu dianteiro, deve ter achado que passava despercebido porque era proibido estacionar ali.
São cerca de 200 kg a puxar para cima, mas pareciam 2 ton. :) Imaginem a minha figura triste a puxar a mota, jogando com o travão para ela não descair e não a deixando cair ;) foram minutos para esquecer. Só consegui porque a inclinação não era muito acentuada e tinha-a deixado um pouco virada para fora
Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Janeiro 24, 2018, 22:45:00, 22:45
Responder #5

2low

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 5297
  • Marca Motociclo: Triumph
  • Modelo Motociclo: Sprint ST 1050 ABS (2006)
  • Localidade: Margem Sul
Vou contar a história do meu ultimo acidente, (felizmente já lá vão uns bons anos e a moto até estava ainda na garantia...portanto, deve ter sido em 2013/2014) que se enquadra plenamente neste tópico sobre como lidar com pisos inclinados.
(no final podem rir, mas não acredito que mais alguém consiga cair para ambos os lados como eu fiz...  :lolol: :lolol: :lolol:  )

Num dia de Inverno, talvez uns 10ºC, ceu nublado e com poucas abertas, uns 20/30min antes já tinha ocorrido uma daquelas cargas de água de que só os mais fortes motociclistas se aventuram - eu fui um deles!
Vinha eu de uma obra ali perto de Campo de Ourique (Prazeres, em Lisboa) e segui em direcção a Alcantara para regressar à margem sul, atalho (quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos. sem duvida!), mas tive de virar por uma rua bem inclinada, em gancho à direita, com piso mau estado com mistura entre paralelos de granito e restos de alcatrao e com tampas de telecomunicaçoes e saneamento...tendo abrandado para talvez 15/20kmh e assim que passei sobre a tampa da caixa de telecomunicações... ZAS, a frente da moto fugiu-me para a esquerda e eu cai para a direita.
Levantei-me, sem ter sofrido nada, nem um buraco nas calças de chuva nem no casaco nem nas luvas nem nas botas proprias.
O enlatado que seguia atrás nem ele percebeu como me aconteceu aquilo, disse que fui muito cuidadoso.
Bem...os senhores engenheiros que "plantam" caixas de saneamento nestes locais deveriam ser responsabilizados!
Coloquei a moto no descanso, com a primeira engatada, virada para baixo e fui ver os estragos: cogumelo direito amolgado, parte da carenagem direita riscada, espelho direito partido.
[esta moto - ER6F - em qualquer acidente parte logo o espelho para onde cai, nao tem flexibilidade para recolher...]
Liguei para a mulher para me ir buscar à oficina, na altura em Algés..., e expliquei o que me tinha acontecido.
Depois da chamada, lá ia eu pegar na moto e o pior "tique" que eu podia ter enquanto motard: sentar na moto e apertar manete da embraiagem...pois...ZAS e desta vez para o lado esquerdo... os estragos que tinha no lado direito foram os mesmos do lado esquerdo... e sem espelhos lá tive de mandar vir o reboque.

Para concluir:
Os motivos que levaram a este "acidente" foram estado do piso com oleos/gasoleo e o estado dos pneus, o da frente estava em V.
Se tivesse mudado os pneus antes nao teria este acidente nem estes encargos... foi depois disto que meti os actuais Michelin Pilot Road 2.
As tampas de saneamento tambem deveriam estar localizadas noutro local...

Para ajudar a malta, não façam mesmo nada do que eu fiz, eu tenho aprendido com os erros mas raramente repito os mesmos! ahahahah
-não parar a moto virada para baixo, mesmo engatada;
-não ter tiques daqueles de assim que se sentam, apertam as manetes de embraiagem e travão frente
-não prolongar o uso de pneus que já deveriam ter sido substituidos;
-em dias de temporal ou chuva, prever atempadamente os trajectos e minimizar problemas com escolha de ruas com pisos melhores e fugir aos atalhos!
-....

notas:
-quero ver também as vossas histórias, mesmo as mais "cómicas"
-depois deste acidente, já deixei cair a moto duas/três vezes ao chão mas sem ser em condução: poderei contar em algum evento, se me perguntarem

« Última modificação: Janeiro 24, 2018, 23:14:02, 23:14 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Janeiro 24, 2018, 23:33:25, 23:33
Responder #6

Pianoman

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 1308
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Honda NC750XD
    • Pianoman PT (Canal Youtube)
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: NC 750XD
  • Localidade: Charneca da Caparica
- A mota pode ir abaixo e cair?
- É difícil dosear a embraiagem?
- É complicado fazer a "dança dos pezinhos"?
- E se chegarmos mal com os pés ao chão tudo se complica?
- A primeira custava entrar e estamos ali que tempos a dar "sapatadas" no pedal?

Não sei o que é isso!
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
Daelim S3 125: Ago11->Jul12(14k) ; Maxsym 400i: Jul12->Mai13(21k) ; Maxsym 400i ABS: Jun13->Mai14(18k) ; Maxsym 600i ABS:Mai14->Jan15(12k)
Honda NC750XD
  | 
Membro nº14

Janeiro 25, 2018, 09:43:49, 09:43
Responder #7

HBeiras

  • Visitante
- A mota pode ir abaixo e cair?
- É difícil dosear a embraiagem?
- É complicado fazer a "dança dos pezinhos"?
- E se chegarmos mal com os pés ao chão tudo se complica?
- A primeira custava entrar e estamos ali que tempos a dar "sapatadas" no pedal?

Não sei o que é isso!
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA


Uma gajo que rola de scooter a rir-se de quem roda de mota....vá-se lá perceber.

Estar aqui a ler qual manete premir 1º, qual a combinação de pedais, forças e rodar de punho é tudo muito bonito.....mas qtos é que depois em cima da mota se lembram disto?

Vou dizer que praticamente ng.....tudo isto vem da experiencia. Cair, tombar, deixar a mota ir abaixo faz tudo parte....assim é que se aprende.


Janeiro 25, 2018, 10:52:55, 10:52
Responder #8

Paulo Fradinho

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 856
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
- A mota pode ir abaixo e cair?
- É difícil dosear a embraiagem?
- É complicado fazer a "dança dos pezinhos"?
- E se chegarmos mal com os pés ao chão tudo se complica?
- A primeira custava entrar e estamos ali que tempos a dar "sapatadas" no pedal?

Não sei o que é isso!
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA
HAHAHAHAHA


Uma gajo que rola de scooter a rir-se de quem roda de mota....vá-se lá perceber.

Estar aqui a ler qual manete premir 1º, qual a combinação de pedais, forças e rodar de punho é tudo muito bonito.....mas qtos é que depois em cima da mota se lembram disto?

Vou dizer que praticamente ng.....tudo isto vem da experiencia. Cair, tombar, deixar a mota ir abaixo faz tudo parte....assim é que se aprende.

Esta situação com DCT não se aplica a meu ver pk so se tem de preocupar com o acelerador...
Ainda à pouco tempo tive uma situação em que ia com a "Maria" e que deixou com uma pilha de nervos pk não tava a contar foi de parar de repente numa zona inclinada para o lado esquerdo em empedrado e não ter tido tempo de reduzir para primeira (ficando em 2ª) e ter de pôr o pé esquerdo no chão. Ora qd fui para pôr o pé esquerdo no pedal para reduzir e a estrada como inclinava para a esquerda andei ali aos papeis pk assim que tirava o pé do chão a mota inclinava para a esquerda tb... parecia um recem encartado  :napodeser: :napodeser: :napodeser:
Yamaha DT50 LC Suzuki GS500 Suzuki Bandit 600 Yamaha Majesty 400 ABS Honda CB500X 2017 Honda CBR600F4i Honda CB500X 2021 YAMAHA FZ8

Janeiro 25, 2018, 11:13:04, 11:13
Responder #9

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Estou espantado como é que o moto2cool não tentou vender a  “low RPM assist” da SV650!
 :D

Arranques em subidas e descidas parece-me algo tranquilo.
Já quando a estrada é meio de lado a coisa pode ficar mais complicada.
Pois a distância à estrada não é igual para ambos os pés.

Não simpatizo muito com abordagem de usar o travão traseiro descrita no texto.
Sobretudo quando se é curto de perna.
Pois quando não se chega bem ao chão essa coisa de "colocar o pé esquerdo firmemente" não existe.
E se por alguma razão for necessário trocar de pé, implica alguma ginástica a chegar o rabo pró lado de forma a não deixar tombar o suficiente para que o peso da moto se faça sentir.

Talvez por ter baixa estatura e não chegar com os pés ao chão na maioria das motos, habituei-me a controlar tudo com as mãos e usar as pernas/pés apenas para equilíbrio.

O controlo do travão e acelerador com a mão é algo simples.
Polegar e indicador para controlar o acelerador. Restantes dedos para o travão.

Com ambas as pernas livres e as mãos firmes no guiador fica mais fácil alternar o pé de apoio quando não se chega ao chão.


Janeiro 25, 2018, 18:57:34, 18:57
Responder #10

Moto2cool

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4386
Estou espantado como é que o moto2cool não tentou vender a  “low RPM assist” da SV650!
 :D


Estragaste-me o negócio dfelix, era o assunto principal do capitulo 2  :'(
Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Janeiro 25, 2018, 22:17:39, 22:17
Responder #11

Moto2cool

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4386
Uma imagem vale mil palavras

Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Janeiro 30, 2018, 17:19:11, 17:19
Responder #12

Moto2cool

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4386
Não tem a ver com ser coninhas ou não  :smiley:
Uns andam à chuva, outros não. Uns andam há 20 anos, outros não. Uns andam numa 1200 outros numa 125. Uns andam aparelhados, outros de t-shirt.
São todos diferentes, podemos concordar com algumas escolhas ou não, mas não faz ninguém melhor que outro.
Não andar à chuva é uma opção. Só isso.
Importante é que tires satisfação em andar de mota, quando tal não acontece uma alternativa é sempre uma boa opção  :cool:
Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"