Autor Tópico: “Olá, gostaria de comprar uma moto”...e as dúvidas começam!  (Lida 4641 vezes)

Agosto 16, 2016, 13:51:46, 13:51
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Sapiens21

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“Olá, gostaria de comprar uma moto”…e as dúvidas começam!

Seja no fórum, numa conversa entre bons amigos ou mesmo dentro de um qualquer concessionário, quando chega o momento daquela tomada de decisão em querer comprar uma scooter ou moto, as dúvidas (que não serão poucas) iniciam-se…e começam muitas vezes numa simples frase em que finalmente se verbaliza esse desejo.

E quando chega esse momento, significa que muito antes disso já foi pensada e amadurecida essa decisão.

Na verdade a compra de uma scooter ou moto, acaba mesmo por marcar um determinado momento da nossa vida, acaba por reflectir uma decisão que tanto pode ser tomada a título pessoal, como com o apoio da família, ou mesmo por influência e com um generoso “empurrão” dos amigos. Essa decisão pode surgir de maneiras tão distintas quanto o facto de por exemplo já se ter um modelo com muitos anos e a precisar de reforma, ou por já ter uma quilometragem elevada, ou por se ter mudado de emprego situado a maior distância, levando a precisar de algo diferente, ou por se avizinhar uma manutenção de custo elevado, ou porque gasta muito combustível e se precisa de algo mais económico, ou porque uma campanha especial acabou por chamar à atenção, ou porque o vizinho comprou uma nova moto e não se quer ficar atrás…etc…



As possibilidades enumeradas serão aquelas que nos levam a deixar o modelo que temos por outro, ou simplesmente a iniciar-nos nas 2 rodas…mas…

Que razão se esconde por trás da nossa opção por este ou aquele novo modelo?
Existe de facto uma fórmula mágica?
Existe alguma química generalizada, como aquela que é atribuída a uma relação humana?

Tendencialmente a resposta a dar seria NÃO, mas o processo de escolha é demasiado complexo para se resumir a uma palavra tão limitativa de apenas três letras…

É verdade que não existe nenhuma fórmula mágica;
É também verdade que não existe uma resposta que abranja todos os casos;
É claro que não existe um só factor que por si só encerre para si mesmo uma solução universal!

A compra de um novo modelo tem, na esmagadora maioria dos casos, demasiados factores que se atropelam e que levam a um conflito na nossa cabeça…são tantas as opções de escolha no mercado, tantos os atractivos, tantas as influências daquilo que se lê em revistas e fóruns, tantas as influências daquilo que se ouve de outros com quem se fala, tantas as influências daquilo que se vê em vídeos da web ou em sites especializados…que a dificuldade só tende a avolumar-se! Basta ver a quantidade de dúvidas na escolha, que são objecto de criação de novos tópicos em qualquer fórum sobre motociclos…

Na verdade estamos rodeados de informação que, ao invés de nos apontar numa direcção segura e inabalável, só nos fará vacilar não menos do que uma dúzia de vezes até ser tomada uma decisão. Comigo já aconteceu e duvido que contigo…que agora lês estas palavras, não tenha acontecido igual.

É normal e natural que assim seja e cada marca faz-se valer dos seus argumentos, para ser o mais atractiva possível. As dúvidas podem começar logo em casa, em infindáveis pesquisas que tanto podem ter tendência a nos reduzir as possibilidades de escolha, como adensá-las ainda mais...




Os modelos novos, à espera de um comprador pouco esclarecido e carregado de dúvidas que entre pelo concessionário adentro….numa quase semelhança com a criança que vai à loja de animais para escolher o seu cãozinho e todos lhe parecem giros para levar para casa, fazem-se valer de tantos argumentos quantos aqueles que lhes for possível…

Umas provam ser mais económicas, outras mais confortáveis, outras mais rápidas e desenvoltas, outras com manutenções mais alargadas, outras com gadgets que chamam à atenção, outras com uma capacidade de carga que vai ao encontro do que se deseja, outras com o “peso” da marca….há de tudo e para todos os gostos.

E depois no meio disto tudo está em cena e de forma omnipresente (…como se não fosse já suficiente o comprador estar bastante indeciso), o factor preço e beleza da máquina.

Estes dois dados são capazes de fazer braço de ferro com a esmagadora maioria dos factores que os confrontem…

Ai queres uma mais rápida e que tenha uma boa capacidade de carga também? Olha lá o preço….esquece!
Ai queres essa porque consegue consumos mais baixos que a outra? Olha lá bem para ela e vê se gostas, pois é com ela mesmo que vais conviver diariamente nos próximos anos….esquece!

A chatice do preço e aquilo que os nossos olhos interpretam como mais bonito, acabam por arrebatar para si mesmas um peso muitíssimo grande na escolha, que pode não ser aquilo que melhor se adaptará às nossas necessidades, ao uso que lhe iremos dar, àquilo que verdadeiramente nos fez trocar a “velhinha” moto ou scooter que tínhamos antes.

Mas este jogo faz parte da escolha, é normal que assim aconteça e se crie este conflito interno que nos leva a colocar maior peso neste ou naquele factor para uma decisão, que nos leva também a fazer concessões e a um debate do foro pessoal, em que se pesam os prós e os contras.

O não ter problemas com aquilo que custa, não resulta necessariamente em facilidade na escolha, pois também existirá o factor concorrencial que desestabiliza a decisão…

Naturalmente que quem ler isto que aqui escrevo também dirá ou pensará…e com razão…que existe sempre também aquela percentagem de compradores que estão focados, que não têm dúvidas, que não querem saber do preço nem lhes fará mossa, que não colocam sequer os consumos como prioridade, que relegam o conforto para o Chateau D’ax lá de casa…que no fundo estão decididos naquilo que querem e procuram num novo modelo, nada os demovendo!

Bem...

A conclusão que se retira disto tudo e assim tentando dar sentido à expressão comum deixada no título deste tópico, é a de que se inicia nesse momento o acender de um rastilho que nos vai prender a atenção, nos vai focar ao máximo na aquisição. Poderá não haver escolhas perfeitas, but who gives a damn? *


* Que importa isso... :)

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Agosto 16, 2016, 14:03:49, 14:03
Responder #1

JViegas

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Bom texto e tema escolhido.

A escolha de uma mota implica sempre compromissos que assumes perante o veículo e qual o uso que lhe irás dar.

É claro que quem usa o mesmo para puro divertimento ou lazer estará eventualmente disposto a abdicar de algum conforto por outras qualidades mais cheias de adrenalina como é o caso da potência e a forma como a mesma é entregue com o rodar do punho direito.

Para o uso diário e nos grandes centros urbanos a economia deverá ser tida em conta assim como a agilidade que o veículo permita.

Não me estou a ver atualmente a fazer filas de trânsito com uma trail ou desportiva, no entanto não me imagino a ir numa viagem grande sem o conforto e potência das referidas em detrimento da atual 300 (que naturalmente vai a quase todo o lado).


Agosto 25, 2016, 10:47:59, 10:47
Responder #2

jacare

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Eu já vou na 5ª moto e provavelmente não será a ultima, embora esteja quase 100% satisifeito com a RT1100.
Para mim, na compra de uma mota há sempre dois factores decisivos e que serão sempre os mais importantes, dentre muitos que se possa considerar:
1º quanto quero/posso gastar?
2º tipo de utilização a dar à mota?
Por muito que goste de varias motos, pelas mais variadas razões, começando pela estética, se não puder pagar e não servir para os meus fins, nem vale a pena pensar nisso.
Depois vem os "apectos técnicos" que se prendem com a minha condição fisica; como tenho alguns problemas de saude, nem todas as motos me possibilitam uma posição de condução favoravel, sobretudo para grandes viagens, que é o  que gosto de fazer com a mota (2º tipo de utilização a dar à mota?).
Quando o lote de opções fica então mais reduzido, procuro ler o mais possivel de feedback de utilizadores, falar com alguns e se possivel experimentar os modelos elegiveis - claro que mais tarde chegará a fase do test-ride seja nova ou usada.
« Última modificação: Agosto 25, 2016, 11:08:58, 11:08 por jacare »

Agosto 25, 2016, 11:07:26, 11:07
Responder #3

LoneRider

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Eu cansei-me de procurar a mota perfeita.
Desisti, passei a ter uma para cada uso e actualmente estou numa de comprar uma desportiva para poder andar a 200 sem limites.

Para aqueles que não podem,  seja porque não tem dinheiro ou porque a mulher não deixa,  podem muito bem devolver a mulher à  sua mãe ou observar estes parâmetros.

Altura e peso aqui a condição física joga um papel importante. A altura  e o peso são importantes porque a ergonomia é  importante e o desempenho das motas é influenciável. Sendo assim não convém suspirar por uma mota com 900mm de altura do assento ao chão  se sofres de enanismo ou então ter uma 125cc quando pesas 350kg e procuras algo económico.

Para que queres a mota?
Não será  o mesmo fazer uma Baja Portalegre com uma Burgman,  fazer um Track Day com uma V-Rod ou ir levar a mulher ao trabalho de Panigale.
Convém saber para que queres a mota. E neste âmbito o mercado tem uma oferta muito variado que não pode ajudar a que te decidas mas ajuda muito a encontrar o que pretendes depois de teres  as ideias claras.

O que estás disposto a gastar.

Uma mota não é só o preço de aquisição, existe as matérias sensíveis como a manutenção ou a fiscalidade da coisa.

Espero que te tenha baralhado um pouco mais.
Nunca te esqueças que o coração joga o papel mais importante nisto tudo.  :love0001:
Quando leres as minhas palavras, barbaridades e demais conjecturas,  pensa no Gato que Ri do conto Alice no País das Maravilhas.

Agosto 25, 2016, 13:15:41, 13:15
Responder #4

Sapiens21

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(....)
Nunca te esqueças que o coração joga o papel mais importante nisto tudo.  :love0001:

Anda normalmente de braço dado com o preço de aquisição.
São na verdade dois "pesos pesados" numa tomada de decisão...
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Setembro 05, 2016, 15:26:24, 15:26
Responder #5

rodrigues

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(....)
Nunca te esqueças que o coração joga o papel mais importante nisto tudo.  :love0001:

Anda normalmente de braço dado com o preço de aquisição.
São na verdade dois "pesos pesados" numa tomada de decisão...

Magnífico tópico entre muitos a que já nos habituaste  Sapiens21 :nice:

A minha decisão recaiu precisamente nestes dois fatores, coração e carteira, equilibraram-se os dois e só precisei de me sentar uma vez na CB500x.

Até hoje o coração ainda não se arrependeu e a carteira não chorou.



« Última modificação: Setembro 05, 2016, 15:34:57, 15:34 por rodrigues »

Setembro 05, 2016, 16:28:32, 16:28
Responder #6

salvador99

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Rodrigues o coração não se queixou mas a carteira essa queixa se sempre muahhh

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Setembro 05, 2016, 17:01:57, 17:01
Responder #7

RSANTANA

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Uma mota que nunca da chatices: Cbr 600 F ( 1995 a 1997 ). Tem uma boa posição de condução, não muito radical, e da bem para viagens e para brincar.

Setembro 05, 2016, 19:59:51, 19:59
Responder #8

Moto2cool

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Na minha opinião começamos por definir o limite do valor a pagar, depois que tipo de mota queremos, e depois dentro dessas possibilidades procuramos os outros factores, mas a decisão final é mesmo dada pela maneira como nos sentimos no test ride DAQUELA mota.
Logo temos uma escolha racional pura ( limite do valor a pagar) e emocional pura (é esta!).
No fim de contas não é isso a inteligência emocional?

Concluo: é preciso ser muito inteligente para escolher comprar uma mota  :yeah:   :sportbike:   :lolol: :lolol: :lolol:
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"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Setembro 06, 2016, 13:45:33, 13:45
Responder #9

rodrigues

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Na minha opinião começamos por definir o limite do valor a pagar, depois que tipo de mota queremos, e depois dentro dessas possibilidades procuramos os outros factores, mas a decisão final é mesmo dada pela maneira como nos sentimos no test ride DAQUELA mota.
Logo temos uma escolha racional pura ( limite do valor a pagar) e emocional pura (é esta!).
No fim de contas não é isso a inteligência emocional?

Concluo: é preciso ser muito inteligente para escolher comprar uma mota  :yeah:   :sportbike:   :lolol: :lolol: :lolol:

Também estipulei um limite a gastar e felizmente a carteira chegou mas faltou-me um pouco de inteligência, sabes porquê ? comprei a CB500x sem nunca ter feito um teste e só dei uma volta a sério 47 dias depois de a ter comprado, por acaso tive sorte com a escolha e regressei com um sorriso e até hoje ainda não o larguei.

Concluindo; A emoção falou mais alto mas podia ter sido um pouco mais inteligente ou menos emocional, poderia ter acontecido um desastre.

Setembro 06, 2016, 13:50:34, 13:50
Responder #10

Clemente Vicente

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Boas, ás vezes pesa na decisão mais a carteira do que própriamente a inteligência, porque todos sabemos o que é bom e o que consome menos combustivel e revisões mais espaçadas e peças mais em conta .
 e tenho tudo dito....

 :bandeiraportugal:
---------------------------------------------  " SÃO HONDA SENHOR; SÃO HONDA !!! "   -----------------------------------------

Setembro 18, 2016, 22:12:36, 22:12
Responder #11

Sapiens21

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Pesa muita coisa para a decisão...muita coisa.  :nice:
Por estranho que possa parecer, antes da decisão final até a mulher pode dar o seu aval ou levar a outra opção. Há...ou pode haver, um sem número de quesitos para uma compra de motociclo.

Mas no geral, sim...a carteira tem em muitas compras o seu peso.  :nice:
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Dalai Lama

Setembro 18, 2016, 22:59:34, 22:59
Responder #12

Sal

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Viva,

Na minha experiência posso dizer que, a carteira falou claramente mais alto.
Isto porque, quando quis trocar de montada, tinha em mente duas motos...a NC750X e a CB500X, sendo esta última a minha preferida, pois pelo preço da NC poderia ter a CB completamente "artilhada" mas...e há sempre um mas...os euros não esticam e sendo uma moto para lazer não fazia muito sentido no orçamento de casa, gastar tanto dinheiro numa 1ª moto...digamos...mais a sério (sem ferir susceptibilidades)

Foi então que comecei numa pesquisa por usadas.
Tarefa difícil pois as motos que eu tinha elegido não constavam em abundância nos classificados.
CB500X eram bastante escassas e as NC (700 na sua maioria) eram bastante caras para 2ª mão.

Foi numa dessas pesquisas que me cruzei virtualmente com a GalaXy. Como tenho um amigo com uma e está bastante satisfeito, resolvi procurar mais informação sobre a mesma.
"Boa moto, bom motor, bons consumos, bastante suave, excelente para primeira moto..." era todos os argumentos que via e que ajudaram bastante na decisão.

Fui buscá-la sem fazer Test-ride (arrisquei) porque não tinha carta ainda mas vim para casa a pendura nela e gostei de todas as sensações que a moto me transmitiu.

Quando realmente andei nos comandos da mesma...rendi-me às evidências e soube que tinha feito a escolha acertada...mediante as minhas possibilidades da altura.

Se espero vir a trocar?
Sim, um dia sim. Talvez quando o meu filhote for mais crescido e eu possa realmente tira todo o partido de uma moto...aí sim...talvez troque!



Novembro 28, 2016, 12:58:37, 12:58
Responder #13

mneves

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Tenho a cabeça em água depois de ir a 2 marcas ....
Já agora a diferença da forza 300 euro 3 para euro 4 vai ser uma alteração no catalisador  segundo um representante da marca e enquanto as ouver vão continuar em campanha.
Todas as marcas ou quase então a "despachar " até  ao final do ano....
membro numero 16

Novembro 28, 2016, 13:29:44, 13:29
Responder #14

João_Santos

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Boas noticias para Ti Marco. Foste ver sobre a Kymco Downtown 350 ? Será Mono ou Bicilindrica ?

João  :scooter: :scooter:

Novembro 28, 2016, 16:22:50, 16:22
Responder #15

mneves

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Nem uma coisa nem outra para já só vem as agility em Março, nada mais.Essa deve ser mono, claro.
Fui ver a xciting 400 e não só.
Nesta altura há bons negócios  porque querem escoar o que tem euro 3, eu  pelo menos não quero saber se é euro 3 /4 ou 5 é  só estrangulamentos
« Última modificação: Novembro 28, 2016, 18:20:45, 18:20 por mneves »
membro numero 16

Novembro 29, 2016, 11:27:15, 11:27
Responder #16

mneves

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Maxsym  400 acabou só a 600 ou então  a gts300abs.
Soube agora ....Tem valores interessantes e motores idem....
membro numero 16

Novembro 29, 2016, 13:36:33, 13:36
Responder #17

rodrigues

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Companheiro "mneves" diz lá a verdade á gente,...estás a gostar ou não de conduzir a CB500 ?

Espera mais um pouco, quando acabares as aulas depois decides a compra da mota  :tornarseanjinho:

Novembro 29, 2016, 15:43:48, 15:43
Responder #18

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Companheiro "mneves" diz lá a verdade á gente,...estás a gostar ou não de conduzir a CB500 ?

Espera mais um pouco, quando acabares as aulas depois decides a compra da mota  :tornarseanjinho:

Nããã....

Acho que não o vais conseguir fazer deixar o conforto e capacidade de carga de uma maxiscooter.

Resta saber se lhe chegará a SRV850... :feliz:
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Dalai Lama

Novembro 29, 2016, 16:04:38, 16:04
Responder #19

mneves

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Companheiro "mneves" diz lá a verdade á gente,...estás a gostar ou não de conduzir a CB500 ?

Espera mais um pouco, quando acabares as aulas depois decides a compra da mota  :tornarseanjinho:
Estou a gostar mas isto hoje no 8 não correu bem , não sei que raio tenho hoje.
O objectivo é  uma máxi 300 ou 400 nova ou bom negócio tipo com 1 ano podendo ir até  600cc
Assim não me chateio com falta de CV.
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Novembro 29, 2016, 18:25:16, 18:25
Responder #20

Moto2cool

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Acredita no que te disse, se tiveres medo de cair podes falhar por reduzir demasiado a velocidade, porque a mota equilibra-se tanto mais quanto anda mais depressa. Há métodos mesmo de fazer oitos em velocidade ( acho que é o método japonês).
Dois conselhos para quem vai se scooter tirar a carta de mota, porque são erros levados das scooters:
1º não se pode travar num oito com o travão de mão ( dianteiro) porque bloqueias a roda direcional e se a mota parar em curva vais buscá-la ao chão ou arranjas uma grande dor de costas. Por isso leva o pé direito acariciando o travão que podes tocar ligeiramente para ajustar a velocidade ao entrar na curva.
2º normalmente as motas aguentam o ralenti ( nas escolas fazem por isso :) ), isto é, se largares a embraiagem ela anda minimamente que é o que procuras, nem depressa nem parado. Por isso usa a mão esquerda como acelerador (aceleras quando libertas a embraiagem e desaceleras quando a apertas e retiras a força do motor). A mão direita apenas te interessa se estiveres num piso inclinado e precisares de lhe dar mais força no movimento ascendente.
E mais um adicional, ter a mota entre as pernas faz a diferença para quem vem de uma scooter, parece sempre que vais cair porque não podes libertar a perna a tempo, por isso para segurança faz o oito com a perna esquerda mais estendida e o pé perto do chão, ajuda-te a ganhar confiança. Assim que se sentires à vontade começas a colocar o pé no pedal ( e liberta mentalmente o pé direito para apoiar se tiveres a curvar para a direita e sentires perder o equilíbrio, mesmo no exame podes por o pé no chão e repetir o oito, não te chumbam por isso, mas se caíres ..já foste  :napodeser: )
E acabo como comecei, se tiveres medo de cair.....podes ter dificuldade, se fazes oitos com scooter, fazes com mota, pessoalmente acho que na scooter é mais dificil
Bolas, grande testamento   :toma:
Boa sorte
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Novembro 29, 2016, 20:53:45, 20:53
Responder #21

mneves

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Bem metida, gostei
Obrigado pelo testamento.
a zero não estou pois andei de cbf durante o ano passado, e mais falta de hábito e hoje o equilíbrio  não estava bom. (Cansaço talvez)
membro numero 16

Janeiro 05, 2019, 15:27:24, 15:27
Responder #22

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
O bem conhecido motovlogger nacional "Mr. Maia", publicou há pouquíssimos dias aquilo que, na sua opinião e depois de ter testado um elevado número de motos, recomendaria (ou compraria se estivesse com intenção de trocar), até aos €8.000.

Ele divide as escolhas em 4 categorias, pelo que fica mais abaixo o vídeo para vossa consulta.

Ele tem um modo muito curioso de falar, mas cada um é como é.

Aqui fica.  :nice:

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Janeiro 05, 2019, 18:32:44, 18:32
Responder #23

saraiva

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    E a mim que me importa?
  • Marca Motociclo: UM
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Que grande repescagem de post enterrado.

Foi bom, porque gostei de ler. Em relação ao vídeo, adicionado à lista "a ver mais tarde".
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Janeiro 05, 2019, 18:41:49, 18:41
Responder #24

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
O segredo está em trazer algo realmente interessante ou útil (como parece ter sido o caso), para um tópico que está perfeitamente actual, já que o que não faltam são dúvidas sobre...o que comprar...onde gastar os €€€'s....o que deve ser a "melhor" escolha dentro de determinado segmento e num determinado plafond:nice:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Janeiro 05, 2019, 19:19:17, 19:19
Responder #25

2low

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Gostei de ver o vídeo e enquadra-se na minha maneira de ver a coisa…

 :cool:

Em 2011/2012 a escolha era mais abrangente, com motos de quase todas as marcas conhecidas e com hipótese de escolha entre pelo menos 5 a 6 modelos com um valor máximo adequado à época (com diferenças nos preços a não ultrapassar 500€), e o que é estranho é que actualmente e desde 2011/2012 agora essa escolha seja praticamente possível apenas entre dois modelos - estou a falar dos modelos de estrada, tanto que (pessoalmente) não vejo a NC750X como uma "adventure bike" mas sim uma estradista utilitária com fatiota a parecer "adventure bike".  [a Benelli TRK sim, é "adventure bike" enquanto não tiver avarias - é praticamente o único modelo barato que se pode comprar nesse estilo de moto] [no vídeo menciona outros modelos e diz logo o porquê de não constarem na lista… diferença de preço substancialmente muito diferente e valor elevado a quase 10.000€]
Desde 2011/2012 que particularmente a Yamaha tem vindo a alterar os escalões de preços em que se inserem e agora parece que estão de forma solitária entre um patamar e outro patamar de preço - em termos de marketing e vendas talvez funcione para a Yamaha mas julgo que nós, utilizadores e compradores ficamos a perder… ou pelo menos podemos ter algo melhor MAS também pagámos mais por isso…
Para mim, a Yamaha distanciou-se propositadamente das outras marcas porque percebeu que sendo ligeiramente mais caro mas com um produto ligeiramente melhor também poderia vender mais e não estou a falar apenas do patamar 800/1000cc, pois parece-me que tentaram fazer o mesmo nos patamares mais baixos só que… aparentemente a Honda apanhou a boleia… ou sou eu que estou a ver mal a coisa?!

Outra situação que seria boa de ser vista e ouvida no vídeo (não vi o final do vídeo após ele ter mencionado a Vulcan como a melhor custom/chopper/banquinho fofinho) era talvez a hipótese de se fazer uma escolha de até 8000€ nova em comparação com o que se consegue adquirir por 8000€ em usadas recentes…

Para finalizar a minha participação…
Neste patamar "custom" colocaria ainda a Hyosung GV650i como concorrente e não teria qualquer duvida que seria "melhor moto" por ter um motor igualmente excelente, conforto idêntico e com a vantagem de custar menos uns 1500€...
Nas nakeds ainda pensei noutras mas realmente com orçamento até 8000€ estas duas merecem o destaque que têm.
E tal como disse no inicio colocaria a NC750X e Ninja650R no mesmo patamar "estradista utilitária".
E indicaria a Benelli TRK como única Acventure Bike até 8000€ - aqui é a tal conversa… Benelli será fiável e valerá apena alguma chatice que possa acontecer ou é tudo boatos?
« Última modificação: Janeiro 05, 2019, 19:34:41, 19:34 por 2low »
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Janeiro 05, 2019, 22:13:48, 22:13
Responder #26

Sapiens21

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A Vulcan, pelo menos visualmente, considero estar um pouco mais ao meu gosto do que a Hyosung.
Em termos de motor, sim....esta última é capaz de ter prestações superiores.

Se bem que...aqui para nós, considero que neste estilo de moto é capaz de ser uma coisa que não será o mais relevante para a aquisição. Digo eu...  :nice:

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

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Janeiro 06, 2019, 01:45:41, 01:45
Responder #27

2low

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A Vulcan, pelo menos visualmente, considero estar um pouco mais ao meu gosto do que a Hyosung.
Em termos de motor, sim....esta última é capaz de ter prestações superiores.

Se bem que...aqui para nós, considero que neste estilo de moto é capaz de ser uma coisa que não será o mais relevante para a aquisição. Digo eu...  :nice:

e 1500€ de diferença?  :tornarseanjinho: ::P:
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Janeiro 06, 2019, 08:50:29, 08:50
Responder #28

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Essa diferença sim....essa tem a sua relevância.

No entanto, não deixa de ser por isso que a Vulcan é aquela que se vê mais a circular.

O facto de ser uma máquina menos conhecida que a da Kawasaki, assim como as poucas representações que a Hyosung tem em Portugal (num número bem inferior ao que existe em Espanha), também levam a tal.

Mas existe a sua dif€r€nça de facto... ;)
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