Clube Português Motociclismo
Test-Rides / Comparativos / Contactos / Novidades no sector => Test-Rides realizados pelos membros do CP-MOTO => Tópico iniciado por: 2low em Maio 30, 2023, 20:11:57, 20:11
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Test-Ride 2em1 Honda Transalp 750 e Honda CBR650R
O que à partida seria apenas fazer um test-ride acabou por ser 2em1 e assim foi experimentar a novíssima Honda Transalp(ina) 750 e a não tão actual CBR650R.
As motos prontas:
(https://i.postimg.cc/CLCCYmL4/20230530-151219.jpg)
(https://i.postimg.cc/T1BT4rBL/20230530-151327.jpg)
(https://i.postimg.cc/s1FRc3Z5/20230530-151711.jpg)
Quem marcou o test-ride garantiu que eu iria ter uma bela surpresa pois iria experimentar uma moto que eu conseguiria chegar com os pés ao chão.
Tal facto veio a confirmar-se que não foi bem assim mas...sem receios (e em bicos de pés) testei e gostei...bastante!
Mas não me calhou a mim experimentar primeiro a Transalp(ina) e lá fui eu voltar à minha adolescência tardia e sair do stand aos comandos de uma CBR650R.
Uma moto compacta, com a primeira sensação de estar sentado numa espécie de naked carenada (guiador ali perto, conduzir inclinado para a frente e sobre a roda da frente e a ficar o painel de instrumentos para 2º plano (*) ), guiador não muito largo e com punhos um pouco pequenos, uma posição de condução ligeiramente acima do que estou habituado apesar de chegar com os dois pés ao chão e ao final de 100m já parecia ser a minha habitual moto, tanto que logo na primeira curva, em cidade e com mudança curta e rotações ali para as 4000/5000rpm ainda deu para dançar um pouco a traseira mas facilmente domável.
(*) o painel de instrumentos é pequeno e de má visibilidade durante o dia e praticamente só conseguimos ver a velocidade porque o conta-rotações é muito pequeno e as cores do visor não ajudam.
O ronco do motor é viciante e transmite ser um motão superior ao que realmente é, mas os 95cv não fiquei com sensação que se consiga tirar grande proveito deles a não ser que se vá para um autódromo ou alternativa numa autoestrada sabendo-se que os limites de velocidade nas estradas portuguesas legalmente não dão para explorar qualquer moto acima de 125cc :D
Tenho de comparar esta moto com a minha anterior moto (Kawasaki ER6F 2009) pois não experimentei outras motos do mesmo género e do mesmo "patamar de motor".
Em termos de reprises a Kawasaki não fica envergonhada com esta CBR e pelo menos até aos *70kmh tenho noção que a Kawasaki consiga acompanhar ou superar.
(não cheguei a atingir *70kmh)
Apesar de ser um pouco desconcertante em cidade andar ali em 2ª e com a moto a pedir uma mudança abaixo em muitas situações, já fora da cidade foi bem porreiro conseguir ver uma progressividade do motor ali em 5ª/6ª e ir subindo facilmente de velocidade sem grande necessidade de puxar uma ou duas abaixo, tem binário qb.
Os travões deu para perceber que estão bem equilibrados/ajustados com a moto, eficientes e céleres e sem darem medo se se tiver que usar a fundo em alguma situação de emergência.
A baixa velocidade o guiador é muito leve e os primeiros quilómetros estamos ali com alguma sensação de não ser firme e um pouco irregular mas saindo da cidade e depois desses primeiros metros/quilómetros de adaptação é uma moto bem engraçada de se conduzir.
Não tem uma condução de pura R apesar de ser carenada e um design bem cativante. (a cor é o menos importante e é algo subjectivo)
Ergonomicamente tem ali alguns botões fora da posição habitual em comparação com a maioria das motos mas com o uso um tipo habitua-se.
Portanto, se querem fazer pisca, têm de baixar o polegar esquerdo um pouco mais que o habitual porque logo acima é a buzina e no lado inverso o "arranque elétrico" também não é numa posição habitual e natural, há que ir procurar e olhar. Nada que com o uso não se habitue...
Voltando ao motor, fiquei mais surpreendido com o rendimento da Transalp(ina) de 750cc do que esta CBR de 650cc mas há que dar o devido desconto porque eu ia mesmo apenas e só fazer o test-ride da Transalp(ina). :tornarseanjinho:
A posição de condução consegui ter real noção depois de ter experimentado a Transalp(ina) e ter voltado depois para a CBR.
O banco não está numa altura excepcionalmente alta e nem é numa posição tradicional de uma R mas depois o que realmente acaba por conferir uma condução de aspecto e sensação mais desportiva é ter o pisa-pés um pouco para trás e bem alto e estarmos ali um pouco flectidos sobre o guiador.
A meio do test-ride deu para parar numa esplanada na Trafaria para beber um café e trocar impressões com o outro companheiro.
(https://i.postimg.cc/vmpsdpyP/IMG-20230530-WA0004.jpg)
(https://i.postimg.cc/Z5r8bjbc/20230530-160830.jpg)
E também deu para ver a diferença de altura do banco ao chão em ambas as motos:
(https://i.postimg.cc/mrgw2qds/20230530-160843.jpg)
(https://i.postimg.cc/yx4c9rTW/20230530-160924.jpg)
Deu ainda para trocar umas mensagens com outros companheiros do fórum que me perguntaram se daria para ajustar o banco da Transalp...
(https://i.postimg.cc/J0p7mstm/20230530-160951.jpg)
Não dá! :D
Na 2ª parte do test-ride calhou-me a mim uma parte final do trajecto em levar a Transalp, pois estava um pouco receoso de pegar numa moto alta... até que lá fui eu!
A sensação que eu tive foi uma espécie de mistura da posição de condução da Royal Enfield himalyan (2020) com a da Triumph Tiger 1200 (2014), ambas com uma enorme facilidade de um tipo se habituar logo à primeira sem grande necessidade de ter de andar muitos quilómetros de adaptação.
Tive oportunidade de verificar que a alma da Transalp permite facilmente mudar entre uma condução relaxada :smiley: mas sempre com binário disponivel e depois quando se enrola o punho... ;D ;D ;D ;D ;D
Senti que os travões poderiam ser um pouco melhores mas aponto o vidro de dimensão reduzida como o ponto mais negativo, algo que facilmente se corrige com um vidro aftermarket ou opcional na marca....
Posição de condução recta e transmite facilmente confiança e em conjunto com um banco confortável ... moto para muitos quilómetros de pura diversão e prazer!
O Painel de instrumentos tem meio de personalização, pareceu-me estar bem completo e apesar de ter modos de controlo de tracção apenas experimentei o modo normal (havia modo rain e sport e personalizável e acho que mais outro).
Se critiquei um pouco pela CBR pela posição e ergonomia dos botões, na Transalp acontece um pouco o mesmo, estes novos engenheiros da Honda... :D
(e para destrancar o guiador e rodar a chave nas primeiras vezes é um pouco complicado, tem de se empurrar um pouco a chave até depois do click rodar o guiador...)
Mas voltando às coisas boas...
No entanto não estou a criticar como funciona (bem) os ajustes do computador de bordo ou os ajustes e personalizações do controlo de tracção, etc...
Suspensão não tendo as melhores características para um verdadeiro off-road, em estrada é uma rainha dentro da mesma gama de motos da concorrência.
Resumindo a Transalp(ina) em algumas palavras: fácil, confortável, possante, viciante e (apesar de muito leve e compacta para o tipo de moto) robusta.
Apesar de não ter muito mais para escrever (ter tenho mas tenho de ir jantar), saí do test-ride da Transalp(ina) com um enorme sorriso, que mota!
Uma verdadeira boa surpresa! VAI CHOVER VENDAS NA HONDA, GARANTIDAMENTE! O preço a rondar os 11.000€ é mais que justo! :nice:
A concorrente Yamaha Tenere700 só é melhor em puro off-road.
nota: normalmente quando já damos a uma moto uma alcunha - Transalp(ina) - pode ser que seja por algo bem positivo. Se tivesse agora dinheiro disponivel seria certamente uma opção de potencial escolha e dentro da concorrência não sei não... :tornarseanjinho:
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E encomendas-te a PCX para ti? :D :D
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E encomendas-te a PCX para ti? :D :D
não foi preciso, comprei umas botas com sola alta
:D
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La ficou mais uma Monkey por vender :D :D
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La ficou mais uma Monkey por vender :D :D
prefiro investir numa antiga motocompo :tornarseanjinho:
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Obrigado pela partilha.
De facto a Transalp está muito bem colocada ao nível de custo e (na minha opinião) é uma filosofia totalmente diferente da T700, mas mais junto da nova VSTROM da Suzuki.
Acho que não existe nada para ombrear (talvez a KTM) com a T700.
Voltando ao test drive.
Achas que conseguirias conviver com a Transalp diariamente? Não me recordo de estar ao pé de uma mas acho que seja altinha para dar algum trabalho na cidade no para-arranca.
Quanto aos travões não seria de estarem novos? Tem dois discos à frente... :pensador:
Estive à tempos no site da Honda a fazer uma configuração e ficava-me perto dos 12 mil euros (sem top case ou malas laterais). O faco de se ter que pagar quase 200€ por um descanso central é de "loucos". Porque é que estas motas não vêm com a "porra" do descanso central?
Em termos de comparação: a minha "favorita" (Africa Twin) ficava-me (sem malas) por 16 mil "paus".
Ou seja, a Transalp está ali no "sweet point" para aqueles que não conseguem chegar à AT mas querem sensações semelhantes. Concordo contigo que vá vender... provavelmente mais do que a Hornet que tem o "mesmo" motor.
Quanto à CBR650R... foi um motor que me marcou imenso (não tive muitas motas :smiley: ) e é extremamente viciante puxar por aquelas mudanças.
Será "eventualmente" mais prática na cidade mas mais divertida numa estrada com curvas e sem trânsito.
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Jviegas,
Via-me facilmente a usar uma transalp no dia a dia, é muito leve e tem uma condução muito fácil.
O descanso é opcional porque se fosse de origem iria acrescentar uns 10kg...e lá se ia a vantagem do modelo em relação à concorrência...
Os travões até podem ser adequados ao modelo mas em comparação com todos os restantes sistemas mecânicos e eléctricos e electrónicos que são de extrema facilidade de utilização, os travões podem destoar e ter que se carregar um pouco mais na manete para garantir maior firmeza...
Mas pode ser realmente por ser moto nova...
A posição condução realmente é do género da vstrom onde se sente o guiador e painel instrumentos e carenagens em redor altas sobre a roda da frente, algo do mesmo género da royal enfield Himalayan.
Mas pessoalmente é mais facil conduzir esta transalp do que a vstrom, que é mais pesada.
Não vejo esta transalp como sendo um modelo exclusivo para aqueles que não conseguem chegar à África Twin, está transalpina tem carácter e tem características para cativar um amplo público, até eu me vejo a ter uma...
A nova hornet, vi lá uma e também está muito bem conseguida.
Tinha uma ideia incorrecta sobre estes novos modelos da Honda, que diga-se que fogem significativamente do que tem sido o habitual nos recentes modelos da marca...
Não acredito que a hornet não venda menos que a transalp, estão muito bem conseguidas e são públicos diferentes mas é fácil de garantir uma coisa face a estes modelos: a concorrência que se cuide!
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Pelo preco da transalp... compro esta com malas e com motor BMW e vem com tudo....
(https://as.sobrenet.pt/s/image/tsr/brandm/content/1920x1280/cbwzanbt5j3qojk0mzzomjukua2.jpg)
Honda... ate a ficha do isqueiro é extra. Ja me arrependi um milhão de vezes de ter comprado a CRF :napodeser: :pcbloqueado:
Honda é bom para voces que tem muito dinheiro :topicclosed:
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Parte de cada um entender o que se adequa à sua carteira ou o que acha justo face ao valor pedido pela respectiva marca.
À partida os test-rides não servem como referência tipo "a melhor moto da gama por um preço mais justo" mas sim para potencialmente tirar duvidas a quem faz o test-ride e a quem esteja interessado nesse modelo testado e não propriamente para mudar de opinião para outra qualquer que tenha sido sugerida, para isso existe o tipico tópico "estou a pensar mudar de cilindrada e preciso de ajuda dos companheiros para se for possivel indicarem modelos que possam satisfazer a minha lista de pretensões face a uma moto".
Em todo o caso e apesar do que a Honda possa pedir pelos extras, recordo-me que não é exclusivo dessa marca e a própria BMW cobra pelo manual de utilizador, ou não será assim?
Para concluir, vai experimentar a moto e deixa de parte os preconceitos tal como eu fiz, a moto é bem capaz de te surpreender pela positiva. ::P:
nota: a moto que eu experimentei não reparei que tivesse algum extra ao contrário da CBR que estava bem personalizada e que eu dispensaria se fosse para mim.
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Estava a brincar pá! :D estás muito sério hoje :convivio:
A transalp está fixe sim sra.
Mas coisas “trans” e estas modas identitarias não são muito a minha praia ::P:
E verdade o que dizes da BMW, mas permitem o pagamento parcelado em 9999 vezes :D :love0001: e já vem com ficha USB :D :lolol:
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Sim TMXR tens razão... a VOGUE 650..., acho que é monocilíndrico mas nada de mau para mim... faz lembrar a KLR500 da Kawasaki que era um "cavalo de batalha".
Realmente na Honda (e outras marcas) coisas como por exemplo o descanso central ser opcional é algo que... :pensador:
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Aquela e a 900 :convivio: :convivio:
A 650 está completamente desatualizada na minha opinião, mas e perfeita para quem gosta de monociclindricas
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Pelo que tenho lido e visto, na net, este motor, em comparação com a Vstrom 800 e a T7 tem menos baixas, mas claro respira melhor nas altas.
Penso que a Honda seguiu a moda dos "aventureiros de fim de semana" a Transalp é um modelo com um aspeto offroad, mas muito limitado para o fazer.
Para mim, este motor faz mais sentido na Hornet. As minhas costas já não suportam saltos e quedas no TT, prefiro as curvas de asfalto nas montanhas e, para isso, nada melhor que uma roda 17 :nice:
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Pelo que tenho lido e visto, na net, este motor, em comparação com a Vstrom 800 e a T7 tem menos baixas, mas claro respira melhor nas altas.
Penso que a Honda seguiu a moda dos "aventureiros de fim de semana" a Transalp é um modelo com um aspeto offroad, mas muito limitado para o fazer.
Para mim, este motor faz mais sentido na Hornet. As minhas costas já não suportam saltos e quedas no TT, prefiro as curvas de asfalto nas montanhas e, para isso, nada melhor que uma roda 17 :nice:
É nessa linha...
Em comparação com a vstrom e tenere, esta circula facilmente em estrada a 200 sem andar com guiador aos s's também por causa dos pneus semicardados dessas motos ...
Não senti falta de potência em baixas, tem um binario bem suficiente e basta enrolar o punho em qualquer regime que aquilo puxa e bem!
Tem algumas características que lhe conferem maior aptidão para o off-road mas falha no essencial, a suspensão tem um curso inferior à concorrência mas no geral, moto bem confortável.
Os Hondistas papam-na bem e os outros que só precisam de fazer um ou outro off-road também lhe piscam o olho...
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Sim TMXR tens razão... a VOGUE 650..., acho que é monocilíndrico mas nada de mau para mim... faz lembrar a KLR500 da Kawasaki que era um "cavalo de batalha".
Realmente na Honda (e outras marcas) coisas como por exemplo o descanso central ser opcional é algo que... :pensador:
Tenho uma 650 e confirmo, é de facto um cavalo de batalha
No entanto gostava de experimentar um bicilindrico com mais uns póneis heheheh
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Eu acho que podemos ou não concordar com esta política de preços da Honda, mas não podemos é comer o bolo e continuar a tê-lo na mão.
O preço parece ser reflexo de uma política agressiva da Honda, que pretende oferecer uma moto mais "despida" de equipamento mas barata (comparem com a restante gama da Honda e as concorrentes), moto essa a que, quem quiser, pode adicionar packs vários em função do seu interesse.
Eu entre uma Vogue 650 cheia de malas, protectores de cárter, de punhos, etc, e uma TA "despida" pelo mesmo preço, vou sempre comprar a Honda. Por várias razões:
em primeiro lugar posso nem sequer querer/precisar das malas, a não ser para fazer uma viagem pelo deserto, que a maior parte dos clientes nunca fará.
Em 2º lugar, posso preferir adicionar acessórios ao meu gosto, e não necessariamente os originais da Honda (quantos exemplos disso temos em maxi trails ?);
em 3º lugar, estou a comprar uma moto de uma marca com 75 anos e com implantação em portugal em ´n`concessionários espalhados pelo país. Se tiver um azar, a probabilidade de ser bem atendido (como tenho sido no meu concessionário) e ver os meus problemas resolvidos é maior do que num negócio que não sei se vai cá estar daqui a 2 anos, com uma rede débil de concessões. E o $ custa muito a ganhar, não estou a comprar uns jeans.
Em 4º lugar, estou convencido (mesmo sem conhecer bem a Vogue) que a Honda é um produto melhor, com melhor engenharia, melhores materiais, maior fiabilidade, e com maior valor de retoma quando a quiser vender.
Podia continuar com mais razões, mas estas são as principais.
E fala-vos quem já comprou e usou com muito proveito 2 LML (Vespa PX indianas). Não me arrependo. Infelizmente a LML faliu e alguns materiais que eram específicos destas scooters deixaram se ser fabricados. Nunca fiquei apeado, mas podia perfeitamente ficar.
É só a minha opinião. ;)
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Um acrescento ao test-ride com um outro test-ride de outro companheiro, neste caso de um vlogger:
Este é ainda mais baixo que eu mas apesar de ficar em bicos dos pés não senti a dificuldade do descanso lateral - não experimentei o descanso central nem mexi no painel de instrumentos.
Nem tinha reparado que o painel de instrumentos mudava de cor de fundo conforme se tivesse numa zona mais escura, pelo menos reparei isso neste video:
Mudanças fáceis de se meter mas o barulho tipo click/clack (mas foleiro) do pedal tira-lhe um pouco a sensação de caixa totalmente perfeita.
Mas como neste video... "eu só mudava uma coisa, era na parte aerodinâmica (viseira maior)"
nota: spam honda :D ::P:
E mais um bideo porreiro carago:
No norte pelos bistos tem bolante!
:corado: :D
Mas fez uma descrição da travagem tal como eu senti.
E se querem uma boa moto para o offroad, "Indian Challenger 400kg" :lolol:
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Será que a Honda irá substituir a 1100 por uma versão maior deste motor? É que o 1100 tem sido muito criticado por falta de binário e potência, para além dos consumos elevados.
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Será que a Honda irá substituir a 1100 por uma versão maior deste motor? É que o 1100 tem sido muito criticado por falta de binário e potência, para além dos consumos elevados.
O motor até não deve ser mau (105Nm é um bom binário) ... o que pode aumentar consumos e não sentir um desempenho tão possante é o respectivo peso da moto...
É que se tanto a CRF1100 como a NT1100 têm peso de ordem de marcha acima de 235kg, estas novas Hornet e Transalp com base do mesmo motor 750cc têm uma filosofia diferente, pois logo à partida são motos com peso de ordem de marcha a rondar os 200kg e se formos comparar o binário, estas apresentam apenas 75Nm...
A diferença do binário está no regime (rotações) a que lá chega e se o 1100cc tem o binário e potência máxima a uma rotação ligeiramente inferior faz com que estas motos de base 1100cc tenham um desempenho mais confortável e sereno, enquanto estas motos de base 750cc tenham uma alma mais divertida (desportiva), deve ser por aí... não?!
Pode ser que a futura AfricaTwin tenha logo à partida um quadro diferente ou reduzam peso noutros componentes...
Não estou a ver que a Honda vá deixar de lado um motor tão recente...
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Eu escrevi porque com mais 170cc na BMW temos mais 39 Nm do que na Honda. Claro que tem variador de fase, mas mesmo assim põe-se a questão.
Quando saiu a AT 1100 os reviewers queixaram-se da falta de "pep".
Com este 750 tem sido muito diferente, e parece que a Honda recuperou a forma.
Também experimentei as CB650R nas duas versões (quando saiu e depois quando aumentaram a potência) e achei agradável mas a requerer muitas RPM para se movimentar.
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Não consigo entender quem critica, é mais uma opção para quem procura motos e isso é sempre bom para nós (clientes)
Experimentei a nova Transalp, está muito boa equilibrada como é normal na Honda, o som do escape acima das 6.000 é algo de cativante, consegue se tranquila para quem assim preferir e "nervosa" para quem gostar.
O painel de controlo é um furo acima da 500X (a minha atual), existem poucas diferenças entre o modo Sport e o "normal", os outros modos não testei.
É um caso sério para quem procure uma adventure sem querer dar um rim pelos topos de gama, vai ser interessante comparar os números da Tenere com a Transalp e até a GS 750.
Ponto negativo: tal como a 500X a vibração da Transalp é até um pouco maior e sente-se bem