Autor Tópico: Inspeção obrigatória a motociclos...o eterno 'será que sim, será que não'  (Lida 42488 vezes)

Setembro 20, 2021, 15:51:02, 15:51
Responder #150

Nuno YB

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125cc incluídas.

https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/e-dono-de-um-motociclo-inspecoes-periodicas-serao-obrigatorias-no-proximo-ano

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Há noticias que dizem que sim, outras dizem que não. É esperar que a portaria seja publicada.

Por mim, se é para um, é para todos... não sou obrigado a encher os cofres do estado, enquanto outros gozam autenticamente com a lei e ninguem lhes diz nada.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Setembro 20, 2021, 15:55:15, 15:55
Responder #151

JViegas

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 O Macron em França não quer inspeções (por agora):
https://www.femamotorcycling.eu/no-technical-inspections-now/

E a Fédération Française des Motards en Colère, que também estão contra as inspeções

https://ffmc.asso.fr/controle-technique-moto-les-7148


Setembro 20, 2021, 16:31:18, 16:31
Responder #152

Lourenço

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125cc incluídas.

https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/e-dono-de-um-motociclo-inspecoes-periodicas-serao-obrigatorias-no-proximo-ano

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O conteúdo desse link não refere que as 125 estão incluídas, pelo contrário menciona de 125 para cima e não de 124 para cima.

... a partir do dia 1 de janeiro de 2022 todas as motos de 125 centímetros cúbicos (cc) para cima passam a ter de ir à inspeção'.

Acima mais links onde a ambiguidade jornalística é constante, neste caso com redação certa ou errada são precisos, as 125 não estariam incluídas.


A diretiva menciona o seguinte:

A diretiva aplica-se aos veículos com velocidade de projeto superior a 25 km/h, pertencentes às categorias seguidamente apresentadas.

---Automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros (categorias M1 e N1). Devem ser submetidos a inspeção quatro anos a contar da data da primeira matrícula e, posteriormente, de dois em dois anos.

---Veículos da categoria M1 utilizados como táxis ou ambulâncias, autocarros ou miniautocarros (M2, M3), veículos pesados de mercadorias (N2, N3) e reboques pesados (O3, O4). Devem ser submetidos a inspeção no prazo de um ano a contar da data da primeira matrícula e, posteriormente, todos os anos.

---Tratores rápidos com velocidade de projeto superior a 40 km/h (T5) e utilizados comercialmente. Devem ser submetidos a inspeção no prazo de quatro anos a contar da data da primeira matrícula e, posteriormente, de dois em dois anos.

---Motociclos potentes
Os veículos da categoria L com uma cilindrada superior a 125 cm3 serão inspecionados a partir de 2022, a menos que as estatísticas de segurança rodoviária referentes aos últimos cinco anos demonstrem que o mesmo nível de segurança rodoviária poderá ser alcançado por meio de medidas alternativas.


Claro que, Jorge Delgado o secretário de Estado das Infraestruturas que afirmou que o decreto-lei deverá ser aprovado em breve em Conselho de Ministros e posteriormente publicado em portaria que o regulamenta já deve saber o conteúdo do decreto e se quiserem ir mais alem da diretiva nada os impede de englobar todos os motociclos e isso só saberemos eventualmente quando da aprovação pelo governo e envio de portaria reguladora para publicação.

Setembro 20, 2021, 17:21:43, 17:21
Responder #153

saraiva

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    E a mim que me importa?
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nota2: o DL pode sair para breve, na agenda do governo para depois das Autárquicas, mas as inspecções só serão efectivadas depois de haver uma portaria onde estejam descritas todas as partes técnicas das inspecções, ou seja, pode demorar meses ou anos.

Pelo menos seis meses, para formação do pessoal dos centros IPO é preciso.
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Setembro 20, 2021, 17:24:12, 17:24
Responder #154

TMXR

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É matemática pura e simples



Se o decreto lei disser que é maior ou igual a 125 então quem tem uma PCX (125,0) tem de fazer inspeção e quem tiver uma Forza não tem (124,9)


Se o decreto lei disser que é maior do que 125, então quem tem 125,0 não tem de ir fazer a inspeção e quem tiver 125,01 já tem


A linguagem matemática é de interpretação inequívoca  :D :D


Gostava de saber o que inspeccionam numa mota elétrica » pneus e discos dos travões empenados?  :lolol:


A ideia e objetivo e cobrar a taxa de inspeção e dar dinheiro a ganhar a sectores que tradicionalmente andam de braço dado com quem governa  ;)


Alem disso, pela presença em diversos fóruns, aquando da consideração muita gente se mostrou favorável, por causa das motos que não tinham escapes e espelhos... ora, não tendo as electricas escapes acho muito bem que vão a inspeção, chumbem e sejam sujeitas a inspeção B e irradiadas da estrada. A lei é igual para todos, amigo!!   :tornarseanjinho: :tornarseanjinho: :tornarseanjinho:
« Última modificação: Setembro 20, 2021, 17:25:25, 17:25 por TMaxer »
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Setembro 20, 2021, 17:41:42, 17:41
Responder #155

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Se acaso incluíssem motociclos abaixo de 125cc e também ciclomotores, seria uma razia completa.
Milhares de unidades...mas milhares mesmo, iriam chumbar. :chiuuuu:

Basta por exemplo passar à frente de uma escola secundária e olhar para as DT's alteradas, as Aerox alteradas, as BWS's com pintura a spray que já nada tinha que ver com a original, etc, etc... :)

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Setembro 20, 2021, 17:49:40, 17:49
Responder #156

ricardmag

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Será que também se vai aplicar a regra de só ir à inspeção aos 4, 6, 8, 9, 10 ... ?
"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's


Setembro 20, 2021, 18:24:39, 18:24
Responder #157

ALCLCF

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E como vão testar a suspensões.....como nos carros, em que os desalinham todos? :D

Setembro 20, 2021, 20:44:31, 20:44
Responder #158

JC1973

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Boas

Provavelmente estou em contra-ciclo com a maioria das opiniões mas eu acho bem que se façam inspeções a todos os veículos motorizados em circulação nas estradas. Por mim eram todas sem excepção, assim como todos os outros veículos que beneficiam de alguma falta de legislação.

 Se é para andar na estrada é para estar legal e dentro das normas dos fabricantes.

 É a minha opinião!

 Cumprimentos
 JC
JC1973
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Setembro 20, 2021, 21:25:07, 21:25
Responder #159

Lourenço

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Gostava de saber o que inspeccionam numa mota elétrica » pneus e discos dos travões empenados?  :lolol:

Nos EV de forma geral em comum com os IC:
•    Identificação do veículo: matrícula, número de motor e número de chassis;
•    Sistema de travagem: travão principal, travão de emergência e travão de estacionamento;
•    Visibilidade: vidros, espelhos, sistema limpa pára-brisas, etc;
•    Sistemas de iluminação: os médios e os máximos, as luzes de presença, luzes de mudança de direção, luzes de nevoeiro, luz da chapa da matrícula e refletores;
•    Sistema de rodagem: o estado e o alinhamento da direção, eixos, rodas, pneus e suspensão;
•    O funcionamento do velocímetro;
•    Estado do chassis e da carroçaria em geral;
•    Perda de fluidos (líquidos de refrigeração, etc);
•    Outros equipamentos, como os assentos, cintos, buzina, triângulo de sinalização e colete refletor.

Foi criado recentemente um anexo X, publicado em 03/07/2020 origem no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.
Deliberação n.º 723/202





Setembro 20, 2021, 21:53:44, 21:53
Responder #160

JoãoPVCarvalho

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Gostava de saber o que inspeccionam numa mota elétrica » pneus e discos dos travões empenados?  ol:

Nos EV de forma geral em comum com os IC:
•    Identificação do veículo: matrícula, número de motor e número de chassis;
•    Sistema de travagem: travão principal, travão de emergência e travão de estacionamento;
•    Visibilidade: vidros, espelhos, sistema limpa pára-brisas, etc;
•    Sistemas de iluminação: os médios e os máximos, as luzes de presença, luzes de mudança de direção, luzes de nevoeiro, luz da chapa da matrícula e refletores;
•    Sistema de rodagem: o estado e o alinhamento da direção, eixos, rodas, pneus e suspensão;
•    O funcionamento do velocímetro;
•    Estado do chassis e da carroçaria em geral;
•    Perda de fluidos (líquidos de refrigeração, etc);
•    Outros equipamentos, como os assentos, cintos, buzina, triângulo de sinalização e colete refletor.

Foi criado recentemente um anexo X, publicado em 03/07/2020 origem no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.
Deliberação n.º 723/202




É no mínimo estranho que os VE não sejam sujeitos a uma termografia como acontece com qualquer quadro eléctrico com >=60A de potência instalada.
Se os empilhadores são obrigados porque razão os VE que até circulam na via pública não são?

Ambiguidades... Lobies e etc... Opsss lá vem testamento .

Eu tenho 3 veículos de 125cc para além de outros tantos poluidores (xiii sacrilégio) e também sou de acordo que a haver inspeções, devem ser aplicadas a todos os veículos que circulam na via pública. É inaceitável que este país continue a ter critérios "à la carte". Isso é uma prática característica de países de terceiro mundo. Opsss... Outra vez arroz! Mais retórica...

Bem é melhor ficar por aqui, caso contrário corro o risco de parecer tão fundamentalista como... Pois, é melhor terminar.

OVER AND OUT!

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Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Setembro 20, 2021, 21:57:03, 21:57
Responder #161

2low

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Gostava de saber o que inspeccionam numa mota elétrica » pneus e discos dos travões empenados?  ol:

Nos EV de forma geral em comum com os IC:
•    Identificação do veículo: matrícula, número de motor e número de chassis;
•    Sistema de travagem: travão principal, travão de emergência e travão de estacionamento;
•    Visibilidade: vidros, espelhos, sistema limpa pára-brisas, etc;
•    Sistemas de iluminação: os médios e os máximos, as luzes de presença, luzes de mudança de direção, luzes de nevoeiro, luz da chapa da matrícula e refletores;
•    Sistema de rodagem: o estado e o alinhamento da direção, eixos, rodas, pneus e suspensão;
•    O funcionamento do velocímetro;
•    Estado do chassis e da carroçaria em geral;
•    Perda de fluidos (líquidos de refrigeração, etc);
•    Outros equipamentos, como os assentos, cintos, buzina, triângulo de sinalização e colete refletor.

Foi criado recentemente um anexo X, publicado em 03/07/2020 origem no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.
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É no mínimo estranho que os VE não sejam sujeitos a uma termografia como acontece com qualquer quadro eléctrico com >=60A de potência instalada.
Se os empilhadores são obrigados porque razão os VE que até circulam na via pública não são?

Ambiguidades... Lobies e etc... Opsss lá vem testamento .

Eu tenho 3 veículos de 125cc para além de outros tantos poluidores (xiii sacrilégio) e também sou de acordo que a haver inspeções, devem ser aplicadas a todos os veículos que circulam na via pública. É inaceitável que este país continue a ter critérios "à la carte". Isso é uma prática característica de países de terceiro mundo. Opsss... Outra vez arroz! Mais retórica...

Bem é melhor ficar por aqui, caso contrário corro o risco de parecer tão fundamentalista como... Pois, é melhor terminar.

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Concordo contigo, inspecções às trotinetes já!  8) :D

nota: seria mau não terem uma lista suficiente abrangente para justificar IPO aos veículos eléctricos... ou que fossem verificar se estão limpos por dentro, se estão lavados por fora e o estado dos pneus... mas é como dizes... lobbies...
« Última modificação: Setembro 20, 2021, 21:59:28, 21:59 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Setembro 20, 2021, 22:30:16, 22:30
Responder #162

saraiva

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Setembro 20, 2021, 23:11:04, 23:11
Responder #163

TMXR

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Nao sabia se deveria colocar neste topico... ou no das vendas do Lidl  ;)




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Setembro 20, 2021, 23:19:19, 23:19
Responder #164

ALCLCF

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Termografia? Mas sou obrigado a ir com SOC superior a 20%? Regeneração ligada ou desliga? Qual o nível? :D Levam com o modo eco "categoria 125" :lolol:

Ali para cima » para manter o veículo com as características de fábrica, não posso trocar o bitubo por um hiperpro como fazem muitos no Norte da Europa....esses incivilizados. O que vale é que os meus joelhos ainda funcionam e sei levantar o rabinho do banco (foram bons os anos de BTT e nunca pensei ter aplicação para andar nalgumas estradas).

Faz-me recordar que tenho o carro com 68mil km e 3 amortecedores a babar há cerca de 3 meses e não os posso trocar, porque a legalidade da IPO exige igual à marca e nem um part number tenho do concessionário...e seria tão mais fácil comprar um kit completo (amortecedores, molas, bump stops) aftermarket para o meu modelo. Não sei uma daquelas coisas com Certificado Europeu, TuV e afins para o meu modelo E motor.

O Estado podia chular tantos impostos com a legalidade, mas não tem massa encefálica para ir além de IPO's.

P.S. Já faltou mais para os suportes telemóvel serem ilegais ;D

Setembro 20, 2021, 23:39:39, 23:39
Responder #165

Lourenço

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Como em França, em Portugal não importa só se vamos ter IPO mas também que tipo de IPO teremos e sabermos que a diretiva europeia dava alternativas aos países para escaparem ás inspeções para motos e só três aproveitaram.

Em Portugal, ao contrário de Espanha ou Alemanha os centros de inspeções estão separados dos organismos de homologação, quem controla se um acessório ou peça é homologada é a polícia ou uma inspeção extraordinária ou "B". Na inspeção periódica inspeciona-se segurança, identificação, características etc, como uma pelicula num vidro que não é de origem mas não o vidro se é homologado ou um travão que não trava mas não se as pastilhas ou disco são homologados, um escape que polui com ruido ou gases mas não se o escape é homologado. Em Espanha, Alemanha e Dinamarca quem inspeciona é quem homologa, são o mesmo organismo. Como vai ser em Portugal?

Algumas considerações de associações motards Francesas, organismos e lobbies defensores da causa motard francesa:


Esta é uma lei europeia, portanto, que certamente será aplicada um dia ou outro ... Mas alternativas podem ser encontradas.
Como você provavelmente sabe, houve uma votação no Parlamento Europeu em 25 de fevereiro de 2021 a favor (48 votos a favor e 1 contra - lembrando que há 705 deputados) para a aplicação do controle técnico de 2 rodas em 2022, conforme previsto na Diretiva Europeia 2014/45 / UE.

Refira-se que de acordo com as diretivas europeias, os países europeus não são obrigados a adotar o controlo técnico das motos se puderem justificar medidas destinadas a reduzir o número de acidentes (duplicação de guarda-corpos, reparação de estradas ou utilização de tintas abrasivas para marcações no solo, etc.) e se daí resultar uma diminuição de acidentes comprovada.
Este sistema alternativo apenas diz respeito aos poucos países europeus que já implementaram estas medidas.

INSPEÇÃO PERIÓDICA

Vamos dar uma olhada no controle técnico de veículos para entender melhor as questões e os objetivos.
Deve-se entender que o CT (controle técnico) diz respeito aos órgãos funcionais e de segurança.

Como recordou a Ministra Elisabeth Borne:
“O papel dos testes de inspeção técnica é, portanto, verificar se os veículos inspecionados não prejudicam a segurança no trânsito ou o meio ambiente. Não é para validar ou recusar modificações feitas a um veículo, quer estas modifiquem ou não as suas características técnicas. Esta questão da validação das modificações do veículo insere-se no campo da homologação, por um lado, no que se refere às transformações significativas, e do registo, por outro lado, no que diz respeito à modificação das características indicadas no certificado registo. Os veículos sujeitos a "tuning" fazem, portanto, parte desta legislação geral há anos. "

O controle do veículo gira em torno de 9 elementos principais: direção, iluminação e sinalização, equipamentos, travões, ligação ao solo, mecânica, nível de poluição e ruído, carroceria e chassi, visibilidade.
Assim, um veículo modificado, considerado ilegal pela polícia, pode ter um controle técnico válido.
O controle técnico é apenas um dos elementos necessários para conduzir legalmente, para além do documento de registo do veículo, do seguro e da carta de condução para o veículo em questão.

COMO ESTÁ a FUNCIONAR NOS OUTROS PAÍSES EUROPEUS?
Agora que esclarecemos a situação, vamos fazer um balanço da situação europeia para ver como esta lei europeia é aplicada ou não de acordo com os diferentes países.
 
"17 países da UE já implementaram o controle técnico para motos. Mas como é costume na União Europeia, as regras estão longe de estarem harmonizadas. Por exemplo, a Áustria impõe um controle anual, enquanto a Suécia se satisfaz com um controle a cada dois anos."

Vamos fazer um balanço da situação atual entre países sem controle técnico de motos, países com controle técnico de motos e países onde nenhuma decisão foi tomada.

Deve-se notar que quanto menos fortes as associações de defesa dos motociclistas no país, mais severo é o controle.

Além disso, todos os países europeus têm uma história, cultura e abordagem diferentes às motos, às liberdades individuais e à segurança rodoviária.

PAÍSES EUROPEUS SEM CONTROLE TÉCNICO DE MOTOS

IRLANDA
A Irlanda decidiu não implementar um teste de inspeção técnica, embora indicando que serão tomadas medidas alternativas para melhorar a segurança rodoviária para motociclos.

FINLÂNDIA
A Finlândia tomou as medidas necessárias para reduzir os acidentes com motos e, assim, contornar a obrigação de ter um controle técnico para motos.

HOLANDA
A Holanda não realizará um controle técnico para motos, pois há vários anos existem planos de segurança viária para motos. O plano foi colocado em prática em 2010.
Aqui estão algumas medidas importantes:
- Melhorar a formação de motards
- Formação e informação dispensada aos motards
- Informar e educar os automobilistas
- Realizar um estudo sobre os efeitos da visibilidade dos motociclistas na segurança rodoviária.
- Elaborar diretivas CROW
- Implementar a 3ª diretiva sobre licenças de motos (licenças A, A1 e A2).

BÉLGICA
A Bélgica está atualmente na mesma situação que a França.
A Valónia pode optar por aplicar um controle técnico em caso de revenda ou após um acidente.
Saberemos mais nos próximos meses sobre as decisões tomadas na Bélgica.

MONTENEGRO
Nenhum controle técnico de motos no momento.

PORTUGAL
Portugal encontra-se numa situação semelhante à da França, o controlo técnico das motos ainda não é aplicado e o governo português ainda não se pronunciou sobre esta matéria.
Por outro lado, já existe uma lei sobre o assunto. No entanto, um decreto ainda deve ser votado para que esta lei seja aplicável:
Artigo 11, parágrafo 5 (114276684 (dre.pt)):
“a obrigação de efetuar controlos periódicos em motociclos, triciclos e quadriciclos, bem como em reboques e semirreboques a que se refere o n.º 3.1 do anexo I deste decreto-lei, só entra em vigor a partir da publicação do decreto referido no n ° 5 do artigo 11. "

PAÍSES EUROPEUS COM CONTROLE TÉCNICO DE MOTOS:

ITÁLIA
A Itália aplica um controle desde 2014 em todas as 2 rodas.
O controle técnico deve ser realizado no prazo de 4 anos a partir da data do primeiro registo e, em seguida, a cada dois anos.
O custo é de 45 a 66,88 € dependendo do local onde o exame é realizado (preço 2020).
Em caso de infração, a multa varia entre € 173 (prazos ultrapassados em algumas semanas) e € 8.009 e 3 meses de prisão administrativa (se a moto já se encontrava em suspensão).
Em caso de acidente com moto sem exame validado, o seguro não cobre os custos.
A inspeção periódica obrigatória na Itália é usada para verificar o seguinte:
Travões
Direção
Sistema elétrico (especialmente luzes e campainha)
Eixo e suspensão
Integridade da estrutura e da placa de licença (ou seja, verificação de identificação: número da estrutura / placa do fabricante = número DUA)
Níveis de ruído (de acordo com o DUA e placa de identificação)
Níveis de gases poluentes (se aplicável)
Limite de velocidade (para ciclomotores)
 DETALHES:
Os limites de ruído e poluição são verificados com os dados do fabricante quando o veículo os possui ou com a escala geral estabelecida.
O limite de velocidade é de 45 km / h para ciclomotores.
Depois que o exame for aprovado, existem 3 possibilidades:
Validado: significa que você pode viajar e que o próximo exame será realizado em 2 anos
Repetir: você pode continuar a circular, mas terá que repetir o exame dentro de 1 mês (se não passar validado).
Suspenso: você terá que realizar as ações indicadas no certificado para voltar a circular

DINAMARCA
As regras na Dinamarca são semelhantes às estabelecidas na Espanha ou na Alemanha.
Na verdade, os órgãos de controle técnico tem competência de homologação de veículos e acessórios (o que não é o caso na França).
Regras durante o controle técnico da moto
As regras não se aplicam a motocicletas (menos de 49,9 cc).
Aqui estão os casos mais frequentes em que o proprietário deve ter sua moto verificada:
Na mudança de proprietário, quando a moto tem entre 5 e 10 anos e a última inspeção aprovada foi realizada há mais de 2 anos.
Quando muda de proprietário quando a moto tem mais de 10 anos e a última verificação bem sucedida foi realizada há mais de 1 ano.
Ao importar uma motocicleta.
Nas mudanças no design e conceção da moto.
Em caso de alteração do registo da moto.
Assim, é mais frequentemente durante a venda / compra de moto que uma inspeção de serviço entra em ação.
No entanto, grandes mudanças no design da motocicleta também podem resultar em uma verificação técnica da moto.
aqui estão alguns exemplos:
Substituição de garfo
Substituição do braço oscilante traseiro
Substituição de rodas com circunferência 5% maior ou menor que a original.
Aumento de potência
Substituindo as pinças de travão
Convertendo um travão a tambor em um travão a disco
Montagem de um kit flutuador
Corte ou modificação do quadro
Substituição de quadro
(São modificações que, em França, deveriam ser objeto de uma passagem para a homologação ou inspeção completa).
Uma rede de empresas privadas faz isso na Dinamarca, assim como na Alemanha.
Aqui estão os elementos verificados durante o controle técnico da moto na Dinamarca:
Todas as luzes devem funcionar, incluindo luzes adicionais
O refletor da placa deve ser visível
Espessura da pastilha de travão
Os discos de travão devem estar retos e isentos de ferrugem ou desgaste.
A moto deve travar suavemente, sem solavancos.
A placa deve ser legível
Os garfos devem estar retos e sem desgaste
O guiador não deve ser usado e não deve ficar muito perto do tanque.
Os guarda-lamas devem ser devidamente fixados
Os pneus devem ter um piso mínimo de 1 mm
A corrente deve ser equipada com uma proteção
Os espelhos devem ser fixados e intactos
 
O preço do controle técnico de motocicletas na Dinamarca:
O preço médio é de 200 a 600 coroas dinamarquesas, o que equivale a 27 € a 80 €.

SUÉCIA
O controle técnico na Suécia concentra-se nas boas condições e no funcionamento de todas as partes da moto.
O controle em detalhes:
- Verificação do número do chassi - placa do fabricante / documento de registo
- Verificar o quadro, carroceria, garfo dianteiro e suspensões (estado e funcionamento).
- O motor e a transmissão são verificados. Isso inclui o exame dos tubos de combustível, sistema de exaustão, sistema elétrico, sistemas de transmissão de energia, como acionamento / corrente ou polia / correia e juntas.
- Verificar os travões (incluindo o sistema ABS) e executar uma verificação funcional. Ao verificar os travões, uma verificação da transmissão, travões, rodas e sistema de acionamento também é realizada.
- A carroceria é inspecionada, bem como o selim, apoios de pés, apoios centrais e laterais para verificar se nenhum dispositivo perigoso foi instalado na moto.
- Todas as luzes e sistemas de sinalização são verificados. Isso inclui luzes de estacionamento, refletores, luzes de sinalização, luzes de travão, indicadores e faróis.
Após esta verificação geral, a moto é levantada e são realizadas verificações adicionais para verificar detalhes mecânicos, como rodas e pneus. Claro que seus pneus devem estar de acordo com a profundidade de piso exigida. Verificação se as rodas estão equilibradas e se os rolamentos das rodas rolam livremente.
Ao verificar o material rodante, examinam-se a aparência do chassi por baixo e a integridade do suporte do motor.
Em seguida, há um teste de condução para verificar a reação dos amortecedores, da direção, dos controles, dos travões, dos movimentos da moto, velocímetros, luzes etc. ...
Isso ajuda a controlar o ruído de rolamento, transmissão e escape.
Um teste de som pode ser realizado se for considerado importante.
Nesse assunto:
"A verificação de som durante as inspeções de verificação normalmente ocorre durante os test drives. Se o som for significativamente mais alto do que o normal, uma medição deve ser realizada. Se você tiver uma moto totalmente aprovada para circular, aplica-se a velocidade indicada na placa do fabricante. A este valor, adicionam-se 5 dB (A) para obter o valor limite da moto. Se você tiver uma moto mais antiga, as informações de velocidade com um limite de valor> 103 dB (A) se aplicam. "
Uma moto deve ser inspecionada nos seguintes casos:
Na primeira vez, o mais tardar 48 meses após o mês em que o veículo foi colocado em circulação pela primeira vez.
Daí em diante, o mais tardar 24 meses após o mês em que a inspeção completa anterior foi realizada.
Motos com 40 anos de idade ou mais podem estar isentas de inspeção, desde que a moto tenha uma inspeção aprovada e válida nos últimos dois anos civis para que a isenção tenha efeito.

ALEMANHA
As motos alemãs estão sujeitas à chamada inspeção periódica da TÜV há mais de 20 anos.
Na Alemanha, são necessários 90 euros para um controle a cada dois anos para se obter o selo TüV (Technischer Überwachungs Verein - associação para o controle técnico).
A Alemanha tem um importante histórico de controle e se beneficia de uma importante rede de empresas competentes na área.
Além das verificações de segurança comuns a outros países, a Alemanha verifica todas as peças instaladas.
Em relação às modificações feitas nas motocicletas; existem duas possibilidades para os alemães:
Comprar peças já certificadas pela TÜV
Certificar as modificações por um profissional certificado.
Veja o exemplo de uma traseira da BMW, existem produtos que já são homologados pela TÜV e outros que não possuem esta homologação no mercado de peças. Produtos sem certificação ainda podem obter a certificação de um examinador da TÜV após a montagem.
O mesmo vale para peças caseiras que devem ser validadas por um examinador. Neste caso, a regra é simples, o trabalho amador provavelmente será penalizado.
Então, sim, ainda é possível fazer um café racer ou um scrambler na Alemanha. No entanto, o orçamento dos alemães em termos de preparação é necessariamente maior para a compra de peças TUV e a passagem para o controle TUV se necessário.
Um ponto importante a se notar, os centros TUV não podem ser comparados ao controle técnico francês. Na França, os inspetores técnicos não têm autorização para certificar um veículo ou uma peça. Essa tarefa cabe a outras organizações. Essas organizações são separadas na França, bem como em vários países.

LUXEMBURGO
No Grão-Ducado, a inspeção de veículos motorizados está em uso há muitos anos.
Por 40 €, os pontos verificados são os seguintes:
Documentos legais
Emissões de CO2
Faróis e lâmpadas
Buzina
Condição e vida útil do pneu
Tensão da corrente
Jogo do garfo
Condições dos travões
Número do chassi compatível
 Bem como qualquer outro elemento cuja aparência visual requeira uma inspeção mais detalhada. Entre estes, é claro, os acessórios adicionados, como tubos de escape, luzes adicionais, etc.
Neste caso, o motociclista luxemburguês deve dirigir-se à homologação para determinar se estes acessórios são homologados. Se for esse o caso, eles serão inseridos no cartão de registo contra pagamento.
O controle técnico deve ser realizado:
Antes da entrada em serviço de um veículo que sofreu alterações nas características técnicas do modelo de série homologado (exemplo: tuning);
Após uma grande reparação na sequência de um acidente (rodas, suspensões, zonas de deformação, direção, travões, airbags, etc.);
Após uma reparação ou transformação do chassis;
Em intimação especial se o perito de uma seguradora tiver constatado defeito técnico em algum componente que possa comprometer a segurança do veículo após um acidente;
Como parte das verificações periódicas;
Em intimação especial se a polícia notou durante uma verificação que:
O veículo não cumpre as características técnicas aprovadas;
Há um defeito técnico óbvio no veículo.
  “Essas medidas são eficazes? “É muito difícil estabelecer uma ligação entre acidente e falha técnica”, explica Michel Turk, presidente da Eurobiker Luxemburgo. “Se a moto passou o controle em novembro de 2018 e ocorreu um acidente com esta mesma moto em setembro de 2019, este acidente não pode estar relacionado a uma falha do centro de controle técnico, a menos que a máquina tenha percorrido apenas alguns quilômetros entre essas duas datas. ""

ESPANHA
O controle técnico para motocicletas existe há vários anos.
Como na Alemanha, as peças utilizadas são importantes e os órgãos de homologação são os mesmos do controle técnico (ao contrário da França ou da Itália).
Aqui estão os principais pontos de controle da moto ITV, a inspeção espanhola:

O número do quadro
Buzina: Deve funcionar
Iluminação: Todas as luzes devem funcionar corretamente. Verificação de aprovação.
Luz da matrícula: presença e funcionamento. Verificação de certificação
Controle de manetes
Pneus: verifique a profundidade das ranhuras (medida legal mínima de 1,6 mm). Os pneus devem ser os mesmos indicados na ficha técnica. Verificação de aprovação.
Carenagem: Verifique a condição
Espelhos: em bom estado, com homologação
Assento e para-lamas: verifique a condição
Verificando o guidão e interruptor geral da moto (sistema de chave).
Verificando o suporte
Travões: mede a eficiência de travagem dianteira e traseira.
Suspensões: operação correta.
Escape: verificação de homologação, verificação do nível de ruído em relação à placa do fabricante.
Emissão de gás CO2: mede os níveis para que fiquem dentro dos limites legais, dependendo se uma exaustão é catalisada ou não.
Verificação de vazamentos de óleo, gasolina e condições de transmissão.
Como você pode ver, os controles na Espanha são mais exigentes do que em outros lugares da Europa.
No caso de preparação/modificação da moto, é necessário passar por uma empresa para que a moto seja verificada e aprovada.
Portanto, a preparação do café racer, scrambler ou bobber custa mais na Espanha porque deve ser certificado à maneira da Alemanha.
Por exemplo, a empresa DONKEY MOTORBIKE oferece um preço fixo de € 395 se você modificou o chassi, instalou controles traseiros ou trocou os amortecedores para certificar a modificação.
Se você mudar o sistema de travão ou outra mudança mais importante, o preço aumenta para 850 €.
Custos adicionais são esperados para realizar uma preparação. No entanto, a vantagem é que isso é mais fácil do que fazer o processo na França, por exemplo.


Em suma, outros países europeus que aplicam um controle técnico de moto:
Áustria: controle após 3 anos a partir do primeiro registo, em seguida, após 2 anos e finalmente a cada ano;
Bulgária: revisão a cada 2 anos;
Croácia: verifique 2 anos após o primeiro registo e, em seguida, todos os anos;
Estônia: verifique após 3 anos a partir do primeiro registo, depois três vezes a cada 2 anos e finalmente a cada ano;
Grécia: verifique a cada 2 anos;
Letônia: verifique a cada 2 anos;
Lituânia: verifique após 3 anos a partir do primeiro registo e, a seguir, a cada 2 anos;
Polônia: controle após 3 anos a partir do primeiro registo, em seguida, após 2 anos e, finalmente, a cada ano;
Reino Unido: verifique após 3 anos a partir do primeiro registo e, em seguida, anualmente;
República tcheca: verifique após 4 anos a partir do primeiro registo e, a seguir, a cada 2 anos;
Romênia: verifique a cada 2 anos;
Eslováquia: verifique após 4 anos a partir do primeiro registo e, em seguida, a cada 2 anos;
Eslovênia: verifique após 4 anos a partir do primeiro registo, a seguir duas vezes a cada 2 anos e, finalmente, a cada ano;
Hungria: verifique após 4 anos a partir do primeiro registo e, a seguir, a cada 2 anos.

QUE MOLHO O FRANCÊS VAI COMER?
Aqui estão nossas suposições para abril de 2021, após um estudo geral da situação:
Como vimos, a situação e a infraestrutura na França são diferentes das de outros países.
A França não possui organismo tipo TUV como na Alemanha e não possui profissionais homologados como na Espanha.
Além disso, a França tem associações de motociclistas como o FFMC para defender os interesses dos motociclistas.
Assim, é improvável que haja a aplicação de um controle técnico da moto como na Alemanha e na Espanha.
O controle técnico das motos deve ser realizado pelos mesmos centros que já fazem os controles dos carros. Os centros de controle técnico não têm conhecimento do veículo no momento do recebimento da fábrica como em Espanha, Alemanha ou mesmo Dinamarca. Seu trabalho é seguir as especificações para garantir que o veículo não represente nenhum risco do ponto de vista da segurança viária, como a Suécia ou a Itália.

SOBRE O ACOMPANHAMENTO DE EVENTOS
Em primeiro lugar, a França deve esclarecer a situação sobre o que será aplicado.
Então, se o controle técnico da moto for escolhido entre todas as soluções que podem reduzir o número de acidentes com motociclistas, será necessário definir suas características.
Além disso, será necessário esperar pelo menos até 2023 (ver 2025) para que todos os centros técnicos adquiram o equipamento necessário para realizar as verificações de uma motocicleta.
O controle técnico da moto talvez seja muito próximo ao controle da moto italiana ou sueca com um controle de elementos de segurança eficientes e não discriminatórios.

OUTRAS POSSIBILIDADES VÁLIDAS
Outras soluções poderiam ser implementadas em vez do controle técnico obrigatório.
É possível que haja um controle de verificação em caso de venda ou após um acidente. Isso é o que a região da Valónia na Bélgica está considerando.
As outras soluções:
- Mais prevenção
- Mais consciência
- Verificações mais detalhadas realizadas pela polícia e pela gendarmaria.

Também é possível que seja adiado e não discutido, mas, neste caso, a França será afetada por sanções da UE.

 
O CONTROLE TÉCNICO QUE PODEMOS TER (SE APLICÁVEL):
Controle técnico da moto com base na segurança viária e no meio ambiente.
Portanto, uma revisão de todos os elementos relacionados a esses temas.

Sistema de travagem
Nível de fluido de travão
Condição das pastilhas e discos de travão
Bom funcionamento - teste de travão

Iluminação
Funcionamento dos vários elementos: indicadores, luzes dianteiras e traseiras, luzes de travão.
espelho retrovisor
Presença e bom funcionamento

Pneus
Controle de desgaste

Transmissão
Estado da corrente, correia ou kit cardan.

Motor
Verifique possíveis vazamentos. (óleo e, se aplicável, refrigerante)

O odómetro
Presença e bom funcionamento

Luzes de odómetro
Presença e bom funcionamento

Buzina
Presença e bom funcionamento

Iluminação de placa
Presença e bom funcionamento

Direção e suspensão
Verificação da operação correta

Número do chassi
Verificação de correspondência do chassi e do DUA
 
A isso pode ser adicionada uma verificação de som do escape e talvez uma verificação de poluição dependendo do ano da moto.
Verificações e controles básicos que já são realizados na maioria das motos pelos mecânicos durante as revisões ou intervenções.

ALGUMAS DICAS
Aqui estão algumas dicas para modificar uma moto para garantir que você possa antecipar essa verificação.

MANTER PEÇAS ORIGINAIS
O primeiro conselho é manter as peças originais da motocicleta se você planeja alterar alguns elementos que podem ser problemáticos. Estou pensando no escapamento. Não sabemos se um centro técnico terá os meios técnicos para controlar o volume da motocicleta. Portanto, neste caso, seria melhor manter o escapamento original.
PARA OS SEGUINTES ELEMENTOS, PREVILIGUE OS ELEMENTOS COM A MARCAÇÃO "E"
Para os indicadores, o farol, as luzes traseiras, os pneus, prefira produtos com a etiqueta "E". Isso significa que esses elementos atendem aos padrões de segurança europeus.
Na verdade, talvez o centro técnico pudesse controlar isso, além de seu funcionamento adequado.
Observe que os padrões TUV ou ABE não são válidos na França. No entanto, eles podem atuar como um selo de qualidade.

REVISÃO ANUAL
Sabemos da importância que o motociclista dá à sua moto. O estado das motos é muito melhor do que o dos carros.
Se você perceber um problema, mas não tiver certeza, não hesite em consultar um especialista. É importante que você se sinta seguro em sua moto, mas o mais importante é que você esteja realmente seguro!
Isso permite que você esteja seguro, além de evitar qualquer controle.

 

UM PROFISSIONAL OU especialista
Não é aconselhável fazer nada muito amador, em alguns casos sua vida depende disso.
Nós favorecemos o trabalho limpo e organizado. Para isso pode rodear-se dos seus amigos com conhecimentos em cada uma das áreas necessárias (mecânica, carroçaria, chapa etc. ...) ou diretamente a profissionais.
Observe que quanto mais cuidadoso for o trabalho, mais seguro você estará e protegido de problemas de controle técnico. E você poderá revender seu projeto com mais facilidade.

CONCLUSÃO:

A preparação da moto não morreu!
Em primeiro lugar, devemos lutar para que esse controle técnico desnecessário não seja aplicado na França.
Seguindo o sucesso das manifestações de 10 e 11 de abril. O FFMC obteve uma resposta do governo sobre este assunto e a confirmação de um adiamento após 2022.

No entanto, a luta não acabou porque nenhuma decisão foi tomada ainda.
Como vimos em outras partes da Europa, é muito difícil harmonizar este tipo de decisão quando cada país tem sua própria maneira de fazer as coisas, suas próprias tolerâncias e objetivos.

Mesmo que venha a ser aplicado um dia ou outro, deve-se saber que este tratará da segurança, uma moto tratada de maneira correta não pode ser retirada de circulação.
café racers, scramblers, bobbers, trackers ainda existem, mesmo em países onde os controles são drásticos.
Não, este não é o fim, podemos continuar a personalizar as nossas

https://dre.pt/application/conteudo/137125502
https://dre.pt/pesquisa/-/search/655681/details/maximized
https://remmotorcycle.com/blogs/remmotorcycle/controle-technique-moto-2022
« Última modificação: Setembro 20, 2021, 23:45:05, 23:45 por Lourenço »

Setembro 20, 2021, 23:49:50, 23:49
Responder #166

TMXR

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Termografia? Mas sou obrigado a ir com SOC superior a 20%? Regeneração ligada ou desliga? Qual o nível? :D Levam com o modo eco "categoria 125" :lolol:

Ali para cima » para manter o veículo com as características de fábrica, não posso trocar o bitubo por um hiperpro como fazem muitos no Norte da Europa....esses incivilizados. O que vale é que os meus joelhos ainda funcionam e sei levantar o rabinho do banco (foram bons os anos de BTT e nunca pensei ter aplicação para andar nalgumas estradas).

Faz-me recordar que tenho o carro com 68mil km e 3 amortecedores a babar há cerca de 3 meses e não os posso trocar, porque a legalidade da IPO exige igual à marca e nem um part number tenho do concessionário...e seria tão mais fácil comprar um kit completo (amortecedores, molas, bump stops) aftermarket para o meu modelo. Não sei uma daquelas coisas com Certificado Europeu, TuV e afins para o meu modelo E motor.

O Estado podia chular tantos impostos com a legalidade, mas não tem massa encefálica para ir além de IPO's.

P.S. Já faltou mais para os suportes telemóvel serem ilegais ;D


Podes trocar os amortecedores por outros quaisquer after market…. Desde que não sejam do tipo coilover com plataforma reguláveis-vos, ninguém olha para isso

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Setembro 21, 2021, 00:53:15, 00:53
Responder #167

ALCLCF

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Aqui (agregado familiar) não passa. A única coisa que vi passar é uma visita para alinhamento antes (para os supostos números que lá têm) e depois....por alguma razão Viseu esteve uns anos, sem IPO.

Neste momento qualquer toninho com dois dedos de testa, recomenda exactamente componentes stock e comprados em concessionário, para uma pessoa não se chatear.

Por isso é que se vai ao concessionário, se enfiam umas molas eibach....que estão no catálogo (com o mesmo amortecedor) e siga.
Mas um conjunto completo certificado para o modelo, com a taragem ponto rebuçado? Nahhhhh

Resultado, desde que tenho mota, faço ~2000km ano de carro. Por isso espero sentado pela resposta do concessionário e vai aqui ao lado a um IPO em que suspensão a 70% para eles está nova

Setembro 21, 2021, 08:22:41, 08:22
Responder #168

Cross

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Mais um pouco queremos que eles façam os testes em condições reais de estrada... lá se vai os powercomanders e os bossschiii DD para dar mais um cheirinhos e mandar mais uma bafuradas em altas antes do corte
Já viram se o legislador tapa os buracos todos estamos tramados...

Só vejo referências a 125cc, ainda não vi nenhuma mota eléctrica com cilindros... hummm



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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Setembro 21, 2021, 08:50:28, 08:50
Responder #169

TMXR

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Neste momento qualquer toninho com dois dedos de testa, recomenda exactamente componentes stock e comprados em concessionário, para uma pessoa não se chatear.

Por isso é que se vai ao concessionário, se enfiam umas molas eibach....que estão no catálogo (com o mesmo amortecedor) e siga.
Mas um conjunto completo certificado para o modelo, com a taragem ponto rebuçado? Nahhhhh

Resultado, desde que tenho mota, faço ~2000km ano de carro. Por isso espero sentado pela resposta do concessionário e vai aqui ao lado a um IPO em que suspensão a 70% para eles está nova


Não tem problema em meteres molas eibach desde que não seja obvio o rebaixamento do veículo

E não há problema com a taragem ser diferente.



O que dizes da máquina e porque não entendes como o teste e efectuado. A única que a máquina detecta e uma diferença de amortecimento entre cada lado do eixo, portanto desde que não chegues la com o amortecedor de um lado novo e “sem” amortecedor do outro não tens problema com a teste

 
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Setembro 21, 2021, 09:18:34, 09:18
Responder #170

Nuno YB

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Boas

Provavelmente estou em contra-ciclo com a maioria das opiniões mas eu acho bem que se façam inspeções a todos os veículos motorizados em circulação nas estradas. Por mim eram todas sem excepção, assim como todos os outros veículos que beneficiam de alguma falta de legislação.

 Se é para andar na estrada é para estar legal e dentro das normas dos fabricantes.

 É a minha opinião!

 Cumprimentos
 JC

Exactamente! Se circula na via publica, tem que manter as condições minimas de segurança e requisitos ambientais. Como o Sapiens disse, 90% do parque "motociclista" escolar chumbaria sem apelo nem agravo. Isso seria bom, do ponto de vista economico? Provavelmente, não. O mesmo se aplica ás 125cc dos entregadores.Tambem seria bom, do ponto de vista economico? Não.

Por isso mesmo, taxa-se quem tem um veiculo de "luxo" ( como se o IUC não fosse já um imposto de luxo ) porque "só o tem para passear ao fim de semana". Não interessa muito se tambem o usa de semana, poupando tempo em filas e poluindo menos, moto é luxo de rico...

Agora, e falando das IPO concretamente, vejamos outro aspecto: sei que os meus escapes estão acima dos decibeis permitidos e que poderiam ser chumbados nas inspeções, mas nada impede que mude para os de origem e depois volte a mudar ( o que vai acontecer com muita gente ).

E então, de que servem as inspeções neste caso? De nada, pois claro, é apenas mais uma taxa... a fiscalização já é feita (?) pelas autoridades na estrada e nunca, em 4 anos que tenho esta moto, me mediram o volume de ruido. Tendo a inspeção feita e a moto "legal" para circular na via publica, que legitimidade tem a autoridade para me autuar, se eu tenho um papel que diz o contrário? Vão fazer operações especiais de fiscalização, ao sábado á noite na Vasco da Gama, como fazem com os rapazes do tunning, para desmontarem a moto?

Outra questão: a malta que meteu kits de rebaixamento na sua moto, por terem a perna mais curta, ou um banco mais baixo... vão ver o seu veiculo chumbado por terem alterado as caracteristicas originais?

É caso mesmo para esperar pela portaria e ver de que é que os nossos "amigos" do parlamento se lembram...
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Setembro 21, 2021, 10:47:43, 10:47
Responder #171

NSilva

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Boas,
Pessoalmente também concordo que façam a devida inspeção à minha mota, contudo, espero que avaliem coisas que realmente possam afetar a nossa segurança e que não comecem a chatear o pessoal por coisas banais. O problema agora é: O meu escape também já não está 100% original, sofreu uma alteração há muito tempo (tive de tirar o miolo e o catalisador salvo erro) e talvez vá ter problemas nas emissões. Contudo, se existe falcatrua para passar os carros na inspeção, também irá existir para as motas.

Outra coisa que me preocupa: Um inspetor que nunca andou de mota, não sabe sequer manusear a mesma, vai receber 190kg para as mãos? Humm  :pensador:

De resto, respondendo aqui ao NunoYB, acho que poderá a vir se implementado o conceito de inspeção B para as motas. Se é que já não existe, claro.

Ainda há duas semanas, um amigo meu teve o carro apreendido e os agentes não foram lá ver se ele tinha EGR ou não. Simplesmente disseram que não tinha (e é verdade...) e ele vai ter de ir a uma B, onde vão comprovar de certeza, que ele não a tem. Outra coisa, o intercooler por exemplo. Também apontaram isso.
Eles não têm conhecimento técnico para tal (acho eu..) mas sabem mais ou menos onde é que conseguem "pegar".


Setembro 21, 2021, 12:26:11, 12:26
Responder #172

TMXR

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De resto, respondendo aqui ao NunoYB, acho que poderá a vir se implementado o conceito de inspeção B para as motas. Se é que já não existe, claro.



Sempre houve inspecao B para as motos... ainda para aí ha um ano vi uma a fazer uma inspecao B porque era de enduro e foi apanhada a andar na estrada sem piscas, farol e espelhos. Teve de montar tudo, vir de Quarteira ao Carregado ao Centro IPO da Numil numa carrinha de mercadorias para fazer a inspecao tipo B  :???:

Mas se fores a uma IPO e disseres que queres fazer uma inspecao B nao te fazem. Estes tipo de inspecao so por convocacao do IMTT,  mandam-te uma carta a informar do local e hora onde deves estar presente e um tecnico do IMTT faz-te essa inspecao





Outra questão: a malta que meteu kits de rebaixamento na sua moto, por terem a perna mais curta, ou um banco mais baixo... vão ver o seu veiculo chumbado por terem alterado as caracteristicas originais?

É caso mesmo para esperar pela portaria e ver de que é que os nossos "amigos" do parlamento se lembram...


O perigo das inspeções esta aí.

Conhecendo o pais como conheço, e conhecendo quem manda, legisla e as motivações puramente financeiras, sinceramente acho que isto nao vai correr bem. Porque Portugal é um pais onde ninguém é responsável por nada, nem quer ser responsabilizado por nada. É mais facil proibir, do que permitir uma coisa que vai ser necessario meter uma assinatura a responsabilizar alguem.



A minha opiniao: Qualquer pessoa deve poder colocar as pecas que quiser na sua moto. Desde que estejam homologadas para tal

Neste momento (>Euro IV) , não há qualquer problemas em mudar o escape de uma moto por um da Akrapovic ou SC PROJECT porque tem homologações e se a moto faz 98 Db com o escape OEM, faz os mesmos 98 com o Akrapovic. Nem tao pouco deveria ser necessário andar com esta dança burocrática de se averbar coisas no documento único, porque se a peça esta homologada, esta certificada para circular em estrada, ponto final.

As alterações que um escape homologado tem numa moto, sao insignificantes. Se calhar posso ter um ganho de potencia maior a meter um combustível de qualidade...


O que não se pode nem deve é instalar escapes "race only" em motos de estrada... porque nao respeitam as normas para andar na estrada (demasiado ruido e ausencia de catalisadores, etc)


Quanto aos restantes elementos de seguranca: espelhos, piscas, etc, estes podem ser substituidos sem problemas. Desde que tenham a area e no caso das dos piscas as luminosidades regulamentares
 

E depois haverá outras peças que passam por debaixo do "radar" das autoridades mas que se tornam perigosos para quem as compra. Algum tecnico de IPO vai chumbar uma moto por causa de um riser?

tenho a certeza que nao... contudo:







« Última modificação: Setembro 21, 2021, 12:29:44, 12:29 por TMaxer »
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Setembro 21, 2021, 15:46:10, 15:46
Responder #173

ALCLCF

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Aqui (agregado familiar) não passa. A única coisa que vi passar é uma visita para alinhamento antes (para os supostos números que lá têm) e depois....por alguma razão Viseu esteve uns anos, sem IPO.

Neste momento qualquer toninho com dois dedos de testa, recomenda exactamente componentes stock e comprados em concessionário, para uma pessoa não se chatear.

Por isso é que se vai ao concessionário, se enfiam umas molas eibach....que estão no catálogo (com o mesmo amortecedor) e siga.
Mas um conjunto completo certificado para o modelo, com a taragem ponto rebuçado? Nahhhhh

Resultado, desde que tenho mota, faço ~2000km ano de carro. Por isso espero sentado pela resposta do concessionário e vai aqui ao lado a um IPO em que suspensão a 70% para eles está nova


Não tem problema em meteres molas eibach desde que não seja obvio o rebaixamento do veículo

E não há problema com a taragem ser diferente.



O que dizes da máquina e porque não entendes como o teste e efectuado. A única que a máquina detecta e uma diferença de amortecimento entre cada lado do eixo, portanto desde que não chegues la com o amortecedor de um lado novo e “sem” amortecedor do outro não tens problema com a teste

Eu entendo muito bem o que é uma suspensão com 70% nos 4 cantos e uma nova acabada de colocar, é do dia para a noite. E percebo que só demonstra que IPO's servem muito pouco ou até servem para diminuir a segurança activa.

A bold » Há quem não olhe (com ou sem nota) e depois há quem olhe (com ou sem bom senso)....mas é preciso saber para o que se está a olhar. Está aqui no agregado um veículo que vem de origem com amortecedores "coloridos". Garanto a 100%, que no IPO de Viseu nunca passaria sem no mínimo uma pessoa se chatear, tal como acontece com inúmeros amigos meus, principalmente com veículos menos usais.

Mais uma vez (risers, deslocação dos suportes dos pés, malas, setc)....tudo alterações feitas nos incivilizados do Norte Europa » tb caia aqui que nem ginjas https://voigt-mt.de/Multistrada-1100S-mit-286mm-Lenker?fbclid=IwAR2uYyiS1gSyF4-55-sh3mydIdmo5vCKZPF1xcOHkOgPeGuSSeV4uP787fM. Eh pá não que isto é de uma multiestrada....e os piscas da Aprillia Tuono, os espelhos da FAR, os controlos CC e afins da Ducati. Estou lixado na IPO se olham com olhos de ver.

Bom, bom é ir ali ao Portal do Inferno e Garra (feriado hoje :convivio:) testar os joelhos naquele "pavimento"

Setembro 21, 2021, 17:12:10, 17:12
Responder #174

TMXR

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Atenção que não estava a dizer que não percebias dos amortecedores

O que disse foi que o teu espanto apenas se deve ao facto de não entenderes como o teste e feito. E e feito por comparação.

Seria praticamente impossível teres uma máquina que tivesse o conhecimento absoluto de todos modelos e versões para conseguir fazer o teste aos amortecedores, porque mesmo dentro do mesmo modelo tens versoes com suspensões demasiado macias e outras de cariz desportivo com suspensão mais dura

Até porque um amortecedor e como um pneu, não mantém uma constante de funcionamento ao longo da sua vida. Um pneu com 20% de vida ainda e considerado apto para circular, e um amortecedor idem aspas aspas (o valor de percentagem e meramente ilustrativa)

Até nas motos isso acontece. Trocamos o óleo do motor a cada 10 mil kms. E o da suspensão??? A medida que o óleo de suspensão (na verdade não é um óleo) vai ficando velho, quando aquece fica menos viscoso, circulando mais rapidamente no calibre dentro e amortecendo cada vez menos. a única vez que vi isso referido no fórum foi no DB do NunoYB salvo erro… de resto  ;)

Quanto as molas, de novo: no mesmo modelo tens versões com molas de altura normal e depois versões mais baixas 10 ou 20 mm. Tudo o que for mais baixo do que 20mm já e notório a vista desarmada e há um ditado que se aplica aqui na perfeição: o prego que está mais saído e sempre o que leva a martelada, e pela história que partilhas do teu colega da válvula EgR creio que ilustra isso mesmo: se lhe mandaram abrir o capot foi porque estava a dar muito nas vistas  ;) :D
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Setembro 22, 2021, 12:25:26, 12:25
Responder #175

VCS

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Só espero que juntamente com as mexidas nas IPO não mexam também nas regras das certificações das clássicas.

Setembro 22, 2021, 13:45:44, 13:45
Responder #176

JViegas

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Só espero que juntamente com as mexidas nas IPO não mexam também nas regras das certificações das clássicas.

Não sei se não irão escapar  :pensador:

Setembro 22, 2021, 20:00:31, 20:00
Responder #177

t3lmo

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A minha mota tem kW e não tem cilindrada.
Gostava de ler o que vem escrito na proposta do decreto de lei.
Alguém já a tem?

Setembro 22, 2021, 21:48:14, 21:48
Responder #178

Lourenço

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Nos EV de forma geral em comum com os IC:
•    Identificação do veículo: matrícula, número de motor e número de chassis;
•    Sistema de travagem: travão principal, travão de emergência e travão de estacionamento;
•    Visibilidade: vidros, espelhos, sistema limpa pára-brisas, etc;
•    Sistemas de iluminação: os médios e os máximos, as luzes de presença, luzes de mudança de direção, luzes de nevoeiro, luz da chapa da matrícula e refletores;
•    Sistema de rodagem: o estado e o alinhamento da direção, eixos, rodas, pneus e suspensão;
•    O funcionamento do velocímetro;
•    Estado do chassis e da carroçaria em geral;
•    Perda de fluidos (líquidos de refrigeração, etc);
•    Outros equipamentos, como os assentos, cintos, buzina, triângulo de sinalização e colete refletor.

Foi criado recentemente um anexo X, publicado em 03/07/2020 origem no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.
Deliberação n.º 723/202





Por enquanto é só isto que o IMT já publicou em 2020 relativo aos veículos eléctricos e IPOs.
Creio que esta é daquelas que antes do concelho de ministros não vamos saber nada e atendendo á diversidade na implementação da diretiva por essa Europa fora, vide msg 165, não podem ser muito criativos, ou talvez consigam  ;)

Setembro 23, 2021, 12:22:26, 12:22
Responder #179

ALCLCF

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agora a olhar para a tabela é que me lembrei da palhaçada que é levar um EVSE....mesmo que uma pessoa não tenha ou use um.

Numa mota sem malas, levo como adereço à volta do pescoço? :lolol:

Setembro 23, 2021, 14:10:21, 14:10
Responder #180

Reiner

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agora a olhar para a tabela é que me lembrei da palhaçada que é levar um EVSE....mesmo que uma pessoa não tenha ou use um.

Numa mota sem malas, levo como adereço à volta do pescoço? ol:
ALCLCF,
Por favor, o que é um EVSE?




Enviado de meu SM-A530F usando o Tapatalk


Setembro 23, 2021, 19:12:03, 19:12
Responder #181

Lourenço

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agora a olhar para a tabela é que me lembrei da palhaçada que é levar um EVSE....mesmo que uma pessoa não tenha ou use um.

Numa mota sem malas, levo como adereço à volta do pescoço? :lolol:

Nos VEs é conforme o inspetor. Os mais exigentes verificam os cabos e/ou o sistema de retenção e segurança na tomada do veículo mas em relação ao EVSE não há obrigação de apresentar mas claro que se só temos cabos onde o EVSE está integrado para apresentar os cabos o EVSE está lá.

Setembro 23, 2021, 19:32:07, 19:32
Responder #182

Lourenço

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agora a olhar para a tabela é que me lembrei da palhaçada que é levar um EVSE....mesmo que uma pessoa não tenha ou use um.

Numa mota sem malas, levo como adereço à volta do pescoço? ol:
ALCLCF,
Por favor, o que é um EVSE?

Se quiseres ver, respondi aqui post #25
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=8888.0
« Última modificação: Setembro 23, 2021, 19:33:17, 19:33 por Lourenço »

Setembro 23, 2021, 21:42:03, 21:42
Responder #183

ALCLCF

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agora a olhar para a tabela é que me lembrei da palhaçada que é levar um EVSE....mesmo que uma pessoa não tenha ou use um.

Numa mota sem malas, levo como adereço à volta do pescoço? :lolol:

Nos VEs é conforme o inspetor. Os mais exigentes verificam os cabos e/ou o sistema de retenção e segurança na tomada do veículo mas em relação ao EVSE não há obrigação de apresentar mas claro que se só temos cabos onde o EVSE está integrado para apresentar os cabos o EVSE está lá.

É ridículo e já nem me lembrava desta pérola.

Pode-se dispensar o carregador....podiamos só ter uma wallbox em casa e/ou só carregar em postos públicos dcfc.

Se eles querem testar os sistemas de retenção, são eles que deveriam ter maneira de testar. Tal como têm equipamento nas IPO's para testarem tudo o resto.

E quando não têm não testam.....ausência de FP's :zangadoregras:

Setembro 24, 2021, 00:26:18, 00:26
Responder #184

2low

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Eu só discordo que é tardio e que devemos aproveitar as eleições autárquicas para fazermos o manguito a este governo que é contra as motos - sim, é!
Quando tudo estava acordado para a criação da classe de portagens própria deu um passo atrás à ultima da hora.

nota: "Jovem se és azeiteiro e tens uma moto totalmente modificada põe-te nas couves e jamais penses em aderir a esta manifestação!" :D
« Última modificação: Setembro 24, 2021, 00:28:48, 00:28 por 2low »
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Setembro 24, 2021, 07:45:58, 07:45
Responder #185

JoãoPVCarvalho

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Eu só discordo que é tardio e que devemos aproveitar as eleições autárquicas para fazermos o manguito a este governo que é contra as motos - sim, é!
Quando tudo estava acordado para a criação da classe de portagens própria deu um passo atrás à ultima da hora.

nota: "Jovem se és azeiteiro e tens uma moto totalmente modificada põe-te nas couves e jamais penses em aderir a esta manifestação!" :D
Não concordo contigo.

Como em tudo na vida, mais uma vez vai pagar o justo pelo pecador, mas ainda assim sou a favor da regulação e fiscalização do setor.

Se nos queremos insurgir, então devemos faze-lo contra a prevaricação ao redor das Inspeccoes e demais órgãos fiscslizadores. Em suma, devemos atacar a raiz do problema em vez dos sintomas.

É a minha opinião. Vale o que vale.

Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk

Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Setembro 24, 2021, 10:11:07, 10:11
Responder #186

Nuno YB

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Eu só discordo que é tardio e que devemos aproveitar as eleições autárquicas para fazermos o manguito a este governo que é contra as motos - sim, é!
Quando tudo estava acordado para a criação da classe de portagens própria deu um passo atrás à ultima da hora.

nota: "Jovem se és azeiteiro e tens uma moto totalmente modificada põe-te nas couves e jamais penses em aderir a esta manifestação!" :D

Já o disse por mais que uma vez: manifestações ao fim de semana não são mais do que simples desfiles de motos. Já fui a duas e (não) deu no que deu.
Houve uma grande satisfação, por parte do sector motard, por a ultima manif contra as inspeções ter sido um sucesso... não foi, como se vê. E só não se viu mais cedo porque a legislação ainda não estava "pronta" para ser aplicada, apesar da pressão dos lobbies da ANSIA e outros.
Tambem a ultima que fizeram, teria sido um sucesso... só que não, não foi criada nenhuma classe especial de portagens para motociclos.

Ok, a malta aproveita para dar um passeio até á capital ( neste caso, se tivesse em condições de andar de moto, talvez fosse a Faro em vez de ir a Lisboa ), mas é só mesmo isso.

Manifestações que tenham o objectivo de ser levadas a sério têm que ser audiveis, visiveis e incómodas. Não sou, de maneira nenhuma, a favor de qualquer tipo de violencia, nem estou de maneira nenhuma a incentivar qualquer tipo de confronto, atenção. Mas fazer um desfile de motos ao fim de semana, com o transito reduzido para menos de um terço, sem ninguem que se chateie ( na ultima a que fui, o povo até saiu á rua com as crianças para verem a parada e o desfile das máquinas e tirar fotos ) não vai fazer mais do que aquilo que o Governo já sabe: que as inspeções devem ser levadas a sério e não como apenas mais uma fonte de receita.
Teria que ser feito barulho, com muita gente e de modo a entupir o transito, de modo a que alguem que não é motard se apercebesse que é uma manifestação contra qualquer coisa e não um desfile de fim de semana.

Portanto, de momento não ando de moto, não vou. Se andasse de moto... tambem não ia...

Por dois simples motivos:
1- Se quiser ir dar um passeio, há sitios mais bonitos para visitar.
2- Não me parece bem claro o motivo da manifestação, quando se referem ás inspeções como uma "ameaça". Poderão ser, se não forem feitas de maneira correcta, mas isso ainda nós não sabemos. Saindo a portaria, e sabendo o que realmente pretendem com as inspeções e o modo como serão conduzidas, poderia haver sempre volta a dar ( ou não, já sabemos o que é que o Governo acha da opinião do povo ). Sem se saber... manifestar-me contra a falta de segurança de muitos motociclos que circulam por esse país fora não me parece correcto.

Sou a favor da justiça para o povo e das manifestações contra certas medidas que nos são impostas. Mas só quando os objectivos são claros e a organização é competente.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Setembro 24, 2021, 16:52:35, 16:52
Responder #187

Lourenço

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Esta causa "Contra a Farsa das Inspeções às Motos" é uma causa perdida e sem sentido
Já 17 países Europeus implementaram as IPO para motos segundo a diretiva europeia e todos vão cumprir a diretiva, sem exceção, porque é que Portugal não cumpriria?

Porque seríamos diferentes e em quê?

Mais mobilização e melhor associativismo? Não.
Menor índice de sinistralidade em duas rodas? Não.
Motos em melhor estado técnico, securitário e mais fiscalizadas nas estradas? Não.
Portugal tem algum argumento para não cumprir a diretiva? Não.

Várias causas poderiam, em minha opinião, ser muito mais válidas e pertinentes:

-Legalização do Inter filas a velocidade moderada (e ultrapassagem quando só existe uma via) em todo o tipo de vias quando o tráfego está parado ou em velocidade muito reduzida.

-Circulação generalizada em todas as vias BUS.

-Proporcionalidade de lugares de estacionamento relativamente aos restantes veículos, em locais centrais e movimentados com visibilidade, absolutamente com a garantia de serem gratuitos, em número suficiente, bem contruídos relativamente á dimensão das motos em largura e comprimento, tudo isto a aplicar pelas autarquias uniformemente em todo o país.

-Portagens a no máximo 50% para todos os utilizadores de duas rodas mesmo que tendo de recorrer á via verde.

-Formação acentuada de todos os condutores aquando da obtenção de licença de condução no respeito dos utilizadores de duas rodas, do seu espaço na via de circulação, nas mudanças de fila, campanhas de sensibilização decorrentes e fiscalização reforçada de manobras perigosas pondo em causa a segurança de motociclistas.

-Etc.

A diretiva europeia impõe IPO "aos veículos com velocidade de projeto superior a 25 km/h" mas também refere aplicação na categoria das duas rodas a "Motociclos potentes. Os veículos da categoria L com uma cilindrada superior a 125 cm3 serão inspecionados a partir de 2022"

Alguns países, como em Espanha, impuseram IPO (ITV) para todos, mesmo ciclomotores onde alem de todos os aspetos comuns às outras categorias é verificado que não vão alem dos 45 km/h permitidos.
Quanto a prazos e periocidade não mencionam para as motos, por isso cada país está a seguir um caminho.

Situação de prazos e periocidade de IPO em 2017




A diretiva data de 2014 e menciona.
-Os veículos da categoria L com uma cilindrada superior a 125 cm3 serão inspecionados a partir de 2022, a menos que as estatísticas de segurança rodoviária referentes aos últimos cinco anos demonstrem que o mesmo nível de segurança rodoviária poderá ser alcançado por meio de medidas alternativas.

Em Portugal como na maioria dos países, exceto três, não foi implementado um programa de redução da sinistralidade e pelo contrário esta aumentou, pelo que por aqui não há forma de escapar às IPO duas rodas.

Os três Países são a Irlanda, Finlândia e Holanda, mas penso que posteriormente, com evolução ou mudança política e/ou por questões de outra ordem nomeadamente financeira acabarão por adotar as IPO.

Diretiva
https://eur-lex.europa.eu/summary/PT/320204_2


Relativamente á convocatória da manifestação, que transcrevo abaixo:

- Mencionam, “Longe de podermos dizer que o assunto ficou resolvido com as anteriores manifestações, aquilo que ninguém pode negar, é que em termos práticos travámos as inspeções às motos que nos quiseram impor em 2016 e 2018. Conseguimos dar voz aos motociclistas e vincamos a nossa posição nos meios de comunicação social e nas mais altas instâncias governamentais.”

Não travaram nada, o prazo da implementação da medida é janeiro de 2022 e isto desde 2014.
Que voz é que deram aos motociclistas? Vincaram alguma posição na comunicação social, talvez mas foi mais um passeio e algum espetáculo e quanto ás “mais altas instâncias governamentais” seja lá o que isto queira dizer, não vi nada.

-Mencionam, "Estamos em 2021, numa altura em que o assunto da obrigatoriedade das inspeções às motos voltou à baila na comunicação social do costume. Nada que já não estivéssemos à espera. A "bota" que o lobby das inspeções às motos "calçou" aos centros de inspeção em 2012 continua por descalçar, sem que se investiguem os verdadeiros interesses que estiveram por detrás da medida que obrigou os centros de inspeção a gastar avultadas quantias de dinheiro na compra de equipamentos... negócio que apenas serviu quem lhos vendeu.”

Voltou á baila, porque desde 2014 o prazo é janeiro de 2022 e até mencionam que não é nada que não estivessem á espera, então se são assim tão contra as inspeções em Portugal e contra a aplicação da diretiva porque não atuaram mais cedo e ainda por cima se consideram que conseguiram “dar voz aos motociclistas e vincamos a nossa posição nos meios de comunicação social e nas mais altas instâncias governamentais.”?
Quanto aos restantes argumentos, são especulações, não fundamentadas e querem fazer crer com alguma manipulação subentendida que é um assunto português de uma conspiração nacional, mas não é, estamos perante uma diretiva europeia aplicável nos mesmo termos em toda a Europa.

Mencionam, “Dinamarca, Irlanda, Finlândia e França já assumiram que não vão implementar a futura diretiva comunitária das inspeções. Por cá não desistem da ideia, mas nós também não desistimos de lutar pela defesa das motos e do motociclismo e, sobretudo, não aceitamos algo que não vai alterar nada em termos de segurança rodoviária e apenas representará mais uma despesa e perda de tempo para os motociclistas.”

Não é verdade;

Dinamarca já aplicou a diretiva, até numa das versões mais tecnicamente exigentes, mas excluiu os motociclos, o órgão de controle técnico tem competência de homologação e onde está a grande diferença relativamente aos outros 16 países é nos prazos, ou seja, um IPO só é necessário:
-Na mudança de proprietário, quando a moto tem entre 5 e 10 anos e a última inspeção aprovada foi realizada há mais de 2 anos.
-Quando muda de proprietário quando a moto tem mais de 10 anos e a última verificação bem sucedida foi realizada há mais de 1 ano.
-Ao importar uma moto.
-Nas mudanças no design e conceção da moto.
-Em caso de alteração do homologação da moto.
Assim, é mais frequentemente durante a venda / compra de moto que uma inspeção de serviço entra em ação.
No entanto, grandes mudanças no design da motocicleta também podem resultar em uma verificação técnica da moto.

Irlanda decidiu não implementar um teste de inspeção técnica, embora indicando que serão tomadas medidas alternativas para melhorar a segurança rodoviária para motociclos, ou seja, foi dos três países que cumpriu a diretiva aproveitando desde 2014 a possibilidade de tomar medidas válidas para a redução de sinistralidade, com um programa diversificado e muito também á custa de um intenso patrulhamento e fiscalização dos condutores de duas rodas e das suas motos.

Finlândia, como a irlanda, um dos três, mas a segurança rodoviária e o cumprimento das regras são uns temas culturais e a sinistralidade é baixa e tem reduzido constantemente.

França, vai introduzir as IPO, foi adiada, talvez não em 2022, mas não faz parte dos três países que podem pretender escapar e se não implementar será sancionada, mas o Governo francês já referiu que apesar dos movimentos e manifestações manipuladas por extremistas a medida avançará.


Helsínquia (Finlândia) comparativamente com Lisboa


Depois e por fim o argumento para convocação de uma manifestação que se baseia na ideia de que lutar contra as IPO é “lutar pela defesa das motos e do motociclismo” não é racional assim como não é racional afirmar que quem está de acordo com as IPO é contra os motociclistas e contra as motos.

https://www.facebook.com/gamportugal


Já no longínquo ano de 2012 uma IPO móvel em Espanha a ciclomotores que por só poderem circular a máximo 45 km/h enão poderem circular em vias rápidas beneficiavam de um posto móvel para ser inspecionados.

« Última modificação: Setembro 24, 2021, 17:12:55, 17:12 por Lourenço »

Setembro 24, 2021, 17:18:14, 17:18
Responder #188

VCS

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-Legalização do Inter filas a velocidade moderada (e ultrapassagem quando só existe uma via) em todo o tipo de vias quando o tráfego está parado ou em velocidade muito reduzida.

-Circulação generalizada em todas as vias BUS.

-Proporcionalidade de lugares de estacionamento relativamente aos restantes veículos, em locais centrais e movimentados com visibilidade, absolutamente com a garantia de serem gratuitos, em número suficiente, bem contruídos relativamente á dimensão das motos em largura e comprimento, tudo isto a aplicar pelas autarquias uniformemente em todo o país.

-Portagens a no máximo 50% para todos os utilizadores de duas rodas mesmo que tendo de recorrer á via verde.

-Formação acentuada de todos os condutores aquando da obtenção de licença de condução no respeito dos utilizadores de duas rodas, do seu espaço na via de circulação, nas mudanças de fila, campanhas de sensibilização decorrentes e fiscalização reforçada de manobras perigosas pondo em causa a segurança de motociclistas.

-Etc.


100% de acordo.

Setembro 24, 2021, 17:56:45, 17:56
Responder #189

Cross

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Afinal não é os 12-15 Euro que se vai dar ao lobbies dos centros IPOs que é o maior descontentamento (tb é...) mas a falta de condições que isso arrancará (ou se prevê que arrancará). Despois de tanto tempo de preparação já deveriamos de ter claro a lista de verificações para dizer algo de o quê, como e quem vai fazer a inspecção!
Os temas da electrificação, da transformação e controlo dos accesorios entre outro que se mencionaram continuam por esclarecer e por discutir por quem os domina a mais vozes, sob o risco de o legislador apoiar se unilateralmente numa entidade e depois temos mais do mesmo.... não serve para nada será mais um tacho para alguns.

Sobre a manifestação acredito pelas mesmas razões não produzirá efeitos práticos, e arrisco a dizer nesta conjuntura até contraproducente, e ser entendido como uma birra dos bad boys.

Respeito totalmente quem pensa o contrário.

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Setembro 24, 2021, 18:55:36, 18:55
Responder #190

SARider

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Admito estar completamente fora das ultimas "modas e tendencias", mas qual será a relação entre IPO e sinistralidade com veiculos de 2 rodas?

 Os exemplos que infelizmente me lembro ao longo dos anos estiveram   claramente relacionados com o  comportamento aos comandos do motociclo e não propriamente do estado deste. 
 Mas ok...  ainda bem que o pessoal lá da Bélgica anda muito preocupado com o nosso bem estar. Assim já fico bem mais descansado.
  :napodeser: :napodeser: :napodeser:
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Setembro 24, 2021, 19:31:55, 19:31
Responder #191

Nuno YB

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Admito estar completamente fora das ultimas "modas e tendencias", mas qual será a relação entre IPO e sinistralidade com veiculos de 2 rodas?

 Os exemplos que infelizmente me lembro ao longo dos anos estiveram   claramente relacionados com o  comportamento aos comandos do motociclo e não propriamente do estado deste. 
 Mas ok...  ainda bem que o pessoal lá da Bélgica anda muito preocupado com o nosso bem estar. Assim já fico bem mais descansado.
  :napodeser: :napodeser: :napodeser:
A desculpa usada para sacar mais uns euros é a sinistralidade e as vitima mortais.
Olhando aos factos, não há relação comprovada entre os motards falecidos em acidentes com as características técnicas das suas próprias motos.
Mas isso é uma questão que não interessa muito ao governo, o objectivo primordial é a taxa amealhada, usando o pretexto da segurança rodoviária.
Estou contra isto, é um facto.
Mas não estou contra as inspeções, se feitas com tacto e objectivo.

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Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Setembro 24, 2021, 19:50:41, 19:50
Responder #192

Lourenço

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Admito estar completamente fora das ultimas "modas e tendencias", mas qual será a relação entre IPO e sinistralidade com veiculos de 2 rodas?

 Os exemplos que infelizmente me lembro ao longo dos anos estiveram   claramente relacionados com o  comportamento aos comandos do motociclo e não propriamente do estado deste. 
 Mas ok...  ainda bem que o pessoal lá da Bélgica anda muito preocupado com o nosso bem estar. Assim já fico bem mais descansado.
  :napodeser: :napodeser: :napodeser:

Tentei encontrar um documento, sem êxito, que justamente reproduzia um estudo belga de há uns anos.

Procurava-se averiguar da importância ou relevância do estado técnico, de manutenção e conservação dos veículos intervenientes em acidentes nos diversos níveis de sinistralidade, nos diversos tipos de vias e por tipos de veículos relativizando ao número de cada categoria em circulação sem considerar o fator humano na condução e considerando só acidentes onde comprovadamente houve totalmente ou parcialmente uma causa técnica ou de manutenção.

Havia uma categoria de veículos que sobressaía, os tratores e outras máquinas agrícolas quando circulavam em vias públicas, poucos comparativamente e com muitos acidentes muitas vezes fatais.
Depois os veículos pesados por falhas mecânicas  e manutenção deficiente.
De seguida os veículos ligeiros, sobretudo devido ao estado de pneus, suspensão e antiguidade.
No penúltimo lugar os motociclos e ciclomotores. Com muitos acidentes mas a grande maior parte com pertinência apenas de fator humano.

Existia uma diferença acentuada entre motociclos e ciclomotores em que estes últimos eram muito mais sujeitos a falhas técnicas, deficiente manutenção e conservação tal como iluminação inexistente, na origem de acidentes se comparados com os motociclos.

Sou levado a pensar que existirão alguns acidentes envolvendo motociclos cuja origem é falta de manutenção mas serão um numero ínfimo comparado com as outras categorias de veículos e se me disserem que as IPO existem ou vão existir só por este motivo ou que seja o motivo principal não acredito sem poder contrariar ou argumentar.
Se o balanço da introdução de IPOs para motociclos só pelo eventual reduzido número de casos de deficiente estado técnico é positivo não sei.
Se o problema é o ruído, não precisaríamos de IPOs, as autoridades fiscalizadoras tem os meios para resolver a questão.
Se a questão é ambiental no que respeita aos gases de escape arrisco a dizer que é quase uma falsa questão na larga maioria dos motociclos modernos cujos motores não permitem larga margem de poluição desmesurada sem muito mau funcionamento.

Psicologicamente e em termos humanos não me é, por razões óbvias, difícil pensar que um ciclomotorista ou um automobilista serão regra geral mais "desleixados" com a manutenção de segurança dos seus veículos do que os motociclistas, logo porque há "menos em jogo"  ;)

Por alguns dos pontos que foquei acima e por outros, sou quase levado a pensar, sobretudo quando surge a questão da inspeção alargada ou não aos ciclomotores que seriam prioritáriamente estes a carecer de uma IPO, pelas questões de segurança e ambientais.

Mas reafirmo e apesar da discutível necessidade e utilidade de IPOs para motociclos não será uma causa pela qual cada um pessoalmente e muito menos uma "associação de motociclistas nacional" deva perder muito tempo a contrariar e contestar, é como afirmei uma questão europeia, querem-nos fazer crer que é nacional ou que há margem de manobra e que há países que recusam mas não é verdade e lamento que uma associação ou grupo que se quer representante dos motociclistas tenha este tema como o seu principal cavalo de batalha.
« Última modificação: Setembro 24, 2021, 20:01:03, 20:01 por Lourenço »

Setembro 24, 2021, 20:28:42, 20:28
Responder #193

Sapiens21

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Setembro 24, 2021, 20:55:03, 20:55
Responder #194

ALCLCF

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Como vai fazer aquela malta com as motorizadas com 2 décadas em cima, da aldeia que levam 2 pessoas cheias de tralha todas "arreadas", não andam, nem dão mais de 20-30km/h, a fumegar e que são basicamente o carro que a família não tem?

Setembro 25, 2021, 09:11:57, 09:11
Responder #195

Lourenço

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O Grupo de Acção Motociclista já publicitou mais informações sobre as manifestações:

2low comentei esse manifesto mais acima   :welcome:  :bandeiraportugal:

Setembro 25, 2021, 13:12:56, 13:12
Responder #196

2low

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Sobre esta manifestação tenho a normal especulação reservada:

- quem nos garante que os tipos do GAM não estejam também feitos com os tipos das inspecções para através das mega-manifestações demonstrarem aos tipos que nos governam e que detestam os motociclos que afinal é viável introduzir as inspecções às motos por serem em número mais que suficiente?!

- talvez fosse melhor existir mais manifestações, espalhadas por todo o país mas em menor quantidade de motos acumuladas e de forma sentida (marcha lenta)

- existe muita malta que tem interesse nas inspecções porque talvez consigam ir avante com a legislação necessária para os seus negócios (homologação de transformações de motociclos)

- em todo o caso é muito estranho não aproveitarem estas eleições autárquicas para penalizar o partido do governo que no anterior orçamento de estado após a ultima mega-manifestação em que iria ser legislada a criação de classe própria nas portagens deu um passo atrás e preferiu favorecer outra classe
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Setembro 25, 2021, 15:26:22, 15:26
Responder #197

TMXR

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Para mim, a titulo pessoal, pouco se me dá se vão ou não introduzir as inspeções porque em primeiro lugar as motos que tenho tem quase todas menos que 4 anos e depois porque aqui no fórum vejo que sou o que menos costumiza as motos e por fim, neste momento não me vejo a viver em Portugal daqui por 3 anos por isso...


... não deveria perder o meu tempo com isto, mas estarei presente no dia 16. Sei que esta medida é mais uma perversão para dar a ganhar dinheiro a lobbies, em nada visa a melhoria das condições de circulação e seguranca dos motociclos, e apenas vai castrar todos aqueles que tem uma moto diferente ou que tem prazer em customizar a sua moto, seja com um ecrã, um escape ou bacalhau diferente do que saiu de fabrica.

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Setembro 29, 2021, 14:13:19, 14:13
Responder #198

TMXR

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Alfragide, 29 de Novenbro… 9 da manhã


Sai mais uma inspeção B para uma moto…só para ilustrar que existem e são mais frequentes que a malta do fórum tem ideia











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Setembro 30, 2021, 11:58:44, 11:58
Responder #199

JViegas

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Ainda ontem passou por mim um trabalhador da Uber Eats numa PCX (125cc) que chiava cada vez que travava e fazia um barulho metálico do caraças vindo do motor cada vez que acelerava.

Veio-me à memória este tópico.

De certa forma, concordo com a inspeção a todos os veículos que circulam na estrada. Incluindo as motas. TODAS.
Essa inspeção deve visar unicamente a verificação do estado de segurança e de manutenção da mota e se a mesma cumpre determinados requisitos para poder circular na via pública.

Assim, aquela PCX que referi em cima, devido à sua chiadeira e trabalhar de motor provavelmente, se sujeita a uma inspeção, não poderia circular na estrada.
Imaginem virem a conduzir (como eu vinha) atrás de um veículo destes e que por azar do seu condutor, o mesmo avaria devido a uma falha de travões ou porque o motor "entrega a alma ao criador"?

Isto num mundo perfeito um veículo neste estado e se sujeito a uma inspeção não circulava.
Em caso de acidente pertenceria certamente aos tais 8% que o estudo do Virginia Tech Transportation Institute indica como responsáveis por acidentes provocados pelo mau estado do veículo.

São estes 8%, referidos no estudo efetuado pela Comissão de Mobilidade da Federação de Motociclismo de Portugal para a ANS (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária) no âmbito de um Programa denominado Visão Zero 2030, que são indicados como "percentagem mínima" (minha denominação).
O fator humano e o ambiente rodoviário são, de acordo com o estudo, os indicadores mais altos e justificativos dos acidentes de mota (2 rodas).
Podem consultar aqui
https://www.fmp.pt/wp-content/uploads/bsk-pdf-manager/2021/08/FMP-Contributo-VISAO-ZERO-2030-v2.pdf

Ao escrever isto tudo poderia dizer que estou a favor das inspeções.
De certa forma sou a favor de inspeções que retirem os 8% do veículos que podem provocar acidentes devido ao estado em que são mantidos pelos seus proprietários/condutores.

É uma percentagem pequena comparativamente às outras, mas saber que posso chegar a casa sem ter encontrado pelo caminho um veículo que ficou chumbado numa inspeção, seja ele de 2 ou 4 rodas, é um descanso para mim que mantenho atempadamente as revisões e verifico regularmente o estado de circulação dos meus veículos.

A Legislação Portuguesa está a ser preparada por imposição de uma Norma Europeia, mas desconhecemos com real rigor quais as condições em que ocorrem os acidentes de mota e que justifiquem a implementação das inspeções EM DETRIMENTO de melhores vias, melhor formação ou uma redução de portagens para que eu possa escolher melhores estradas.

É essa ausência de resposta por parte do Estado (que suporto através dos meus impostos) que me pode levar a manifestar e não unicamente pela implementação das inspeções.