Autor Tópico: Autoconsumo para a industria vai ser mais fácil  (Lida 1602 vezes)

Outubro 09, 2021, 11:11:14, 11:11
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Cross

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Um artigo interessante a apontar a redução de burocracia, mas será que é aconselhável não ter avaliações prévias... afinal se fossem agilizadas em vez de iliminadas faria mais sentido...
Vamos ver se vamos ter a industria aderir massivamente como esperado com os custos da energía terem um cada vez mais peso nos custos de operação.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/instalacao-de-paineis-solares-para-autoconsumo-vai-ser-mais-facil-para-a-industria

Até no mercado residencial a Goldenenergy junta se aos outros operadores com solução chave na mão.
Estará a corrida no auge... ou apenas a começar...



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« Última modificação: Outubro 09, 2021, 11:13:56, 11:13 por Cross »
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Outubro 09, 2021, 22:25:05, 22:25
Responder #1

ALCLCF

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autoconsumo é normal que seja regulado....a rede não pode ter débitos inesperados de cada vez mais unidades domésticas/indústriais. https://www.abc.net.au/news/science/2021-03-30/solar-power-electricity-should-owners-pay-to-supply-grid/100035198

Agora produção fechada à rede? Quero lá saber da regulamentação, é dentro de portas em propriedade privada.

Outubro 09, 2021, 23:04:47, 23:04
Responder #2

Lourenço

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Austrália e talvez mais alguns poucos países são um mau exemplo de facto, não tem lógica.
No Brasil penso que há algumas especificidades semelhantes.
No autoconsumo em Portugal, apesar de algumas parvoíces, o armazenamento está previsto e para a maioria das residencias em rede os 4 kW sem contador são mais que suficientes.
Nada impede um sistema paralelo, sem injeção ou mesmo fora da rede e isto apesar de os lobbies fazerem pressão para a não homologação de determinados tipos de inversores.
« Última modificação: Outubro 09, 2021, 23:07:02, 23:07 por Lourenço »

Outubro 10, 2021, 00:38:08, 00:38
Responder #3

Cross

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O fim das inspecções prévias tinham já acabado para o autoconsumo residencial até 1Mw agora foi alargado para 50Mw para as empresas e nisso não conta coberturas e fachadas... ou seja se uma empresa tiver terreno ou um parque estacionamento livre pode meter painéis ate 50MW e siga...off-grid total... impactos quaisquer sejam no tipo de industria que seja por exemplo já não interessa... custa a acreditar que os lobby da energia deixarem passar isto...
autoconsumo é normal que seja regulado....a rede não pode ter débitos inesperados de cada vez mais unidades domésticas/indústriais. https://www.abc.net.au/news/science/2021-03-30/solar-power-electricity-should-owners-pay-to-supply-grid/100035198

Agora produção fechada à rede? Quero lá saber da regulamentação, é dentro de portas em propriedade privada.
Existe muitas outras coisas que não se pode fazer no âmbito da propriedade privada igualmente. É um ponto recorrente que neste caso pode significar montar mal um sistema e ter um incêndio por exemplo... sim não se liga a rede por esse lado está coberto mas por outro... se bem que ligar a rede nunca se sabe o que anda por aí de by-pass a contadores
Austrália e talvez mais alguns poucos países são um mau exemplo de facto, não tem lógica.
No Brasil penso que há algumas especificidades semelhantes.
No autoconsumo em Portugal, apesar de algumas parvoíces, o armazenamento está previsto e para a maioria das residencias em rede os 4 kW sem contador são mais que suficientes.
Nada impede um sistema paralelo, sem injeção ou mesmo fora da rede e isto apesar de os lobbies fazerem pressão para a não homologação de determinados tipos de inversores.
Pode ser uma maneira sim tornar os aparelhos ilegais... e os legais ter obrigatórias condições de funcionamento... controlar pelo lado do consumo.
Já desde à muito que se controla por baixo do pano a compra de certos productos ou de certas materias primas no mercado suposto livre...
De qualquer modo 4Kw a 12V, são 330A que me deixa no mínimo nervoso...


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Outubro 10, 2021, 01:42:57, 01:42
Responder #4

Lourenço

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Com 330A também não quereria lidar, pelo menos num só circuito, até porque alem do mais seria caro em cobre e proteções de segurança, tanto quanto sei e pelo que tenho cá em casa tanto nos strings dos painéis como nos inversores e controladores de carga a norma são os 48V o que creio ser um standard eté nos híbridos.
Tenho proteções, fusíveis e disjuntores variados até 125A e num único circuito a intensidade teórica de pico serão 83A; a 230 o máximo por fase são os mais modestos 32A e só uma das fases aproxima por vezes este valor, a que serve para a recarga.
Seja como for por questões de segurança e de seguros estando tudo certificado é um descanso.

Outubro 10, 2021, 01:57:43, 01:57
Responder #5

ALCLCF

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Austrália e talvez mais alguns poucos países são um mau exemplo de facto, não tem lógica.
No Brasil penso que há algumas especificidades semelhantes.
No autoconsumo em Portugal, apesar de algumas parvoíces, o armazenamento está previsto e para a maioria das residencias em rede os 4 kW sem contador são mais que suficientes.
Nada impede um sistema paralelo, sem injeção ou mesmo fora da rede e isto apesar de os lobbies fazerem pressão para a não homologação de determinados tipos de inversores.

4KWh, não chegam para um mitsubishi electric ou daikin inverter+r32 (A+++/A++) para alimentar um t3+escritório durante 2h no Inverno, infelizmente.

Mas isso são contas individuais de perfil de consumo para cada um fazer antes de dimensionar um "off grid" doméstico, depois de planear e construir a "cabana" de maneira a ter a maior eficiência possível para poupar uns cobres em painéis, baterias e demais periféricos.

Citar
Existe muitas outras coisas que não se pode fazer no âmbito da propriedade privada igualmente. É um ponto recorrente que neste caso pode significar montar mal um sistema e ter um incêndio por exemplo... sim não se liga a rede por esse lado está coberto mas por outro... se bem que ligar a rede nunca se sabe o que anda por aí de by-pass a contadores

Não percebi a associação de um sistema de produção e armazenamento individual, privado e sem injecção na rede alheado da legislação com má execução e acidentes.

A partir do momento que é impossível injectar na rede através do contador, a instalação do sistema só tem de seguir as premissas de funcionamento e segurança do equipamento e de um electricista.
O feudo EDP e companhia acaba à porta do contador e teria muito gosto de os ver a trocar por falta de consumo.




Outubro 10, 2021, 09:01:43, 09:01
Responder #6

Lourenço

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Como dizes, o perfil e objetivos de cada consumidor devem ser analisados antes do investimento.
Para a maioria sem presença em casa durante o dia, sem recargas de VE e sem armazenamento os 4 kW serão um exagero mesmo com possibilidade de programar alguns consumos domésticos ao longo do dia. O ar condicionado pode ser um destes consumos programáveis e no caso de habitações com grande inercia térmica esta funciona um pouco como acumulador sendo que é exigível uma potência disponível suficiente no arranque para este tipo de aparelhos mas estamos a considerar o fotovoltaico como um apoio á potencia contratada.

No caso de sistemas paralelos ou exclusivamente off grid com armazenamento a situação é outra e com presença em casa durante a produção melhor ainda, mesmo com armazenamento o ideal é conseguir aproveitar ao máximo a produção do momento deixando os excedentes para as baterias.

Enquanto estive exclusivamente on-grid e sem armazenamento sempre tive potencias instaladas muito abaixo do limite de 4 kW, só aumentei quando tive o primeiro VE que podia ficar em casa durante o dia e aproveitar os excedentes da produção evitando a injeção.

Outubro 10, 2021, 16:08:48, 16:08
Responder #7

ALCLCF

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O desafio do autoconsumo e armazenamento doméstico é esse....normalmente as pessoas vão usar a casa fora das horas de produção fotovoltaica ou no final da mesma.. E depois depende do perfil da pessoa. Eu por exemplo dispenso aquecimento no Inverno (tirando águas sanitárias e WC). Já no Verão já nem durmo bem sem uma noite passada com AC a 21ºC :corado:

Se vires os AC multiplit, não funcionam por picos (on/off). Não deixam um inversor a suar no arranque e são ideais para manutenção ambiente para os deixar a trabalhar umas horas antes do pessoal chegar a casa.

Carregamentos de VE's (mesmo o de trabalho) vou poder fazer durante o dia. Felizmente consegui encontrar um lote com as minhas premissas principais: 5min a pé do trabalho, exposição solar (e com a dimensão maior do lote no eixo Este-Oeste), água (furo).
De qualquer das maneiras eu estou na primeira fase: projecto, escolha de materiais...e na eterna luta da função (e eficiência) sobre a forma com a parte de arquitectura  :toma:. E só depois de uns meses de uso é que vou fazer contas para dimensionar instalação.

Outubro 12, 2021, 23:54:30, 23:54
Responder #8

Cross

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No OE 2021,

Leia-se

“No contexto de transição energética, promovendo a complementaridade do Sistema Elétrico Nacional, o Governo introduz uma isenção de ISP sobre a eletricidade produzida para autoconsumo a partir de fontes de energia renovável, até ao limite de 30 kW de potência instalada”.

Está também proposto introduzir mecanismos de autofaturação e autoliquidação de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), para o envio do excedente de eletricidade produzida em regime de autoconsumo de energia renovável, para tb limite de 30 kW de potência instalada.


Também o que mais assusta é o que está previsto para as taxas de energía gerada pelos fósseis... que alimenta os picos de consumo do nosso país, sobe todas as taxas e impostos ISP, CO2,... ou seja vai
ficar mais cara!!!




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« Última modificação: Outubro 13, 2021, 00:10:28, 00:10 por Cross »
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Outubro 13, 2021, 09:46:15, 09:46
Responder #9

ALCLCF

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tudo vai ficar mais caro: fósseis, electricidade, água, tudo....é sempre a somar. Tenho comerciais da minha área a avisarem-me que a minha matéria prima vai subir 10-15% no futuro próximo.