Acho que a derradeira questão passa por: Até que ponto podemos confiar numa adaptação deste género?
É que parece-me demasiado... artesanal.
Se aqueles interruptores fazem mesmo parte do kit, fico curioso qual o resultado se apanharem chuva.
Outras questões que me surgem são:
- Como será quando as inspecções vierem para ficar?
- Existe forma de "homologar" este acessório no "livrete" (DUA) ? (para não haver equívocos de leitura, a questão é se se consegue mesmo homologar...)
- No seguimento da questão anterior... como será e o que pode acontecer numa operação stop vulgar após o agente de autoridade verificar a existência daqueles "botões e luzes extra" que se notam ser acessórios adicionais ?
Quanto ás inspecções... há pelo menos 12 anos que se fala nelas! E pouco ou nada se sabe.
Assumindo que podem começar a qualquer momento, o ideal é evitar alterações irreversíveis.
Quanto muito perde-se dinheiro, mas há sempre possibilidade de voltar ao estado original.
Quanto a homologação... não sei ao certo qual o objectivo.
Não me parece que alguém vá confirmar pelos documentos se trás controlo de tracção porque as que o trazem de origem também não o indicam.
O código da estrada tem "ferramentas" necessárias para que se a polícia assim o entender, qualquer coisa encaixe como "alteração ao veículo" e multar por isso. Até uma top case se encaixa na descrição se necessário.
Existem mecanismos para homologar no livrete equipamento que é comercializado como tal. (exemplo dos escapes)
Tal como para modificações á estrutura do veículo (exemplo de motos como as do inem) mas implicando sempre um projecto assinado e um documento da marca, a que acrescem uma inspecção B e mais burocracia e dinheiro.
No caso desse gingarelho.. duvido que tenha documentação necessária para que aplicável.
E se fores apanhado numa operação stop... desde que não te armes em parvo, não estejas alcoolizado e tenhas os documentos em dia não haverá grande stress. Não é habitual darem muita atenção a mais do que isso.
Já fui mandado parar inúmeras vezes em motos sem piscas, espelhos e com escapes barulhentos e nunca me aborreceram com isso.
E não foram 2 ou 3 vezes. Foram largas dezenas.. demasiadas para que possa dizer que "tive sorte".
Agora... pergunta a ti próprio é se justifica torrar algumas centenas de euros num sistema artesanal cuja fiabilidade e eficiência é questionável.