Autor Tópico: A escolha  (Lida 1647 vezes)

Setembro 14, 2024, 19:10:16, 19:10
Lida 1647 vezes

Nemo_Fz

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Boas a todos,

Tendo decidido voltar a ser proprietário de uma moto, após mais de 20 anos, tenho feito a minha pesquisa online (onde encontrei este fórum) assim como conversando com amigos e camaradas que têm moto.
Tendo em conta os parâmetros que vão definir a escolha;

1º - €€€. Plafond até 8.000, com possibilidade de esticar mais um bocadinho em caso de boa oportunidade de negócio.
2º - utilização. Essencialmente para uns passeios ao final de semana e uma ou outra volta maior, acompanhado da esposa. Poderá fazer algumas deslocações esporádicas à sede da empresa aquando chamado lá, pois transito de cidade é para suicidar qualquer um.
3º - morfologia. Tanto eu como a minha esposa somos atléticos, com 1.78 cm e 1.74 cm respetivamente. Terá de ser uma moto em que se esteja confortável com a nossa estatura e não sofra com o nosso peso combinado de cerca de 140 kg mais alguma bagagem nos passeios maiores.
4º - gostos pessoais. Temos gostos diferentes em relação a motos, pelo que o nosso terreno comum são as motos de estilo aventura e, ao que já pesquisamos, parece estar em voga actualmente. Também estamos a bater nos 50, não tarda, e idade (e bracinhos) para coisas mais desportivas já não é coisa sensata.

Se novo ou usado ainda é coisa que estamos a discutir. Na pesquisa que tenho feito, o mercado de usados em Portugal, parece-me excessivamente "inflacionado", se comparado ao que vi fora de Portugal e das conversas com os meus amigos e colegas estrangeiros, pelo que já equacionamos comprar fora e continua em aberto.
De qualquer modo é um projecto que é e vai ser, levado com calma. Iremos testar varias modelos e marcas, em busca do que mais se adequar, agradecendo desde já a inestimável informação que este fórum proporciona.


Setembro 15, 2024, 12:27:10, 12:27
Responder #1

turbomonster

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Setembro 15, 2024, 15:27:33, 15:27
Responder #2

Svitre

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Uma trail de média cilindrada será a melhor opção.
V Strom ou Versys por exemplo.

Setembro 15, 2024, 21:40:43, 21:40
Responder #3

Joao_Cruz

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Sim, pela Vossa estatura, orçamento e pelo que pretendes fazer, uma trail de 700-900 cc, penso ser o ideal.
Já experimentaste alguma?

Setembro 16, 2024, 09:11:26, 09:11
Responder #4

RicardoGaio

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A mesma sugestão.
Ontem estive a experimentar uma de um amigo meu e, pelo curto contacto que tive, adorei! Assentava-me mesmo bem!  ;D :feliz:

Setembro 16, 2024, 15:12:48, 15:12
Responder #5

zinko_pt

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A NC 750x tem ainda a vantagem de poder levar com cruise control eletrónico aftermarket, o que a torna uma devoradora de quilómetros. Mais um vidro a gosto e malas e está perfeita.

Setembro 22, 2024, 23:28:12, 23:28
Responder #6

Nemo_Fz

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Este fim de semana foram os primeiros contactos. Além de um stand onde adquiri o capacete, pois os meus, de à mais de 20 anos atrás, estavam bons para servir de ninho de ratos e onde tive a oportunidade de de me sentar em diversos modelos e mais a visita a um particular, deu para tirar uma ilações.

Claramente as motos de hoje estão mais "bojudas", com todos aqueles plásticos que dão uma impressão de moto imponente mas, quando sentado nelas, me parecem demasiado, transmitindo uma sensação estranha. Senti isso especialmente nas Benelli, assim como nas Tracer. O mesmo sentimento na MT-07 e MT-09 onde me sentei.

De ressalvar a Teneré 700, onde me senti naturalmente, apesar de não ter tido a possibilidade de a conduzir, assim como a moto de particular (KTM 1090R), onde apenas tenho a apontar sentir-me excessivamente alto e apesar de, durante o pequeno test drive, a mota parecer muito equilibrada e leve (para o tamanho), quando se para, sente-se muita distancia dos pés ao solo. Não será certamente uma moto para andar no meio do transito, onde mesmo alguém que não é propriamente baixo como eu, tenha de colocar regularmente os pés no chão. De qualquer modo fiquei com uma impressão muito positiva da mesma. De notar que a Teneré, apesar de alta, como é mais "fina" não me deu tanto a sensação de altura que senti na KTM. Em ambas a esposa ficou com uma boa impressão, sentindo-se confortável.

Próximo fim de semana irei ver mais uma quantas, a qual irei descrevendo aqui.

Um bem haja a todos os membros deste fórum.


Setembro 23, 2024, 23:58:57, 23:58
Responder #7

zinko_pt

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Este fim de semana foram os primeiros contactos. Além de um stand onde adquiri o capacete, pois os meus, de à mais de 20 anos atrás, estavam bons para servir de ninho de ratos e onde tive a oportunidade de de me sentar em diversos modelos e mais a visita a um particular, deu para tirar uma ilações.

Claramente as motos de hoje estão mais "bojudas", com todos aqueles plásticos que dão uma impressão de moto imponente mas, quando sentado nelas, me parecem demasiado, transmitindo uma sensação estranha. Senti isso especialmente nas Benelli, assim como nas Tracer. O mesmo sentimento na MT-07 e MT-09 onde me sentei.

De ressalvar a Teneré 700, onde me senti naturalmente, apesar de não ter tido a possibilidade de a conduzir, assim como a moto de particular (KTM 1090R), onde apenas tenho a apontar sentir-me excessivamente alto e apesar de, durante o pequeno test drive, a mota parecer muito equilibrada e leve (para o tamanho), quando se para, sente-se muita distancia dos pés ao solo. Não será certamente uma moto para andar no meio do transito, onde mesmo alguém que não é propriamente baixo como eu, tenha de colocar regularmente os pés no chão. De qualquer modo fiquei com uma impressão muito positiva da mesma. De notar que a Teneré, apesar de alta, como é mais "fina" não me deu tanto a sensação de altura que senti na KTM. Em ambas a esposa ficou com uma boa impressão, sentindo-se confortável.

Próximo fim de semana irei ver mais uma quantas, a qual irei descrevendo aqui.

Um bem haja a todos os membros deste fórum.
A KTM está a passar por um período conturbado de downsizing e problemas com fiabilidade.
A tenere será talvez 80% off road. Faz asfalto mas não é onde se porta melhor. E para pendura então, pior. Por isso eu sugiro sempre 2 testes, 1 a solo e 1 com pendura.
Também sugiro sempre a ergonomia e conforto acima da emoção e estética, quando se passa algum tempo em cima da mota.
A tracer 7 e a 9 já são para outros valores, sendo a 9 uma máquina ideal para grandes tiradas com muita eletrónica e espaço.
Tens a certeza que uma versys 650 não chegava? Ou a tracer 7? Ser mais volumosa pode oferecer mais proteção de vento e chuva mas talvez não tão prático entre duas faixas de rodagem.
Eu não quero sugerir a minha para não ser tendencioso, mas eu escolhi-a para fazer comute para o escritório e escapadas de fim-de-semana a dois, tal como tu. Mas passa os 8000€

Setembro 24, 2024, 09:08:59, 09:08
Responder #8

Nemo_Fz

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A KTM está a passar por um período conturbado de downsizing e problemas com fiabilidade.
A tenere será talvez 80% off road. Faz asfalto mas não é onde se porta melhor. E para pendura então, pior. Por isso eu sugiro sempre 2 testes, 1 a solo e 1 com pendura.
Também sugiro sempre a ergonomia e conforto acima da emoção e estética, quando se passa algum tempo em cima da mota.
A tracer 7 e a 9 já são para outros valores, sendo a 9 uma máquina ideal para grandes tiradas com muita eletrónica e espaço.
Tens a certeza que uma versys 650 não chegava? Ou a tracer 7? Ser mais volumosa pode oferecer mais proteção de vento e chuva mas talvez não tão prático entre duas faixas de rodagem.
Eu não quero sugerir a minha para não ser tendencioso, mas eu escolhi-a para fazer comute para o escritório e escapadas de fim-de-semana a dois, tal como tu. Mas passa os 8000€

As Hondas (NC750X) e as Kawasaki (Versys 650), estão na mira para serem testadas. Relativamente às motos que falei atrás, são apenas as primeiras impressões, pois fui ao stand comprar o capacete e aproveitei para falar um pouco com o vendedor e sentar-me nalgumas motos.
A Tracer 7 também será testada, mas a impressão que tive quando me sentei nela foi a que descrevi no post acima.
Claramente a Teneré é talhada para uma utilização mais offroad e também apenas me sentei nela, sem a testar. Sobre as KTM, o que pesquisei sobre a 1090, não referiu nunca problemas como os que, pelo que li, têm afectado alguns lotes de modelos como o 890.


De notar que tenho como target os 8000€ (seja para moto nova ou usada), mas podendo ir mais além no caso de possibilidade de um bom negócio. A Transalp pode vir a incluir o lote de possiveis escolhas. Também, devido ao facto do meu trabalho levar-me frequentemente ao estrangeiro, tenho equacionado comprar fora de Portugal. Claramente o mercado de usados português está inflacionado se comparado aos preços que vi lá fora.

Setembro 24, 2024, 09:49:54, 09:49
Responder #9

zinko_pt

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A KTM está a passar por um período conturbado de downsizing e problemas com fiabilidade.
A tenere será talvez 80% off road. Faz asfalto mas não é onde se porta melhor. E para pendura então, pior. Por isso eu sugiro sempre 2 testes, 1 a solo e 1 com pendura.
Também sugiro sempre a ergonomia e conforto acima da emoção e estética, quando se passa algum tempo em cima da mota.
A tracer 7 e a 9 já são para outros valores, sendo a 9 uma máquina ideal para grandes tiradas com muita eletrónica e espaço.
Tens a certeza que uma versys 650 não chegava? Ou a tracer 7? Ser mais volumosa pode oferecer mais proteção de vento e chuva mas talvez não tão prático entre duas faixas de rodagem.
Eu não quero sugerir a minha para não ser tendencioso, mas eu escolhi-a para fazer comute para o escritório e escapadas de fim-de-semana a dois, tal como tu. Mas passa os 8000€

As Hondas (NC750X) e as Kawasaki (Versys 650), estão na mira para serem testadas. Relativamente às motos que falei atrás, são apenas as primeiras impressões, pois fui ao stand comprar o capacete e aproveitei para falar um pouco com o vendedor e sentar-me nalgumas motos.
A Tracer 7 também será testada, mas a impressão que tive quando me sentei nela foi a que descrevi no post acima.
Claramente a Teneré é talhada para uma utilização mais offroad e também apenas me sentei nela, sem a testar. Sobre as KTM, o que pesquisei sobre a 1090, não referiu nunca problemas como os que, pelo que li, têm afectado alguns lotes de modelos como o 890.


De notar que tenho como target os 8000€ (seja para moto nova ou usada), mas podendo ir mais além no caso de possibilidade de um bom negócio. A Transalp pode vir a incluir o lote de possiveis escolhas. Também, devido ao facto do meu trabalho levar-me frequentemente ao estrangeiro, tenho equacionado comprar fora de Portugal. Claramente o mercado de usados português está inflacionado se comparado aos preços que vi lá fora.
Nas motas de demonstração ainda encontras bons negócios. Eu é que não convivo bem com a ideia de comprar uma mota com poucos quilómetros que andou a ser abusada nas mãos de um vândalo. Aquela mentalidade "... não é meu, que se..."
Algumas marcas são caras usadas porque são mais fiáveis e/ou têm custos de manutenção baixos. Um bocado como a Toyota nos carros. Mas não sei como é o mercado de usados fora de portas nem quanto custa legalizar uma mota.

Setembro 24, 2024, 10:44:06, 10:44
Responder #10

Nemo_Fz

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Nas motas de demonstração ainda encontras bons negócios. Eu é que não convivo bem com a ideia de comprar uma mota com poucos quilómetros que andou a ser abusada nas mãos de um vândalo. Aquela mentalidade "... não é meu, que se..."
Algumas marcas são caras usadas porque são mais fiáveis e/ou têm custos de manutenção baixos. Um bocado como a Toyota nos carros. Mas não sei como é o mercado de usados fora de portas nem quanto custa legalizar uma mota.

Creio que andará por pouco mais que 500€. Se for de fora do espaço UE, é mais e, do que li, se tiver menos de 6 meses de matricula, ou menos de um "X" de kms terá de se pagar também o IVA sobre o valor que a AT achar que a mota vale.

Quanto ao mercado de usados em Portugal, e isto, faço já a minha ressalva, é apenas uma opinião baseada em informação e observações que valem o que valem, estando sempre disposto a aprender mais e a alterar as minhas opiniões baseando no que se vai aprendendo:
- Sobrevalorização dos extras que se colocaram na moto que se tenta vender. São um facilitador do negócio mas não trazem propriamente o valor acrescentado que lhe querem dar. Os extras são opções pessoais de quem os colocou, não necessáriamente as de quem quer comprar a moto que, pelo (pouco) que tenho visto, muitas vezes, quem comprar a moto, retira-os.
- Tomar como referencia os valores de venda dos usados nos stands. Um stand tem de dar uma garantia (18 meses actualmente) e tem uma infraestrutura que tem um custo (instalações, pessoal, logistica, etc) e isso tem de ser e é reflectido no preço. O privado não tem esses custos nem responsabilidades e deve ter essa noção que isso também tem de ser refletido no preço.

Certamente há mais factores que ainda me escapam, mas é a percepção que começo a ganhar ao ir pesquisando e falando com potenciais vendedores e com os amigos e camaradas que têm moto.


Setembro 25, 2024, 10:14:31, 10:14
Responder #11

Gentleman rider

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Nas motas de demonstração ainda encontras bons negócios. Eu é que não convivo bem com a ideia de comprar uma mota com poucos quilómetros que andou a ser abusada nas mãos de um vândalo. Aquela mentalidade "... não é meu, que se..."
Algumas marcas são caras usadas porque são mais fiáveis e/ou têm custos de manutenção baixos. Um bocado como a Toyota nos carros. Mas não sei como é o mercado de usados fora de portas nem quanto custa legalizar uma mota.

Creio que andará por pouco mais que 500€. Se for de fora do espaço UE, é mais e, do que li, se tiver menos de 6 meses de matricula, ou menos de um "X" de kms terá de se pagar também o IVA sobre o valor que a AT achar que a mota vale.

Quanto ao mercado de usados em Portugal, e isto, faço já a minha ressalva, é apenas uma opinião baseada em informação e observações que valem o que valem, estando sempre disposto a aprender mais e a alterar as minhas opiniões baseando no que se vai aprendendo:
- Sobrevalorização dos extras que se colocaram na moto que se tenta vender. São um facilitador do negócio mas não trazem propriamente o valor acrescentado que lhe querem dar. Os extras são opções pessoais de quem os colocou, não necessáriamente as de quem quer comprar a moto que, pelo (pouco) que tenho visto, muitas vezes, quem comprar a moto, retira-os.
- Tomar como referencia os valores de venda dos usados nos stands. Um stand tem de dar uma garantia (18 meses actualmente) e tem uma infraestrutura que tem um custo (instalações, pessoal, logistica, etc) e isso tem de ser e é reflectido no preço. O privado não tem esses custos nem responsabilidades e deve ter essa noção que isso também tem de ser refletido no preço.

Certamente há mais factores que ainda me escapam, mas é a percepção que começo a ganhar ao ir pesquisando e falando com potenciais vendedores e com os amigos e camaradas que têm moto.


Concordo absolutamente.

Não conheço o mercado de motos abaixo dos 700cc mas para as médias e altas cilindradas existem dois grandes grupos:

Grupo 1: Honda, Yamaha, BMW, Ducati e, até certo ponto, KTM são marcas extremamente sobrevalorizadas no mercado de usados. Suzuki e Kawasaki depende se são os modelos da moda ou não. Hoje em dia tudo o que é moto trail/adventure tem mais valor comercial do que uma moto desportiva por exemplo. Harley-Davidson também é extremamente sobrevalorizada.

Grupo 2: Aprilia, Triumph, Moto Guzzi, Kawasaki (modelos menos populares) e Suzuki (modelos menos populares) têm vida difícil no mercado de usados e desvalorizam consideravelmente mais.

Quanto a mim a melhor coisa a fazer em Portugal é, para motos do Grupo 1 comprar sempre nova, para motos do Grupo 2 comprar sempre usada.

Também, devido ao facto do meu trabalho levar-me frequentemente ao estrangeiro, tenho equacionado comprar fora de Portugal. Claramente o mercado de usados português está inflacionado se comparado aos preços que vi lá fora.

Trazer uma moto usada do estrangeiro compensa se for do grupo 1 (e se for uma moto de alta cilindrada e cara nova). Do grupo 2 não me parece que compense.


 
« Última modificação: Setembro 25, 2024, 10:38:07, 10:38 por Gentleman rider »

Setembro 26, 2024, 10:27:52, 10:27
Responder #12

zinko_pt

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As pessoas são sempre livres de pedir o que quiserem pelas suas motas. E há muita gente que determina o preço da sua mota com base no valor que tem para si e não o valor do mercado concorrencial.
Quando vendi a anterior notei isso. Havia malta a oferecer menos 2000€ do que uma mota igual num stand, com menos garantia (da marca) e com menos extras.
É um jogo de paciência, de saber esperar e de lidar com gente que não vive na mesma realidade.
Eu por regra não compro usado e não é porque tenho montes de dinheiro. É porque as campanhas das marcas e de todos os produtos e mercados são cíclicas. É saber esperar pela campanha com as ofertas que me interessam mais e comprar nessa altura. Seja oferta da manutenção durante 3 anos, seja pack de acessórios, seja oferta dos documentos...
A última que eu apanhei foi oferta de documentos, garantia 5 anos, seguro 1o ano, Honda Mapit, alarme e localizador. O concessionário ainda pode fazer um desconto nos acessórios ou irmos comprando aos poucos de outras marcas.

Setembro 26, 2024, 10:36:02, 10:36
Responder #13

Gentleman rider

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Eu por regra não compro usado e não é porque tenho montes de dinheiro. É porque as campanhas das marcas e de todos os produtos e mercados são cíclicas. É saber esperar pela campanha com as ofertas que me interessam mais e comprar nessa altura. Seja oferta da manutenção durante 3 anos, seja pack de acessórios, seja oferta dos documentos...

Esse é outro problema em Portugal, os importadores não fazem campanhas.

Como exemplo procurem a campanha que os importadores da KTM no Reino Unido e em Itália estão a fazer e depois digam se alguma vez viram algo parecido em Portugal.

Setembro 26, 2024, 11:30:01, 11:30
Responder #14

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As pessoas são sempre livres de pedir o que quiserem pelas suas motas. E há muita gente que determina o preço da sua mota com base no valor que tem para si e não o valor do mercado concorrencial.
Quando vendi a anterior notei isso. Havia malta a oferecer menos 2000€ do que uma mota igual num stand, com menos garantia (da marca) e com menos extras.
É um jogo de paciência, de saber esperar e de lidar com gente que não vive na mesma realidade.
Eu por regra não compro usado e não é porque tenho montes de dinheiro. É porque as campanhas das marcas e de todos os produtos e mercados são cíclicas. É saber esperar pela campanha com as ofertas que me interessam mais e comprar nessa altura. Seja oferta da manutenção durante 3 anos, seja pack de acessórios, seja oferta dos documentos...
A última que eu apanhei foi oferta de documentos, garantia 5 anos, seguro 1o ano, Honda Mapit, alarme e localizador. O concessionário ainda pode fazer um desconto nos acessórios ou irmos comprando aos poucos de outras marcas.

Acredito que para quem tem como ideia ir mudando de moto de forma regular, essa abordagem faça sentido. Não é o que tenciono fazer, sou o tipo de pessoa que só troca carro, ou telemovél, para dar exemplos, quando os mesmos deixam de funcionar Razão pela qual andava com um Philips Diga quando toda a gente já andava nos Nokia 88XPTO.

Também realço que mencionou que colocou a sua moto à venda ainda dentro da garantia da marca, portanto com o potencial comprador salvaguardado e aí sim, isso tem um valor que deve ser imputado. Quanto aos extra, mais uma vez discordo. Os extras são opções pessoais, podem servir para faclitar o negócio, não trazem propriamente valor acrescentado ao preço pois é partir do principio que quem quer comprar quer os gadgets todos que nós instalamos. Das conversas informais, reparei que muitos simplesmente retiram parte ou totalidade dos extras aqundo adquirem a moto ou trocam por outros mais ao seu gosto.



Esse é outro problema em Portugal, os importadores não fazem campanhas.

Como exemplo procurem a campanha que os importadores da KTM no Reino Unido e em Itália estão a fazer e depois digam se alguma vez viram algo parecido em Portugal.

Tenho estado a pesquisar em diversos países para onde é normal ir em trabalho. As diferenças são abismais. Agora compreendo a quantidade absurda de Ducati Multistrada que via no norte de Italia, só para dar um exemplo. Aquilo lá também está minado de BMW GS mas Ducati vê-se por todo o lado.
Também nos usados, as diferenças para os valores de modelos do mesmo ano e com quilometragem parecida chegam a atingir 4000€ em relação ao praticado cá.

Também já percebi que o mercado das motos de "aventura" está sobreaquecido em Portugal e é o tipo de moto que procuro porque é o ponto comum com os gostos da minha esposa, mas atendendo aos valores já começo a equacionar o segmento das desportivas de turismo. Vou ter de a levar a experimentar pode ser que mude de ideias  :)     ou então não.....
« Última modificação: Setembro 26, 2024, 11:34:36, 11:34 por Nemo_Fz »

Setembro 26, 2024, 11:34:46, 11:34
Responder #15

Gentleman rider

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Também já percebi que o mercado das motos de "aventura" está sobreaquecido em Portugal e é o tipo de moto que procuro porque é o ponto comum com os gostos da minha esposa, mas atendendo aos valores já começo a equacionar o segmento das desportivas de turismo. Vou ter de a levar a experimentar pode ser que mude de ideias  :)     ou então não.....

Isto é aquilo a que chamo um plano inteligente!

Outubro 06, 2024, 00:52:10, 00:52
Responder #16

Nemo_Fz

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Não sei se será aqui o sitio correcto para colocar isto, mas, se a moderação assim o entender, pode mudar para um tópico mais adequado.

Uma semana de ir ver motos, com alguns (3) testes feitos. A ideia era testar mais motos mas o tempo contado e uma semana com chuva, não deu para mais.

Em conversa com a esposa também foi decidido elevar a fasquia do valor disposto para os 10 mil a 11 mil de modo a absorver algumas motos que nos despertaram o interesse.

Motos testadas, Suzuki V-Strom 800 DE, Moto Guzzi V85 TT e Kawasaki Ninja 1000SX (esta de um particular)

Suzuki V-Strom 800 DE: Esteticamente desperta um misto de sensações. No mínimo a palavra para descrever o que senti na estética da moto é "esquisito". Após a explicação do vendedor, engrenei a 1ª, saio do stand, entro na estrada e, ao rodar o punho, com a calma de quem está a experimentar uma moto pela primeira vez, tive de me agarrar. Aquele bicilindrico não brinca e mostra logo ao que está, quase levantando a roda da frente. Não esperava aquela entrega logo ao mínimo rodar de pulso e a minha impressão inicial sobre a moto mudou logo.
Cerca de 35 minutos em que fiz um pouco de AE, seguido de um percurso na estrada mais esburacada que conheço na zona e terminando atravessando a cidade pelo transito, a ciclística da moto e a vivacidade do motor foram sempre somando pontos positivos. A juntar a isso, uma posição de condução perfeita para a minha estatura (178 cm) e onde também testei a condução em pé. Passagens de caixa que nem se sentem, travões no ponto, motor sempre ali ao rodar do punho, banco confortável e com as dimensões correctas, muito bom mesmo.
Como pontos menos bons, senti que a moto necessita de ser ligeiramente puxada para iniciar a curva, sendo que assim que se insere na trajectória passa a ser natural e sem esforço nenhum e também o calor que o motor emana para a zona interna do gémeos das pernas que senti ao rodar no meio do transito. Essa do calor não esperava.
No geral, muito boa surpresa mas aquela estética principalmente o quadrante do farol dianteiro.... controverso no mínimo.

Moto Guzzi V85 TT: Via muitas durante as minhas estadias em Itália, mas sempre foi aquela moto de que nunca pensei ou dei importância. Explicações do vendedor, moto a trabalhar, engreno a 1ª e o "clank" da mudança a entrar. Pensei para mim "Eh lá, parece um tractor". Saio do stand, entro na estrada e, ao rodar do punho a suavidade da entrega, a forma civilizada como o motor responde, foram uma nota muito positiva. Entra a 2ª e vai de "clank", mete a 3ª e "clank", será de ter apenas 2000 km e aquela transmissão por veio? 4ª e 5ª já não se ouve o "clank", apenas o rorronar do motor.
Cerca de 40 minutos, novamente com AE, estrada a fazer inveja ao alcatrão bósnio após a guerra e cidade. Apenas uma palavra, suavidade.
A forma natural e sem esforço como se insere nas trajectórias em curva e como sai delas, a entrega suave do motor, mesmo em modo sport, a naturalidade da condução, a forma como se comporta no meio do transito onde, devido a ser relativamente baixa, consegue-se manobrar bem para o peso que tem fazem dela a moto que se quer para desfrutar as viagens sem pressas nem stresses.
Estava um pouco receoso de sentir o calor vindo dos cilindros porque, devido a minha estatura, ficar com os joelhos quase encostados à cabeça dos cilindros, mas não, no meio do transito nunca senti calor vindo de lá.
Como pontos negativos, além do "clank", senti algum desconforto na posição de condução. Tinha tendência em escorregar para a frente até ficar encostado ao depósito e aí o banco torna-se algo incomodo obrigando a reposicionar-me. A posição de condução também me obrigava a inclinar-me ligeiramente para a frente. Na condução em pé, que também testei, não é natural, tendo de ir ligeiramente debruçado para a frente.
Moto a considerar.

Kawasaki Ninja 1000SX: Este tipo de moto não estava equacionado mas, atendendo aos valores com que as trail andam, uma desportiva turística passou a entar nas possiveis escolhas (com a benção da cara metade)
Um pequeno teste onde fiquei impressionado com a forma como o motor responde, firma e presente sem ser excessivamente bruto. Posição de condução excelente, moto que basta pensar para onde se quer ir e ela já está a apontar à trajectória, manobrável como se fosse uma 600 sport. Se fosse só para mim, ficava com ela, mas......
Opinião do passageiro: Banco do "pendura" não é mau, mas a posição das pegas assim como a posição elevada dela em relação a mim, não lhe transmitem segurança, sentindo que a qualquer momento, numa aceleração a podem deixar para trás. Como é alta para mulher (175 cm) e tem pernas compridas, também sente que fica um pouco encolhida, numa posição pouco natural e embora não sentisse desconforto no pouco tempo que esteve na moto, numa viagem maior a história certamente seria outra.

Foram vistas outras motos, entre as quais uma KTM 1290 SAS, a qual tenho muita pena de não ter podido testar. Mais teste a vir de futuro. Isto é um projecto a levar com calma e, felizmente, existem muitas opções no mercado, haja tempo e €€€€.

Outubro 06, 2024, 09:54:48, 09:54
Responder #17

Gentleman rider

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Não vale a pena estar com paninhos quentes, a V-Strom 800 é muito feia

Todas as motos com jante de 21 polegadas à frente são lentas a mudar de direcção. Devido ao elevado efeito giroscópico de uma roda tão grande e pesada. A versão normal da moto será mais ágil.

O que sentiste na V85TT é perfeitamente normal, os apreciadores da marca chamam-lhe o carácter Guzzi :) Ou se gosta ou não.

Por pouco mais dinheiro a Moto Guzzi oferece a V100 Stelvio que tem um conjunto motor/caixa muito mais moderno. Esteticamente não tem o charme da V85TT (na minha opinião) mas é inegavelmente uma moto mais sofisticada.


Outubro 06, 2024, 20:51:12, 20:51
Responder #18

Nemo_Fz

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A questão da V85 TT estar a ser equacionada é que a Moto Guzzi tem agora uma campanha em que abate 1.500 € ao preço da moto e oferece a primeira manutenção. Pelo que me foi dito é para escoar o stock visto terem saído as novas motorizações com norma Euro qualquer coisa.

Agora a questão que tenho em relação a essa marca é: Como é que é a rede de representantes e oficinas, assim como os custos? Também é uma coisa que vai pesar bastante na escolha.

Outubro 06, 2024, 22:13:42, 22:13
Responder #19

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A questão da V85 TT estar a ser equacionada é que a Moto Guzzi tem agora uma campanha em que abate 1.500 € ao preço da moto e oferece a primeira manutenção. Pelo que me foi dito é para escoar o stock visto terem saído as novas motorizações com norma Euro qualquer coisa.

Agora a questão que tenho em relação a essa marca é: Como é que é a rede de representantes e oficinas, assim como os custos? Também é uma coisa que vai pesar bastante na escolha.

Nunca guiei uma V85TT mas acho que a nova com VVT,  IMU deve valer €1.500 mais.

Eu compraria sempre a Strada pelo que teria de ser uma 2024.

Outubro 07, 2024, 09:17:51, 09:17
Responder #20

nfkart

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A questão da V85 TT estar a ser equacionada é que a Moto Guzzi tem agora uma campanha em que abate 1.500 € ao preço da moto e oferece a primeira manutenção. Pelo que me foi dito é para escoar o stock visto terem saído as novas motorizações com norma Euro qualquer coisa.

Agora a questão que tenho em relação a essa marca é: Como é que é a rede de representantes e oficinas, assim como os custos? Também é uma coisa que vai pesar bastante na escolha.

A Motoguzzi é a melhor escolha para ti na minha opinião, é uma moto multifuncional! Recomendo!

Quanto a revisoes isso é um tema mais polémico, para mim só tens a opção AGRacing em Alcabideche.... em Lisboa mau demais

Outubro 07, 2024, 11:15:06, 11:15
Responder #21

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Quanto a revisoes isso é um tema mais polémico, para mim só tens a opção AGRacing em Alcabideche.... em Lisboa mau demais

Na garantia a moto tem que ir à marca.

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.

Mas sim, há pouca oferta de manutenção para qualquer marca europeia. Talvez a BMW seja a excepção

Outubro 07, 2024, 16:50:56, 16:50
Responder #22

Nemo_Fz

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Na garantia a moto tem que ir à marca.

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.

Mas sim, há pouca oferta de manutenção para qualquer marca europeia. Talvez a BMW seja a excepção

Os 3 primeiros anos terão de ser na marca de modo a manter a garantia e, nesse caso, as opções mais perto que tenho, caso opte pela MG V85TT são ou Lisboa, ou Aveiro.

Também a disponibilidade de peças e sobresselentes, assim como a qualidade e resposta do serviço , são questôes importantes para mim, mais até que o preço ou distância ao representante da marca.

Outubro 08, 2024, 08:14:50, 08:14
Responder #23

zinko_pt

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Na garantia a moto tem que ir à marca.

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.

Mas sim, há pouca oferta de manutenção para qualquer marca europeia. Talvez a BMW seja a excepção

Os 3 primeiros anos terão de ser na marca de modo a manter a garantia e, nesse caso, as opções mais perto que tenho, caso opte pela MG V85TT são ou Lisboa, ou Aveiro.

Também a disponibilidade de peças e sobresselentes, assim como a qualidade e resposta do serviço , são questôes importantes para mim, mais até que o preço ou distância ao representante da marca.
Quando tive a Triumph, não consegui marcar a 1a  revisão com 2.semanas de antecedência para Lisboa. Combinei um almoço em Leiria,.num sábado,.deixei a mota de manhã e levantei depois de almoço. Mas marcas "exclusivas" envolvem uma logística tramada.
E talvez pela exclusividade, tenho ideia que o valor residual também não é fantástico. O que não é mau para quem queira manter a mota durante bastante tempo.
Por isso algumas marcas até oferecem 5.anos de garantia. Não é confiança na fiabilidade, é uma fonte de receita nas manutenções marca para manter a garantia.
E os acessórios e peças de 3as partes também são mais escassos, o que obriga muitas vezes a ter que comprar original, mas mais caro e não necessariamente melhor.

Outubro 08, 2024, 08:18:08, 08:18
Responder #24

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Na garantia a moto tem que ir à marca.

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.

Mas sim, há pouca oferta de manutenção para qualquer marca europeia. Talvez a BMW seja a excepção

Os 3 primeiros anos terão de ser na marca de modo a manter a garantia e, nesse caso, as opções mais perto que tenho, caso opte pela MG V85TT são ou Lisboa, ou Aveiro.

Também a disponibilidade de peças e sobresselentes, assim como a qualidade e resposta do serviço , são questôes importantes para mim, mais até que o preço ou distância ao representante da marca.
Quando tive a Triumph, não consegui marcar a 1a  revisão com 2.semanas de antecedência para Lisboa. Combinei um almoço em Leiria,.num sábado,.deixei a mota de manhã e levantei depois de almoço. Mas marcas "exclusivas" envolvem uma logística tramada.
E talvez pela exclusividade, tenho ideia que o valor residual também não é fantástico. O que não é mau para quem queira manter a mota durante bastante tempo.
Por isso algumas marcas até oferecem 5.anos de garantia. Não é confiança na fiabilidade, é uma fonte de receita nas manutenções marca para manter a garantia.
E os acessórios e peças de 3as partes também são mais escassos, o que obriga muitas vezes a ter que comprar original, mas mais caro e não necessariamente melhor.
Essa moto Guzzi é muito bonita na minha opinião. Uma tentação sem ser pretensiosa. Refrigeração a ar... tenho algumas reservas quanto à fiabilidade a longo prazo e circulação na cidade.

Outubro 08, 2024, 09:41:12, 09:41
Responder #25

nfkart

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Quanto a revisoes isso é um tema mais polémico, para mim só tens a opção AGRacing em Alcabideche.... em Lisboa mau demais

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.


Caro??? isso é na MG em lisboa, eu já lá fiz revisões na AG Racing e achei normal, quando tive a Aprilia Caponord, e mais importante que tudo são excelentes tecnicamente!

Outubro 08, 2024, 09:52:21, 09:52
Responder #26

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Quanto a revisoes isso é um tema mais polémico, para mim só tens a opção AGRacing em Alcabideche.... em Lisboa mau demais

AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.


Caro??? isso é na MG em lisboa, eu já lá fiz revisões na AG Racing e achei normal, quando tive a Aprilia Caponord, e mais importante que tudo são excelentes tecnicamente!

Eu nunca levei as minhas motos a uma oficina de marca por isso não posso comparar. AG Racing é boa tecnicamente mas, para mim, muito cara na vez que lá levei uma moto.

Fazer uma revisão básica numa Moto Guzzi (substituir fluidos e filtros) não é diferente de qualquer outra moto pelo que pode ser feito em qualquer oficina. Ou mesmo em casa.

Trocar velas, verificar folgas das válvulas numa Moto Guzzi é particularmente fácil dado as cabeças do motor estarem tão acessíveis.

Outubro 08, 2024, 10:36:03, 10:36
Responder #27

nfkart

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AG Racing é caríssimo. A mim não me apanham lá.


Caro??? isso é na MG em lisboa, eu já lá fiz revisões na AG Racing e achei normal, quando tive a Aprilia Caponord, e mais importante que tudo são excelentes tecnicamente!

Eu nunca levei as minhas motos a uma oficina de marca por isso não posso comparar. AG Racing é boa tecnicamente mas, para mim, muito cara na vez que lá levei uma moto.

Fazer uma revisão básica numa Moto Guzzi (substituir fluidos e filtros) não é diferente de qualquer outra moto pelo que pode ser feito em qualquer oficina. Ou mesmo em casa.

Trocar velas, verificar folgas das válvulas numa Moto Guzzi é particularmente fácil dado as cabeças do motor estarem tão acessíveis.

Ah Ok agora percebo a tua opinião!

Eu pelo contrário levo sempre à Marca!

Boas Curvas  :nice:

Outubro 08, 2024, 12:31:56, 12:31
Responder #28

dfelix

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Refrigeração a ar... tenho algumas reservas quanto à fiabilidade a longo prazo e circulação na cidade.

É tranquilo.
Tenho duas motos refrigeradas a ar que sempre foram usadas como se as tivesse roubado e nunca me deram qualquer chatice de mecânica de motor.
O mais parecido com "chatices" foi pequenas coisas de eletrónica na BMW... e já não era propriamente nova.

Trocar velas, verificar folgas das válvulas numa Moto Guzzi é particularmente fácil dado as cabeças do motor estarem tão acessíveis.

Sim, mas o problema é sempre a eletrónica.
Muitas intervenções de execução simples podem depender de um "reset" que só se consegue consegue com ferramentas próprias.
E nem todo o proprietário nem "oficina genérica" está disposto a investir.

Não faço ideia qual seja o modus operandi da Guzzi no presente...
Mas Ducati e BMW há uns anos para cá usam ferramentas que só funcionam online.  :-X


Outubro 08, 2024, 17:23:33, 17:23
Responder #29

nfkart

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Não faço ideia qual seja o modus operandi da Guzzi no presente...
Mas Ducati e BMW há uns anos para cá usam ferramentas que só funcionam online.  :-X

cada vez as marcas fazem a autenticação online de modo a restringir

Outubro 08, 2024, 17:39:53, 17:39
Responder #30

Gentleman rider

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Podem dar um exemplo de algo que eu não conseguiria fazer em casa numa BMW ou Ducati? Fiquei curioso

Ontem às 04:18:52
Responder #31

dfelix

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Podem dar um exemplo de algo que eu não conseguiria fazer em casa numa BMW ou Ducati? Fiquei curioso

Tudo o que possa interferir com a quilometragem ou equipamento que até pode já estar instalado mas precisa de ser pago/ativado... dificilmente fazes fora da marca.

Posso te dar o exemplo que me aconteceu com a scrambler:
Há uns anos atrás vandalizaram-me a cablagem que passa junto da mesa de direcção.
Como circulei com a moto com o quadrante desligado, o mesmo bloqueou... passando a mostrar só o básico.
Para voltar a funcionar só mesmo na Ducati... e até mesmo eles só o podiam fazer usando uma chave de acesso que só seria válida para aquele VIN durante um período de tempo limitado.

Estou a falar duma moto prestes a fazer uma década, das mais básicas do catálogo e com uma ECU que até já descontinuada.
Dá para fazer muita coisa pirata via ODB... mas não tudo.
E para modelos novos com ECU recentes, as opções são sempre mais limitadas.
Pelo menos nos primeiros tempos.

Ontem às 07:11:09
Responder #32

Gentleman rider

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Ok. Mas isso é quando mexe com a electrónica. Isso percebo. Até para o simples reset do aviso de manutenção vencida as marcas tentam que os clientes recorram aos concessionários.

A manutenção regular, mecânica consegue-se fazer numa oficina independente
« Última modificação: Ontem às 09:18:28 por Gentleman rider »

Ontem às 09:19:13
Responder #33

Nemo_Fz

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Mudanças de oleo, filtros, etc, etc, acredito que a maior parte de nós o consegue fazer em própria casa. Nos meus automóveis, pastilhas de travão, oleo e filtros, entre outras peças de desgaste, faço-o eu. Para apagar a luz da manutenção aproveito as promoções de check up que as marcas fazem para levar o carro à IPO.
Outras manutenções, como a de um cubo que tive de trocar num dos carros, nem pensar. Antigamente conseguia-se trocar o rolamento, agora aquilo vem blindado no cubo da roda e tem de ser o conjunt todo sendo possivel fazer isso apenas com ferramentas próprias que estão ao alcance de uma oficina independente mas não vale a penas a um particular comprar. Acabei por ir ao concessionário , apesar de as oficinas independentes o poderem fazer também.

Tudo o que mexa com electrónicas, hoje em dia, sem ser nas concessionárias, não é facil, sendo necessário toda uma panoplia de esquipamentos softwares e licenças que a maioria das oficinas independentes não consegue comprar/suportar.

Creio que nos motociclos não será diferente

Ontem às 11:22:11
Responder #34

dfelix

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Ok. Mas isso é quando mexe com a electrónica. Isso percebo. Até para o simples reset do aviso de manutenção vencida as marcas tentam que os clientes recorram aos concessionários.

A manutenção regular, mecânica consegue-se fazer numa oficina independente

O problema é que cada vez mais uma "manutenção regular mecânica" envolve electrónica.
Um exemplo corriqueiro é malta que começa a trocar o fluído dos travões em casa... e termina o serviço no concessionário porque eventualmente precisa dum "reset" ao ABS.

Claro que existem soluções que permitem fazer isto em casa.
Mas como referi atrás, para modelos novos com ECU recentes, as opções são sempre mais limitadas.