Fds, serio?Nem vejo nada disso diariamente,acho que ja perdi 5 anos de vida so em 8 meses de Lisboa .
Citação de: mneves em Junho 05, 2019, 08:14:08, 08:14Fds, serio?Nem vejo nada disso diariamente,acho que ja perdi 5 anos de vida so em 8 meses de Lisboa .Eu diria que ganhas-te!!!
A notícia aliás é bem recente e dá conta que Lisboa é de facto a cidade mais congestionada da Península Ibérica.E o pior de tudo é que assim é considerada pela terceira vez consecutiva...
O transito na 25 de Abril (quase 2 horas para atravessar no sentido LIS-ALM) foi o click que me fez tirar a carta e comprar a mota. Fora isso, só passo em Lisboa quando tenho que ir a Almada, e é um stress.
Citação de: Vasco Gama em Junho 05, 2019, 08:16:10, 08:16Citação de: mneves em Junho 05, 2019, 08:14:08, 08:14Fds, serio?Nem vejo nada disso diariamente,acho que ja perdi 5 anos de vida so em 8 meses de Lisboa .Eu diria que ganhas-te!!! Não, o stress ,o trânsito, a poluição, ruído, não definitivamente, o meu pai andou 40 anos de camião la dentro e hoje nem no carro quer tocar,eu vou é fugir enquanto, ou quando puder
nota: A ponte 25 de abril é um mito que é fácil desmistificar pois perde-se bem mais tempo no transito ali na A5 e IC19 (ou final do eixo N-S em direcção a Loures/Odivelas) do que propriamente a atravessar a ponte, excepto determinados dias, mas isso são talvez quê… dois ou três num ano?! Esse mito é criado de certeza pelos da margem norte que apenas têm noção do que é a ponte 25 abril praticamente ao fim de semana e dias de ferias no Verão… quando todos rumam pelo deserto a dentro para irem ali aos osasis da Costa da Caparica… [mas antes desta coisa dos transportes públicos baratos, notava-se claramente o mesmo transito e confusão que havia antes da Crise Financeira em que vivemos quase uma década…]
Apenas, em média, 42 minutos no trânsito? Não. É muito mais.(....)
Citação de: JViegas em Junho 05, 2019, 11:09:43, 11:09Apenas, em média, 42 minutos no trânsito? Não. É muito mais.(....)Por isso é uma média de tempo atribuída a cada condutor, numa base diária.Sendo uma média, não exclui que haja quem, nos seus respectivos trajectos, fique parado mais tempo do que os 42 minutos...ou menos. Depende dos trajectos de cada condutor, das artérias da cidade que utiliza, das passagens na ponte, das vezes que ficou parado por via de um acidente à sua frente, por causa de obras, enfim... Não faltam razões para que dois condutores, mesmo que vizinhos, não tenham resultados diferentes. A indicação do estudo faz portanto a média do resultado de todos os condutores em determinada cidade.
Há que haver bom senso geral de todas as pessoas:- os moradores de Lisboa deverão conseguir estacionar as suas viaturas pessoais mas se tiverem lugares de estacionamento na garagem do prédio não deveriam ter direito a duplicação de lugares na via publica
- os moradores de Lisboa têm de perceber que para muitas pessoas que trabalham em Lisboa e que vêm das periferias, o transporte privado é na grande maioria a única hipótese de se deslocarem - greves dos transportes, horários dos transportes, falta de conforto e qualidade dos transportes e até à pouco tempo atraás o próprio custo dos transportes era exorbitante... (da margem sul o único transporte que era bom era o Fertagus, até isso estão a estragar... começam a atrasar e estão a deixar de proporcionar conforto...
-o faraó Medina a tomar conta das principais vias do país deveria ser giro... A1 transformada com ciclovia, via exclusiva para autocarros e o que sobrasse para os restantes reviculos... (realmente o software Simcity dá-lhe cá umas ideias... deve usar cheats, só pode!
Bom texto companheiro Lourenço numa outra visão de Lisboa.Dou a minha:Morei cerca de 30 anos em Lisboa (Olivais, em prédio junto à Gare do Oriente) e desde os meus 18 anos até aos 30 e muitos, trabalhei em Lisboa (Marquês de Pombal).Fiz esse percurso de autocarro, depois com a Gare do Oriente construída, de metro e em algumas ocasiões no meu carro pessoal.Do que me lembro dessa utilização (felizmente agora vou a Lisboa "só" para deixar e ir buscar a filha à escola e de mota, com a mãe ainda a ir para Lisboa de enlatado)1 - Demorava de carro menos tempo do que autocarro e de metro a fazer o percurso Olivais-Marquês de Pombal2 - Há cerca de 20 anos atrás, tinha algumas dificuldades em arranjar lugar para estacionar, mas era possível e não tinha a EMEL a "regular" o estacionamento.3 - Na utilização dos meios de transporte públicos que existiam em número suficiente, quer fosse da Carris ou do Metro, andavam a horas e naturalmente mais cheios quando em horas de ponta. Numa greve os "alternativos" funcionavam mais ou menos bem, mas existiam.O que mudou então?Da minha visão pessoal e porque, atualmente (4 anos), "apenas" vou a Lisboa de carro por motivos profissionais (e já me chega), o que posso destacar:1 - Existem determinadas horas em que se pode entrar em Lisboa via A1 muito bem. Mas em questão de minutos tudo muda. Por exemplo é extraordinário o que um acidente faz: a) Se for na descida para Sacavém, ficam "pendurados" todos os utilizadores da A1, mas quem entra pelos Ralis na 2ª circular está como "peixe na água", não passa nada.b) Se o acidente for por exemplo à entrada dos Ralis/Aeroporto, esquece...c) Pior ainda se for pela 2ª Circular "a dentro". É extraordinário o tempo que se espera pelas autoridades policiais para tomarem conta de um acidente.Existe uma grande falência em mobilidade mas também nas estruturas de gestão e apoio no trânsito.E o mesmo se passa para se sair de Lisboa. Imaginem um terramoto daqueles a sério, com todos a fugirem de carro para longe de Lisboa. 2 - Este exemplo que dei em cima é, infelizmente, apenas 1, mas rapidamente dou outros:a) Fazer a estrada nacional de Sesimbra em direção à Ponte;b) Fazer Montijo (via sarilhos grandes) para a Vasco da Gama;c) Fazer Santa Iria, via Nacional 10 em direção ao Parque das Nações;d) Fazer o acesso a Camarate no sentido Eixo-Norte Sul em direção por exemplo a Telheiras;e) Descer o Túnel do Grilo em direção aos Túneis de Benfica... quando ocorre um acidente junto à saída para o metro em Odivelas, ou um pouco mais à frente na área comercial de Odivelas, ou a saída para Belas...Poderia estar aqui a referir mais exemplos (dos que já experienciei ou dos que vou comentado com amigos que moram fora de Lisboa e utilizam esses acessos). E nem vale apena estar a referir quem utiliza os meios de transporte públicos: vindo do Barreio para atravessar o tejo de barco, ou para vir de comboio de Cascais para Lisboa.São demasiados exemplos que temos todos conhecimento. E nem abordo a questão dos radares, da má sinalização, do mau estado de algumas vias e da falta de civismo/paciência de uma parte dos condutores.Lisboa está como muitas outras cidades europeias ou mundiais, é um problema global: muitos veículos a entrarem na cidade sem espaço para os receber: seja por infraestruturas deficientes ou pelo número significativo de veículos.Soluções?Algumas ideias:1 - Acredito que uma das soluções seja uma maior mobilidade melhorando o sistema de transportes coletivos na cidade através da concorrência. Mais empresas a operar, maior escolha e talvez melhor qualidade.2 - Melhorar a gestão da Carris, CP, Metropolitano, Soflusa, entre outros. São demasiadas as queixas da má qualidade e funcionamento deficitário dos equipamentos. O que acontece ao dinheiro que recebem?3 - Porque fogem as pessoas de Lisboa? Provavelmente pela especulação imobiliária, onde, por exemplo, uma casa com mais de 30 anos é vendida como nova. Ganham o vendedor (que tem de declarar as mais valias - 50% para o fisco), os bancos com as taxas, as imobiliárias com as comissões e as finanças com impostos.