MAS meus amigos, se chamam aquilo incentivos?!
(....)Mas hey... Se há quem pode dar 60K ou mais por um Tesla em vez de andar num serie 5 ou Audi equivalente... qual a diferença? Até porque o principal parque de eléctricos a circular por aí são zoes e leafs. Existindo a possibilidade de se ter wallbox na garagem, o custo por quilometro é substancialmente mais baixo que um diesel e sobretudo gasolina. A própria manutenção é substancialmente inferior. O que para quem faz um uso regular, permite mais rápido amortizar o investimento.Portanto, se pensarmos em pouco, generalidade das pessoas está-se borrifando se é eléctrico ou combustão. Até para o ambiente!Vão comprar o que lhes ficar mais em conta dentro do que lhes apetece. E os eléctricos neste momento prometem bastante economia.O incentivo ajuda? Ajudou no passado. Conheço quem tenha feita opção porque dando para abate + incentivo justificou.E tu como arquitecto devias saber perfeitamente que isto foi importante.De outra forma andaríamos aqui em loop: Não se venderia eléctricos por não haver infraestrutura. E não se investia em infraestrutura por não haver parque de electricos que justificasse.Os incentivos foram positivos e funcionaram nesta medida.Ajudaram a quebrar o gelo e levar muita gente a arriscar em algo novo e que gerava enorme cepticismo.E levou a que muita gente no presente considere que justifique ir para um eléctrico mesmo sem ser pelo suposto "incentivo", que muita gente ainda está à espera de receber mesmo tendo o carro há mais de um ano.A electricidade amanhã vai ser mais cara?Certamente que sim. Quando subir, o mercado mudará novamente para a que for a solução.Chama-lhe uma futura nova moda se preferires. E que certamente irás encontrar argumentos para odiar.
Para mim os elétricos ainda não são alternativa, e às vezes são um desperdício de recursos porque muitas vezes obrigam as famílias a ter 2 carros! Para mim é mais poluidor ter um carro para andar na cidade e um carro para viagens maiores. É mais vantajoso nas cidades haver bons transportes públicos, a poupança ambiental é muito superior!Tenho lido sobre experiências de viagens atravessando o nosso país de automóvel elétrico e parecem as viagens de há 40 anos atrás, quando não havia ainda autoestradas e as nacionais atravessavam todas as localidades!Boas curvas!
De outra forma andaríamos aqui em loop: Não se venderia eléctricos por não haver infraestrutura. E não se investia em infraestrutura por não haver parque de eléctricos que justificasse.Os incentivos foram positivos e funcionaram nesta medida.Ajudaram a quebrar o gelo e levar muita gente a arriscar em algo novo e que gerava enorme cepticismo.E levou a que muita gente no presente considere que justifique ir para um eléctrico mesmo sem ser pelo suposto "incentivo", que muita gente ainda está à espera de receber mesmo tendo o carro há mais de um ano.A electricidade amanhã vai ser mais cara?Certamente que sim. Quando subir, o mercado mudará novamente para a que for a solução.Chama-lhe uma futura nova moda se preferires. E que certamente irás encontrar argumentos para odiar.
Percebo a menção (expressão, vá...) de um veículo eléctrico dar '10 a 0' a um veículo de combustão, mas é preciso alguma reflexão para uma ou outra questão de permeio... mesmo sendo eu uma das pessoas que mais por aqui no fórum tem falado nos V.E. e das potencialidades conseguidas com os mesmos.E aquilo que ainda merece alguma reflexão, para além naturalmente do preço e da autonomia (numa comparação directa com o veículo de combustão), prende-se desde logo com o peso...e que em determinadas condições e tipo de veículo, poderá influenciar na agilidade. O peso das baterias pode significar facilmente 300-400kg de diferença para um veículo 'equivalente' a combustão. Isto é um facto. Dou o exemplo do novo Clio vs Zoe e em que a diferença de peso é muito relevante. Depois temos as limitações electrónicas no top-speed, que cada vez mais as marcas, salvo excepções, estão a adoptar nos eléctricos. Eu próprio pretendo também comprar um eléctrico e sei que o modelo que me tem feito devorar reviews atrás de reviews, está limitado de fábrica a 160kmh.Ok...chega. Mas é outro dado que pretendo que mereça reflexão. Existem-nos limitados até a menos, como algo a rondar os 140kmh, no caso do Zoe ZE 40, por exemplo.E mesmo a aceleração 0-100 desse em particular não se destaca de um modesto veículo de combustão. Isto sem desprimor de vantagens noutros campos, obviamente. Além disso, os tempos de carregamento estão ainda, de uma forma geral, algo distantes do ideal...seja esse 'ideal' qual for, mas que por defeito penso sempre nos ~2 minutos que me leva a encher um depósito de 60L e que me permite actualmente fazer 800kms.Se um veículo eléctrico se poder aproximar disto nos próximos anos...óptimo!!Parece que estou à procura das coisas menos boas, mas não poderia essa ideia estar mais longe da verdade. O que pretendo é levantar algumas questões que devem ter também a sua reflexão e até acredito que a questão do peso pode vir a ser resolvida em pouco mais de uma década, com novas gerações de baterias. O conforto acústico, a par da capacidade de aceleração de alguns modelos e a facilidade de condução em cidade que já pude testemunhar, é das coisas que mais me captam a atenção. E por isso sou das pessoas que está na calha para adquirir um. Já se falarmos de um motociclo eléctrico e como já abordado aqui e acolá, também não vejo por enquanto nada que consiga m€smo atrair.
Gosto das comparações minimamente justas...Mesmo estando eu totalmente 'formatado' para eléctrico, parece-me que só sendo justo na comparação se consegue passar a mensagem para quem ainda está indeciso. Deste exemplos com potências imensamente díspares e mesmo assim, uma delas com potência quase 30cv inferior (T-GDi), mostrou uma capacidade de aceleração muitíssimo próxima.Comparando potências suficientemente próximas (e só assim me parece justo neste tocante em específico), não vejo que se possa dizer que seja '10 a 0'...além de que a expressão fiquei com ideia que foi usada mais acima de uma forma mais generalizada.Isso parece-me que seria uma expressão aqui em concreto reservada para uma capacidade esmagadora de aceleração e que, sinceramente, creio estar mais reservada para veículos elétricos com outros preços...onde, verdade seja dita, também se encontram os 'equivalentes' a combustão.Percebo perfeitamente e concordo quando me dizem que a sensação de binário imediato é algo cativante e até mesmo que voltar a um veículo de combustão é algo que não consideram. Eu por exemplo adorei o silêncio a bordo e a brutal facilidade de condução. Do que já pude experienciar em veículo eléctrico...a sensação é muito boa.Mas para ser '10 a 0' (expressão de que faço leitura de forma muito mais geral e não ponto por ponto), sou de opinião que ainda não se está por lá.Existem algumas coisas - referidas atrás - que não me permitem um juízo de valor tão rotundo.Mesmo admitindo que o próximo veículo cá de casa será com toda a certeza eléctrico...E porquê?Entendo que as vantagens que têm os veículos eléctricos são mais que suficientes e até mesmo justificativas do preço (substancialmente) acrescido...
O objectivo numéro um de um veículo eléctrico será a potência?Porque deverá esse factor ser a base comparativa entre veículos? Não me parece justo.(....)
...um desperdício de recursos porque muitas vezes obrigam as famílias a ter 2 carros! Para mim é mais poluidor ter um carro para andar na cidade e um carro para viagens maiores.
...se o ZOE e LEAF ganha nas vendas para carros de frotas... já nos veículos particulares de família obviamente que optam pelo TESLA model 3,...
Sobre os incentivos, a critica (não é disparar ódio como foi como interpretaste) é pela diferença real que acontece em Portugal face...
Deveriam era haver esses incentivos que uma pessoa sentisse realmente que estão perante REAIS INCENTIVOS... e que não são meras esmolinhas a fingir...
Estou no sector automovel, e vejo que antes de 2030, os motores a combustão ainda vão existir, o lobby do petróleo não deixará cair, embora a quota de eletricos vá subindo aos poucos.
Interessante ver a evolução desde o início deste tópico. A minha opinião continua a ser não à pergunta inicial!
Prazer de condução: aqui, claro, a coisa entra no gosto pessoal. Eu ADORO conduzir um VE. A condução com um pedal (não me enganei, é com um pé - não tem pedal de embraiagem - e praticamente com um pedal apenas, graças à travagem regenerativa) é fascinante. Se eu já tinha uma condução "previdente" com a mota, gastando poucas pastilhas de travão, agora então é o Nirvana desse tipo de condução.
Dou o exemplo do novo Clio vs Zoe e em que a diferença de peso é muito relevante.
Depois temos as limitações electrónicas no top-speed, que cada vez mais as marcas, salvo excepções, estão a adoptar nos eléctricos.
Além disso, os tempos de carregamento estão ainda, de uma forma geral, algo distantes do ideal...seja esse 'ideal' qual for, mas que por defeito penso sempre nos ~2 minutos que me leva a encher um depósito de 60L e que me permite actualmente fazer 800kms.
Nessas situações fora de casa e em viagens bem maiores, na minha opinião, ainda se está algo distante do ideal.
Como não tenho forma de me queixar dos meus veículos de certificado E ou por aí, e estou plenamente satisfeito com as suas perfomances e pelo menos a moto ainda supera com larga margem grande parte dos veículos de certificado A+, estou a pensar adquirir dois veículos eléctricos para mim e minha esposa irmos às compras ou simplesmente fazer passeios de fim de semana.O veículo em questão insere-se no fórum porque primeiro tem precisamente 2 rodas e neste caso já é também certificado A+.É uma trotinete da Seat mas apesar de dizerem que não anda nada, é mesmo isso que procuro, ir calmamente às compras e passear sem ter de sentir todos os normais solavancos em que fico agarrado ao banco quando acelero poluo o ar publico ou quando da mesma forma tenho que me agarrar bem na moto para não ir disparado para trás.É no fundo o veículo antítese ao que já tenho e que estou satisfeito.Tanto que por vezes há que tomar estas decisões difíceis e caras!Afinal são 2x599€, não é para a carteira de qualquer um!Sou um felizardo por finalmente ter um veículo certificado A+, que posso até levar para dentro de casa, dispensando o espaço da garagem para fazer a minha piscina e também é muito silencioso e tem a vantagem que consigo andar agarrado à minha esposa na mesma trotinete, algo difícil de se fazer num outro veiculo a não ser uma moto... Há sempre vantagens! Há que saber procurar as que nos interessam!MAS Amigos, não posso nem quero influenciar ninguém e como já disse, a trotinete é uma valente porcaria e é cara mas serve pelo menos a mim.Amigos como Antes! E como a Seat indica na carta de apresentação "Suba e Siga" Bom dia!
Vai certamente dar lugar a uma nova industria de serviços e criar inúmeros postos de trabalho directos e indirectos para gerir e manter estas frotas. Sim Eu sei, estou apenas a sonhar...
Citação de: 2low em Dezembro 29, 2020, 13:10:02, 13:10Como não tenho forma de me queixar dos meus veículos de certificado E ou por aí, e estou plenamente satisfeito com as suas perfomances e pelo menos a moto ainda supera com larga margem grande parte dos veículos de certificado A+, estou a pensar adquirir dois veículos eléctricos para mim e minha esposa irmos às compras ou simplesmente fazer passeios de fim de semana.O veículo em questão insere-se no fórum porque primeiro tem precisamente 2 rodas e neste caso já é também certificado A+.É uma trotinete da Seat mas apesar de dizerem que não anda nada, é mesmo isso que procuro, ir calmamente às compras e passear sem ter de sentir todos os normais solavancos em que fico agarrado ao banco quando acelero poluo o ar publico ou quando da mesma forma tenho que me agarrar bem na moto para não ir disparado para trás.É no fundo o veículo antítese ao que já tenho e que estou satisfeito.Tanto que por vezes há que tomar estas decisões difíceis e caras!Afinal são 2x599€, não é para a carteira de qualquer um!Sou um felizardo por finalmente ter um veículo certificado A+, que posso até levar para dentro de casa, dispensando o espaço da garagem para fazer a minha piscina e também é muito silencioso e tem a vantagem que consigo andar agarrado à minha esposa na mesma trotinete, algo difícil de se fazer num outro veiculo a não ser uma moto... Há sempre vantagens! Há que saber procurar as que nos interessam!MAS Amigos, não posso nem quero influenciar ninguém e como já disse, a trotinete é uma valente porcaria e é cara mas serve pelo menos a mim.Amigos como Antes! E como a Seat indica na carta de apresentação "Suba e Siga" Bom dia!E para que vais tu comprar uma coisa dessas quando fica mais barato utilizar uma da Uber ou afins?Até porque tenho a certeza que se comprares isso vais usar uma ou duas vezes e depois é mais um mono a encher a despensa lá de casa!Cada vez acredito mais que os veículos eléctricos, especialmente os de utilização urbana vão seguir esta corrente do pay per use e as compras por particulares serão apenas residuais. Tal como já hoje encontras espalhadas pela cidade bicicletas e trotinetes eléctricas, acredito que num futuro próximo vais encontrar scooters e até mini carros que utilizas com recurso a uma APP. No futuro esta modalidade pode dar resposta ao problema da concentração da poluição atmosférica e sonora nas grandes cidades, ao problema do estacionamento, da falta de transportes públicos para zonas periféricas da metrópole, etc... Vai certamente dar lugar a uma nova industria de serviços e criar inúmeros postos de trabalho directos e indirectos para gerir e manter estas frotas. Sim Eu sei, estou apenas a sonhar...Vamos esperar para ver.
Autonomia e tempo de recarga, duas fontes de ansiedade e preocupação para potenciais aderentes á mobilidade elétrica são questões que começam a ser ultrapassadas, a par da questão da longevidade da bateria.Os modelos em venda têm opções de autonomias na ordem dos 400 Km em cidade e 250 em AE e em PCRs a recarga faz-se no tempo de um café e satisfação de alguma necessidade premente.Em Portugal a questão é a que preço e em que condições se fazem estas recargas.Tinha-mos um esboço de modelo avançado, pioneiro mesmo e acabou por ser um monstro incompreensível e caro, diria mesmo dissuasor.Impossível saber quanto custa uma recarga e paga-la no momento da mesma, só algumas semanas, meses, depois.Impossível recarregar sem um cartão e é mais do que aconselhável possuir pelo menos três.Roaming inexistente salvo alguma expertise no sistema.
Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.
Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.
Em Espanha, posso carregar por todo o lado a 0.30 cêntimos kW e pagar e andar.
Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.Como podes dizer isso? Um exemplo prático:Quando carregamos na rede pública, os valores a pagar são:1- custo por kWh indicado no contrato com o CEME;2- a tarifa do operador do posto;3- taxas e impostos.Tomando como exemplo o tarifário da EDP Comercial (sem descontos especiais que há!):1- custo por kWh: 0,1680€;2- a tarifa do operador: 0,15€ de valor fixo por carregamento e 0,11€/kWh;3- taxas e impostos: 0,001€/kWh pelo IEC (Imposto Especial ao Consumo de Energia Elétrica) e o IVA do carregamento.Assim, utilizando um carro com uma bateria de 38,3kWh, como o Hyundai Ioniq ou o Kauai 39, ficam, para 100% da bateria, os seguintes custos:1- custo total kWh: 6,4344€;2- tarifa do operador: 4,363€;3- taxas e impostos: 0,0383€ pelo IEC e 2,4322€ de IVA.Assim, o carregamento de 100% da bateria ficariam no total de 13,3279€Estes carros que indiquei, têm uma autonomia estimada de cerca de 300 km (até dá mais...), portanto dá 0,0433€ por quilómetro.Se compararmos estes veículos a outros veículos a combustão:- a gasolina, com um consumo médio de 7 L/100 km, considerando 1,45€ por litro (estou a ser bonzinho...), resulta em 0,1015 por quilómetro- a diesel, com um consumo médio de 5 L/100 km, considerando 1,34€ por litro, resulta em 0,067€ por quilómetro- mota a gasolina, com um consumo médio de 3,6 L/100 km (estou a considerar a minha experiência pessoal com a NC750X), considerando 1,45€ por litro, resulta em 0,0522€ por quilómetroResumindo (custo por quilómetro):1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 0,0433€;2º- Mota a gasolina: 0,0522€;3º- Carro a diesel: 0,067€;4º- Carro a gasolina: 0,1015€.Para vermos melhor a diferença, custos para 300 quilómetros (valores arredondados):1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 13€;2º- Mota a gasolina: 16€ (+3);3º- Carro a diesel: 20€ (+7);4º- Carro a gasolina: 30€ (+17).Logo, NÃO é verdade que "a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina."Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.Quase tudo certo, mas depende, obviamente, de que carro eléctrico estamos a falar. Aliás, é também assim nos veículos a combustão.
Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Autonomia e tempo de recarga, duas fontes de ansiedade e preocupação para potenciais aderentes á mobilidade elétrica são questões que começam a ser ultrapassadas, a par da questão da longevidade da bateria.Os modelos em venda têm opções de autonomias na ordem dos 400 Km em cidade e 250 em AE e em PCRs a recarga faz-se no tempo de um café e satisfação de alguma necessidade premente.Em Portugal a questão é a que preço e em que condições se fazem estas recargas.Tinha-mos um esboço de modelo avançado, pioneiro mesmo e acabou por ser um monstro incompreensível e caro, diria mesmo dissuasor.Impossível saber quanto custa uma recarga e paga-la no momento da mesma, só algumas semanas, meses, depois.Impossível recarregar sem um cartão e é mais do que aconselhável possuir pelo menos três.Roaming inexistente salvo alguma expertise no sistema.Até aqui...de acordo!Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.Como podes dizer isso? Um exemplo prático:Quando carregamos na rede pública, os valores a pagar são:1- custo por kWh indicado no contrato com o CEME;2- a tarifa do operador do posto;3- taxas e impostos.Tomando como exemplo o tarifário da EDP Comercial (sem descontos especiais que há!):1- custo por kWh: 0,1680€;2- a tarifa do operador: 0,15€ de valor fixo por carregamento e 0,11€/kWh;3- taxas e impostos: 0,001€/kWh pelo IEC (Imposto Especial ao Consumo de Energia Elétrica) e o IVA do carregamento.Assim, utilizando um carro com uma bateria de 38,3kWh, como o Hyundai Ioniq ou o Kauai 39, ficam, para 100% da bateria, os seguintes custos:1- custo total kWh: 6,4344€;2- tarifa do operador: 4,363€;3- taxas e impostos: 0,0383€ pelo IEC e 2,4322€ de IVA.Assim, o carregamento de 100% da bateria ficariam no total de 13,3279€Estes carros que indiquei, têm uma autonomia estimada de cerca de 300 km (até dá mais...), portanto dá 0,0433€ por quilómetro.Se compararmos estes veículos a outros veículos a combustão:- a gasolina, com um consumo médio de 7 L/100 km, considerando 1,45€ por litro (estou a ser bonzinho...), resulta em 0,1015 por quilómetro- a diesel, com um consumo médio de 5 L/100 km, considerando 1,34€ por litro, resulta em 0,067€ por quilómetro- mota a gasolina, com um consumo médio de 3,6 L/100 km (estou a considerar a minha experiência pessoal com a NC750X), considerando 1,45€ por litro, resulta em 0,0522€ por quilómetroResumindo (custo por quilómetro):1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 0,0433€;2º- Mota a gasolina: 0,0522€;3º- Carro a diesel: 0,067€;4º- Carro a gasolina: 0,1015€.Para vermos melhor a diferença, custos para 300 quilómetros (valores arredondados):1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 13€;2º- Mota a gasolina: 16€ (+3);3º- Carro a diesel: 20€ (+7);4º- Carro a gasolina: 30€ (+17).Logo, NÃO é verdade que "a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina."Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.Quase tudo certo, mas depende, obviamente, de que carro eléctrico estamos a falar. Aliás, é também assim nos veículos a combustão.Citação de: Lourenço em Dezembro 29, 2020, 12:47:02, 12:47Em Espanha, posso carregar por todo o lado a 0.30 cêntimos kW e pagar e andar.Verdade. E aqui em Portugal falou-se (e fala-se) em pagamentos por app, multibanco, MBWay, etc. mas ainda não existe nada disso...
Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!
Só mais um pequeno reparo: a electricidade sera bem mais cara e sua producao mais poluente quando ela for a principal fonte de energia usada em veículos. Será ver novas centrais a carvão e a nuclear a crescer a todo o vapor. Não se esqueçam qual o tamanho de plantação de painéis fotovoltaicos para alimentar uma toda pequena cidade de 5 mil habitantes...temos cidades com mais de 20...milhões. a poluição não será inferior aos dias de hoje, infelizmente.
...temos cidades com mais de 20...milhões. a poluição não será inferior aos dias de hoje, infelizmente.
Se calhar sou eu que tenho a vista curta ou baixa capacidade de compreensão mas custa-me a acreditar que a aposta na mobilidade eléctrica em grande escala vá ser mais poluente do que a indústria actual. De qualquer forma o que se tem de encontrar é um equilíbrio. A ideia não é baixar os custos para as pessoas. A ideia é nós (população) termos um sítio para viver daqui a 100/200/500 ... anos.
Quando políticos te obrigam a que sejas tu a reduzir emissões através do consumo enquanto assinam contratos que autorizam minas em céu aberto para extracção de matérias primas para esses mesmos bens de consumo em zonas florestais e próximo a parques naturais ou reservas.. algo está de muito errado.
A eletricidade nunca foi tão barata (custo de produção ponderado) e a sua produção nunca foi tão despoluída.As centrais a carvão estão a ser desmanteladas, apesar da grande dependência de alguns países ainda neste período de transição. Curioso, regra geral, os países que tem desmantelado centrais a carvão ou onde já não existem são os que demonstram um mercado de maior mobilidade elétrica, por que será?
Depois da fissão virá a fusão e já não falta muito.
Seria talvez util estudar o mercado de eletricidade europeu, perceber como acontece em países onde mais de metade dos veículos vendidos já são elétricos e perceber o nível de poluição nessas cidades e países.
=Arrábida
Referes a Alemanha mas nos sentido errado porque se ainda teem carvão e digo ainda, são também um país com elevada penetração de renováveis e se atrasam é porque tem de assegurar o fornecimento mas são um bom exemplo per si e na questão da mobilidade eléctrica apesar do peso do setor automóvel clássico mas mesmo este já começou a virar. Talvez devesses referir a Polónia.
Refiro-me á Noruega de uma forma geral e se separar-mos o mercado privado do mercado empresarial tens mais exemplos.
Há vinte anos atrás faltava muito, e não deveria ser, para quem se interessa e tem acompanhado, motivo de gozo mas de satisfação e interesse verificar os progressos entretanto realizados.
Percebo o alinhamento pelos cépticos e negacionistas mas o caminho faz-se caminhando e alguns só vão perceber as vantagens da mudança quando a isso forem obrigados, é sempre assim em tudo na vida, e entretanto que venham motociclos elétricos em variedade e qualidade para que os AKRAPOVIČs deixem de fazer sentido.
Citação de: Aeminium em Dezembro 30, 2020, 08:06:20, 08:06Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!É exatamente este o tipo de atitude que é preciso contrariar.Felizmente a par de alguns, que esclarecidos e conscientes da insustentável manutenção da dependência da queima de fósseis se emancipam voluntariamente, começam a existir normas que impostas pela lei da força vão abreviar as dores de corpo dos menos propensos a participar no começo do fim da extinção deste planeta.
Citação de: Lourenço em Dezembro 30, 2020, 10:10:53, 10:10Citação de: Aeminium em Dezembro 30, 2020, 08:06:20, 08:06Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!É exatamente este o tipo de atitude que é preciso contrariar.Felizmente a par de alguns, que esclarecidos e conscientes da insustentável manutenção da dependência da queima de fósseis se emancipam voluntariamente, começam a existir normas que impostas pela lei da força vão abreviar as dores de corpo dos menos propensos a participar no começo do fim da extinção deste planeta.Contrariar liberdades, camarada?