Autor Tópico: Aprovada redução em 10 km/h da velocidade máxima de circulação na cidade de Lisb  (Lida 4453 vezes)

Maio 12, 2022, 16:46:33, 16:46
Lida 4453 vezes

Sapiens21

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Aprovada redução em 10 km/h da velocidade máxima de circulação na cidade de Lisboa





Notícia no 'Jornal Público'.

"(....)A Câmara de Lisboa aprovou nesta quarta-feira uma proposta do Livre que determina a redução em 10 km/h da velocidade máxima de circulação permitida actualmente e a eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados.


A proposta obriga o executivo camarário a “reduzir em 10 km/h [quilómetros por hora] a velocidade máxima de circulação permitida para: 30km/h nas vias de 3.º, 4.º e 5.º nível da rede viária, para 40km/h nas vias de 2.º nível e para 70km/h nas vias de 1.º nível”.(....)"



Poderão ler a notícia completa neste link:


LINK
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Maio 12, 2022, 16:58:42, 16:58
Responder #1

JViegas

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Ora bem... transportes públicos gratuitos para determinadas faixas etárias ou grupos da sociedade Lisboeta...
https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/residentes-em-lisboa-ate-23-e-mais-de-65-anos-terao-transportes-publicos-gratuitos

O Pacto de Mobilidade empresarial em Lisboa...
https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/avanca-pacto-de-mobilidade-empresarial-em-lisboa

... que já tem cerca de 57 empresas:
Accenture; Acciona; Adene; ANA - Aeroportos de Portugal; Arcadis; Banco Atlântico Europa; Barraqueiro Transportes; BNP Paribas; Brisa; Caetano Auto; Carris; Circ; Crédito Agrícola; CTT; DECO; Deloitte; DHL Express Portugal; DPD; Eaton; eCooltra; EDF Renewables Portugal; EDP; Efacec; El Corte Inglês; EMEL; Epal; EY; Fujitsu; Fundação Salesianos; Galp; Grupo Ageas Portugal; Hertz; IKEA Portugal; Imprensa Nacional Casa da Moeda; Infraestruturas de Portugal; Kia Portugal; Logistema; Lojas Francas de Portugal, S.A.; Loyal Advisory; Mercedes-Benz Portugal; Metropolitano de Lisboa E.P.E.; Millennium bcp; Nissan Portugal; PwC; Repsol; Rodoviária de Lisboa; Santander; Schneider Electric; SGS Portugal; Siemens; Siva; Tecnoplano; TIS; TramGrid; Uber e Vodafone.
https://www.infraestruturasdeportugal.pt/pt-pt/ip-assina-pacto-de-mobilidade-empresarial-para-lisboa

Agora é começar a tirar os carros de Lisboa... atendendo ao que vi hoje de manhã na 2ª circular e à hora do almoço, terá que se fazer ainda muito trabalho...

Maio 12, 2022, 19:59:17, 19:59
Responder #2

dfelix

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Como se já não se andasse suficientemente devagar...
Como se os 50kmh não fosse já um complicado exercício de equilíbrio entre paciência, atenção ao velocímetro e muita fé para que os semáforos não fechem antes de lá chegar.
:D

Agora é começar a tirar os carros de Lisboa...

Na realidade é isso.
Embora adotando uma estratégia punitiva.

Olhando para a lista de empresas em questão... seria interessante também que as que ainda não fizeram, saiam também de Lisboa.
Porque a principal razão que leva à necessidade de muita gente entrar na cidade é precisamente para lá trabalhar.


Maio 12, 2022, 22:45:18, 22:45
Responder #3

Cross

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Seria mais interessante que os 15 milhões saíssem do orçamento camarário na totalidade ou da taxas turistica etc, e não dos que não põem lá os pés ou pior não têm alternativa senão usar o carro em outras localidade.

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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Maio 13, 2022, 10:55:25, 10:55
Responder #4

JViegas

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E sabem o que se lembraram também?

Agora a EMEL pede para aqueles que têm o selo de residente com usufruto (ou seja é permitido aos moradores de uma determinada área parqueada a associação de diversas viaturas para obtenção de autorização de parqueamento, ex: 2º carro, carro do filho/a, etc. etc.) devem apresentar junto daquela empresa municipal o Certificado de Matricula com o nome do usufrutuário  no mesmo:

"Para a emissão do dístico de residente com usufruto, o nome e morada do usufrutuário, tem que estar registado no certificado de matrícula da viatura - Deverá enviar o certificado matrícula com a alteração efetuada."

O IMT leva 50 "paus" para esse averbamento no documento do carro. E depois pagar junto da EMEL a emissão do dístico. Ou seja mais "taxas e taxinhas".

A redução do carbono vai para a frente nem que para isso se invente mais um custo administrativo. Mais dinheiro a entrar e possivelmente menos carros a entrar.





Maio 13, 2022, 12:09:02, 12:09
Responder #5

2low

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Como diz o Tio Gel... CALMA!
A associação de comerciantes e utilizadores da Avenida da Liberdade já deverá ter colocado uma providência cautelar ou lá como se chama a coisa...
Isto ainda vai ter muita tinta a correr...
Essa associação reclama o facto de se tomarem medidas sem estudos feitos ao impacto no comércio e serviços e diz que é uma medida de vingança da esquerda (em conjunto com o livre de ter perdido as eleições).
Eu até acho que deveriam enviar a reclamação para a Procuradoria Geral da República e tribunal constitucional...certamente que poderá existir inconstitucionalidade na coisa, tanto que deveria ser o código de estrada a dizer como é a coisa...
Mas certamente que haverá muitos interesses de um lado e de outro...
Portanto... o futuro é sair desta terra de malucos famintos por movimentos ocasionais de moda do momento...
... e ir ficar sossegado algures longe dessa gente...
Ahhh ainda bem que está tudo o ficar cada vez mais caro e pode ser que tb eles depois tenham que ir ressabiar para as periferias...  :lolol:
« Última modificação: Maio 13, 2022, 12:37:09, 12:37 por 2low »
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Maio 13, 2022, 15:09:42, 15:09
Responder #6

TMXR

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Acho muito bem

Bem feito era a redução de velocidade para 10 KMH  :palmas: :palmas: :palmas:




O comentário a sério era fazer uma observação crítica a gentalha que governa Lisboa… e não estou a falar do Mordas, coitado tenho e pena do homem
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Maio 13, 2022, 18:24:01, 18:24
Responder #7

dfelix

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A associação de comerciantes e utilizadores da Avenida da Liberdade já deverá ter colocado uma providência cautelar ou lá como se chama a coisa...

Só mesmo porque proíbem a circulação durante o fim-de-semana...
Que por sinal é quando já por si o fluxo de tráfego é bastante tranquilo.

Não será certamente pela idiotice das velocidades.
A derradeira questão é quem é que beneficia por fazer uma Padre Cruz ou uma Infante D Henrique a 40kmh...
E tantas outras homólogas que são acessos e não propriamente estradas de localidade onde circula peões.




Maio 13, 2022, 18:29:23, 18:29
Responder #8

TMXR

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Os cretinos que impõe tiranamente estas regras não andam de carro…

Continuem a votar nos mesmos…. Vamos pagar caro por esses votos. Aliás, já estamos a pagar
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Maio 13, 2022, 20:39:25, 20:39
Responder #9

2low

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Os cretinos que impõe tiranamente estas regras não andam de carro…

Continuem a votar nos mesmos…. Vamos pagar caro por esses votos. Aliás, já estamos a pagar

(Sarcasticamente tenho de generalizar para enquadrar a coisa)

Certamente que já tiveram carro mas são demasiado orgulhosos em aderir às modas:
1. vender ou verem-se livre dos "malditos carros" [exagero, histerismo]
2. quando precisam...pois tá claro...afinal não são tão malditos...alugam um carro para uso diário ou por horas (usam mas como não são deles, então já não se sentem mal em falar de coisas que não lhes pertencem...) [hipocrisia]
3. compram uma bicicleta ou veiculo eléctrico [vaidade, ostentação moderna]
4. entram em fóruns de pessoas da mesma religião modal para falar mal de todas as outras [sacanice, egoísmo, egocentrismo de grupo]
5. criam movimentos/fundações/grupos/associações de pessoas da mesma religião modal para através de exigências de alteração de leis e regras, aproveitando serem um grupo de minoria histérica, tentam assim sujeitar todos os outros a essas mudanças forçadas, não por tentarem que todos os outros sejam capazes de aceitar essas outras ideias, mas porque têm gosto em saber que todos os outros ficam aborrecidos [aqui tem um único nome, avôs da cabra, maldade]
etc...

 :lolol: :D :lolol: :D :lolol:

nota: e quando não gostam que lhes seja descoberta a careca...fazem queixinhas, parecem umas virgens ofendidas e falam com vozinhas agudas e estridentes!  ::P:
nota2: digam lá se não conhecem alguém como aqui atrás descrevi de forma generalizada...

A associação de comerciantes e utilizadores da Avenida da Liberdade já deverá ter colocado uma providência cautelar ou lá como se chama a coisa...

Só mesmo porque proíbem a circulação durante o fim-de-semana...
Que por sinal é quando já por si o fluxo de tráfego é bastante tranquilo.

Não será certamente pela idiotice das velocidades.
A derradeira questão é quem é que beneficia por fazer uma Padre Cruz ou uma Infante D Henrique a 40kmh...
E tantas outras homólogas que são acessos e não propriamente estradas de localidade onde circula peões.





Não é por acaso que a GNR apresentou as novas cores dos veículos...
"Serem mais visíveis" para fazer esquecer todas as artimanhas que não se podem dizer de "caça à multa"... :D
« Última modificação: Maio 13, 2022, 20:43:04, 20:43 por 2low »
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Maio 16, 2022, 09:55:08, 09:55
Responder #10

JViegas

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E isto não se passa só em Lisboa.
Vejam por exemplo o que querem impor em Paris:
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=9194.0;topicseen#lastPost

E a questão já não é só as emissões poluentes: é o ruído e a velocidade de veículos de duas rodas.

Creio que em Lisboa será uma questão de meia dúzia de anos até a imposição de medidas mais drásticas como aquelas que estamos a saber de Paris.


Maio 17, 2022, 16:26:50, 16:26
Responder #11

carlos-kb

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Esta redução só vai servir para haver um cerco mais apertado "à caça" do excesso de velocidade e aplicação de contra-ordenações mais gravosas (10km/h a mais de excesso, pode determinar toda a diferença entre o tipo de contra-ordenação, porque por exemplo, em zonas cujo limite passe para 40km/h, ir a 60 km/h implica logo C.O. Grave, quando actualmente dá C.O. Leve).

Porque na realidade, poucos são os que realmente cumprem os actuais limites (imagino então quando reduzirem em 10 km/h).
Experimentem fazer por exemplo, a Avenida Lusíada, a Infante Dom Henrique, 24 de Julho ou Av. de Brasília, fora das zonas dos "sincro", a menos de 50 km/h, mesmo na via mais à direita... é um convite a ter sempre alguém coladinho à nossa traseira e a "empurrar-nos" para a berma.

Maio 18, 2022, 12:34:50, 12:34
Responder #12

dfelix

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Experimentem fazer por exemplo, a Avenida Lusíada, a Infante Dom Henrique, 24 de Julho ou Av. de Brasília, fora das zonas dos "sincro", a menos de 50 km/h, mesmo na via mais à direita... é um convite a ter sempre alguém coladinho à nossa traseira e a "empurrar-nos" para a berma.

Porque é contra-natura circular nesse tipo de artérias a essas velocidades!

Foram construídas precisamente para oferecer fluidez ao trânsito causado por quem entra/sai/atravessa a cidade.
Mas são classificadas como estradas "dentro de localidades" quando muitas até têm características de via rápida com múltiplas vias na mesma faixa, separadores centrais, vedadas a peões, etc...

Não faz qualquer sentido que obedeçam a regras e limites que se aplicam em zonas residenciais.
Onde há circulação de peões e recorrentes manobras de cruzamento e/ou estacionamento.


Compreendo os objetivos de reduzir o número de veículos a circular no centro das cidades.
E aceito a ideia de que os mesmos devem ser para circularem pessoas e não veículos.
Mas este tipo de vias não fazem parte desse ecossistema.
Portanto, não consigo ver estas mudanças de outra forma que não direcionadas ao encaixe de receita penalizando aqueles que têm de se deslocar para trabalhar.


Maio 18, 2022, 14:26:44, 14:26
Responder #13

António Teles

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O ACP vai apresentar uma providência cautelar e a Ordem dos Engenheiros já se ofereceu para ajudar em estudos necessários.
São decisões políticas que causam um impacto negativo em tudo.
A ver se paro quieto?! 🏍

Maio 18, 2022, 14:44:33, 14:44
Responder #14

JViegas

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Ainda hoje parecia um "parvo" a descer a Calçada de Carriche a velocidade regulamentar e só pessoal a passar por mim...  :stuck_out_tongue_winking_eye:

Maio 18, 2022, 22:30:31, 22:30
Responder #15

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Ainda hoje parecia um "parvo" a descer a Calçada de Carriche a velocidade regulamentar e só pessoal a passar por mim...  :stuck_out_tongue_winking_eye:

Tens sorte que os autocarros voam na via própria quase ao lado, se não ainda apanhavas um susto...  :D
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Maio 19, 2022, 00:01:11, 00:01
Responder #16

Sapiens21

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Como é afinal andar a 30 ou 40kmh em Lisboa....?

Os jornalistas da CNN Portugal tentaram dar resposta a isso mesmo...com a vereadora de Lisboa a bordo.

LINK

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Maio 19, 2022, 10:12:17, 10:12
Responder #17

JViegas

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Nem é preciso comentar muito, basta transcrever:

“Acho muito bem que ele estude porque esse é o trabalho deles, do senhor presidente da Câmara e dos vereadores com o pelouro. Porque são eles que têm os serviços sob a sua alçada e são esses serviços que têm os técnicos que podem fazer esses estudos. Nós estamos a fazer proposta política”, diz Patrícia Gonçalves.

Meu comentário:
A responsabilidade é "apenas" politica. Adoro os políticos.



EDIT:

Outra pérola:
“O pára-arranca não é porque a velocidade está limitada aos 30 km/h. É porque há transito, porque as faixas não estão bem planeadas para a utilização que lhes queremos dar e porque há semáforos. E a semaforização também tem de ser estudada.”

Meu comentário:
Então a responsabilização pela construção de más vias, a incompetência para conduzir de determinados condutores (carro e mota, bicicletas e outros) não entra na equação?

Háaa é verdade: É uma proposta política. Já me esquecia...



EDIT 2

"...as pessoas têm de perceber que é o melhor para a vida delas”."

Portanto o Estado (a Câmara) é que sabe o que é melhor para a vida do povo, por isso deixem-se de m€rd@s e aceitem.

Esta senhora foi eleita e é Vereadora por coligação com PS/Livre... partido que governava Lisboa há uns anos...
Será que foi dado um brinde ao PSD quando a Vereadora diz o que transcrevi em cima: "...é o trabalho deles, do senhor presidente da Câmara e dos vereadores com o pelouro. Porque são eles que têm os serviços sob a sua alçada..."

Será que existem razões que vão para além do problema da mobilidade em Lisboa, quando é apresentada e aprovada uma proposta destas? Razões políticas?




Nota:
Não pertenço a nenhum partido nem sequer moro ou voto em Lisboa.

Resultados eleitorais em Lisboa:
50,92% de votações.
476.750 inscritos para 242.751 votantes com cerca de 83 mil votantes no partido que ganhou (PSD) e à volta de 80 mil no partido que ficou em segundo (PS.L)
https://www.eleicoes.mai.gov.pt/autarquicas2021/resultados/territorio-nacional?local=LOCAL-110600

« Última modificação: Maio 19, 2022, 10:31:06, 10:31 por JViegas »

Maio 19, 2022, 16:07:32, 16:07
Responder #18

carlos-kb

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As vontades "legislativas", por norma, ficam sempre bem no papel e nas boas-intenções.

O pior é depois a praticabilidade de algumas delas. Basta ver que mesmo Código da Estrada, tem várias normas, cuja aplicação real, é discutível ou até impraticável.

Ao ver esse vídeo, quer-me parecer que no fundo é isto que se passa com essa vereadora. É "bonito" apresentar e aprovar uma limitação, com base em determinados pressupostos (discutíveis ou não). Mas depois sacode-se a água do capote, para que sejam os outros a metê-la em prática e acha-se que as reacções provenientes dessa prática, são meros efeitos residuais que não devem ser tidos em conta.

Para resolver um problema de raíz, convém trabalhar com todas as variáveis. Quando apenas se mexe numa delas e se descartam as outras, costuma dar asneira.

Maio 20, 2022, 10:49:09, 10:49
Responder #19

JViegas

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O Moedas tem artigo de opinião sobre o assunto na próxima edição do Expresso.

Segundo ele, a medida implica uma despesa de 200 milhões por ano.

Maio 20, 2022, 19:34:34, 19:34
Responder #20

carlospira

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Boas companheiros,

Mais uma vez, este tipo de leis ( ou propostas de lei ) só vem mostrar a imbecilidade e a estupidez de que as sugere e aprova...Cambada de atrasados mentais que pensam que tudo podem e todos têm que os seguir...Infelizmente vê-se disto em toda a sociedade e em todo o país com tudo o que possa ser utilizado politicamente para sacar dinheiro aos cidadãos que trabalham, pois quem não faz nada, quem é subsídio-dependente, quem pertence ás minorias intocáveis e a mais alguns cidadão privilegiados não cumpre nada nem quer saber de nada... Isto só serve para alguns cumprirem... 

Não sei é até quando vamos ter que aguentar esta mentalidade...

Abraço e boas curvas

 :scooter: :scooter: :scooter:
Carlos Pires
Kymco Agility 125 - 4 000  até 32.000 kms
Piaggio Medley 125  -  0 kms   até...114.940 kms
Honda PCX 125  -   0  kms   - até  34 mil  para já...

Maio 24, 2022, 10:37:00, 10:37
Responder #21

JViegas

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Carlos:

A proposta do Livre já foi aprovada... Mas parece que a "guerra" politica vai continuar, de acordo com o que escreveu o Moedas no Expresso.







Maio 24, 2022, 14:24:44, 14:24
Responder #22

TMXR

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Estava aqui a pensar qual a cidade no mundo que tem um limite de 40 km/h

Que eu tenha visitado não me ocorre nenhuma
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Responder #23

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Um artigo de hoje no Expresso (Daniel Oliveira) com outra visão sobre o tema levanta questões interessantes, chama a atenção para algumas contradições, e responde à última pergunta do TMXR.
Não reflecte necessariamente a minha posição
:

"Há cerca de dez dias, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou, com o voto vencido dos vereadores do PSD e CDS, a redução em 10 km/h da velocidade máxima em todas as artérias da cidade e a suspensão do trânsito aos domingos na Avenida da Liberdade. Indignado, Carlos Moedas disse que a oposição tem de perceber que perdeu as eleições. Na realidade, a confusão democrática é do presidente. A maioria dos vereadores representa a maioria dos eleitores. E a chantagem e vitimização que escolheu como estratégia permanente não é forma de um presidente sem maioria governar.

Ainda assim, não estou certo que este seja o tipo de medida que se consiga impor sem a participação ativa do presidente. Estas medidas tendem a ser inicialmente impopulares e exigem tempo e muita pedagogia até se sentirem os seus bons resultados e passarem a merecer o apoio das populações. E isso é impossível com o boicote ativo de um presidente que tem uma política de mobilidade nos antípodas do que se faz em grande parte das cidades europeias (que tão bem conhece). Mas podia-se fazer um debate sério, sem a histeria que se instalou à direita.

Lisboa é uma cidade hostil. Os passeios são estreitos, a calçada portuguesa é uma dor de cabeça para pessoas com mobilidade condicionada ou problemas nas articulações e o estacionamento selvagem em cima do passeio ainda é prática convencionada (os impopulares parquímetros melhoraram um pouco as coisas). O espaço dedicado ao automóvel é, quase sempre, duas ou três vezes superior ao dos peões. Um em cada quatro moradores tem mais de 60 anos, mas o desenho de Lisboa inibe-os de sair à rua.

No entanto, a cada tentativa de mudança, a campanha de desinformação montada por grupos organizados como o Automóvel Clube Português, associações de comerciantes ou os inorgânicos grupos de “vizinhos” que se juntam nas redes sociais e se representam a si mesmos impede um debate sereno sobre o que quer que seja. Foi assim com a ciclovia na Almirante Reis, como já tinha sido com as obras de transformação do espaço público que aumentaram o espaço dos passeios em detrimento de algumas vias de circulação automóvel. Para quem tenha memória, até foi assim com o Terreiro do Paço ou a Rua Augusta.

ESTÚPIDO, IDIOTA, TARAS E OBSESSÕES
O primeiro a dar o mote foi, como sempre, Carlos Barbosa, líder do ACP e deputado municipal do PSD, dizendo que é uma medida “estúpida” e “idiota”. A sua argumentação tem a sofisticação do seu olhar sobre uma cidade que, por ele, nunca teria saído dos anos 80. Mas no último fim de semana foi um corrupio. Se é certo que Sérgio Sousa Pinto colocou a proposta ao nível das “taras e obsessões” “dignas dos apanhados”, a crítica mais original veio de Paulo Portas: é política para “ter uns likes”, o que, vindo de quem vem, deve ser um elogio. E garantiu que a suspensão do trânsito aos domingos coloca em causa a viabilidade de 14 hotéis. Lembro-me da última vez que Paulo Portas proclamou a morte da hotelaria em Lisboa. Foi em 2014, com a introdução da taxa turística que ia “matar a galinha dos ovos de ouro”. Como sabemos, de lá para cá, Lisboa deixou de ter turistas e rara é a semana em que não lemos notícias sobre o encerramento de mais um hotel.

Já Carlos Moedas não fez a coisa por menos e, nas páginas do Expresso, evocou os efeitos do terramoto de 1755 para defender que fechar o trânsito numa avenida um dia mata o comércio, que este perderia 20% da sua faturação e colocaria em risco centenas de postos de trabalho. Não há exemplos internacionais onde a limitação de carros tenha prejudicado o comércio local. Pelo contrário, floresce sempre. A Rua Augusta, em Lisboa, é um excelente exemplo. Mas Carlos Moedas, que teve o mérito de romper com a desastrosa política de transportes do PSD, impondo a gratuitidade do transporte público para idosos e jovens, continua preso, sempre que se toca nos carros, às visões anacrónicas do ACP sobre mobilidade urbana.

A proposta no centro da polémica foi apresentada pelo Livre e aprovada com os votos do PS e BE, a abstenção do PCP e o voto contrário dos sete vereadores do PSD e do CDS. A votação reflete a tensão existente com uma nova realidade política na capital, onde o presidente da autarquia não conta com mais de 7 em 17 lugares na vereação. O que o devia obrigar a um esforço de negociação reforçado. O peculiar sistema de funcionamento da autarquias no nosso país, onde a oposição faz parte do poder executivo, faz com que as propostas nas reuniões camarárias sejam agendadas pelo presidente da câmara. A medida no centro da polémica aguardava discussão há mais de um mês e, durante todo esse tempo, ninguém da equipa de Carlo Moedas tentou uma negociação prévia sobre um tema que consideram tão lesivo para a cidade. Carlos Moedas, aliás, nem esteve presente na reunião de câmara. Preferiu a guerra mediática à posteriori.

MADRID, BARCELONA, PARIS, BERLIM, BRUXELAS...
O que defende a proposta? Que o limite de velocidade seja reduzido em 10 km/h em todos os níveis da rede viária, dos 30 km/h nas vias residenciais até aos 70 km/h na Segunda Circular, por exemplo. A linearidade com que tenta responder à mobilidade numa grande cidade é a sua debilidade. Mas é para isso que serve uma autarquia, com os seus serviços e gabinetes de estudos. Para estudar soluções que se enquadrem nas orientações políticas gerais que sejam positivas Ou seja, começar pelo local onde a conflitualidade entre peões e carros é maior e onde acontece a maioria dos acidentes que vitimam os peões: os bairros residenciais e a imediação das escolas. É o que já vinha a ser feito na cidade, como se vê em Alvalade ou Campo de Ourique, e o que está a ser feito a uma outra escala um pouco por toda a Europa. O Expresso tem um excelente artigo onde foi ouvir especialistas de mobilidade. A resposta é quase unânime: “para evitar metade das mortes seria necessário reduzir velocidade ente 18 a 21 kms/h nas cidades”.

Nem preciso ir até aos países escandinavos ou aos Países Baixos para encontrar as “taras e obsessões” que tanto escandalizam Sérgio Sousa Pinto. Elas são uma realidade em cidades como Madrid, Barcelona, Paris, Bruxelas ou Berlim. Desde 2018 que, em Madrid, não se pode andar a mais de 30 km/h em 85% das ruas. Isso mesmo, oitenta e cinco por cento, não leu mal. Em Barcelona, são 75% das ruas onde não se pode exceder os 30 km/h. Em Paris são 60% das ruas a velocidade reduzida. Em Berlim, depois de estudado o efeito em cinco artérias, a autoridade local de mobilidade diz que “os limites de velocidade de 30 km/h são um instrumento eficaz para a concepção de tráfego sustentável”. Mais, diminui a média anual da concentração de dióxido de azoto até “4 µg/m³”.

Nem de propósito, a Comissão Europeia acabou de publicar um relatório, a 18 de maio, onde defende que, para diminuir a dependência energética da Rússia, é urgente que as principais cidades diminuam em 10 km/h a velocidade de circulação nas vias rápidas e que apliquem medidas como “domingos sem carros” nas principais artérias.

Medidas como estas, que há muito são a realidade de cidades comparáveis com Lisboa, não deviam servir de entrincheiramento ideológico, como está a fazer a direita em Lisboa. O que aconselhava a menos esquematismo na proposta do Livre e abertura negocial de um presidente que, não tendo maioria, queira mais do que notícias de vitimização que o tornem popular à direita para outros voos. Em Madrid, o atual alcaide do PP, e que esteve presente na tomada de posse de Carlos Moedas, pegou na medida da sua antecessora de esquerda e limitou ainda mais a velocidade nos bairros, para 20 km/h.

O que é curioso é que o próprio Carlos Moedas, em janeiro deste ano, apresentou um “Plano de Acção Climática 2030” para Lisboa, onde estas medidas já lá estão. “Pretende-se ainda alargar as zonas da cidade onde se limita a velocidade de circulação rodoviária a 30 km/h e tornar acessível a todos 72 zonas pedonais ou de coexistência”, página 100, ou continuar medidas de “urbanismo tático” como a “Rua é Sua” que, antes da pandemia, fechou a Avenida da Liberdade um domingo por mês (página 92). Ou Carlos Moedas apresenta documentos estratégicos sem intenção de os concretizar, o que é grave, ou está a tentar um braço de ferro com a oposição para se tentar vitimizar num tema em que, como vemos, a demagogia é fácil e acha que pode ter ganhos políticos.

O seu artigo no Expresso só reforça a convicção de que se trata da segunda. Citar o estudo de uma agência de comunicação para dizer que a diminuição de 50 para 40 km/h poderá ter um “impacto de 200 milhões de euros por ano” não é sério. Porque é de uma empresa sem competências para o estudar, algo que é evidente quando confundem velocidade máxima com média – que é o que conta para calcular o tempo despendido anualmente – e essa passa muito pouco dos 20 km/h. A velocidade máxima na segunda circular pode ser de 80 km/h e desafio quem quer que seja a cricular, à hora de ponta, a metade dessa velocidade. O mesmo com a alusão à quebra de 20% da faturação na Avenida da Liberdade, quando os próprios comerciantes reconhecem que grande parte das lojas encerra nesse dia. Como se todas as pessoas fossem de carro, quando se sabe que a baixa é a zona da cidade onde menos pessoas se deslocam de automóvel (apenas 17%), e encerrar a placa central da Avenida tirasse 100% dos clientes.

Estamos a falar do que já foi feito, ainda por cima, pois a Avenida já foi fechada em 2019 durante quase um ano. O que vi, porque passei por lá, foram milhares de pessoas a apropriarem-se do espaço publico e a viverem a rua de forma diferente, em segurança, em família, com jogos e feiras de artesanato ou de produtos biológicos. As faixas laterais, que servem de acesso às lojas, hotéis e teatros, sempre estiveram abertas. Quando há vontade para garantir uma convivência entre todos, peões, ciclistas e automobilistas, consegue-se. Mas é preciso é querer encontrar soluções e não temas para uma estratégia de vitimização."

Maio 25, 2022, 18:14:14, 18:14
Responder #24

JulioLucas

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Maio 25, 2022, 18:18:57, 18:18
Responder #25

TMXR

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Obrigado pelo link mas vindo do Daniel Oliveira nem vale a pena ler… aliás, já há muito tempo que deixei de ler o órgão de propaganda que é o Expresso


Mas já vi que vem comparação com Madrid, Barcelona e Paris, cidades que não só conheço muito bem como visito várias vezes por ano. Não e verdade que 75% de Madrid seja limitada a 30 km/h a menos que estejam apenas a considerar o núcleo central da cidade, aí sim, bem limitado em termos de acesso e com o qual eu concordo.

O resto da cidade tem nas suas equivalentes limites bem superiores. Casos da M30 e M40 onde se tem velocidades bem próximas das feitas aqui em AE.

Fazer a infante dom Henrique, a padre Cruz ou marechal Gomes da Costa a 40? Estão a gozar… so pode…


Mas enfim, voltando a propaganda vindo de uma personagem vazia e inútil, como esse jornalista nao seria de se esperar outra coisa pois ele e os seus amigos fanáticos e criadores e defensores de impostos, e em que eu como português sou racista, xenófobo, transfobico, machista, colonialista e um destruidor do planeta porque tenho carro e como carne… a obsessão e tao grande que já nem me querem permitir  assistir um filme onde o herói de porrada nos viloes porque no tipo de filmes que nos querem enfiar goela abaixo carregados de agendas, a única coisa que o herói da e o c#.

Custa-me cada vez mais a entender como há pessoas que não compreendem que certos partidos que apregoam muitas promessas apenas promovam a divisão e o ódio na sociedade e que a suposta redistribuição de riqueza e melhoria de vida não passe de um esquema de enriquecimento e de concentração de poder.

Há dias cruzei- me com um tópico antigo aqui no fórum do “o que será do mundo agora que Trump e presidente… penso que todos sabemos o que aconteceu nesses 4 anos, mas a verdadeira questão é o que vai ser do mundo com esta gente
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Maio 25, 2022, 18:50:39, 18:50
Responder #26

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Isto, pelo que já li deste tema, será dividido por 'níveis'.
Leia-se com isto, o tipo de via/rua em questão... :read.calm:

Muitas serão a 30km/h, outras a 40km/h...e outras a maior velocidade.

Aparentemente será permitido circular (legalmente) a 70km/h nas vias de 1.º nível e que são, por exemplo, a Segunda Circular e o Eixo Norte-Sul.
Nessas é presentemente 80 km/h.

Veremos se isto vai mesmo passar sem alterações, pois tudo aponta para que avance uma consulta e discussão pública sobre uns pontos em concreto.
Talvez não altere grande coisa, mas apenas qualquer coisi(inha).
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

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Maio 26, 2022, 10:40:53, 10:40
Responder #27

JViegas

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Isto são guerras politicas e o Daniel Oliveira policia o Moedas, que não é do mesmo espectro politico, sobre a postura do Presidente da Câmara de Lisboa.

Todos sabemos que os políticos têm "telhados de vidro" e que hoje é proclamado ontem estava esquecido.

No meio disto tudo quem se lixa é o pessoal que é multado por ir a 51km/h na Av.ª Padre Cruz ou a 81 kms/h na 2ª circular tal é a exatidão dos radares instalados.

Concordo com a redução de velocidade em determinadas áreas da cidade de Lisboa tal como concordo com uma maior fiscalização por parte das autoridades policiais para que verifiquem habilitação para conduzir, seguros e inspeção válidos, droga ou álcool no sistema.

A acrescer a isto: a responsabilização dos institutos públicos/governamentais pelo estado em que se encontram algumas vias, quer seja por falta de manutenção quer seja por erros de projeção.

Lê-mos muito sobre estudos e análises, mas acredito que existem estudos já feitos e que podem muito bem servir para a área de Lisboa ou para qualquer Município de Portugal
http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Pages/default.aspx

Maio 26, 2022, 17:45:14, 17:45
Responder #28

TMXR

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O Daniel Oliveira e precisamente daquele partido que impugnou durante anos a construção do túnel do marquês com os custos tanto para os cofres como para os condutores que passaram a ver aquela zona transformado em parque de estacionamento em hora de ponta


A este tipo de gentalha pouco lhes interessa o conforto ou qualidade de vida do munícipe… apenas a defesa de agendas próprias.

Triste e ter de viver num país onde há suficientes malucos a votar nisto e depois termos de andar a gramar com Joacines e companhia  :toma:
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Maio 27, 2022, 10:03:24, 10:03
Responder #29

JViegas

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TMXR a Domacracia tem destas coisas (e ainda bem).

O problema está nas pessoas que infelizmente pensam que ir votar não muda nada. Eu acredito que um voto pode fazer a diferença e que todos devem fazer-se ouvir, porque não pode uma minoria governar uma maioria silenciosa... mas isso são outras histórias...

Vamos ver como é que isto vai correr.

Na noite de anteontem a CMLisboa retirou a ciclovia na Almirante Reis:

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/lisboa-camara-ja-retirou-parte-da-ciclovia-da-almirante-reis-oposicao-questiona-sentido-democratico-da-opcao

Vem aí mais "guerra" nos paços do concelho em Lisboa.

Maio 27, 2022, 10:41:15, 10:41
Responder #30

pjmartinho

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Quando transcreveste isto (depois do video com a vereadora)

Citação de: JViegas
EDIT 2

"...as pessoas têm de perceber que é o melhor para a vida delas”."

está tudo dito quanto à forma de pensar dos politicos... o Big Brother (no caso, o Estado) toma conta do povinho pq este não sabe o que fazer... tenho a ideia de q era esta a forma de pensar na ex-URSS.


Maio 27, 2022, 16:42:05, 16:42
Responder #32

JViegas

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pjmartinho: talvez para esta senhora o pensamento seja esse. Pessoalmente eu discordo totalmente.

Faz-me lembrar uma reportagem sobre uma manifestação qualquer de um partido dos animais e de entre os manifestantes existia um individuo que nas mãos tinha um cartaz que dizia: "Comam mais feijão" (em detrimento da carne). A mesma coisa.

Se existem pessoas que não se importam que lhes digam: nós é que sabemos, ou comer isto ou aquilo é melhor (vê por exemplo um anúncio da comunidade europeia sobre "comer mais carne de porco")
https://www.theportugalnews.com/news/brussels-invests-75-me-in-a-campaign-to-encourage-young-people-to-eat-pork/54820

... outros existiram que não querem esta linha de pensamento. Temos que saber realmente em que lado do pensamento estamos. E exigir isso aos nossos governantes.
(este é apenas um exemplo)



Somos diariamente "bombardeados" com noticias sobre a necessidade de salvar o meio ambiente e o planeta, et.c etc. concordo com a maioria das mensagens mas quando essas mensagens são utilizadas para impor uma limitação incongruente com a realidade vivida diariamente pelos cidadãos, principalmente a realidade Portuguesa (neste caso a Lisboeta), tenho que me espantar perante a utilização destas desculpas para impor uma agenda politica seja ao partido A ou partido B.

(atenção que não milito em nenhum partido, nem estou a defender a posição do Moedas, pois o que ele escreve no Expresso sobre os prejuízos de 200 milhões de euros também é algo muito forçado)
« Última modificação: Maio 27, 2022, 16:43:17, 16:43 por JViegas »

Maio 27, 2022, 18:13:13, 18:13
Responder #33

pjmartinho

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pjmartinho: talvez para esta senhora o pensamento seja esse. Pessoalmente eu discordo totalmente.

Faz-me lembrar uma reportagem sobre uma manifestação qualquer de um partido dos animais e de entre os manifestantes existia um individuo que nas mãos tinha um cartaz que dizia: "Comam mais feijão" (em detrimento da carne). A mesma coisa.

Se existem pessoas que não se importam que lhes digam: nós é que sabemos, ou comer isto ou aquilo é melhor (vê por exemplo um anúncio da comunidade europeia sobre "comer mais carne de porco")
https://www.theportugalnews.com/news/brussels-invests-75-me-in-a-campaign-to-encourage-young-people-to-eat-pork/54820

... outros existiram que não querem esta linha de pensamento. Temos que saber realmente em que lado do pensamento estamos. E exigir isso aos nossos governantes.
(este é apenas um exemplo)



Somos diariamente "bombardeados" com noticias sobre a necessidade de salvar o meio ambiente e o planeta, et.c etc. concordo com a maioria das mensagens mas quando essas mensagens são utilizadas para impor uma limitação incongruente com a realidade vivida diariamente pelos cidadãos, principalmente a realidade Portuguesa (neste caso a Lisboeta), tenho que me espantar perante a utilização destas desculpas para impor uma agenda politica seja ao partido A ou partido B.

(atenção que não milito em nenhum partido, nem estou a defender a posição do Moedas, pois o que ele escreve no Expresso sobre os prejuízos de 200 milhões de euros também é algo muito forçado)

Estamos perfeitamente de acordo  :nice:

Estas ideias são meros sonhos molhados de quem as pariu. Em dado momento do video com a senhora, levam uma buzinadela ao que ela responde "tem ali ao lado outra faixa"... a burra nem entende que o outro para ultrapassar na outra faixa já vai além do limite de velocidade que ela quer ver aprovado... já para não falar na argumentação rasca que utiliza para "vender" a ideia... "é para proteger o meio ambiente"... "e para reduzir a dependência dos combustiveis fósseis"  :tirarchapeu:

Cada vez mais me convenço que vivemos em "tempos de m€rd@" criados por "pessoas de m€rd@" e que, por sorte deles conseguem chegar a cargos que lhes permite (des)governar o resto do povo. Eu já tenho a maioria da minha vida feita e só posso ter pena das gerações mais novas que só conhecem esta "realidade de m€rd@" pois não chegaram a conhecer outra realidade (melhor) pela qual este país já passou... e acham isto perfeitamente normal.

Tal como tu, não milito em nenhum partido nem nenhum partido vai para o governo com o meu voto, mas não deixo de ver a "fraca" qualidade dos nossos políticos que se preocupam mais em ganhar votos para as proximas eleições do que em fazer alguma coisa de jeito.

Maio 28, 2022, 12:23:14, 12:23
Responder #34

2low

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pjmartinho: talvez para esta senhora o pensamento seja esse. Pessoalmente eu discordo totalmente.

Faz-me lembrar uma reportagem sobre uma manifestação qualquer de um partido dos animais e de entre os manifestantes existia um individuo que nas mãos tinha um cartaz que dizia: "Comam mais feijão" (em detrimento da carne). A mesma coisa.

Se existem pessoas que não se importam que lhes digam: nós é que sabemos, ou comer isto ou aquilo é melhor (vê por exemplo um anúncio da comunidade europeia sobre "comer mais carne de porco")
https://www.theportugalnews.com/news/brussels-invests-75-me-in-a-campaign-to-encourage-young-people-to-eat-pork/54820

... outros existiram que não querem esta linha de pensamento. Temos que saber realmente em que lado do pensamento estamos. E exigir isso aos nossos governantes.
(este é apenas um exemplo)



Somos diariamente "bombardeados" com noticias sobre a necessidade de salvar o meio ambiente e o planeta, et.c etc. concordo com a maioria das mensagens mas quando essas mensagens são utilizadas para impor uma limitação incongruente com a realidade vivida diariamente pelos cidadãos, principalmente a realidade Portuguesa (neste caso a Lisboeta), tenho que me espantar perante a utilização destas desculpas para impor uma agenda politica seja ao partido A ou partido B.

(atenção que não milito em nenhum partido, nem estou a defender a posição do Moedas, pois o que ele escreve no Expresso sobre os prejuízos de 200 milhões de euros também é algo muito forçado)

Estamos perfeitamente de acordo  :nice:

Estas ideias são meros sonhos molhados de quem as pariu. Em dado momento do video com a senhora, levam uma buzinadela ao que ela responde "tem ali ao lado outra faixa"... a burra nem entende que o outro para ultrapassar na outra faixa já vai além do limite de velocidade que ela quer ver aprovado... já para não falar na argumentação rasca que utiliza para "vender" a ideia... "é para proteger o meio ambiente"... "e para reduzir a dependência dos combustiveis fósseis"  :tirarchapeu:

Cada vez mais me convenço que vivemos em "tempos de m€rd@" criados por "pessoas de m€rd@" e que, por sorte deles conseguem chegar a cargos que lhes permite (des)governar o resto do povo. Eu já tenho a maioria da minha vida feita e só posso ter pena das gerações mais novas que só conhecem esta "realidade de m€rd@" pois não chegaram a conhecer outra realidade (melhor) pela qual este país já passou... e acham isto perfeitamente normal.

Tal como tu, não milito em nenhum partido nem nenhum partido vai para o governo com o meu voto, mas não deixo de ver a "fraca" qualidade dos nossos políticos que se preocupam mais em ganhar votos para as proximas eleições do que em fazer alguma coisa de jeito.

Provavelmente essa nova geração também já é uma geração de m€rd@ que se revê na m€rd@ que tu não gostas (nem eu) ! :lolol:

Sobre a parte política... estamos num sistema fechado/encerrado onde nenhum de nós é capaz de alterar seja o que for e qualquer pessoa titular de cargo publico que tente remar contra a maré é facilmente colocada na prateleira (nas embaixadas é comum isto e os que são contra o sistema, se fizerem alguma coisa contra ele, facilmente vão parar aos "burundis e somálias" para não serem "despedidos"...)

Há também várias teorias da conspiração (ou não) que falam que existe algo superior à Europa/EUA/China/Japão/Russia, bem como às monarquias, aos tipos dos avental e às Goldman Sachs e que circulam de avião pelo mundo, sem haver registos dos voos e sem necessidade de pedidos de acesso a pistas em aeroportos e afins... e que são responsáveis por tudo o que se passa no mundo... para o bem e para o mal... tentam ser como um Deus (no mau sentido)...  :D
A parte engraçada é que pelos vistos esse Deus superior, pode ser os simpsons, que vão adivinhando tudo o que se vai passar...  :D

Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin