(....)não acredito que haja alguem que pelo menos alguma vez não tenha prevaricado...]
Quando se excedem os limites (seja da moto, do condutor ou de ambos)...acontece isto!
Embora não tenha sequer dados estatísticos, estou em crer que, senão a maioria, muitos dos acidentes de mota acontecem por excesso de confiança dos condutores.
(....)Eu tenho uma teoria inversa: Quanto mais depressa andarmos, mais rápido chegamos ao destino e portanto menor o tempo em que estamos expostos a eventuais acidentes provocados por terceiros. (....)
Esperemos que nunca nos venhas dizer que a tua teoria estava errada...
Mas é interessante que fales nos "terceiros" pois (e falo por mim), tenho muito receio do que possam fazer outros que circulam na mesma via que eu.
Esta volta com os amigos correu bem mal...Valeu ainda assim pelo momento de ver como uma rampa improvisada foi capaz de levantar uma moto em "alt'estilo".
...para filtrar não é como uma grande cidade, e foi num desses casos que me deparei com a pressão exercida por outros motociclistas que comigo partilhavam a via. (...) na verdade vinha a empatar aquela malta pois que na primeira oportunidade passaram entre os carros mais à direita com evidente desagrado pelo empate que lhes causei...
Falta de civismo proporcional ao abuso da buzina, biqueiradas nos enlatados, festinhas aos retrovisores e picanços em pleno engarrafamento.
Citação de: JoãoPVCarvalho em Outubro 22, 2019, 21:10:06, 21:10...para filtrar não é como uma grande cidade, e foi num desses casos que me deparei com a pressão exercida por outros motociclistas que comigo partilhavam a via. (...) na verdade vinha a empatar aquela malta pois que na primeira oportunidade passaram entre os carros mais à direita com evidente desagrado pelo empate que lhes causei...Decisão acertada.Infelizmente é recorrente quem não se aperceba disso. Ou se aperceba e não tenha a cortesia de deixar os mais rápidos passar.E o filtrar devagar pode nem é uma questão de experiência.Ultimamente tenho andado com as malas laterais e muito fácilmente "encravo" no trânsito, pelo que tudo o que seja mais estreito insisto para que passem.Citação de: Lourenço em Outubro 22, 2019, 22:35:09, 22:35Falta de civismo proporcional ao abuso da buzina, biqueiradas nos enlatados, festinhas aos retrovisores e picanços em pleno engarrafamento.Habitualmente malta que já era selvagem de carro e continuaram selvagens quando saltaram para uma 125. Os que tiraram entretanto a carta selvagens se mantiveram agora com cilindradas maiores.Mas os mais hilariantes são os que parecem procurar cumplicidade com os que vão atrás.Sentem-se uns autênticos batedores a abrir caminho...
Com a agravante de NUNCA ter tido qualquer tipo de formação sobre condução de motociclos.
Felizmente, e desculpem se há aqui alguem que tem familiares ou amigos desta nova "espécie", mais cedo ou mais tarde batem com os cornos em qualquer lado...
Citação de: Nuno YB em Outubro 23, 2019, 08:58:57, 08:58Com a agravante de NUNCA ter tido qualquer tipo de formação sobre condução de motociclos.A "formação sobre condução" não ensina civismo.E a lei das 125 foi das melhores coisas que já aconteceu no panorama do motociclismo nacional.Trouxe uma lufada de ar fresco a algo que estava moribundo.Citação de: Nuno YB em Outubro 23, 2019, 08:58:57, 08:58Felizmente, e desculpem se há aqui alguem que tem familiares ou amigos desta nova "espécie", mais cedo ou mais tarde batem com os cornos em qualquer lado...Pelo que me tenho apercebido desde que estou inscrito neste fórum, parte considerável dos membros chegaram ás motos através da lei.
A formação não ensina civismo mas dá uma ideia básica do que é uma moto. Se achas que não serve de nada, podes ir pilotar um avião, sem nunca teres entrado num, com certeza que vai correr bem.
Citação de: Nuno YB em Outubro 23, 2019, 10:59:42, 10:59A formação não ensina civismo mas dá uma ideia básica do que é uma moto. Se achas que não serve de nada, podes ir pilotar um avião, sem nunca teres entrado num, com certeza que vai correr bem.Buzinar, gesticular, ameaçar e até prepositadamente partir retrovisores não acontece por falta da "ideia básica do que é uma moto"!Resulta da falta de civismo.Uma "formação" fará sentido para quem nunca teve formação alguma!Quem já obteve a categoria B teve formação de código e formação prática mais do que suficientes para saber circular na via pública.Estamos a falar de motos 125cc cuja preferência da maioria passa por pequenas scooters.Estamos a falar do mais parecido que actualmente existe aos ciclomotores cuja licença também ela fez parte da categoria B até cerca de 1998.A adaptação dum encartado na categoria B a uma 125 é algo que se consegue com algumas voltinhas num parque de estacionamento.Um curso de piloto de linha aérea é mais exigente que muitas licenciaturas.Esta comparação não faz qualquer sentido.E no que sublinhaste a vermelho, mais uma vez, o problema está no civismo e não no veículo que conduz, experiência ou forma como obteve o titulo.
O uso de mota no trânsito dá uma liberdade ímpar. Com a liberdade vem a responsabilidade, quem não sabe assumir essa responsabilidade torna - se um perigo para si e para os outros.Não tenho a certeza que a lei das 125 tenha piorado estas coisas. Terá aumentado o número do motas na estrada mas não necessariamente a percentagem de irresponsáveis.Penso que um exemplo do uso irresponsável de um meio muito agil é o caso das trotinetas
O companheiro Dfelix tem tendencia para pegar numa frase de um texto e tirá-la completamente do contexto. Ainda não percebi bem porquê, talvez seja porque os meus textos são, invariavelmente, um pouco longos, dão trabalho a ler e só lê o que lhe chama a atenção.
…Recordo que logo na tua primeira resposta te manifestaste de imediato contra a lei das 125, considerando que a "falta de formação" era uma agravante a juntar à falta de civismo.Apenas me limitei a discordar.Na minha opinião a falta de civismo é um fenómeno transversal.E não está directamente associado ao veículo que se conduz. Nem à respectiva formação.Tal como não entendo o que uma "formação" poderá resolver.Civismo não será certamente. A lei das 125 tem 10 anos e já perdi a conta à quantidade de amigos, conhecidos e colegas se iniciaram nas motos através desta oportunidade.Este mesmo fórum tem um vasto número de membros que também chegaram ás motos por este caminho.Não consigo perceber o drama.
E sou contra,...
Tu é que entendeste assim, pelos vistos os outros não.
Se achas que a falta de formação não afecta o comportamento dos motociclistas, sejam eles "beneficiários" dessa lei ou não, eu acho o contrário.
Se achas que a falta de formação não afecta o comportamento dos motociclistas, sejam eles "beneficiários" dessa lei ou não, eu acho o contrário. Na tua ótica, qualquer um nasce a saber andar de moto e a saber como comportar-se na estrada... é uma maneira de ver as coisas, errada, mas é a tua maneira. Quem já andou de velocipede com motor, não precisa de mais formação, já sabe como andar na estrada... até quem nunca andou em meio de transporte algum, a pé tambem se aprende, é igualzinho, a estrada é igual andando de carro, moto ou a pé, não muda nada.
Citação de: dfelix em Outubro 24, 2019, 00:01:24, 00:01…Recordo que logo na tua primeira resposta te manifestaste de imediato contra a lei das 125, considerando que a "falta de formação" era uma agravante a juntar à falta de civismo.Apenas me limitei a discordar.Na minha opinião a falta de civismo é um fenómeno transversal.E não está directamente associado ao veículo que se conduz. Nem à respectiva formação.Tal como não entendo o que uma "formação" poderá resolver.Civismo não será certamente. A lei das 125 tem 10 anos e já perdi a conta à quantidade de amigos, conhecidos e colegas se iniciaram nas motos através desta oportunidade.Este mesmo fórum tem um vasto número de membros que também chegaram ás motos por este caminho.Não consigo perceber o drama.A formação é fundamental em todos os aspetos na generalidade, somando todas as vertentes, (cívica, profissional, académica, humana, etc.) e nas diversas fases da vida.Formação bem desenhada e estruturada centrada no formando, adequada a cada um, com bons formadores com provas eles mesmos de boa formação, pedagogos e alérgicos a mafias de fundos Europeus. Quem sabe, sabe, quem não sabe ensina; este era uma realidade devido á fraca formação, até pedagógica, de alguns formadores e á falta de outras saídas profissionais, melhorou.Se no nosso caso da lei das 125, um passo de gigante para se conseguir atingir os extraordinários objetivos á vista, como referes, a juntar ás necessárias e quase inexistentes formação cívica e responsabilidade individual em sociedade, lhe tivéssemos criado uma vertente probatória temporal e formativa pelo menos no aspeto da segurança na transição das 4 para as 2 rodas não se teria perdido nada.Um pouco fora de contexto, o que para mim é uma autentico escândalo e me deixa desconfortável é a forma como as aulas de condução de moto são lecionadas a cada vez que me cruzo com um instrutor no seu pópó com mais dois ou três instruendos lá dentro e dois aspirantes a motociclista cada qual na sua moto alguns metros mais á frente. Não chamem a isto aula prática de condução, chamem-lhe negócio, encher chouriços, mau serviço ao consumidor e ao cidadão, irresponsabilidade do legislador, etc.. No mínimo esvazia de importância o ato de conduzir.