Autor Tópico: Ktm Duke 790  (Lida 13870 vezes)

Março 13, 2018, 20:31:09, 20:31
Responder #50

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Fui bastante claro no que escrevi acima....

Não se trata minimamente de uma disponibilização de produto entre o que procuram os jovens vs o que procuram ??idosos?? Trata-se de ser previsível e mais conservadora nos diferentes segmentos de mercado onde tem modelos, escapando-lhe vendas numa faixa etária mais jovem e que procura outro tipo de produto. A tal tendência actual que se vê claramente na MT.

"(....)
Noutros segmentos (mais notoriamente nas naked), seja por falta de vontade ou por uma politica de design mais conservadora, ou por ser muito previsível e "demasiado" segura e certinha, vai perdendo para a Yamaha e Kawasaki, que criam o arrojo e sabem seguir a tendência que os jovens procuram. Não é que não tenham know-how de sobra capaz de, consecutivamente, criar produtos bons...mas o mercado procura algo diferente.(....)"

Posto o.mesmo, porque repetir-me por outras palavras torna-se aborrecido.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Março 13, 2018, 20:36:58, 20:36
Responder #51

JViegas

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OK OK é cara mas tem uma excelente qualidade não?


Março 13, 2018, 21:12:21, 21:12
Responder #52

JViegas

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Podes crer.
É preciso muita mãozinha e juízo também.

Março 13, 2018, 21:49:23, 21:49
Responder #53

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Quem teve a ousadia de apagar o que escrevi??
Só me faltam ao respeito uma única vez!

Respeito toda a gente e debato os assuntos sem "pedras na mão", expressando a minha opinião com ponderação.

Já agora e para finalizar a minha participação neste assunto, deixo aqui a resposta que já tinha dado e que pelos vistos terá passado despercebida.


Esta KTM Duke 790 não tem concorrentes na Honda.


Naquele género nada. Mas a bem dizer...nem o terá se calhar nenhuma marca.
Sinceramente custa-me um bocado olhar para a Tracer 900 como concorrente directa da Duke 790. E nem é pela cilindrada, atenção!

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Março 13, 2018, 22:11:48, 22:11
Responder #54

dfelix

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É curioso como o exemplo do mercado nacional (diminuto e de pouca expressão global), serve como argumento para umas coisas e para outras já "vale o que vale". :)

Tens toda a razão... no entanto quando atiro pedras à Honda costuma ser no contexto do nosso mercado.
Não especifiquei isso na minha resposta. Deveria o ter feito, talvez...

Ainda assim se pensarmos a nivel global, existe alguma volatilidade.
O próprio sucesso das MT é bem mais recente que a existência do modelo.

Naquele género nada. Mas a bem dizer...nem o terá se calhar nenhuma marca.
Sinceramente custa-me um bocado olhar para a Tracer 900 como concorrente directa da Duke 790. E nem é pela cilindrada, atenção!

A Tracer 900 é uma calça arregaçada... e concorrer seria uma hipotética Duke 790 GT seguindo a mesma abordagem da 1290.
Algo que na minha opinião faria bastante sentido. Um pouco como a Multistrada 950 está para a 1260.

Quanto ao target desta 790... tem como rivais directas a MT-09 e da Street Triple. E de certa forma a Z900.
A postura é a mesma. Perde um pouco em specs... o que torna o preço um pouco desadequado.
Poderiamos ainda incluir as Monster 821 e Brutal no lote como alternativas mais premium...

Março 13, 2018, 22:14:38, 22:14
Responder #55

pedroareias

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Só uma nota dfelix: eu mencionei a MT-09 SP. Mais barata e muito bem dotada de motor, equipamento, etc.

Março 14, 2018, 00:48:08, 00:48
Responder #56

dfelix

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Só uma nota dfelix: eu mencionei a MT-09 SP. Mais barata e muito bem dotada de motor, equipamento, etc.

Conforme escrevi lá atrás, a minha expectativa seria que esta Duke 790 tivesse um preço idêntico ao da MT-09 SP.
Isto com base numa estimativa "a olho" que fiz há uns meses tendo por base os valores anunciados para o UK e respectivo diferencial dos modelos em catálogo de lá para cá.

O triple é a minha motorização de eleição e sempre considerei que a Yamaha foi extremamente competente no desenvolvimento do CP3.
Porém, não quero subestimar o LC8C só porque tem menos 10-12cv na ficha técnica...
Não só porque extrair mais mais de 100cv dum 800cc é para mim impressionante, como a KTM tem por tradição que a forma como entrega a potência seja bastante.. entusiasmante.
Basta pegar numa Duke 690 das antigas, e aquele mono apesar dos seus cerca de 60cv é o suficiente para andar de roda no ar e transmitir maior diversão que motos consideravelmente mais potentes.

Quanto a equipamento... a MT09 SP está muito bem equipada ao nível de suspensões.
Mas mais uma vez não subestimaria a Duke como um todo.

« Última modificação: Março 14, 2018, 00:49:16, 00:49 por dfelix »

Março 14, 2018, 11:52:37, 11:52
Responder #57

carlos-kb

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Não vejo esta Duke 790 a jogar no mesmo campeonato das MT-09. Apresentando-se como o produto "premium" que é, no fundo acho que terá mais como adversárias a Brutale 800, a Monster 821 ou a Street Triple RS.

Março 14, 2018, 12:14:57, 12:14
Responder #58

pedroareias

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Carlos: tens razão, mas já leste um ensaio à MT-09SP ?

Olha que a definição de "premium" é um bocadinho difusa. Para algumas pessoas um Mercedes Classe S é premium, para outras apenas o Rolls Royce Phantom é verdadeiramente premium (o Ghost é um BMW disfarçado).

Dessas 3, a verdadeira premium seria a Street Triple RS, mas há alguma dúvida em relação a defeitos de juventude.

Se fosse gastar o meu dinheiro iria para a Yamaha, sem dúvida, e não é só pela imagem de robustez.

Estas naked têm um aspecto interessante: pode-se investir 12 ou 13k e depois mais 2 ou 3k em componentes topo-de-gama (kits de transmissão, screens, travões de topo, etc) e tem-se uma peça intemporal.

Como peça intemporal, apenas a Triumph e a Yamaha cabem na minha pequena "cabecinha". E a Yamaha tem um lado hooligan que vai apelar daqui a 10 ou 15 anos. A Triumph é mais um artigo de moda que será atractivo daqui a 10 ou 15 anos mas vai notar-se a idade.

A Triumph é um bocadinho como aquelas camisolas Paul-and-Shark dos anos 80 e 90. Quem as tem adora-as e ainda as veste, mas nota-se que são do Século passado.

A Yamaha é mais tipo Levis 501. Daqui a muitos anos vai continuar a ser reconhecida como uma hooligan bike. Não há tanta atenção aos detalhes, é "rude".

Faz sentido?

Não vejo esta Duke 790 a jogar no mesmo campeonato das MT-09. Apresentando-se como o produto "premium" que é, no fundo acho que terá mais como adversárias a Brutale 800, a Monster 821 ou a Street Triple RS.

Março 14, 2018, 12:41:57, 12:41
Responder #59

dfelix

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Não vejo esta Duke 790 a jogar no mesmo campeonato das MT-09. Apresentando-se como o produto "premium" que é, no fundo acho que terá mais como adversárias a Brutale 800, a Monster 821 ou a Street Triple RS.

A MT-09 e a a Street Triple S (base) são "budget bikes" com preços muito equivalentes

A MT-09 SP e a Street Triple R são propostas mais refinadas também elas com preços muito equivalentes.
Poderíamos encaixar aqui a Monster 821.  Não pelas suas specs/equipamento, mas por se enquadrar dentro do mesmo price tag.
Poderíamos encaixar aqui a Shiver 900.  Não pelo price tag, mas pelas specs/equipamento.

As únicas propostas verdadeiramente "premium" são as da MV Agusta.
Poderíamos encaixar aqui a Street Triple RS. Não por ter propriamente aura de modelo "premium", mas porque está equipada como tal e aproxima-se dos mesmos orçamentos.

A Duke 790 é uma moto que do ponto de vista de construção adopta toda uma série de soluções com o objectivo de redução de custos.
Só que na prática, a moto está bastante cara! (custar o mesmo que uma 990 super duke há 10 anos atrás faz-me sentir velho)
Enquanto moto propriamente dita, a colocá-la será no mesmo lote da MT-09 SP e a Street Triple R.
Enquanto produto comercial, a colocar será na fronteira entre estas e as verdadeiramente premium e aspirantes.

Porém, concordo contigo que relativamente ao principal publico alvo jogará no campeonato das restantes europeias.
Mas porque o cliente disposto a arriscar numa KTM é o mesmo que não teria problemas em arriscar numa Triumph ou Ducati.
A esmagadora maioria dos clientes jap são criaturas demasiado medrosas que vivem cheios de medo de hipotéticas avarias e só perante produtos comercialmente muito fortes é que se arriscam a sair da zona de conforto.

Carlos: tens razão, mas já leste um ensaio à MT-09SP ?

A MT-09 SP será eventualmente uma das melhores motos no segmento.
Mas mesmo que a Yamaha a pinte de ouro, dificilmente será um produto com a mesma aura que uma Monster ou Brutale.
(Repara que não referi aqui a Street)

E esta "aura" não tem que se traduzir necessáriamente em vendas.
Refiro-me ao carisma que perdura com o tempo.

Dentro de 20 anos a actual Monster será tão "cool" quanto uma Monster com 20 anos é hoje.
Poderá ter desvalorizado do ponto de vista monetário. Mas perdurará o seu carisma.

Dentro de 20 anos a MT-09 (seja SP ou não) dificilmente terá uma imagem diferente daquela que temos hoje da Hornet.
Um excelente produto que marcou uma época. Mas apenas isso.

A Triumph é um bocadinho como aquelas camisolas Paul-and-Shark dos anos 80 e 90. Quem as tem adora-as e ainda as veste, mas nota-se que são do Século passado.

Não sei...
O problema da Street é por muito boa que seja... estará sempre na sombra da Speed.

A Yamaha é mais tipo Levis 501. Daqui a muitos anos vai continuar a ser reconhecida como uma hooligan bike.

hooligan bike...
Um conceito nascido nas ruas de Londres cuja Triumph já explora comercialmente há quase um quarto de século.  ;)

« Última modificação: Março 14, 2018, 12:58:59, 12:58 por dfelix »

Março 14, 2018, 14:00:56, 14:00
Responder #60

Africandruglord

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  • Marca Motociclo: Yamaha
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A melhor review até agora


Março 14, 2018, 14:18:53, 14:18
Responder #61

Cmiguelq

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Boas amigo Pedro, no seguimento da tua análise eu, mas isto são preferências, das que referes acho que a melhor preço/qualidade é a triumph, acho que está mm no ponto, com isto não pretendo dizer q as outras são fracas ou não prestam, onde não concordo tb muito ctg é na questão da street estar na sombra da speed, mesmo em vários fóruns triumph consideram a street um melhor negócio, pq é mais divertida, é suficientemente rápida, mais barata e em circuito faz a vida negra a street, estas duas propostas não estão assim tão distantes que façam com q q speed seja inequivocamente uma mota mais aliciante, agora com o lançamento da nova e com o update se potência isto pode mudar...

Março 14, 2018, 15:10:48, 15:10
Responder #62

carlos-kb

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Carlos: tens razão, mas já leste um ensaio à MT-09SP ?

Ler??? O objectivo é mesmo experimentá-la para poder falar... aliás, seja a 09 SP, como a 10 SP.
Tal como, se puder e conseguir, terei todo o gosto e vontade de meter as "unhas" numa 790.
Leio / vejo ensaios e comparativos... mas meramente a título informativo... e não tomo o que é escrito ou dito por outrém, como palavra de ordem... nem uso essa matéria como argumento de discussão num forúm.

Olha que a definição de "premium" é um bocadinho difusa. Para algumas pessoas um Mercedes Classe S é premium, para outras apenas o Rolls Royce Phantom é verdadeiramente premium (o Ghost é um BMW disfarçado).

Persiste a mania tão constante neste fórum de trazerem "quadrúpedes" para as discussões... tentando sempre fazer paralelismos que nada têm que ver com o universo das motos.
O "mundo automóvel" é muito mais heterogéneo, diversificado e de extremos, em relação ao das motos, para que se possa pegar nisso como termo de comparação.

Se fosse gastar o meu dinheiro iria para a Yamaha, sem dúvida, e não é só pela imagem de robustez.

É normal! O utilizador "tipo" de motos japonesas, está pouco formatado e receptivo ao que vem do velho continente... e os estigmas de outrora, permanecem.

Como peça intemporal, apenas a Triumph e a Yamaha cabem na minha pequena "cabecinha". E a Yamaha tem um lado hooligan que vai apelar daqui a 10 ou 15 anos. A Triumph é mais um artigo de moda que será atractivo daqui a 10 ou 15 anos mas vai notar-se a idade.
A Triumph é um bocadinho como aquelas camisolas Paul-and-Shark dos anos 80 e 90. Quem as tem adora-as e ainda as veste, mas nota-se que são do Século passado.

A Yamaha é mais tipo Levis 501. Daqui a muitos anos vai continuar a ser reconhecida como uma hooligan bike. Não há tanta atenção aos detalhes, é "rude".

Quantas pessoas conheces que compram uma moto, a pensar como ela estará daqui a década ou década e meia? Por norma e até lá.... já mais um ou dois pares de outras motos lhes passaram pelas mãos.
Aliás, à velocidade a que o mercado evoluí, pensa bem como foram / eram as motos há 15 anos atrás, em relação ao que tens agora... e imagina como poderão ser daqui a 15 anos?!
Triumph artigo de moda? Aonde?
Pelo mesmo motivo acima (acerca dos automóveis), não vou comentar a analogia com marcas de roupa.

A MT-09 e a a Street Triple S (base) são "budget bikes" com preços muito equivalentes

A MT-09 SP e a Street Triple R são propostas mais refinadas também elas com preços muito equivalentes.
Poderíamos encaixar aqui a Monster 821.  Não pelas suas specs/equipamento, mas por se enquadrar dentro do mesmo price tag.
Poderíamos encaixar aqui a Shiver 900.  Não pelo price tag, mas pelas specs/equipamento.

As únicas propostas verdadeiramente "premium" são as da MV Agusta.
Poderíamos encaixar aqui a Street Triple RS. Não por ter propriamente aura de modelo "premium", mas porque está equipada como tal e aproxima-se dos mesmos orçamentos.

A escolha da Street Triple RS, não foi inocente (e olha que desta não esqueci a Triumph... o que já não é mau!  :D)

É um facto que a 09-SP é uma versão refinada da versão standard... a questão é que não estou a ver o comprador de uma KTM, meter um "piano" no seu leque de opções... Quer se queira, quer não, o "logo" do depósito ainda tem peso... especialmente para quem se assume comprador de uma KTM.. e daí achar que as italianas referidas, seriam porventura e mais facilmente alternativas.

Meter no rol destas a Shiver900, já seria forçar tanto, que um pouco mais e dava para a BMW F800R também entrar. Tem umas specs bastante equiparadas à Avarilia... e o segmento de preço é exactamente o mesmo (ainda que venhamos a ver o que poderá aparecer por aí, com o novo crossplane 850).

Porém, concordo contigo que relativamente ao principal publico alvo jogará no campeonato das restantes europeias.

Yep.... é um bocado isto!

Mas porque o cliente disposto a arriscar numa KTM é o mesmo que não teria problemas em arriscar numa Triumph ou Ducati.
A esmagadora maioria dos clientes jap são criaturas demasiado medrosas que vivem cheios de medo de hipotéticas avarias e só perante produtos comercialmente muito fortes é que se arriscam a sair da zona de conforto.


Março 14, 2018, 15:36:21, 15:36
Responder #63

dfelix

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Boas amigo Pedro, (...) onde não concordo tb muito ctg é na questão da street estar na sombra da speed, mesmo em vários fóruns triumph consideram a street um melhor negócio,...

Fui eu quem escrevi isso e não o areias.
E passo a explicar:

A Speed Triple e a Monster são duas motos icónicas que moldaram o segmento das naked.

A Monster por romper com os padrões da altura.
Pois as eram na sua generalidade bastante conservadoras. A grande maioria tinha um carácter mais utilitário. E as mais "estradistas" seguiam a mesma receita desde os anos 70.
E a Ducati juntando elementos das suas obsoletas supersport lançou algo inovador, apelativo e que influenciou a cosmética das naked até aos dias de hoje.

A Speed Triple porque pela primeira vez um construtor pega na sua desportiva e descasca-a tornado-a numa naked raçuda com um motor "moderno".
Na sua primeira geração seguindo a receita da "café racer" dos anos 50/60. Tradição que faz parte do legado da marca.
Na sua segunda geração seguindo e tendência das "street fighters". Fenómeno cultura que se vivia nesse local e momento, e que de certa forma definiu a orientação do modelo até aos dias de hoje.


A Monster foi logo de início concebida para satifazer as baixas, médias e altas cilindradas.
Mas era essencialmente a mesma moto. E essa é uma das razões da sua imagem "premium".
(A ideia de existir uma Monster de specs inferiores por um mais baixo custo com o objectivo de materializar vendas é algo mais recente na marca.)

Já a Speed devido ás especificidades da construção modular dos seus motores, nunca teve uma versão orientada às médias cilindradas.

A Street só surge mais recentemente fruto da consolidação da marca e da necessidade de alargar o mercado às cilindradas intermédias que ofereciam maior rentabilidade.
A Triumph concebeu um excelente produto. Mas não deixava de ser uma "budget bike" inspirada na Speed com o objectivo de apanhar as migalhas da Hornet.
(Algo que já tinham tentado com a speed four... que foi um verdadeiro flop)

...é mais divertida, é suficientemente rápida, mais barata e em circuito faz a vida negra a street, estas duas propostas não estão assim tão distantes...

A Street quando surgiu era de longe uma moto mais eficiente que a Speed!
Sobretudo por ser mais precisa, intuitiva e fácil de usar.
Mas isto não a torna necessáriamente mais divertida...
Do ponto de vista de sensações são (ou eram) motos muito diferentes.

Meter no rol destas a Shiver900, já seria forçar tanto, que um pouco mais e dava para a BMW F800R também entrar. Tem umas specs bastante equiparadas à Avarilia... e o segmento de preço é exactamente o mesmo (ainda que venhamos a ver o que poderá aparecer por aí, com o novo crossplane 850).

A Aprilia tem lançado boas motos. Porém, parece que nunca souberam se evidenciar.
Um bom exemplo é o das Tuono que ganhavam comparativos e chegou a receber awards da melhor da sua categoria... mas simplesmente não vendia.

As Shiver é mais um exemplo.
Quanto aos números da ficha técnica podemos comparar com a F800R (que também nao deixa de estar orientada a este mercado) mas quanto ao resto, nem por isso..
A F800R é uma moto bastante conservadora. D
o ponto de vista de construção e equipamento a Shiver segue uma abordagem não muito diferente dos vizinhos de Borgo Panigale.


« Última modificação: Março 14, 2018, 17:19:30, 17:19 por dfelix »

Março 14, 2018, 16:18:58, 16:18
Responder #64

pedroareias

  • Visitante
A propriedade subjacente a um certo tipo de argumentação chama-se "assertividade".

É a propriedade de dar sentenças, certezas e escrever de forma contundente sem a necessária substanciação dos argumentos.

Quem tem experiência detecta as falhas.

Se repararmos, os erros de lógica e vulnerabilidade de argumentos ocorrem:

1) pelo facto de um contexto ser mais diversificado do que outro "significa" que não são comparáveis? Porquê?

2) porque é que tem de existir uma discussão? E a existir porque é que a própria experiência (mesmo que não exista) invalida o comentário a um teste? A experiência pessoal é importante, mas é isso.

3) onde está escrito que foi em Londres que apareceu o "conceito" (é um conceito? ou uma palavra?) de "hooligan bike"? É uma nomenclatura natural, até em Ciência já ouvi o termo aplicado a pessoas.

4) onde é que existe a prova de "maior rentabilidade" da Street?. Ou são maiores vendas? Eu não sei, não escrevo.

Prolifera a utilização de palavras desnecessárias, e.g. "Otto" (se tivessem material na área... e mesmo assim seria desnecessário), de ideias pré-concebidas e de maniqueísmo.

Por exemplo o termo "Persiste a mania". O que é que significa? Quem declarou que é uma "mania"?

É por vezes bizarra a desorganização das ideias, sentenças e certezas vazias. 

Em forma de análise, sei que temos mais que fazer e nem sempre se pode fazer algo com qualidade, mas os argumentos e os textos são auto-evidentes.

Março 15, 2018, 00:13:31, 00:13
Responder #65

dfelix

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3) onde está escrito que foi em Londres que apareceu o "conceito" (é um conceito? ou uma palavra?) de "hooligan bike"? É uma nomenclatura natural, até em Ciência já ouvi o termo aplicado a pessoas.

Parece-me desnecessário entrar em detalhes sobre o termo "hooligan", nomeadamente tempo e espaço em que surge, populariza e difunde.
O google é teu amigo e facilito-te com um link acima para a wikipedia.

Parece-me igualmente desnecessário entrar em detalhes sobre impacto cultural que a Inglaterra do pós-guerra teve nas culturas ocidentais.
Nomeadamente a diversidade de tribos, movimentos e contra-culturas que se sucederam ao longo de várias décadas.

Parece-me igualmente desnecessário entrar em detalhes sobre a importância que a moto teve não só enquanto ferramenta de mobilidade como identidade e liberdade na Grã-Bretanha e particularmente em Londres na segunda metade do século passado.
Podes pesquisar um pouco sobre Rockers e Mods... uma vez que são os exemplos clichê.

Portanto sim… num período em que eram governados por uma dama de ferro, o punk estava em altas e hooliganismo era rótulo de uma geração, Londres volta a ser o epicentro de mais um género de motos rebeldes.
As "hooligan bikes" que hoje vulgarmente designamos por streetfighters.

Só que desta vez surge com o que havia nas ruas…
Ou seja, com as japonesas que haviam substituído (e levado ao declínio por razões óbvias) a indústria nacional.



Isto é uma Harris Magnum..
Um exemplo arqueológico da derradeira hooligan bike da época.
Feita a partir de destroços duma GSXR1100 (motor mais potente na época) num quadro artesanal (Harris) e equipada com componentes de outras doadoras.

Uma prática não muito diferente do que se fazia (décadas antes) no tempo das verdadeiras café racers que regularmente resultavam em mutantes como as "Triton" em que se combinava o motor mais potente da época (Triumph) com a melhor ciclistica (Norton)... sobrando os restos para Norvins, Norbsas, Tribsas, etc...

Qualquer semelhança com a Speed Triple não é pura coincidência...
E a Triumph foi apenas oportunista…
Ao criar a Speed Triple e sobretudo ao recriá-la nesta orientação lança a primeira moto de produção baseada nestas rebel bikes.

E sim.. Harris é a mesma Harris que hoje é faz parte da Royal Enfield e colaborou no desenvolvimento da Himalayan.

4) onde é que existe a prova de "maior rentabilidade" da Street?. Ou são maiores vendas? Eu não sei, não escrevo.

Parece-me desnecessário entrar em detalhes sobre o facto de que as pequenas e médias cilindradas, mas sobretudo as “budget bikes” correspondem ao principal encaixe financeiro dos construtores.

São por norma produtos mais baratos de produzir, direcionados a um público mais amplo, materializam maior volume de vendas, maior margem de lucro e portanto... maior rentabilidade.

Os construtores japoneses que sempre tiveram um vasto leque de opções…
Os europeus não tanto. Apenas algumas marcas italianas o faziam.

Quando a Triumph introduziu os seus modelos baseados na plataforma 675 direcionou-os aos segmentos de mercado que eram dominantes no momento. (nakeds e desportivas de média cilindrada)
E mesmo as vendas não sendo em números comparáveis aos grandes tubarões, a necessidade de aumentar produção levou à criação da segunda fábrica na Tailândia. Actualmente penso que tem 5 fábricas.

Outro bom exemplo é a BMW que até à introdução das F650 e sobretudo as F800 orientadas a um público mais amplo, tinha um catálogo mediocre.
Foi graças à rentabilidade destas linhas mais “budget” que obteve o encaixe necessário para reinvestir nos seus produtos e apostar em novas K e mais recentemente nas S.

E o que é que no presente Triumph e BMW têm em comum no presente?
Ambas assinaram parcerias com construtores indianos detentores de uma vasta experiência  em baixas cilindradas para produzir novos modelos em seu nome.

A própria KTM inclui-se neste paradigma.

É por vezes bizarra a desorganização das ideias, sentenças e certezas vazias. 

É por vezes bizarra a forma como facilmente papas tudo o que se escreve em fóruns internacionais...
Mas aqui, perante pessoas que até já tiveste possibilidade de conhecer pessoalmente insistes de forma recorrente descredibiliza-las recorrendo a retórica e argumentos bacocos.

« Última modificação: Março 15, 2018, 00:18:30, 00:18 por dfelix »

Março 16, 2018, 11:24:06, 11:24
Responder #66

pedroareias

  • Visitante
Não estou a perceber: de quais "fóruns" (enfim... "fora" é mais correcto) é que estás a falar?

O único fórum "internacional" que frequentei foi o CBF1000.com. E fui lá para aí 20 vezes em 4 anos.

Todos nós estamos confortáveis com a origem do termo "hooligan". A sua aplicação a outros contextos é que estava em questão.

É natural, numa conversa de café em Lisboa ou no Porto, ou até em qualquer outra cidade do mundo, utilizar esse termo para uma moto.

Até te digo, devemos tê-lo utilizado em Portugal nos anos 80 (antes da sua proliferação) em conversas atrás de uma cerveja.

Agora repara DFelix: o maniqueísmo não é um exclusivo teu, nem és um exemplo claro disso.

Há um companheiro que é: VFR800X=boa, NC750X=má. E já teve a última...

Já reparaste na certeza com que se escrevem os textos? Será que essa certeza não é vazia?

PS: a Wikipedia em Inglês está melhor do que muitos livros. Até se está a tornar um problema para Autores e Editores.

Março 16, 2018, 13:49:33, 13:49
Responder #67

dfelix

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  • 4882
Não estou a perceber: de quais "fóruns" (enfim... "fora" é mais correcto) é que estás a falar?

Trazes de forma recorrente para as conversas aquilo se "fala lá fora" sobre determinada marca ou modelo...
Sejam problemas reportados, detalhes face a pintura, acabamentos, etc.
Se é em forums, redes sociais, blogs, vlogs ou por skype com o "joe do texas"... acaba por ser irrelevante.
A informação é consumida e utilizada como argumento. E muitas vezes descredibilizando "gente real" com experiência real exactamente nas mesmas temáticas.

É natural, numa conversa de café em Lisboa ou no Porto, ou até em qualquer outra cidade do mundo, utilizar esse termo para uma moto.

Chama-se globalização.

Há uns bons anos atrás quando ainda justificava comprar revistas para ter acesso a novidades e artigos de qualidade cheguei a ser subcritor da Bike.
Já lá vai uns 12-13 anos que deixei de ser assinante. Na altura era uma excelente publicação. Seja na forma imparcial como testavam e comparavam as motos, por terem fazerem "long term reviews" e sobretudo pelos artigos deliciosos numa escrita brilhante de diversos autores, sendo talvez o Mat Oxley o nome mais conhecido.

Actualmente tenho dúvida que mantenha o mesmo padrão de qualidade.
Até porque este tipo de imprensa especializada sofreu bastante com a expansão da internet, e estes perderam a sua e independência já que foram absorvidos pelo mesmo grupo que detém a MCN e a Ride.

Mas recordo-me dum artigo brilhante que se chamava qualquer coisa como "the rise and fall of rebel bikes"...
Um texto muito bem concebido sobre as várias vagas de customização, contextos em que surgiram e influencia que tiveram.
Não consigo encontrar nenhuma referência no google... mas um dia destes quando for a casa dos meus pais espero não me esquecer de procurar a revista e digitalizar!


Maio 09, 2018, 21:20:18, 21:20
Responder #68

JViegas

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Junho 24, 2018, 02:07:40, 02:07
Responder #69

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Ora bem meus caros,

Num parque de exposições de onde saí há momentos ("tarde e a más horas") tive finalmente a oportunidade de conhecer esta moto....entre muitas outras de que oportunamente falarei.

Estive um bom bocado junto à moto, e apesar de muita gente também querer tirar fotos a esta novidade, o que posso dizer logo no primeiro pensamento que tive assim que a vi foi…a moto é mais pequena do que pensava! :)

Não o vejo como negativo, pois é bastante compacta no design ao ponto de não se destacar - nas dimensões - de uma Duke 125. Resultam bem estas proporções, especialmente neste estilo de moto jovem e agressiva.

O escape da moto "saltou-me à vista" de forma imediata. Sublime trabalho. Fica mesmo muito bem naquela posição e com aquele design…

Painel de instrumentos tipo "tablet" e que acaba por seguir a tendência de outros modelos da marca. Aliás, creio que iria estranhar qualquer coisa do tipo analógico naquele modelo. É uma moto da "era digital"...por assim dizer. ;)

Montagem de bom nível, dentro daquilo que me foi possível analisar. Reservo no entanto uma opinião mais concreta com mais tempo e espaço…

Quanto ao que menos gostei, estranhamente…foi do design frontal.

E digo "estranhamente" porque nas imagens na net que tinha visto, fosse do ângulo ou do que quer que fosse…agradavam-me.

Mas ali ao vivo, aquele farol colocado muito baixo e com aquele ângulo de 10-15 graus, não reuniu muito o meu agrado. Resulta algo estranho especialmente visto de frente (optei por não tirar foto) e também numa perspetiva ligeiramente mais lateral.

O assento tem um estofamento de boa qualidade mas com uma espuma assim p'ró rijita, ainda que se aceite perfeitamente neste estilo de moto.

Bem…chega de conversa. :)
Deixo aí as fotos que me foi possível captar. :nice:






"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Julho 06, 2018, 18:02:21, 18:02
Responder #70

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Ora bem....depois de no dia 24/Junho ter estado a apreciar esta bonita moto, voltei a ter nova oportunidade - uns quantos dias mais tarde - de a apreciar e de me deter desta vez mais demoradamente.

E existem aqui algumas coisas que me cumpre dizer de uma análise que faço da forma mais sincera possível, começando por aquilo que destaco de forma positiva e seguidamente o que não me agradou tanto...

E começo desde já pelo painel de instrumentos e comandos...
A qualidade é soberba! Não há outra forma de o dizer.
Os comandos, as manetes, a montagem do painel e mesmo a qualidade que aparenta naquele quadrante, deixa muito boa impressão.





Palavra igualmente positiva para o braço oscilante, numa peça que não só tem um design absolutamente fantástico, como se apresenta muito bem construído e onde não consegui encontrar falhas. Um belo trabalho naquele braço oscilante...



Em termos de zonas expostas, apercebi-me que boa parte da cablagem está à mostra (coisa que não aprecio muito de ver nas motos), mas vale o facto de estar tudo muito sólido (bem agarrado por abraçadeiras) e com um quadro que - apesar de se manter quase todo escondido - se encontra muito bem acabado nas uniões. Dá gosto olhar para aquelas soldaduras...as poucas que permite ver.

----------------------------------------

Quanto ao que não apreciei e que confesso não me ter apercebido na primeira vez que vi este modelo foram...as "folgas" nas carenagens na zona do depósito!

As imagens jugo que são o bastante para ilustrar aquilo que me deu a sensação de se tratar de um "acompanhar" demasiado inconstante das carenagens ao depósito, nomeadamente na curvatura do mesmo.

Isto resulta em que nas laterais cheguei a ver um afastamento entre o depósito e as carenagens de seguramente 10mm, ao passo que noutros pontos ficava correctamente justo (2mm apenas).

Os plásticos são grossos e robustos (nada a pontar nesse tocante), mas encosto e dedo às carenagens e percebo que existe ali um espaço vazio. Terá sido propositado? Terá que ver com a necessidade de eliminação de ruídos na aproximação ao depósito? Não sei...

Seja como for e não atirando já com o argumento de que a montagem (eventualmente) podia estar um pouco melhor naqueles pontos, não deixa de se verificar facilmente "a olho" um afastamento - na minha opinião excessivo - e onde umas esponjas possibilitariam à marca com toda a certeza um encostar mais preciso e constante ao longo de toda aquela peça única da carenagem.










Outra coisa...esta KTM "calça" pneus Maxxis??
Hum...
Por certo a marca terá testado a opção, mas sou-vos sincero: não contava ver aquela marca na KTM. :)


"Pormenorzecos" todas têm... Mas a moto está globalmente muito bem conseguida. :nice:

« Última modificação: Julho 06, 2018, 19:45:21, 19:45 por Sapiens21 »
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Julho 11, 2018, 17:26:01, 17:26
Responder #71

pedroareias

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Conseguem indicar uma vantagem desta KTM790 em relação às MT-09?

A montagem não é melhor de certeza. Painel de instrumentos, talvez?

Julho 11, 2018, 17:52:04, 17:52
Responder #72

dfelix

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Teoricamente nenhuma.
Já na prática, sempre podes fazer um test drive a ambas e retirar as tuas próprias conclusões.

Existem atributos que não se definem na folha das especificações técnicas.

Julho 11, 2018, 18:02:54, 18:02
Responder #73

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
(...)Existem atributos que não se definem na folha das especificações técnicas.

:nice:

Uma realidade que há muito tempo tento "trazer", sem grande sucesso.

As prestações, de um modo geral, têm o seu peso e ocasionalmente é fixe postar uns videos sobre comparativos e saber-se qual faz melhor tempo numa pista ou qual atinge mais top-speed.

Não será de estranhar haver casos em que uma potência de menos 10-15% (num mesmo segmento), pode ditar surpresas..


De qualquer forma, sou da opinião que existe muito para lá de certos números no "valor" de uma moto. :)
 
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Julho 11, 2018, 19:00:25, 19:00
Responder #74

pedroareias

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Percebo perfeitamente que encontre charme e encantos nos detalhes numa Guzzi V7 ou V9, numa Harley Sporster 1200, numa Triumph Bonneville T120.

Compreendo completamente quem opte por uma Harley Limited CVO em vez de uma GoldWing ou de uma BMW1600 GTL.

Quem opte por uma Triumph Street R ou RS em vez da MT-09 é por motivos conhecidos.

Uma Duke 690R, faz sentido pela diferença, um único cilindro, uma moto específica e diferente de tudo.

O peso desta não é semelhante ao da MT-09SP?

É a agilidade?
« Última modificação: Julho 11, 2018, 19:04:57, 19:04 por pedroareias »

Julho 11, 2018, 19:26:21, 19:26
Responder #75

dfelix

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Areias, a resposta às tuas questões implicará certamente experimentar a moto.

Pois se esta Duke for como as restante, muitos dos seus argumentos passam pelas sensações que a sua condução transmite.
E não as sensações que a folha das especificações técnicas provoca.

Mesmo que esta 790 se revele ser um produto muito semelhante à  MT-09 SP... ou até inferior, haverá algum problema nisso?
Mais opção cujo sucesso, o futuro o dirá.

Agosto 03, 2018, 13:24:48, 13:24
Responder #76

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Já tive possibilidade de andar na nova Duke 790, no dia em que me desloquei para ver o evento da Moto Guzzi por aqui.

A exacta unidade que mencionei mais atrás neste tópico, era a unidade que na altura foi colocada no exterior do concessionário (parque de motos) para teste. O tempo disponível não me levou a pedir as chaves e a preencher a "declaração de responsabilidade".

A marca no entanto prepara algo que se espera com maior desempenho do que esta, já que não faltam notícias que dão como certa a vinda de uma 790 Duke R.

Li até há bem pouco tempo que estaria já em testes (por Espanha, creio).

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Agosto 03, 2018, 13:43:24, 13:43
Responder #77

pedroareias

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Muito interessante! Compacta, com um aspecto decididamente leve e desportivo.

Uma foto em Évora:


Agosto 03, 2018, 15:30:13, 15:30
Responder #78

Sapiens21

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Terá vindo de França...sem malas e se calhar de "mochila às costas".
Para viajar parece-me ser uma moto algo sofrível...especialmente se imaginar alguém a vir numa moto destas, despida de protecção, desde França e com este calor.
Mas faz-se, claro..
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Agosto 03, 2018, 16:12:38, 16:12
Responder #79

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Enquanto apreciava aquele magnífico trabalho no braço oscilante e que já tive oportunidade de ter contacto in loco, não pude deixar de me aperceber que o condutor ainda transportaria uns bons quilos às costas.

Corrente protegida e cadeado de grandes dimensões (sei que há casos em que se vendem mesmo assim), dá para perceber que a segurança é algo que tem valor para o proprietário desta Duke 790.  :nice: :nice:

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Agosto 13, 2018, 11:34:12, 11:34
Responder #80

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Enquanto apreciava aquele magnífico trabalho no braço oscilante e que já tive oportunidade de ter contacto in loco, não pude deixar de me aperceber que o condutor ainda transportaria uns bons quilos às costas.

Corrente protegida e cadeado de grandes dimensões (sei que há casos em que se vendem mesmo assim), dá para perceber que a segurança é algo que tem valor para o proprietário desta Duke 790.  :nice: :nice:


As NC têm um espaço próprio no met-in para um cadeado deste gênero (mais pequeno e em forma de "U")
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Responder #82

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Qualquer um dos indicados....mas preferencialmente na Duke 790 em laranja.

O cinzento não creio que lhe capte inteiramente aquela rebeldia do design.  :nice:

Em laranja é bem mais apelativa.

E depois o SC Project completa a coisa, claro...

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Outubro 05, 2018, 15:46:28, 15:46
Responder #83

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Sim, em laranja! Ou não fosse uma KTM!
Mas aquele escape de origem é... Diferente... E não necessariamente para melhor (mais bonito)...

Reconheço que se fosse comprar um escape de rendimento para uma moto e estivesse disponível, a SC-Project seria uma das principais opções ou  mesmo a opção a considerar!

Vejam a oferta deles paras as Maxi-trail (GS, KTM, AT, Triumph, por exemplo) ou para as RR mais recentes...


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« Última modificação: Outubro 05, 2018, 15:51:55, 15:51 por twin-pt »
João Mestre / twin-pt
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Outubro 05, 2018, 16:01:42, 16:01
Responder #84

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Não sei se tinhas conhecimento, mas deixo por aqui os preços:

http://www.sc-project.com/ktm_1290_super_duke_e.htm

Um dos modelos (titânio ou carbono) custa €730. Já vi mais caro noutras marcas...bem mais.
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Novembro 16, 2018, 09:14:53, 09:14
Responder #85

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Os tipos da Motorradonline.de têm uma KTM 790 já a rolar no Endurance Test.  :nice: :nice:

Mais uma para depois se deixar por cá no fórum a análise final dos jornalistas e que a levarão a fazer 50.000Kms.  :)

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Maio 15, 2021, 17:42:25, 17:42
Responder #86

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Recall a este modelo da marca austríaca...relacionada com os travões. Mais concretamente com o accionamento deficiente de um pistão e que pode prejudicar a travagem.


"KTM – 790 Adventure. Model year: 2019, 2020. Due to insufficient preload force of the return spring, the brake piston may not return to its original position. This could impair the functioning of the front brake, increasing the risk of an accident."

Fonte:  FEMA, Safety Gate EU Rapid Alert

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