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"Trotinetes e o raio que o parta"

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2low:
"Trotinetes e o raio que o parta"

Apesar do titulo que dei a este meu tópico lançado, não quero nem pretendo desvalorizar o uso de uma trotinete como um meio de transporte e de mobilidade "mais ecológico".

A questão prende-se com o facto de por um lado parecer não haver regulamentos e legislações que ajudem as cidades a estarem a salvo destas "porcarias" que estão quase sempre desarrumadas e que prejudicam peões e veículos a se deslocarem na cidade, por outro lado a falta de civismo de quem as utiliza e que "está-se completamente borrifando para as arrumar convenientemente" e por outro lado a verificação de cada vez mais fiscalização de estacionamento indevido de veículos ligeiros, de mercadorias e motociclos nas cidades e não haver qualquer preocupação com a desarrumação e falta de civismo de bicicletas, trotinetes e "o raio que os parta".

A parte "engraçada", é que bastantes "críticos activistas" que gostam de demonstrar este desagrado, pendurando as "porcarias" em arvores ou atirando para os rios… sim.. acontece…


(esteticamente dá um bom quadro)


Algumas publicações sobre este assunto:
https://magg.pt/2019/01/28/esta-conta-de-instagram-mostra-trotinetes-mal-estacionadas-em-lisboa/
https://www.publico.pt/2019/01/29/p3/fotogaleria/trotinetes-abandonadas-no-caminho-este-instagram-apanha-as-todas-392630#gs.EQLt4qjW

Para que não haja qualquer duvida de leitura, defendo a criação de mais parques estacionamento para motociclos e sou contra estacionar em cima do passeio e afins...
Assim, cada vez que vou passear a pé por Lisboa, é rara a vez que não me irrite e que não tenha de ser eu como peão arrumar aquelas "porcarias que estao ali desarrumadas por gente selvagem e incumpridora e sem qualquer respeito por todos os outros" e outras vezes não as arrumo mas tenho de ir para a faixa de rodagem com todos os perigos de aí subjacentes...

Ainda esta semana, numa determinada publicação sobre uma determinada entidade que explora este tipo de veículos informou que está a começar a organizar equipas para andarem pela cidade para as arrumar e que não lhes era oportunamente e financeiramente proceder dessa forma logo de inicio da exploração deste conceito de mobilidade.
A questão é que com o tempo que estão a demorar a "arrumarem a cidade" cada dia que passa ganham mais pessoas irritadas contra esta selvageria e muito provavelmente quando realmente começarem a ser mais activos nesta questão, poderá a autarquia local levado a cabo acções de limpeza destes elementos poluidores e desestabilizadores da via publica.

Outra questão menos importante é o facto de ser um veiculo perigoso pela velocidade a que se pode deslocar, por não haver ainda regras de se utilizar capacete, não haver seguros de responsabilidade civil e de circularem seja por onde for mesmo que quase atropelem peões que supostamente estariam salvaguardados por percorrerem convenientemente bem nos passeios.

Já há relatos de "trotinetes" mandadas parar e condutores que circulavam com excesso de álcool no sangue…
E nem se sabe como ainda não houve mais acidentes de trotinetes contra trotinetes, é com cada razia...

Agora que falei também generecimante do "problema", venham daí mais comentarios. Afinal é uma "porcaria de 2 rodas"  :D 8)

Nota:
Falei ali em "bicicletas, trotinetas e o raio que o parta", não atacando o objecto em causa mas sim as pessoas que as utilizam que de qualquer maneira não respeitam os outros.
Essa falta de respeito irrita e leva a muitas pessoas a pensarem desta forma, mentira?












TMXR:
O melhor comentario que li acerca do tema, comparava Lisboa ao quarto desarrumado de um adolescente  :D :D

Nuno YB:
Totalmente de acordo.

Como em (quase ) tudo o que é feito em Portugal, primeiro atira-se cá para fora, depois logo se faz legislação e fiscalização. Também nada tenho contra as trotinetes, é uma boa alternativa ao transito citadino. Mas, é claro, tem que haver regulamentação. Não se podem deixar 200 encostadas á parede para as pessoas usarem livremente e sem legislação nenhuma e depois esperar que corra tudo bem, vai dar caquinha...

As trotinetes, á semelhança das bicicletas, deveriam obedecer a regras de transito. As bicicletas não podem circular nos passeios, as trotinetes também não deviam poder. Não é seguro utilizar uma trotinete no meio dos carros e motos que circulam na estrada? Pois não, por isso nunca me vão ver montado numa a fazer isso. A invasão dos passeios, que foram pensados para peões e não para serem circuitos de corridas de trotinetes, o estacionamento selvagem, a não obrigação de usar equipamento de proteção, entre outras, são as razões para andar tudo farto delas... e depois acabam no Tejo...

Ou fazem as leis que obrigam as trotinetes a percorrer apenas vias destinadas ás bicicletas ( desmontando da mesma quando essa via termina e/ou converge com o passeio ), com regras para a sua utilização, ou "matam" uma ideia de mobilidade que até poderia ser engraçada.

Dou um (mau) exemplo de alguns ciclistas: vêm na sua bicicleta de 3500€ pelo passeio e atiram-se para a passadeira montados nela. Comigo até podem passar, se for bem disposto, mas não se livram de ouvir: "ó amigo, desça lá disso que a pista de btt não é aqui". Não estou a generalizar, atenção, há ciclistas que se sabem comportar civilizadamente. E, a estes, até lhes facilito a passagem dentro, fora, por baixo ou de lado das passadeiras, desde que não me ponha em perigo a mim, a eles, ou a outro que venha atrás de mim.

Dou outro ( mau ) exemplo, mas este legal: o circular de bicicleta lado a lado. Sim, é legal e a lei até é recente ( incrível como no mundo das bicicletas existe tanta gente com influencia para aprovar as leis que eles querem, por mais parvas que sejam ). É seguro? Na minha opinião, não! Já há anos que me deixei disso ( os joelhos não gostam de dar ao pedal ) mas, quando dava umas voltinhas, não ia lado a lado. Na altura não era legal e, mesmo que fosse, nem eu me arriscava a chegar-me para o meio da estrada com um meio de transporte sem para-choque nenhum e sem capacidade para "dar gás" e fugir de uma situação potencialmente perigosa.

Tanto as bicicletas como as trotinetes ( electricas ou não ) são excelentes alternativas ao transito. Mas, como em tudo, deveriam ter regras e cumprir com certos requisitos cívicos.

Quanto á falta de estacionamento... abriu em Evora, há coisa de um ano, um centro comercial. Moderno, com alguma soluções estéticas e práticas... nada práticas. Por exemplo, não tem NEM UM espaço reservado ao estacionamento de motociclos. Ou estacionamos entre automóveis ( com o evidente risco de levar com uma porta e encontrar a bichinha no chão... e depois, não foi ninguém ) ou em cima do passeio ( sujeitos a uma advertência, com razão, dos seguranças ou, pior, uma multa da policia ). Questionei, na pagina do Facebook desse centro comercial, se tinha sido esquecimento ou se, por ser novo, ainda não estarem terminadas todas as infraestruturas. Ninguem respondeu, nem na pagina, nem por mensagem privada ( olha que porra, mas quem sou eu para estar com perguntas parvas?) . Basicamente, um parque de estacionamento enorme á superfície e outro ainda maior no subsolo e... nem um lugarzinho destinado ás motos... numa obra finalizada há pouco mais de um ano, parece-me bastante idiota.

TMXR:
Nao tem espaco para motocicletas, mas de certeza que deve ter pelo menos 2 centenas destinados ao estacionamento de deficientes.


É raro o sitio onde nao vou, onde nao existe pelo menos 3 ou 4 lugares, geralmente sempre vazios.


Respeito ao maximo as pessoas com deficiencias motoras, mas acho que este é um daqueles casos em que se transformou o 8 num 8000  :napodeser:

dfelix:
É suposto as trotinetas obedecerem ás mesmas regras das bicicletas eléctricas
O problema é que ainda recentemente se assistiu à PSP ser totalmente descredibilizada por fazer cumprir a lei.
Porque a lei é explicita.

O problema é que estas empresas (nomeadamente a EMEL) com auxilio da CML conseguem estar acima da lei.

Conseguiram a proeza de colocar a vigor um parecer da ANSR e não o código da estrada.
E a ironia é que este é um tema que nem deveria ser da responsabilidade desta entidade, mas sim da PRP que foi totalmente colocada de parte.


Dá-lhe falâncio...

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