Estive a recordar esse calendário de intenções para Bruxelas e que coloca como fim das motos novas com motor de combustão igualmente o ano 2035.Acredito, como referi anteriormente, que a Comissão Europeia virá a fixar muito em breve para as motos...aquilo que fez para os veículos ligeiros. Ainda não o anunciou é certo, mas não deve levar muito tempo. As marcas de motos têm de se ir preparando para acompanhar aquilo que já ocorre nos fabricantes automóveis.
E também deve começar a fixar e tabelar anualmente (ano matricula) as motos "antigas" que possam circular nas cidades, pois também sucedeu isso com os veículos ligeiros mas chegou a uma altura que por cá pararam por existir providências cautelares sobre inconstitucionalidade da lei... na altura mais de metade dos taxis em Lisboa simplesmente deixariam de conseguir circular, os fantásticos Mercedes 190d que duram e duram... O engraçado é que actualmente em Lisboa de Mercedes 190d são cada vez mais residuais e o que se vê mais até são citroen elysee e dacia lodgy e outros...Apesar de estarmos a falar de prazos de 14anos de distância, é um assunto que me assusta porque isto passa tudo tão a correr... que ainda estou para ver até que ano possa circular com a minha moto de 2006 no meio das cidades...
Motos e carros elétricos, nem vê-los!Para já não acredito nessas soluções da treta e nada práticas.
Gostava de ler a opinião de alguns companheiros sobre o artigo que se segue.https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-08-22/germany-flirts-with-power-crunch-in-nuclear-and-coal-exitEnviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk
Eu já tinha sugerido isto...Na volta sou um visionário.https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/a-honda-motor-a-ktm-fe-o-grupo-piaggio-e-a-yamaha-motor-assinam-acordo-para-a-criacao-de-um-consorcio-para-definir-as-especificacoes-futuras-de-baterias-intermutaveis-para-motos-e-veiculos-eletricoEnviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk
Apesar de os eléctricos terem vindo para ficar, contudo há uma situação que acaba por ser algo pouco sustentável e vai ao encontro da recente noticia:https://pplware.sapo.pt/motores/portugal-quarto-pais-com-mais-postos-de-carregamento-eletrico-por-100-km/Quando todos andarem de carro e moto eléctrica vão-me dizer que é normal haver um ponto de carregamento em cada lugar de estacionamento vago?!
E quando os veículos tiverem autonomia equivalente aos actuais "malditos poluidores" será que muitos desses postos de carregamento acabem por desaparecer?
É que se querem falar de sustentabilidade, não me parece lógico ter que se construir tanta infraestrutura para salvaguardar que aqueles que agora dizemos que são 2ºs veiculos familiares apenas para as voltinhas não fiquem apeados por tão pouca autonomia!
Dessa forma parece-me que as marcas devessem ter feito a transição mais suave (e sem serem obrigados a esta aceleração) e só apostassem realmente quando tivessem veículos que garantissem boa autonomia e sem necessidade dessas tantas insfraestruturas...
Sobre a noticia... Portugal, dos países da UE mais pequenos mas com mais pontos de carregamento por cada 100km... acho uma aberração!
(Não me recordo de alguma vez ter ido a um supermercado onde pudesse abastecer de diesel ou gasolina, e depois ir às compras...)
Exige-se menos pontos de carregamento e veículos mais capazes!
Veículos que tem autonomia tão baixa são altamente insustentáveis para o meio ambiente, porque se tiverem de gastar recursos para o produzir e o facto de ser eléctrico não pode ser considerado só por isso como sustentavel!
Não são surpresa os resultados deste inquérito, atualmente a maioria dos motociclistas na Europa afirma que se nas cidades onde circulam forem proibidos motores a gasolina ou se deixarem de existir motos com motores a gasolina em simultâneo com os carros nas datas previstas, não evoluirão para outro tipo de motos e passarão a usar outro meio de transporte não referindo qual.Clero que como referido uma das rejeições atuais com mais peso real e psicológico é o preço das motos elétricas, veremos daqui por uma década.Inquérito: Motociclistas dizem “Não” a uma eventual proibição de motos a gasolinahttps://motomais.motosport.com.pt/noticias/inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina/?utm_source=feedly&utm_medium=rss&utm_campaign=inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina
Diria que +95% dos proprietários de Energicas têm +35 anos
Citação de: ALCLCF em Setembro 17, 2021, 09:20:28, 09:20Diria que +95% dos proprietários de Energicas têm +35 anos Na linha do que tenho observado Exceto nas scooters elétricas as dezenas de proprietários de veículos elétricos que conheço a maioria estará num faixa etária superior aos quarenta, talvez por correspondência social á minha "juventude" , talvez porque o diferencial de preços ainda elevados dos VEs seja um obstáculo acrescido para a malta mais nova.Neste aspeto da mobilidade eléctrica, pessoalmente, não constato qualquer resistência relacionada com a idade.Um exemplo peculiar: Vai ser engraçado observar o processo de substituição dos "papa reformas" térmicos por veículos elétricos como o Citroen AMI por exemplo a metade do preço dos primeiros, em minha opinião neste segmento os térmicos neste nicho de mercado estão definitivamente condenados, se o target são também os jovens a partir dos 16 anos na maioria serão adultos com idade avançada.
eu dava-me por contente acabar com os fumarentos....ok e o estacionamento selvagem....primeiro o estacionamento selvagem, pronto
https://www.omie.es/pt/market-results/annual/daily-market/daily-prices?scope=annual&year=2021Não sei se têm acompanhado as notícias recentes da escalada de preços do MWh no mercado grossista ibérico. Tem sido de tal ordem que em Fevereiro estava nos ~28€, em Agosto em 106€, entretanto já bateu recordes acima dos 150€.Felizmente na fatura cá de casa não se tem sentido os aumentos nessa mesma proporção, mas de qualquer forma deveria servir de alerta para Portugal e para a Europa em geral.Não podemos simplesmente acabar com o consumo de petróleo e passar para as energias sem trazer consequências.Tanto quanto julgo saber, esta subida de preço tem se devido à falta de chuva, logo menos energia produzida por barragens, compensado por energia produzida com recurso a gás natural, que por sua vez envolve a aquisição de licenças de emissão de CO2, fazendo com que o preço de vende dispare, sobretudo porque a procura também tem aumentado com o retomar da atividade das empresas.Isto para dizer que não podemos ficar reféns apenas da eletricidade, como não podiamos ficar reféns do petróleo. Tem de haver espaço para diversidade e equilíbrio.Enviado do meu M2007J20CG através do Tapatalk
Saindo do offtopic anterior e regressando ao tópico original, não sei se é algo tipicamente Tuga ou se também ocorre lá fora mas na ideia de se querer ter uma frota (familiar) de veículos mais sustentáveis começamos por fazer uma lista de modelos que gostamos, depois começamos a verificar características e comparar com outros modelos, até chegamos a um ponto que temos tudo aparentemente estabilizado tipo "é isto mesmo que quero e preciso" mas depois uma conversa circunstancial mas que tão facilmente altera os nossos pensamentos....No meu caso até gostei do Honda E para as voltinhas citadinas, por ser realmente pequeno, cumprindo minimamente o factor de relação com os outros (o espaço urbano é de todos) mas depois o preço... como é que o preço consegue mudar o paradigma logo de uma vez e tão facilmente?! Chega-se à conclusão que o Renault Chulé (Zoe) é mesmo um best off de vendas por alguma coisa... e até na autonomia se for tudo muito bem gerido dá para ir de Almada ao Algarve sem carregar pelo meio... e tem perfomances superiores a essa Honda E... Honda E ~ 30.000€mais pequenomenos perfomantemenos autonomiaCONTRA:Renault Zoé ~ 18.000€espaço mais que suficiente e maior em tamanhomais perfomantemais autonomiaComo este exemplo, julgo que será sempre na base da carteira de cada um, o lado mais racional da mudança e não propriamente pelas comparações entre os cada vez mais 1001 modelos disponíveis... Portanto... neste paradigma em que o €uro dita quase tudo, ainda vão haver muitos veículos poluidores a serem vendidos e a tal transição poderá não ser tão repentina quanto se suspeitava ainda à semanas... não fossem as noticias desoladoras quanto ao preço da energia eléctrica... Vamos ver se o governo é digno de resolver este problema e resolve baixar a carga fiscal das energias para que tanto o mercado de veículos eléctricos não sofra e também quanto às preocupações das famílias não suba quanto ao custo da energia eléctrica ao final do mês...
Bom, lembrei-me de tema que está na berra, apesar de aparentemente ser pelos custos de produção, a transição ainda não começou a sério e já está a eletricidade a aumentar.Irá esta transição aumentar o custo e preço da eletricidade?Iremos necessitar de um congelamento de preço fictício, como aconteceu no passado com os combustíveis?