Autor Tópico: Como não resolver problemas de trânsito...  (Lida 2438 vezes)

Fevereiro 04, 2019, 13:11:00, 13:11
Lida 2438 vezes

Sapiens21

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Como não resolver problemas de trânsito...






O vídeo foi filmado em Portugal este passado sábado (em Guimarães) e aquilo que resultou de uma qualquer questão de trânsito...foi lamentável.
Fosse qual fosse a situação!

Eu próprio já assisti a cenas bastante deploráveis no trânsito, mas na maioria dos casos ficam-se por um mero gesticular ou uma "boca" dita aos berros, mas isto que aqui vos trago passou-se por cá e levou mesmo ao parar do trânsito em 2 vias, que ficaram ocupadas durante a confusão que durou, segundo dizem, cerca de cinco minutos.


Segundo o autor do vídeo:

(....)o condutor de uma carrinha pertencente a uma empresa de alumínios, saiu da viatura e foi confrontar, com um pau, o condutor de um ligeiro.

Pontapeou a porta do carro do "rival" e foi aí que começou a resposta. O dono do carro não gostou e apertou o homem da carrinha com a porta, antes de sair e confrontá-lo também.

Meio minuto depois, já com os dois fora das viaturas, agrediram-se mutuamente, com um terceiro condutor a tentar separá-los. Entretanto, nas imagens, vê-se também a mulher do condutor do carro, que conseguiu tirar o pau ao condutor da carrinha e bateu-lhe com ele.".


Isto é um exemplo claro de como não se resolve um problema de trânsito...até porque nunca se sabe quem está "do outro lado" e aquilo que tem consigo, seja um pau ou uma arma branca/de fogo.

Claro que isto existe por toda a parte e de alguns países não faltam vídeos de cenas de pancadaria (bem sei disso...), mas tomei a iniciativa de "aproveitar" o tema para recordar que questiúnculas de trânsito podem acabar muito mal.
Não vale a pena...



Notícia do Jornal de Notícias com o VÍDEO
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 04, 2019, 13:44:38, 13:44
Responder #1

JViegas

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Infelizmente temos histórias pessoais ou conhecemos alguém que já passou por alguma questão de trânsito mais "intensa".

Exemplos de violência gratuita são cada vez mais corriqueiros na sociedade Portuguesa. Não acredito que sejamos uma sociedade de "brandos costumes".

A falta de autoridade por um lado (a presença da mesma), potenciado pelo sentimento de impunidade, condimentado pela má formação técnica (para conduzir) e pessoal (educação).

Reparem que só este fim de semana a GNR, dos 208 detidos na estrada, 31 foram por condução sem habilitação legal:
http://www.gnr.pt/noticias.aspx?linha=10659

É claro que não se pode ter um policia em todas as estradas, e tudo depende da forma como cada condutor gere a sua conduta na estrada.

Porque a condução defensiva não pode ser "apenas" o antever o que pode acontecer quando levamos a máquina nas mãos.

Hoje em dia por alguém não fazer um pisca ou por uma resposta mais ofensiva pode descambar em pancadaria e tiros.

Lembro-me há uns meses atrás, em Lisboa, numa bomba de gasolina alguém matou outro por uma questão de trânsito.

Por vezes, e porque andamos em duas rodas, basta um toque na mota para nos atirar ao chão, sem que ninguém veja ou pior ainda, ninguém para ajudar ou servir de testemunha.

Cuidado lá fora.





Fevereiro 04, 2019, 14:00:45, 14:00
Responder #2

Lourenço

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Mais fácil de pensar ou dizer que fazer, adotei há algum tempo a atitude de não me aborrecer com um suposto mau comportamento alheio.

Procuro pensar: O gajo fez asneira, é um campeão ou um burro, alguém o vai ensinar, não vou ser eu, não sou mandatado para o efeito ou, vai aprender á custa dele apesar do risco de infelizmente entretanto alguém sofrer colateralmente.

Tenho uma opinião muito controversa eu sei, mas por mim todos os veículos estariam voluntariamente equipados de dash cam e as respetivas imagens teriam validade legal plena. Isto porque em muitos domínios a minha veia liberal vai em decrescendo, tenho cada vez mais dificuldade em acreditar em margem de auto regulação.

Fevereiro 04, 2019, 14:14:10, 14:14
Responder #3

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(....)por mim todos os veículos estariam voluntariamente equipados de dash cam e as respetivas imagens teriam validade legal plena.(....)

Subscrevo esse pensamento.
A atribuição de culpa, após entrega das imagens, claro que se manteria em quem de direito...
Mas sim, também creio que para muitas situações seria uma vantagem.

Porém, nisto depois levanta-se uma questão também ela colateral a isto, que era o haver quem fosse publicar em redes sociais, youtube e afins, as azelhices dos outros. Por tudo e por nada apareciam "chibos" a pontar o dedo.
E essas azelhices...todos as cometemos alguma(s) vez(es) na vida.

Desde que não fosse válido para tudo quanto fosse questões de trânsito, tudo bem...

Já quanto a acidentes, creio também que uma dash cam cujas imagens tivessem validade (e não somente ao arbítrio de Juiz a sua visualização), seria muito útil e vantajoso. Em última análise até por uma questão de justiça...
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Dalai Lama

Fevereiro 04, 2019, 14:42:41, 14:42
Responder #4

Lourenço

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Pois, para mim é fundamental respeitar a privacidade, temos de distinguir entre as enormes vantagens da recolha livre de imagens em locais públicos na generalidade e os locais e situações privadas.
A minha casa, o meu quintal, o meu local de trabalho, o ginásio que frequento etc., são locais privados onde alguém decide se filma ou não, ou se quer ser e tem o direito de não ser filmado. A via publica, todas as estradas, concessionadas ou não, jardins públicos, etc. são isso mesmo públicos e a recolha de imagem não me incomoda nada.
Tudo o que eu faculto á visão alheia num local publico não me incomoda se for filmado.

A publicação, distribuição ou utilização dessas imagens, sim, deve ser regulamentada e penalizada no sentido de serem utilizadas judiciosamente e sem o sentido de ilegitimamente lesar os visados.

Tenho visto alguns vídeos onde em casos de conflitos os intervenientes modificam o comportamento quando se apercebem da presença de uma câmera no capacete.
« Última modificação: Fevereiro 04, 2019, 14:48:05, 14:48 por Lourenço »

Fevereiro 04, 2019, 15:15:53, 15:15
Responder #5

Sapiens21

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Artigo brasileiro:

"Segundo especialistas, essa ‘fúria ao volante’ é mais conhecida como road rage. Saiba como evitar.

Se o estresse faz mal à saúde, podendo causar uma série de doenças graves, também contribui para trazer mais riscos à vida das pessoas que não controlam suas emoções no trânsito. A disputa pelo espaço no asfalto e discussões por motivos bobos podem causar acidentes graves e até mesmo incitar o cometimento de crimes contra a pessoa, como agressões físicas e assassinatos.

Algumas pesquisas do National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), órgão que regulamenta o trânsito seguro nos Estados Unidos, listaram comportamentos de risco dos motoristas. A agressividade ao volante, expressa por momentos extremos de raiva e de violência, causa diversas ocorrências em todo o mundo. Especialistas denominam essa fúria ao volante de road rage.

“A condução agressiva tornou-se um problema sério em nossas estradas”, alerta o órgão norte-americano. Segundo o NHTSA, esse tipo de condução ocorre quando um indivíduo, em consequência de comportamentos agressivos, dirige um veículo colocando em risco a própria vida e a de outras pessoas.

O condutor que se sente extremamente estressado em função do comportamento de outros motoristas e que promove uma disputa no trânsito, acelerando de propósito para não dar passagem, é portador de um comportamento agressivo perigoso. Ignorar gestos e ofensas e tentar sair do caminho de motoristas estressados são boas alternativas para evitar maiores transtornos, conforme alerta o NHTSA.

O órgão norte-americano também sugere que os motoristas evitem o olho no olho com alguém que esteja parecendo querer uma briga no trânsito.
Planejar o caminho, identificar rotas alternativas, ouvir música ao volante e não ficar trocando de faixa (costurando no trânsito) são atitudes positivas para evitar o estresse.

É difícil ter estatísticas precisas sobre as ocorrências no trânsito que são causadas pela fúria ao volante. Mas os casos acontecem, diariamente, nas mais diferentes cidades. Recentemente, um motorista enfurecido deu um tiro nos pneus de um carro da reportagem do jornal O Tempo, de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O motorista de um Uno teria iniciado uma provocação, acelerando e freando na pista. O fotógrafo do jornal registrou a atitude, e o motorista do Uno atirou contra o veículo, sem ferir ninguém.

“Nesse comportamento, definido como road rage, o motorista se sente furioso em situações simples, reagindo de maneira despropositada. Uma fechada no trânsito desencadeia uma agressividade muito grande”, comenta o médico Mauro Augusto Ribeiro, especialista em medicina do tráfego e conselheiro da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

O médico explica que em muitos casos o trânsito reflete a personalidade do motorista. Mas há uma série de fatores que contribuem para desencadear comportamentos agressivos, como os engarrafamentos gigantescos que restringem as pessoas e geram, muitas vezes, comportamentos anormais. O contato com o outro ser humano é muito intenso no trânsito, elevando o risco de estresse.

“Vivemos um conflito porque estamos no espaço público, mas os veículos são um espaço privado. Então, cada um quer receber no trânsito um tratamento individual, como se estivesse dentro da própria casa. Isso gera inúmeros conflitos de interesse pessoal e de interesse coletivo, levando, muitas vezes, a reações impróprias”, diz Ribeiro.

De acordo com o médico da Abramet, há um descontentamento geral que pode ter origem em outras esferas da vida da pessoa. Mas esses descontentamentos acabam sendo evidenciados no trânsito, onde as pessoas trafegam simultaneamente."


Fonte: cnt.org.br

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Fevereiro 04, 2019, 17:01:22, 17:01
Responder #6

JViegas

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Do site da PSP
http://www.psp.pt/Pages/apspaconselha/transito.aspx?menu=6

CANALIZAÇÃO DO STRESS PARA CONDUÇÃO AGRESSIVA

Como é do conhecimento público o exercício da condução pode "transformar" um "pacato" cidadão num verdadeiro "Mad Max" das estradas nacionais.

Os factores motivadores destes comportamentos são fundamentalmente do foro social e psicológico, que "despertam" atitudes verdadeiramente anti-sociais e que levam os condutores a descarregarem as suas frustrações nos outros utentes da via.

Os comportamentos por eles adoptados podem colocar a segurança rodoviária em risco grave, podendo causar, em casos extremos, acidentes com consequências graves.

Reconheça algumas das atitudes:
•Passagem de sinais de STOP e sinais vermelhos;
•Excesso de velocidade;
•"Colados" à retaguarda do veículo que os precede;
•Travagens e acelerações constantes;
•Ultrapassagens pela direita;
•Realizam mudanças de faixa impróprias e pouco seguras;
•Fazem gestos e expressões faciais impróprios;
•Gritam;
•Apitam e fazem sinais de luzes insistentemente;

Estes condutores agressivos reagem, normalmente, aos seus próprios estados de espírito habituais no exercício da condução. Outros são "despoletados" pelo congestionamento de tráfego. No entanto, e por vezes sem qualquer justificação, são "provocados" pelas acções de outro condutor.

Não queira ser o provocador!!
Não se justifique no papel de provocado!!

Na presença de um destes condutores proteja-se contra uma condução agressiva devendo :
•Certificar-se que tem o cinto de segurança bem colocado e que todos os passageiros também estão protegidos;
•Desviar-se e dar-lhe passagem;
•Evitar o contacto visual;
•Não tomar qualquer atitude de desafio.


Fevereiro 04, 2019, 17:42:47, 17:42
Responder #7

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Belo post.  :nice:
Creio nunca ter antes lido essas indicações da PSP.

Isto aqui:

•"Colados" à retaguarda do veículo que os precede;

É algo que a mim me arrelia um bocado....

Esteja em estrada aberta ou em trânsito lento, se tenho um automóvel mesmo colado, é coisa que me custa um bocado.  :napodeser:
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Fevereiro 04, 2019, 19:42:55, 19:42
Responder #8

elBosco

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Fevereiro 04, 2019, 20:13:56, 20:13
Responder #9

Lourenço

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•"Colados" à retaguarda do veículo que os precede;

também é uma situação que me incomoda. É um dos sintomas de condução não defensiva.

É muito frequente nos hábitos dos condutores que os mais do norte da Europa chamam "do Sul".

Quando tinha 21 anos fiz o meu primeiro estágio num dos países do norte da Europa e uma das primeiras lições que ouvi foi "ah vocês no sul conduzem assim, é agressivo, é perigoso e ao mesmo tempo segurava-se e tentava encontrar o travão no lugar do pendura. Uns 20 anos depois fui multado por um radar instalado numa AE que media velocidade e distancia proporcional relativa ao veiculo precedente. :tornarseanjinho:

Fevereiro 11, 2019, 09:24:44, 09:24
Responder #10

Nuno YB

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(....)por mim todos os veículos estariam voluntariamente equipados de dash cam e as respetivas imagens teriam validade legal plena.(....)

Subscrevo esse pensamento.
A atribuição de culpa, após entrega das imagens, claro que se manteria em quem de direito...
Mas sim, também creio que para muitas situações seria uma vantagem.

Porém, nisto depois levanta-se uma questão também ela colateral a isto, que era o haver quem fosse publicar em redes sociais, youtube e afins, as azelhices dos outros. Por tudo e por nada apareciam "chibos" a pontar o dedo.
E essas azelhices...todos as cometemos alguma(s) vez(es) na vida.

Desde que não fosse válido para tudo quanto fosse questões de trânsito, tudo bem...

Já quanto a acidentes, creio também que uma dash cam cujas imagens tivessem validade (e não somente ao arbítrio de Juiz a sua visualização), seria muito útil e vantajoso. Em última análise até por uma questão de justiça...

Não me incomoda nada haver esses tais "chibos". Se ando na estrada e não gosto das atitudes de muitos condutores, tento não fazer igual. Não sou perfeito e tambem erro, claro. Mas tento errar o menos possivel o que, comparado com a postura do espertinho que " tenho um BMW, esta porra é toda minha ", já é uma postura louvável. Não estaciono onde não posso/devo, não falo ao telemovel enquanto conduzo. Cometo outros erros ( por vezes distraio-me a olhar para qualquer coisa e não consulto os espelhos ou esqueço-me de fazer um pisca, erro que podem meter em perigo especialmente os motociclistas... como disse, não sou perfeito ) mas tento, sempre que sento ao volante, cometer o menos possivel.

Todos os meios que possam ser utilizados para prevenir/solucionar acidentes/situações de "road-rage" deveriam ser legais. Quantos e quantos motards já faleceram na estrada em consequencia de "despistes", que foram provocados por condutores que os meteram fora da estrada, mesmo sem lhes tocar? Ás vezes, muito raramente, lá aparece uma testemunha a confirmar que não foi despiste, foi empurrado por alguem e que o culpado não foi o "maluco da mota". Na maioria das vezes, essas testemunhas não existem, ou não se querem dar ao trabalho e chatice de ser testemunha num processo em tribunal, sendo que alguns desses processos seriam por homicidio. Não estou a dizer que os motards são uns "santinhos" e que não se despistam por falta de cuidado ou parvoice mas as imagens das camaras serviriam para esclarecer o motivo do despiste ( provocado por outro utente da via, mancha de oleo, ou qualquer outro motivo ).

Infelizmente, em Portugal, não existe legislação clara ou, se existe alguma, é contra as imagens recolhidas por alguem que não tenha uma carteira de jornalista... e mesmo assim... basta ver o que aconteceu a uma pagina do Facebook chamada "Campeões do estacionamento de Evora". Eram lá postadas fotografias de estacionamentos indevidos e proibidos, criminosos até em alguns casos. Enquanto as fotos postadas na pagina foram as do Clio do Zé Padeiro, ou do Corsa da Maria da Fábrica, não houve problemas. Quando começaram a aparecer fotos de BMWs, Mercedes, carros da PSP e da GNR, da Camara, etc... começaram as ofensas e as ameaças, primeiro fisicas, depois com processos em tribunal por violação de privacidade e direitos de imagem. Era uma especie de "serviço publico", que o publico não queria divulgado.

Deixem as pessoas instalar camaras nos carros, motos, automoveis ou trotinetes, é um meio de defesa e de prova contra certos assassinos e ditadores que andam na estrada.

Aqui há tempo vi um video de um policia á paisana, acho que era na Austrália, que andava de moto descaracterizada ( apenas se viam os intermitentes quando ele os ligava ) pelo meio do transito urbano, á "caça" dos telemoveis. Abordava os infractores, que ficavam brancos quando viam os pirilampos da moto, e aplicava um sermão ( era uma espécie de ação profilactica, na altura ). Se insistissem e tivessem o azar de ser apanhados uma segunda vez, já não havia perdão. Tudo isto era filmado pelo policia. Porque não a mesma ação em Portugal? Posso dizer que vivo num cidade pequena e, dependendo da hora e num percurso com cerca de 10 Kilometros, vejo 6 ou 7 ao telemovel.
Se é para fazer caça á multa á multa em vez de prevenção, porque não apostar mais nisto do que nas multas de excesso de velocidade com malta a ser multada por exceder o limite em 10Km/h? Com uma moto e policia á paisana, equipado com camara, porque não? Será porque haveria muito empresário, vereador, doutor e engenheiro a ser captado?
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 11, 2019, 09:38:14, 09:38
Responder #11

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A prevenção a que fazes referência (apesar de a entender) e nos moldes que a descreves, não teria muita viabilidade no nosso país.

A necessidade de encher os cofres públicos leva a que sejam dadas indicações às autoridades no terreno, para que se multe.

Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 11, 2019, 10:00:38, 10:00
Responder #12

JViegas

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A prevenção a que fazes referência (apesar de a entender) e nos moldes que a descreves, não teria muita viabilidade no nosso país.

A necessidade de encher os cofres públicos leva a que sejam dadas indicações às autoridades no terreno, para que se multe.

Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:

A presença da polícia na estrada (leia-se dentro de um carro/mota a conduzir e não parados na berma) seria bastante para que certos automobilistas refreassem o ímpeto de fazer "porcaria" e por "arrastamento" protegendo quem vai a conduzir, cumprindo o código da estrada.

Quantos vídeos vocês conseguem ver (no youtube por exemplo) de malta que vai a fazer porcaria na estrada e aparece um carro/mota da policia?

Acredito que em determinadas situações isso bastaria.

Ora uma policia condicionada com meios, "fechada" dentro de um edifício sem se poder deslocar ou esperar que um carro/mota fique disponível, é uma polícia cegada pelos condicionalismos administrativos e financeiros de um país cheio de deficientes serviços públicos.

Não podemos continuar a ver policia "escondida" atrás de um radar, a conduzir na estrada "apenas" nas épocas festivas ou nas portagens a dar entrevistas. É preciso mais... muito mais.

(não sou policia nem tenho família na policia, mas acredito que existem soluções muito simples de melhorar/proteger a vida ao cidadão comum, ou seja, todos nós)

Fevereiro 11, 2019, 11:26:53, 11:26
Responder #13

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A prevenção a que fazes referência (apesar de a entender) e nos moldes que a descreves, não teria muita viabilidade no nosso país.

A necessidade de encher os cofres públicos leva a que sejam dadas indicações às autoridades no terreno, para que se multe.

Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:

A presença da polícia na estrada (leia-se dentro de um carro/mota a conduzir e não parados na berma) seria bastante para que certos automobilistas refreassem o ímpeto de fazer "porcaria" e por "arrastamento" protegendo quem vai a conduzir, cumprindo o código da estrada.

Quantos vídeos vocês conseguem ver (no youtube por exemplo) de malta que vai a fazer porcaria na estrada e aparece um carro/mota da policia?

Acredito que em determinadas situações isso bastaria.

Ora uma policia condicionada com meios, "fechada" dentro de um edifício sem se poder deslocar ou esperar que um carro/mota fique disponível, é uma polícia cegada pelos condicionalismos administrativos e financeiros de um país cheio de deficientes serviços públicos.

Não podemos continuar a ver policia "escondida" atrás de um radar, a conduzir na estrada "apenas" nas épocas festivas ou nas portagens a dar entrevistas. É preciso mais... muito mais.

(não sou policia nem tenho família na policia, mas acredito que existem soluções muito simples de melhorar/proteger a vida ao cidadão comum, ou seja, todos nós)

Jviegas,

Aquilo que chamamos de "caça à multa" está claramente incluído nos orçamentos de estado.
Ora se a polícia pudesse exercer ideologicamente as suas funções fiscalizadoras, por um lado as multas chegariam para a renovação de frotas necessárias mas por outro... lá se ia a tal fonte de rendimento para o estado...

Tens noção que qualquer veículo a circular constantemente acumula quilómetros feitos e indirectamente todos os custos associados com essas manutenções necessárias?
Além de que "esses custos + todo o dinheiro proveniente das multas - a poluição directa e indirectamente provocada por essas deslocações" pode ser uma equação feita constantemente e que leva a polícia a ter as acções tal como são actualmente?!
Lá fora há várias formas de contornar isto:
-bonecos a imitar carros e polícias na berma
-mais radares fixos (mas com sinalização)
-placares electrónicos que vão alterando limites de velocidade conforme tráfego ou algum acidente (com indicação de respectivas velocidades controladas com radares)
-etc...

Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Fevereiro 11, 2019, 11:27:21, 11:27
Responder #14

Nuno YB

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A prevenção a que fazes referência (apesar de a entender) e nos moldes que a descreves, não teria muita viabilidade no nosso país.

A necessidade de encher os cofres públicos leva a que sejam dadas indicações às autoridades no terreno, para que se multe.

Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:

Claro que não estás errado. Os avisos não servem de nada quando a base cultural de um povo inteiro é a "chico-espertice" e o "pode ser que passe". Por isso mesmo, um aviso, á segunda não havia aviso. E só falo no "aviso" para não se criarem logo lobbys e grupos de Face a acusar as autoridades de caça á multa.

E, tenho quase a certeza, que arrecadavam bastante em multas. Não é por haver radares que não se excede os limites, não é por ser proibido o álcool que não continuam a beber quando conduzem e também não é por serem multados que deixam de falar ao telemóvel ( conheço uma pessoa que já vai em 3 multas dessas, acho que lhe basta não fazer pisca para perder a carta, quando lhe pergunto porque continua a usar, diz que "tem que atender as chamadas dos clientes" ). O português "adora" quebrar a lei ( até há quem se gabe de o fazer... vá-se lá entender... ) mas, se lhe começarem a ir ao bolso recorrentemente e, num extremo, for obrigado a novo exame, talvez comece a pensar de outra maneira.

A meu ver, os problemas começariam a surgir quando os infratores apanhados fossem os do costume e, quase, sempre os mesmos: advogados, juízes, agentes da autoridade, ministros, doutores, engenheiros e outros que se julgam acima da lei ( com isto não quero dizer que quem tem um curso superior de engenharia ou de medicina seja má pessoa, não frequentei o ensino superior mas não tenho complexos por isso e até conheço muito doutor e engenheiro que são excelentes pessoas e grandes amigos, quando me refiro a "doutores" e "engenheiros", estou a referir-me a uma classe em especial, aqueles que tendo ou não o canudo, julgam estar acima do cidadão comum ). Aí, e á semelhança do que aconteceu á tal página, é que ia dar barraca. Basta recordar o caso do deputado apanhado na A6 a mais de 200 e que nunca foi a tribunal, do motorista do ex-P.R. Mario Soares, que fugiu do local de um acidente a mando do mesmo ou do magistrado que recorreu ( e ganhou ) depois de ter sido multado por andar sem chapas de matricula, pneus carecas e em excesso de velocidade. Olha eu, ou qualquer cidadão comum, a ser apanhado a 200, a fugir do local de um acidente ou a andar sem chapas, "sem" pneus e a "abrir"... e não sofrer nada por isso...
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Fevereiro 11, 2019, 12:03:54, 12:03
Responder #15

TMXR

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Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:

A presença da polícia na estrada (leia-se dentro de um carro/mota a conduzir e não parados na berma) seria bastante para que certos automobilistas refreassem o ímpeto de fazer "porcaria" e por "arrastamento" protegendo quem vai a conduzir, cumprindo o código da estrada.

Quantos vídeos vocês conseguem ver (no youtube por exemplo) de malta que vai a fazer porcaria na estrada e aparece um carro/mota da policia?

Acredito que em determinadas situações isso bastaria.

Ora uma policia condicionada com meios, "fechada" dentro de um edifício sem se poder deslocar ou esperar que um carro/mota fique disponível, é uma polícia cegada pelos condicionalismos administrativos e financeiros de um país cheio de deficientes serviços públicos.

Não podemos continuar a ver policia "escondida" atrás de um radar, a conduzir na estrada "apenas" nas épocas festivas ou nas portagens a dar entrevistas. É preciso mais... muito mais.

(não sou policia nem tenho família na policia, mas acredito que existem soluções muito simples de melhorar/proteger a vida ao cidadão comum, ou seja, todos nós)

Jviegas,

Aquilo que chamamos de "caça à multa" está claramente incluído nos orçamentos de estado.
Ora se a polícia pudesse exercer ideologicamente as suas funções fiscalizadoras, por um lado as multas chegariam para a renovação de frotas necessárias mas por outro... lá se ia a tal fonte de rendimento para o estado...

Tens noção que qualquer veículo a circular constantemente acumula quilómetros feitos e indirectamente todos os custos associados com essas manutenções necessárias?
Além de que "esses custos + todo o dinheiro proveniente das multas - a poluição directa e indirectamente provocada por essas deslocações" pode ser uma equação feita constantemente e que leva a polícia a ter as acções tal como são actualmente?!
Lá fora há várias formas de contornar isto:
-bonecos a imitar carros e polícias na berma
-mais radares fixos (mas com sinalização)
-placares electrónicos que vão alterando limites de velocidade conforme tráfego ou algum acidente (com indicação de respectivas velocidades controladas com radares)
-etc...


2low... estas a querer assumir que o servico prestado pelo estado de seguranca e fiscalizacao tem assentar num modelo de negocio e que tem de dar lucro ao estado.


É que de facto é esse o modelo que o estado tenta fazer vingar, mas o estado ja recolhe MUUUITO dinheiro decorrente da mobilidade individual (impostos sobre a compra veiculos, combustivel, revisoes, portagens e IUCs).

Tanto dinheiro que ate diria que é numa quantidade mais do que suficiente para pagar a uns quantos funcionários publicos e os colocarem à beira da estrada ou fazerem-nos rodar uns kms, e eles até podem perfeitamente circular numa moto 125, nao é necessário andarem em Audis A4 de 6 cilindros  :nice:

 :nice:
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Fevereiro 11, 2019, 12:52:01, 12:52
Responder #16

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Para enquadrar o tema... :-\

Sabem para onde vai parte das receitas com multas??

Talvez se perceba a "motivação" com a leitura deste artigo...

http://www.multas.pt/onde-vai-o-dinheiro-das-multas-transito
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

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Fevereiro 11, 2019, 13:06:42, 13:06
Responder #17

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Para enquadrar o tema... :-\

Sabem para onde vai parte das receitas com multas??

Talvez se perceba a "motivação" com a leitura deste artigo...

http://www.multas.pt/onde-vai-o-dinheiro-das-multas-transito


Nao preciso de seguir o link...


É para sustentar parasitas

« Última modificação: Fevereiro 11, 2019, 13:08:08, 13:08 por TMaxer »
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Fevereiro 11, 2019, 13:09:30, 13:09
Responder #18

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No presente talvez já não seja exactamente com aquelas percentagens, mas também não deve andar muito longe...  :)

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Fevereiro 11, 2019, 13:45:58, 13:45
Responder #19

2low

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A prevenção a que fazes referência (apesar de a entender) e nos moldes que a descreves, não teria muita viabilidade no nosso país.

A necessidade de encher os cofres públicos leva a que sejam dadas indicações às autoridades no terreno, para que se multe.

Haverá situações e situações...mas com o uso de telemóvel na condução, a coisa não me parece que resultasse somente com um aviso.

Posso estar errado na minha ideia, mas creio que não. :nice:

A presença da polícia na estrada (leia-se dentro de um carro/mota a conduzir e não parados na berma) seria bastante para que certos automobilistas refreassem o ímpeto de fazer "porcaria" e por "arrastamento" protegendo quem vai a conduzir, cumprindo o código da estrada.

Quantos vídeos vocês conseguem ver (no youtube por exemplo) de malta que vai a fazer porcaria na estrada e aparece um carro/mota da policia?

Acredito que em determinadas situações isso bastaria.

Ora uma policia condicionada com meios, "fechada" dentro de um edifício sem se poder deslocar ou esperar que um carro/mota fique disponível, é uma polícia cegada pelos condicionalismos administrativos e financeiros de um país cheio de deficientes serviços públicos.

Não podemos continuar a ver policia "escondida" atrás de um radar, a conduzir na estrada "apenas" nas épocas festivas ou nas portagens a dar entrevistas. É preciso mais... muito mais.

(não sou policia nem tenho família na policia, mas acredito que existem soluções muito simples de melhorar/proteger a vida ao cidadão comum, ou seja, todos nós)

Jviegas,

Aquilo que chamamos de "caça à multa" está claramente incluído nos orçamentos de estado.
Ora se a polícia pudesse exercer ideologicamente as suas funções fiscalizadoras, por um lado as multas chegariam para a renovação de frotas necessárias mas por outro... lá se ia a tal fonte de rendimento para o estado...

Tens noção que qualquer veículo a circular constantemente acumula quilómetros feitos e indirectamente todos os custos associados com essas manutenções necessárias?
Além de que "esses custos + todo o dinheiro proveniente das multas - a poluição directa e indirectamente provocada por essas deslocações" pode ser uma equação feita constantemente e que leva a polícia a ter as acções tal como são actualmente?!
Lá fora há várias formas de contornar isto:
-bonecos a imitar carros e polícias na berma
-mais radares fixos (mas com sinalização)
-placares electrónicos que vão alterando limites de velocidade conforme tráfego ou algum acidente (com indicação de respectivas velocidades controladas com radares)
-etc...


2low... estas a querer assumir que o servico prestado pelo estado de seguranca e fiscalizacao tem assentar num modelo de negocio e que tem de dar lucro ao estado.


É que de facto é esse o modelo que o estado tenta fazer vingar, mas o estado ja recolhe MUUUITO dinheiro decorrente da mobilidade individual (impostos sobre a compra veiculos, combustivel, revisoes, portagens e IUCs).

Tanto dinheiro que ate diria que é numa quantidade mais do que suficiente para pagar a uns quantos funcionários publicos e os colocarem à beira da estrada ou fazerem-nos rodar uns kms, e eles até podem perfeitamente circular numa moto 125, nao é necessário andarem em Audis A4 de 6 cilindros  :nice:

 :nice:

Eu não estou a defender nada...
Fiz apenas um exercício para tentar perceber porque razão a situação que temos é ESTA...

A minha posição tem sido clara: revoltado com o excesso de carga fiscal directa e indirecta, tentar ser cumpridor no máximo e ver cada vez mais que "mais vale roubar milhões à descarada que o estado perdoa" "mais vale pedinchar e arranjar todos os esquemas que a autarquia dá casa em pleno centro da cidade" (mesmo que na prática a situação financeira do agregado familiar seja bem confortável) etc...

Sim, pagamos excesso de impostos e não estou nada contente, cada vez sem direito a quase nada a não ser ainda ver os dinheiros públicos mal utilizados ou plenamente roubados em esquemas concertados de fugas ao fisco, e como são milhões já se sabe... existe perdão...
Portanto... a continuar assim farei os possíveis para de futuro garantir um roubo de mínimo de 100milhoes de euros e depois terei razão de comparação para salvaguardar os meus ímpetos - BES, Etc... (estou obviamente a colocar a questão no ridículo, jamais faria tal coisa)
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Abril 21, 2019, 18:57:17, 18:57
Responder #20

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Este caso aconteceu há muito poucos dias no estado americano do Illinois.

Segundo li, tudo terá acontecido porque o condutor do Jeep que seguia atrás do Mini começou a buzinar para o fazer andar mais depressa (tipo..."Get the Fu#k Out 'My Way").

O que daí resultou ficou bem documentado....na agressividade e na tentativa de "resolução" por parte do condutor do Jeep.

Vejam bem, pois este será mais um caso que ilustra como não resolver um problema de trânsito. Pelo menos por parte de um dos condutores, claro.

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Abril 25, 2019, 18:10:06, 18:10
Responder #21

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Lembram-se deste tópico??

Pois existe ainda uma situação pior e que aconteceu em São Paulo!

A história conta-se em poucas linhas e a visualização do vídeo vai esclarecer-vos do incrível que vão testemunhar...

Isto porque, no Brasil, um motociclista e um automobilista ter-se-ão envolvido nalgum tipo de discussão que levou a uma perseguição impressionante (e perigosa), com circulação em sentido contrário ao trânsito e tudo.


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