Bem... fiquei impressionado com a idade da senhora... mais de 60 anos
O vídeo desta Escola de Pilotagem demonstra e explica isso mesmo.
Está é precisamente no travar com a roda da frente com a moto (bem) inclinada ao descrever uma curva.
(...)Porque numa situação em que seja mesmo necessário, o travão da frente continua a ser a melhor opção.
(....)Em circuito isto é fundamental para evitar entrar na "zona suja" da pista...Além de que neste tipo de utilização tão específica a borracha oferece maior confiança. E quanto mais voltas se dá melhor se vai conhecendo o trajecto e respectivas manhas.(....)
(....)Cá fora na estrada é uma roleta russa.O que não significa que a forma de sair duma situação deste género seja diferente.
..., então seja curva ou reta vai quase sempre o da frente e em emergência simultaneamente o de trás, mudando só a força que aplico na manete e a inclinação da corpo no caso das curvas.
Em circuito, com pneus tendo borrachas específicas e até com um tipo de piso que é diferente, as reacções da moto não são necessariamente iguais. O que não quer dizer que não suceda também...
Se travar com a roda da frente no momento em que a moto está inclinada, sem fazer no momento um rápido movimento do corpo e sem acompanhar com uma "rotação" do próprio guiador, a queda poderá ser inevitável.
Não creio portanto que seja uma roleta russa.
té já ganhei o tique de dar sempre um cheirinho de traseiro antes de cada curva mais apertada ...
... (e quiça countersteering com alguma pressão na manete travao)
Vão para a serra e inprimam velocidade. Passem lá um dia.
(....)Quando se trava com a moto inclinada ela tende a endireitar.(....)
(....)O pior que se pode fazer é criar ainda maior entropia com movimentos bruscos e "rotações de guiador"...O vídeo que colocaste onde aparece uma CBR250 identificada como Buell é um bom exemplo disto.(....)
(....)Citação de: Velasquez em Fevereiro 21, 2018, 10:03:43, 10:03Vão para a serra e inprimam velocidade. Passem lá um dia.Não tenho coragem em sugerir tal coisa... No entanto, há cursos de condução avançada muito porreiros!
Citação de: dmanteigas em Fevereiro 21, 2018, 09:45:17, 09:45..., então seja curva ou reta vai quase sempre o da frente e em emergência simultaneamente o de trás, mudando só a força que aplico na manete e a inclinação da corpo no caso das curvas. Eu faço sempre ao contrário , sempre o travão traseiro com mais força e o dianteiro só para 'aconchego' . Até já ganhei o tique de dar sempre um cheirinho de traseiro antes de cada curva mais apertada e quem rola atrás de mim deve estar sempre a ver a luz de stop a acender apenas por milésimos de segundo .Só aperto o travão da frente para estancar a mota e em situações de maior emergência . Meti na cabeça que dar primazia ao travão da frente é meio-caminho andado para mais tarde ou mais cedo ir com a mota ao tapete .
Citação de: Luis Salgueiro em Fevereiro 21, 2018, 09:59:47, 09:59Citação de: dmanteigas em Fevereiro 21, 2018, 09:45:17, 09:45..., então seja curva ou reta vai quase sempre o da frente e em emergência simultaneamente o de trás, mudando só a força que aplico na manete e a inclinação da corpo no caso das curvas. Eu faço sempre ao contrário , sempre o travão traseiro com mais força e o dianteiro só para 'aconchego' . Até já ganhei o tique de dar sempre um cheirinho de traseiro antes de cada curva mais apertada e quem rola atrás de mim deve estar sempre a ver a luz de stop a acender apenas por milésimos de segundo .Só aperto o travão da frente para estancar a mota e em situações de maior emergência . Meti na cabeça que dar primazia ao travão da frente é meio-caminho andado para mais tarde ou mais cedo ir com a mota ao tapete .Faço exactamente o mesmo, aliás com grande incompreensão do meu mecânico que acha que eu tenho uma pancada qualquer por gastar mais pastilhas atrás do que à frente. Foi coisa que me ficou da instrução de condução em que o instrutor insistia comigo para nunca usar o travão da frente a não ser em caso de urgência. Hoje já me consegui disciplinar para aplicar qualquer coisa como 50/50 mas, muitas vezes, instintivamente, pequenas travagens antes de entrar em curva nem toco no da frente. Já cai algumas vezes e a única devido uma travagem foi quando, numa estrada de gravilha à noite, um fulano saiu a correr para atravessar a estrada e eu travei a fundo com o da frente e andei umas dezenas de metros, mais a mota a arrastar pelo chão.
Mas... é errado travar com travar com a roda da frente em plena curva?É mais correcto travar com o de trás?
"Um bom exemplo" do resultado de movimentos bruscos ou de qualquer tipo de reacção estranha tida no guiador??
Ver para lá do que ali está e descrever movimentos bruscos inexistentes (seja do corpo ou do guiador), é querer "atirar areia para os olhos".
Não digo que não se aprenda com a "bagagem" da utilização ao longo do tempo, mas o não ter ainda sucedido nada de grave, não significa que se está a fazer correctamente.
...esta sim uma Buell. E com o accionar do travão na roda da frente, com a moto inclinada e a descrever a curva, a queda foi...pura e simplesmente...quase instantânea.
Quando ouço gajos (mesmo alguns com vários anos disto) a dizerem que "só uso o travão da frente"... só me apetece chamar-lhes de ursos.
Mas isto é totalmente correcto!Numa travagem "by the book" é boa prática aconchegar com o traseiro antes de inserção em curva.Já dentro de curva a cantiga é outra.
(....)Sapiens, as motas não é uma questão de on/off. (....)
(....)Tu se imprimires o travao da frente numa curva até X% não vais ao tapete. Se imprimires a partir de X% poderás ir...(....)
(....)E claro que quem não sabe isto pode ficar a saber com o tal jogo de inércias e...feeling! (....)
(....)A serra é um local perfeito para se aprender inércias e aprender coisas que não sabíamos. Sozinho também dá, mas quando falei foi em grupo com um road lider experiente e que quem vá atras não queira descolar...vais ver se não sais de lá com muito mais bagagem...(....)
(....)Não vou adiantar muito mais, apenas dizer que andar de mota NÃO É um manual.
Eu pessoalmente evito travões em curva, seja à frente seja atrás. Aliás, fico lixado se o tiver que fazer, porque significa que calculei mal a curva.(....)
(....)Quando ouço gajos (mesmo alguns com vários anos disto) a dizerem que "só uso o travão da frente"... só me apetece chamar-lhes de ursos.
(....)até porque aconteceu o mesmo comigo em terra batida ao travar com o da frente. (Scooter)Mas isso são aprendizagens. Podem acontecer a todos... :ok:
(....)O vídeo tem excelente resolução e dá para ver o gajo a meter mão ao travão.Mas dá para ver outras coisas, nomeadamente que já levava uma condução irregular (parece estar a procurar a posição ideal).. e que no momento da travagem a roda vira para o lado interior.(....)
Sou desses ursos que pouco usa o travão traseiro... Quer dizer... há uns anos atrás passei a usar com maior regularidade enquanto "abrandador" quando vou em modo "cruzeiro".Uma das razões foi por questões de "poupança" das pastilhas e discos! Fora isso... são os pontuais "aconchegos" antes de curva, o poder largar a mão direita do guiador quando estou parado numa rampa... e (agora muito ocasionalmente) evitar que a roda levante em demasia.No que diz respeito ao efeito de travagem propriamente dita, só comecei a dar alguma importância quando comecei a ter motos com ABS.Antes disso o bloquear recorrente e a tendência para atravessar tornava a emenda pior que o soneto.
E não querendo parecer estar numa de "connoisseur", percebi haver ali alguma inexperiência.
Aliás, inexperiência essa que poderá fazer a diferença entre cair (a maioria em situação semelhante) e safar-se talvez com uma ida à terra batida, sem queda.
...eu diria que o motociclista sentiu o pneu traseiro deslizar ligeiramente, tentou corrigir a trajectória e percebe que vai depressa demais para corrigir dentro do piso, pelo que opta por usar o travão, mas já vai em pânico e abusa no travão.
Mas já agora, até que ponto uma técnica de compensação de subviragem, como o countersteering, poderia ajudar a corrigir uma trajectória demasiado rápida, sem precisar de usar em demasia os travões?
Nem sempre travas total e sistematicamente a fundo (especialmente atrás)... E mais facilmente atravessas a traseira numa redução a "prego", do que usando o travão de trás como complemento do da frente.
Sapiens, também és fã dos quites fofinhos (....)
(....)A maneira como estamos a debater um assunto que pode ter ene variantes, como até o Félix indicou e concordo em absoluto. E insistes em dizer que a probabilidade de cair recorrendo ao travao dianteiro numa curva é gigante....o tal ON/OFF(....)
(....)Volto a dizer que há ene variantes e claro que a experiência também conta, assim como os erros...(....)
(....)Se a maioria dos condutores não sabe como reagir então o que sugeres? (....)
(....) Assim como 'treinar' umas voltas...sendo em grupo ou não (tal como o Carlos postou o exemplo de um exercício simples de travagem) (....)
(....)Se não o fazem, então como podem saber como reagir? Como podem dar palpites de experiências nunca vividas?Está pergunta também é para ti...pois a tua opinião é baseada em vídeos que postas e Ainda não ouvi uma única palavra da tua experiência pessoal sobre este mesmo assunto...(....)
(....)Lá está!! O tal manual!! Desculpa, mas é a minha opinião.(....)
(....)Só falta dizer que não posso aconselhar a malta do que considere mais correcto. Afinal ainda estou num fórum em que posso dar a minha opinião. (....)
Um curso certamente será melhor. De qualquer das maneiras só se ganha experiência praticando.(....)
Tal situação nada tem que ver com a insistência no On/Off em que assenta o teu argumento, até porque e em face de tudo quanto escrevi atrás, custa-me estar a gastar mais palavras para uma interpretação que irá ser novamente levada à conveniência do discurso.
Citação de: carlos-kb em Fevereiro 23, 2018, 11:36:21, 11:36Nem sempre travas total e sistematicamente a fundo (especialmente atrás)... E mais facilmente atravessas a traseira numa redução a "prego", do que usando o travão de trás como complemento do da frente.O travão traseiro entre várias limitações tem duas que são muito graves:- O facto de ser accionado pelo pé. O que logo à partida implica menos sensibilidade, sobretudo em situações de esforço fisico do resto da perna.- O facto de numa travagem o peso do conjunto se deslocar para a frente.O que reduz a carga e consequentemente o grip do pneu traseiro. Numa condução de encher chouriço isto é pouco relevante.Mas quando se entra num registo mais animado, estas limitações revelam-se mais cedo, de forma recorrente.A realidade é que até surgir o ABS, o comportamento do travão traseiro acabava por se revelar demasiado on/off.Por isso era perfeitamente normal os "ursos" nem lhe tocarem.Hoje em dia isto não faz muito sentido porque a electrónica eliminou a imprevisibilidade do bloqueio da roda.Mas alguns velhos hábitos são difíceis de mudar.
Citação de: Velasquez em Fevereiro 22, 2018, 22:31:37, 22:31(....) Assim como 'treinar' umas voltas...sendo em grupo ou não (tal como o Carlos postou o exemplo de um exercício simples de travagem) (....)É particularmente interessante que digas isso neste tópico, pois talvez revele que não leste com atenção o que o Carlos escreveu sobre o exercício de travagem. Ele refere-se a exercícios de travagem com a moto a direito. E o que disse descreveu-o com precisão. Nada tenho a objectar quanto a isso!A questão é que estamos num tópico onde temos abordado a travagem em curva, com a moto inclinada , pelo que e já que o mencionas, convém recordar-te o que ele próprio escreveu: "aprendi da pior forma que o travão frente nunca se usa em curva, com a mota inclinada"
Félix.... eu refiro o recurso ao travão traseiro como complemento do dianteiro, em travagem.... tu falas-me de hipotéticas reacções usando única e exclusivamente o travão traseiro. Acho que estamos a falar de coisas diferentes.