Dado que estas perguntas se fazem frequentemente, preenche-se uma lacuna de conselhos para comprar mota usada. Porque também sei pouco disso, limito-mer a reproduzir o texto abaixo, obtido em:
http://www.motofan.pt/noticias/12-dicas-a-ter-em-conta-quando-se-vendecompra-uma-moto-usada/89341- Em caso de compra de uma moto usada num concessionário ou stand, assumimos que respeitaram as leis em vigor para o comércio especializado de motociclos, nomeadamente em termos de revisões e garantias. Apesar de não ser obrigatório, recomenda-se que os motociclos sejam todos revistos antes da venda pois podem ter estado parados durante alguns meses e necessitar de componentes novos. Já no quem diz respeito à garantia, todos os concessionários são obrigados a dar 2 anos de garantia ou 1 ano por mútuo acordo;
2- A transferência de propriedade deve ser efectuada o mais rápido possível (no prazo de 2 semanas) na presença do vendedor e do comprador de forma a agilizar todo o processo. Desta forma o comprador fica de imediato com um documento oficial que lhe confere a propriedade da moto e é possível verificar se a mesma não tem penhoras ou IUC em falta ou quaisquer outros problemas imputáveis ao anterior proprietário;
3- Todos os documentos devem estar em bom estado de conservação e devem ser apresentados na hora de transferir a propriedade. No caso do vendedor, este deve apresentar o documento to único do veiculo, Cartão de cidadão. O comprador deverá apresentar apenas o seu cartão de cidadão;
4- O estado da moto deve ser sempre acautelado. Tem as revisões em dia? Os Quilómetros apresentados no odómetro são reais? A moto teve apenas um dono ou vários? Todas estas perguntas devem ser feitas e, caso seja necessário, o historial da moto poderá ser pedido nos concessionários onde a moto sofreu qualquer tipo de intervenção, assim como o livro de revisões;
5- As motos novas apresentam sempre uma garantia de 2 anos que não caduca de qualquer forma com a transferência de propriedade, apesar de algumas marcas exigirem prova escrita da venda. Desta forma é possível levar a moto a um concessionário oficial para inspeccionar a moto de forma a assegurar o seu correcto funcionamento. Na impossibilidade de efectuar esta inspecção deve ser pelo menos feita uma análise visual da moto. Quaisquer riscos ou amolgadelas podem ser sinal de uma queda, que pode ou não ter afectado o funcionamento da moto;
6- Quaisquer defeitos na moto devem ser evidenciados ao vendedor. Riscos no escape, manetes ou poisa-pés podem indicar uma queda. Já o guiador deve ser inspeccionado para ver se não ficou empenado, o que poderia causar problemas de estabilidade. Apesar de poderem não ter qualquer influência no óptimo funcionamento das motos, quaisquer defeitos podem servir para negociar um melhor preço;
7- Nos modelos desportivos o estado dos poisa-pés pode indicar o ritmo de condução do anterior proprietário. Poisa-pés roçados indicam um condutor que “puxou” mais pela moto, pelo que as revisões da mesma ainda se tornam mais criticas;
8- O estado dos discos e pastilhas de travão devem também ser analisados. Discos que não girem no mesmo plano podem estar empenados e requere substituição imediata. Também a corrente deve ser substituído caso já não se encontre em bom estado de conservação. A substituição da corrente implica também substituição do pinhão de ataque;
9- Os pneus devem apresentar sulcos com um mínimo de 1.6mm. Quaisquer rachas ou endurecimento excessivo dos mesmos são motivo para a substituição dos pneus. A suspensão deve mover-se de forma suave e não brusca e claro, não deve apresentar fugas nas forquilhas.
10- Todos os componentes electrónicos devem ser testados de forma a assegurar o seu correcto funcionamento. Nas motos com ABS a luz avisadora deve desligar-se ao fim de uns metros, caso contrário poderá o sistema ter algum defeito. Já o motor só pode ser testado dando uma volta com a moto, rodando a caixa com o motor frio e depois quente. Qualquer fuga de óleo nas juntas deve ser corrigida de imediato;
11- Ao comprar uma moto pode-se colocar a questão: Particular ou concessionário? Nos concessionários existe sempre garantia e qualquer peça defeituosa poderá mais facilmente ser substituída. No entanto o particular poderá vender mais barato e, de qualquer forma, o particular poderá sempre ser chamado à barra da lei por uma venda que não corresponda ao acordado, no entanto o custo e morosidade serão certamente maiores. Entre um método e o outro, apenas o produto a adquirir e a vontade do comprador variam, tendo ambos pontos positivos e negativos;
12- Deve existir sempre um preço de referência, nem muito alto nem muito baixo, com o qual se possa orientar o negócio e criar uma “janela” de preço pelo qual se espera vender a moto. Desde que o preço se encontre dentro destes limites e a moto esteja em boas condições, o vendedor não se deve preocupar pois raramente, entre particulares, se consegue vender as motos pelo preço inicial, havendo sempre espaço para a negociação.
E com estes conselhos deixamos os motociclistas “navegar” no nosso site onde podem encontrar uma grande secção de motos usadas e caso decidam trazer uma nova companheira de viagem para a garagem, não se esqueçam de aplicar estes conselhos
Na parte da avaliação mecânica: