Porque é que a VELOCIDADE determina o ritmo da tua condução.

[JViegas]

Sigo no Youtube este Motovogler:
MotoJitsu

Ele coloca vários vídeos sobre motos e a sua condução.
Recomendo.

Deixo-vos um vídeo dele em que ele explica a utilização da mota em diferentes estradas e em diferentes ritmos:
1 - Fazer uma estrada (que conhecemos) sem usar os travões
2 - Fazer uma estrada num ritmo mais alto apenas a utilizar os travões de trás
3 - Utilizar o trailbraking (travões da frente)

Lamento que esteja em inglês, mas acredito que possamos falar por aqui sobre esta forma de conduzir.

Algumas explicações/recomendações que ele dá:
Nunca confiar nas reduções de caixa para para abrandar a mota à "entrada" de uma curva.
Utilizar sempre uma mão no travão da frente para prevenir uma travagem de emergência (ver a partir dos 19:54 em que ele explica muito bem).

[2low]

Velocidade e Ritmo a meu ver podem significar o mesmo, se não é isso mesmo que acontece com todos.
Por exemplo... eu mudei de moto em Outubro 2017 tendo subido na cilindrada e genericamente foi um incremento de 20% a 25% de perfomances mas não subi o meu ritmo e velocidade só por ter subido na cilindrada pois continuo a ter um mesmo andamento/ritmo que fazia com a anterior moto com a diferença que na outra eu ia nos limites e dava vontade sempre de andar a puxar...agora ando nas "calmas" sem andar a esforçar o motor mas apenas com a diferença que é mais rápido chegar ao meu andamento/ritmo depois de arrancar ou de sair de algum cruzamento/rotunda...

Em relação à travagem...pela pior forma aprendi como não se deve travar em chuva e em piso irregular e sujo quando não se tem sequer ABS... e parece-me que estes vídeos podem induzir a erro porque não é por "dominarmos" algum processo na condução que podemos minimizar problemas na condução, tanto que normalmente os acidentes são na sua maioria por culpa de terceiros que não estão habituados à presença do volume ocupado pelo motociclo...e nisso nem os que dominam bem a moto se safam...

A melhor dica é: nas localidades e estradas com povoações e cruzamentos abrandar sempre o nosso andamento para velocidades semelhantes ou abaixo do transito para termos tempo de estarmos alerta para qualquer factor inesperado... e mesmo em autoestradas ou estradas fora da localidade é não abusarmos tanto e termos sempre noção do que estamos a fazer!
Desta forma nem precisamos de pensar tanto na travagem...

[dfelix]

Nunca confiar nas reduções de caixa para para abrandar a mota à "entrada" de uma curva.

Também nunca confio nas reduções quando conduzo um boxer que está ligado ás cordas através dum cardan!!!! 

A melhor dica é: nas localidades e estradas com povoações e cruzamentos abrandar sempre o nosso andamento para velocidades semelhantes ou abaixo do transito para termos tempo de estarmos alerta para qualquer factor inesperado... e mesmo em autoestradas ou estradas fora da localidade é não abusarmos tanto e termos sempre noção do que estamos a fazer!

Concordo contigo quanto ao "factor inesperado"!

[TMXR]

Nunca confiar nas reduções de caixa para para abrandar a mota à "entrada" de uma curva.

Também nunca confio nas reduções quando conduzo um boxer que está ligado ás cordas através dum cardan!!!! 

A melhor dica é: nas localidades e estradas com povoações e cruzamentos abrandar sempre o nosso andamento para velocidades semelhantes ou abaixo do transito para termos tempo de estarmos alerta para qualquer factor inesperado... e mesmo em autoestradas ou estradas fora da localidade é não abusarmos tanto e termos sempre noção do que estamos a fazer!

Concordo contigo quanto ao "factor inesperado"!

Quando chove então e mesmo de desconfiar dessas reduções 

[JViegas]

Quanto às reduções de motor e devido a nunca ter conduzido uma mota de 4 cilindros, adoro fazê-las num ritmo mais "apressado", no entanto compreendo que não se deva fazer isso na abordagem a uma curva (travando apenas reduzindo) mais apertada, pois podemos não ter o discernimento da velocidade que levamos, principalmente numa estrada que não conhecemos.

As dicas que ele dá no vídeo e que distingue plenamente (estradas que conhecemos e estradas não conhecidas) devemos sempre adotar um comportamento defensivo. Isto numa sequência de outros vídeos e recomendações que ele dá nos seus vídeos.

É claro que é outra realidade, outro país e cultura motociclista e também outra experiência, no entanto os concelhos/dicas que ele dá parecem-me ser bastante válidas.

Tenho andado a experimentar algumas dicas que ele dá e sinto que melhorei a minha perceção em conduzir mota ou que difere em muito uma maxiscooter ou um DCT.