Autor Tópico: Test Ride » Aprilia Tuono V4 1100RR  (Lida 1443 vezes)

Julho 05, 2018, 00:05:49, 00:05
Lida 1443 vezes

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Test Ride » Aprilia Tuono V4 1100RR






Quando se tem a oportunidade de testar uma moto ultra rápida como é a Aprilia Tuono V4 1100RR, não há mesmo forma de esconder...fica-se com um sorriso "de orelha a orelha".

Mais uma vez e à semelhança do que me sucedeu num passado recente, fui completamente à descoberta...
Passei pelo concessionário momentos depois da hora de abertura e não ia direccionado para andar em nenhuma moto em específico. Quanto muito espreitar algumas novidades e tirar umas fotos para mais tarde decidir o que fazer com elas nos tópicos dos respectivos modelos.

Mas as coisas surgem quando têm de surgir e a possibilidade de conduzir uma supernaked como esta, com a chave a ser-me entregue pelo próprio gerente do concessonário Moto Spazio, é daquelas coisas que, simplesmente....não se pode deixar passar.

Enquanto lhe iam colocando combustível no interior da oficina, fui tentando captar e "interiorizar" aquele design musculado de supernaked...
No caso da Tuono V4 1100RR, o ser uma "supernaked" aceito que pode gerar alguma discórdia em virtude de ter alguma carenagem que a consegue distanciar de outras propostas do mercado, mas para mim que a vi ali bem de perto e a pude analisar demoradamente, creio que se enquadra perfeitamente nesse segmento, não sendo o adicionar de uma pequena carenagem na frente que a retirará desse restrito lote de motos naked de altas prestações.






E se em fotos vistas na internet a parte frontal (quando vista de perfil) nunca reuniu o meu agrado, posso dizer que não mudou quase nada a minha opinião vendo-a ao vivo.

Depende bastante do ângulo em que se olha para a moto, mas se a virmos de perfil dá a sensação de haver uma "separação" demasiado evidente entre a zona frontal da moto e que comporta os grupos ópticos, pequena carenagem e o vidro deflector tipo bolha, daquilo que é o restante design da moto.

Claro que isto depende muito de pessoa para pessoa e haverá uns que acham o design mesmo à maneira, ao passo que outros (onde me incluo) e ali com a moto defronte, ficam com uma opinião um bocado dividida.

E digo dividida porque apesar desta minha opinião quanto à parte frontal perfilada, existe indicutivelmente uma presença muito marcante neste modelo da marca Italiana, com detalhes de design que não escondem bom gosto.






De entre aquilo que mais me chamava à atenção era o quadro da moto, em alumínio, e que segundo soube mais tarde deriva daquele que existe no modelo que compete nas SBK...onde a Aprilia foi já várias vezes campeã. As soldaduras mostravam-se precisas, num quadro que sobressai ao serem colocadas, propositadamente, vastas secções totalmente expostas e que dão uma certa musculatura ao design geral da moto e onde até mesmo aquele toque de alumínio escovado assenta muitíssimo bem.

A boa imagem da moto prossegue num depósito que se eleva q.b. face à altura assento e onde um olhar mais atento não deixa de reparar no recorte propositado acima da sua metade inferior, para possibilitar um encostar mais seguro e confortável dos joelhos do condutor.

As jantes são um must, num preto brilhante que se destaca de imediato e onde os 7 finos raios em cada roda, acabam por fazer o complemento perfeito.






Quanto ao escape, confesso que a Aprilia poderia ter ido mais longe. Quem olha por exemplo para uma Kawasaki Z1000 vê algo de selvagem e até entendo que os Italianos da Aprilia não quisessem seguir uma "receita" tão forte para o design da sua Tuono, mas havia espaço criativo para algo mais do que...um escape mais para o bojudo como aquele com que se apresenta. Tenho a certeza que só ficaria a ganhar com uma opção esteticamente mais agressiva e, quem sabe...com saída tripla.

Existem mais detalhes, mas desses irei descrevendo à medida que vou abordando cada tema.

O gerente deu-me umas explicações em modo flash do computador de bordo e dos modos ao dispor, tendo optado por colocar a moto menos sensível ao rodar de punho, que é como quem diz...colocou o AWC no modo anti-cavalinho e o ALC a controlar os arranques.

Claro que a coisa ficou assim de início, podendo mudar quando quisesse e logo que me ambientasse um pouco mais à moto, desde já vos dizendo que é facílimo de alterar os parâmetros com recurso aos comandos colocados no lado esquerdo do guiador.

E assim que esta moto é colocada em funcionamento parece despertar um monstro adormecido. Meus caros...é sensacional!!
O som da moto toma conta de todos os ruídos que possam haver em redor e mesmo o manter de uma conversa em cima da moto é algo particularmente difícil. Poderia ser do local onde estava e foi ligada (acredito que tenha ajudado), mas aquele som...apesar de algo "embrulhado" e que se assemelhava a um gorgolejar, agradava-me...bastante!

Faço-me então ao test-ride, sem ter qualquer limitação no tempo ou na quilometragem, com o depósito contendo uma quantidade de litros de gasolina que me deixaria descansado o suficiente para não me preocupar...






E o que noto logo quase de início é a forma como a embraiagem "pega" com facilidade, com a moto a iniciar a marcha sem precisar do mais leve toque que seja no acelerador. Fabuloso...

O "problema" vem depois e por acaso não me apanhou de surpresa, porque já o esperava.

Esta era a 2ª moto a demonstrar-me que não aprecia nada rotações mais baixas, com o motor a transparecer um funcionaemnto pouco linear e até mesmo a "bater" o suficiente para convidar o condutor a sair daquela "situação".

E não vale de muito meter uma mudança abaixo para lhe alterar aquele temperamento, pois se as rotações não se elevarem vai ser sempre algo estranha de conduzir e até, diria...um pouco desagradável.

Estrada com ela...

Foi o que fiz e quando lhe rodo o punho violentamente na primeira oportunidade sem nada â frente, percebi logo o porquê de a Tuono ter o anti-cavalinho activado e que a marca designa por Aprilia Wheelie Control.

Estamos a falar de um 4 cilindros em V a 65º, longitudinal, com dupla árvore de cames à cabeça (DOHC) e quatro válvulas por cilindro, capaz de elevar as rotações de forma vertiginosa e que nos leva a agarrar com força o guiador se o entusiasmo vai para o lado mais radical. A velocidade que é possível de alcançar num espaço de 200-300m é absolutamente incrível e qualquer ultrapassagem leva-nos a fazer cálculos completamente diferentes de outro tipo de motos.

E isto acontece porque a reacção imediata e a capacidade nas retomas de velocidade é tal que aquilo que nos poderia refrear uma ultrapassagem aos comandos de outra moto, nesta impele-nos a fazê-lo sem recerar minimamente haver falta de espaço...

Não irei escrever aqui, por motivos mais do que óbvios, as velocidades praticadas em estradas nacionais...
E quem me conhece sabe que nem sou muito de me atirar para "loucuras", mas com esta moto aos comandos é difícil não explorar um pouco mais do que o "habitual". Mais ainda quando se tem ao dispor um bloco muito nervoso de 1.077cc e 175cv completamente loucos e sedendos de velocidade, onde se nota uma clara predilecção por rotações mais altas.






E falei acima em reacção imediata também muito graças ao Ride-by-Wire que vem na Tuono V4, possibilitando uma reacção muito sensível entre o punho e a resposta do motor, o qual comporta 3 mapas de gestão seleccionáveis (Sport, Race, Track). Este último nem vale a pena estar com rodeios...é de evitar se não se sabe mesmo o que se está a fazer e mais ainda se o trajecto (pista!) não estiver nos planos...

Nota igualmente positiva para o AQS, cujas siglas significam aquilo que desde já me dispensarei de explicar após as indicar, dado o óbvio que é: Aprilia Quick Shift. Fabuloso!

Uma palavra merecida também para o vidro de série, do tipo bolha e de pequenas dimensões, o qual cumpre o efeito pretendido se formos com o tronco mais deitado em cima do depósito. Numa posição mais "normal", é garantido que não vale a pena estar à espera de milagres...

Aliás, já que falo de posição, tenho a dizer que não a achei radical como se poderia pensar só de olhar para esta moto. Bem pelo contrário, aliás...

As peseiras estão para mim quase perfeitas tendo em conta o tipo de modelo que é, o encostar das pernas nas laterais da moto idem aspas e não fosse o banco assim pró rijo e até diria que na Tuono conseguia uma posição confortável. Felizmente o assento está feito de uma forma tão bem esculpida em prol do condutor, que o fundo das costas consegue encontrar o apoio necessário a uma condução bastante facilitada tendo em conta este tipo de modelo e segmento em que se insere.

Deixo no entanto aqui uma nota que não irá surpreender ninguém que esteja a ler isto que escrevo e que diz respeito ao lugar do
pendura.

Basta olhar para a posição das peseiras "no 2º andar" e muito perto do assento minimalista que está destinado ao pendura, para perceber que esta moto é algo individualista...que é como quem diz, destinada essencialmente a quem circula sozinho.
É ridículo pensar-se que alguém ali consegue aguentar mais do que algumas dezenas de Kms sem querer pagar o que quer quer for para fazer o resto do caminho de táxi...






Quanto às suspensões, não existe outra forma de o dizer senão que temos "do bom e do melhor"...

A Tuono V4 1100RR vem equipada com uma suspensão frontal Sachs (invertida e regulável, claro...) com 43 mm e numa cor dourada que faz um contraste perfeito com os cinzas e pretos da carenagem. É difícil não gostar e não se ficar - mesmo que por breves momentos - a apreciar a qualidade e perfeição das suspensões.

Atrás existe um duplo braço oscilante em alumínio que é um regalo para o olhar e onde curiosamente colocaram um pequeno autocolante dos lubrificantes "eni" (em ambos os lados).

Provavelmente já viram este símbolo em modelos do Grupo Piaggio ou então andam um pouco distraídos, além do facto de a "eni" ter sido um dos patrocinadores de relevo do Campenato das SBK durante anos. Ou então se vos falar em "Agip" também chegam lá, se bem que a mesma foi adquirida pela gigante multinacional petrolífera "eni" há uns anos a esta parte.

Voltando à suspensão traseira, além do duplo braço oscilante tem um monoamortecedor completamente regulável (pré-carga, extensão e compressão), sistema APS - Aprilia Progressive System e um curso total ligeiramente maior do que na frente (130mm contra 120mm).






Não posso dizer que tenha andado em piso degradado, pois efectivamente nunca coloquei aqueles belos Pirelli Rosso Corsa em mais lado nenhum senão num piso em excelente estado, mas a suspensão cumpriu perfeitamente e transmitiu enorme segurança na condução, tanto em mudanças bruscas de peso por via de acelerações ou travagens mais fortes, como noutras sitiuaçóes de condução mais viva.

Mais uma vez e à semelhança do que tenho feito em todos os test-rides...não alterei o setting das suspensões com que me é entregue a moto, mantendo-a exactamente como estava do início ao fim.

Quanto à capacidade em curvar, é do mais fácil que se possa imaginar, mantendo grande agilidade e promovendo confiança na capacidade da moto em manter-se muito directa no descrever da curva. A esta boa sensação e até uma certa "ligeireza" de movimentos não é de todo alheio um peso muito baixo e que não anda muito longe dos 200kg atestada.

Como nota de curiosidade que vos deixo e já que falei acima dos pneus, informo que aqueles Pirelli Rosso Corsa tinham, perfeitamente visível na lateral, a inscrição "Made in Germany" e que achei curioso já que a Pirelli tem o mesmo modelo de penus fabricado na China...

Quanto à travagem, com duplo disco na frente de 320mm e que preenche quase todo o interior da roda, é difícil o olhar não se deter igualmente naquelas pinças da Brembo (e respectivo suporte), numa peça monobloco de grandes dimensões na frente e onde os tubos de malha de aço, como seria de esperar, marcam presença.

Mesmo sem ter sido muito violento com o sistema de travagem ao longo do teste, fiquei logo desde início rendido à potência de travagem conseguida, além de ser muito doseável e permitir assim um tacto perfeito no controlo da força que é pretendida.






Sobre o painel de instrumentos e ao contrário do habitual, deixei-o quase para o fim...

Cumpre-me dizer que até é bastante fácil de operar e informativo, num misto de analógico com um painel digital de tons alaranjados a coadjuvar com diversas informações, mas achei um pouco "incompreensível" ter um cabo que vem da manete esquerda a tapar-me parte da informaçáo no painel de instrumentos (conforme a minha posição), ou a causar um certo estorvo à colocação ou ao retirar da chave, especialmente com as luvas colocadas. Na minha opinião, creio que poderia ter havido ali uma solução melhor do que aquela...

Mas já que falo do painel de instrumentos devo dizer que a versão mais recente da Tuono já trás um painel totalmente digital a cores, e onde não falta um curioso lean angle. Sim...exactamente isso que leram, vem com um sensor que mede a inclinação da moto em curva e apresenta-o a cada momento! How cool is that!!

Mas após um relato com tantas coisas boas e apenas algumas (poucas) menos boas, existiu algo que aqui me merece uma referência isolada...pois chegou a deixar-me receoso!

Neste teste que fiz à Aprilia Tuono V4 1100RR, quando tinha feito já cerca de 40Kms de test-ride e onde o ritmo nem posso dizer que tenha sido sempre "a esgalhar" (porque não o foi mesmo), dei-me conta do sinal da reserva ter aparecido no quadrante.
Pois foi nesse mesmo momento que reparo naquilo que nem queria acreditar...o V4 estava a sugar avidamente a gasolina que tinham colocado no depósito antes de sair do concessionário e aparecia-me uma média de consumo absurda de quase 13L/100Kms.






Escusado será dizer que todo o caminho de regresso ao concessionário desde onde me encontrava nesse momento (cerca de uma dezena de Kms) o fiz a uma velocidade baixíssima e furtando-me ao máximo na troca de relações, tendo tentado manter o máximo possível a 5ª ou a 6ª relação.

Quando cheguei ao concessionário foi um alívio, pois na altura desconhecia por completo que a reserva leva 4L (capacidade total do depósito é de 18,5L).

Mesmo assim e com todos os cuidados que mantive durante vários kms seguidos no regresso, a média de consumo apresentou-me 9,2L/100Kms (ver foto acima)...

É certo e sabido que se esta é moto que oferece uma capacidade mecânica de míssil teleguiado, tem de consumir... Mas os números que apresenta no consumo rivalizam por completo com a sua capacidade em subir de rotações.

Obviamente que isto pode ser considerado um dado algo "relativo" num modelo como este.
E até poderei concordar com isso...mas não deixa de ser um motor muito guloso capaz de sorver um depósito inteiro em pouco mais de 100Kms se a condução for um pouco mais empenhada do que aquela que tive com esta Tuono...o que na verdade não é difícil já que esta mecânica convida a andar mais depressa do que se julgaria possível. Se a tivesse levado para a A.E., a fúria deste motor iria levar-me a colocar o modo Track e as velocidades conseguidas passariam de rápidas a absurdas em menos de nada...






Sobre o preço convém ser muito directo e sobretudo olhar para a actualização mais recente a qual, apesar de manter o mesmo design, já vem com um painel de intrumentos mais moderno. E são...um pouco mais de €16.000 de moto que se justificam por tudo aquilo que é esta Tuono, aquilo que proporciona de forma inesquecível ao seu condutor, a qualidade de construção que se mostra muito boa e onde não se pode esquecer uma vasta electrónica que coloca ao dispor na condução.

A Tuono é uma moto que desaconselho por completo se a ideia é usar (mesmo que ocasionalmente) em cidade, já que a brecagem é bastante limitada e até mesmo o temperamento do motor dá-se algo mal com ritmos mais baixo...
Mas conduzam-na no seu elemento predilecto e vão ficar completamente rendidos àquilo que a melhor engenharia Italiana colocou ao dispor da Tuono V4 1100RR.

A Aprilia Tuono V4 1100 RR foi uma experiência muito marcante e que leva a um enorme regozijo na sua conduçáo, sendo-lhe inteiramente digna a ostentação da sigla "RR"...Race-Ready!




NOTA: deixo um agradecimento merecido ao gerente e colaboradores do concessionário Moto Spazio, pela simpatia demonstrada e pela possibilidade que me foi dada em experimentar esta fabulosa Aprilia.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Julho 05, 2018, 12:50:45, 12:50
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Obrigado pelo feedback. :nice:
Ainda bem que te agradou a leitura. :)

Sobre o ajuste electrónico na suspensão...não nesta que testei.

Desconheço se a geração mais recente já terá, mas creio que também não.
De qualquer forma, electrónica é mesmo coisa que não falta nesta moto...
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Julho 05, 2018, 13:39:48, 13:39
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Para mim o grande "calcanhar de Aquiles" nesta moto é o seu consumo.

A moto é fabulosa e transmite sensações muito fortes, sendo difícil de andar devagar.
E além disso é muito fácil ficar-se rendido ao som, ao disparo que oferece, à qualidade e ao look de diversos elementos do seu design.

Mas a andar "alegremente" fez-me no teste quase 13L/100Kms, o que considero ser assim pró puxadote. E reparem que estou a ser simpático para o caso...mesmo considerando o tipo de modelo que é e o seu "arsenal mecânico".

Aquele V4 sugou rapidamente todos os Litros de combustível que lhe tinham colocado antes de eu abalar da oficina e tive de fazer uns 10Kms (no regresso) totalmente em "modo eco" e com a luz da reserva a moer-me e a preocupar-me se ficaria apeado no caminho.

Acabou por lhe reduzir um pouco a média este andamento final, mas mesmo assim, em cerca de 50Kms rodados saldou-se com uma média de 9,2L/Kms...

Este V4 anda que se farta (não haja a menor dúvida disso), mas a sugar combustível foi de longe a moto mais rápida a fazer desaparecer os Litros de combustível que levava dentro.


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Julho 05, 2018, 17:28:46, 17:28
Responder #3

pedroareias

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Dmanteigas:

Segundo os nossos companheiros do contra, quem compra uma moto destas até aprecia consumos exorbitantes.

Quanto mais gastar, melhor.

Só os pobretanas como nós é que se preocupam com esses detalhes.

Querem consumos baixos? Comprem uma PCX.  :pensador:

Obviamente que não é assim na realidade.

Quais são os números de consumo da concorrência? Realmente 13L/100 é demasiado e obrigado a planear todas as viagens com muito cuidado... quando uma MT-10 com pouco menos potência deve gastar à voltade 8L/100

Julho 05, 2018, 18:09:59, 18:09
Responder #4

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Estou agora em crer que numa condução fora de andamentos mais vivos, os consumos serão...aceitáveis.

E digo isto porque alguns consumos médios que se podem ver no spritmonitor.de para este modelo, revelam vários casos entre os 7 e os 8L/100kms. É público, podem ir espreitar... :)

Das duas uma...ou a minha condução nos regimes mais altos (em teste e a puxar pelas mudanças) foi muito penalizadora nos consumos do V4, ou o c.b. não é muito fidedigno...

Estou mais em crer que terá sido da condução em teste e onde as reduções e o entusiasmo nas retomas de velocidade levaram a um consumo fora do que é habitual no modelo.

Ainda assim e depois de ter visto aqueles consumos no spritmonitor.de....mantenho umas certas reservas.  :-\ 
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Outubro 01, 2018, 20:28:05, 20:28
Responder #5

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(....)A suspensão é eletronicamente ajustavel?


Estava a ler agora há momentos as alterações do modelo para 2019 e lembrei-me da questão que me tinha sido colocada quando testei a Tuono há uns meses atrás e por cá coloquei o test-ride...

E digo que me lembrei da pergunta (ver citação) porque em 2019...sim, terá suspensões com ajuste electrónico.



https://solomoto.es/aprilia-tuono-v4-1100-factory-2019/
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