Autor Tópico: Crédito, sim ou não?  (Lida 2753 vezes)

Outubro 19, 2021, 06:19:01, 06:19
Lida 2753 vezes

Carlosbaleixo10

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Bom dia a todos. Vi o seguinte post num outro fórum da internet ao qual debatiam se os créditos valiam ou não a pena ou se eram sequer pensáveis.

Estou muito grato pelas informações que tenho obtido até agora por aqui, e gostaria de saber se atualmente a opinião de vocês é diferente de hoje para 2017 (data da publicação).

Pretendo adquirir uma mt-07 para usar em dias que não esteja a chover e para desfrutar da adrenalina de andar de Mota.

Com tudo, e apesar dos 22 já tenho alguma experiência em meios de transporte não públicos, não me vejo a comprar uma Mota a pronto pagamento, não só por não querer gastar uma boa quantia de dinheiro todo de uma vez, mas também porque pretendo adquirir Mota nova.

Isto é um bocado face à experiência que tenho com os carros, e ultimamente o meu “refúgio familiar” só temos optado pelos rentings ou compra caso seja veículo de mercadorias. A experiência com veículos usados nunca foi boa e as chatices e custos que temos tido assustou-me já o suficiente para escolher optar por uma Mota nova.

Li também nesse post de 2017 que se faziam créditos com 0%. Será que ainda estão em vigor?

Não estou de momento em Portugal, mas pedi algumas propostas a stands que trabalham diretamente com a marca, e dois disseram-me para eu me deslocar ao stand, e que o preço poderia ser o normal mas que poderia haver oferta de material. (Sou um desentendido neste aspeto).

Gostaria também de saber se vocês tem conhecimento se existe algum benefício fiscal se o motociclo for comprado por uma empresa em vez de um particular.

Agradeço mais uma vez as futuras respostas (caso existam) e um bom dia a todos!

Ps: desculpem la tanta pergunta!


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« Última modificação: Outubro 19, 2021, 06:51:12, 06:51 por ModeradorB »

Outubro 19, 2021, 09:01:31, 09:01
Responder #1

2low

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À partida, cada caso é um caso, e será assim tanto nos empréstimos bancários quanto é com os seguros automóveis/moto - depende de vários factores de cada uma das pessoas intervenientes na questão.

Sobre veículos novos e usados, é uma experiência também pessoal, uns preferem o cheiro do carro novo e outros não se dão mal com veículos usados mas nada garante que se reduzam chatices só porque é novo...há situações que levam pessoas a nunca mais comprarem carros novos e inversamente acontecem situações a outros que os levam a nunca mais comprarem carros usados. E é assim com as motos também!

Quanto aos créditos, não há à partida diferença quanto era para 2017 mas as condições podem variar de banco para banco.

Na realidade não existe um crédito 0% porque existem sempre valores associados, que lhes dão outro nome, às vezes dizem que é despesa de dossier e pode variar o valor, talvez o normal seja a rondar os 250/600€ (conforme valor da moto).

Por exemplo:

"TIGER 850 SPORT por 133 €/Mês**
Entrada Inicial 0 € - Valor Financiado 12 245 € - TAN 5,95% - TAEG 8,0% 97 Meses - Última Prestação 3 674 €

*Ex. para TIGER 850 SPORT com contrato de Crédito com hipoteca. PVP a pronto/financiamento: 12 245 €. TAN: 5,950%. Comissões: abertura de contrato: 495 €. MTIC: 17 214 € . A KMS Motorcycle atua como intermediário de crédito a título acessório. Válido até 31/10/2021 e limitado ao stock existente. Informe-se em FCA Capital Portugal Instituição Financeira de Crédito SA.
"

Neste crédito, o facto de não se ter entrada inicial, não é 0% juros, tanto que numa moto que custa à partida 12.245€, no final, vai custar 17.214€ (MTIC).
Neste caso, se for adquirida a crédito, a moto vai ficar mais cara 4.969€ (17214-12245) mas além das despesas de abertura de contrato existem depois as outras taxas, em que há casos em que até se pode ver TAN ou TAEG a 0% mas basta um deles não ser a 0% e já temos valores envolvidos...
Teoricamente um crédito 0% sem juros só o seria se o MTIC fosse igual ao valor de compra a pronto.

Sobre isso das taxas é assim para qualquer bem adquirido: https://www.idealista.pt/news/financas/credito-a-habitacao/2020/08/04/44181-spread-taeg-tan-ou-mtic-qual-a-importancia-destes-indicadores-num-credito-a

E repara que o tal dossier que falei, aqui chamam de "abertura de contrato" e tem um valor de 495€.

Julgo que o ThatsMe me tenha ajudado no passado a perceber a diferença entre TAN e TAEG... ele já cá vem dar a poia.  :D

Sobre se crédito, sim ou não, vai depender de cada um... se não se importar por comprar uma coisa que sabe que vai custar mais dinheiro mas que à partida na conta mensal ser uma prestação mais suave, ou então ter dinheiro logo para desembolsar, não ficar a dever nada a ninguém e mesmo que venha uma crise já não fica com o coração nas mãos...
Os créditos ajudam a se ter às vezes hipótese de comprar um produto que à partida não se tinha dinheiro para comprar a pronto.
Eu prefiro não usar mas há situações que é inevitável... crédito habitação... já recentemente tinha adquirido um computador a prestações 24 meses sem juros mas lá está, 270€ de abertura de processo... e por causa do crédito habitação acabei com esse crédito do computador...
« Última modificação: Outubro 19, 2021, 09:05:57, 09:05 por 2low »
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Outubro 19, 2021, 09:07:45, 09:07
Responder #2

Carlosbaleixo10

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Bom dia. Obrigado pela resposta. Percebi mais ou menos. Mas depois essas taxas em princípio irão variar consoante o número de mesas e a possível entrada que dermos na compra da Mota, correto? E neste caso estamos a falar de bancos, se for um crédito diretamente com o stand poderá ser diferente ou semelhante?


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Outubro 19, 2021, 09:10:56, 09:10
Responder #3

2low

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Bom dia. Obrigado pela resposta. Percebi mais ou menos. Mas depois essas taxas em princípio irão variar consoante o número de mesas e a possível entrada que dermos na compra da Mota, correto? E neste caso estamos a falar de bancos, se for um crédito diretamente com o stand poderá ser diferente ou semelhante?


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Em qualquer das situações, olha sempre para o MTIC, pois esse é o valor liquido do que vais ter de pagar.
Mesmo que dês sinal de entrada, podes verificar a diferença no MTIC dividido depois por cada mês de contrato.

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Outubro 19, 2021, 09:11:48, 09:11
Responder #4

Carlosbaleixo10

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Sim sim. Estou a perceber. Interessa-me é que seja o mais reduzido possível


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Outubro 19, 2021, 10:31:53, 10:31
Responder #5

AndréAlves

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Viva!
Boa questão, que vai tocar um pouco também no ponto de literacia financeira... Não compreendi muito bem a tua motivação quando dizes "não me vejo a comprar uma Mota a pronto pagamento, não só por não querer gastar uma boa quantia de dinheiro todo de uma vez, mas também porque pretendo adquirir Mota nova."

Acho que existindo a disponibilidade financeira, liquidez, entrar em créditos resulta em gastos desnecessários. Se existe a possibilidade de arranjar 12 mil, qual a necessidade de ir acabar por gastar 17 mil? O problema é o medo de pagar a pronto? Se for, compreendo, mas sugiro então debatar com o stand e tentar pagar às prestações, com parcelas maiores, mas que não constitua uma despesa de 5 mil euros como vimos nesse crédito da Tiger. Podem existir outras alternativas mas admito que não sou expert!
« Última modificação: Outubro 19, 2021, 10:36:22, 10:36 por AndréAlves »

Outubro 19, 2021, 10:34:25, 10:34
Responder #6

Carlosbaleixo10

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Bom dia, obrigado pela resposta. Não é que o valor da MT-07 seja alto. A questão é por um outro motivo necessitar desses 8000/9000 euros. Acredito que os juros acrescidos neste crédito como exemplo em que foram os 5000 é por terem sido 97 meses e pelo valor da Mota ser de 12/13mil. Cálculo que para uma mt-07 seja inferior se for por exemplo 24 meses, e dar ali 1500/2000 de entrada. Pelo menos seria o que fazia mais sentido


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Outubro 19, 2021, 10:39:23, 10:39
Responder #7

AndréAlves

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Ok, compreendido! Pessoalmente não tenho muita experiência portanto vou ficar também à espera que alguém recomende aqui formas de procurar e negociar melhor o crédito, tipo em diferentes sítios, para reduzir os juros... Dar um grande valor à entrada também ajuda bastante

Outubro 19, 2021, 10:41:37, 10:41
Responder #8

Carlosbaleixo10

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Cá estarei também para ver. Da-me a ideia que o pessoal tem muito medo dos créditos. Mas também já ouvi falar de boas oportunidades, aliás até já as tive. Só acho que as pessoas tem que ser controladas nos créditos que pedem e na sua disponibilidade financeira. Eu só pediria um crédito sabendo que podia pagar a pronto pagamento. Estranho mas é a melhor opção. Nunca se sabe o dia de amanhã. Mas obrigado pela participação André!


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Outubro 19, 2021, 10:46:12, 10:46
Responder #9

ThatsMe

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Ok, compreendido! Pessoalmente não tenho muita experiência portanto vou ficar também à espera que alguém recomende aqui formas de procurar e negociar melhor o crédito, tipo em diferentes sítios, para reduzir os juros... Dar um grande valor à entrada também ajuda bastante

O truque está em pedir várias propostas.

Todas as motas e carros que comprei foi a crédito, e considero que em todos fiz bom negócio.

Posso-te dizer que para a última mota cheguei a ter uma proposta de 11.5% TAEG (péssimo) e acabei por fechar negócio com 3.25% de TAEG.
Excluindo os casos de 0% de juros (0% TAN, mas a TAEG será quase sempre superior a zero), é extremamente difícil encontrar TAEGs tão baixas.

Pede propostas no Cofidis, Cetelem, concessionário e no teu banco.
No meu caso, por ordem do pior para o melhor: Easy Finance (11.5% TAEG) -> Cetelem (~6% TAEG) -> Concessionário [via Cofidis] (3.75% TAEG) -> Banco (3.25% TAEG).

Indo para crédito também é importante perceber que quanto mais rápido pagares, menos juros terás.
E além disso, o crédito para veículos novos é mais barato do que para usados.

Outubro 19, 2021, 10:48:01, 10:48
Responder #10

Carlosbaleixo10

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Exato. É analisar e pedir propostas como disse. Tenho tempo até. Mas quase de certeza que no banco ou no stand serão sempre as melhores opções


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Outubro 19, 2021, 10:51:03, 10:51
Responder #11

ThatsMe

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Cá estarei também para ver. Da-me a ideia que o pessoal tem muito medo dos créditos. Mas também já ouvi falar de boas oportunidades, aliás até já as tive. Só acho que as pessoas tem que ser controladas nos créditos que pedem e na sua disponibilidade financeira. Eu só pediria um crédito sabendo que podia pagar a pronto pagamento. Estranho mas é a melhor opção. Nunca se sabe o dia de amanhã. Mas obrigado pela participação André!


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Tens uma visão conservadora (não é mau, atenção), em que assim mesmo que algum azar te bata à porta estás sempre 100% protegido.
No entanto, com alguma estabilidade profissional e financeira conseguimos expandir horizontes e usar o crédito de forma segura para nosso proveito, dando-nos acesso a algo (motas, neste caso) que só conseguiriamos pagar a pronto daqui a alguns anos.

Ambas as visões são válidas, ambas têm os seus prós e contras, mas se estivesse à espera de ter dinheiro no bolso para pagar a pronto o carro e mota, bem que só começava a gozar a vida tal como faço hoje aos meus 50 anos.

Se gasto mais dinheiro assim? Claro, os juros não são caridade de ninguém... Mas pago para usufruir de um produto que de outra forma teria que esperar vários anos até ter.

Se houvesse inclusive bons negócios de leasing para motas, teria provavelmente optado por aí. A cada par de anos andaria de mota nova a troco de uma renda "vitalícia".
São diferentes opções, todas elas válidas.

Depende agora claro da carteira, mentalidade, ideologia e estabilidade de cada um.

Outubro 19, 2021, 10:51:44, 10:51
Responder #12

ThatsMe

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Exato. É analisar e pedir propostas como disse. Tenho tempo até. Mas quase de certeza que no banco ou no stand serão sempre as melhores opções


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A Cofidis é extremamente competitiva, não passes sem lhes pedir proposta.
Tanto que há muitos concessionários que trabalham com a Cofidis para crédito de motas.

Outubro 19, 2021, 10:56:37, 10:56
Responder #13

dfelix

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(...) ou então ter dinheiro logo para desembolsar, não ficar a dever nada a ninguém e mesmo que venha uma crise já não fica com o coração nas mãos.

Dependerá dos valores.
Mas nem sempre essa será a opção mais inteligente.  :-\

É que numa "situação de crise" olhar para o saldo e perceber que se estoirou boa parte (ou toda) a liquidez numa moto a pronto... também vai deixar o coração nas mãos!


Outubro 19, 2021, 10:58:30, 10:58
Responder #14

Carlosbaleixo10

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Claramente que vai dependendo da disponibilidade financeira de cada um. Acredito que carros e habitação seja sempre mais difícil de ter o valor a pronto. No entanto acho que mesmo tendo alguma disponibilidade financeira é sempre melhor optar pelo crédito desde que seja nas melhores condições.

Acredito que haja leasings mas devem ser caríssimos. Eu nos carros optei pelo renting e estou super contente. No meio familiar trocamos de carro de 4 em 4 anos. Só pagamos gota e via verde. Desde que não andemos a ter acidentes à parva e que não sejam culpa nossa, só temos mesmo o custo da mensalidade. Bem feitas as contas e tendo em conta os azares mecânicos que tivemos no passado em relação a veículos, já nos está a compensar e bem… até pelo facto da desvalorização dos veículos que é muito superior aos motociclos


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Outubro 19, 2021, 11:01:02, 11:01
Responder #15

Carlosbaleixo10

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(...) ou então ter dinheiro logo para desembolsar, não ficar a dever nada a ninguém e mesmo que venha uma crise já não fica com o coração nas mãos.

Dependerá dos valores.
Mas nem sempre essa será a opção mais inteligente.  :-\

É que numa "situação de crise" olhar para o saldo e perceber que se estoirou boa parte (ou toda) a liquidez numa moto a pronto... também vai deixar o coração nas mãos!
É isto mesmo, sendo 1000, 10000 ou 100000


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Outubro 19, 2021, 11:02:44, 11:02
Responder #16

ThatsMe

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(...) ou então ter dinheiro logo para desembolsar, não ficar a dever nada a ninguém e mesmo que venha uma crise já não fica com o coração nas mãos.

Dependerá dos valores.
Mas nem sempre essa será a opção mais inteligente.  :-\

É que numa "situação de crise" olhar para o saldo e perceber que se estoirou boa parte (ou toda) a liquidez numa moto a pronto... também vai deixar o coração nas mãos!



Nem mais.

Outubro 19, 2021, 11:17:23, 11:17
Responder #17

VCS

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Não há respostas definitivas a essas perguntas, depende de caso para caso.
De todas as motos que tive (talvez umas 13 ou 14) só uma comprei nova. E nunca pedi crédito para as comprar. Também nunca comprei nenhum carro a crédito.
Depende do perfil (e da carteira) de cada um e do que se quer comprar. A BMW, por ex., é conhecida por ter propostas de crédito atractivas, e há mais marcas a copiá-la actualmente.
Há situações de alguns créditos 0% de juros (a Benelli por ex. tinha uma este verão pelo menos), que apenas cobram despesas de abertura de dossier e comissão de cobrança de prestação mensal, normalmente esses são óptimas formas de comprar, se a moto agradar.
Os créditos não são só para quem não tem dinheiro disponível para comprar logo.
Por vezes é a única forma de alguns motociclistas terem acesso à moto que querem. Outras vezes é uma forma de diluirem o investimento ao longo do tempo, mesmo pagando um pouco mais. Por vezes com vantagens fiscais também no caso de empresas (algumas categorias de automóveis).
Como já aqui disseram, o número mágico é o MTIC (montante total imputado ao comprador), que foi uma exigência legal empurrada pelas associações de consumidores, para ser mais fácil a quem tem menos literacia financeira perceber quanto é que lhe vai custar aquele crédito.

Outubro 19, 2021, 11:25:53, 11:25
Responder #18

Tojas

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Estou na mesma situação que tu. Perceber se compensará ou não comprar uma moto a pronto pagamento e ficar a ''zeros'' ou pedir um crédito e se comprar usada ou nova. Pessoalmente, é quase certo que vá optar por uma moto nova.  Não faz sentido para mim comprar uma usada e poupar 500/600/1000 euros em relação a uma nova. Em relação ao crédito, sou da opinião que cada um é sabe o que é melhor. Para mim e tendo eu 25 anos, custa-me ''dar'' 8000/9000 euros a pronto e ficar sem nenhum para alguma eventualidade e dessa forma quando chegar a altura de comprar a moto provavelmente vou fazer um crédito porque não estou disposto a dar os 8000 euros que tenho de lado e prefiro ir pagando uma prestação que não me faça grande falta durante o mês mesmo que isso implique chegar ao fim das contas e a mota em vez de 8000 tenha custado 9000/9500. Agora claro, tudo dependerá do crédito que conseguir arranjar. Se me apresentarem uma proposta de crédito para uma mota de 8000 em que no final custará 10k ou 11k, eu faço-lhes um manguito. Estou disposto a pagar juros até um valor de 1000/1500 euros e pelo que tenho visto é perfeitamente possível de arranjar. Outro dos motivos para a não compra de motos usadas é que se for comprada a crédito, os juros são ridiculamente altos. Lembro de aqui há dias ter visto no site de um stand uma moto a ser vendida por 5600 euros e que com a proposta de financiamento que eles apresentavam, o valor final (MTIC) era de 8750 euros. É simplesmente absurdo.

Outubro 19, 2021, 11:43:01, 11:43
Responder #19

Carlosbaleixo10

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Estou na mesma situação que tu. Perceber se compensará ou não comprar uma moto a pronto pagamento e ficar a ''zeros'' ou pedir um crédito e se comprar usada ou nova. Pessoalmente, é quase certo que vá optar por uma moto nova.  Não faz sentido para mim comprar uma usada e poupar 500/600/1000 euros em relação a uma nova. Em relação ao crédito, sou da opinião que cada um é sabe o que é melhor. Para mim e tendo eu 25 anos, custa-me ''dar'' 8000/9000 euros a pronto e ficar sem nenhum para alguma eventualidade e dessa forma quando chegar a altura de comprar a moto provavelmente vou fazer um crédito porque não estou disposto a dar os 8000 euros que tenho de lado e prefiro ir pagando uma prestação que não me faça grande falta durante o mês mesmo que isso implique chegar ao fim das contas e a mota em vez de 8000 tenha custado 9000/9500. Agora claro, tudo dependerá do crédito que conseguir arranjar. Se me apresentarem uma proposta de crédito para uma mota de 8000 em que no final custará 10k ou 11k, eu faço-lhes um manguito. Estou disposto a pagar juros até um valor de 1000/1500 euros e pelo que tenho visto é perfeitamente possível de arranjar. Outro dos motivos para a não compra de motos usadas é que se for comprada a crédito, os juros são ridiculamente altos. Lembro de aqui há dias ter visto no site de um stand uma moto a ser vendida por 5600 euros e que com a proposta de financiamento que eles apresentavam, o valor final (MTIC) era de 8750 euros. É simplesmente absurdo.

Bom dia. E até é curioso porque no meu ponto de vista não é algo racional. As motas em si já desvalorizam pouco, e depois na compra de usado paga-se mais juro que no novo? Não faz sentido nenhum na minha opinião

Outubro 19, 2021, 11:43:46, 11:43
Responder #20

Carlosbaleixo10

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Não há respostas definitivas a essas perguntas, depende de caso para caso.
De todas as motos que tive (talvez umas 13 ou 14) só uma comprei nova. E nunca pedi crédito para as comprar. Também nunca comprei nenhum carro a crédito.
Depende do perfil (e da carteira) de cada um e do que se quer comprar. A BMW, por ex., é conhecida por ter propostas de crédito atractivas, e há mais marcas a copiá-la actualmente.
Há situações de alguns créditos 0% de juros (a Benelli por ex. tinha uma este verão pelo menos), que apenas cobram despesas de abertura de dossier e comissão de cobrança de prestação mensal, normalmente esses são óptimas formas de comprar, se a moto agradar.
Os créditos não são só para quem não tem dinheiro disponível para comprar logo.
Por vezes é a única forma de alguns motociclistas terem acesso à moto que querem. Outras vezes é uma forma de diluirem o investimento ao longo do tempo, mesmo pagando um pouco mais. Por vezes com vantagens fiscais também no caso de empresas (algumas categorias de automóveis).
Como já aqui disseram, o número mágico é o MTIC (montante total imputado ao comprador), que foi uma exigência legal empurrada pelas associações de consumidores, para ser mais fácil a quem tem menos literacia financeira perceber quanto é que lhe vai custar aquele crédito.


Bom dia. Excelente resposta. Só voltei a colocar aqui a questão dos créditos porque vendo o tal post de 2017 deu-me a ideia que na altura o pessoal estava mesmo assustado com essa ideia. Mas sim, sou de acordo com a sua opinião. Muito obrigado!

Outubro 19, 2021, 11:53:03, 11:53
Responder #21

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Atenção a essa ideia de que as motos desvalorizam pouco..., em especial se estiverem a falar de motos novas.
Isso até pode ser assim com alguns (muito poucos) modelos específicos, mas nomalmente associados a alguma escassez momentânea (ou de fornecimento, ou modelos com vidas comerciais curtas, ou mais específicos, que têm muita procura).
Para além das actuais questões relacionadas com as cadeias de abastecimento e falta de matérias primas, que penso ser (até ver) circunstancial.
Em geral, todas as motos novas desvalorizam bem ao sair do stand, tal como um carro.
E não se iludam com anúncios no OLX ao estilo "a ver se pega"... há anúncios que pairam anos no OLX

Outubro 19, 2021, 13:57:13, 13:57
Responder #22

JViegas

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A comprar a crédito uma mota, para mim é nova.

A comparação entre diversas entidades de crédito sobre o montante a ser financiado é importantíssimo.

O crédito é hoje uma mais valia nos stands pois conseguem ter um maior poder de negociação do que o particular a dirigir-se a uma entidade de crédito.

É ir procurando e ir vendo em diversos stands.

Outubro 19, 2021, 14:02:12, 14:02
Responder #23

Tojas

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Estou na mesma situação que tu. Perceber se compensará ou não comprar uma moto a pronto pagamento e ficar a ''zeros'' ou pedir um crédito e se comprar usada ou nova. Pessoalmente, é quase certo que vá optar por uma moto nova.  Não faz sentido para mim comprar uma usada e poupar 500/600/1000 euros em relação a uma nova. Em relação ao crédito, sou da opinião que cada um é sabe o que é melhor. Para mim e tendo eu 25 anos, custa-me ''dar'' 8000/9000 euros a pronto e ficar sem nenhum para alguma eventualidade e dessa forma quando chegar a altura de comprar a moto provavelmente vou fazer um crédito porque não estou disposto a dar os 8000 euros que tenho de lado e prefiro ir pagando uma prestação que não me faça grande falta durante o mês mesmo que isso implique chegar ao fim das contas e a mota em vez de 8000 tenha custado 9000/9500. Agora claro, tudo dependerá do crédito que conseguir arranjar. Se me apresentarem uma proposta de crédito para uma mota de 8000 em que no final custará 10k ou 11k, eu faço-lhes um manguito. Estou disposto a pagar juros até um valor de 1000/1500 euros e pelo que tenho visto é perfeitamente possível de arranjar. Outro dos motivos para a não compra de motos usadas é que se for comprada a crédito, os juros são ridiculamente altos. Lembro de aqui há dias ter visto no site de um stand uma moto a ser vendida por 5600 euros e que com a proposta de financiamento que eles apresentavam, o valor final (MTIC) era de 8750 euros. É simplesmente absurdo.

Bom dia. E até é curioso porque no meu ponto de vista não é algo racional. As motas em si já desvalorizam pouco, e depois na compra de usado paga-se mais juro que no novo? Não faz sentido nenhum na minha opinião

Tem haver com as credoras parceiras de cada stand, penso. Não percebo muito do assunto e como essas coisas funcionam sinceramente. Mas consigo fazer as contas com os dados que eles apresentam e consigo ver a diferença exorbitante que existe em comparação a pedir ao meu banco por exemplo.  Fiz uma simulação no meu banco para pedir 8000 euros a pagar em 3 anos e o valor total do empréstimo total seriam 9400 euros com uma prestação de 250 euros mês. As motas não desvalorizam pouco, o problema é que a maior parte das pessoas quando vendem acham que estão a vender a moto e mais uns quantos quilos de ouro.  Daí que, no caso da mt07 p.ex., comprar uma de 2021 0km ou uma de 2020 com 4k/5k de km, a diferença de preços acaba por não ser significativa e por essa razão prefiro pagar mais uns euros e trazer uma nova. Claro que, quando digo que prefiro comprar novo falo em comparação a motos usadas de 2019/2020 do mesmo modelo.

Outubro 19, 2021, 14:11:24, 14:11
Responder #24

pjmartinho

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Havendo disponibilidade financeira para pagar a mota a pronto, para mim é a melhor opção. Só vejo como útil o recurso ao crédito caso a carteira seja mais pequena do que a conta a pagar.

Pagando a pronto, a mota passa a ser propriedade nossa e fazemos com ela o que bem nos apetecer... se houver algum aperto pode-se sempre vender a mota e "encaixar" algum dinheiro de volta... se for comprada a crédito, já não é bem assim pois não se tem a propriedade plena da mota e, caso seja necessário vender, primeiro à que pagar à entidade que emprestou o dinheiro e o que sobrar (se sobrar) é que fica no nosso bolso.

Outubro 19, 2021, 16:00:30, 16:00
Responder #25

Carlosbaleixo10

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Havendo disponibilidade financeira para pagar a mota a pronto, para mim é a melhor opção. Só vejo como útil o recurso ao crédito caso a carteira seja mais pequena do que a conta a pagar.

Pagando a pronto, a mota passa a ser propriedade nossa e fazemos com ela o que bem nos apetecer... se houver algum aperto pode-se sempre vender a mota e "encaixar" algum dinheiro de volta... se for comprada a crédito, já não é bem assim pois não se tem a propriedade plena da mota e, caso seja necessário vender, primeiro à que pagar à entidade que emprestou o dinheiro e o que sobrar (se sobrar) é que fica no nosso bolso.
Pode fazer passagem do crédito, não necessário pagar o crédito primeiro


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Outubro 19, 2021, 16:15:26, 16:15
Responder #26

Tojas

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Havendo disponibilidade financeira para pagar a mota a pronto, para mim é a melhor opção. Só vejo como útil o recurso ao crédito caso a carteira seja mais pequena do que a conta a pagar.

Pagando a pronto, a mota passa a ser propriedade nossa e fazemos com ela o que bem nos apetecer... se houver algum aperto pode-se sempre vender a mota e "encaixar" algum dinheiro de volta... se for comprada a crédito, já não é bem assim pois não se tem a propriedade plena da mota e, caso seja necessário vender, primeiro à que pagar à entidade que emprestou o dinheiro e o que sobrar (se sobrar) é que fica no nosso bolso.

Concordo e discordo. A disponibilidade financeira é relativa e varia de pessoa para pessoa. Não acho que faça sentido uma pessoa no seu perfeito juízo gastar tudo o que tem na compra de uma moto. Efectivamente a pessoa pode ter 10 mil euros para a comprar mas fica sem nenhum disponível no momento e isso torna-se perigoso. Agora, uma pessoa que tenha 20 ou 30 mil e gastar 10 mil já percebo e aí acho bem optar pelo pronto pagamento.

Outubro 19, 2021, 16:34:33, 16:34
Responder #27

Carlosbaleixo10

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Mesmo assim considero para alguém que tenha 20/30 gastar 10 ser uma margem muito curta. Sugeria a volta de uns 50


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Outubro 19, 2021, 17:16:28, 17:16
Responder #28

VCS

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Havendo disponibilidade financeira para pagar a mota a pronto, para mim é a melhor opção. Só vejo como útil o recurso ao crédito caso a carteira seja mais pequena do que a conta a pagar.

Pagando a pronto, a mota passa a ser propriedade nossa e fazemos com ela o que bem nos apetecer... se houver algum aperto pode-se sempre vender a mota e "encaixar" algum dinheiro de volta... se for comprada a crédito, já não é bem assim pois não se tem a propriedade plena da mota e, caso seja necessário vender, primeiro à que pagar à entidade que emprestou o dinheiro e o que sobrar (se sobrar) é que fica no nosso bolso.

É quase sempre assim como descrito.
Mas nem sempre.
Sei por uma pessoa próxima que comprou uma Sym GTS a crédito há uns anos, não tinha nenhuma reserva ou hipoteca a favor do banco/financeira. Créditos de baixo valor eles quase que preferem até nem ter as garantias, por causa do custo que, embora repercutido no cliente, lhes diminui a competitividade face aos concorrentes, logo, diminui o negócio. São estratégias mais agrassivas. Se correr mal, não têm o bem para ir buscar tão facilmente..
E o mesmo se passou quando a mesma pessoa comprou uma TRK 502. Se bem me recordo, se o crédito ultrapassasse 7000eur exigiam ónus (reserva de propriedade ou hipoteca voluntária) sobre a moto, mas se ficasse abaixo desse valor não exigiam.
O que ele fez foi pagar à cabeça "x" que ultrapassava os 7000 (quis kit de malas e mais uns extras), o crédito não ultrapassou esse valor e ficou com a moto não onerada.
Acho que era a Cofidis, mas não tenho a certeza. A TRK é de 2021.
« Última modificação: Outubro 19, 2021, 17:18:00, 17:18 por VCS »

Outubro 19, 2021, 18:17:44, 18:17
Responder #29

2low

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(...) ou então ter dinheiro logo para desembolsar, não ficar a dever nada a ninguém e mesmo que venha uma crise já não fica com o coração nas mãos.

Dependerá dos valores.
Mas nem sempre essa será a opção mais inteligente.  :-\

É que numa "situação de crise" olhar para o saldo e perceber que se estoirou boa parte (ou toda) a liquidez numa moto a pronto... também vai deixar o coração nas mãos!

Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.
Sobre as compras a prestações, será sempre um movimento financeiro negativo ao final do mês...
Mas lá está, cada caso é um caso, e se uns são pelintras, outros não tanto mas no entanto, numa crise, todos acabam por sentir, uns mais que outros...
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Outubro 19, 2021, 22:33:47, 22:33
Responder #30

EML

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Apesar de ter o dinheiro para pagar a pronto, se tiver como opção o pagamento 0% de juros e um valor final (MTIC) semelhante, prefiro pagar a prestações. Se o valor pedido não for muito elevado, até não há reserva de propriedade. Assim o dinheiro fica do lado de cá mais uns tempos!
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Outubro 19, 2021, 22:59:16, 22:59
Responder #31

2low

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Apesar de ter o dinheiro para pagar a pronto, se tiver como opção o pagamento 0% de juros e um valor final (MTIC) semelhante, prefiro pagar a prestações. Se o valor pedido não for muito elevado, até não há reserva de propriedade. Assim o dinheiro fica do lado de cá mais uns tempos!

Sou da mesma opinião.  :corado:
Nessas situações compensa...
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Outubro 20, 2021, 17:39:50, 17:39
Responder #32

dfelix

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Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.

Vou tentar explicar de uma forma que possas compreender:

O Zé tem 20 mil euros no banco.
O Zé decide comprar uma moto de 18 mil a pronto.
O Zé fica com 2 mil euros no banco.

O Tó tem 20 mil euros no banco.
O Tó decide comprar uma moto de 18 mil a crédito.
O Tó continua com os quase 20 mil euros no banco. (assumindo que foram só despesas e não houve entrada inicial)

O Zé e o Tó são conhecidos no trabalho por chegar tarde.
O Zé e o Tó entusiasmados com as novas motos decidem durante o almoço ir à Roca.
O Zé e o Tó regressam ao trabalho mais tarde que o habitual.
O Zé e o Tó acabam despedidos por justa causa. Sem direito a ideminização nem subsídio de desemprego.

O Zé e o Tó despedem-se dos colegas e vão embora.
O Zé e o Tó em vez de irem suas casas, decidem dar uma volta para espairecer, beber um copo e conversar sobre o sucedido.

O Zé e o Tó pelo caminho são abordados por uma operação stop em prol da segurança rodoviária.
Os agentes identificam o quickshifter que ambas as motos trazem de série como uma uma alteração ás caracteristicas do veículo pois não consta nenhuma anotação no DUA.
O Zé e o Tó saem dali com menos 250 euros e a necessidade de agendar uma inspecção B.

O Zé e o Tó chegam ás suas respectivas casas e descobrem que chegou uma multa de 500 euros por terem passado na Padre Cruz à noite a 110kmh no dia em que as foram buscar.

O Zé e o Tó liquidam as suas multas.

O Zé neste momento está com prai 1250 euros na conta.
O Zé terá de continuar a pagar renda, luz, água, gás, alimentação e a mensalidade do infantário do filho.

O Tó terá de continuar a pagar renda, luz, água, gás, alimentação e a mensalidade do infantário da filha.
O Tó neste momento está com prai 17250 euros na conta.

O Zé e o Tó inscrevem-se no centro de emprego.

E agora?
 
O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

« Última modificação: Outubro 20, 2021, 17:45:58, 17:45 por dfelix »

Outubro 20, 2021, 17:47:43, 17:47
Responder #33

ThatsMe

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(...)
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

(...)
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente nas redes sociais.

 :palmas:

Muito bem dito.
Infelizmente há muito estigma irracional em relação aos créditos, levando até a que seja um assunto tabu em que muitos são "forçados" a mentir dizendo que nunca tiveram um crédito na vida.

Gosto sobretudo dos fumarentos com o autocolante no vidro "é velho mas está pago".

É suposto eu sentir-me envergonhado por andar num carro novo que ainda não está pago?  :D

Aliás, tanto o carro como a mota muito provavelmente serão vendidos antes sequer de estar pagos, tudo isto enquanto o gajo do fumarento está há 10 anos a juntar dinheiro para comprar o próximo fumarento usado a pronto.

São ideias.
« Última modificação: Outubro 20, 2021, 17:48:45, 17:48 por ThatsMe »

Outubro 20, 2021, 17:55:26, 17:55
Responder #34

Carlosbaleixo10

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Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.

Vou tentar explicar de uma forma que possas compreender:

O Zé tem 20 mil euros no banco.
O Zé decide comprar uma moto de 18 mil a pronto.
O Zé fica com 2 mil euros no banco.

O Tó tem 20 mil euros no banco.
O Tó decide comprar uma moto de 18 mil a crédito.
O Tó continua com os quase 20 mil euros no banco. (assumindo que foram só despesas e não houve entrada inicial)

O Zé e o Tó são conhecidos no trabalho por chegar tarde.
O Zé e o Tó entusiasmados com as novas motos decidem durante o almoço ir à Roca.
O Zé e o Tó regressam ao trabalho mais tarde que o habitual.
O Zé e o Tó acabam despedidos por justa causa. Sem direito a ideminização nem subsídio de desemprego.

O Zé e o Tó despedem-se dos colegas e vão embora.
O Zé e o Tó em vez de irem suas casas, decidem dar uma volta para espairecer, beber um copo e conversar sobre o sucedido.

O Zé e o Tó pelo caminho são abordados por uma operação stop em prol da segurança rodoviária.
Os agentes identificam o quickshifter que ambas as motos trazem de série como uma uma alteração ás caracteristicas do veículo pois não consta nenhuma anotação no DUA.
O Zé e o Tó saem dali com menos 250 euros e a necessidade de agendar uma inspecção B.

O Zé e o Tó chegam ás suas respectivas casas e descobrem que chegou uma multa de 500 euros por terem passado na Padre Cruz à noite a 110kmh no dia em que as foram buscar.

O Zé e o Tó liquidam as suas multas.

O Zé neste momento está com prai 1250 euros na conta.
O Zé terá de continuar a pagar renda, luz, água, gás, alimentação e a mensalidade do infantário do filho.

O Tó terá de continuar a pagar renda, luz, água, gás, alimentação e a mensalidade do infantário da filha.
O Tó neste momento está com prai 17250 euros na conta.

O Zé e o Tó inscrevem-se no centro de emprego.

E agora?
 
O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.
O Zé tem 20mil no banco, gasta 18mil, entretanto tem um acidente com a Mota parte um braço e fica 6 meses em casa a recebe a baixa. Por azar foi mesmo na altura que a filha do Zé entrou na universidade privada e tem 350 euros para pagar as propinas… mas o rendimento do Zé é 1000 euros mes, tendo em conta que só recebe a baixa, a mulher está grávida, o Zé não pode deixar a filha ir para a universidade, ou então a filha tem que trabalhar.


Por outro lado, o To, tem 20mil no banco, mesmo na altura em que a mãe do To é diagnosticada com uma doença que não é 100% suportada pelo estado, mas no entanto o to não precisa de despender do seu rendimento mensal já calculado quando fez o crédito para ajudar a sua velhota porque tinha dinheiro de parte.


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Outubro 20, 2021, 18:04:13, 18:04
Responder #35

pjmartinho

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O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
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O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

O Zé pode sempre vender a mota e recuperar algum dinheiro de volta, ou não?

Outubro 20, 2021, 18:07:11, 18:07
Responder #36

ThatsMe

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E agora?
 
O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

O Zé pode sempre vender a mota e recuperar algum dinheiro de volta, ou não?

O objetivo é não precisar de ficar sem mota só porque está em transição de empregos.
Apesar do infortúnio, continua a usufruir normalmente dos prazeres da vida.

Outubro 20, 2021, 18:08:59, 18:08
Responder #37

Carlosbaleixo10

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O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

O Zé pode sempre vender a mota e recuperar algum dinheiro de volta, ou não?

O objetivo é não precisar de ficar sem mota só porque está em transição de empregos.
Apesar do infortúnio, continua a usufruir normalmente dos prazeres da vida.
Fica é a comer pão e água.. coitado


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Outubro 20, 2021, 18:11:20, 18:11
Responder #38

ThatsMe

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E agora?
 
O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

O Zé pode sempre vender a mota e recuperar algum dinheiro de volta, ou não?

O objetivo é não precisar de ficar sem mota só porque está em transição de empregos.
Apesar do infortúnio, continua a usufruir normalmente dos prazeres da vida.
Fica é a comer pão e água.. coitado


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Certo, ninguém o mandou gastar 90% das poupanças numa mota.

Outubro 20, 2021, 18:12:15, 18:12
Responder #39

Carlosbaleixo10

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E agora?
 
O Zé terá que racionar a sua liquidez para garantir que, até conseguir novamente emprego, consegue ir pagando as suas despesas.
Mas tem a moto paga!
Certamente que está orgulhoso disso. E não exitará em dizer a tudo e todos que não deve nada a ninguém.
Mesmo que passe a viver de pão e sopa.

O Tó activa o seguro de protecção ao crédito, o que lhe permite não ter que pagar a prestação nos próximos meses. (habitualmente até 6)
Continua com liquidez suficiente para ir pagando as suas despesas. E até se pode dar ao luxo de fazer refeições normais.
Mas não tem a moto paga!
E só por isso será alvo de crítica dos Zés deste mundo. Certamente através das redes sociais.

O Zé pode sempre vender a mota e recuperar algum dinheiro de volta, ou não?

O objetivo é não precisar de ficar sem mota só porque está em transição de empregos.
Apesar do infortúnio, continua a usufruir normalmente dos prazeres da vida.
Fica é a comer pão e água.. coitado


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Certo, ninguém o mandou gastar 90% das poupanças numa mota.
Ele era contra créditos… mas pelo menos era dele não é assim? Agora coitado, nem pode andar nela porque não tem como pagar a gasolina. Tem que ir de transportes procurar trabalho


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Outubro 20, 2021, 20:04:21, 20:04
Responder #40

SARider

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Cada um sabe de si e a melhor opção para uns não é necessariamente melhor para todos...
 Uma coisa é certa... seja a credito ou a pronto pagamento, se o salto for maior do que a perna, fica-se sempre sujeito a passar um mau bocado se a vida nos pregar uma partida.

 Por isso o ideal é escolher algo que se pode pagar e sustentar, seja recorrendo a financiamento  ou não.
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Outubro 20, 2021, 20:47:16, 20:47
Responder #41

Carlosbaleixo10

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Cada um sabe de si e a melhor opção para uns não é necessariamente melhor para todos...
 Uma coisa é certa... seja a credito ou a pronto pagamento, se o salto for maior do que a perna, fica-se sempre sujeito a passar um mau bocado se a vida nos pregar uma partida.

 Por isso o ideal é escolher algo que se pode pagar e sustentar, seja recorrendo a financiamento  ou não.
Concordo!


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Outubro 21, 2021, 00:09:10, 00:09
Responder #42

dfelix

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Cada um sabe de si e a melhor opção para uns não é necessariamente melhor para todos...

Certamente que o Zé e o Tó tomaram as opção que consideraram ser a melhor para o seu caso.  :)
E obviamente cada um sabe de si. 

Foi apenas um exemplo de duas opções diferentes para a mesma situação.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
E que demonstram, porque discordei aqui da ideia que optar pelo pronto pagamento para "não ficar a dever nada a ninguém" não é sinónimo que numa situação de crise já não se "fica com o coração nas mãos". Antes pelo contrário.

Podemos ao Zé e ao Tó juntar ainda...
- O Nando que opta pelo crédito porque queria comprar a mesma moto de 18k mas nem 300 euros tem na conta.
- O Mané que pagou a pronto esta mesma moto de 18k porque andava mais "folgado" financeiramente. Afinal, tinha a acabado de vender a casa após o divórcio, ignorando que terá de pagar as mais-valias.
- O Joca que compra a pronto porque... simplesmente 18k são "tostões" da sua mesada.
- O Nico detentor de um património imobiliário colossal que lhe confere um rendimento de milhares, que opta pelo crédito porque até acredita que o banco pode ir à falência antes deste terminar, ficando até a ganhar com isso.
- E muitos outros que posso aqui inventar histórias engraçadas...  :)

Mas pelo menos uma coisa é certa...
Perservar a liquidez evita ficar "com o coração nas mãos".
E alguma literacia financeira é necessariamente o melhor para todos...
(afinal foram duas coisas)
« Última modificação: Outubro 21, 2021, 00:10:56, 00:10 por dfelix »

Outubro 21, 2021, 00:38:47, 00:38
Responder #43

2low

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(...)
E agora?
(...)

Quando disse "Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.", estava a querer dizer que normalmente são pessoas que têm dinheiro, têm poupanças que normalmente dão para viver 6m a 12m se entretanto ficarem no desemprego e lhes dá para alimentar e que não falte nada.
Portanto... o Zé só compra a pronto sabendo que na conta não tinha só 20.000€ mas sim uns 35.000/40.000€.
E neste caso podes trocar o nome de Zé por 2low e mudas os valores mas a ideia é essa...
Por isso o Zé/2low compra motos usadas que já pouco desvalorizam e vai gastando manutenção ligeiramente superior se na situação de a moto ser nova...
Mas no geral, o zé/2low não vive acima das suas possibilidades, é ponderado e calculista sobre as várias adversidades normalmente conhecidas pelas leis de murphy, retirando o zé e ficando o 2low, acredita que só não estava à espera de uma pandemia... mas de terramotos e afins, sempre tive cuidado...
Mas obviamente que os valores que o 2low tem no banco são tabu e não correspondem a esses 35.000/40.000, pois esses valores só serviram para explicar que além do Zé e do Tó pode haver um Zé/2low... Há sempre uma terceira via!  :D :lolol:
Grão a Grão, Comemos Feijão!
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Outubro 21, 2021, 00:42:32, 00:42
Responder #44

Carlosbaleixo10

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Quando disse "Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.", estava a querer dizer que normalmente são pessoas que têm dinheiro, têm poupanças que normalmente dão para viver 6m a 12m se entretanto ficarem no desemprego e lhes dá para alimentar e que não falte nada.
Portanto... o Zé só compra a pronto sabendo que na conta não tinha só 20.000€ mas sim uns 35.000/40.000€.
E neste caso podes trocar o nome de Zé por 2low e mudas os valores mas a ideia é essa...
Por isso o Zé/2low compra motos usadas que já pouco desvalorizam e vai gastando manutenção ligeiramente superior se na situação de a moto ser nova...
Mas no geral, o zé/2low não vive acima das suas possibilidades, é ponderado e calculista sobre as várias adversidades normalmente conhecidas pelas leis de murphy, retirando o zé e ficando o 2low, acredita que só não estava à espera de uma pandemia... mas de terramotos e afins, sempre tive cuidado...
Mas obviamente que os valores que o 2low tem no banco são tabu e não correspondem a esses 35.000/40.000, pois esses valores só serviram para explicar que além do Zé e do Tó pode haver um Zé/2low... Há sempre uma terceira via!  :D :lolol:

Mas eu até concordo essa ideia de ir mudando a Mota. Imagina que eu faço um crédito de 12/24 meses, pago a Mota, ela não desvaloriza muito, eu quando acabar vendo-a e compro uma nova a pronto. Esse seria um modelo correto. Faço-me entender?


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Outubro 21, 2021, 00:46:30, 00:46
Responder #45

2low

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Quando disse "Quem compra uma moto a pronto normalmente tem as finanças controladas.
Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.", estava a querer dizer que normalmente são pessoas que têm dinheiro, têm poupanças que normalmente dão para viver 6m a 12m se entretanto ficarem no desemprego e lhes dá para alimentar e que não falte nada.
Portanto... o Zé só compra a pronto sabendo que na conta não tinha só 20.000€ mas sim uns 35.000/40.000€.
E neste caso podes trocar o nome de Zé por 2low e mudas os valores mas a ideia é essa...
Por isso o Zé/2low compra motos usadas que já pouco desvalorizam e vai gastando manutenção ligeiramente superior se na situação de a moto ser nova...
Mas no geral, o zé/2low não vive acima das suas possibilidades, é ponderado e calculista sobre as várias adversidades normalmente conhecidas pelas leis de murphy, retirando o zé e ficando o 2low, acredita que só não estava à espera de uma pandemia... mas de terramotos e afins, sempre tive cuidado...
Mas obviamente que os valores que o 2low tem no banco são tabu e não correspondem a esses 35.000/40.000, pois esses valores só serviram para explicar que além do Zé e do Tó pode haver um Zé/2low... Há sempre uma terceira via!  :D :lolol:

Mas eu até concordo essa ideia de ir mudando a Mota. Imagina que eu faço um crédito de 12/24 meses, pago a Mota, ela não desvaloriza muito, eu quando acabar vendo-a e compro uma nova a pronto. Esse seria um modelo correto. Faço-me entender?


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Cada caso é um caso e todos têm razão desde que percebam o que estão a fazer para não terem surpresas inesperadas.
Todos temos vidas familiares e profissionais diferentes e capacidades monetárias pelo que não deveremos nunca generalizar que todos devem fazer de maneira A ou B, porque às vezes a C pode ser uma solução, mas outros dão-se bem com a A e outros com a B... e depois existem os azarados que nem sequer com o abecedário lá vão...  :lolol:
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Outubro 21, 2021, 01:22:03, 01:22
Responder #46

dfelix

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Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.", estava a querer dizer que normalmente são pessoas que têm dinheiro, têm poupanças que normalmente dão para ...

Já te estás a desmarcar da ideia inicial de que o problema do crédito é ficar "com o coração nas mãos" por se "ficar a dever" a alguém.  ;)

Mas obviamente que os valores que o 2low tem no banco são tabu e não correspondem a esses 35.000/40.000, pois esses valores só serviram para explicar que além do Zé e do Tó pode haver um Zé/2low...

A questão do que cada um de nós tem no banco é irrelevante.
Ninguém perguntou nem ninguém quer saber.

O que realmente está em causa é um certo preconceito quando se fala de crédito.
Algo que o ThatsMe referiu atrás.
E sobretudo a ideia de que se trata de uma escolha predominantemente entre "tesos" que querem viver acima das possibilidades.

E para isto escalar aos teus ódios de estimação generalizando a malta que "endivida" para compra GS's ou Teslas da moda... é um instantinho.  ;)


Imagina que eu faço um crédito de 12/24 meses, pago a Mota, ela não desvaloriza muito, eu quando acabar vendo-a e compro uma nova a pronto. Esse seria um modelo correto. Faço-me entender?

Tens de ver a desvalorização de duas perspectivas:

A real, que corresponde ao valor venal do veículo.
Ou seja, aquilo que ela realmente vale para as seguradoras.
Trata-se de um valor tabelado e que corresponde ao que recebes destes caso num acidente em que não tens culpa, a moto vá para a sucata.
(deduzindo obviamente o valor do salvado que depois terás de descobrir o que que fazer com ele, mas isso é outro tema)

A de mercado, que corresponde aos valores praticados no mercado de usados.
E esta é na maior parte dos casos irrealista e extremamente inflacionada.
Mas que no geral está sujeita a uma valente margem de negociação.

A dura realidade é que o mercado de usados em Portugal é uma coisa estranha.
Sobretudo no que diz respeito aos modelos mais populares que chegam a aparecer com 2-3 anos e algum uso a valores identicos ao que custaram novos.
Algo que já deu direito a tópico próprio.

Portanto, sim...
Há perfeitamente a possibilidade de comprares uma moto a crédito e em 12/24 meses venderes como particular sem grande desvalorização.
Mas não quer dizer que isto seja uma regra.
Não se aplica a todos os modelos.
E implica sempre a sorte de aparecer um otário disposto a comprar usado quase ao preço de novo.
O que pelos vistos também só acontece com poucos modelos.
« Última modificação: Outubro 21, 2021, 01:24:12, 01:24 por dfelix »

Outubro 21, 2021, 01:24:54, 01:24
Responder #47

Carlosbaleixo10

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Nessas situações, normalmente, as compras a pronto estão de acordo com as possibilidades.", estava a querer dizer que normalmente são pessoas que têm dinheiro, têm poupanças que normalmente dão para ...

Já te estás a desmarcar da ideia inicial de que o problema do crédito é ficar "com o coração nas mãos" por se "ficar a dever" a alguém.  ;)

Mas obviamente que os valores que o 2low tem no banco são tabu e não correspondem a esses 35.000/40.000, pois esses valores só serviram para explicar que além do Zé e do Tó pode haver um Zé/2low...

A questão do que cada um de nós tem no banco é irrelevante.
Ninguém perguntou nem ninguém quer saber.

O que realmente está em causa é um certo preconceito quando se fala de crédito.
Algo que o ThatsMe referiu atrás.
E sobretudo a ideia de que se trata de uma escolha predominantemente entre "tesos" que querem viver acima das possibilidades.

E para isto escalar aos teus ódios de estimação generalizando a malta que "endivida" para compra GS's ou Teslas da moda... é um instantinho.  ;)


Imagina que eu faço um crédito de 12/24 meses, pago a Mota, ela não desvaloriza muito, eu quando acabar vendo-a e compro uma nova a pronto. Esse seria um modelo correto. Faço-me entender?

Tens de ver a desvalorização de duas perspectivas:

A real, que corresponde ao valor venal do veículo.
Ou seja, aquilo que ela realmente vale para as seguradoras.
Trata-se de um valor tabelado e que corresponde ao que recebes destes caso num acidente em que não tens culpa, a moto vá para a sucata.
(deduzindo obviamente o valor do salvado que depois terás de descobrir o que que fazer com ele, mas isso é outro tema)

A de mercado, que corresponde aos valores praticados no mercado de usados.
E esta é na maior parte dos casos irrealista e extremamente inflacionada.
Mas que no geral está sujeita a uma valente margem de negociação.

A dura realidade é que o mercado de usados é uma coisa estranha.
Sobretudo no que diz respeito aos modelos mais populares que chegam a aparecer com 2-3 anos e algum uso a valores identicos ao que custaram novos.
Algo que já deu direito a tópico próprio.

Portanto, sim...
Há perfeitamente a possibilidade de comprares uma moto a crédito e em 12/24 meses venderes como particular sem grande desvalorização.
Mas não quer dizer que isto seja uma regra.
Não se aplica a todos os modelos.
E implica sempre a sorte de aparecer um otário disposto a comprar usado quase ao preço de novo.
O que pelos vistos também só acontece com poucos modelos.
Exato exato. Estou a perceber. Mas nesse caso não é preferível fazer crédito para comprares uma nova e depois venderes e comprares sempre nova a pronto do que comprar usadas?


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Outubro 21, 2021, 01:52:44, 01:52
Responder #48

dfelix

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Mas nesse caso não é preferível fazer crédito para comprares uma nova e depois venderes e comprares sempre nova a pronto do que comprar usadas?

Voltamos ao início da conversa.  :D

Eu sou como o Tó.
Prefiro retirar ao meu rendimento mensal do que retirar a liquidez que tenho no banco.
Mesmo que no final me saia um pouco mais caro do que ao Zé.
Mas pelo menos mantenho margem de maneio para imprevistos.

Agora, claro que convém pedir propostas e analisar qual a melhor opção.
(olhar para o MTIC como já foi sugerido e perceber quanto vais "perder" com a brincadeira)
Nunca desprezar o seguro de protecção ao crédito. Pois é esse seguro que irá pagar as mensalidade em caso de imprevisto.
E se o objectivo é já com a intenção de vender, perceber quanto é que te ainda faltará pagar nessa altura.

Tenho o péssimo hábito de comprar motos que depois não faço intenção de vender.
Além de que sou um péssimo vendedor, e com pouca paciência para burocracia.
Mas numa compra com maior desprendimento, acredito que olhando bem para as folhas das propostas que habitualmente descrevem em detalhe as datas de todos os pagamentos, valores de prestações e montantes em dívida, é capaz de se encontrar ali o "sweet spot" onde será possível vender muito próximo (ou até acima) do que falta pagar.

Mas esse será um trabalho de casa que terás de ser tu a fazer.  :)



Outubro 21, 2021, 08:16:53, 08:16
Responder #49

Carlosbaleixo10

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Sim, eu concordo consigo desde o início


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