Autor Tópico: E Tu? O que pensas fazer (ou já fazes) pelo ambiente?  (Lida 69903 vezes)

Outubro 14, 2020, 18:02:42, 18:02
Responder #200

pjmartinho

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A Noraly foi ao Cabo Norte e, curiosamente, fala de uma coisa que já falei no inicio deste tópico



Se quiserem saltar directamente para a "vaca fria" podem ir directos aos minuto 9:20 pois é a partir daí para a frente.

Outubro 15, 2020, 12:28:51, 12:28
Responder #201

Rodrigues1

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É melhor começarem já a ver os preços das motas de neve !

Só faltam 20.000 anos para nova era do gelo  :lolol:

Dezembro 11, 2020, 21:37:28, 21:37
Responder #202

pjmartinho

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Estas máquinas tentavam eliminar o ser humano da face da terra não só pela poluição mas, também, pelo barulho  ;)


Dezembro 13, 2020, 17:20:45, 17:20
Responder #203

Rodrigues1

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Eu já colaborei logo no início da pandemia ao comprar pouco papel higiénico
 :lolol:

Dezembro 13, 2020, 22:27:17, 22:27
Responder #204

Pianoman

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Eu já colaborei logo no início da pandemia ao comprar pouco papel higiénico
 ol:
Eu já colaborei há umas semanas ao comprar um VE e, em princípio, daqui a duas semanas, duplico a colaboração com outro...

Quanto ao papel higiénico, acabei esta semana de comprar rolos de papel reciclado. Espero que não sejam reciclados de papel higiénico usado...
Avaliação feita e o rabinho não engana. Recomendo!
« Última modificação: Dezembro 13, 2020, 22:28:48, 22:28 por Pianoman »
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Dezembro 14, 2020, 02:36:32, 02:36
Responder #205

pjmartinho

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Dezembro 28, 2020, 20:01:45, 20:01
Responder #206

pjmartinho

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Uma realidade que muita gente desconhece ou, se conhece, escolhe "olhar para o lado" pois não acontece à "porta de sua casa"


Janeiro 03, 2021, 10:24:00, 10:24
Responder #207

Aeminium

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 Transformei o meu quintal de um hectare em bosque com apenas 4 Pinheiros sem eucaliptos, mas com tilias, plátanos, arvores de fruto e outras que nem sei o nome....enfim,  num total de cerca de 300 arvores, fora arbustos e afins.
Faco compostagem...aproveito água da chuva que reencaminho naturalmente para o poço da propriedade,  para regar horta e árvores...tenho lâmpadas led em toda a casa...não tenho aquecimento central nem ar condicionado. Tenho duas lareiras abertas em casa...uso lenha que compro...separo os resíduos domésticos ... crio frangos e adoro comer postas à MIRANDESA....produzo parte dos meus vegetais sem pesticidas, adubos e herbicidas....aguardo uma verdadeira politica ambiental para instalar paneis solares que sao caros a bruta.

Setembro 19, 2021, 20:08:43, 20:08
Responder #208

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Ora aí está...

Em Alcoutim, município pertencente ao distrito de Faro, a empresa Solara4 acaba de obter a licença de exploração e vai começar a produzir energia eléctrica através de....milhares de painéis fotovoltaicos.

São 320 hectares. É uma grande área, muito grande. O maior parque do género até agora instalado em Portugal e prontinho para captar todo o potencial do sol.
Vai começar o quanto antes a injetar energia na rede elétrica nacional, sendo que no pico de produção serão 219 megawatts.

Isto será o suficiente para suprir as necessidades de largos milhares de habitações:nice:

Para quem quiser ler sobre o tema - Link


"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Setembro 19, 2021, 21:41:50, 21:41
Responder #209

Lourenço

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Esta central fotovoltaica tem capacidade de produção 4 vezes superior á então maior do país a da Amareleja e simbolicamente foi dada a autorização de produzir agora como referi noutro tópico, recebeu luz verde do ambiente dia 16. Desde 2012 que foi pensada e 2014 que iniciou o processo de autorização passaram 7 anos. Existem muitos projetos á espera, alguns com capacidade quadruplicada em relação a esta e que só daqui por muitos anos vão ser autorizadas e isto é que um problema, investidores que querem avançar, sem subsídios, nem nacionais nem europeus e esperam uma década por decisões.

Da parte da REN e da E-REDES há e tem de haver o cuidado de não sobre investir na rede para não onerar a fatura dos consumidores, o acesso ás redes é uma parcela importante da fatura mas é tempo demais e mesmo os investidores que se propõem pagar a ligação ao ponto de rede de alta tensão ficam á espera a ponto de alguns desistirem.

O solar fotovoltaico representa menos de 5% da produção em Portugal mesmo contando as UPACs (autoconsumo) e poderia sem armazenamento ser mais de 20% e com armazenamento hídrico, hidrogénio verde ou outros ser mais de 40% sem limites (o hídrico já tem pontos de ligação). Há países com muito menos horas de sol que Portugal e cuja percentagem de fotovoltaico é maior.

O eólico, mesmo considerando que não se repetem alguns erros de implantação de eólicas próximo de populações, tem ainda muito para desenvolver geograficamente, com upgrade de eólicas recentes com 3 vezes mais capacidade, com os novos tipo de eólicas que não provocam tanto impacto visual e nenhuma vibração nem efeito estroboscópio nem matam pássaros e também com as grandes eólicas offshore onde o vento é constante e menos intermitente.

É necessário muito mais renovável para evitar que os preços da energia subam á conta dos que compram licenças para poluir e alterar este mercado das licenças que é uma fonte de especulação e um prémio ao poluidor. As licenças de CO2 devem ter uma componente de custo para os poluidores nos lucros depois de impostos (ou seja na estrutura acionista) e não na estrutura de preços ao consumidor antes de impostos.

Setembro 20, 2021, 21:50:42, 21:50
Responder #210

Cross

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Acho que não será atravez de centrais massivas que se resolve o problema. Onde existe o betão e telhados que se ponha os painéis. Os parques do supermercados, estádios,  todos tipos de edificação que faça sentido. Já sei que tb existem desvantagens mas é um compromisso. No auto consumo e na venda de excedentes é por onde pode passar a resolução do problema. Nem por acaso abordo este tema com um colega Australiano em que têm uma regulação de mercado muito interessante para dizer algo num mercado muito forte a nível solar. Um dos grandes problemas é a gestão de excedentes e a injecção na rede por isso a idea era taxar os excedentes injectados na rede quando não eram necessários pelos problemas que causam... existe um mercado de energia muito aberto e em quem "todos" podem vender os excedentes e não a preços ridículoscomo Portugal etc....

Ora hoje li um artigo que finalmente a regulamentação vai mudar. Já tinha falado nisso com o meu colega, mas estava por fazer, pandemias etc.... Isto vai provocar um boom no mercado de baterias ou "bancos de storage" e apresenta uma possibilidade real de aproveitamento ou evitar os desperdícios.
A regra segundo entendi é muito simples chamar-se (5MS) Five-Minute Settlement. Software/serviços para gestão do mercado segundo as necessidades. Os preços vão ser controlados a cada 5 minutos, ou seja se eu tenho uma bateria posso programar a entrega da rede quando o preço for mais favorável e por isso mais rentável armazenar com umbretornondo investimento mais rápido, claro mais procura preços mais altos e ao revez igualmente. Como sabemos a injecção na rede através de baterias é instantânea e não tem os problemas de arranque das centrais a gás ou carvão ou barragens etc.

Portanto existindo baterias ou outras formas de armazenamento e a descentralização da gestão e da produção além de um sistema com múltiplos pontos de backup temos uma solução para o problema num sistema deste tipo.

Todos produzimos, todos armazenamos e todos vendemos quando é necessário.

Como já é obrigatório na edificação apresentar um eficiência térmica que resulta obviamente num consumo menor de energia, era pequeno passo para tornar ou "incentivar"  a aplicação de soluções de PV para auto consumo com gestão de excendentes para venda apoiados em baterias... existem subsídios já neste sector era apenas extender o objectivo.

venham lá as baterias de sal de uma vez por todas




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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Setembro 21, 2021, 00:01:19, 00:01
Responder #211

Lourenço

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Em Portugal o auto consumo já é quarto horário no balanço entre produção e injeção.
A armazenagem é legal e já é viável com baterias LFP desde que estejamos perante um consumo talvez superior a 700 kW mensais, quando fiz as contas pela primeira vez há dois anos nunca era rentável.

A injeção na rede em alguns países e em determinadas horas do dia é paga, ou seja produzimos e pagamos, porque o preço da eletricidade é mais baixo que o da utilização da rede.
Claro que só injeta quem quer ou está distraído, na escala de auto produção.

Existem gestores de excedentes para o consumo doméstico, EVSEs com gestor de excedente que só utilizam para recarregar a corrente que sobra entre a produção e o consumo da casa, existem baterias (LFP em auto construção certificada, soluções Plug & Play nem pensar) que carregam todos os excedentes dos excedentes ou em ultimo caso em vez de desligar o inversor injeta-se por uma boa causa, mas sem pagar nem receber, demasiado complicado.


Setembro 27, 2021, 05:04:10, 05:04
Responder #212

Cross

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Setembro 29, 2021, 14:31:06, 14:31
Responder #213

TMXR

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O que eu faço pelo ambiente e pagar.

Para já pago a conta do gás… haverá quem nao a pode pagar e vai ter de passar a tomar banho de água fria ou não possa aquecer a casa no inverno




Como toda a gente sabe que estas medidas que os governos tomaram não vão funcionar, e de esperar que não tenham efeito e em breve novas sejam tomadas que aumentarão o preço de outra coisa qualquer, o que que também não vai funcionar, pelo que muitos mais aumentos serão se esperar

E eu cá estarei para pagar…. Pelo ambiente  ;)
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Setembro 29, 2021, 20:07:10, 20:07
Responder #214

saraiva

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    E a mim que me importa?
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Tinha colocado este post nas perguntas frequentes mas vai mais de encontro ao que tem sido discutido aqui.

Gostava de ouvir a vossa opinião, até porque o primeiro é argumento que por vezes surge nos anti-eléctricos, a segunda é um pensamento meu.

A primeira questão é: Temos (nós mundo) a certeza que conseguimos produzir tanta eletricidade se reduzirmos quase na totalidade a combustão?
Que capacidade instalada necessitamos ter?


Isto gera muitas dúvidas, porque sempre tivemos que queimar petróleo e carvão para suprir a eletricidade que inicialmente as barragens não conseguiam produzir e posteriormente, as barragens mais as outras renováveis.

Veja-se a seguinte tabela:



De 2003 até 2019 passamos de 43.803 GWh disponíveis para o consumo para 48.810 GWh em 2019.

Na imagem não aparece, porque não era o tema, mas fica a nota, que em 2003 a produção térmica era 30.209, em 2018 era 32.158 e em 2019 era 27.668. (Houve uma troca de carvão e petróleo para Gás Natural mais evidente a partir de 2018.

Pelos números dá para ver o grande investimento em eólicas feitas entre 2000 e 2010, e depois uma quantidade mais estável principalmente na segunda metade da década (em 2013 produzimos 12.015 e em 2018 12.617).

A pergunta acima pode ser dividida em várias:
Se todos os veículos migrarem para elétricos, qual a capacidade disponível necessária?
Quanto custam as infraestruturas para garantir essa capacidade instalada?
É viável no Orçamento dos Países e no tempo de implementação?

A segunda questão, já quase que foge ao tema do tópico, mas é uma questão conceptual minha :)

A defesa do país fica fragilizada com menos veículos e com menos combustível disponível?

Em caso de catástrofe, funcionará bem o socorro com a dependência da eletricidade? Ou será um motivo de Caos adicional (Já tivemos casos de cidades sem eletricidade, com os consequentes problemas de falta de comida, falta de aquecimento, falta de comunicações, etc.) Será a falta de mobilidade um problema adicional?

Aguardo as vossas opiniões técnicas/económicas.
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Setembro 29, 2021, 20:39:07, 20:39
Responder #215

Lourenço

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O que eu faço pelo ambiente e pagar.

Para já pago a conta do gás… haverá quem nao a pode pagar e vai ter de passar a tomar banho de água fria ou não possa aquecer a casa no inverno

Como toda a gente sabe que estas medidas que os governos tomaram não vão funcionar, e de esperar que não tenham efeito e em breve novas sejam tomadas que aumentarão o preço de outra coisa qualquer, o que que também não vai funcionar, pelo que muitos mais aumentos serão se esperar

E eu cá estarei para pagar…. Pelo ambiente  ;)

Na minha plataforma os futuros já estão bem mais altos que isso, sem fonte não dá para aferir.

O "governo" chinês é que toma medidas que funcionam  :D empresas paradas algumas horas por dia  ;) ou alguns dias por semana.

As festividades do ano passado já foram sem luzes e desde aí o problema tem vindo a aumentar, na eletricidade e no gás.

Já em Junho o problema era este:

Falta de energia leva fábricas de tecnologia chinesas a parar até três dias por semana
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/falta-de-energia-leva-fabricas-de-tecnologia-chinesas-a-parar-ate-tres-dias-por-semana

Atualmente:
A crise de eletricidade da China é a mais recente ameaça da cadeia de fornecimentos do mundo
https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-09-27/china-s-electricity-shock-is-latest-supply-chain-threat-to-world

Atualmente estão mesmo a reduzir horários e a funcionar alternadamente, não é ser caro, é que não há em quantidade suficiente, gás e eletricidade, em todo o mundo ou quase, mas os futuros já previam isto desde Maio, nessa altura já tinha referido isso por aqui e no principio de Agosto referido que os preços da eletricidade estavam a "explodir", na Europa e um pouco por todo o lado.

Para esta falta e encarecimento de energia mundial depois de quase dois de pandemia e no contexto atual há vários motivos, várias opiniões de especialistas, várias análises mas essa que tu fazes ainda não tinha considerado, talvez sejam os governos, da Austrália á Gronelândia, da Argentina á Suécia a conspirar:
-"Como toda a gente sabe que estas medidas que os governos tomaram não vão funcionar, e de esperar que não tenham efeito e em breve novas sejam tomadas que aumentarão o preço de outra coisa qualquer, o que que também não vai funcionar, pelo que muitos mais aumentos serão se esperar"

No Brasil, o Bolsonaro, uma semana atrás sugeriu tomar banho com água fria  ;) apagar as luzes, evitar elevadores e reduzir o ar condicionado.
Também deve estar a sofrer pelas medidas que tomou e agora tem de pedir sacrifícios ao povo. ;)
talvez sejam estas as medidas a seguir como exemplo  :D





Setembro 29, 2021, 22:55:49, 22:55
Responder #216

TMXR

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O problema eléctrico do Brasil dever-se a falta de chuva do ano passado.

 O R$ tem estado a valorizar contra o Euro e contra o USD desde Abril
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Setembro 29, 2021, 23:08:32, 23:08
Responder #217

Reiner

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All,
Isso mesmo,  nosso problema é hídrico. Ainda não há falta de energia, mas a energia ficou um pouco mais cara, cerca de 1,5% pois houve a  necessidade de ligar as termoelétricas,  causando um aumento de consumo de gás e óleo bruto. À esperança é o retorno das chuvas intensas na região  sudoeste à partir de 15/10/21.


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Setembro 30, 2021, 01:10:29, 01:10
Responder #218

Lourenço

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Tinha colocado este post nas perguntas frequentes mas vai mais de encontro ao que tem sido discutido aqui.

Gostava de ouvir a vossa opinião, até porque o primeiro é argumento que por vezes surge nos anti-eléctricos, a segunda é um pensamento meu.

A primeira questão é: Temos (nós mundo) a certeza que conseguimos produzir tanta eletricidade se reduzirmos quase na totalidade a combustão?
Que capacidade instalada necessitamos ter?


Isto gera muitas dúvidas, porque sempre tivemos que queimar petróleo e carvão para suprir a eletricidade que inicialmente as barragens não conseguiam produzir e posteriormente, as barragens mais as outras renováveis.

A minha opinião, sem fontes e gráficos, posso depois com mais tempo colocar por aqui.

Há cinco critérios de análise:
-Financeiro
-Ambiental
-Técnico
-Cultural (mentalidades e resistência á mudança)
-Geoestratégico e político

Financeiramente e resumidamente, produzir eletricidade com fontes limpas atualmente é mais barato que de outras formas tradicionais e poluidoras, mesmo que com gás natural, para produzir cada kWh de eletricidade são necessários 2 kWh de gás no mínimo.

É uma questão de capacidade instalada e do tempo necessário. Tecnicamente o problema ainda subsistente é a intermitência e consequente armazenamento. As barragens são uma solução ideal, mas parcial.

Enquanto não podemos viver só com renováveis diretas, sol e vento, aliás não é esse o objetivo imediato, terão de existir outras vias que perdurarão ou que serão ainda de transição.

Há um grande desenvolvimento da tecnologia do hidrogénio verde  que é uma solução ideal e que vai fazer parte do mix de armazenamento, da mobilidade, como fonte calorífera e geratriz, as centrais nucleares onde existem, e em casos precisos como por exemplo na Polónia, país tradicionalmente carbonífero e que está a ser subsidiado pela europa para construir nuclear, e o gás natural que será ainda necessário durante anos mas cada vez mais misturado com outros produtos menos poluentes nomeadamente hidrogénio.

Alem do armazenamento do sol e vento nas barragens e no hidrogénio, as grandes baterias estacionárias, sem metais ou produtos poluidores ou que ofereçam garantias de integral reciclagem são uma tecnologia em grande avanço e o preço tem descido bastante, já se consegue, tendo em conta o custo inicial, a reciclagem, a amortização total, um preço kWh próximo dos valores de mercado mas para implementação generalizada terá de descer ainda para cerca de metade mas nos últimos 3 anos já foi dividido por 2 e há neste momento uma corrida enorme de grandes investimentos em tecnologias inovadoras, não só nas baterias de mobilidade mas também nas estacionárias.

Ambientalmente eu penso que não há alternativa, sei que muitos não querem saber, negam a urgência ou a necessidade de preocupação ambiental, vejam-se algumas opiniões neste tópico e neste fórum, é uma resistência á mudança e há alem dos lobbies dos fósseis muita gente mal informada ou com receio.

Aqui estamos na questão cultural. Segunda feira falava com um funcionário, numa viagem no meu carro pessoal, por quem tenho uma consideração elevadíssima de há muitos anos e que me dizia “o que está mal é que em 2035 quem tiver um carro a gasolina vai ter de o entregar, é uma ditadura”, expliquei-lhe que não é assim, vai ser gradual e que quem tiver um carro pode continuar a circular seja em que data for, as marcas automóveis é que não vão poder vender mais, só não poderá circular em certas zonas e a certas horas mas isso já acontece hoje; mostrou-me um Facebook e um YouTube onde a desinformação era total.

A questão geoestratégica e política são a fonte da maior desinformação organizada. São uma faca de dois gumes, por um lado um país que obtem independência energética com renováveis, como Portugal já conseguiu em parte e ainda há muito para fazer, por outro os países produtores de fósseis são uma força constante e contrária

De 2003 até 2019 passamos de 43.803 GWh disponíveis para o consumo para 48.810 GWh em 2019.

Na imagem não aparece, porque não era o tema, mas fica a nota, que em 2003 a produção térmica era 30.209, em 2018 era 32.158 e em 2019 era 27.668. (Houve uma troca de carvão e petróleo para Gás Natural mais evidente a partir de 2018.

Pelos números dá para ver o grande investimento em eólicas feitas entre 2000 e 2010, e depois uma quantidade mais estável principalmente na segunda metade da década (em 2013 produzimos 12.015 e em 2018 12.617).

O consumo em termos relativos desceu, ou seja, há hoje mais eficiência, em absoluto o consumo vai continuar a aumentar.

A produção também vai aumentar muito, não aumenta mais neste momento e desde há uns anos porque há que moderar o reforço e construção de infraestruturas de muita alta tensão e de todo o tipo de redes para não onerar a fatura dos consumidores onde a parcela de acesso às redes já é elevada.
Esta é a razão principal, por agora, da espera das grandes centrais solares que não avançam e de alguns grandes investidores do fotovoltaico se terem prontificado a custear os pontos de ligação e parte da rede intermédia e de ligação.

A eólica, cuja progressão nesses números está, penso eu subavaliada, existirão alguns novos parques sendo que o maior desenvolvimento será pelos novos parques offshore e sobretudo no mais imediato pelo upgrade gradual das eólicas existentes, de primeira geração por máquinas recentes, aproveitando os pontos de ligação existentes, mais eficazes, mais fiáveis e por vezes cada uma com o triplo de capacidade produtiva.
Há igualmente novos formatos de eólicas com menos impacto ambiental que serão implantadas em locais mais comuns.
No solar será dado sem dúvida o maior salto e não só nas grandes centrais, mas no autoconsumo e centrais pequenas. Portugal está com um potencial enorme por explorar.

A pergunta acima pode ser dividida em várias:
Se todos os veículos migrarem para elétricos, qual a capacidade disponível necessária?

Com a atual calendarização isso só vai acontecer daqui por 25 ou 30 anos no mínimo.

Nos países onde a percentagem de veículos elétricos já passa dos 20% e a percentagem de quilómetros elétricos realizados já passa os 12% não houve qualquer problema. Há quem tenha simulado e embora com diversos resultados todos afirmam mais ou menos que a mobilidade elétrica de forma exclusiva necessitaria entre 15% a 35% do consumo total de um país, com nuances entre os resultados e o país o que quer dizer que seria um aumento de 1% ao ano o que é perfeitamente aceitável.

Quanto custam as infraestruturas para garantir essa capacidade instalada?

Reforço de rede e novas linhas quando necessárias é o mais caro, mas está a ser feito, desde há anos na Europa. Nos USA há um problema, mas por lá é comum aos caminhos de ferro, às redes de abastecimento águas, às redes de saneamento, etc., tudo nas lonas com poucas exceções.

O mais caro são os postos de recarga e a dispersão geográfica destes. Também está a ser feito embora a Europa não tenha avançado em conjunto pelo menos há um standard de fichas de carregamento e há eixos de carregadores permitindo já longas viagens em VE.

Muita coisa vai mudar, nos sistemas de carregamento, estamos no início, o sistema português que muitos dizem ser o melhor do mundo terá de mudar porque demasiado caro e monopolista, controlado pelo estado, mas o dos outros países também não é perfeito.

Nunca estarão todos os VEs a carregar ao mesmo tempo nem carregam todos os dias assim como não estão atualmente todos os veículos a combustão ao mesmo tempo na estação de serviço. Há já redes inteligentes que numa empresa ou num condomínio durante o estacionamento do veículo permitem a carga com excedente (variação de frequência ou intensidade), em minha casa só carrega quando tenho excedentes ao consumo doméstico a não ser que abra exceção.

Irão aparecer mais escalões tarifários para incentivar um equilíbrio de consumo ao longo das 24h.

Em alguns países os quadros ou contadores inteligentes já permitem às distribuidoras desligar ou ligar os aparelhos domésticos por classes, por zonas e por momentos, aquecimento de águas, aquecimento da habitação etc., sem consequências para o cliente.

Nas baterias de VEs a devolver á rede (V2G) não acredito muito, por enquanto, ninguém a não ser em caso de emergência vai querer ciclar a bateria do seu VE desta forma, no entanto os recente VE já trazem tomada de onde podemos retirar até 16A.

Existirão duas grandes diferenças em sistemas de carregamento, em estacionamento, cargas lentas de reposição geridas de acordo com tarifários e disponibilidade de fornecimento e estes serão a maioria da eletricidade carregada, nas habitações, nas empresas, nos parques de estacionamento, nas cidades e localidades, teoricamente cada poste de iluminação poderia ter um carregador, mas os carregadores em viagem, cargas rápidas, serão os mais visíveis, nas estradas, nas autoestradas, nas estações de serviço, nos supermercados, etc.

É viável no Orçamento dos Países e no tempo de implementação?

Sim. É a minha opinião. A dificuldade maior é o preço ainda caro dos VE, mas vai descendo.


A segunda questão, já quase que foge ao tema do tópico, mas é uma questão conceptual minha :)

A defesa do país fica fragilizada com menos veículos e com menos combustível disponível?

Em caso de catástrofe, funcionará bem o socorro com a dependência da eletricidade? Ou será um motivo de Caos adicional (Já tivemos casos de cidades sem eletricidade, com os consequentes problemas de falta de comida, falta de aquecimento, falta de comunicações, etc.) Será a falta de mobilidade um problema adicional?

Aguardo as vossas opiniões técnicas/económicas.

Atualmente quando falta a eletricidade é grave, mas neste caso será menos grave. Existirão neste caso milhares, milhões de baterias carregadas com eletricidade cada uma que chega para as necessidades básicas de uma habitação de 3 pessoas para uma semana. Ou seja, se um agregado destes consumir 500 kWh mensalmente, normalmente e em tempo de necessidade básica passar a metade, 250 kWh necessitaria de 62,5 kWh semanalmente e isso é só um pouco mais do que já está hoje na bateria de um EV quando cheia.

A eletricidade é a única energia que se pode produzir em qualquer lado, até em casa, sem necessidade de grandes transportes, só de uma rede fiável e segura, não polui a produzir nem a utilizar, não tem qualidade variável como os combustíveis fosseis ou gasosos, todos os países a podem produzir ganhando independência energética e com a vulgarização das baterias nos veículos elétricos e das estacionárias haverá uma quantidade enorme de eletricidade sempre ao dispor para emergências. Há uns 25 anos ninguém imaginaria que todos nós teríamos connosco uma bateria carregada e a capacidade desta foi multiplicada por 10.

Setembro 30, 2021, 08:05:50, 08:05
Responder #219

TMXR

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Isso mesmo,  nosso problema é hídrico. Ainda não há falta de energia, mas a energia ficou um pouco mais cara, cerca de 1,5% pois houve a  necessidade de ligar as termoelétricas,  causando um aumento de consumo de gás e óleo bruto. À esperança é o retorno das chuvas intensas na região  sudoeste à partir de 15/10/21.


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E que Europa a água do banho e aquecida por gás através de uma caldeira… e no Brasil a água em 90% das casas e aquecido electricamente na cabeça do próprio chuveiro  :nice:
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Setembro 30, 2021, 10:22:28, 10:22
Responder #220

saraiva

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A eólica, cuja progressão nesses números está, penso eu subavaliada, existirão alguns novos parques sendo que o maior desenvolvimento será pelos novos parques offshore e sobretudo no mais imediato pelo upgrade gradual das eólicas existentes, de primeira geração por máquinas recentes, aproveitando os pontos de ligação existentes, mais eficazes, mais fiáveis e por vezes cada uma com o triplo de capacidade produtiva.
Há igualmente novos formatos de eólicas com menos impacto ambiental que serão implantadas em locais mais comuns.
No solar será dado sem dúvida o maior salto e não só nas grandes centrais, mas no autoconsumo e centrais pequenas. Portugal está com um potencial enorme por explorar.

Obrigado pelas respostas/informações.

Fiquei na dúvida se em relação á progressão da eólica, queria dizer subavailada ou subaproveitada, em relação aos números poderem não estar correctos, referir que são os números oficiais da Direção Geral de Energia - mas também sabemos que dependem do reporte de outras entidades.

Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Setembro 30, 2021, 10:24:41, 10:24
Responder #221

ALCLCF

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nova construção ou aquece água com bomba de calor ou com solar, senão por melhor que seja a eficiência do resto nem passa numa câmara.

*Hoje fiz entregas/recolhas cumprindo o código.....já fiz a minha parte pelo ambiente :D


Setembro 30, 2021, 10:55:21, 10:55
Responder #222

Reiner

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Isso mesmo,  nosso problema é hídrico. Ainda não há falta de energia, mas a energia ficou um pouco mais cara, cerca de 1,5% pois houve a  necessidade de ligar as termoelétricas,  causando um aumento de consumo de gás e óleo bruto. À esperança é o retorno das chuvas intensas na região  sudoeste à partir de 15/10/21.


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E que Europa a água do banho e aquecida por gás através de uma caldeira… e no Brasil a água em 90% das casas e aquecido electricamente na cabeça do próprio chuveiro  :nice:
TMaxer,  a realidade hoje é outra, a grande maioria das casas utilizam o aquecimento solar par a o banho,  mantêm os chuveiros elétricos para uma eventualidade. Em casa mesmo, há mais de 20 anos que nossos banhos são aquecidos por energia solar. Tenho em casa aquecimento de água solar, e geração de energia elétrica solar.
Vamos trocando idéias, tenho aprendido muito com vocês, agradeço por isso.
Sds.

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Outubro 04, 2021, 09:11:43, 09:11
Responder #223

TMXR

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E por falar em solar, aqui fica a constatação no que a os acordos climáticos precipitados com metas irrealistas, resulatam… para além da crise energéticas e também em consequência dela, a matéria prima dos painéis tripico num mês.

Mas notícias para quem estiver a pensar instalar painéis  :toma:



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Outubro 04, 2021, 09:58:32, 09:58
Responder #224

ALCLCF

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Os paineis estão "dados"....30 paineis 330W c/ 30 anos garantia = 2650€.

A única coisa que tem de baixar mais um bocado é o preço das baterias para o efeito, para criar um sistema offgrid a sério (set 700Ah de 8.4kWh = 3400€).

Outubro 04, 2021, 10:56:58, 10:56
Responder #225

Lourenço

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Em casas, sim, muitas tem solar  :nice:



E por falar em solar, aqui fica a constatação no que a os acordos climáticos precipitados com metas irrealistas, resulatam… para além da crise energéticas e também em consequência dela, a matéria prima dos painéis tripico num mês.

Mas notícias para quem estiver a pensar instalar painéis  :toma:



O silício utilizado nos painéis fotovoltaicos representa uma parte ínfima do consumo mundial de silício, cerca de 1%.
A maior parte do silício serve para a produção de ligas metálicas, para a industria automóvel, para a produção de silicone, etc..
O silício é algo que nunca vai ser difícil obter, aquecer areia a 1700º e provocar uma reação com carbono e temos silício metalúrgico.
Existe areia (de quartzo e outras) em todo o mundo e abundantemente.
Qualquer variação de preços tem a ver com circunstâncias momentâneas e facilmente ultrapassáveis a não ser que acabe a areia  ;)
Os painéis fotovoltaicos, são hoje um produto que qualquer polo industrial desenvolvido está apto a fabricar é tudo uma questão de preços em quantidade.
Os novos "painéis" flexíveis, transparentes, em folha integráveis em vidro, integrantes de fachadas e pinturas, sem silício e com boa longevidade, funcionando como coberturas, etc. estão aí e há frequentemente novas tecnologias a parecer e tentar vingar.

Os painéis hoje, todos os tipos, são baratos e continuam a baixar de preço. Com 9 anos de diferença paguei os últimos, há poucos meses, 5 vezes mais baratos que os primeiros, monocristalinos, com muito maior rendimento e qualidade.

A tua obervação parte de quatro pressupostos errados que induzem em desinformação.

1- Que existem acordos climáticos precipitados com metas irrealistas. O que existe são acordos pouco ambiciosos que não estão a ser cumpridos ou que estão a ser cumpridos muito lentamente.

2- Que dos acordos climáticos resultam crises energéticas. Não há crise energética, não falta energia, há uma corrida depois de dois anos de quase pausa, houve um período de
    desinvestimento, há regras de mercado que tem de ser ajustadas e preços que sobem.
    Não falta gás, não falta petróleo, não falta eletricidade, não há crise energética.

3- Que a matéria prima dos painéis triplicou num mês. O silício mesmo que veja o seu preço triplicar momentaneamente não implica que os painéis vão triplicar de preço. é como afirmar que
     se os pneus triplicaram de preço a moto vais ser três vezes mais cara. Alguns tipos de painéis já custam mais no transporte que no preço unitário. O custo do silício é uma pequena
     parcela no custo final de um painel.

4- Que são más noticias para quem estiver a pensar instalar painéis  :toma:. Se o objetivo é desmotivar quem pensa e pode tomar essa decisão não será de todo a ter em conta.
     Este mercado atual serve para refletir sobre as renováveis e confirma que é necessário aumentar em muito e mais depressa a capacidade instalada de renováveis quanto mais não seja
     por uma questão económica, de independência e soberania e claro ambiental.

Edição.
Quadro comparativo da capacidade instalada de produção solar vs eólica.

Países do centro da Europa e outros, com muito menos horas de Sol e que estão sempre acima neste valor percentual e quase sempre acima na capacidade instalada per capita.

Ainda há muito a fazer  ;) Contrariamente á imagem que nos querem fazer ver, estamos em Portugal muito atrasados em relação a outros países, no solar e mesmo na eólica, sendo que possuímos das melhores condições locais naturais para instalação mas legislação ainda absurda e processos lentos.

Um exemplo da legislação absurda é a proibição de comércio de eletricidade pelos agentes económicos, nomeadamente pelos instaladores e operadores de postos de carregamento de veículos eléctricos que obrigatoriamente e por força do monopólio de Estado gerido pela MOBI.e são obrigados a ceder a utilização dos seus postos ás distribuidoras de eletricidade.

Se pudessem comprar eletricidade, como qualquer empresa compra, para a venderem nos seus postos, os instaladores e operadores de postos de carregamento de veículos elétricos seriam parte interessada na instalação de fotovoltaico ou mesmo noutra forma de produção de eletricidade, atualmente e com esta lei, mesmo que a produzissem não a poderiam vender.

Estes dados não consideram as instalações solares fotovoltaicas individuais, domésticas, coletividades ou empresariais que apenas injetam excedentes de consumo na rede.

« Última modificação: Outubro 04, 2021, 15:05:39, 15:05 por Lourenço »

Outubro 04, 2021, 15:15:03, 15:15
Responder #226

Lourenço

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Apesar de tudo:  ;)

61% da energia consumida nos primeiros nove meses veio das renováveis (2021)

Em setembro, o consumo de energia elétrica manteve-se estável face ao mês homólogo de 2020, segundo dados da REN.

"A energia proveniente de fontes hidroelétricas assegurou 28%, a eólica 24%, a biomassa 7% e a fotovoltaica 3,7%, enquanto a produção não renovável abasteceu 31% do consumo, repartida por gás natural com 29% e carvão com 2%, enquanto os restantes 8% corresponderam a energia importada"

"No período de janeiro a setembro, o consumo de gás natural registou, face ao período homólogo do ano anterior, uma contração de 3,5%, com o crescimento de 4,2% no segmento convencional a não ser suficiente para compensar a quebra de 16% no segmento de produção de energia elétrica. Relativamente ao mesmo período de 2019, registou-se um recuo de 5%"


https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/61-da-energia-consumida-nos-primeiros-nove-meses-veio-das-renovaveis-14187073.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DV-economia+%28DV+-+Economia%29


As energias hídrica e eólica destacam-se no 'mix' de renováveis que alimentam os consumos de eletricidade dos portugueses. O gás natural está a enfraquecer.

GÁS NATURAL RETRAI-SE
Em setembro, no mercado de gás natural, manteve-se a tendência de quebra no consumo registada nos últimos meses, com uma contração homóloga de 12%.

No mercado de produção de energia elétrica houve uma descida de 17% e o segmento convencional, ou seja as restantes utilizações, caiu 7%. Esta última quebra justifica-se com uma retração nos grandes clientes industriais.

https://expresso.pt/economia/2021-10-04-Renovaveis-alimentaram-61-do-consumo-de-eletricidade-dos-portugueses-ate-setembro-9b4b3ffa
« Última modificação: Outubro 04, 2021, 15:20:32, 15:20 por Lourenço »

Outubro 22, 2021, 08:46:23, 08:46
Responder #227

Sapiens21

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Já ouviram falar de painéis solares flutuantes??

Pois da próxima vez que forem a uma barregam, existe uma grande possibilidade de verem um grande espelho flutuante, já que a enorme barragem de Alqueva (Portel), a de Castelo de Bode (Tomar), a de Cabril (Pedrógão Grande), a de Alto Rabagão (Montalegre), a de Paradela (Miranda do Douro), a de Salamonde (Vieira do Minho) e a de Tabuaço (Vilar, Moimenta da Beira) são as barragens eleitas pelo Governo para terem na superfície das suas águas parques solares fotovoltaicos de grandes dimensões.

Neste momento e num 'projecto piloto' no Alqueva, estão 12 mil painéis solares (4 MW) espalhados por quatro hectares do grande lago alentejano.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Outubro 22, 2021, 10:57:57, 10:57
Responder #228

2low

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Já tinha visto uns flutuadores que geram energia pela força das "ondas" e movimento da água...








Mas painéis fotovoltaicos flutuantes, é novidade...
Não que não tenha a sua lógica, que tem, mas é estranho não ter aparecido à mais tempo...




(lá vão encher os antigos arrozais e salinas...) :D

Venham de lá soluções mistas mas que minimizem as questões de impacto visual/ambiental... (com bom senso)


Sobre o titulo do tópico, nas minhas obras tenho feito separação de resíduos, plásticos todos para um lado, sacos de cimento e sujos de obra para outro, madeiras para outro, ferros para outro e depois o que custa é verificar que os camiões que vêm buscar, muitas das vezes misturam tudo... Não entendo!!!  :toma:
« Última modificação: Outubro 22, 2021, 11:01:00, 11:01 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
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Novembro 02, 2021, 14:17:58, 14:17
Responder #229

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Novembro 02, 2021, 15:45:59, 15:45
Responder #230

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O quartzo e o carvão não se fundem a 1800 graus por artes mágicas. Há quem diga que a energia gasta para fabricar os pv, nunca é alcançada pela produção dos próprios painéis.

Novembro 02, 2021, 17:59:10, 17:59
Responder #231

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Ainda ouvi uma análise há poucos dias onde davam conta da discrepância entre os resultados esperados e os obtidos pelo solar instalado em toda a Alemanha e a quantidade de co2 que a o fabrico do mesmo tinha tido e quando ia ser amortizado.

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Novembro 02, 2021, 21:13:51, 21:13
Responder #232

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O quartzo e o carvão não se fundem a 1800 graus por artes mágicas. Há quem diga que a energia gasta para fabricar os pv, nunca é alcançada pela produção dos próprios painéis.

Obrigado pela partilha.

Já guardei para ver mais tarde.
É bem grande...

Sabia da existência deste documentário há algum tempo, mas por uma razão ou outra nunca cheguei a ver.
Desta não passa.

Obrigado.  :convivio:
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Novembro 02, 2021, 22:19:39, 22:19
Responder #233

pjmartinho

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O quartzo e o carvão não se fundem a 1800 graus por artes mágicas. Há quem diga que a energia gasta para fabricar os pv, nunca é alcançada pela produção dos próprios painéis.

Já vi este filme/documentário (e até já o tinha colocado aqui neste tópico) mas aconselho a verem o filme até ao fim pois, no final do filme quando surgem dos créditos do mesmo, tem mais cenas relacionadas com o assunto o que ajuda a perceber o negócio por detrás deste assunto.

Novembro 21, 2021, 14:11:54, 14:11
Responder #234

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A central a carvão do Pego, que era responsável por 4% das emissões do país, ou seja, com um grande peso nas emissões de dióxido de carbono em Portugal...encerrou definitivamente esta passada 6a-feira!!

Já o mesmo tinha ocorrido com a Central Termoelétrica de Sines.

Portanto, esta recente data (19/11/2021) passou a ser uma espécie de 'marco' que a associação ambientalista ZERO - naturalmente com satisfação - tem estado a fazer chegar ao conhecimento público, pois isso significa que Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de Eletricidade.

Um de vários artigos que começam a dar destaque a este assunto:

https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/acabou-producao-electricidade-partir-carvao-portugal-1985803
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Novembro 22, 2021, 18:28:32, 18:28
Responder #235

Cross

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A central a carvão do Pego, que era responsável por 4% das emissões do país, ou seja, com um grande peso nas emissões de dióxido de carbono em Portugal...encerrou definitivamente esta passada 6a-feira!!

Já o mesmo tinha ocorrido com a Central Termoelétrica de Sines.

Portanto, esta recente data (19/11/2021) passou a ser uma espécie de 'marco' que a associação ambientalista ZERO - naturalmente com satisfação - tem estado a fazer chegar ao conhecimento público, pois isso significa que Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de Eletricidade.

Um de vários artigos que começam a dar destaque a este assunto:

https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/acabou-producao-electricidade-partir-carvao-portugal-1985803
Epá eu não sei como é com vocês mas quando vejo um "ambientalista" parado na auto-estrada com falta de bateria no seu VE todo pipi, aquilo até faz um gajo sentir no topo do mundo como quem diz... estás a ver....Já me aconteceu... é um espectáculo!
Pensava que vê-los com "range anxienty" como um colega meu, era do melhor que há mas não...
Agora só imagino o que será se na mesma situação oferecer um gerador a gasolina... será que engolia ou ficava lá toda a noite a espera...hummm

Desculpem lá mas eu sou mais do tipo de pessoas que punha a malta a plantar árvores ao mesmo tempo que planificava o fecho das centrais com alguma alternativas... enfim.


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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Novembro 22, 2021, 18:58:04, 18:58
Responder #236

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(....)
Epá eu não sei como é com vocês mas quando vejo um "ambientalista" parado na auto-estrada com falta de bateria no seu VE todo pipi, aquilo até faz um gajo sentir no topo do mundo como quem diz... estás a ver....Já me aconteceu... é um espectáculo!
(....)

Não sejas mauzinho...  :stuck_out_tongue_winking_eye:

O mesmo vai acontecendo diariamente com quem anda literalmente a 'vapores de gasolina' no seu veículo, com a ilusão de que consegue chegar ao destino.  :)


(....)
Desculpem lá mas eu sou mais do tipo de pessoas que punha a malta a plantar árvores ao mesmo tempo que planificava o fecho das centrais com alguma alternativas... enfim.
(....)

Percebo perfeitamente o teu ponto de vista... :read.calm:

Ainda assim e a este mesmo respeito, o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, numa entrevista ao Jornal Económico disse o seguinte que passo a citar, após início de concurso para candidaturas a diferentes projectos:


"(....)projecto de produção de eletrolisadores, que produzem hidrogénio verde a partir da água; projetos de produção de energias renováveis e gases renováveis; projetos de produção de pequenos camiões elétricos; está prevista uma central solar de 1 gigawatt(....)"


Se acaso te perguntas se já poderia estar implantado há mais tempo e sem ter de esperar pelo fecho da central de carvão...

...pois aí percebo alguma (eventual) incredulidade.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Novembro 23, 2021, 09:46:57, 09:46
Responder #237

Tojas

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A central a carvão do Pego, que era responsável por 4% das emissões do país, ou seja, com um grande peso nas emissões de dióxido de carbono em Portugal...encerrou definitivamente esta passada 6a-feira!!

Já o mesmo tinha ocorrido com a Central Termoelétrica de Sines.

Portanto, esta recente data (19/11/2021) passou a ser uma espécie de 'marco' que a associação ambientalista ZERO - naturalmente com satisfação - tem estado a fazer chegar ao conhecimento público, pois isso significa que Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de Eletricidade.

Um de vários artigos que começam a dar destaque a este assunto:

https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/acabou-producao-electricidade-partir-carvao-portugal-1985803
Epá eu não sei como é com vocês mas quando vejo um "ambientalista" parado na auto-estrada com falta de bateria no seu VE todo pipi, aquilo até faz um gajo sentir no topo do mundo como quem diz... estás a ver....Já me aconteceu... é um espectáculo!
Pensava que vê-los com "range anxienty" como um colega meu, era do melhor que há mas não...
Agora só imagino o que será se na mesma situação oferecer um gerador a gasolina... será que engolia ou ficava lá toda a noite a espera...hummm

Desculpem lá mas eu sou mais do tipo de pessoas que punha a malta a plantar árvores ao mesmo tempo que planificava o fecho das centrais com alguma alternativas... enfim.


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Eu já fiquei parado na auto estrada em Espanha por falta de combustível... Tal como muitos outros...
E com os eléctricos irá acontecer sem dúvida a muita gente. A única diferença a meu ver é que com um elétrico com uma autonomia média de 300/400km é preciso planear melhor a viagem em vez de ir com aos Deus dará. Inclusive, o meu carro elétrico tem um mapa de navegação com todos os postos de carregamento disponíveis no percurso que quero fazer e dessa maneira sinto-me descansado em fazer os kms que sejam necessários porque sei que terei sempre postos de carregamento.
Estou super contente com o meu carro elétrico e até agora não fiquei mal em nenhuma situação nem acho que vou ficar porque temos de saber que se o carro diz que faz 300/400km, eu não vou arriscar e tentar fazer 500...

Novembro 23, 2021, 10:26:49, 10:26
Responder #238

Cross

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(....)
Epá eu não sei como é com vocês mas quando vejo um "ambientalista" parado na auto-estrada com falta de bateria no seu VE todo pipi, aquilo até faz um gajo sentir no topo do mundo como quem diz... estás a ver....Já me aconteceu... é um espectáculo!
(....)

Não sejas mauzinho...  :stuck_out_tongue_winking_eye:

O mesmo vai acontecendo diariamente com quem anda literalmente a 'vapores de gasolina' no seu veículo, com a ilusão de que consegue chegar ao destino.  :)


(....)
Desculpem lá mas eu sou mais do tipo de pessoas que punha a malta a plantar árvores ao mesmo tempo que planificava o fecho das centrais com alguma alternativas... enfim.
(....)

Percebo perfeitamente o teu ponto de vista... :read.calm:

Ainda assim e a este mesmo respeito, o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, numa entrevista ao Jornal Económico disse o seguinte que passo a citar, após início de concurso para candidaturas a diferentes projectos:


"(....)projecto de produção de eletrolisadores, que produzem hidrogénio verde a partir da água; projetos de produção de energias renováveis e gases renováveis; projetos de produção de pequenos camiões elétricos; está prevista uma central solar de 1 gigawatt(....)"


Se acaso te perguntas se já poderia estar implantado há mais tempo e sem ter de esperar pelo fecho da central de carvão...

...pois aí percebo alguma (eventual) incredulidade.
O mesmo de sempre há projectos no papel, bla bla bla,... que acabam por levar o mesmo caminho que é não passar do papel. Primeiro executava se os projectos alternativos e depois fechava a central. Mais uma estaca na sobrania nacional e da total dependência dos outros. Quando estivermos lá enterrados na mer....vão ver que serve os acordos.

A central a carvão do Pego, que era responsável por 4% das emissões do país, ou seja, com um grande peso nas emissões de dióxido de carbono em Portugal...encerrou definitivamente esta passada 6a-feira!!

Já o mesmo tinha ocorrido com a Central Termoelétrica de Sines.

Portanto, esta recente data (19/11/2021) passou a ser uma espécie de 'marco' que a associação ambientalista ZERO - naturalmente com satisfação - tem estado a fazer chegar ao conhecimento público, pois isso significa que Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de Eletricidade.

Um de vários artigos que começam a dar destaque a este assunto:

https://www.publico.pt/2021/11/21/economia/noticia/acabou-producao-electricidade-partir-carvao-portugal-1985803
Epá eu não sei como é com vocês mas quando vejo um "ambientalista" parado na auto-estrada com falta de bateria no seu VE todo pipi, aquilo até faz um gajo sentir no topo do mundo como quem diz... estás a ver....Já me aconteceu... é um espectáculo!
Pensava que vê-los com "range anxienty" como um colega meu, era do melhor que há mas não...
Agora só imagino o que será se na mesma situação oferecer um gerador a gasolina... será que engolia ou ficava lá toda a noite a espera...hummm

Desculpem lá mas eu sou mais do tipo de pessoas que punha a malta a plantar árvores ao mesmo tempo que planificava o fecho das centrais com alguma alternativas... enfim.


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Eu já fiquei parado na auto estrada em Espanha por falta de combustível... Tal como muitos outros...
E com os eléctricos irá acontecer sem dúvida a muita gente. A única diferença a meu ver é que com um elétrico com uma autonomia média de 300/400km é preciso planear melhor a viagem em vez de ir com aos Deus dará. Inclusive, o meu carro elétrico tem um mapa de navegação com todos os postos de carregamento disponíveis no percurso que quero fazer e dessa maneira sinto-me descansado em fazer os kms que sejam necessários porque sei que terei sempre postos de carregamento.
Estou super contente com o meu carro elétrico e até agora não fiquei mal em nenhuma situação nem acho que vou ficar porque temos de saber que se o carro diz que faz 300/400km, eu não vou arriscar e tentar fazer 500...
O comentário não é contra os carros eléctricos até porque perfeitamente pode-se conseguir autonomias tipo 1000km a muito curto prazo disponíveis para o mercado e não só em protótipos. Nesta chafarica dá para dar 3 voltas sem ter que "abastecer"...

A questão apontada é a falta de electricidade e infraestrutura e não da autonomia de veículos.
Se não existir energía suficiente carrega-se os carros com o quê? cozinhas com o quê?  aquecimento com o quê?
Estamos mal acostumados de ela não faltar mas deixa vir uns apagões mais e vamos ver como é o povo reage.

Os "ambientalistas" ou wanna beeees é aquele estereótipo de não interessa o resto, acaba-se já tudo... claro que dá um gozo enorme quando depois vem o tiro nos pés.

Depois pelo direito dos petrolheads que também os têm e que até os "tirarem" devem ser iguais para todos acho...



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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Novembro 23, 2021, 12:14:20, 12:14
Responder #239

Sapiens21

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Sim, é verdade.

Muita coisa depois não sai do papel, ou a sua concretização é ineficiente, ou acaba por beneficiar (mais do que se calhar devia!) entidades estrangeiras.

Veremos no que vai dar essa história da abertura de concurso para candidaturas a diferentes àreas de produção.

Uma das coisas que me fez ler segunda vez quando tomei conhecimento, foi a menção pelo ministro do ambiente de...."(....)projectos de produção de pequenos camiões eléctricos(....)". :pensador:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 27, 2022, 10:34:12, 10:34
Responder #240

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Por favor, não me levem a mal por tocar num tema co-relacionado, mas sinto que se deve fazer, pois está na ordem do dia e, no meu entender, não deixa de estar dentro do tema deste tópico que já tem várias páginas de discussão...

Aquilo que se está a assistir (conflito armado), com as sanções a sucederem-se umas atrás das outras, leva-me a crer que a Alemanha venha a inverter de forma clara e inequívoca quanto àquilo que é uma autêntica dependência de gás.

Gás esse que a Rússia lhes fornece, segundo vi em noticiários, na ordem dos 55%, além de fornecimento de petróleo.

Parece-me que estamos num ponto em que, no tocante à dependência energética, nunca como por estes dias é destacada a importância de a Alemanha (tantas vezes apelidada de 'motor da Europa'), garantir tanto quanto lhe for possível a sua independência energética.

Claro que existe a opção, mais a curto prazo, de virem a comprar gás natural liquefeito.

Mas tudo isto que se passa e nos entra em casa através de sucessivas reportagens televisivas e alertas que são deixados,  poderá vir a fortalecer a ideia e vontade de dar um certo boost às energias renováveis.

A Alemanha tem metas claras no que toca ao ambiente e tem-se mostrado um dos protagonistas no debate europeu sobre este tema, apesar de (ainda) usar bastante carvão. Carvão esse também vindo em grandes quantidades da....Rússia. :-\

Sabemos que a Alemanha tem vindo a eliminar a energia nuclear da sua matriz energética e já disso se falou num outro tópico aqui do fórum, mas daqui por algumas semanas ou meses veremos como verdadeiramente se vai posicionar.

Já li que a construção de terminais de GNL para cargas que cheguem por navios também é algo em que se tem avançado e pode estar aí uma alternativa viável. Pelo menos por algum tempo.

Veremos no que tudo isto vai dar, mas algo parece já como bastante certo...
Tudo farão (e não só a Alemanha) para que, o mais rapidamente possível, seja diminuída drasticamente a dependência energética do gás e petróleo vindos da Rússia.
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Fevereiro 27, 2022, 15:03:55, 15:03
Responder #241

pjmartinho

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Tudo farão (e não só a Alemanha) para que, o mais rapidamente possível, seja diminuída drasticamente a dependência energética do gás e petróleo vindos da Rússia.

Mas isto não se faz de um dia para o outro. Quando conseguirem esse objectivo já a guerra terá acabado à bastante tempo.

Nos entretantos ficam a fazer muito "barulho" com ameaças de boicotes e sansões mas não passa disso pq precisam do gás que vem da Russia... o Putin sabe disso e age em conformidade.

Fevereiro 27, 2022, 16:15:27, 16:15
Responder #242

ALCLCF

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gás é um combustível fóssil....continuo sem perceber essa mistura água/azeite, com emissões CO2

Renováveis são intermitentes. Quer me parecer que o ambientalismo fofinho está encostado entre a espada e a parede....vamos ver se entendem com esta guerra.

Fevereiro 27, 2022, 16:32:41, 16:32
Responder #243

Sapiens21

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Caro Pjmartinho, obviamente que não se faz de um momento para o outro.
Nem sequer tal foi dito...

Mas tudo parece conduzir a uma cada vez maior certeza, que é a diminuição (o mais rapidamente possível) da grande dependência energética da Rússia.
E a Alemanha, designadamente o próprio Chanceler Olaf Scholz, sabe-o muito bem. Nesta altura, parece-me até que nem sequer irá precisar já de pressão de opinião pública para o fazer...
Estará à vista essa necessidade....

Se perguntam..."então e Energia Nuclear??"
Sinceramente tenho dúvidas que seja algo que ponderem, pois seria um voltar atrás com o que decidiram.

Aliás, sobre uma alternativa convido aqui a quem queira ver ou simplesmente tenha curiosidade, em escutar o que disse o comentador Nuno Rogeiro hoje na SIC Notícias - sensivelmente a partir do minuto 14h56 - na forma como Portugal poderá ter um papel importante em tudo isto.

Vale a pena ver.
Se tiverem box para passar isso para trás, vão perceber que  poderá haver uma alternativa no espaço de ano e meio.
É bom recordar, para não haver má interpretação, que se trata de algo gigantesco e com milhares de kms de extensão....

Até lá outras soluções terão de ocorrer, como mencionei anteriormente com o GNL...mas não só.

Dizem os entendidos que o gás natural é pincipalmente constituído por metano, com baixas concentrações de hidrocarbonetos, água, dióxido de carbono, azoto, oxigénio e alguns compostos de enxofre.
Traduz-se isto num dos combustíveis fósseis mais limpos, conhecido até à data, produzindo menos emissões e poluentes.

Percebo totalmente o questionar da situação que faz o companheiro @ALCLCF, mas entre gás natural e carvão como antes se usava em grande quantidades, ainda assim será melhor a primeira hipótese.

Esta solução de que falava mais atrás e que mete Portugal como determinante, poderá ocorrer com ou sem corte abrupto no fornecimento de gás Russo. O que até ao momento em que escrevo não aconteceu... :writing:

Tudo isto (conflito e a sua duração) está demasiado incerto para se perceber o que pode vir a acontecer no imediato... :read.calm:
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Dalai Lama

Março 01, 2022, 23:58:25, 23:58
Responder #244

ALCLCF

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Há um vídeo a explicar a guerra (
=30)...e se a perdermos, vão continuar no gás dependente de terceiros (seja Russo ou Africano)? Caso para dizer que não se aprende

A Ucránia com gás para dar e vender (motivo real da guerra), tem centrais nucleares (um dos motivos para fazer parte da UE, para colmatar deficiências energéticas).

Por mais limpo que seja » https://ourworldindata.org/emissions-by-fuel

página 7 (https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2018/02/ipcc_wg3_ar5_annex-iii.pdf#page=7).....coitadinho do gás limpo.

O futuro é renovável (e só algumas...dada certos eventos climáticos) e nuclear

« Última modificação: Março 02, 2022, 00:00:42, 00:00 por ALCLCF »

Março 21, 2022, 15:40:04, 15:40
Responder #245

Nuno YB

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Texto retirado do Facebook.

Carlos Tavares - O homem que não deixa que lhe lavem o cérebro.

Carlos Tavares (CEOA da PSA): " o Mundo é louco. O facto de as autoridades nos terem pedido para ir numa direcção tecnológica, a do veículo eléctrico, é um grande ponto de viragem.
Não gostaria que daqui a 30 anos se descobrisse algo que não é tão bonito como parece, sobre a reciclagem de baterias, a utilização de matérias raras do planeta, sobre as emissões electromagnéticas da bateria em situação de recarga?
Como é que vamos produzir mais energia elétrica limpa?
Como fazer para que a pegada de carbono do fabrico de uma bateria do veículo elétrico não seja um desastre ecológico?
Como assegurar que a reciclagem de uma bateria não seja um desastre ecológico?
Como encontrar suficiente matéria-prima rara para fazer as pilhas e os químicos das baterias na duração?
Quem trata a questão da mobilidade própria na sua globalidade?
Quem está agora a colocar a questão de forma suficientemente ampla de um ponto de vista social para ter em conta todos estes parâmetros?
Preocupo-me como cidadão, porque, como fabricante de automóveis, não sou audível.
Toda esta agitação, todo este caos, vai virar-se contra nós, porque teremos tomado decisões erradas em contextos emocionais."
Stéphane Homem, Director do Observatório da energia nuclear:
"O ciclo de vida de um veículo eléctrico torna-o tão poluente como um veículo térmico".
Subsidiar não faz sentido, explica Stéphane Homem.
O fabrico das baterias é tão emissor de Co2 que é necessário ter percorrido de 50 000 a 100 000 km de carro eléctrico.
Para começar a ser menos produtor de Co2 do que um carro térmico. 15 a 30 km por dia, 365 dias por ano, durante 10 anos!
AFP / Daniel Roland: "Ora, ao contrário do que acreditam a maioria das pessoas, sujeito a uma propaganda contínua das políticas e industriais, o carro elétrico não é mais virtuoso para o clima do que o carro térmico, gasolina ou diesel". Estas são as conclusões de um estudo, já antigo, da agência do ambiente e do controlo da energia (ademe), ignorado deliberadamente pelo governo (elaboração de acordo com os princípios da acv dos balanços energéticos, das emissões de gás em efeito de estufa e outros impactos ambientais induzidos pelo conjunto das vias de veículos eléctricos e de veículos térmicos até 2012 e 2020, (Novembro de 2013)
Sabendo que estes carros servem essencialmente para trajectos curtos, é provável que a quilometragem necessária para se estimar "Virtuoso" nunca será atingida.
Além disso, todo o co2 emitido por um carro eléctrico é enviado para a atmosfera antes mesmo de ter percorrido um quilómetro, enquanto que, por outro lado, está-se a tentar fazer passar a ideia de que o carro eléctrico não emite partículas finas, mas, como assinala a revista ciência e vida (Janeiro de 2015): "os pneus, os travões e o desgaste das estradas emitem quase tantas micropartículas como os gases de escape.
O carro elétrico emite menos partículas do que o carro térmico, uma vez que não tem um escape, mas tem muitos freios, pneus, e rola sobre o alcatrão!
No final, o carro eléctrico não é mais ecológico do que o carro térmico. O dinheiro público consagrado ao seu desenvolvimento é, por conseguinte, totalmente injustificado, tratam-se de somas astronómicas:
• O GOVERNO LANÇOU UM PLANO DE INSTALAÇÃO DE 7 milhões de terminais de recarga por cerca de 10 000 euros cada, ou seja, um custo de cerca de 70 mil milhões de euros.
É também aliás vulgar, ver os eleitos de pequenos municípios, acreditando fazer um gesto pelo ambiente, quebrar o mealheiro municipal para se oferecer um posto de carregamento;
O BÓNUS "Ecológico" à compra de um carro eléctrico ultrapassa 10 000 € por veículo, muitas vezes completado por um prémio da região.
Quase todos os compradores são famílias ricas, pois estes veículos são muito caro,: uma vez mais, o dinheiro de todos é oferecido aos mais privilegiados.
Na realidade, no país do átomo, todos os meios são bons para "impulsionar" o consumo de electricidade, em baixa contínua há anos.
Porque o carro eléctrico em França pode ser considerado como um "carro nuclear": quase todos os terminais de recarregamento instalados são ligados à rede eléctrica normal, que é em cerca de  80 % nuclear.
Não devemos deixar-nos levar pelas declarações do Sr. Bolloré e os seus Autolib (Paris), Bluecub (Bordéus) e Bluely (Lyon), que asseguram que as baterias são recarregadas com recurso a energias renováveis, tratam-se apenas de jogos de escrita, a electricidade utilizada é a mesma que noutros locais.
Não estamos a fazer aqui a promoção do automóvel térmico, ela própria uma calamidade ambiental.
Mas, precisamente, ninguém teria a ideia de oferecer 10 mil euros à compra de um carro diesel, reservar-lhe lugares de estacionamento e encher o seu tanque com preço partido...
É uma análise muito boa que demonstra que as nossas políticas (e os verdes) fazem-nos um espectáculo:
A paranóia do diesel só diz respeito aos automobilistas!!!
Os veículos pesados, autocarros, navios, estão excluídos!
Só para situar o grau de paranóia dos mais virulentos críticos do veículo diesel, é necessário revelar-lhes os dados da indústria marítima que demonstrou que, considerando o tamanho dos motores e a qualidade do combustível utilizado, os 40 maiores navios - Cargueiros do mundo poluem tanto como todos os 760 milhões de automóveis do planeta.
Sabe, estes porta-contentores que nos alimentam em produtos que se fabricava nas nossas fábricas deslocalizadas, hoje em dia, queimam cada um 10.000 toneladas de combustível para uma viagem e regresso entre a Ásia e a Europa.
Estes infelizes 40 navios fazem parte de uma frota de 3.500, aos quais há que acrescentar os 17.500 petroleiros que compõem o conjunto dos 100.000 navios que percorrem os mares.
Para não deixar o domínio marítimo, recorde-se que a frota de recreio francesa é de cerca de 500.000 unidades, dos quais 5.000 iates com mais de 60 metros, e que o mais médio destes queima cerca de 900 litros de combustível em apenas uma hora, enquanto os 24 % de lares franceses que se aquecem ao fuelóleo têm dificuldade em encher o seu tanque para o inverno.
Para continuar no caminho da esquizofrenia paranóica, vamos ter em conta toda a frota de pesca e os 4,7 milhões de veículos pesados em trânsito através da França e milhares de aviões que percorrem o céu.
Para completar esta pequena fábula, não esqueçamos o indispensável domínio agrícola em que o consumo médio de energia é de 101 litros de combustível por hectare.
Isso também prova que os jornalistas são comprados pelo poder para calar a boca e lavar-nos os cérebros.

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Março 22, 2022, 10:48:51, 10:48
Responder #246

JViegas

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Responder #247

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Responder #248

Nuno YB

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Vejamos... eu não sou contra qualquer solução que ajude o ambiente. Desde que fique definitivamente provado por agencias totalmente independentes de que essa "salvação" não tem segundos propósitos e/ou estratégias escondidas.

Tudo o que sirva para salvar o planeta, é bom! Acho que este é um ponto em que todos concordamos, sem duvida. Mas teremos que ver se as vantagens são reais e quais as consequencias futuras destas mudanças. E isso fica dificil de compreender quando os estudos são encomendados pelos diversos sectores com interesses no assunto, de modo a cada lado fazer valer a sua opinião, muitas das vezes com a ajuda dos media para tapar os olhos ao consumidor.
Lembra-me aqueles antigos artigos de opinião, lidos em certas revistas, sobre certas situações ou produtos, em que é tudo muito bom, muito bonito e muito certo... porque alguem pagou para escrevessem que era tudo muito bom, muito bonito e muito certo.
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Março 23, 2022, 10:21:21, 10:21
Responder #249

pjmartinho

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Algum de vós já viu um "anuncio" que aparece nos canais da tv por cabo (ou no Discovery ou no Nat Geo) sobre a escassez da água? É um anuncio onde anda um camelo pelas ruas da cidade a olhar para as pessoas que desperdiçam água.

No final de "anuncio" aparece uma lista de entidades associadas e, uma delas, é a comissão europeia.

Acho muito bem que não se desperdice água, mas parece-me (e baseado na experiência de ver o desenrolar das coisas na União Europeia) que se está a preparar as bases para um disparo no preço da água nos próximos anos.