Autor Tópico: Restauro Yamaha DT125R Supermoto  (Lida 2822 vezes)

Abril 01, 2020, 23:58:47, 23:58
Lida 2822 vezes

igorfreitas

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Olá pessoal, desta vez venho partilhar convosco o restauro da minha segunda mota adquirida em 2018 e vendida em 2019..


A mota foi adquirida em 2018, meses antes de eu ter a carta A, nesse tempo de espera (até fazer 24 anos) aproveitei para dar umas voltinhas  :nempenses: :policia: e fazer o que mais gosto, restaurar/reparar para que ficasse a meu gosto.
Esta DTR é de 16.9Kw, 4BL

O dia da compra e a primeira voltinha (até à auto lavagem)




A primeira modificação que fiz foi a aplicação dos autocolantes BlackBird que a meu ver são os mais bonitos para a DTR





Pintei também as carenagens a preto fosco (necessário lixar com lixa 800 e aplicar primário de plástico)



Apliquei também uma rede nas carenagens da frente bem como dei tratamento de anti-ferrugem e pintei-as. (sim as redes acabaram por descolar)




A ponteira Firebox estava ligeiramente arranhada e decidi então por mãos à obra e polir.



Como não gostava do acabamento final, optei por um estilo mais KTM, e cortei um pouco a ponteira (ficou mais discreta e o som ligeiramente refinado)





O antes e o depois do balão (Usei escova de aço no berbequim, lixas de água 400 a 5000, tocha para fazer os efeitos em azul, verniz de alta temperatura motip (não recomendo pois começa a ficar cheio de detritos da estrada)).






Adquiri jantes SM e optei por pintar bi-partido azul/preto e um acessório indispensável :)






Por falar em acessórios, adquiri Tubos do radiador, mangueira de gasolina (bela porcaria pois rompem), parafusos para as carenagens (tive de comprar outros parafusos idênticos no aki pois os que vêm juntamente com as anilhas azuis são demasiados grandes e batiam no tanque) e piscas, tudo no Aliexpress








Comprei também handguards, manetes de travão (tiveram de ser ligeiramente aparadas) e conta km

O conta km foi adquirido pois não tinha o cabo do sem-fim e quis usar a mica estilo KTM, como tal optei pelo Sunding SD-558A (muito top) e fiz algumas modificações

ele vem assim, cinzento, e a versão original com a luz de fundo azul com acendedor automático e manual, tem as horas em andamento, relógio, velocidade media e máxima, distância total e trip, aviso de manutenção, temporizador, etc.


Pintei-o de preto e apliquei proteção anti-riscos e proteção UV





Também adquiri o espelho estilo cafe racer e a esponja pro taper



Pintei o braço oscilante preto brilhante e verniz


Os t´s da suspensão da cor das jantes, novo protector da escora, tampa do radiador, retentor do pinhão de ataque, pintei também muitos outros plásticos e detalhes por exemplo bomba de travão traseiro.





A eletrónica foi toda isolada com fita anti-fogo




Andei com a mota durante 3 meses até decidir que era o momento de a vender





Foi uma decisão um pouco mal pensada pois o objectivo era o de saltar para uma mota superior (WR450) no entanto não consegui realizar pois alguns acontecim€ntos tiveram maior urgência.
Hoje após precisamente 1 ano de a vender, arrependo-me de o ter feito, pois sinto que não usufrui de todo o tempo que investi nela para a por a meu gosto e as únicas recordações que tenho com ela foram basicamente as recordações do restauro e pouco mais. Mas como tudo na vida, o caminho é para a frente :)

Qualquer dúvida referente a esta mota, estou ao vosso dispor.
Atentamente,
Igor Freitas
« Última modificação: Março 18, 2022, 10:38:54, 10:38 por igorfreitas »

Abril 02, 2020, 10:02:07, 10:02
Responder #1

FilipeC

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Venham mais restauros. Gostei muito do resultado

Abril 02, 2020, 15:23:38, 15:23
Responder #2

VCS

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São máquinas engraçadas, e está aí muito tempo investido.

Só há um aspecto de pormenor (que não é para levar a mal  ;) ) , mas que acho que vale a pena  clarificar:
um restauro pressupõe repor a máquina no seu estado original, com recurso à reparação de peças originais ou à substituição dessas por novas, também originais (isto é, idênticas às que a máquina trazia de origem). Há algumas excepções a esta regra, como acessórios de época e alguns melhoramentos mais "invisíveis". Por exemplo, em máquinas muito antigas, e em algumas circunstâncias, é admitido transformar máquinas de 6V em 12V, para as tornar "utilizáveis". Há regras para isto, quem tiver interesse pode pesquisar por FIVA (Federação Internacional do Veículo Antigo).
 
O que foi feito nesta DT125 foi uma personalização a gosto do dono, ou "customização". São coisas bastante diferentes, aliás, quase opostas a um restauro, no sentido de reposição da situação original.
 
Não interessa aqui se é melhor ou pior, mas são coisas bastante diferentes.

Realmente 3 meses de uso é pouco tempo para gozar a máquina depois de tanto trabalho. Fiz bastantes kms em DT125 YPVS e DTR (2T) e eram, à época, máquinas muito divertidas. 

 ;)

Abril 02, 2020, 16:45:45, 16:45
Responder #3

rookie

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um detalhe, aquele "manómetro" é de temperatura? pressão do óleo ou de outra função especifica?

Abril 02, 2020, 16:59:36, 16:59
Responder #4

igorfreitas

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um detalhe, aquele "manómetro" é de temperatura? pressão do óleo ou de outra função especifica?
Olá, o manómetro é da temperatura do líquido de refrigeração, um ponto negativo dele é criar condensação no visor quando a temperatura exterior for muito baixa. A ter atenção ao aplicar estes manómetros é a pressão dos mesmos, neste caso foi de 1.1 bar, igual ao de origem.

Abril 02, 2020, 17:02:39, 17:02
Responder #5

igorfreitas

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São máquinas engraçadas, e está aí muito tempo investido.

Só há um aspecto de pormenor (que não é para levar a mal  ;) ) , mas que acho que vale a pena  clarificar:
um restauro pressupõe repor a máquina no seu estado original, com recurso à reparação de peças originais ou à substituição dessas por novas, também originais (isto é, idênticas às que a máquina trazia de origem). Há algumas excepções a esta regra, como acessórios de época e alguns melhoramentos mais "invisíveis". Por exemplo, em máquinas muito antigas, e em algumas circunstâncias, é admitido transformar máquinas de 6V em 12V, para as tornar "utilizáveis". Há regras para isto, quem tiver interesse pode pesquisar por FIVA (Federação Internacional do Veículo Antigo).
 
O que foi feito nesta DT125 foi uma personalização a gosto do dono, ou "customização". São coisas bastante diferentes, aliás, quase opostas a um restauro, no sentido de reposição da situação original.
 
Não interessa aqui se é melhor ou pior, mas são coisas bastante diferentes.

Realmente 3 meses de uso é pouco tempo para gozar a máquina depois de tanto trabalho. Fiz bastantes kms em DT125 YPVS e DTR (2T) e eram, à época, máquinas muito divertidas. 

 ;)
Olá, agradeço o seu comentário, de facto aqui não se aplica nenhum restauro mas sim personalização :), sem dúvida o YPVS transforma esta mota em algo surreal.

Abril 02, 2020, 18:19:08, 18:19
Responder #6

rookie

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se bem me recorda este modelo teve um certo boom nas vendas... e existiam personalizações para todos os gostos...
grande mota :stuck_out_tongue_winking_eye:

Abril 23, 2020, 19:16:39, 19:16
Responder #7

Jorge Andrade

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Parabéns pela sua dedicação Igor...gostei do que fez!

Abril 24, 2020, 10:26:20, 10:26
Responder #8

dfelix

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