Autor Tópico: O paradigma dos motociclos eléctricos: debates sobre a transição  (Lida 18192 vezes)

Julho 21, 2021, 13:02:25, 13:02
Responder #150

Lourenço

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Veículos de duas rodas já estão em calendários comuns aos de quatro e restantes em vários países e ainda mais amplamente em regiões ou metrópoles.
Um exemplo recente:
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=8782.msg108491#msg108491

Quanto á questão de fundo, os políticos não têm pré-requisitos de formação educacional, e muitos políticos têm pouca ou nenhuma formação na sua área de atividade política. Mesmo assim, os políticos têm responsabilidades simultaneamente em áreas de gestão e de tomada de decisão que exigem conhecimentos em economia, finanças, ambiente, social, saúde, etc., e como os diferenciar? Um politico que não sendo médico aconselha um medicamento, que não sabendo em que continente se situa um país decide sobre relações comerciais, que não sendo juiz julga e condena é certamente um mau político, um outro que ouve e valoriza opiniões de especialistas, cientistas, universidades, mesmo contraditórias, que decide com base e em função de quem detém conhecimento, que respeita e ouve competências, será porventura um menos mau político. Acredito que se existe na terra um lugar onde os politicos são menos maus esse lugar é a Europa, generalizando.



« Última modificação: Julho 21, 2021, 13:03:48, 13:03 por Lourenço »

Julho 21, 2021, 17:28:45, 17:28
Responder #151

Sapiens21

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Estive a recordar esse calendário de intenções para Bruxelas  e que coloca como fim das motos novas com motor de combustão igualmente o ano 2035.

Acredito, como referi anteriormente, que a Comissão Europeia virá a fixar muito em breve para as motos...aquilo que fez para os veículos ligeiros.
Ainda não o anunciou é certo, mas não deve levar muito tempo.  :read.calm:

As marcas de motos têm de se ir preparando para acompanhar aquilo que já ocorre nos fabricantes automóveis.  :corrida:

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Julho 21, 2021, 18:25:35, 18:25
Responder #152

2low

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Estive a recordar esse calendário de intenções para Bruxelas  e que coloca como fim das motos novas com motor de combustão igualmente o ano 2035.

Acredito, como referi anteriormente, que a Comissão Europeia virá a fixar muito em breve para as motos...aquilo que fez para os veículos ligeiros.
Ainda não o anunciou é certo, mas não deve levar muito tempo.  :read.calm:

As marcas de motos têm de se ir preparando para acompanhar aquilo que já ocorre nos fabricantes automóveis.  :corrida:

E também deve começar a fixar e tabelar anualmente (ano matricula) as motos "antigas" que possam circular nas cidades, pois também sucedeu isso com os veículos ligeiros mas chegou a uma altura que por cá pararam por existir providências cautelares sobre inconstitucionalidade da lei... na altura mais de metade dos taxis em Lisboa simplesmente deixariam de conseguir circular, os fantásticos Mercedes 190d que duram e duram... O engraçado é que actualmente em Lisboa de Mercedes 190d são cada vez mais residuais e o que se vê mais até são citroen elysee e dacia lodgy e outros...

Apesar de estarmos a falar de prazos de 14anos de distância, é um assunto que me assusta porque isto passa tudo tão a correr... que ainda estou para ver até que ano possa circular com a minha moto de 2006 no meio das cidades...
Grão a Grão, Comemos Feijão!
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Julho 21, 2021, 20:22:55, 20:22
Responder #153

Cross

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« Última modificação: Julho 21, 2021, 20:47:04, 20:47 por Cross »
Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Julho 21, 2021, 21:25:18, 21:25
Responder #154

lferreira

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E também deve começar a fixar e tabelar anualmente (ano matricula) as motos "antigas" que possam circular nas cidades, pois também sucedeu isso com os veículos ligeiros mas chegou a uma altura que por cá pararam por existir providências cautelares sobre inconstitucionalidade da lei... na altura mais de metade dos taxis em Lisboa simplesmente deixariam de conseguir circular, os fantásticos Mercedes 190d que duram e duram... O engraçado é que actualmente em Lisboa de Mercedes 190d são cada vez mais residuais e o que se vê mais até são citroen elysee e dacia lodgy e outros...

Apesar de estarmos a falar de prazos de 14anos de distância, é um assunto que me assusta porque isto passa tudo tão a correr... que ainda estou para ver até que ano possa circular com a minha moto de 2006 no meio das cidades...

Retiraram os 190D porque diziam que poluíam muito e tinham muita idade, colocaram esses citroen's e os Dacias que são recentes... mas os proprietários desses novos Táxis, retiraram-lhes os filtros de partículas!!  :o
Ainda fazem mais fumo que os antigos, isto é tudo interesses!..  :zangadoplus:

Julho 21, 2021, 23:58:59, 23:58
Responder #155

dfelix

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Vê-se muitos Citroens e Dacias porque hoje em dia sai-lhes mais económico usar carros descartáveis.
São baratos. Têm uma manutenção barata. Mais rapidamente o investimento é amortizado.
Andam ao serviço meia dúzia de anos... e troca-se por outro.

Apanho muitos veículos a mandarem valentes nuvens de fumo no dia-a-dia.
Mas quase sempre carrinhas e furgões de trabalho. Ocasionalmente os carros velhos de malta que vai fazendo-os durar.
Mas raramente fogareiros

Julho 22, 2021, 21:31:36, 21:31
Responder #156

ALCLCF

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O fugareiros são cada vez mais raros, até porque já nem para as rectas servem, porque na fé do binário do semáforo, são papados pelos eléctricos :lolol:


Agosto 06, 2021, 12:55:23, 12:55
Responder #157

Sapiens21

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Provavelmente não passou despercebido a quem vai seguindo as notícias em redor dos V.E...e está notícia aparenta ser bastante relevante.

Isto porque o presidente norte-americano Joe Biden assinou esta quinta-feira um decreto no sentido de colocar os EUA "em posição de liderar o futuro do carro elétrico", havendo a expressa vontade em ultrapassar a China e (dizem...) enfrentar as alterações climáticas.
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Agosto 22, 2021, 12:15:17, 12:15
Responder #158

2low

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Um pouco bem em offtopic, mas é capaz de haver mais vantagens na aquisição de veículos eléctricos...
Dfelix um artigo como tu gostas... futebol!  ;) :lolol: :convivio:

https://www.record.pt/internacional/paises/inglaterra/man--united/detalhe/solskjaer-e-o-segredo-para-secar-milhoes-do-city-e-do-chelsea-so-compro-carros-eletricos?ref=HP_DestaquesPrincipais

EDITADO:

Desconhecia este tipo mas já estou fã!


Nunca gostei tanto de ver uma review! À maneira!
 :D :lolol:

E com um teste destes, com reais situações do dia a dia...  :lolol:
...quem não quer ter um Honda e?!  :lolol:

nota: se este "André Garage" começa a testar motos... :corado:
« Última modificação: Agosto 22, 2021, 13:59:28, 13:59 por 2low »
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Agosto 22, 2021, 14:47:15, 14:47
Responder #159

nfkart

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Motos e carros elétricos, nem vê-los!

Para já não acredito nessas soluções da treta e nada práticas.

Agosto 22, 2021, 15:15:23, 15:15
Responder #160

JoãoPVCarvalho

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Gostava de ler a opinião de alguns companheiros sobre o artigo que se segue.

https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-08-22/germany-flirts-with-power-crunch-in-nuclear-and-coal-exit

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Agosto 22, 2021, 15:32:39, 15:32
Responder #161

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Motos e carros elétricos, nem vê-los!

Para já não acredito nessas soluções da treta e nada práticas.

Já andaste num dos eléctricos mais recentes?  :)
Já existem vários a fazer cerca de 400kms, mais coisa menos coisa... Alguns bem mais.
E com prestações interessantes, silêncio a bordo (para quem aprecia, claro) e uma condução que - do pouco que já experienciei - de modo algum me deixou desapontado


Já em termos de motos, a minha experiência...resumiu-se à Vespa Elettrica. Não foi de todo o melhor exemplar e aí confesso que foi mesmo uma desilusão. :confused:
Sentimento este que naturalmente não poderei de modo algum estender a outras propostas de motos eléctricas que não conheço.  :nice:
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Agosto 22, 2021, 19:08:15, 19:08
Responder #162

JoãoPVCarvalho

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Aqui está uma "mota" eletrica que pode ser um brinquedo muito interessante mas, 5000€ já não é briquedo para todos, já para não lembrar a enormidade de alternativas que se podem encontrar no mercado por este valor!

https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/video-do-ensaio-das-divertidas-sur-ron-light-bee-x

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Agosto 22, 2021, 22:04:22, 22:04
Responder #163

TMXR

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Gostava de ler a opinião de alguns companheiros sobre o artigo que se segue.

https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-08-22/germany-flirts-with-power-crunch-in-nuclear-and-coal-exit

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 A Alemanha ainda está a queimar muito carvão de Lenhite de que tem muitas minas

Não creio que seja fácil a Alemanha desligar carvão e nuclear. Acho que irão manter o nuclear ligado o máximo que puderem e até aumentar. Durante muitos meses em que há elevado uso energético a Alemanha não pode contar com o solar porque não há exposição solar suficiente. Duvido que sem esta componente a Alemanha consigo manter a rede a funcionar. E a minha opinião
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Agosto 22, 2021, 22:14:15, 22:14
Responder #164

ALCLCF

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Toda a gente associa mota a entertenimento...e por isso dar 25mil por uma GS para um ou outro fds é de génio, mas chegar ao fim de 4 anos com uma elétrica a bulir, (sem IVA, sem IUC, revisões de centenas de euros e gasosa) é um drama :pensador:

O caso da Alemanha é o exemplo perfeito de uma gestão energética de *Modere a sua linguagem* :D

A solução é a nuclear com as renováveis como secundárias e só agora os politiqueiros da UE começam a dar o braço a torcer à ciência.
A inversão de papéis (e eliminação da nuclear) tem de ser colmatada com fóssil à bruta ou com falhas de fornecimento.

Agosto 22, 2021, 22:23:13, 22:23
Responder #165

TMXR

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Sobre esta temática fala se muito sobre os veículos mas menos sobre a infra-estrutura.

A Tesla quando monta charging points fala-no numa dimensão que considero adequada mas episódio as soluções fora da Tesla sao na minha opinião patéticas

Poucos lugares de carga e para abastecer e necessário uma “baralho de cartas” de cartões de aplicações para colocar os carregadores a funcionar. Isto para não falar que nos mapas de carga muitos carregadores que aparecem são a 3,6 ou 7 kW  :D

Assisti divertido as tentativas do dono de um Ev carregar nesta bomba e expor embora frustrado pelo motivo da última foto.

Este modelo está completamente errado… aquilo que e necessário e apenas um leitor de cartões bancários e uma máquina que receba pagamentos em numerário. Após passar o cartão a máquina fornece a energia e no final debita no cartão. Simples e fácil. Este modelo tal como grande parte dos carregadores nao funciona









Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Agosto 22, 2021, 22:36:49, 22:36
Responder #166

ALCLCF

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Por sinal acho que temos a melhor aplicação para VEs a nível mundial (sem gozo) :nice:

Setembro 09, 2021, 19:38:53, 19:38
Responder #167

2low

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Apesar de os eléctricos terem vindo para ficar, contudo há uma situação que acaba por ser algo pouco sustentável e vai ao encontro da recente noticia:

https://pplware.sapo.pt/motores/portugal-quarto-pais-com-mais-postos-de-carregamento-eletrico-por-100-km/

Quando todos andarem de carro e moto eléctrica vão-me dizer que é normal haver um ponto de carregamento em cada lugar de estacionamento vago?!
E quando os veículos tiverem autonomia equivalente aos actuais "malditos poluidores" será que muitos desses postos de carregamento acabem por desaparecer?

É que se querem falar de sustentabilidade, não me parece lógico ter que se construir tanta infraestrutura para salvaguardar que aqueles que agora dizemos que são 2ºs veiculos familiares apenas para as voltinhas não fiquem apeados por tão pouca autonomia!
Dessa forma parece-me que as marcas devessem ter feito a transição mais suave (e sem serem obrigados a esta aceleração) e só apostassem realmente quando tivessem veículos que garantissem boa autonomia e sem necessidade dessas tantas insfraestruturas...

Sobre a noticia... Portugal, dos países da UE mais pequenos mas com mais pontos de carregamento por cada 100km... acho uma aberração!
(Não me recordo de alguma vez ter ido a um supermercado onde pudesse abastecer de diesel ou gasolina, e depois ir às compras...)
Exige-se menos pontos de carregamento e veículos mais capazes!
Veículos que tem autonomia tão baixa são altamente insustentáveis para o meio ambiente, porque se tiverem de gastar recursos para o produzir e o facto de ser eléctrico não pode ser considerado só por isso como sustentavel!


 :pensador:
« Última modificação: Setembro 09, 2021, 19:42:32, 19:42 por 2low »
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Setembro 09, 2021, 19:54:55, 19:54
Responder #168

JoãoPVCarvalho

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Setembro 09, 2021, 20:50:31, 20:50
Responder #169

2low

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Eu já tinha sugerido isto...
Na volta sou um visionário.

https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/a-honda-motor-a-ktm-fe-o-grupo-piaggio-e-a-yamaha-motor-assinam-acordo-para-a-criacao-de-um-consorcio-para-definir-as-especificacoes-futuras-de-baterias-intermutaveis-para-motos-e-veiculos-eletrico

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Já agora... em meio off-topic...
Será que os veiculos da Xiaomi vêm com google certificado ou por serem chinocas não têm direito?
https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/xiaomi-tornou-oficial-a-divisao-de-automoveis-e-ha-quem-ja-imagine-como-sera-o-seu-primeiro-carro
(pelo menos daqui não é mais do mesmo, o enjoo dos monovolumes que nem todos gostam...e a prova que não é preciso ser monovolume para se ter um automóvel eléctrico capaz)
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Setembro 09, 2021, 22:27:11, 22:27
Responder #170

ALCLCF

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Não conheço ninguém com veículo eléctrico como 2º veículo....mas assumo como anti social que conheço poucos.

Por outro lado folgo em saber que a malta anda bem de finanças, agora com a chuva deixo a mota e segue a gasolina 98 num NA sem FP, aquilo até faz 5-6L/100km mas não é para e no meu trabalho.

Se Portugal tivesse PCR's a cada 100km eu não teria mais de metade do país meio deserto com a Energica, mas se calhar eu ainda não sei bem como isto funciona e não estou a ver bem aqui o mapa na Miio...P.S. Portugal não é Lisboa :bandeiraportugal:

Setembro 09, 2021, 23:05:44, 23:05
Responder #171

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Eu já tinha sugerido isto...
Na volta sou um visionário.

https://pt.motorcyclesports.net/article/noticias-de-motos/a-honda-motor-a-ktm-fe-o-grupo-piaggio-e-a-yamaha-motor-assinam-acordo-para-a-criacao-de-um-consorcio-para-definir-as-especificacoes-futuras-de-baterias-intermutaveis-para-motos-e-veiculos-eletrico

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Desde 2018 que quatro marcas, Honda, Yamaha, Kawasaki and Suzuki procuraram criar um standard de baterias amovíveis.
Recentemente a Kawasaki e Suzuki deixaram de fazer parte, não assinaram passando desde 2020 a KTM e Piaggio a ocupar as duas vagas no acordo agora firmado e com algum trabalho já desenvolvido.
Aqui:
[Motociclos eléctricos Japoneses] O 1º passo está dado
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=5837.msg69812#msg69812

Honda, Yamaha, Kawasaki e Suzuki com baterias standard em ensaio real
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=7914.msg98019#msg98019

Criado consórcio de baterias substituíveis para motociclos...com especificações
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=8486.msg110180#msg110180

Revolução electrica - Japão a liderar?!
https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=8539.msg105831#msg105831

Setembro 10, 2021, 02:03:29, 02:03
Responder #172

Lourenço

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Apesar de os eléctricos terem vindo para ficar, contudo há uma situação que acaba por ser algo pouco sustentável e vai ao encontro da recente noticia:

https://pplware.sapo.pt/motores/portugal-quarto-pais-com-mais-postos-de-carregamento-eletrico-por-100-km/

Quando todos andarem de carro e moto eléctrica vão-me dizer que é normal haver um ponto de carregamento em cada lugar de estacionamento vago?!

Não nunca vai acontecer por isso não será normal. São necessários postos de carregamento rápido em DC em estradas nacionais, ICs, IPs, Autoestradas, periferias e destinos importantes em numero de viajantes. os que agora mais se implantam, para deslocações em viagens superiores a 200 km. A maioria de nós como particulares não faz diariamente 400 km.

Esta estatística está certa, coincide com outras de outras fontes mas... Portugal foi um dos primeiros a implantar carregadores elétricos, a determinada altura de um momento para o outro
foram plantados centenas em muitas cidades quase todos muito lentos a 3,7 kW e com eletricidade de borla, estavam ás moscas e vandalizados e a estatística conta com estes e não devia contar, de pouco servem, os que foram depois concessionados e recuperados (muitos foram desativados) ainda funcionam mas para se ter uma ideia para uma carga de 100 km demoram +- 4.5 horas.

Se forem contabilizados só os postos que em AC permitem 22 kW ou os em DC de 50 kW (PCR) ou mais (PCUR) Portugal está muito depois do quarto lugar.

Depois a ideia, ao aperceberem-se que estavam a invadir a esfera privada com a implantação de postos ineficazes com dinheiro público (e energia de borla(?)) decidiram que os privados poderiam instalar e explorar postos de carregamento mas as distribuidoras (EDP, GALP e etc.) conseguiram com pressão politica que ninguém pudesse vender eletricidade para carregar carros a não ser eles e que os instaladores de postos poderiam instalá-los mas cobrariam aluguer de minutos pelo carregamento e aceitariam exclusivamente os seus clientes (das elétricas ou com licença de distribuição de eletricidade em Portugal) e os políticos aceitaram a pressão e criaram para gerir isto tudo mais um organismo do Estado chamado Mobi.e que gere isto tudo e cobra na passagem uma comissão que vai aumentar e muito porque entretanto é mais um serviço do Estado que é deficitário e funciona mal.

Os veículos eléctricos antes de ser já eram, ou seja antes de aparecerem já eram o tipo de veículos que tinham mais locais onde abastecer, qualquer tomada serve desde que dispense mais de 6 A, 1380 W e como é sabido hoje em Portugal já não se pode construir lugar de garagem em moradia, apartamento, industrial, comercial ou administrativo sem tomada de carregamento, o que faz falta é carregadores rápidos suficientes para garantirem comodidade a quem viaja, no percurso e na chegada, essencialmente, para as frotas de médio e longo curso e para quem não tem ainda local de carregamento.

Os atuais VEs já tem autonomia, nos segmentos equivalentes térmicos, igual a 1/2, alguns mais e em breve será igual ou superior, ora os ainda atuais utilizadores de térmicos não vão todos os dias á estação de serviço atestar por completo o depósito, muitos fazem-no uma vez por semana ou menos. Eu todos os dias reponho a carga a 80% (salvo quando em viagem), sem ir a lado nenhum, faço-o em casa, tenha circulado 10 ou 100 km no dia e se faço mais de 300 vou a um PCUR ou SUC e são muito poucos ainda é preciso programar a etapa.

E quando os veículos tiverem autonomia equivalente aos actuais "malditos poluidores" será que muitos desses postos de carregamento acabem por desaparecer?

Os veículos elétricos terão em breve, com outras tecnologias, formatos e químicas, muito maior autonomia, os de bateria e os de produção de energia a bordo.
Os postos de carregamento seguirão a mesma lógica das atuais estações de serviço (assim pudessem os postos de carregamento vender energia eléctrica como estas vendem combustíveis), existirão onde forem necessários e viáveis.
Convém ter sempre presente que eletricidade existe onde há uma tomada, mais nenhum outro tipo de veículo pode ser abastecido em nossa casa e ainda melhor com energia auto produzida em qualquer casa, prédio, empresa ou qualquer outro edifício ou terreno.

É que se querem falar de sustentabilidade, não me parece lógico ter que se construir tanta infraestrutura para salvaguardar que aqueles que agora dizemos que são 2ºs veiculos familiares apenas para as voltinhas não fiquem apeados por tão pouca autonomia!

Confuso, mas creio que entendi que partes de um pressuposto errado. os VEs podem como os térmicos ser 2ºs, 3ºs ou 1ºs veículos, e porque ficariam apeados? Se deixarem acabar a energia sim, como os térmicos. Os novos modelos, alguns, já permitem sifonar energia de um para o outro, têm uma tomada que permite ligar um cabo a outro VE e carregá-lo, lentamente a 3.6 kW mas o suficiente em alguns minutos para que este chegue a um posto rápido.

Os VEs vão diferenciar-se por segmentos tal como até agora os térmicos até porque são feitos á imagem destes, por enquanto, a Tesla também agora no Model Y como em anteriores aproveitou os espaço á frente debaixo do capot para criar um segundo porta bagagem porque nem eles conseguem nem e o mercado está preparado par abandonar as linhas estéticas dos térmicos, os chineses vão consegui-lo quando começarem a homologar as carripanas deles na Europa.

Estão a aparecer agora em Portugal dois modelos engraçados. O Dacia Spring com uma autonomia pequena e bateria pequena creio que a menos de 18 000 €. É um carro para a cidade com autonomia para 200 km creio, a maioria de nós não fazemos 200 km por dia e claro se o comprar-mos a pensar fazer Lisboa-Porto erramos a compra. O Citroen Ami é um quadriciclo, papa reformas dois lugares sem carta a partir dos 16 anos com autonomia de 75 km e velocidade máxima de 45 kmh com um preço de 7000€ (metade dos equivalentes térmicos) e se sairmos com ele da cidade arriscamos a ter de prever um carregamento demorado mas, até pelo sucesso que está a ter na Europa, arrisco a dizer que muitos papás vão preferir dar este carro aos meninos para a deslocação á escola secundária e enquanto não teem carta, sem chuva e frio, a ter que os ver a circular em duas rodas.

Dessa forma parece-me que as marcas devessem ter feito a transição mais suave (e sem serem obrigados a esta aceleração) e só apostassem realmente quando tivessem veículos que garantissem boa autonomia e sem necessidade dessas tantas insfraestruturas...

As infraestruturas não são tantas nem nunca serão, os recursos são sempre escassos.
Pescadinha de rabo na boca, sem carregadores não havia VEs e sem VEs não haveria carreegdores.
Em economia, sabes bem, não é assim que funciona, bem por vezes é, na China construíram-se enormes cidades de milhares de apartamentos á espera que haja pessoas para os habitar e vão continuar desertas mais alguns anos ou para sempre, como os aeroportos espanhóis ou alguns estádios de futebol.
Para existirem veículos eléctricos que hoje tem autonomia de 450 km e terão em breve de 700, tiveram que existir antes os que não passavam dos 250, tal como os térmicos não começaram logo no inicio do século passado com 150 CV e 200 km/h, encostos de cabeça e cinto de segurança, um caminho faz-se caminhando.

Sobre a noticia... Portugal, dos países da UE mais pequenos mas com mais pontos de carregamento por cada 100km... acho uma aberração!

Já expliquei acima o enviesamento da estatística, é necessário saber interpretar e não é aberração nenhuma, escreves concerteza sem conhecimento de causa, faltam muitos milhares de postos de carregamento agora e o numero de VEs em Portugal vai duplicar nos próximos dois anos e quintuplicar nos próximos 4 anos.

(Não me recordo de alguma vez ter ido a um supermercado onde pudesse abastecer de diesel ou gasolina, e depois ir às compras...)

Também não entendi, nunca abasteces de combustível no percurso das compras? Eu evitava abastecer quando tinha os miúdos no carro mas isso vinha da época em que aquilo estava carregado de chumbo e inundava o habitáculo de vapores, na época tinha um Simca mas isso foi há mais de 35 anos. Depois disso, há menos anos abasteci algumas vezes no Auchan, Leclerc e Intermarché, sem problema. Hoje, em Portugal  e por todo o lado, carregam-se VEs em supermercados, hotéis, estádios de futebol, centros comerciais, postos de combustíveis fosseis, edifícios públicos, etc.

Exige-se menos pontos de carregamento e veículos mais capazes!

Com esta borraste o quadro,  :D então fazes uma exigência dessas? Faltam tantos, milhares de postos bem localizados com a circulação de VEs a aumentar exponencialmente e queres anular parte dos que já existem?
Veículos mais capazes é também o que exiges mas a quem? Ás marcas construtoras? Aos clientes que comprem só os que julgares tu mais capazes? Como referi e se invocas a questão da autonomia, hoje já o normal é os VEs terem 1/2 da autonomia dos térmicos e em breve será equivalente e superior e por outro lado o tempo de "abastecimento" diminui imenso sobretudo nos PCUR que são dos mais falta fazem para quem viaja.

Veículos que tem autonomia tão baixa são altamente insustentáveis para o meio ambiente, porque se tiverem de gastar recursos para o produzir e o facto de ser eléctrico não pode ser considerado só por isso como sustentavel!
 :pensador:

Tão baixa quanto? Com a atual tecnologia estamos limitados pela densidade vs peso. É contraproducente construir um VE citadino segmento A ou mesmo B com uma bateria de 80 KWh se ele vai ciclar em média a bateria menos de uma vez por semana, se a bateria não morresse de velha ia durar 35 anos. Um Segmento C ou superior hoje já tem uma autonomia de + de 400 km mas não deixa de ser um erro se a compra de tal veículo se destina só a ir á padaria ao fim da rua e ao domingo á missa. Não percebo a tua equação com varáveis erradas, como a autonomia baixa relacionada com o insustentável e a não correlação entre autonomias ou seja tamanhos de baterias e o gastar de recursos porque estas duas varáveis vão de par.
Quando muito o numero total de ciclos da bateria teria algo a ver com sustentabilidade.
Creio que pretenderias logo de inicio ou seja há 15 anos atrás quando começou esta nova vaga (houve outras anteriores) de desenvolvimento de VEs, que eles aparecessem logo com 2000kms de autonomia, carregamento em 2 minutos, carregamento sem carregadores talvez por indução enquanto circulam (já existe) e capazes mas isso é para amanhã, com outras baterias que não serão as que conhecemos hoje, muito com eletricidade produzida a bordo e a circular grande parte do tempo sem que tenhas a possibilidade de qualquer intervenção, mas hoje já dá muito gozo. :D

Setembro 10, 2021, 10:29:59, 10:29
Responder #173

2low

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Lourenço,

Não te vou responder pela mesma sequência mas no final espero não estar tudo salteado...

Enquanto "peão" sempre detestei ver as cidades preenchidas de postos de abastecimento apesar de ser uma coisa essencial para os mais preguiçosos e aqueles que só abastecem apenas 10€ ou 20€ de cada vez... isto falando ainda na maioria das pessoas que ainda usam e têm "veículos malditos poluidores".
Dessa forma, obviamente que detesto andar em qualquer cidade e bater de frente sempre com postos de carregamento eléctrico, é feio, é desnecessário e é poluição e ruído visual!
Estou obviamente a pensar naqueles postos de carregamento que permitem sempre 2 ou 3 espertos estarem ali a fingir que estão a carregar (vai a ver-se e já estão carregados à muito e normalmente são híbridos) mas apenas para aproveitar o lugar que julgo ser gratuito apesar de se pagar o carregamento....para mim esses carregamentos soltos na cidade não fazem sentido... façam lá os postos de carregamento estratégicos colocados longe de onde a maioria das pessoas anda a pé...
Não te esqueças que fizeram isso quando acabaram com os tradicionais postos de abastecimento que havia em qualquer R/C de prédios...apesar do pretexto ser a segurança...

Sobre os 2ºs veiculos que mencionei, são aqueles que têm de autonomia abaixo de 300/350km e aqueles que não permitem uma pessoa usar o veiculo como estava habituado com o velhinho poluidor, o qual era abastecido a cada domingo e dava para a semana toda...
Actualmente já não faz sentido incentivo à compra de veículos só-por-serem-eléctricos-mas-que-têm-autonomia-da-treta e que exigem a construção de o máximo de postos de carregamento por m2 de via publica - isso não é sustentabilidade!
Tirar incentivos a Teslas e afins é um disparate demagogo de pessoas mesquinhas e invejosas que ditam esses apoios ou não...
Surgiu recentemente uma noticia que passou em rodapé despercebido que as pessoas com capacidade financeira folgada em vez de comprarem veículos eléctricos ou veículos tradicionais topo de gama estão a optar por trocarem por veículos idênticos usados mas mais recentes... mas se existissem esses apoios à compra de Teslas e afins, poderia ser meio caminho para que esses com mais dinheiro fizessem a passagem para os veículos eléctricos mais rapidamente e sem recorrerem ao mercado de usados...
Mas compreendo parte do que essas pessoas estejam a fazer: aproveitar que os usados tradicionais estão cada vez a perder mais valor e cada vez conseguem aceder a veículos ainda mais possantes apesar de serem mais poluidores, tanto que as marcas têm inversamente tornando cada vez mais os seus veiculos tradicionais obsoletos em termos de perfomance... veja-se que o grupo VW deixou de comercializar o birurbo com mais de 250cv, a Renault que já nem comercializa Talisman e só tem praticamente eléctricos citadinos e veiculos tradicionais que contentam a malta dos TVDES (meganes etc) e onde cada vez se vêm apenas motorizações tradicionais sem paladar e de baixa cilindrada...

Já sobre as capacidades dos veículos eléctricos, sabe-se que existe tecnologia actual para muito mais do que nos estão a vender... "eles" é que não querem!
Estamos no século XXI, já existem formas de ir ao espaço e queres me dizer que não conseguem inventar forma de os carros nem sequer possam ter necessidade de carregar ou abastecer?! Há um cancro mundial que lixa tudo: as petrolíferas e quem vive do petróleo. [e depois há os demagogos de bruxelas que são umas enjoadas do alho, não gostam de nada existente, é tudo mau até as pessoas!]

E voltando aos postos de carregamento que eu acho desnecessário serem tantos...
Se nos estão quase a impor à força a mudança para os veículos eléctricos, também À força devessem incentivar as pessoas a não serem preguiçosas a adaptarem os seus vícios para carregarem em casa ou onde seja oportuno para a cidade e não para o utilizador... porque se há carregamentos em todo o lado as pessoas ganham esse vicio de andarem a aproveitar os lugares disponíveis só para fingirem que estão a carregar... 
E não sei até que ponto muitas pessoas optaram por hibridos para terem acesso a esses lugares, tanto que em tempos, eram sempre esses os lugares que estavam sempre disponíveis...
« Última modificação: Setembro 10, 2021, 10:34:33, 10:34 por 2low »
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Setembro 10, 2021, 15:02:05, 15:02
Responder #174

ALCLCF

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Ninguém ganha vicio nenhum de carregar fora de casa, excepto se for burro ou simular que anda a carregar (lugar de estacionamento).

Eu também não gosto de estacionamento selvagem e fumarentos, mas levo com eles todos os dias e só tenho de comer e fechar as entradas do capacete.

A minha mota tem reais (minha utilização) 130km AE, 170km nacional, 90km autonomia como primeiro veículo que factualmente passou a ser (comparativamente isto são 10-11L num 1.5 a gasolina poupadinho, da semana passada para esta)!

Determinar que um veículo não é primeiro veículo pela autonomia num país em que a média o cidadão faz 26km diários não faz sentido. Faz lembrar aquela malta com vários carros na garagem em que o citadino está cheio de km e o diesel estradista para viagens a ser despachado com 4 anos e 20mil km :lolol:

Setembro 15, 2021, 21:08:24, 21:08
Responder #175

Lourenço

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Não são surpresa os resultados deste inquérito, atualmente a maioria dos motociclistas na Europa afirma que se nas cidades onde circulam forem proibidos motores a gasolina ou se deixarem de existir motos com motores a gasolina em simultâneo com os carros nas datas previstas, não evoluirão para outro tipo de motos e passarão a usar outro meio de transporte não referindo qual.
Clero que como referido uma das rejeições atuais com mais peso real e psicológico é o preço das motos elétricas, veremos daqui por uma década.

Inquérito: Motociclistas dizem “Não” a uma eventual proibição de motos a gasolina











https://motomais.motosport.com.pt/noticias/inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina/?utm_source=feedly&utm_medium=rss&utm_campaign=inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina

Setembro 15, 2021, 22:10:18, 22:10
Responder #176

Cross

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Não são surpresa os resultados deste inquérito, atualmente a maioria dos motociclistas na Europa afirma que se nas cidades onde circulam forem proibidos motores a gasolina ou se deixarem de existir motos com motores a gasolina em simultâneo com os carros nas datas previstas, não evoluirão para outro tipo de motos e passarão a usar outro meio de transporte não referindo qual.
Clero que como referido uma das rejeições atuais com mais peso real e psicológico é o preço das motos elétricas, veremos daqui por uma década.

Inquérito: Motociclistas dizem “Não” a uma eventual proibição de motos a gasolina











https://motomais.motosport.com.pt/noticias/inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina/?utm_source=feedly&utm_medium=rss&utm_campaign=inquerito-motociclistas-dizem-nao-a-uma-eventual-proibicao-de-motos-a-gasolina
Está provado que as idades dos 30 aos 60 anos, são os mais casmurros ou será que são os melhor informados ou apenas os "petrolhead generation"...

Como se coloca a questão até tem influência, como dizem os British "Ban is a strong word..." dá a sensação de limitação de liberdade.

Tipico "...já não chega esta merd... do euro 5,6,7,8,9... e vêm tirar a liberdade a malta..."


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« Última modificação: Setembro 15, 2021, 22:25:59, 22:25 por Cross »
Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Setembro 15, 2021, 22:55:58, 22:55
Responder #177

Sapiens21

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Na casa dos 30's tenho dúvidas que não sejam 'open mind' para a mudança. Genericamente falando, claro!

Já em idades dos 40's para cima, especialmente acima dos 50 anos, a resistência à mudança deverá ser maior.

Não direi que seja propriamente por um especial apego aos veículos de combustão.
Talvez seja mesmo algo mais simples como resistência a mudar de algo a que está 'habituado', assim como poderá ser por menor conhecimento das opções ou mesmo falta de informação.

Obviamente que há sempre excepções.
Isto não é igual para todos e há quem promova e opte mesmo pelas novidades do sector, percebendo e valorizando a facilidade de carregar em casa, facilidade de condução, assim como os custos a médio-longo prazo.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Setembro 16, 2021, 21:03:23, 21:03
Responder #178

tiagofo20

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"Quando questionado se poderiam desfrutar de uma moto sem emissões tanto quanto na sua moto atual, se a proibição total de todos os veículos movidos a combustíveis fósseis fosse introduzida, 58,92% responderam que parariam de andar."

Sinceramente não acredito que tantas pessoas fossem deixar de andar de mota se deixassem de vender motas a gasolina. É tipo aquela conversa de "quando a gasolina chegar a 1,50€ deixo de andar de carro". No entanto a gasolina passa dos 1,60€ e não se nota diferença na quantidade de carros na estrada.


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Setembro 16, 2021, 22:40:23, 22:40
Responder #179

saraiva

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    E a mim que me importa?
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Acho que é bluff sem saber.

É como quando se pergunta a alguém a opinião antes de fazer uma mudança, é natural que se não quisermos a mudança tracemos o pior cenário possível.

Aconteceu-me em adolescente nas férias com os amigos, alguém sugeriu ir para Altura em vez de Armação de Pêra. Eu e outro dissemos que para aí não íamos (éramos jovens, ok).

Foi o grupo para Altura,e nós fomos também.



Isto para não ser só offtopic para dizer que concordo com o facto desse inquérito não se poder fiar. Se for proibido a combustão, vai tudo ficar na mesma. Uns vão ter carro, outros mota para ir trabalhar, outros motas para passeios.
« Última modificação: Setembro 16, 2021, 22:42:15, 22:42 por saraiva »
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Setembro 17, 2021, 09:20:28, 09:20
Responder #180

ALCLCF

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Diria que +95% dos proprietários de Energicas têm +35 anos :D

Setembro 17, 2021, 10:11:06, 10:11
Responder #181

Lourenço

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Diria que +95% dos proprietários de Energicas têm +35 anos :D

Na linha do que tenho observado  :nice:

Exceto nas scooters elétricas as dezenas de proprietários de veículos elétricos que conheço a maioria estará num faixa etária superior aos quarenta, talvez por correspondência social á minha "juventude"  ;), talvez porque o diferencial de preços ainda elevados dos VEs seja um obstáculo acrescido para a malta mais nova.

Neste aspeto da mobilidade eléctrica, pessoalmente, não constato qualquer resistência relacionada com a idade.

Um exemplo peculiar: Vai ser engraçado observar o processo de substituição dos "papa reformas" térmicos por veículos elétricos como o Citroen AMI por exemplo a metade do preço dos primeiros, em minha opinião neste segmento os térmicos neste nicho de mercado estão definitivamente condenados, se o target são também os jovens a partir dos 16 anos na maioria serão adultos com idade avançada.

Setembro 17, 2021, 10:36:15, 10:36
Responder #182

2low

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Diria que +95% dos proprietários de Energicas têm +35 anos :D

Na linha do que tenho observado  :nice:

Exceto nas scooters elétricas as dezenas de proprietários de veículos elétricos que conheço a maioria estará num faixa etária superior aos quarenta, talvez por correspondência social á minha "juventude"  ;), talvez porque o diferencial de preços ainda elevados dos VEs seja um obstáculo acrescido para a malta mais nova.

Neste aspeto da mobilidade eléctrica, pessoalmente, não constato qualquer resistência relacionada com a idade.

Um exemplo peculiar: Vai ser engraçado observar o processo de substituição dos "papa reformas" térmicos por veículos elétricos como o Citroen AMI por exemplo a metade do preço dos primeiros, em minha opinião neste segmento os térmicos neste nicho de mercado estão definitivamente condenados, se o target são também os jovens a partir dos 16 anos na maioria serão adultos com idade avançada.

A Seat está a fazer algo interessante neste campo... recentemente veio noticia a indicar que a Seat não iria comercializar veículos totalmente eléctricos enquanto na sua marca virada para os mais novos, a Cupra, então serão introduzidos apenas modelos totalmente eléctricos.
É certo que a Cupra ainda tem modelos de combustão mas dentro de pouco tempo veremos que só apresentarão modelos totalmente eléctricos.
Acho interessante a ideia de introduzir o"veneno dos eléctricos" onde faz sentido, os miúdos, porque os velhos...já todos nós temos os nossos anticorpos quanto a mudanças radicais...
Mas voltando à Cupra, também tem feito campanha atractiva mas ligeiramente enganadora, isto porque apresentam campanhas com "tudo incluindo de 60meses, 75000km, iuc, manutenção total, etc" com uma renda porreira para o veiculo que é (abaixo de 300€) mas depois nas letrinhas pequeninas lá está o empecilho que depois terão de ser os papás a resolver: - entrada de quase 10.000€  Não se pode ter tudo!  :D

EDITADO:
Como a malta das bicicletas é extremamente reivindicativa na exigência de ciclovias para irem a todo o lado, acho estranho a malta fundamentalista dos eléctricos não começar a exigir também a sua via própria...  ::P:
« Última modificação: Setembro 17, 2021, 10:55:57, 10:55 por 2low »
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Setembro 17, 2021, 11:44:06, 11:44
Responder #183

ALCLCF

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eu dava-me por contente acabar com os fumarentos....ok e o estacionamento selvagem....primeiro o estacionamento selvagem, pronto :D

Setembro 17, 2021, 16:41:10, 16:41
Responder #184

2low

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eu dava-me por contente acabar com os fumarentos....ok e o estacionamento selvagem....primeiro o estacionamento selvagem, pronto :D

 :lolol:

...mas concordo contigo!

Olha para isto:






Como eu dizia em tempos... não é por uma pessoa ter um eléctrico que passa a ser cumpridora... é apenas mais um parvo mas ligado à ficha...
 :lolol:

(obviamente que não estou a generalizar e espero que a quem me esteja a referir genericamente seja apenas uma minoria de quem já só utiliza veículos eléctricos)

 :convivio:

nota: as imagens foram retiradas do grupo "tu estacionas como um idiota"  :lolol:
(custa-me ver sempre que aparece lá uma moto estacionada por baixo de arcadas mesmo à cara podre...é uma vergonha enquanto motociclista ver motociclistas a não terem noção...)

« Última modificação: Setembro 17, 2021, 16:43:29, 16:43 por 2low »
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Setembro 18, 2021, 17:18:54, 17:18
Responder #185

2low

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Saindo do offtopic anterior e regressando ao tópico original, não sei se é algo tipicamente Tuga ou se também ocorre lá fora mas na ideia de se querer ter uma frota (familiar) de veículos mais sustentáveis começamos por fazer uma lista de modelos que gostamos, depois começamos a verificar características e comparar com outros modelos, até chegamos a um ponto que temos tudo aparentemente estabilizado tipo "é isto mesmo que quero e preciso" mas depois uma conversa circunstancial mas que tão facilmente altera os nossos pensamentos....

No meu caso até gostei do Honda E para as voltinhas citadinas, por ser realmente pequeno, cumprindo minimamente o factor de relação com os outros (o espaço urbano é de todos) mas depois o preço... como é que o preço consegue mudar o paradigma logo de uma vez e tão facilmente?!
Chega-se à conclusão que o Renault Chulé (Zoe) é mesmo um best off de vendas por alguma coisa... e até na autonomia se for tudo muito bem gerido dá para ir de Almada ao Algarve sem carregar pelo meio... e tem perfomances superiores a essa Honda E... 

Honda E ~ 30.000€
mais pequeno
menos perfomante
menos autonomia

CONTRA:

Renault Zoé ~ 18.000€
espaço mais que suficiente e maior em tamanho
mais perfomante
mais autonomia


Como este exemplo, julgo que será sempre na base da carteira de cada um, o lado mais racional da mudança e não propriamente pelas comparações entre os cada vez mais 1001 modelos disponíveis...

Portanto... neste paradigma em que o €uro dita quase tudo, ainda vão haver muitos veículos poluidores a serem vendidos e a tal transição poderá não ser tão repentina quanto se suspeitava ainda à semanas... não fossem as noticias desoladoras quanto ao preço da energia eléctrica...  :toma: :toma: :toma:
Vamos ver se o governo é digno de resolver este problema e resolve baixar a carga fiscal das energias para que tanto o mercado de veículos eléctricos não sofra e também quanto às preocupações das famílias não suba quanto ao custo da energia eléctrica ao final do mês...
« Última modificação: Setembro 18, 2021, 17:21:29, 17:21 por 2low »
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Setembro 18, 2021, 17:46:34, 17:46
Responder #186

tiagofo20

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Não sei se têm acompanhado as notícias recentes da escalada de preços do MWh no mercado grossista ibérico. Tem sido de tal ordem que em Fevereiro estava nos ~28€, em Agosto em 106€, entretanto já bateu recordes acima dos 150€.

Felizmente na fatura cá de casa não se tem sentido os aumentos nessa mesma proporção, mas de qualquer forma deveria servir de alerta para Portugal e para a Europa em geral.

Não podemos simplesmente acabar com o consumo de petróleo e passar para as energias sem trazer consequências.

Tanto quanto julgo saber, esta subida de preço tem se devido à falta de chuva, logo menos energia produzida por barragens, compensado por energia produzida com recurso a gás natural, que por sua vez envolve a aquisição de licenças de emissão de CO2, fazendo com que o preço de vende dispare, sobretudo porque a procura também tem aumentado com o retomar da atividade das empresas.

Isto para dizer que não podemos ficar reféns apenas da eletricidade, como não podiamos ficar reféns do petróleo. Tem de haver espaço para diversidade e equilíbrio.

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Setembro 18, 2021, 18:12:34, 18:12
Responder #187

2low

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Não sei se têm acompanhado as notícias recentes da escalada de preços do MWh no mercado grossista ibérico. Tem sido de tal ordem que em Fevereiro estava nos ~28€, em Agosto em 106€, entretanto já bateu recordes acima dos 150€.

Felizmente na fatura cá de casa não se tem sentido os aumentos nessa mesma proporção, mas de qualquer forma deveria servir de alerta para Portugal e para a Europa em geral.

Não podemos simplesmente acabar com o consumo de petróleo e passar para as energias sem trazer consequências.

Tanto quanto julgo saber, esta subida de preço tem se devido à falta de chuva, logo menos energia produzida por barragens, compensado por energia produzida com recurso a gás natural, que por sua vez envolve a aquisição de licenças de emissão de CO2, fazendo com que o preço de vende dispare, sobretudo porque a procura também tem aumentado com o retomar da atividade das empresas.

Isto para dizer que não podemos ficar reféns apenas da eletricidade, como não podiamos ficar reféns do petróleo. Tem de haver espaço para diversidade e equilíbrio.

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Nesse gráfico (a azul escuro e azul claro) dá para ver que o custo de aquisição de energias não tem sofrido grandes oscilações mas o preço de venda é que cada vez é maior!
( está sobreposto o valor de venda de energia para Portugal e Espanha - mercado ibérico )
Resta perceber se estes aumentos derivam de cargas fiscais exageradas ou se "pela privatização idiota de sectores principais e estratégicos nacionais" (portugal e espanha) as operadas estão cada vez mais gulosas... se for isto é preciso urgentemente que a Europa decrete tipo tabelas de lucro máximo não superior a por exemplo 5/10% do ano anterior e não superior a 20/25% em 5 anos...  :pensador:

Por outro lado, pode também ser mais do mesmo, "politica fascista" para as pessoas à força serem forçadas a optar por alternativas... eu por exemplo só iria colocar painéis solares (o termo correcto é outro, eu sei) para autoconsumo com baterias em 2024/2025 e vou antecipar a colocação de painéis solares  para autoconsumo já no próximo ano mas vou deixar para 2024/2025 as baterias que ainda estão demasiado caras...

E porque não se fala de energia nuclear?  :pensador:
https://observador.pt/2021/09/17/producao-nuclear-aumenta-pela-primeira-vez-desde-fukushima-preve-aiea/
« Última modificação: Setembro 18, 2021, 18:16:18, 18:16 por 2low »
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Setembro 18, 2021, 18:42:54, 18:42
Responder #188

Lourenço

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Saindo do offtopic anterior e regressando ao tópico original, não sei se é algo tipicamente Tuga ou se também ocorre lá fora mas na ideia de se querer ter uma frota (familiar) de veículos mais sustentáveis começamos por fazer uma lista de modelos que gostamos, depois começamos a verificar características e comparar com outros modelos, até chegamos a um ponto que temos tudo aparentemente estabilizado tipo "é isto mesmo que quero e preciso" mas depois uma conversa circunstancial mas que tão facilmente altera os nossos pensamentos....

No meu caso até gostei do Honda E para as voltinhas citadinas, por ser realmente pequeno, cumprindo minimamente o factor de relação com os outros (o espaço urbano é de todos) mas depois o preço... como é que o preço consegue mudar o paradigma logo de uma vez e tão facilmente?!
Chega-se à conclusão que o Renault Chulé (Zoe) é mesmo um best off de vendas por alguma coisa... e até na autonomia se for tudo muito bem gerido dá para ir de Almada ao Algarve sem carregar pelo meio... e tem perfomances superiores a essa Honda E... 

Honda E ~ 30.000€
mais pequeno
menos perfomante
menos autonomia

CONTRA:

Renault Zoé ~ 18.000€
espaço mais que suficiente e maior em tamanho
mais perfomante
mais autonomia


Como este exemplo, julgo que será sempre na base da carteira de cada um, o lado mais racional da mudança e não propriamente pelas comparações entre os cada vez mais 1001 modelos disponíveis...

Portanto... neste paradigma em que o €uro dita quase tudo, ainda vão haver muitos veículos poluidores a serem vendidos e a tal transição poderá não ser tão repentina quanto se suspeitava ainda à semanas... não fossem as noticias desoladoras quanto ao preço da energia eléctrica...  :toma: :toma: :toma:
Vamos ver se o governo é digno de resolver este problema e resolve baixar a carga fiscal das energias para que tanto o mercado de veículos eléctricos não sofra e também quanto às preocupações das famílias não suba quanto ao custo da energia eléctrica ao final do mês...

Zoe 18 000 €?
É uma comparação de veículos de segmento e filosofia diferentes.
O ZOE tem fim de comercialização marcado para 2024, será substituído pelo Renault 5 (R5) que esperemos virá com alguns dos problemas do ZOE resolvidos e concerteza com tecnologias mais recentes, a carreira do ZOE foi longa, (demasiado longa com tecnologias já na altura muito abaixo do Leaf), 2012 apresentação, comercialização em 2013, em minha opinião, o único aspeto positivo e exclusivo é o carregador interno de 22 kW mas, pelo menos nas versões anteriores a 2019, com uma eficiência de carga e conversão muito má, com imensas perdas.

Comparador
https://www.automobile-propre.com/comparateur-de-voitures/

Em breve teremos modelos citadinos e compactos no mercado, entretanto e antes da invasão chinesa, da resposta nestes segmentos por parte da Volkswagen, podemos ir observando as outras marcas francesas e sobretudo as coreanas porque são de longe as mais atualizadas, eficientes e fiáveis neste segmentos.
« Última modificação: Setembro 18, 2021, 19:03:36, 19:03 por Lourenço »

Setembro 18, 2021, 20:29:08, 20:29
Responder #189

ALCLCF

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https://www.omie.es/pt/market-results/annual/daily-market/daily-prices?scope=annual&year=2021

Não sei se têm acompanhado as notícias recentes da escalada de preços do MWh no mercado grossista ibérico. Tem sido de tal ordem que em Fevereiro estava nos ~28€, em Agosto em 106€, entretanto já bateu recordes acima dos 150€.

Felizmente na fatura cá de casa não se tem sentido os aumentos nessa mesma proporção, mas de qualquer forma deveria servir de alerta para Portugal e para a Europa em geral.

Não podemos simplesmente acabar com o consumo de petróleo e passar para as energias sem trazer consequências.

Tanto quanto julgo saber, esta subida de preço tem se devido à falta de chuva, logo menos energia produzida por barragens, compensado por energia produzida com recurso a gás natural, que por sua vez envolve a aquisição de licenças de emissão de CO2, fazendo com que o preço de vende dispare, sobretudo porque a procura também tem aumentado com o retomar da atividade das empresas.

Isto para dizer que não podemos ficar reféns apenas da eletricidade, como não podiamos ficar reféns do petróleo. Tem de haver espaço para diversidade e equilíbrio.

Enviado do meu M2007J20CG através do Tapatalk

Como é que se fica refém da electricidade se a electricidade é apenas um "meio" (e bem eficiente, ao contrário de outras ideias....) de energia? A sério que não entendo.

Se o preço da electricidade sobe é porque toda a cadeia produtiva de energia subiu de preço (produtos fósseis incluídos)....ou foi artificialmente manipulada.

O único meio produtivo que o cidadão (alguns) pode agarrar é o solar. E a única maneira de alguém se deslocar com solar é com VE's....portanto eu assumo-me refém :D


Setembro 18, 2021, 20:40:51, 20:40
Responder #190

2low

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Lourenço,

O Zoe como tu dizes tem uma longa carreira, é verdade mas está disponivel no mercado de usados e se fizeres a média de preços entre os mais baratos e os mais caros, tens valores medianos a rondar os 18.000€, é esta a comparação. Já do Honda E sendo novo não há usados... por enquanto...

ALCLCF,

Já viste o novo Hyundai Ioniq 5? Aquilo parece ter painel solar no tejadilho...

Olha o que diz no site da marca:
"O Teto Solar utiliza a luz solar para ajudar no carregamento das baterias. Além de evitar que a bateria de 12V descarregue, permite ainda o carregamento da bateria de alta voltagem, sendo possível produzir energia para 5,5km*. Num ano, com o recurso ao teto solar, este valor pode atingir os 2 000km*."

 :cool:
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Setembro 18, 2021, 20:48:32, 20:48
Responder #191

ALCLCF

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Vi ao vivo no Caramulo....fiquei desiludido com o aspecto do carro. Mas a plataforma e-gmp é muito interessante. Têm de fazer um sedan (bonito).

Setembro 18, 2021, 21:17:08, 21:17
Responder #192

Lourenço

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Kia EV6, mesma plataforma, outro design, tecnologia igual ou semelhante, (idem excelente carga bidirecional) e 800V.

Desculpem a continuação do off topic, daqui por uns tempos já poderemos falar neste tópico exclusivamente de motociclos, por enquanto ainda falta algum conteúdo  :(

Setembro 18, 2021, 21:51:53, 21:51
Responder #193

Lourenço

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Estes records são espetaculares por si e pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que aproveitam a toda a mobilidade eléctrica em geral e nas motos em particular, pela redução de peso, densidade de baterias, equilíbrio e contrabalanço de toda a estrutura motriz e aerodinâmica.

Antes, em Outubro 2020 Max Biaggi estabeleceu um record de 408 km/h com a Voxan Wattman.


No primeiro semestre do próximo ano com uma WMC250EV esse record será em principio batido.


https://www.motor24.pt/noticias/moto-mais-rapida-do-mundo-tem-quatro-motores-eletricos-e-apenas-ar-no-meio/1534327/
« Última modificação: Setembro 18, 2021, 21:55:41, 21:55 por Lourenço »

Setembro 19, 2021, 18:08:32, 18:08
Responder #194

saraiva

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Bom, lembrei-me de tema que está na berra, apesar de aparentemente ser pelos custos de produção, a transição ainda não começou a sério e já está a eletricidade a aumentar.

Irá esta transição aumentar o custo e preço da eletricidade?

Iremos necessitar de um congelamento de preço fictício, como aconteceu no passado com os combustíveis?
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Setembro 19, 2021, 19:46:20, 19:46
Responder #195

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
 :nice: :nice:

Não conhecia essa Voxan Wattman, ou o projecto do seu desenvolvimento.
Fantástico.

Em velocidade máxima, o som quase se assemelha ao de um jet fighter.  :o
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Setembro 19, 2021, 19:50:28, 19:50
Responder #196

Lourenço

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Bom, lembrei-me de tema que está na berra, apesar de aparentemente ser pelos custos de produção, a transição ainda não começou a sério e já está a eletricidade a aumentar.

Irá esta transição aumentar o custo e preço da eletricidade?

Iremos necessitar de um congelamento de preço fictício, como aconteceu no passado com os combustíveis?

A transição já começou, a sério, embora alguns países ainda não a levem a sério  ;) Penso que é referida a transição na mobilidade, que é uma pequena parte do todo.

Na produção e utilização de energia final também já começou e estes aumentos no mercado grossista de eletricidade desde Fevereiro, em geral por toda a Europa, são em grande parte um dos sintomas dessa transição e do que está a ser mal feito mas vai ser revisto, só pode.

O negócio das licenças de CO2 está mal concebido no geral, é muito vulnerável á especulação e está na origem do encarecimento no mercado grossista.

As renováveis na produção são intermitentes, seja com hidrogénio verde, com as albufeiras ou com outros métodos em desenvolvimento ou futuros o problema do armazenamento vai ser resolvido mas não emitem CO2, falamos do fotovoltaico (hoje entrou em funcionamento a maior central portuguesa, há ainda muito maiores á espera de ponto de ligação), de eólico mas acrescentamos neste caso o hídrico e nuclear.

Por outro lado temos a produção de eletricidade que emite CO2, ora durante um período houve necessidade de recorrer ao gás natural e outras produções que carecem de compra de licenças CO2 e que produzem mais caro e como num leilão invertido, tipo lota, o mercado permite que todos os produtores beneficiem destes preços altos, ou seja no mercado grossita compra-se e vende-se ao mesmo preço para todos produzam ou não CO2.

Entretanto o gás natural subiu imenso e os asiáticos começaram a comprar fora de estação porque recearam escassez, os produtores de gás natural agradecem e a eletricidade sobe ainda mais.

Claro que é uma bola de neve, por qualquer motivo a produção de renováveis intermitentes falha aumenta a proporção de produção de eletricidade poluente mais cara, estes poluentes sentindo o mercado em curva ascendente gerem por baixo a produção, os preços sobem, vão gerindo e comprando licenças, os preços vão subindo e vão gerindo de forma a que os preços no leilão subam e os preços escalam e o mais caricato é que mesmo as intermitentes de produção barata vendem ao mesmo preço, ou seja interessa a todos que os preços passem de 40 para 160, os que compram licenças para poluir e os que não compram e até aos que com os mesmo custos de produção continuavam a ganhar dinheiro vendendo a 40, que no fundo eram todos mas mais ainda os que não precisam de comprar licenças.

As termoeléctricas compram licenças e vendem mais caro mas sabem que amanhã ou daqui a uma semana ou mês venderão ainda mais caro então se as licenças custam o mesmo preferem aumentar a produção quando o preço está mais alto, as nucleares fazem uma gestão idêntica a menor amplitude mas gerem por baixo as cotas de injeção porque venderão mais caro depois, as hídricas idem, fecham as comportas e gerem ao máximo para vender amanhã ou daqui a uma semana ou mês, porque vão vender mais caro e a eólica e solar vendem ao preço dos outros 4 vezes mais caro com os mesmo custos.


A Tesla durante alguns anos teve prejuízo nos carros, só teve lucro na venda de certificados CO2, ora mesmo que não tivesse prejuízo nos carros não os iria vender mais baratos por causa do lucro nas licenças, pelo contrário conseguiu vender muitos carros a 60 000 € porque os convencionais de igual segmento tinham um custo acrescido refletido no preço final das licenças de CO2.

Muitos especialistas já alertam para a abertura a especulação deste mercado das licenças há anos e alguns países e muitos grupos encontraram uma mina de ouro com este sistema que ainda não foi corrigido porque é algo que é mundial, demora anos a mover uma vírgula.

Portugal tem neste momento entre híbridos e 100% VE mais de 10% de vendas e não há qualquer problema de falta de eletricidade ou de estrutura de distribuição ou mesmo de produção, idem em países Europeus onde essa percentagem já anda acima do 20, 30, 40 ou 50% de penetração.
« Última modificação: Setembro 19, 2021, 19:53:40, 19:53 por Lourenço »

Setembro 22, 2021, 22:13:24, 22:13
Responder #197

Lourenço

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EUA sugerem “manipulação” dos preços do gás na Europa pela Rússia

Um grupo de cerca de 40 eurodeputados pediu à Comissão Europeia, em meados de setembro, para investigar a empresa energética Gazprom, acusando este grupo económico russo de cortar o abastecimento de gás através da Ucrânia para forçar a Alemanha a aprovar a entrada rápida em funcionamento do gasoduto Nord Stream 2, através do mar Báltico. A Gazprom negou qualquer manipulação do mercado.

“Os Estados Unidos deixaram claro que nós e os nossos parceiros devemos estar preparados para continuar a intervir quando houver agentes que possam estar a manipular a oferta para seu benefício“

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/eua-sugerem-manipulacao-dos-precos-do-gas-na-europa-pela-russia-787455

Setembro 23, 2021, 10:24:23, 10:24
Responder #198

ALCLCF

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Outubro 09, 2021, 14:02:54, 14:02
Responder #199

Lourenço

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Recarregar una moto eléctrica en 90 segundos com uma bateria de litio-carbono?
Pelos números relativos á autonomia parece-me que referem a ciclomotores
As empresas em causa que apresentaram este protótipo são reconhecidas.

"Mahle Powertrain e Allotrope Energy han apresentaram um protótipo de bateria que se carrega á la velocidade de la luz."

Como se não bastasse, Mahle e Allotrope também garantem que essa nova bateria tenha uma vida útil média de 100.000 ciclos de carga e descarga, o que é incrível.

O curioso é que esta bateria foi concebida a partir do minuto zero para ser instalada em scooters elétricos de entrega.

Precisam de uma boa autonomia mas, acima de tudo, de uma alta velocidade de recarga; Devem aproveitar ao máximo as recargas de oportunidade quando esperam para recolher o produto para ser entregue.


Para rematar, na sua estrutura no ha terras raras.

https://www.emobility-engineering.com/mahle-powertrain-allotrope-energy-unveil-battery-technology/

https://solomoto.es/cargar-una-moto-electrica-en-90-segundos/