Autor Tópico: Dean Viñales, Hugo Millan, Andreas Pérez, Jason Dupasquier... e a idade para a competir  (Lida 1580 vezes)

Julho 27, 2021, 22:35:53, 22:35
Lida 1580 vezes

Cross

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Hugo Millán faleceu no grande prémio da Catalunha. Igualmente à cerca de 3 anos atrás o mesmo se passou com Andreas Pérez na mesma competição... sem falar no também recente GP Itália Jason Dupasquier o jovem luso descendente faleceu igualmente com um acidente com características que no mínimo levam a pensar seriamente no investimento em segurança alinhadas com as regras do jogo deixa algo a desejar.



Porque deixamos jovens de 12, 13, 14 anos competir num jogo com um factor de risco tão elevado.
Não podem votar, não podem beber álcool,  não podem pinar, não podem conduzir, não podem... não podem... mas sim podem participar num desporto perigoso a velocidades no caso dos mais jovens cerca se 200 - 240 km/h. Mais ou menos rezava assim um comentário de um jornalista no Twitter...

Será que a FIA, o motoGP, o CEV etc... não tem sido mais de sacar dinheiro a todo custo e menos de segurança nos circuitos? Não será uma leviandade pôr miúdos destas idades e maturidades em situações perigosas desnecessárias que não têm o que é necessário para sequer perceber o risco que correm?
Claro que os pais são os responsáveis porque eles são menores mas nem quero pensar o que devem sentir nestas situações que mais difícil não deve existir.
 
Pensoalmente não consigo de pensar que mais podem vir se nada for feito e por isso mesmo começo a ver esta competição com outros olhos e de certo modo deixar de a suportar...

"just my 2 cents" e vocês que opinião têm?






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« Última modificação: Julho 27, 2021, 22:39:40, 22:39 por Cross »
Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Julho 27, 2021, 23:59:15, 23:59
Responder #1

Joao_Cruz

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Boas Cross,
Estamos a falar em jovens adolescentes que também podem estar a ir de bicicleta, a pé,  trotinete, etc para a escola e sofrer acidentes. Enquanto há probabilidade para haver acidentes e mortes, haverá fatalidades como estas. Achas mesmo que se eles entrarem no mundo do desporto mais tarde, que não vão acontecer acidentes mortais?
Duvido, mas respeito a tua opinião.

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Julho 28, 2021, 00:39:42, 00:39
Responder #2

Cross

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Boas Cross,
Estamos a falar em jovens adolescentes que também podem estar a ir de bicicleta, a pé,  trotinete, etc para a escola e sofrer acidentes. Enquanto há probabilidade para haver acidentes e mortes, haverá fatalidades como estas. Achas mesmo que se eles entrarem no mundo do desporto mais tarde, que não vão acontecer acidentes mortais?
Duvido, mas respeito a tua opinião.

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Boas João

Pois tenho muitas dúvidas. O ponto era exactamente esse. Para tudo demais na sociedade existe regras pelas idades e nesta competição aparentemente não ou melhor não suficiente para aumentar a segurança e diminuir risco. Carne para canhão dos organizadores e outros players.
Parece me razoável adaptar os vários níveis a idades com diferentes limitações como de potência, de velocidade e outras tecnologias. Os putos são levados a uma pressão enorme que não estão mentalmente capazes ou maduros de suportar e conseguir fazer uma analise de risco/benefício como um "adulto" por dizer algo.

Ainda agora nos olímpicos aquela ginastica jovem americana supostamente melhor do mundo, disse EU não quero mais já chega.... ainda me vou aleijar e pelos outros... a vida não é só ginástica.

Fez como o Cartman do southpark "screw you guys, I'm going home"....


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« Última modificação: Julho 28, 2021, 00:41:33, 00:41 por Cross »
Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Julho 28, 2021, 11:03:41, 11:03
Responder #3

JViegas

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Quando vi homenagem feita a Jason Dupasquier antes do arranque de uma prova do GP Moto, não deixei de pensar que "era muito novo".

Mas... "estava a fazer o que mais gostava" (pensei eu).

Andei uns dias com isso na cabeça. Afinal sou pai e não sei o que o futuro me reserva e ver um filho a ter um acidente terrível como foi o deste jovem deve ser devastador.

Continuei a pensar: "estava a fazer o que mais gostava"

Como ando de mota, por vezes arrisco mais do que devia e apenas a boa sorte ou algo mais transcendental faz-me chegar direito a casa.

Penso nestes pilotos, jovens e cheios de bons reflexos, com bom equipamento, boa formação, boas motas e uma boa equipa por detrás, só pode tudo correr bem. E... alegremente, sento-me no sofá com uma cerveja na mão e observo-os a arriscar a vida pela glória e o dinheiro, num desporto que adoram e respiram.

Mas... quando é que é atravessada a linha vermelha? Quanto é que o limite "pessoal" é ultrapassado? Quando é que ser o mais rápido implica arriscar sempre mais um pouco? Será que depositamos demasiado na sorte?

A maturidade de saber reconhecer isso por vezes é a diferença entre a vida e a morte, principalmente para quem é jovem num desporto tão competitivo e tão perigoso como este.



A Simone Biles, algo único no mundo do desporto quebrou mentalmente. A figura em que muitas jovens atletas vêm como um modelo a seguir, mostrou "apenas" que é humana.

Será que estamos a retirar da equação o sentimento de ser humano, de errar e ter sentimentos num mundo cada vez mais competitivo. Este das duas rodas perde-se muito mais do que a fama. Perde-se a vida.

E quando a vida é tão jovem é muito chocante.

Mas continuaremos a pensar: "estava a fazer o que mais gostava". Será que vale a pena?
« Última modificação: Julho 28, 2021, 11:05:05, 11:05 por JViegas »

Julho 28, 2021, 14:25:10, 14:25
Responder #4

TG

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Chamem-me o que quizerem, mas  eu tenho vergonha de fazer parte de uma sociedade em que é proibido uma criança fazer algo para ajudar a família e que possa ser chamado de "trabalho" e no entanto a mesma criança tem toda a liberdade de arriscar a própria vida desde que lhe seja dado o nome de "desporto" independentemente da modalidade.

Acho que sobre este assunto toda esta sociedade terá muito que refletir e nunca é tarde para se alterarem procedimentos.

Não posso nem pensar no que estarão a sofrer estes pais, que certamente apoiaram a participação dos seus filhos nestas atividades e em alguns segundos ficaram sem eles. Estes pais certamente pensaram na glória dos deus filhos e esqueceram o reverso da medalha e agora é tarde.

TG


Julho 28, 2021, 15:59:24, 15:59
Responder #5

JoãoPVCarvalho

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Também eu sou Pai e já dei motas aos meus dois filhos. Há quem critique, há quem louve!
Eu pessoalmente acredito (até porque tenho um caso na família de uma criança de 3 anos que morreu atropelada) que podemos perder um filho ou um outro familiar, em qualquer momento e de qualquer maneira.
O que se passa com este desporto não é diferente de tantos outros e apesar dos enormes riscos que correm de cada vez que se montam numa daquelas máquinas, a verdade é que os casos se contam pelos dedos de uma mão ao nível mundial mas tem muita exposição. Já crianças que morrem vitimas dos mais variados acidentes de viação, ou simplesmente a andar de bicicleta, ou porque caíram numa piscina sem ninguém ter reparado, afogadas na praia, ou... sei lá, são tantos os casos que não aparecem nas noticias. E então, o que vamos fazer? Fecha-los numa redoma? impedi-los de viver?
Respeito todos quantos se resolvam por uma destas decisões, contudo, Eu, enquanto Pai, prefiro confronta-los com a realidade, com os perigos. Especialmente enquanto Eu os puder acompanhar para os ir alertando, tentando de alguma forma prevenir acidentes. Sou dos que acredita que para ter medo é necessário apanhar sustos. Dos que acredita que de pequenino se torce o pepino.
Eu estou certo? Sei lá. Faço o meu melhor, deixo-os viver, lidar com as agruras e com os prazeres da vida. Sempre que caem, espero que se levantem. Medo? sim, tenho muito. já caí vezes suficientes para saber o quão perigoso pode ser, e, esta maturidade só a alcancei a lidar com o perigo e com os riscos. Não é coisa que se incuta apenas com teoria, é necessário sentir dor para lhe reconhecer o sentimento. Assim, prefiro que comecem mais cedo, comigo por perto a servir de limitador, a usar o momento do cagaço para reforçar a ideia com um conselho do velho.
Antes isso, do que eles verem porcarias na NET que depois tentam replicar sem ter noção nenhuma...
Mas isto sou Eu. Pai, criticado por tantos e louvado por tão poucos. Tantas vezes apelidado de irresponsável...

Quantos de nós motociclistas/automobilistas andamos diariamente na estrada sem fazer a mínima ideia do que estamos a fazer?
Quantos compraram a sua primeira mota/carro aos 18 ou 20 e iniciaram logo com um considerável numero de cavalos?
Eu posso estar errado, mas prefiro apostar numa formação precoce, e se os meus um dia enveredarem pelo desporto motorizado, só espero que tenham sorte e nunca venham a engrossar estas negras estatísticas, mas, estar vivo é correr o risco de morrer a qualquer momento por muito que isto seja difícil de aceitar.
Eu tive a felicidade de nascer numa geração que brincou na rua, que esfolou joelhos, cotovelos, partiu ossos. Essa experiência tem sido uma das grandes responsáveis por eu continuar vivo, mas, mesmo assim já devo a vida à sorte!

Enquanto Pai, os meus sentimentos estão também com todos aqueles Pais que perderam os seus filhos independentemente da idade, porque também sou daqueles que acredita que um Pai nunca deveria viver mais que um filho!
Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Julho 28, 2021, 22:10:15, 22:10
Responder #6

TG

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A ideia que defendi anteriormente nada tem a ver com o comprar ou não motos, carros ou outros aos filhos. Eu próprio comprei uma "acelera" á minha filha há muitos anos atrás. Isso, para mim são coisas próprias da nossa vida atual .
Outra coisa é por crianças a praticar desportos considerados perigosos, não só pela sua essência, mas também com toda a carga psicológica que eles exigem, nomeadamente a "cegueira" para vencer e a pressão a que são sujeitos os praticantes de alta competição.
No entanto é evidente que não me considero dono da razão e admito perfeitamente outras opiniões diferentes da minha quiça mais acertadas.

TG

Julho 29, 2021, 11:56:38, 11:56
Responder #7

JViegas

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Só dar mais uma "achega".

Quando compramos uma mota a um filho nosso, contamos com o seu discernimento e o facto de estarmos com ele, para o avisar, alertar, etc.

Quando o "metemos" numa competição de motas, desde muito novos e se eles forem bons, em meia dúzia de anos estarão a competir com máquinas muito mais rápidas num circuito fechado a darem 200 kms/h.

Algo que, como sabemos, não é comparável a uma 50cc ou 125cc.

Não serão os riscos maiores? Mesmo num circuito fechado e teoricamente com todas as circunstâncias?

Não estarão as motas de hoje mais rápidas do que a maioria dos circuitos possam prever? Serão as ajudas eletrónicas suficientes ou o fator humano ainda entra na equação?

É claro que morrem "apenas" uma meia dúzia de jovens e é claro que morrem crianças nas mais diversas situações, por incúria, desleixo ou abandono.

Mas morrer num circuito fechado onde quase todos os imponderáveis estão previstos... não vos parece que a linha não é frequentemente ultrapassada, quando ao piloto são exigidos cada vez mais melhores resultados? Mesmo estando a desenvolver a sua maturidade como adulto?

Atenção: não estou a criticar ninguém nas suas funções de pai ou responsável.

Julho 29, 2021, 23:59:57, 23:59
Responder #8

JoãoPVCarvalho

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Só dar mais uma "achega".

Quando compramos uma mota a um filho nosso, contamos com o seu discernimento e o facto de estarmos com ele, para o avisar, alertar, etc.

Quando o "metemos" numa competição de motas, desde muito novos e se eles forem bons, em meia dúzia de anos estarão a competir com máquinas muito mais rápidas num circuito fechado a darem 200 kms/h.

Algo que, como sabemos, não é comparável a uma 50cc ou 125cc.

Não serão os riscos maiores? Mesmo num circuito fechado e teoricamente com todas as circunstâncias?

Não estarão as motas de hoje mais rápidas do que a maioria dos circuitos possam prever? Serão as ajudas eletrónicas suficientes ou o fator humano ainda entra na equação?

É claro que morrem "apenas" uma meia dúzia de jovens e é claro que morrem crianças nas mais diversas situações, por incúria, desleixo ou abandono.

Mas morrer num circuito fechado onde quase todos os imponderáveis estão previstos... não vos parece que a linha não é frequentemente ultrapassada, quando ao piloto são exigidos cada vez mais melhores resultados? Mesmo estando a desenvolver a sua maturidade como adulto?

Atenção: não estou a criticar ninguém nas suas funções de pai ou responsável.
É verdade João.
Sem dúvida que a pressão é grande, sem dúvida que há sempre imponderáveis e que a ambição associada à adrenalina toldam o discernimento, mas, não ocorre em todas as idades? O Marco simoncelli não tinha 14 anos, o Ayrton Senna era um dos mais experientes pilotos de F1, e o Víctor Barrio que lidava touros desde os 12 anos, ou o Gabriel Gerbasi que tinha 44 anos. Não é o risco extremo que nos atrai para estes desportos? Será a idade um fator potenciador do risco? E os outros desportos como o futebol que há partida não oferece riscos e onde temos assistido em directo a tantas mortes em campo nos últimos anos.
Eu continuo a acreditar que este assunto surge apenas graças à exposição pública a que está sujeito e ao choque social provocado pela morte de uma criança.
É claro que a distância permite esta abordagem fria do assunto, se o filho fosse o meu certamente estaria agora entupido em fármacos para simular alguma lucidez.
Não pretendo com estes argumentos defender ou justificar as minhas opções, mas apenas e tão só olhar a vida com algum optimismo.

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by JDilemas

Julho 30, 2021, 10:38:38, 10:38
Responder #9

Nuno YB

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Acho que não há duvidas de que as mortes em circuito são muito mais raras do que as mortes em estrada. O equipamento de proteção é outro, as caracteristicas das motos são outras, as condições de segurança em corrida são diferentes das condições em estrada.

Como em qualquer outro desporto motorizado, e não só, há sempre um risco associado e esse risco é assumido por quem pratica esse desporto.

Se me perguntarem se uma criança de 14 anos está completamente ciente do risco que corre... não sei responder a isso, depende muito da mentalidade da criança em questão.
Se os pais estão cientes desse mesmo risco? Deveriam estar, como adultos que são, mas tambem aí depende da mentalidade de cada um.

Tenho uma filha com 8 anos e um filho com 1 ano e pouco. Se gostaria que eles tivessem o mesmo gosto por motos que eu tenho? Claro que sim e, no caso da minha filha, sei que o tem. Até já o pequenino se ri á bruta, quando me vê chegar. Se gostaria que eles, mais tarde, tivessem a sua moto? Claro que sim, acompanhados por mim, para lhes incutir o mesmo sentido de responsabilidade e respeito pelos outros utentes da via publica que o meu pai me passou a mim.

Se apoiaria uma eventual entrada na competição motorizada de algum deles, com 13/14 anos ( ou até com 8, como já vi )? Provavelmente, não...
Independentemente de um futuro e eventual gosto e aptidão para esse tipo de desporto, eu não apoiaria e muito menos seria eu a "forçar" qualquer tipo de entrada nesse mundo. Confesso que me faz um pouco de confusão ver, como até já vi ao vivo, pais e mães no pit-lane e nas boxes a apoiar os seus filhos numa corrida de motos ( no caso, o troféu do Miguel Oliveira ) como se se tratasse de num normalissimo jogo de ténis, como se aquilo fosse apenas um passeio de bicicleta no parque.

Não condeno, mas eu não teria estômago para tal...
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Setembro 25, 2021, 15:31:14, 15:31
Responder #10

Cross

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Sem mais comentários!

Que descanse em paz!

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Setembro 25, 2021, 17:39:26, 17:39
Responder #11

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Apenas 15 anos...  :(

Segundo li era primo do Maverick Viñales, e estava em Jerez a cumprir a sua primeira temporada no Mundial de Superbike.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 27, 2022, 10:06:32, 10:06
Responder #12

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Dentro deste tema que foi discutido no fórum há largos meses atrás, deixo então por aqui as palavra do Miguel Oliveira e que se pronunciou sobre a 'idade minima' para se competir no motociclismo.

Todos estaremos recordados dos incidentes fatais em categorias jovens no ano passado (que aliás motivou este tópico), pelo que deixo por aqui o link de um artigo onde ele dá a sua opinião sobre esta temática aqui em causa.

https://www.motorcyclesports.net/pt/artigos/miguel-oliveira-aprova-idades-minimas-no-motociclismo-era-um-mal-necessario
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Março 01, 2022, 16:05:01, 16:05
Responder #13

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Até porque este ano continuam os acidentes infelizmente mortais com os jovens motociclistas seja nas corridas ou treinos. Foi isso que pôs pressão na FIMA para finalmente aplicar a medida muito discutida anteriormente.

No inicio do mês:

Jakub Gurecky - 16 anos

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Agosto 01, 2022, 16:58:54, 16:58
Responder #14

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Não pude deixar de me recordar deste tópico e das opiniões por cá deixadas, depois de tomar conhecimento do falecimento de um jovem (um miúdo, na verdade), quando corria num campeonato de motos que teve lugar em Itália.

Tinha apenas 8 anos e apesar da ?segurança? que o circuito pudesse oferecer, assim como o equipamento de protecção que levava, não foi o bastante para salvar o este miúdo françês, chamado Mathis Bellon.

Não resistiu aos ferimentos na sequência de um acidente no campeonato Mini OGP....  :(

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Agosto 02, 2022, 09:48:46, 09:48
Responder #15

JViegas

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Bolas... até arrepia...

Daquilo que pesquisei parece que morreu devido a ferimentos provocados por atropelamento quando estava a praticar em cima da sua mota numa pista de karts.