Autor Tópico: E se...as marcas limitassem a velocidade máxima dos seus motociclos?  (Lida 19308 vezes)

Março 09, 2019, 11:59:43, 11:59
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Sapiens21

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E se...as marcas limitassem a velocidade máxima dos seus motociclos?





A pergunta tem de facto a sua razão de ser, como vão perceber...

É que há muito poucos dias atrás, um conhecidíssimo fabricante automóvel - Volvo - “chocou” a indústria ao ter informado que a partir do próximo ano (2020) todos os seus modelos passariam a ter a velocidade máxima limitada a 180km/h.

As razões argumentadas pela marca para uma medida destas e a implementar num espaço de tempo tão próximo, inserem-se na sua visão da segurança rodoviária e prevenção, pretendendo - dizem - diminuir de forma drástica alguns tipos de comportamentos ao volante e, consequentemente, o número de fatalidades nas estradas.

Ora é aqui que entra a questão lançada no tópico na vertente dos motociclos...

Relembro que muitos motociclos eléctricos já estão electronicamente limitados a determinada velocidade, mas...e se os fabricantes de uma forma geral o fizessem?

Por vontade concertada entre fabricantes ou por imposição ditada por algum acto legislativo vinculativo a nível Europeu, que opinião te merecia uma limitação da velocidade a todos os motociclos vendidos no Espaço Europeu?

A questão parece-me pertinente ocorrer, tanto pela existência da limitação electrónica estar a ocorrer em muitos veículos eléctricos, como na apontada relação do excesso de velocidade com os acidentes graves...

Imaginemos 2 exemplos e de que seria bom ter por cá a tua opinião, seja ela favorável ou não a tal situação...

> A Yamaha, para com a sua MT-07, uma das mais vendidas no seu género, decidia ou então era obrigada (pela razão atrás apontada) a limitar a velocidade máxima, que passava a ser de 180km/h.
Ora imaginando que seria o modelo em que estavas interessado, pergunto:/ Mesmo sendo uma medida em prol da segurança, considerarias comprá-la...estando limitada a 180km/h, ou seja "cortando" se calhar uns 30kmh ou mais do que aquilo que alcança?

> A BMW, para com a sua BMW R1250GS, claramente a mais vendida no seu género, decidia ou então era obrigada (pela razão atrás apontada) a limitar a velocidade máxima e que passava a ser dep 180km/h.
Ora bem sabedores das capacidades turísticas da máquina em questão e do potencial da sua mecânica...e imaginando também que seria o modelo em que estavas interessado, pergunto:
Mesmo sendo uma medida em prol da segurança e com o foco na redução da sinistralidade por acidentes graves, considerarias comprá-la...estando limitada a 180km/h, ou seja "cortando" se calhar uns 50kmh ou mais do que alcança?




Parece-me um assunto actual, com argumentos que se adivinham de parte a parte, sejam eles favoráveis a tal situação e assente essencialmente numa mudança de comportamentos na estrada e na possibilidade da diminuição da sinistralidade mais grave (ainda que um acidente mesmo a 180kmh seja indubitavelmente muito grave)...ou então desfavoráveis, por se tratar de um "controlo" que não estariam disponíveis a aceitar e que poderia também limitar drasticamente as próprias diferenças existentes entre modelos, assim como, em último análise, o desaparecimento de certos segmentos de mercado actualmente existentes.

Que opinião tens sobre este assunto, numa altura em que a limitação electrónica da velocidade começa a ser, cada vez mais, uma presença que se adivinha de forma generalizada no futuro?
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Março 09, 2019, 12:06:21, 12:06
Responder #1

2low

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Para quê ter um veículo pessoal que não faz nada do que queremos?
Para mim isto é o começo do que aí vem - veículos partilhados comunitários.
(inversamente será um retrocesso ou avanço da humanidade e das tecnologias conforme o ponto de vista...)
Resumo: no futuro teremos de arranjar outra qualquer coisa para controlar a adrenalina ou então... pelo menos até 2040 termos veículos usadissimos...

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Março 09, 2019, 12:42:14, 12:42
Responder #2

Lourenço

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É a tendência cada vez mais assumida por um número crescente de intervenientes neste debate, da limitação de prestações e vigilância eletrónica, principalmente companhias de seguros.

Há uns anos foram algumas marcas a colocar um limite nos 250 km/h, depois houve várias etapas até que as companhias de seguros começassem a diferenciar os prémios em função do seguro ao quilómetro e/ou a aceitação de um módulo eletrónico que registasse em permanência os vários dados referentes á condução que depois evoluiu para o que eu comparo a uma espécie de pulseira eletrónica com referenciação geográfica que numa etapa posterior piorou ainda mais para algo comunicante em permanência desde que em circulação.
O que admirou muitos e contrariou as expetativas, foi que apesar de voluntário, houve alguma adesão. Tudo isto e o aproveitamento da onda de antipoluição pelos fundamentalistas, resulta em propostas que aceleram a tendência.

Março 09, 2019, 13:32:33, 13:32
Responder #3

TMXR

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Na Alemanha é legal andar mais do que 180... ja o fiz.... de GS 1200.

Porque motivo é que prescindiria dos últimos 50 KmH ??? De Hamburgo à fronteira Austrica poupo pelo menos 1 hora se for a mais 40 KmH  :nice:





Alem disso... a Volvo castrou a Vmax dos carros porque chegou a uma feira sem novidade, e com um simples comunicado... conseguiu ser o centro da atencao.


Mas a Volvo nao vende velocidade... nao vende desportivos, nao vende emocao. Quem vai comprar um Volvo, sobretudo um daqueles "machimbombos Suv" dificilmente vai passar dos 140  :nice:

Alias... dos Volvos que vejo (aqueles X90 sao um bocado dificeis de nao se verem.. infelzimente) ate arriscaria dizer que 180 é precisamente o dobro da velocidade maxima a que o dono de um Volvo atinge durante toda a sua vida  ::P:




Numa boa analise... ate digo mais: tanto morre um gajo num Volvo a 180 como em qualquer outro carro.


Bater a 200 é isto... a 180 calculo que nao seja muito diferente  :nice:






Nao é pelo castrar a velocidade que o carro vai ser mais seguro ou que vao haver menos mortes pois a quantidade de mortes a estas velocidades é INFIMA!


O que inevitavelmente acontecer é que o Franz vai passar a levar umas valentes flashadas porque o Hans no seu Skoda ou a Frida no seu Citroen, o vao ultrapassar como faca em manteiga quente na Autobahn.




O acordo do 250??? na verdade, esse acordo de cavalheiros visou toda a gente ganhar.... desenvolver a aerodinâmica, os travoes, os pneus e a suspensao para um carro que da 250 é MUITO diferente de desenvolver para outro que da 300 ou 350.... portanto... isso foi a forma da "power war" continuar entre os 3 grandes, sem o preco dos carros subir astronomica e catastroficamente  :nice:
« Última modificação: Março 09, 2019, 14:24:52, 14:24 por TMaxer »
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Março 09, 2019, 13:45:02, 13:45
Responder #4

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Acredito que essa medida seja essencialmente marketing, assim a marca é falada, mostra preocupação social, etc, com a vantagem que não é uma marca associada a velocidade, mas sim conforto e segurança, logo não está a fazer nada que afaste a maioria dos potenciais clientes.
Agora deixa a batata do lado das marcas que têm pedigree na velocidade, se a vontade social pegar nesta iniciativa há marcas, ao contrário da Volvo, que serão penalizadas.
Jogada inteligente :)
É como a Peugeot, conhecida marca de scooters e triciclos ;) dizer que a partir de agora os seus veículos de duas e três rodas não excedem 150 km/h. Tudo bem, ninguém esperava que excedessem, mas se tentarem impor esse limite generalizado muitos seriam afectados.
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Março 09, 2019, 14:29:19, 14:29
Responder #5

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De qualquer forma e com a transição para a mobilidade eléctrica, vamos passar a rodar a velocidades de cruzeiro muito mais baixas...



Ha uns dias tive de pegar uma boleia de uma pessoa que tem um Leaf dos novos e os 15 kms de fizemos na A1 foram todos a 100/110 porque o consumo acima dessa velocidade dispara, com consequencias imediatas para a autonomia  :nice:
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Março 09, 2019, 15:02:50, 15:02
Responder #6

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Para quê ter um veículo pessoal que não faz nada do que queremos?
Para mim isto é o começo do que aí vem - veículos partilhados comunitários.
(....)

Tudo aponta para que aconteça mesmo a utilização de "veículos partilhados", no futuro.
A propriedade de um veículo, da forma como se conhece hoje, vai sofrer alterações relevantes dentro de algumas décadas.

Aliás, no presente já existem alguns casos na Europa, sendo que em Portugal se encontra por exemplo a Citydrive e mais uma ou outra. Mas é uma realidade ainda muito... tímida.

A pergunta a fazer não é "se vai acontecer", mas sim..."quando vai acontecer".

Com a velocidade limitada electronicamente, por muito que nos custe a crer e a aceitar tal forma de "castração", a verdade é que vai mesmo acontecer. Talvez não num futuro que nos afecte, mas vai mesmo acontecer...


(....)
Alias... dos Volvos que vejo (aqueles X90 sao um bocado dificeis de nao se verem.. infelzimente) ate arriscaria dizer que 180 é precisamente o dobro da velocidade maxima a que o dono de um Volvo atinge durante toda a sua vida  ::P:
(....)

Percebo o sentido das tuas palavras e revolta, mas não vamos entrar nos estereótipos... :stuck_out_tongue_winking_eye:

Como mero exemplo e apesar do "diz que disse" - o qual não passa de inveja parte de quem não as tem - muitos proprietários de uma GS artilhada, também não andam somente em estrada alcatroada ou fazem uso da sua moto apenas no dia do Lés a Lés.  :nice:

(....)
Numa boa analise... ate digo mais: tanto morre um gajo num Volvo a 180 como em qualquer outro carro.
(....)

Verdade...
Aquele número acaba por ser um mero indicador, um pouco envolto em marketing (ainda que levem a cabo aquilo que anunciaram), mas que no infortúnio de um acidente, dependendo das circunstâncias, será tão grave quanto a 190kmh ou 200kmh.
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Março 09, 2019, 15:08:09, 15:08
Responder #7

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(....)

Percebo o sentido das tuas palavras e revolta, mas não vamos entrar nos estereótipos... :stuck_out_tongue_winking_eye:

Como mero exemplo e apesar do "diz que disse" - o qual não passa de inveja parte de quem não as tem - muitos proprietários de uma GS artilhada, também não andam somente em estrada alcatroada ou fazem uso da sua moto apenas no dia do Lés a Lés.  :nice:




Nao estou revoltado... estou mesmo no gozo  ::P: ::P: ::P:

Nada contra as Volvo X90... geralmente ate sao quase todas conduzidas por senhoras  ;)




Que infelizmente quase todas padecem do mesmo problema: a sua capacidade é conduzir é inversamente proporcional ao tamanho do seu veiculo.

E com nesta nao estou no gozo nem revoltado: é mesmo uma constatação baseada na minha realidade diária  :D :D ;)
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Março 09, 2019, 17:36:19, 17:36
Responder #8

2low

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...e mesmo a apenas 140kmh não duram muito…
(aparenta que seria um volvo)
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/carro-alugado-em-que-seguia-simone-de-oliveira-arde-na-a1


A não ser que... não seja um volvo e seja sim um simples Citroen c3 aircross…



« Última modificação: Março 09, 2019, 18:26:52, 18:26 por 2low »
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Março 09, 2019, 18:02:38, 18:02
Responder #9

ricardmag

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Isso seria uma espécie de lei da rolha. Se bem que sempre me questionei do porquê de um veículo poder andar mais do que a lei permite.

Por mim 180 está bom para os veículos que conduzo mas se tivesse uns melhores não ia gostar. Se todos fossem assim tinha de aceitar mas se fosse só algumas marcas, não comprava.
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Março 09, 2019, 18:06:31, 18:06
Responder #10

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Isso seria uma espécie de lei da rolha. Se bem que sempre me questionei do porquê de um veículo poder andar mais do que a lei permite.

Por mim 180 está bom para os veículos que conduzo mas se tivesse uns melhores não ia gostar. Se todos fossem assim tinha de aceitar mas se fosse só algumas marcas, não comprava.


E se quiseres levar o carro ao Autodromo fazer um track day??? como é que fazes?  ::P:
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Março 09, 2019, 18:17:12, 18:17
Responder #11

ricardmag

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O mesmo se pode questionar em relação ao que disseste sobre a Alemanha, onde há estradas sem limite. A questão levantada era mais se se comprava um veículo limitado, isto no caso de não serem todas as marcas obrigadas a limitar.
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Março 09, 2019, 21:28:00, 21:28
Responder #12

tiagofo20

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Eu li a notícia à dias, mas penso que não mencionaram o porquê da Volvo querer limitar a velocidade a 180. O objetivo deles é bastante ambicioso, querem que a partir de 2020 não hajam mais mortes na estrada envolvendo carros Volvo (fabricados a partir de 2020 suponho).
 Fizeram os seus estudos e juntando os sistemas de apoio ao condutor a uma velocidade limitada a 180km/h acreditam poder garantir que será quase impossível os seus carros causarem acidentes mortais.
Se conseguirem os resultados pretendidos, é provável que as outras marcas sigam o mesmo caminho.... A bem ou a mal.
Convenhamos que 180 não é uma velocidade propriamente lenta, quem me dera que o meu Honda jazz desse isso e se desse... Quem me dera não ter de me preocupar com radares.

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Março 10, 2019, 07:55:16, 07:55
Responder #13

Moto2cool

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Eu li a notícia à dias, mas penso que não mencionaram o porquê da Volvo querer limitar a velocidade a 180. O objetivo deles é bastante ambicioso, querem que a partir de 2020 não hajam mais mortes na estrada envolvendo carros Volvo (fabricados a partir de 2020 suponho).
 Fizeram os seus estudos e juntando os sistemas de apoio ao condutor a uma velocidade limitada a 180km/h acreditam poder garantir que será quase impossível os seus carros causarem acidentes mortais.
Se conseguirem os resultados pretendidos, é provável que as outras marcas sigam o mesmo caminho.... A bem ou a mal.
Convenhamos que 180 não é uma velocidade propriamente lenta, quem me dera que o meu Honda jazz desse isso e se desse... Quem me dera não ter de me preocupar com radares.

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Pareceu-me um objectivo impossivel porque a maioria das mortes na estrada, nomeadamente de peões, acontece provavelmente em velocidades bem menores que 180 Km/h porque são em transito urbano.

O objectivo não será "a partir de 2020 não hajam mais mortes na estrada envolvendo carros Volvo", mas sim ninguém morrer ou ficar seriamente ferido dentro de um carro Volvo "The company’s Vision 2020, which aims for no one to be killed or seriously injured in a new Volvo by 2020", o que me parece alcançável dada a tradição de segurança daquela marca.

fonte: https://www.media.volvocars.com/global/en-gb/media/pressreleases/249678/volvo-cars-to-impose-180-kph-speed-limit-on-all-cars-to-highlight-dangers-of-speeding

Ainda bem que a suzuki não aderiu, senão a minha SV não atingia a velocidade que atinge todos os dias a ir para o trabalho  :lolol:
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Março 10, 2019, 09:51:56, 09:51
Responder #14

tiagofo20

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Em relação ao trânsito urbano, também está previsto (ou vem sendo discutido) que os TODOS os carros passem a trazer limitador de velocidade que através de uma câmara faz com que o carro saiba qual o limite de velocidade do local onde anda. Não sei se esse limitador ira funcionar nas AE (se funcionar, este anuncio da Volvo tem muito pouco fundamento). A ideia por detrás disto é mesmo reduzir radicalmente a sinistralidade nas estradas, sobretudo dentro de localidades, e em especial junto das escolas.
Pessoalmente acho que deviam investir mais na tecnologia que impede o condutor de mexer no telemóvel quando está a conduzir. Atropelar alguém porque estava a jogar candy crush...

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Março 10, 2019, 10:58:15, 10:58
Responder #15

Moto2cool

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Pessoalmente acho que deviam investir mais na tecnologia que impede o condutor de mexer no telemóvel quando está a conduzir. Atropelar alguém porque estava a jogar candy crush...

O problema é que as soluções tenoclógicas, e estão cada vez mais avançadas, vão no caminho do veiculo autónomo, isto é sem erro humano imediato.
Agora sem candy crush, depois sem condutor.... já agora não é tão despiciendo quanto isso, qualquer dia sem emprego
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Março 13, 2019, 08:40:17, 08:40
Responder #16

Nuno YB

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É uma questão idiota ( não a pergunta feita pelo Sapiens e sim a questão da limitação, entenda-se )... seria válida se, a 180, o condutor do Volvo não sofresse o mesmo que o condutor de um Mercedes ou Citroen da mesma gama.

Uma colisão frontal a 180 é fatidica, salvo raras exceções. De nada servem airbags, controlos disto e daquilo, é um porradão macho e não há nada que possa minorar os efeitos ( tirando uma sorte divina que, é certo, aparece de vez em quando ). Nos videos de crash-test de várias marcas de automoveis consegue ver-se o boneco a aguentar impactos de 90Km/h sem saltar do carro e sem ficar sem cabeça ou braços. Ok... é um boneco, não tem orgãos internos como o cérebro sujeito ás pressões dos embates contra os ossos cranianos. Os sensores introduzidos nesses bonecos de teste servem, justamente, para avaliar os impactos em zonas especificas e tentar proteger os ocupantes. Mas os resultados dos testes que são divulgados... são reais e fidedignos?

Queremos pensar que sim, que as marcas não vêm a publico dizer que houve um erro e aquela porcaria que eles construiram não presta para nada. O problema... é que até vêm... depois de haver acidentes com vitimas mortais, já na estrada e não nos testes... porque os bonecos não morrem.

Quanto aos sistemas electronicos que controlam os veiculos, já dei a minha opinião noutro topico: dar autonomia total ás maquinas, para que estas decidam se devem atropelar um ser humano para evitar um obstáculo na via... parece-me outra questão idiota.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Março 13, 2019, 09:00:13, 09:00
Responder #17

tiagofo20

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Estás a partir do princípio que limitar a velocidade a 180 serve para evitar mortes em choques frontais a essa velocidade. A Volvo não quer que os carros batam 180, querem limitar a essa velocidade para ser mais facil os sistemas de segurança atuarem, para haver mais tempo e para que, em caso de colisão, se consiga reduzir drasticamente a velocidade no momento do impacto.
Cada quilómetro a mais na velocidade aumenta exponencialmente as distâncias de reação, travagem e velocidade de impacto

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Março 13, 2019, 09:22:46, 09:22
Responder #18

Nuno YB

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Estás a partir do princípio que limitar a velocidade a 180 serve para evitar mortes em choques frontais a essa velocidade. A Volvo não quer que os carros batam 180, querem limitar a essa velocidade para ser mais facil os sistemas de segurança atuarem, para haver mais tempo e para que, em caso de colisão, se consiga reduzir drasticamente a velocidade no momento do impacto.
Cada quilómetro a mais na velocidade aumenta exponencialmente as distâncias de reação, travagem e velocidade de impacto

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Se a Volvo, ou qualquer outra marca, quiser acabar com as vitimas mortais terão que limitar então para uma velocidade que não provoque, com toda a certeza, essas vitimas mortais.

Ora, tendo em conta que vi um camarada de armas falecer num acidente a 40 Km/h... o melhor seria baixarem o limite para os 40, não? Ou mais baixo ainda, quem sabe até acabar com a produção de automoveis...
O unico factor que pode evitar mortes na estrada é a consciencia humana. Os alemães limitaram os seus carros a 250 por uma questão moral, apenas para "agradar" á politica da altura ( a fazer lembrar a limitação dos odómetros das motos a 299 ) já que o limitador pode ser removido por qualquer oficina da marca. Com a Volvo não vai ser diferente.

Se a ideia da Volvo é limitar a 180 porque é mais facil evitar acidentes... algum engenheiro da Volvo não percebe muito de automoveis... redução de velocidade implica sempre um menor tempo de reação e uma menor distancia de travagem. No entanto, os valores a que se propõem melhorar esse tempo de reação e de travagem são irrelevantes a 180 Km/h, como seriam a 250.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Março 13, 2019, 11:23:55, 11:23
Responder #19

tiagofo20

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Estás a partir do princípio que limitar a velocidade a 180 serve para evitar mortes em choques frontais a essa velocidade. A Volvo não quer que os carros batam 180, querem limitar a essa velocidade para ser mais facil os sistemas de segurança atuarem, para haver mais tempo e para que, em caso de colisão, se consiga reduzir drasticamente a velocidade no momento do impacto.
Cada quilómetro a mais na velocidade aumenta exponencialmente as distâncias de reação, travagem e velocidade de impacto

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No entanto, os valores a que se propõem melhorar esse tempo de reação e de travagem são irrelevantes a 180 Km/h, como seriam a 250.

Aqui eu discordo. Se vai um carro na AE a 120 na faixa do meio e de repente passa para a esquerda para fazer uma ultrapassagem, é diferente se tu vens nessa mesma faixa a 180 ou a 250. Pode ser a diferença entre bater ou não bater, bater com muita força ou com menos força...

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Março 13, 2019, 11:42:28, 11:42
Responder #20

dfelix

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Se vai um carro na AE a 120 na faixa do meio e de repente passa para a esquerda para fazer uma ultrapassagem, é diferente se tu vens nessa mesma faixa a 180 ou a 250.

Sim, é diferente.
Mas essa diferença não deveria ser relevante.
Pois essa manobra de ultrapassagem segundo as regras só deverá ser executada após verificar pelo retrovisor se já está alguém na faixa da esquerda a preparar-se para passar.

E este é um tipo de acidente comum!
Precisamente por isso!
Porque a maioria dos condutores abusa da faixa do meio.
Porque muitos condutores decidem ultrapassar sem antes verificar pelo retrovisor e muitas vezes sem sinalizar.

Claro que isto torna-se irrelevante quando a tendência é este caminho fácil de se penalizar a velocidade.
A ideia é que se andarmos devagar, haverá menos vítimas... independentemente de serem ou não resultantes de outras más práticas de condução que por serem difíceis de fiscalizar acabam por ser "toleradas.


Março 13, 2019, 12:51:01, 12:51
Responder #21

TMXR

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Por isso é que os carros também tem os leds vermelhos nos espelho e em breve vamos ver se não são substituídos por câmeras.


De qq forma, bater a 180 num carro que vai a 120 no mesmo sentido e sobrevivivel pois a diferença de velocidade não é enorme
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Março 13, 2019, 13:47:08, 13:47
Responder #22

Lourenço

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Por isso é que os carros também tem os leds vermelhos nos espelho e em breve vamos ver se não são substituídos por câmeras.


De qq forma, bater a 180 num carro que vai a 120 no mesmo sentido e sobrevivivel pois a diferença de velocidade não é enorme

Os espelhos exteriores, pelo menos nos carros novos, passarão á história brevemente, a maior resistência será psicológica.
Para o que bate a 180 talvez, mas o que vai a 120 vai passar um mau bocado.

Dentro de uma localidade, grande parte dos cruzamentos estão desenhados de forma que se olharmos para a direita e esquerda podemos ver se vem algum veículo antes de entrarmos, mas se vier a 50, 60, 70 km/h, porque se vier a velocidades superiores não o vemos e quando estamos a entrar ou já dentro, levamos com ele inevitavelmente, a velocidade a que vinha anulou a possibilidade de reação relativamente ao campo de visão dos dois intervenientes..

O tempo de reação, o campo de visão, etc. diminuem enquanto a inércia e as variáveis físicas da equação aumentam, com a velocidade, ao ponto de ser impossível, nem com as melhores ajudas eletrónicas, parar ou manobrar um veículo em segurança. Penso que a Volvo ao anunciar esta medida pretende melhorar as variáveis da equação de forma a que encaixem mais favoravelmente na tecnologia que já utiliza e está a desenvolver , tendo de começar (ou continuar) por algum lado.


Há uns meses atrás, numa curva de saída de AE a descer e com inclinação favorável, que marcava 60 Km/h e eu me preparava para fazer talvez a 80 Km/h, passou por mim um artista, em desaceleração mas talvez a uns 100/110 e apesar de ser tudo muito rápido, tive o pressentimento que aquele ia tocar nos rails exteriores e deu para ver que não só tocou como galgou com uma boa meia dúzia de cambalhotas.

A física não perdoa, e para este tipo de situações, (velocidade relativa ao campo de visão permitindo imobilização, transferência de massas e centro de gravidade, etc.), através de leitura de sinalização vertical, horizontal e outros sistemas, nomedamente medição permanente de distancias vs velocidade, a Europa aprovou já diretivas que daqui por uns anos estarão em vigor em todos os veículos novos. Não será (ainda) condução autónoma mas um co-piloto autoritário. Algumas marcas como a Volvo estarão mais preparadas para o que aí vem, na vertente passiva, mas também ativa.
« Última modificação: Março 13, 2019, 13:56:09, 13:56 por Lourenço »

Março 13, 2019, 14:38:23, 14:38
Responder #23

dfelix

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Verdade...
Depois há enorme probabilidade do condutor nem sequer se aperceber do veículo porque leva os olhos no telemóvel.
Situação recorrente que observo diariamente quase sem excepção.


Março 13, 2019, 19:38:09, 19:38
Responder #24

Nuno YB

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Estás a partir do princípio que limitar a velocidade a 180 serve para evitar mortes em choques frontais a essa velocidade. A Volvo não quer que os carros batam 180, querem limitar a essa velocidade para ser mais facil os sistemas de segurança atuarem, para haver mais tempo e para que, em caso de colisão, se consiga reduzir drasticamente a velocidade no momento do impacto.
Cada quilómetro a mais na velocidade aumenta exponencialmente as distâncias de reação, travagem e velocidade de impacto

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No entanto, os valores a que se propõem melhorar esse tempo de reação e de travagem são irrelevantes a 180 Km/h, como seriam a 250.

Aqui eu discordo. Se vai um carro na AE a 120 na faixa do meio e de repente passa para a esquerda para fazer uma ultrapassagem, é diferente se tu vens nessa mesma faixa a 180 ou a 250. Pode ser a diferença entre bater ou não bater, bater com muita força ou com menos força...

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É justamente por aquelas duas partes que destaquei que a limitação de velocidade é idiota. Tu não podes mudar de faixa de REPENTE, tal como não podes ir a 180 ou 250 numa AE. O principal factor de erro, é humano, não mecânico.

Apontando á questão da limitação em si, o que eu quis dizer foi o seguinte: se tiveres um acidente a 180, muito provavelmente irás falecer ( salvo seja... ). Se tiveres o acidente a 250, muito provavelmente irás falecer. Ou seja, o resultado é igual e a limitação que obriga á descida dos 250 para os 180 não vai ter resultados relevantes. Limitando os carros a uma velocidade em que seja quase impossivel causar vitimas, seria a solução... mas que velocidade seria essa?

O factor humano é que provoca 99% dos acidentes. Os carros só aceleram o que os humanos querem, os carros só fazem curvas em excesso de velocidade porque os humanos querem, os carros só mudam de faixa de repente, sem piscas e sem ver os espelhos porque os humanos querem, os carros só saem da sua faixa porque os humanos estão a mandar texts no télélé.

Quanto ao que o TMaxer disse: "De qq forma, bater a 180 num carro que vai a 120 no mesmo sentido e sobrevivivel pois a diferença de velocidade não é enorme" ... o impacto em si não é, obrigatoriamente, sinonimo de vitimas mortais. Mas não deixa de ser um porradão em condições e as consequencias pós impacto podem resultar em mortes na mesma.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Março 13, 2019, 21:48:09, 21:48
Responder #25

TMXR

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Quem ja andou em AE na Alemanha sabe perfeitamente o que é ir a 100 ou 140 e passar um carro a 200 ou 250+ na faixa ao lado.


Só faz confusão as primeiras vezes, porque a seguir interioriza-se que antes de mudar de faixa tem de se ter a certeza que não vem lá ninguém.


Ao fim de uns KMs nao faz confusão nenhuma, porque apenas quem vai devagar são os camiões,  mesmo o "monovolume do avozinho" vai a 140 ou 150.



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Março 13, 2019, 21:57:02, 21:57
Responder #26

dfelix

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Quem ja andou em AE na Alemanha sabe perfeitamente o que é ir a 100 ou 140 e passar um carro a 200 ou 250+ na faixa ao lado.

E muitas das autobahns nem são nada de especial no que diz respeito a condições...  :-\

Março 13, 2019, 22:50:27, 22:50
Responder #27

TMXR

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Sim... nada de extraordinário e muitas não escondem a idade, nem tem faixas ou bermas assim tao largas


Nem nas estradas lá, há o arraial de sinais, limitações, traços contínuos e outras coisas que cá temos. O limite e 100 e vais a 100 quer passes por um cruzamento ou vás no meio de uma rescta ou apareça uma curva apertada.

Na cidade, são 50 ou 30 e e para cumprir.
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Março 14, 2019, 00:55:41, 00:55
Responder #28

dfelix

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Mas os arraiais dão dinheiro a ganhar...
E claro, em prol da segurança!
 :D

Ninguém contesta medidas que sejam em prol da segurança!

Março 15, 2019, 22:01:58, 22:01
Responder #29

2low

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A evolução da homem(humanidade) surgiu de sua vontade em transpor dificuldades e de diariamente também correr riscos de tudo o que é/era necessário para a sua sobrevivência.


Toda essa evolução foi também marcada por períodos de invenção de novas coisas:
-fogo
-roda
-trocas comerciais directas ou indirectas (monetárias)
-etc

Uma das coisas que permitiu uma aceleração da evolução da humanidade foi precisamente a invenção da roda que foi permitindo cada vez mais rápido as trocas comerciais, associado à evolução dos transportes e suas motorizações:



A evolução foi-se dando até que se começou a sentir problemas climatéricos e no próprio "habitat" derivado da acção do homem sobre a natureza e em tudo o que o rodeia:


E foi então que a humanidade parou e disse: "alto aí, a poluição derivada das varias unidades fabris da "revolução industrial", a poluição derivada de todos os aparelhos inventandos e comercializados nos anos 70/80/90 (gases usados em ares condicionados, sprays desodorizantes, etc), poluição produzida pelos gases de escape de de todos os veiculos motorizados de combustão, etc, vai ter que se parar tudo, obrigar a que as trocas comerciais sejam lentinhas como antes da idade medieval e tudo o que poluir terá de ser substituido por outras coisas mais ecologicas mas enquanto isso, PÁRA-SE mesmo tudo, anda-se devagar, de bicicleta ou de trotitreta...


Queria dar seguimento a uma historia com logica mas como cheguei a determinado ponto que deixou de ter qualquer logica... não sei mesmo como continuar…

Será assim que a humanidade vai evoluir e vai viver para marte?




Talvez pedalando a 10kmh se chege a marte...
https://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/casa-em-arvore-com-elevador-inovador

A humanidade não pode parar a cada vez que aparece um problema, tem de rapidamente ultrapassar e arranjar forma de resolver os anteriores problemas MAS jamais deverá tomar decisões que possam contribuir para o falhanço da evolução e história da humanidade!

Assim, com humor e uma pitadinha de cultura...venham de lá sátiras:




Bom fim de semana!
E que jamais as marcas nos limitem!





Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Março 15, 2019, 23:54:06, 23:54
Responder #30

dfelix

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Seria engraçado algo do género mas com o evoluir dos limites de velocidade...
E descobrirmos que apesar de toda a evolução em torno de tecnologia e segurança nos veículos, os limites permanecem os mesmos ou foram até reduzidos ao longo do tempo desde que foram introduzidos.
 :D

Março 27, 2019, 09:06:10, 09:06
Responder #31

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Lembram-se deste tópico bem recente???

Pois bem...não é "ficção".

A Comissão vai mesmo levar por diante (em 2022) esta e outras medidas...

Isto porque vai ser implementado o ISA, ou Intelligent Speed Assistance, que se destina a acabar com os excessos de velocidade, com o veículo a impedir que o condutor abuse. Essencialmente, o ISA e através do GPS, vai ter conhecimento da velocidade máxima em cada país (cidade, estradas e auto-estradas), para depois as câmaras “lerem” os limites de velocidade em cada zona, auto-limitando o automóvel e obrigando ao cumprimento.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Março 27, 2019, 09:48:21, 09:48
Responder #32

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Ou seja, as notícias da Volvo quererem limitar a velocidade a 180... Afinal vai ser bem mais do que isso?

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Março 27, 2019, 09:50:03, 09:50
Responder #33

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Ou seja, as notícias da Volvo quererem limitar a velocidade a 180... Afinal vai ser bem mais do que isso?

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Precisamente!

Já a partir de 2022 (4 anos) os automóveis novos terão limitações evidentes, com sistemas a bordo instalados de série...obrigatoriamente.
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Março 27, 2019, 09:58:20, 09:58
Responder #34

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Para que se perceba...

O ISA pode funcionar de três formas: como sistema aberto, avisa o condutor visualmente e acusticamente, sendo meramente informativo; como sistema semiaberto, em que é exercida uma pressão contrária no pedal do acelerador, tornando menos confortável o acto.

Por fim, como sistema fechado, limita automaticamente a velocidade se a mesma for excedida. É possível que este sistema seja obrigatório ou voluntário, sendo que neste caso os condutores podem desligá-lo.
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Março 27, 2019, 09:58:38, 09:58
Responder #35

Lourenço

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É a tendência cada vez mais assumida por um número crescente de intervenientes neste debate, da limitação de prestações e vigilância eletrónica, principalmente companhias de seguros.

Há uns anos foram algumas marcas a colocar um limite nos 250 km/h, depois houve várias etapas até que as companhias de seguros começassem a diferenciar os prémios em função do seguro ao quilómetro e/ou a aceitação de um módulo eletrónico que registasse em permanência os vários dados referentes á condução que depois evoluiu para o que eu comparo a uma espécie de pulseira eletrónica com referenciação geográfica que numa etapa posterior piorou ainda mais para algo comunicante em permanência desde que em circulação.
O que admirou muitos e contrariou as expetativas, foi que apesar de voluntário, houve alguma adesão. Tudo isto e o aproveitamento da onda de antipoluição pelos fundamentalistas, resulta em propostas que aceleram a tendência.


Lembram-se deste tópico bem recente???

Pois bem...não é "ficção".

A Comissão vai mesmo levar por diante (em 2022) esta e outras medidas...

Isto porque vai ser implementado o ISA, ou Intelligent Speed Assistance, que se destina a acabar com os excessos de velocidade, com o veículo a impedir que o condutor abuse. Essencialmente, o ISA e através do GPS, vai ter conhecimento da velocidade máxima em cada país (cidade, estradas e auto-estradas), para depois as câmaras “lerem” os limites de velocidade em cada zona, auto-limitando o automóvel e obrigando ao cumprimento.


Cito-me só para reforçar a ideia. Sem dúvida que é a tendência. Tenho acompanhado alguns debates com mais de 15 anos, nomeadamente no país europeu que mesmo fora da "Europa" é um dos que mais criminaliza a condução numa discutível e exasperante vigilância e perseguição aos condutores.
Há tipos de seguros automóveis (o ramos seguros tem uma força colossal como lobby na Suíça que se exporta para todo o mundo com origem num país neutro que não tem marcas/fabricas auto mas sim de material de guerra e de ponta) que começaram por ser voluntários e atualmente são quase obrigatórios em muitas situações pessoais de alguns condutores, impondo-lhes como única alternativa a constante e real vigilância dos parâmetros da respetiva condução, de forma eletrónica em tempo real e com registo consultável e inviolável.

Segundo a mente preversa (?) de alguns, já deveriamos hoje ter de introduzir uma rota pre-estabelecida para a nossa viagem no nosso veiculo que nos escolhia e impunha o percurso "ideal" ao nivel de rua e respetivos parametros, como velocidades de ponta, velocidades médias e ao nível de máxima para o local, paragens, aceleração, imobilização, etc. e tudo isto retirando margem de decisão ao condutor e auto-fiscalização/penalização em caso de excessos sem necessidade de polícias. Tudo isto é possivel e desejável por alguns que estão "por dentro".

Março 27, 2019, 10:00:35, 10:00
Responder #36

tiagofo20

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Acho que se estão a tirar de um lado (ou de vários lados) também deviam dar algo em troca. Hoje em dia quase qualquer carro consegue andar a 120 como se de um passeio se tratasse. Haviam de aumentar o limite para os 150 nas AE e talvez obrigar a circular acima dos 120 na via mais à esquerda quando existe mais de 2 vias.
Vai ser ridículo ver clios 1.2 dos anos 90 a ultrapassar carros de 50000€.

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Março 27, 2019, 10:00:45, 10:00
Responder #37

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(....) já deveriamos hoje ter de introduzir uma rota pre-estabelecida para a nossa viagem no nosso veiculo que nos escolhia e impunha o percurso "ideal" ao nivel de rua e respetivos parametros, como velocidades de ponta, velocidades médias e ao nível de máxima para o local, paragens, aceleração, imobilização, etc. e tudo isto retirando margem de decisão ao condutor e auto-fiscalização/penalização em caso de excessos sem necessidade de polícias. Tudo isto é possivel e desejável por alguns que estão "por dentro".

Uma parte disso...(apenas uma parte)...já o GPS vai fazendo. :)

Quanto ao resto, de facto não. Uma auto-fiscalização é coisa que 2022 também trará. Mesmo para lá da velocidade, acreditem...
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Março 27, 2019, 19:08:21, 19:08
Responder #38

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Acho que podemos aproveitar a experiência americana e colocar sistemas de segurança dos 737 MAX nos veículos automóveis e motociclos.
Já estou a imaginar uma mota a circular a 100 numa cidade, o sistema bloqueia o travão dianteiro afundando a suspensão e ao mesmo tempo inclina para aproximar ao passeio à direita
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Março 27, 2019, 19:29:56, 19:29
Responder #39

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Olha que...

E se eu te dissesse que uma das coisas a colocar em veículos novos, a partir de 2022, serão umas mini-caixas negras!?

Yep. Vai mesmo acontecer na generalidade dos veículos (4 rodas) produzidos a partir desse ano e vendidos em Espaço Europeu.

No tocante a motociclos, deixa ver o que por aí nos apresentam nos próximos tempos... :zangadoregras:
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Março 27, 2019, 22:48:44, 22:48
Responder #40

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A tecnologia de limitação de velocidade parece estar destinada a tornar-se obrigatória para todos os veículos vendidos na Europa a partir de 2022, após novas regras terem sido acordadas provisoriamente pela União Europeia (UE).

As medidas de segurança aprovadas pela Comissão Europeia incluem a assistência de velocidade inteligente (ISA, sigla em inglês), travagem de emergência avançada e tecnologia de manutenção de faixa. A UE argumenta que o plano pode ajudar a evitar 140 mil ferimentos graves até 2038 e, em última análise, reduzir o número de mortos a zero até 2050.

A notícia é avançada pela “BBC” que cita a Comissária da UE, Elzbieta Bienkowska que realça que ”todos os anos, 25 mil pessoas perdem a vida nas nossas estradas. A grande maioria destes acidentes é causada por erro humano”, explicou. “Com os novos recursos de segurança avançados que se tornarão obrigatórios, podemos ter o mesmo impacto de quando os cintos de segurança foram introduzidos pela primeira vez”, concluiu.

Para automóveis, veículos comerciais ligeiros, camiões e autocarros serão obrigatórios dispositivos de controlo da sonolência e da distração do condutor (por exemplo, em caso de utilização de um telemóvel durante a condução), adaptação inteligente da velocidade, controlo da segurança em marcha-atrás através de câmaras ou sensores e registo de dados em caso de acidente (caixa negra).

Para os automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros serão obrigatórios sistemas de aviso de afastamento da faixa de rodagem, sistemas avançados de travagem de emergência e cintos de segurança com maior resistência às colisões.

No que respeita a camiões e autocarros, terão que ser cumpridos os requisitos específicos destinados a melhorar a visão direta dos condutores e a reduzir os ângulos mortos e instalação de sistemas, à frente e dos lados do veículo, para detetar e alertar para a presença de utentes da via pública vulneráveis, tornando os veículos pesados mais seguros.

Outros recursos de segurança aprovados para carros, carrinhas comerciais, camiões e autocarros europeus incluem uma tecnologia que fornece um aviso de sonolência e distração do motorista, como por exemplo, se o motorista usar um smartphone enquanto conduz, e também um gravador de dados em caso de acidente, semelhante a uma caixa negra.

Quando é que ficará disponível?

A Ford, a Mercedes-Benz, a Peugeot-Citroen, a Renault e a Volvo já possuem modelos disponíveis com parte da tecnologia ISA instalada.

No entanto, existem algumas preocupações sobre se a tecnologia atual é suficientemente avançada para que o sistema funcione efetivamente.

Muitos carros já têm uma câmara frontal, mas há um ponto de interrogação sobre se a tecnologia de reconhecimento de sinais de trânsito estará pronta em breve.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bruxelas-aprova-medidas-de-seguranca-para-reduzir-a-zero-as-mortes-nas-estradas-europeias-426661
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Março 29, 2019, 16:14:46, 16:14
Responder #41

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Não sei se já pensaram sobre isso, mas com tanta tecnologia a vir de forma standard em todos os carros, quem irá pagar a fatura? É uma pergunta retórica e possivelmente os preços vão aumentar já, ano após ano, para que em 2022 o consumidor não sinta um aumento tão elevado nos automóveis novos.

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Março 29, 2019, 16:39:19, 16:39
Responder #42

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A resposta a quem vai pagar "a factura" é daquelas que não custa muito a sair... :)

Estou expectante é em perceber o que vai acontecer no que toca aos motociclos e o que terão instalado (como obrigatório) nos próximos anos.
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Março 29, 2019, 22:11:44, 22:11
Responder #43

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No futuro os motociclos são obrigados a ter 4 rodas ;)
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"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Março 29, 2019, 22:18:09, 22:18
Responder #44

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Não haverá mudanças "drásticas", no meu ver, nos próximos (muitos) anos.... :)
Nomeadamente retirando ou limitando de forma excessiva algum controlo e liberdade por parte do condutor.

Claro que isto não invalida que os sistema de segurança a implementar (mesmo por obrigação p.ex. de medidas Europeias), sejam mais que muitos.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Abril 03, 2019, 09:30:02, 09:30
Responder #45

Vasco Gama

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Alias... dos Volvos que vejo (aqueles X90 sao um bocado dificeis de nao se verem.. infelzimente) ate arriscaria dizer que 180 é precisamente o dobro da velocidade maxima a que o dono de um Volvo atinge durante toda a sua vida  ::P:






Eu tenho Um Volvo , e posso te dizer que carro ou mota, concordo com limitadores de velocidade!!!!

E sim já andei a + 299 de mota e de carro, mas tenho consciência que a probabilidade de ter, ou provocar um acidente são elevadíssimas!

De fabrica os carros/motas deveriam vir limitados consoante as regras do país de registo, e que desse para alterar consoante o país em que circulassem!

Mais que isso, pistas de corrida e que aí houvesse forma de tirar os limitadores!

È a minha opinião, e respeito todas as outras!
« Última modificação: Abril 03, 2019, 09:35:12, 09:35 por Vasco Gama »
Omnia tempus habent

Abril 04, 2019, 08:20:53, 08:20
Responder #46

Nuno YB

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Eu tenho sérias duvidas acerca da segurança de todos esse sistemas de "ajuda" á condução e ao condutor. E, pelos vistos, não sou só eu: https://www.autofoco.pt/noticia/ver/781480

Pessoas "entendidas" na industria automovel tambem têm duvidas. Se alguem como o presidente da Daimler, ligada á Mercedes, tem duvidas, acho que seria boa ideia estudar bem as coisas, antes de começarem a dar autonomia aos automoveis para acelerarem, travarem e virarem sozinhos. Já houve casos de atropelamentos e acidentes envolvendo carros autonomos. Imagine-se isso, mas com um autocarro escolar.

Continuo a dizer, não é a velocidade que provoca acidentes, não são os veiculos que provocam acidentes. Como se diz nos Estados Unidos ( e, na minha opinião, com razão ): Guns don't kill people, people kill people!
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Abril 04, 2019, 13:16:46, 13:16
Responder #47

mneves

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O problema é  o ser humano....
Podem fazer o que quizerem , os pesados estao limitados  desde 1990, e por vezes vê-se....
Até  seria engraçado  ver os motoes a terem de andar a 120em primeira
membro numero 16

Abril 04, 2019, 18:22:30, 18:22
Responder #48

Moto2cool

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O problema é  o ser humano....
Podem fazer o que quizerem , os pesados estao limitados  desde 1990, e por vezes vê-se....
Até  seria engraçado  ver os motoes a terem de andar a 120em primeira
Na minha teoria da conspiração, acho que foi o Sapiens que trouxe este conceito.
Há bastante tempo ele introduziu um tópico sobre a tendência do mercado em fazer downsizing, e foi bastante contestado.
Secretamente vingou-se num acordo com a Volvo, limites destes vão levar necessariamente a downsizing.
Sapiens wins!
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"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Abril 04, 2019, 18:38:47, 18:38
Responder #49

2low

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Por vezes responder a uma pergunta com outra pergunta também se consegue obter conteúdo valido...então...
E se as marcas realmente limitassem a velocidade máxima de seus motociclos, automóveis, camiões, será que os vários estados continuariam a investir em radares?

França vai investir só mais 400 novos radares de ultima geração…
https://www.motomag.com/Securite-routiere-400-radars-nouvelle-generation-sur-nos-routes-des-cette-annee.html#.XKZAAndFyUk
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin