RMK E2 - Verge TS

[Lourenço]

Conceito "direct drive" na roda traseira.

https://rmkvehicles.com/#rmk

[Sapiens21]

 

Bem...primeiras entregas para 2020, mas com um preço expectável que não causa "aquele impacto".

Ou melhor, causa-o...mas não propriamente para o da aquisição. 

A nível de autonomia, pelo que vejo, estão quase a par com muita moto com motor de combustão (~300kms).

E os 160kmh serão mais do que.... aceitáveis.

Esta moto de produção Finlandesa tem no entanto algo que despertará curiosidade...

Isto...a sua hubless rear-wheel. 

[Lourenço]

Isto parece, esperemos que haja alguém mais entendido que eu em eletromecânica, o tipo de motores que funcionam com indução, sem contacto.

[NunoMiguel]

Absolutamente espetacular, na minha opinião...

[Sapiens21]

A "tecnologia" hubless rear-wheel não é propriamente nova, há que percebê-lo.

Mas o potencial de atração de uma moto com este tipo de roda....joga muito a seu favor.

Quanto à eficácia na prática, face a uma jante normal a rodar presa a um eixo na sua zona central...é algo que pretendo saber. 

Já agora e para verem que a hubless rear-wheel, não é algo de agora (ainda que possa estar muuuito melhor)...

O vídeo tem 10 anos, caso vos tenha escapado...

[Lourenço]

Sapiens21 creio que são conceitos diferentes. No caso da RMK não há transmissão, por corrente ou outra, a própria roda é o estator e rotor com os respetivos polos cujo diâmetro maior é a parte móvel do motor com jante com pneu e a parte interior é a parte fixa, como um motor elétrico mas ao contrario.

Este vídeo de 2017 mas referente a 1994 ao minuto 3.
Para quem perceber francês (Québec) e tiver curiosidade de ver o seguinte vídeo vai ver que em 1994 já estava inventado e brevetado o veículo elétrico, cujas patentes nomeadamente motor direct drive começam a estar libertas e que na altura foi impossibilitado de avançar. Mais de 90 cv por roda.

[Sapiens21]

Referia-me ao conceito de roda hubless não ser novidade.

Não me referia à forma de fazer mover o seu interior. Aliás, por isso mencionei poder estar actualmente muito melhor.
 

[Sapiens21]

Estive a ver mais umas imagens e fiquei com uma dúvida quanto a este tipo de roda traseira que não conta com jante, raios, cubo, corrente, disco e pinça de travão....

Não haverá algum tipo de manutenção para aquele tipo de roda? 
É isenta de desgaste entre a zona fixa e a zona que permite o rodar "livre"?

O próprio cobre utilizado e que promove a existência (em modo eléctrico) desta hubless rear-wheel...será que ao estar ali na roda, exposto aos elementos, não trará problemas?

É que o processo de oxidação é muito comum entre as peças de cobre...

Terá um sistema...selado?   

Bem, os Finlandeses lá terão arranjado uma forma, de certeza.
Despertou-me curiosidade, admito...

[karloxilva]

O conceito já é aplicado... até em máquinas de lavar. A LG (passe a publicidade, é possível que haja outras) tem um sistema sem correia e ultra-silencioso.

Sapiens, os enrolamentos de cobre das bobinas, torodais ou não, e dos transformadores estão "isolados" por um "verniz" anticorrosão.

[dfelix]

A jante/transmissão traseira é visualmente interessante.
E é indiscutivelmente a característica distinta deste produto.
Pois o resto é tenebroso.

Não deve ser fácil trocar-lhe o pneu.

[Lourenço]

De facto em termos de espaço neste quadro, sobra mais para baterias e outros e até para outros tipos de duas rodas, visto que alem do espaço livre habitualmente dedicado ao motor, mesmo elétrico, ainda dispensa transmissão.

[Sapiens21]

(....)

Não deve ser fácil trocar-lhe o pneu.

Bem visto.
Com uma moto daquelas, chegar a qualquer casa de pneus actuais e é vê-los logo a olhar uns para os outros e a coçar a cabeça. 

[dfelix]

O quadro é uma verdadeira aberração...

[Sapiens21]

São diferentes...apenas isso. 

O quadro quando visto de forma isolada, na verdade não se pode dizer que seja (em termos de beleza) mais feio/bonito do que muitos outros de motos com motor de combustão...
Claro que há honrosas excepções. 

Aliás, o factor de não ter um motor do mesmo género, mas sim espaço para baterias e um motor eléctrico, leva a que a concepção seja bastante diferente. Isto sem contar com as opções estilísticas e estruturais do modelo. 


Este é um quadro de uma moto de pista com motor de combustão (NCR DUCATI 848)...


Será assim tão mais "bonito"? 

[Lourenço]

Não sei em que data foi feito o vídeo.


Mudar pneus não deve ser um problema, parece mais simples do que um mono com braço oscilante duplo: aqui, de fato, a parte interna do aro foi ancorada ao chassi, enquanto a parte externa com rotor magnético é parte integrante do pneu e pode ser extraído, tornando tudo mais simples.

https://www.moto.it/elettrico/moto/rmk-e2-il-futuro-e-gia-presente-con-questa-moto-elettrica.html

[Sapiens21]

Parece mais uma indicação dada com alguma "incógnita", ainda que possa de facto ser uma tarefa fácil. 

Tem um pneu bem avantajado, hein!?

[dfelix]

O quadro quando visto de forma isolada, na verdade não se pode dizer que seja (em termos de beleza) mais feio/bonito do que muitos outros de motos com motor de combustão...

Nem me estava a referir propriamente à beleza mas á mediocridade da construção.

Aquilo são tubos, chapas e cantoneiras de aluminio genéricas iguais ás que se compra em qualquer casa das especialidade.
Apenas foram recortadas e soldadas.

É o tipo de construção que qualquer amador consegue prototipar recortando pedaços de cartolina.
O material e equipamento necessário compra-se em qualquer Leroy ou AKI.
Fica só a faltar a prática... algo que se consegue também com tempo, dedicação e treino.

Atenção: Dou enorme valor a quem mete as mãos á obra e produz algo!
E acho que este resultado é perfeitamente legítimo desde que assumido como produto artesanal.
Mas a imagem passada é de algo inovador e altamente tecnológico. Não é.

Este quadro é essencialmente um caixote feito de recortes de alumínio.
Tenho sérias dúvidas que exista ali um cuidado na distribuição do pesos, forças e optimização dos materiais em função das forças a que estão sujeitas.

A treliça em titânio que a NCR produz prá 848 é o oposto de tudo isto!

Hoje em dia existem imensas ferramentas que permitem prototipar e simular antes de se meter mãos à obra.
Tal como existem imensas opções de materiais.
E não faltam industrias especializadas em produz com base no diagrama/projecto e especificações.

[Lourenço]

É um protótipo centrado básicamente num novo conceito de propulsão com um tipo de motor elétrico sem transmissão.

Terão de passar a uma fase industrial por questão de custos, normas de segurança e homologação, o que vai levar alguns anos se avançar.

Ou terão financiadores, ou vendem o conceito, ou se associam ou então o que é cada vez mais utilizado e simples de ser feito, com orçamento participativo género crowdfunding.

Ou um grupo industrial arranca unilateralmente com a produção, se não existirem patentes.

[Sapiens21]

Dfelix, creio que esse quadro que colocaste imagem é de uma fase muito embrionária do modelo em questão. 

O resultado final (ainda que escondido!), talvez seja mais interessante... Pelo menos em acabamentos. 


Outras imagens, de que desconheço a fase em que se encontrava o protótipo.

[dfelix]

A que foi apresentada parece ser exactamente o mesmo quadro mas pintado.

[Sapiens21]

Temos de entender o contexto... 

Isto é boa malta Finlandesa que vai construindo com alguns fundos limitados, muito tempo para umas "passas" (ver imagem) e um espaço que se assemelha a uma habitação que terá sido cedida e onde não falta espaço para alguma expansão.



Mas pintado fica bem mais apresentável. 

[dfelix]

É essa a ideia que tenho...
Daí ter referido lá atrás que acho o resultado perfeitamente legítimo desde que assumido como produto artesanal.

Ainda assim.. o ser "artesanal" já nem é justificação para os dias de hoje.
O Britten fez o que fez nos anos 90. Era um génio é certo...
Mas agora há ferramentas e tecnologia ao alcance de quem pretende fazer as coisas.
Para não falar de novas soluções e materiais.

[Sapiens21]

Ainda estava cá p'ra comigo a pensar na mudança do pneu traseiro nesta moto, que o companheiro Lourenço nos trouxe neste belo tópico.   

E a dúvida que se me cria, é a de saber "como raio" vão agarrar uma jante que praticamente não existe (apenas aro)?

Os actuais métodos, ferramentas e meios ao dispor nas oficinas especializadas conseguiriam sacar facilmente um pneu na RMK E2? 

Uma roda normal (não é que esta seja (a)normal, atenção)  por norma envolve uma estrutura que "segura" a jante para facilitar a operação.



Mas nesta hubless rear-wheel... 

[dfelix]

Suponho que a "jante" propriamente dita seja como que um aro exterior que rode em torno de outro aro que contém as bobinas.

A lógica será esse aro exterior desencaixar para um dos lados.

Mas... aquilo fixa por dois grampos ao aro interior de ambos os lados.

Logo, deve sair tudo como uma peça unica e depois lá se deve soltar o aro exterior que fixa o pneu.

É interessante.

Enviado do meu SM-G965F através do Tapatalk

[Lourenço]

Um artigo em Finlandês. longo mas resume o estado atual do projeto.

Traduzido google (que língua estranha o finlandês) 


A RMK Vehicle Corporation, que inicia a produção da motocicleta elétrica RMK E2, está passando por uma emissão de ações com um investimento mínimo de 2000 euros para se tornar proprietária de uma fábrica de motocicletas finlandesa.

A RMK E2 é uma motocicleta elétrica projetada na Finlândia e fabricada na Finlândia com soluções técnicas exclusivas. O avanço técnico, o desvio de soluções de design comumente usadas e a ecologia são o ativo do produto. O E2 é construído em torno de um cubo de roda traseira projetado para uma invenção de acionamento de roda. Não requer nenhum mecanismo de transmissão ou corrente ou unidade de cardan. Ao mesmo tempo, o número de peças, a necessidade de manutenção e o preço podem ser reduzidos em comparação aos concorrentes. Outra vantagem é a redução de 10% do imposto sobre veículos na motocicleta em comparação com o imposto de 24% sobre as motocicletas convencionais. Além disso, o mercado de motocicletas elétricas está crescendo a uma taxa anual de 30%.

Com a emissão de ações, a empresa buscará financiamento adicional para tornar a motocicleta elétrica E2 em fase de protótipo pronta para produção e para construir uma linha de produção. Com a concessão, a empresa pretende aumentar de um a dois milhões de euros de capital adicional.
Após a rodada de financiamento, as operações da RMK Vehicle Corporation são seguidas por três fases. Tornando a primeira e mais importante roda no estágio de protótipo pronta para produção. Em segundo lugar, o software possui um sistema de software exclusivo, no qual o cliente tem acesso direto ao fabricante por meio do aplicativo. O financiamento permitirá que o sistema planejado seja implementado. Em terceiro lugar, o processo de homologação para trazer a roda para a rua já começou. O financiamento permite que o processo seja concluído.
Fundada em 2018, a RMK Vehicle Corporation pretende fabricar e vender suas primeiras rodas de produção para clientes no início de 2020. O preço do cliente para a bicicleta é de 24.990 euros, dos quais os custos diretos de fabricação representam 60%. Pré-reserva já é possível com uma taxa de reserva de 2000 euros. A empresa está visando um crescimento rápido, mas controlado, com um volume de produção de 4.000 motocicletas em 2025 e um volume de negócios de 100 milhões de euros. Os principais mercados são EUA, Europa e Ásia.

Antes da emissão de ações, a empresa tem sete funcionários-chave e seis acionistas. Teemu Saukkio é o principal proprietário e inventor da moto elétrica E2. Tuomo Lehtimäki é o CEO da empresa. Juha-Pekka Rintamäki é um empreendedor inovador e motorista experiente. Ari Viemeri tem um amplo conhecimento de cooperação com as autoridades pelas quais é responsável na empresa. O designer industrial Ville Piippo é responsável pelas linhas da E2 e Niina Kankaanpää é a gerente financeira da empresa.

Existem várias boas razões para investir em uma empresa.
1. O mercado internacional de motocicletas elétricas está crescendo fortemente com a conscientização ambiental e os regulamentos de emissões mais rigorosos.
2. Um tipo completamente novo de solução de motor elétrico cria uma vantagem competitiva.
3. O canal de vendas é rentável. O E2 é vendido via e-commerce sem intermediários.
4. O crescimento do mercado permite que a empresa cresça rapidamente.
5. Investir em um produto ecológico é uma escolha de valor.

O ano de 2019 será uma perda para a empresa porque o produto que está sendo vendido ainda não está pronto. As entregas de motocicletas elétricas concluídas para os clientes começarão no início de 2020 e a empresa deverá ser comercialmente viável a partir de 2021. Após cinco anos, a meta será de 10% da receita. O CEO Tuomo Lehtimäki enfatiza que além da emissão de ações, a empresa também está interessada em “dinheiro sábio”.
“Se você ou sua empresa têm a capacidade de oferecer novas habilidades além da capital, você deve entrar em contato connosco e nos dizer o que deve dar à empresa”, diz Lehtimäki.
O número de ações da RMK Vehicle Corporation antes da emissão é de 142.000. Um máximo de 31.556 ações são oferecidas para subscrição. O preço de subscrição por ação é de 63,38 euros e o número mínimo de ações a subscrever por investidor é de 30, pelo que o montante mínimo de propriedade da empresa é de 1901,49 euros. A emissão de ações continuará até 8 de março de 2019.

https://www.mpmaailma.fi/nyt-se-on-mahdollista-suomalaisen-moottoripyoratehtaan-omistajaksi-2000-eurolla/


https://www.motorpasionmoto.com/motos-electricas/esta-moto-electrica-viene-finlandia-320-nm-empuja-casi-triple-que-bmw-s-1000-rr

[dfelix]

Bora todos comprar acções...
Também poucos acreditaram na Apple ou na Microsoft...
 

[Lourenço]

O país e a cultura respetiva são relativo bom referencial mas importante é saber o que eles possuem, capacidades, apoios, exclusividades e parceiros nos vários domínios, registos de patentes e outros ativos.

[Sapiens21]

Duas coisas me chamaram à atenção...

O mercado dos motociclos eléctricos está a crescer 30% ao ano??
Bem... Provavelmente no mercado interno (Finlândia). Isso não tenho dúvidas. 

Depois...percebe-se uma ideia de vendas na ordem de alguns milhares.
Falam numa produção de 4.000 motos em 2025.

Neste momento são...7 trabalhadores.
Gostaria de estar enganado. Mas a sério. Mas não vai ser fácil.

Espero estar a engolir estas palavras dentro de uns anos...demonstrando-me que conseguiram um negócio de sucesso.

[Lourenço]

Não dispomos de dados, mas se lá chegarem e estiverem a vender, devidamente homologadas, 4 000 motos a 25 000 € em 2025, será um sucesso pelo menos no comercial.

[dfelix]

Faz sentido que o crescimento de 30% seja no mercado interno.
Pois o incentivo aos eléctricos na Finlândia é posterior ao resto da escandinavia.

Portanto, se entretanto decidiram seguir a tendência dos países vizinhos (nomeadamente a Noruega) é perfeitamente natural que exista no presente uma "bolha" no que diz respeito a vendas destes tipo de veículos.

Quanto a esta EMS propriamente dita, parece-me um projecto demasiado artesanal face ás expectativas do mercado.
Pode ser que captando investidores consigam recursos para crescer e apresentar propostas sérias.
Espero que sim.
Mas não será certamente com esta E2.

[Sapiens21]

Vários meses depois e...foi avistada em testes de estrada (camuflada).

O modelo de produção deve estar cada vez mais próximo...

[Lourenço]

Já avançou mais e agora em formato de produção

https://www.andardemoto.pt/moto-news/48951-verge-divulga-imagens-da-versao-de-producao-da-poderosa-eletrica-ts/

https://www.lesnumeriques.com/moto/verge-motocycles-ts-l-etonnante-moto-electrique-sans-moyeu-de-roue-arriere-n150179.html

[Sapiens21]

Este tipo de roda "suspensa" vai ser quase uma pedrada no charco no mercado. 

Dá um look distintivo à máquina, a qual já por si parece ter saído de um filme dos Transformers.

Velocidade máxima limitada a 160km/h (mais do que suficiente, julgo eu...) e uma autonomia anunciada que não é nada má. Pelo menos falam em até 300kms dependendo das condições.

Quem diria que se iniciou com orçamento participativo do género crowdfunding. 

[Lourenço]

RMK E2, moto elétrica sem cubo
30 anos depois, a roda orbital está voltando graças à empresa finlandesa RMK Vehicle Corporation, renomeada desde - vá-se lá saber porquê - Verge Motorcycles. Na época em que ainda era chamada RMK, essa empresa tinha apresentado um protótipo de motocicleta elétrica, a E2. Tendo em vista as primeiras imagens sintéticas, esta marcava pela sua linha futurista, com um tanque falso emoldurado por duas colunas verticais, mas principalmente pelo seu enorme pneu traseiro sem cubo e mantido pela conexão de triângulos e pinças de freio ( fonte EVNerds).
.....
Do lado técnico, esse protótipo E2 integrava na roda traseira um motor elétrico de 50 kW (67 hp) e uma bateria de capacidade desconhecida, mas com células de íon de lítio 18650. Torque de 320 Nm, velocidade máxima fixada em 160 km/h e uma autonomia entre 200 e 300 km completavam as características desta moto elétrica excecional.

Outra característica especial é a migração para o guiador do freio traseiro, que normalmente se opera com o pé direito. Resultado, como uma bicicleta convencional, os freios dianteiro e traseiro são acionados no guiador. É mais prático e não prejudica o design.
Apresentado em Milão em 2019 na EICMA, a maior feira de motocicletas do mundo, o protótipo RMK E2 atraiu multidões.

....
Torque de 1.000 Nm e cheque de € 25.000
Desde então, a RMK E2 passou a ser a TS e sofreu algumas modificações com um motor elétrico mais potente de 80 kW (107 hp), uma velocidade limitada a 180 km/h e um torque de 1000 Nm! A TS passa dos 0 a 100 km/h em menos de 4 s. Quanto à autonomia, são 300 km em uso urbano contra 200 km em autoestrada. A bateria é recarregada em 4 h ou entre 45 e 50 min pelo modo de carga rápida (CC). O que não muda é a localização do motor na roda traseira.

Vendida por € 24.990, a Verge TS está disponível para pré-encomenda mediante pagamento de um depósito de € 2.000. Uma primeira pré-série já foi produzida no final de 2019. A produção em massa começará assim que a moto receber o seu certificado de conformidade europeu. No entanto, nenhuma data de entrega foi comunicada.
Fonte:
Verge Motorcycles

[Sapiens21]

Diria, sem excesso algum, que são mais do que algumas alterações, aquelas que terão operado na máquina.

É que num dos links mais acima falavam em:

"Torque of 320 Nm, maximum speed clamped at 160 km / h and a range of between 200 and 300 km complemented the characteristics of this exceptional electric motorcycle."

Ora esses números agora são muito mais expressivos.

O binário então é algo... 

Passar de um excelente binário de 320Nm e que envergonha muitos carros a combustão...e agora ter um autêntico cartão de visita de 1.000Nm.
What!?!?

É o preço é outra surpresa.
Basta olhar para aquilo que é cobrado por uma Livewire e depois olhar para os cerca de 25.000€ desta Verge...
Faz-me pensar que de modo algum pode ser considerada cara. 

[Lourenço]

E continua a saga desta máquina:

Según los datos ofrecidos por Verge, produce 80 kW y 1000 Nm de par, lo que la impulsa a una velocidad de 180 km/h en menos de cuatro segundos. La autonomía se cifra entre los 200 y los 300 km, y con tan solo 15 minutos de carga, puedes recorrer hasta 100 km de distancia.

Los precios de la nueva Verge TS eléctrica comienzan en 24.300 €, en línea con la Energica Ego, y algo más cara que la Harley&Davidson LiveWare ONE recientemente lanzada al mercado.

https://solomoto.es/nueva-verge-ts-electrica/

[Sapiens21]

A serem reais esses 300kms que têm vindo a falar, é já uma autonomia numa moto eléctrica que considero muito boa.

Não sei até que ponto a hubless rear-wheel é especialmente eficiente em termos energéticos, mas pelo menos a nível estético joga claramente pela diferença. 

[JViegas]

Estava a ver as especificações da máquina no link que o Lourenço colocou e reparei:

Dos 0 aos 180 em menos de 4 segs

Veio-me à mente um vídeo que assisti do programa The Grand Tour em que o Richard Hammond testa um supercarro eletrico de produção Chinesa.

Aquilo tem potência e um binário extraordinário, mas o que me chamou a atenção, e se encontrarem o video no youtube: "It's like driving an octopus", foi a forma como acelerou num arranque que ele faz logo nos primeiros minutos do vídeo.

Ele referia que um carro destes apenas pode ser "espremido"  em circuito. Tanto mais que parece que tem o recorde em Nurburgring.

Não deixo de pensar porque é que se quer uma mota que faz dos 0 aos 180 kms em 4 segundos. 

[ALCLCF]

Distribuição, quanto menos fizer 0-180-0 km/h melhor.

[Cross]

Não deixo de pensar porque é que se quer uma mota que faz dos 0 aos 180 kms em 4 segundos. 

Para ganhar à pcx nos semáforos!!!

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[Lourenço]

Não deixo de pensar porque é que se quer uma mota que faz dos 0 aos 180 kms em 4 segundos. 

Para ganhar à pcx nos semáforos!!!

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Não deixa de ser uma característica desta recente eletrificação dos meios de transporte, a corrida á potência quase generalizada.

Vejamos as marcas que mais rapidamente se impuseram nos veículos eléctricos e verificamos que o conseguiram com veículos sempre mais próximo dos 200 que dos 100 CV, com jantes e pneus enormes, veja-se agora o Model Y futuro próximo campeão de vendas.

Apesar do peso inerente aos VEs, uma lógica primária iria no sentido de menor potencia com maior eficiência mas quanto mais alto o preço, (os VES começaram por ser muito caros e ainda são caros), maior a margem dos construtores e há necessidade de oferecer potência como justificação, entre outras. O binário está sempre presente e quase não entra no marketing dos elétricos.

Penso que nos carros como nas motos, estas "máquinas potentes" são uma benesse para o desenvolvimento de modelos mais modestos e acessíveis, as marcas no geral investiram na tecnologia e desenvolvimento de modelos de segmentos médios e altos aproveitando o know-how atingido para agora se começarem a posicionar nos segmentos mais baixos.

[Sapiens21]

Remexo neste tópico porque vale a pena ver o vídeo hoje publicado pelo Fully Charged Show.

Uma moto com um binário e capacidade de aceleração... impressionantes.