Autor Tópico: Kawasaki Z1000SX (modelo 2018)  (Lida 9859 vezes)

Dezembro 09, 2017, 13:46:06, 13:46
Lida 9859 vezes

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Para hoje tinha pensado passar a manhã a testar umas motos...e foi o que aconteceu quando fui ao concessionário MotoSpazio.

Logo à chegada e numa altura em que possivelmente tinha o concessionário acabado de abrir portas...deparo-me logo com a traseira de uma Z1000SX.



Parei a minha "motorizada" atrás e confesso que fiquei um bocado a apreciar o maquinão que ali estava.

Depois lá entrei no concessionário e...quando estava ali de roda de umas motos Italo-Chinesas (não é gozo...são mesmo), um cliente do concessionário meteu conversa comigo e depressa o tema se voltou para aquilo que estava lá fora e me despertara a atenção momentos antes... :)


Contou-me que tinha ali comprado aquela Z1000SX há apenas uma semana e já era o modelo 2018, o que se tornou desde logo evidente pela nova cor, que se distancia bastante da habitual tonalidade de "verde Kawasaki". Resulta muitíssimo bem, acreditem!  :nice:




Como éramos os dois danados para a conversa  :D continuámos a falar depois junto à sua moto, revelando-me igualmente a razão para a escolha...

Vinha de uma VFR800 com que fez um porradão de Kms ao longo de 18 anos...depois comprou outra VFR800 (desta feita usada) com que acumulou +100mil e outros tantos feitos pelo anterior dono...e depois veio o dilema!!

Pensou na VFR1200F e colocou-a mesmo como a hipótese de compra, mas um "detalhe" fê-lo voltar-se para a Z1000SX... É que não queria de maneira nenhuma veio de transmissão, mas sim corrente!

E isto foi para ele o bastante para comprar a fabulosa moto que podem ver acima e na qual já está a pensar colocar uns escapes SC Project.   :o

Pessoa 5 *****, com uma "grande bagagem" no conhecimento que tem de motos, humilde e ao mesmo tempo honesto naquilo que me transmitia da sua moto e que, claro...lá aproveitei para convidar a inscrever-se por aqui.  :nice:

Só depois da conversa....me dediquei a mais uns test-rides.  :)

« Última modificação: Dezembro 09, 2017, 13:49:30, 13:49 por Sapiens21 »
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 09, 2017, 16:42:18, 16:42
Responder #1

lmferreira

  • Global Moderator
  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 716
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: NC 750X
  • Localidade: Évora
Só ficou mesmo a faltar ter passado as chaves para a mão  :sportbike:

E houve test drive algum modelo?
« Última modificação: Dezembro 09, 2017, 16:44:31, 16:44 por lmferreira »

Dezembro 09, 2017, 16:43:09, 16:43
Responder #2

pedroareias

  • Visitante
Quem sabe, sabe. Não há substituta.

Dezembro 09, 2017, 17:25:26, 17:25
Responder #3

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Só ficou mesmo a faltar ter passado as chaves para a mão  :sportbike:
(....)

Mesmo que ele me oferecesse tal possibilidade, iria recusar.  :)
O homem tinha a moto há uma semana...


(....)
E houve test drive algum modelo?

Sim...houve. :)
Passei a manhã a testar 2 modelos de marcas diferentes.

Uma delas....foi a mais potente onde já coloquei as mãos.  ;D
Sim....ainda mais potente que a Z1000SX. :diabolico:

Quando houver tempo, partilho "qualquer coisinha" sobre isso.

Quem sabe, sabe. Não há substituta.

O homem falava com conhecimento de causa.
Nota-se que pensou bastante antes de a escolher.
E está muito satisfeito pelo que me disse.  :nice:

Espero que se inscreva por aqui. Sabe muito de motos...
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 09, 2017, 20:47:27, 20:47
Responder #4

João_Santos

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 1964
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: CB500X
  • Localidade: Coimbra - Viseu
Se no modelo anterior já era linda, esta está de arrasar.

Estive ao pé de uma na Rame Moto em Odivelas e faz pensar o que será na estrada uma menina destas.

João  :scooter: :scooter:

Dezembro 09, 2017, 20:48:39, 20:48
Responder #5

pedroareias

  • Visitante
Um 4 em V,? Do grupo Piaggio?

Dezembro 09, 2017, 21:47:05, 21:47
Responder #6

jmartins13

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 954
  • Marca Motociclo: BMW
  • Modelo Motociclo: R 1200 RT
  • Localidade: WORLDWIDE
Fico a pensar o que faz um proprietário Honda deslocar-se a um sábado de manhã a um stand apreciar italo-chinezazzze.... lolol....esse test drive à trk, acontece ou não?
 :cool:

Dezembro 09, 2017, 22:00:01, 22:00
Responder #7

LeoLopes

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 604
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: X-Max 400
  • Localidade: Lagoa- Algarve
Um modelo que nos faz (a mim e esposa) formigueiro na barriga essa z1000sx

Fotos na Fil   :love0001:





 

Dezembro 09, 2017, 22:10:39, 22:10
Responder #8

LeoLopes

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 604
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: X-Max 400
  • Localidade: Lagoa- Algarve
Aqui fica o 1º video de 6 do canal que sigo ,Motosx1000: Ruta Doble ACE con la Kawasaki Z1000 SX




Dezembro 09, 2017, 22:12:14, 22:12
Responder #9

LeoLopes

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 604
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: X-Max 400
  • Localidade: Lagoa- Algarve
Motosx1000: Prueba en Ruta. Doble Ace con la Kawasaki Z1000SX


Dezembro 09, 2017, 22:28:07, 22:28
Responder #10

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Um 4 em V,? Do grupo Piaggio?

4....não!
V....sim!
Grupo Piaggio....não!


Fico a pensar o que faz um proprietário Honda deslocar-se a um sábado de manhã a um stand apreciar italo-chinezazzze.... lolol....esse test drive à trk, acontece ou não?
 :cool:

Se acaso esse actual proprietário de um motociclo Honda tiver já testado e publicado de forma isenta test-rides de veículos Yamaha, Piaggio, Vespa, SYM, Suzuki, KTM e Moto-Guzzi...então parece-me que a presença do mesmo num concessionário multi-marca e satisfeito por poder testar mais modelos de motos, será algo perfeitamente normal.
Não te parece? :)

Quando se gosta de motos, até custa menos levantar da cama para ir experimentar algo novo.

Quanto à TRK...infelizmente...infelizmente ainda não foi desta. :(
Mas estará para breve....penso eu.  :-X
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 09, 2017, 23:06:52, 23:06
Responder #11

2low

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 5296
  • Marca Motociclo: Triumph
  • Modelo Motociclo: Sprint ST 1050 ABS (2006)
  • Localidade: Margem Sul
Apesar de haver um "oficial verde Kawasaki", a Kawasaki foi tendo sempre modelos com verdes alternativos...uns mais mate outros mais metalizados...uns mais claros e outros mais escuros...
Não me parece nada de transcendente daquilo que a marca já tem apresentado.

O modelo em si, teoricamente eu gostei quando apareceu em 2010/2011 mas nao gostei de a ter experimentado: tipo conduçao à naked
[opiniao pessoal e que pode variar conforme quem a conduza/tenha]
Nao pesquisei ainda sobre este novo modelo mas o quadro e motorizaçao é totalmente igual à anterior apenas com nova fatiota ou é uma moto totalmente nova?

Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Dezembro 09, 2017, 23:35:52, 23:35
Responder #12

jmartins13

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 954
  • Marca Motociclo: BMW
  • Modelo Motociclo: R 1200 RT
  • Localidade: WORLDWIDE
Um 4 em V,? Do grupo Piaggio?

4....não!
V....sim!
Grupo Piaggio....não!


Fico a pensar o que faz um proprietário Honda deslocar-se a um sábado de manhã a um stand apreciar italo-chinezazzze.... lolol....esse test drive à trk, acontece ou não?
 :cool:

Se acaso esse actual proprietário de um motociclo Honda tiver já testado e publicado de forma isenta test-rides de veículos Yamaha, Piaggio, Vespa, SYM, Suzuki, KTM e Moto-Guzzi...então parece-me que a presença do mesmo num concessionário multi-marca e satisfeito por poder testar mais modelos de motos, será algo perfeitamente normal.
Não te parece? :)

Quando se gosta de motos, até custa menos levantar da cama para ir experimentar algo novo.

Quanto à TRK...infelizmente...infelizmente ainda não foi desta. :(
Mas estará para breve....penso eu.  :-X


Eheheh...eu sei, estava só no gozo. Quando se gosta, vai-se a todas!
Já agora algo que me chamou a atenção: O facto de o Sr. não querer mais motos com veio de transmissão....só por curiosidade, mencionou o porquê?

Dezembro 10, 2017, 00:07:52, 00:07
Responder #13

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Sim....e foi até muito claro na explicação: Quer ter o máximo de potência disponível, coisa que se perdia com o veio de transmissão.

Ou seja, a sua pesquisa (não sei se
depois de testes às respectivas motos) levou-o à conclusão que valeria mais optar por um motor de 142cv com transmissão por corrente....do que um de 170cv com veio de transmissão.

"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 10, 2017, 09:29:30, 09:29
Responder #14

pedroareias

  • Visitante
Sim....e foi até muito claro na explicação: Quer ter o máximo de potência disponível, coisa que se perdia com o veio de transmissão.

Ou seja, a sua pesquisa (não sei se
depois de testes às respectivas motos) levou-o à conclusão que valeria mais optar por um motor de 142cv com transmissão por corrente....do que um de 170cv com veio de transmissão.

Sim, até porque para a mesma performance os consumos são mais baixos, e a Z pesa menos 30kg.

É unânime a opinião de todas as revistas e sites. O único senão é que o bicho é pequeno para Touring.

KTM 1290? Que tal? Assustadora?
« Última modificação: Dezembro 10, 2017, 10:58:23, 10:58 por pedroareias »

Dezembro 11, 2017, 15:52:28, 15:52
Responder #15

carlos-kb

  • Visitante

Pensou na VFR1200F e colocou-a mesmo como a hipótese de compra, mas um "detalhe" fê-lo voltar-se para a Z1000SX... É que não queria de maneira nenhuma veio de transmissão, mas sim corrente!

Estranho esse tipo de pensamento! Por norma é o contrário.

Curiosamente, a SX também foi uma das hipóteses que coloquei em cima da mesa, aquando da última troca. E o facto de ter um sistema de transmissão de longevidade reduzida, "sujo" e que obriga a rotinas sistemáticas e frequentes de manutenção, como é a corrente, foi um motivo (entre outros), para ser metida de parte.

Aliás..., a minha actual moto surgiu da escolha entre a K1300S, R1200RS e VFR1200F, todas com transmissão secundária por cardã. Só o facto de não ter a preocupação e o incómodo de andar a lubrificar e/ou a esticar a transmissão de "x" em "x" quilómetros, e ter sempre a traseira da mota limpa e livre de salpicos, é uma mais valia.

Já na anterior BMW, ter o sistema que tinha (correia), também foi importante para que viesse a ser escolhida.

Depois das minhas primeiras 4 motas serem de corrente, é algo que dispenso de todo.... e só voltaria a ter uma moto com corrente, caso o "resto" da moto valesse mesmo muito a pena (tipo uma Panig V4 ou uma Dragster RR, por exemplo!!!  :D )

Dezembro 11, 2017, 16:20:08, 16:20
Responder #16

pedroareias

  • Visitante
Vá lá, admite, carlos-kb, são todas sensacionais. A K1300S é mais míssil, a VFR1200F mais suave e a Z1000SX mais ágil e leve. Nem falo da ZZR1400, está muito acima em performances, mas é menos versátil.

Quando saiu a VFR1200F a Honda não tinha nada com aquela alta qualidade de pintura. A Z da altura estava muito abaixo, mas rapidamente melhorou.

A Z1000SX sobreviveu e a VFR1200 não. A K1300S suicidou-se. Talvez tenha sido injusto, mas a Z acaba por ser mais ligeira e talvez mais equilibrada.

Qualquer uma das 3 ficaria bem na minha garagem. Aliás o maior defeito da VFR1200F é não estar na minha garagem. 
« Última modificação: Dezembro 11, 2017, 16:39:52, 16:39 por pedroareias »

Dezembro 11, 2017, 17:24:27, 17:24
Responder #17

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Estranho esse tipo de pensamento! Por norma é o contrário.

Mais ou menos...

Eu estou solidário com esse individuo!
Pois também não sou grande fã do veio de transmissão.

As vantagens é no que diz respeito á regularidade de lubrificação e higiene da jante.
E isso só se traduz numa utilização extremamente recorrente ou em viagens.
Fora isso só vejo desvantagens.

Numa moto que "obrigue" o condutor a andamentos mais "sport" que propriamente o "touring"... pior!

Andar ás atrevessadelas nas entradas de curva pode ser giro quando um gajo anda a brincar sozinho... mas quando o gajo (da frente) está a fugir obriga a um maior empenho na condução o que pode se tornar cansativo e depois de cansado torna-se mesmo penoso!

A r12s foi a minha primeira moto com veio.
Na maioria da utilização que lhe dou não me aquece nem arrefece... mas basta aqueles bocadinhos que em tudo poderia ser mais fácil que me levam a achar que abdicaria dele com todo o gosto!
E se passar a ter corrente permitisse reduzir uns 10 kilitos no peso total... "shut up and take my money"!!!


A Z1000SX sobreviveu e a VFR1200 não. A K1300S suicidou-se.

A K1300S era um bom produto.
Mas tal como as concorrentes (nomeadamente a VFR1200) estava condenado a não ser suficientemente sucedido para amortizar uma eventual actualização/sucessora.

A Z1000SX não é nativamente uma sport-tourer.
Mas sim naked convertida para sport-tourer que sobrevive das migalhas deixadas por quem abandonou este segmento de mercado.
« Última modificação: Dezembro 11, 2017, 21:57:18, 21:57 por dfelix »

Dezembro 11, 2017, 19:59:30, 19:59
Responder #18

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
(....)
Estranho esse tipo de pensamento! Por norma é o contrário.

(....)

Estranho ou não, estava bastante informado da sua escolha e era tipo bem rodado e com anos disto das motos.

A explicação nem sequer se deteve em "questões" de sugidade/limpeza/lubrificação....mas sim eficácia. O homem queria a máxima potência declarada e não uma certa "filtragem" ocorrida com o uso de veio de transmissão.

------------------------------------------

A sua última VFR800 ainda por lá estava para venda (entregou-a como retoma) e disse-me que apostava que quando a comprou tinha muitos mais kms do que aqueles que marcava.  :D Veio um bocado mal tratada e ele foi-a recuperando aos poucos. A sua moto tinha uns escapes americanos de uma marca que eu nunca tinha ouvido falar...creio que Two Brothers. Tinha a bandeira Americana e tudo.  :D

Contou-me, com um certo orgulho pela sua "velhota", que uma R tinha que puxar muito para lhe fugir em certas estradas.
Respect!  :nice:



"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 11, 2017, 22:17:48, 22:17
Responder #19

pedroareias

  • Visitante
Sapiens21: e a KTM 1290? Quando é que lemos a tua Review?

Dezembro 11, 2017, 22:19:55, 22:19
Responder #20

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888


A explicação nem sequer se deteve em "questões" de sugidade/limpeza/lubrificação....mas sim eficácia.

Check!

O homem queria a máxima potência declarada e não uma certa "filtragem" ocorrida com o uso de veio de transmissão.

Sim... Embora isso seja uma faca de dois legumes...
Pois se por um lado o veio tem maior influência "parasita" nas prestações do motor...por outro também tem uma reacção mais directa com a roda.

E é precisamente o facto de ser demasiado directo que numa utilização mais atrevida a dificuldade aumenta obrigando a maior empenho do condutor no que diz respeito a antecipar determinadas reacções.
Deste prisma acaba por ser a corrente a funcionar como "filtro" tornado a coisa mais fácil.


... e disse-me que apostava que quando a comprou tinha muitos mais kms do que aqueles que marcava.

Ahhhh... o "dentista"!
O que seria do mercado de usados sem ele...

A sua moto tinha uns escapes americanos de uma marca que eu nunca tinha ouvido falar...creio que Two Brothers.

Quando comecei a ler pensei nos Micron que játiveram o seu tempo de glória...
Two Brothers são bastante "mais" contemporâneos e até são bastante populares curiosamente entre clientes Yamaha.

O look do carbono deles é único.

... que uma R tinha que puxar muito para lhe fugir em certas estradas.

...aquele clichê que serve sempre como boa história de café!  :)

Sent from my LG-D855 using Tapatalk


Dezembro 11, 2017, 23:39:32, 23:39
Responder #21

Cross

  • Global Moderator
  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 1110
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: VFR800X (Crossrunner)

Estranho esse tipo de pensamento! Por norma é o contrário.

Mais ou menos...

Eu estou solidário com esse individuo!
Pois também não sou grande fã do veio de transmissão.

Mais um solidario com esse senhor.

Isto de defensores de cardã, correias ou correntes é uma das discussões eternas e que não leva a conclusões definitivas. Existem vantagens e desvantagens e cada uma escolhe as que mais lhe agradar...

Nos veios em geral existe uma perda de cerca de 30% se não me falha a memoria... ou seja imaginem o que seria com corrente os cavalos todos... awesome :)

No meu caso acho que preferia a potencia extra e a elasticidade na entrega da corrente em vez do veio aos saltos nas rotundas então....
E a manutenção são varias vezes KIT's sim nas correntes mas o custo será mais onoroso no veio (normalente) de uma só vez vale 5 KIT's... vale a pena talvez mas não para mim, que não é para durar a vida toda.
Na limpeza pelos oleos...pois sem comparação.... mas para o que eu ando é como matar moscas com um calibre 45.

No caso da VFR1200F foi uma das que andei à volta dela algum tempo, mas depois de uma conversa que até por acaso foi fora do país tinha alguns argumentos para tomar outra opção.

Na altura estava para venda no stand uma nova com quase 1 ano e não se vendia... Cor vermelha e tudo.
Existia o problema do recall do veios que não ajudava... por isso tambem me lembro bem desta historia.

Disseram-me logo no stand quando me sentei nela que suspensões tinha que ser outras para mim. Tenho 1.95 e 125kg portanto acredito que qualquer moto não seja o ajuste standard, mas que não fossem as melhores ok, mas para me dizerem isso logo de entrada... em especial a andar a 2, que é obrigatório para mim.

Outra lá estava em segunda mão como um preço muito desvalorizado pelas novas que não vendiam...

Mais recente em faro um tipo disse-me por causa do veio que a 1º e 2º foram programadas na ECU para serem mais calminhas porque senão o veio puff ... Não acreditei nisso mas agora pensando mehor não é de todo descabido.

Portanto compreendo a ida para a Z1000sx deste senhor pelas varias razões. Eu pelas mesmas razões a Z1000SX ainda mais pequena é e para mim fora das opções.

ZZR1400 aí sim já era outra historia..

No meu caso e como a VFR sempre foi a moto desejada não deixei de ir para uma VFR 800X que é um compromisso ideal para o que procurava.

No final são todas boas, umas melhores que outras em algumas coisas e outra piores...

Não sou doente de motas melhores umas que outras..., é um produto de consumo e apenas isso!!!

Como costumo dizer se durar toda a vida algo está mal porque não foi feita para isso e seria uma seca dos diabos pá!

boas curvas

Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Dezembro 11, 2017, 23:56:30, 23:56
Responder #22

pedroareias

  • Visitante
Cross: 30% nem um sem-fim, que é o mais consumidora de todas as engrenagens.

Depende do dentado, mas poderá consumir 10 ou 15% da potência. Há o Henriot, mas é tarde e não o encontrei, cf:

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/9275/2/41443.pdf

Dezembro 12, 2017, 00:26:39, 00:26
Responder #23

Cross

  • Global Moderator
  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 1110
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Honda
  • Modelo Motociclo: VFR800X (Crossrunner)
Cross: 30% nem um sem-fim, que é o mais consumidora de todas as engrenagens.

Depende do dentado, mas poderá consumir 10 ou 15% da potência. Há o Henriot, mas é tarde e não o encontrei, cf:

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/9275/2/41443.pdf

Tinha a idea de memoria de ser cerca de 30% por alguma razão...

Mas os 10-15% era o que sempre usavamos como "rule or tumb" por isso faz sentido o que dizes.
Pode ser que seja 13%... ou confusão minha que seja a soma de uma tramissão trazeira e dianteira combinadas no total...
Depois eu verifico e altero o valor.

cheers



Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Dezembro 12, 2017, 02:37:27, 02:37
Responder #24

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Numa bmw com quase 12 anos as perdas entre potência declarada á cambota e potência medida à roda andam nos 8%.
Não acredito que em motos mais recentes sejam superiores a isso.

Ainda assim, considerando o binário da generalidade das motos que utilizam veio, não sei será tão relevante considerando que não são puras desportivas.
E as que o tentaram ser...  competiam quanto muito com elas próprias!

Quanto à manutenção:
A única garantia que o veio nos dá é que dentro de determinado intervalo temos de gastar dinheiro!
No caso da bmw é a cada 40 mil, e feita em casa não foge muito a 20-30 euros. Só que é trabalhoso pelo que se envolver custo de mão-de-obra o valor pode chegar próximo do que custa um kit de transmissão.
Não é tão barato quanto muitos julgam mas também não é caro de manter tendo em conta que por aqui é visto como "normal" um kit durar 20 mil.

A questão das relações de caixa mais curtas estarem limitadas na ECU "para serem mais calminhas" ocorre em diversas motos destas características de binário e foi uma abordagem comum antes de banalizar os "modos de condução".
Não vejo o que isso possa ser problemático, até porque o objectivo é que elas não mordam mais rápido que o dono tenta acalmar...
Em piso molhado pode fazer a diferença nos acabamentos da pintura.


Andei umas quantas vezes numa VFR1200F vermelhinha logo das primeiras que gentilmente baptizei de barco do amor.
Era dum amigo meu que na altura foi pai e achou que tinha ganhar juizo ... então durante uns 3 ou 4 anitos esteve longe das superdesportiva. (entretanto já vai na 3a S1000RR!)
Gostei bastante da moto e compreendo perfeitamente porque é que ali o kb não se cansa de afirmar que é a melhor moto do universo.
Para os meus gostos pessoais considero-a demasiado grande e pesada. Mas não vejo que problema isso poderia ser em alguém com 1.95.

Nunca experimentei uma Z1000SX. Só a Z1000 duma geração anterior.
Ainda assim, estando comprador de uma sport-tourer robusta, pujante, super estável em altas velocidades e com excelente qualidade de construção no geral... é que nem sequer pensava duas vezes em optar pela VFR ao invés da bicicleta com plásticos que a SX transparece só de olhar para ela.

Dezembro 12, 2017, 08:10:33, 08:10
Responder #25

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
(... ) ao invés da bicicleta com plásticos que a SX transparece só de olhar para ela.


Hallucinations are a common symptom of schizophrenia, but they can also be caused by excessive alcohol intake, drug abuse, depression, sleep deprivation...

Provavelmente deverias descansar mais, Dfelix...
As alucinações são um assunto sério!
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 12, 2017, 12:12:49, 12:12
Responder #26

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Apostaria mais nas drogas e álcool... embora o mais provável é sofrer alguma patologia relacionada com o excesso de bom gosto!  :D

E nem tem a ver com gostar de motos bonitas..
Pois até as acho feias.

Mas quando olho prá elegância da VFR e depois para o amontoado de plásticos aleatórios da SX... a reacção é algo deste género:




O cigarro é uma homenagem ao euro 3.
 :)



Dezembro 12, 2017, 12:41:20, 12:41
Responder #27

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 12, 2017, 13:42:07, 13:42
Responder #28

pedroareias

  • Visitante
DFelix:

Não te iludas, a VFR1200 começou como uma excelente moto, mas falhou nas vendas por vários motivos conhecidos.
Os acabamentos não têm a durabilidade encontrada noutras marcas, por exemplo. Sobre a transmissão por veio têm existido fracturas.
Há muitos proprietários insatisfeitos.
As limitações electrónicas em 1ª e 2ª na VFR1200 são para evitar a fadiga do veio em ciclos curtos.

A Z1000SX começou como uma Z naked low cost e agora é uma Sport-Tourer de 1ª água.

A Kawasaki de 2017/2018 não é a mesma de 2002. Está a anos luz da fragilidade, plásticos finos, tinta "à Suzuki" e construção manhosa que assistimos no início do Século XXI.

A Honda era melhor e evoluiu, mas o fit-and-finish ainda não acompanha as melhores. Então a pintura... muito atrás.

Percebo a tua ideia e estás em parte correcto, mas algumas marcas evoluiram dramaticamente (Kawasaki, Harley, Moto-Guzzi, etc...) nos últimos 15 anos.

Dezembro 12, 2017, 16:05:52, 16:05
Responder #29

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Os acabamentos não têm a durabilidade encontrada noutras marcas, por exemplo.

Ó areias,

Tento sempre te dar um enorme benefício da dúvida...
Porque és um gajo informado. E sobretudo pelo excelente conhecimento relativamente a técnicas pintura. Assunto do qual não percebo patavina...
Mas sempre que leio alguma referencia a acabamentos, inevitavelmente lembro-me sempre do dia do primeiro almoço em que gabavas o magnifico trabalho de pintura duma AT e nem sequer tinhas te apercebido que a decoração é autocolante.  :)

Desconheço o que se escreve nos forums pelo mundo fora acerca da moto.
Porém é-me um modelo bastante familiar.
Já andei diversas vezes. Conheço quem já teve. E conheço quem a tem.

(E espero voltar a andar em breve quando reencontrar o kb em carne e osso!)  :D

Mesmo não me identificando com a estética, não deixo de considerar um dos melhores produtos em termos de detalhe e acabamentos que a Honda já produziu nos últimos anos.
As forma como os paineis de forma fluida envolvem a moto sem exibir encaixe ou parafusos para mim é exemplar.

Sobre a durabilidade é uma pena que tivessem corrido com o lonerider do fórum.
Pois há vários anos que ele tem uma que dá uso regular e a última vez que a vi estava com muito bom aspecto.
Mesmo sendo do esquema de cores que provavelmente terá mais tendencia a envelhecer.

Problemas e defeitos de fabrico já todos sabemos que a generalidade das motos não está imune.
E pesquisar isso no google é quase tão mau como pesquisar por uma doença que podemos desconfiar ter apanhado.
Só nos vai retornar resultados das piores desgraças...

Concordo que a Kawasaki evoluiu muito desde um passado não muito longinquo em que lançava ZZR's e GTR's que as tampas nem encaixavam de forma simétrica e cujos encaixes exibiam ranhuras que cabe um dedo.
Ainda assim, na minha humilde opinião continuam medíocres.
Mas também acho que acabam por ser vítimas da complexidade de recortes e arestas que a actual linha cosmética da marca intruduz.

Aceito e respeito quem as considere o pináculo do quer que seja.
Mas eu não gastaria o meu dinheiro.

Limitações electrónicas nas relações de caixa mais curtas encontras em hayabusas, zx12r e zzr sucessora... e nenhuma tem veio.
E o motivo é sempre o mesmo.


Dezembro 12, 2017, 16:31:52, 16:31
Responder #30

pedroareias

  • Visitante
Estou um bocado assoberbado de trabalho agora.

Sobre a Africa Twin.
Falei do branco e do verniz, o que está por baixo de algum verniz são vinis. Até a minha tinha vinis debaixo do verniz e eu removi-os.

Quando se vê casca-de-laranja aos montes, não gosto. Algumas Honda no intervalo 2000-2010 tinham.

A Honda está melhor do que de costume, mas não é uma Harley.

Informei-me porque queria uma VFR. Agora não.

Estou sem tempo, mas cf. "The paint is excellent from a "finish" point of view but not durable. I think a lot of people, particularly those using textile suits, have experienced the paint rubbing off the tank or at least losing its gloss. I think it is a problem for all colours..."

E a VFR800 tem um teste assustador na BIKE Britânica.

Dezembro 13, 2017, 00:20:01, 00:20
Responder #31

carlos-kb

  • Visitante
Vá lá, admite, carlos-kb, são todas sensacionais. A K1300S é mais míssil, a VFR1200F mais suave e a Z1000SX mais ágil e leve. Nem falo da ZZR1400, está muito acima em performances, mas é menos versátil.


A K1300S julgo ter um comportamento semelhante ao da VFR1200F, com a diferença que a VFR consegue ser mais doseável em baixas. A Z1000SX quando andei a ver "delas", não havia para TD. Experimentei ainda a R1200RS, a qual gostei imenso, pois só conhecia o boxer da era air/oil head.
A ZZ1400 já entra um pouco no domínio náutico, tal como a FJR 1300.
Tenho pena que das K1300S que vi, uma estava absurdamente cara... e a outra (importada), não estava no estado que exijo para poder comprar. A VFR acabou a ser a escolha não só emocional (já desde que ela saiu que a admirava), como também a mais equilibrada financeiramente. Não me arrependo de todo!

Quando saiu a VFR1200F a Honda não tinha nada com aquela alta qualidade de pintura. A Z da altura estava muito abaixo, mas rapidamente melhorou.

A Z1000SX sobreviveu e a VFR1200 não. A K1300S suicidou-se. Talvez tenha sido injusto, mas a Z acaba por ser mais ligeira e talvez mais equilibrada.

A VFR1200F tem particularidades mecânicas e tecnológicas interessantes, como sejam a embraiagem deslizante, o ride by wire, a distribuição unicam, o C-ABS ou o Dual Clutch (na variante DCT), num modelo que se vê mais conservador do que na realidade é.
Pelo "peixe vendido" pela marca, o descontinuar do modelo deveu-se essencialmente à introdução da Euro4.
A K1300S saiu de catálogo antes disso, por uma simples harmonização da gama... com o aparecimento da serie S, com a mesma arquitectura de motor, a serie K cingiu-se aos hexacilindricos em linha, em detrimento dos inline 4. A Z1000SX, por seu lado, aproveitou este "vazio" e renovou-se para 2017. Ligeira sim.... equilibrada, não sei!

Estranho esse tipo de pensamento! Por norma é o contrário.

Mais ou menos...

Eu estou solidário com esse individuo!
Pois também não sou grande fã do veio de transmissão.

As vantagens é no que diz respeito á regularidade de lubrificação e higiene da jante.
E isso só se traduz numa utilização extremamente recorrente ou em viagens.
Fora isso só vejo desvantagens.

Por norma, quem opta por motos com sistemas "non chain", dificilmente quer voltar às correntes.
Eu penso o mesmo.... e como já disse reiteradamente, só voltarei a ter uma moto de corrente, caso o "resto" da mesma valer imenso a pena.

No entanto já tive motos com os 3 sistemas de transmissão secundária. E neste caso falo com conhecimento de causa.
Nenhum sai no fundo a ganhar, pois qualquer um tem vantagens como desvantagens.

Resumidamente enumero:

Corrente:

vantagens: barato / eficiente e a que menos perdas de potência à roda provoca / mais apta para performances maiores e elevadas prestações

desvantagens: ruidoso / sujo / requer manutenção e afinação regular / requer lubrificação / acumula sujidades da estrada / duração reduzida

Correia:

vantagens: sistema "bonito" visualmente / leve / sistema limpo / dispensa qualquer manutenção / como é um elemento elástico poupa pneus e não dá tendência a bloquear a roda traseira em reduções / silenciosa

desvantagens: cara na altura de mudar / não apta a motos de altas prestações / só apta para motos 100% estradistas

Veio:

vantagens: Duradouro, e com pouca manuteção / limpo / embora também possam partir, essa probabilidade é remota, face à corrente e/ou correia / sistema "bonito" visualmente / silencioso

desvantagens: muito caro se partir / pesado / sistema que maiores perdas tem na transmissão de potência à roda.

No fundo.... é isto. Cada um deverá escolher, mediante o tipo de uso, o que é mais apto.

Eu, por opção, e a não ser que não haja outra possibilidade, prescindo de motos com corrente, precisamente pelo tempo (e dinheiro) que perco a cuidar e a lubrificar um sistema de manutenção mais intensiva. Ainda mais quando preciso da moto disponível a qualquer hora, sem ter de ter a preocupação de andar a ver o estado de lubrificação e afinação da corrente e a prever quando terei de fazer a próxima rotina de manutenção à mesma.
Então em caso de viagem, essa questão ainda mais premente se torna.

Numa moto que "obrigue" o condutor a andamentos mais "sport" que propriamente o "touring"... pior!

Por isso mesmo motos de cariz mais sport, contemplam um sistema de corrente.

Andar ás atrevessadelas nas entradas de curva pode ser giro quando um gajo anda a brincar sozinho...

No caso concreto da VFR1200F, essa questão foi resolvida com a introdução de uma "slip clutch".

A explicação nem sequer se deteve em "questões" de sugidade/limpeza/lubrificação....mas sim eficácia. O homem queria a máxima potência declarada e não uma certa "filtragem" ocorrida com o uso de veio de transmissão.

Embora na generalidade seja isso que seja referido como regra, que um veio é o sistema que maiores perdas tem na transmissão de potência à roda, acredita que na minha moto nunca senti de forma avassaladora que houvesse qualquer filtragem da potência declarada.

Existia o problema do recall do veios que não ajudava... por isso tambem me lembro bem desta historia.

O recall não era problema, mas sim solução.
A questão ao que parece (e como me explicaram), era um problema relacionado com uns rolamentos e respectivos retentores do grupo cónico, e que surgiu mais na XTourer (VFR1200X) que propriamente na VFR1200F, possivelmente por a calça arregaçada ser eventualmente usada em pisos mais inóspitos. Como aquele grupo cónico era partilhado por ambos os modelos, o recall acabou a abranger também a versão F.
A minha fez o recall, ao abrigo da dita campanha, pelo anterior dono.... e facilmente no site da HMP dá para se saber se existem campanhas em vigor, através da introdução do VIN. Antes da compra, em concessionário oficial, com a respectiva garantia, e apesar da documentação da mesma atestar todas as intervenções, foi rotina que fiz, tendo-me apercebido que não estava nada "pendente" no campo da assistência.

Disseram-me logo no stand quando me sentei nela que suspensões tinha que ser outras para mim. Tenho 1.95 e 125kg portanto acredito que qualquer moto não seja o ajuste standard, mas que não fossem as melhores ok, mas para me dizerem isso logo de entrada... em especial a andar a 2, que é obrigatório para mim.

A mota na afinação standard está apta para um condutor de 70 a 80 kgs (números nos quais eu me enquadro). Mas rapidamente se ajusta a valores diferentes, especialmente a questão da pré-carga. Curiosamente tenho é de fazer algumas experiências na suspensão frontal, pois em piso deformado já senti a moto algo saltitante na frente. Mas o manual até é bem explícito no que confere aos procedimentos para os vários tipos de ajustamentos à frente e atrás.
Tenho 1,75m, e a mota assenta-me como uma luva, seja na altura do assento, como na restante ergonomia.

Mais recente em faro um tipo disse-me por causa do veio que a 1º e 2º foram programadas na ECU para serem mais calminhas porque senão o veio puff ... Não acreditei nisso mas agora pensando mehor não é de todo descabido.

É um facto que a mota é bastante doseável e linear em baixas, ainda mais quando anunciam mais de 12 kgs de binário. Não me queixo disso, de todo. É óptimo para andar em ambientes mais urbanos, compensado a inabilidade do resto do conjunto derivado do peso, relativa pouca brecagem e aquecimento. No entanto a partir do momento que o ponteiro do taquímetro toca as 4 mil.... convém agarrar-mo-nos, porque vai sair "pontapé nas costas".
O veio puff? Notícias de veios a partirem, que eu tenha conhecimento, é mais nas BMW...

e compreendo perfeitamente porque é que ali o kb não se cansa de afirmar que é a melhor moto do universo.

Ou não serás mais tu que não te cansas de afirmar que eu é que afirmo que é a melhor moto do universo?
Ainda que 4 meses já tenha dado para me aperceber do que ela tem de bom... e de menos bom!

(E espero voltar a andar em breve quando reencontrar o kb em carne e osso!)  :D

Nada que um "swing" com a R1200S não resolva... Até porque é uma das boxer "arejadas" que tinha curiosidade de conduzir!!!

Dezembro 13, 2017, 07:31:57, 07:31
Responder #32

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Gostei de ler aqui a diferenciação entre sistemas de transmissão secundária.

Um trabalho que merecia tópico autónomo.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 13, 2017, 12:06:20, 12:06
Responder #33

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888


No que diz respeito a "manutenção" da transmissão convém não esquecermos que funciona de duas formas:

- A que implica acção directa do proprietário.

Que só existe no caso da corrente.
E portanto sistemas de veio e correia saem claramente vantajosos.

- A que está implicita na manutenção da moto.

Nenhuma escapa.
Corrente e correia implicam verificação do estado e substituição se necessário.
Veio implica verificação e substituição do fluido e massas lubrificantes.

Lembro isto porque a maioria das descrições que leio sugerem uma manutenção inexistente para os sistemas de veio.
E embora não sejam regulares nem realizadas pelo proprietário... a manutenção existe e tem custos associados.



(...)prescindo de motos com corrente, precisamente pelo tempo (e dinheiro) que perco a cuidar e a lubrificar um sistema de manutenção mais intensiva. Ainda mais quando preciso da moto disponível a qualquer hora, sem ter de ter a preocupação de andar a ver o estado de lubrificação e afinação da corrente e a prever quando terei de fazer a próxima rotina de manutenção à mesma.

O argumento é válido, mas parece-me um bocado exagerado.

Nunca senti que a corrente fosse impeditiva de ter a moto disponível a qualquer hora.
Mas reconheço que tenho a coisa bastante mecanizada.
Tenho hábito de olhar prá cremalheira enquanto me equipo e basta isso para perceber o estado. O hábito é tão grande que sobretudo em dias de sol ofusca-me a vista a quantidade de correntes secas das motos que costumam estar estacionadas por perto.
E lubrificar... é normalmente quando chego a casa. Muitas vezes ainda nem tirei o equipamento, agarro a lata encostada á peseira do passageiro... 3 passadas prá frente e já está.

Afinar a corrente? Só é preocupação em kits acabados de estrear.
Fora isso, só quando se tira a roda pra trocar de pneu. E nesse aspecto tenho saudades do monobraço da triple que dava pra tirar a roda sem andar a mexer em correntes e bombas de travão.

Dezembro 13, 2017, 17:02:22, 17:02
Responder #34

carlos-kb

  • Visitante

No que diz respeito a "manutenção" da transmissão convém não esquecermos que funciona de duas formas:

- A que implica acção directa do proprietário.

Que só existe no caso da corrente.
E portanto sistemas de veio e correia saem claramente vantajosos.

- A que está implicita na manutenção da moto.

Nenhuma escapa.
Corrente e correia implicam verificação do estado e substituição se necessário.
Veio implica verificação e substituição do fluido e massas lubrificantes.

Lembro isto porque a maioria das descrições que leio sugerem uma manutenção inexistente para os sistemas de veio.
E embora não sejam regulares nem realizadas pelo proprietário... a manutenção existe e tem custos associados.

Sim... nenhum deles dispensa de todo manutenção.
A questão é a regularidade para o fazer, que nos sistemas de correia e veio é infimamente menor.
Mesmo a correia, implica no acto das revisões periódicas, a verificação da sua tensão e em caso de necessidade, o respectivo aperto (ainda que seja algo simples que é feito apenas por um excêntrico e respectivo parafuso "travão"). A correia quando substituída, embora mantenha as polias da roda e da caixa, convém mudar os respectivos amortecedores de impactos.

Quanto à corrente, tem outra questão em termos de manutenção, para além da lubrificação e afinação, ainda não falada.... a sua limpeza.
Por norma e quanto mais viscoso o lubrificante seja (para minimizar os salpicos e se manter lá por mais tempo), mais tendência terá a agregar e acumular merdonga, não só na corrente propriamente dita, como na cremalheira, interior do guarda-corrente e compartimento do pinhão de ataque. E também periodicamente é conveniente fazer a respectiva limpeza, o que é uma bela (e suja) chatice.

(...)prescindo de motos com corrente, precisamente pelo tempo (e dinheiro) que perco a cuidar e a lubrificar um sistema de manutenção mais intensiva. Ainda mais quando preciso da moto disponível a qualquer hora, sem ter de ter a preocupação de andar a ver o estado de lubrificação e afinação da corrente e a prever quando terei de fazer a próxima rotina de manutenção à mesma.

O argumento é válido, mas parece-me um bocado exagerado.

Nunca senti que a corrente fosse impeditiva de ter a moto disponível a qualquer hora.
Mas reconheço que tenho a coisa bastante mecanizada.
Tenho hábito de olhar prá cremalheira enquanto me equipo e basta isso para perceber o estado. O hábito é tão grande que sobretudo em dias de sol ofusca-me a vista a quantidade de correntes secas das motos que costumam estar estacionadas por perto.
E lubrificar... é normalmente quando chego a casa. Muitas vezes ainda nem tirei o equipamento, agarro a lata encostada á peseira do passageiro... 3 passadas prá frente e já está.

Afinar a corrente? Só é preocupação em kits acabados de estrear.
Fora isso, só quando se tira a roda pra trocar de pneu. E nesse aspecto tenho saudades do monobraço da triple que dava pra tirar a roda sem andar a mexer em correntes e bombas de travão.

Acredita que não é! Já tive 4 motos com corrente.... sei do que a "casa gasta" e o tempo que dispensei para fazer (e a prever) essas rotinas. E mesmo a afinação (especialmente na CB500, que andava p'ra car@lho) não era assim tão rara. Depois ainda veio a CBR600F e achei que chegava de motos de corrente. Aliás, o não ter corrente foi premente para a escolha da F800ST na época...

Por muito mecanizado que tenhas esse procedimento, só não ter de o fazer... e nem sequer ter de pensar nisso... é um "descanso".  Já não falando do dinheiro e demanda pelas latas de spray de lubrificação, em que as nossas predilectas (por serem as melhores e também preferidas pelos demais) estão sempre esgotadas, da limpeza periódica da corrente (que falei acima), etc...

Dezembro 13, 2017, 17:57:59, 17:57
Responder #35

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
A correia quando substituída, embora mantenha as polias da roda e da caixa, convém mudar os respectivos amortecedores de impactos.

Esses "amortecedores de impactos" é alguma espécie de tensor? (semântica?)
Pensei que nas F800S/ST/GT a tensão fosse apenas regulada por um excêntrico.

Motos que usavam um esticador brutal eram alguns modelos da Buell!



Parecia a roldana dum poço!

E também periodicamente é conveniente fazer a respectiva limpeza, o que é uma bela (e suja) chatice.

Sim... uma agulhetada e já está.
Mas é um bocado chato, sim...
Implica ter que pegar várias vezes na moto e andar meio metro com ela para ir expondo toda a corrente.
E o tempo no Elefante Azul não pára!

E mesmo a afinação (especialmente na CB500, que andava p'ra car@lho) não era assim tão rara.

Mas afinavas a corrente com mais regularidade que trocavas de pneu?
Tendo em conta nas motos "normais" a troca do pneu implica mexer sempre na corrente, acaba-se inevitávelmente por verificar a afinação também.

Nas "anormais" com monobraço em que aquilo fica sempre tudo devidamente encaixadinho e não se mexe.
Mas ainda assim, acho que já fiz perto de 100 mil num kit de transmissão sem qualquer afinação. Quando precisou a ser afinado foi quando passou a aparecer aleatóriamente esticada evidenciando elos gripados.


Dezembro 13, 2017, 18:41:36, 18:41
Responder #36

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
(....)E mesmo a afinação (especialmente na CB500, que andava p'ra car@lho) não era assim tão rara. (....)

Desculpem o off-topic....dentro do já de si off-topic  :D mas agora fiquei sem saber se aquilo que citei foi dito com ironia, ou não!

Eu andei vários kms de CB500 no passado e sinceramente custa-me a encará-la como se fosse algo que andasse muito ou que a resposra ao acelerador fosse digna de nota.
Na CBF500 a coisa melhorou um pouco na suavidade como debitava a potência, mas era igualmente mediana ( e não mais que isso) em matéria de prestações.

Ok....a CBF500 era capaz de andar mais que uma actual CB500F, mas nunca senti que fosse nada de especial.  :-X

Já quanto à duração e que a tornou inclusivamente na eleita por muitas Escolas de Condução, aí já o assunto é outro...

Por acaso até que era giro criar um tópico sobre isto....motos das escolas de condução.  :pensador:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 13, 2017, 20:11:15, 20:11
Responder #37

JViegas

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4601
  • Sexo
    Masculino

    Masculino


Só o som do motor... delicioso.  :stuck_out_tongue:

Dezembro 13, 2017, 22:02:00, 22:02
Responder #38

carlos-kb

  • Visitante
(....)E mesmo a afinação (especialmente na CB500, que andava p'ra car@lho) não era assim tão rara. (....)

Desculpem o off-topic....dentro do já de si off-topic  :D mas agora fiquei sem saber se aquilo que citei foi dito com ironia, ou não!

Eu andei vários kms de CB500 no passado e sinceramente custa-me a encará-la como se fosse algo que andasse muito ou que a resposra ao acelerador fosse digna de nota.
Na CBF500 a coisa melhorou um pouco na suavidade como debitava a potência, mas era igualmente mediana ( e não mais que isso) em matéria de prestações.

Ok....a CBF500 era capaz de andar mais que uma actual CB500F, mas nunca senti que fosse nada de especial.  :-X


Sapiens.... ao dizer o que disse sobre a minha ex-CB500 , não me referia ao andamento do modo qualitativo, mas sim quantitativo.
Tive aquela mota durante 9 anos, veio para as minhas mãos com 11 mil kms e com 1 ano (ainda na garantia da marca), e todos os dias quase sem excepção andou. Tirei o meu curso a ir e vir todos os dias da Póvoa de Santa Iria para o Polo Universitário da Ajuda, mais os passeios de fim de semena, umas quantas viagens pelo país e Espanha.
Mais tarde, trabalhei num atelier durante 3 anos, em Santarém e todos os dias ia de Alverca para lá e regressava (110 kms diários). Quando a vendi, em 2007, estava com 123 mil kms e tinha dado a volta no odómetro. Por isso digo que "andava p'ra car@lho". Não tinha que ver com a velocidade e prestações (que ainda assim não eram nada más, para a moto e respectivo segmento), mas sim com o quanto ela andava.

Por curiosidade, e como disse, em 2007 foi vendida com 123 mil km, e quem me a comprou, era do Cartaxo. Nunca mais a vi até há coisa de uns 3 anitos a ter visto passar por mim, num semáforo em Vila Franca de Xira (reconheci-a por alguns pormenores e claro, pela matrícula). Há coisa de poucos meses, e por um tópico no fórum motonliners, de um user que questionava sobre uma dada CB de um anúncio, ao abrir esse anúncio, não é que me deparo com ela????!!! Completamente reconhecível, e com a matrícula bem à vista, estava a ser vendida em Águeda e no anúncio referia que tinha 32 mil kms (yep.... eu vendi-a com 123 mil).  :D
Aquilo ainda gerou uns posts engraçados e alguns users, sabendo da história, mandaram mensagens ao vendedor, que jurou a pés juntos aquela quilometragem ser real!  :lolol:

Uns dias depois o anuncio deixou de estar activo (possivelmente já anda com novo dono).

Nota: A CB500 e a posterior CBF500 usavam exactamente o mesmo motor, ainda que a CB declarasse 58cv, contra 56 cv na CBF. A CBF, apesar de ter uma muito melhor ciclística (compartilhada com a CBF600) depois perdia por ser mais pesada e maior, e tudo isso se reflectia para pior nas prestações.
Ainda assim, para o seu tempo e segmento, a CB500 era das que melhor se "mexiam".

Dezembro 13, 2017, 22:36:38, 22:36
Responder #39

Sapiens21

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

  • Offline
  • *****

  • 18419
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Texto Pessoal
    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Ah pronto....assim já entendo.

Acabei por dar também a minha opinião mais atrás quanto à duração desse bloco, que é quase "à prova de bomba". Concordo, subscrevo, partilho da mesma opinião.

Quanto ao ser o mesmo motor, sim....é. Mas não posso deixar de referir que houve diferenças que acompanharam o cumprimentos da lei em vigor em termos de emissões e que a CB500 já não alcançava (Euro2).

Os sistemas de controlo/gestão do combustível e emissões foram assim necessariamente melhorados na CBF500 e prolongaram aquilo que muitos clientes pediram: uma moto com manutenções reduzidas ao essencial, capaz de fazer kms a fio sem grandes queixumes, poupada q.b. e com um andamento dentro do razoável.
Acabaram por lhe acrescentar ABS (opção), suspensões revistas e todo um bodywork para a manter no activo mais uns quantos anos....o que conseguiram.

Existem Escolas de Condução que as têm (ambas) e que estiveram presentes quando tiraram a carta Cat. A.
Eu fui um deles... :)
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Dezembro 13, 2017, 22:41:21, 22:41
Responder #40

pedroareias

  • Visitante
Carlos-kb: é uma belíssima história (com km martelados e tudo) e agradeço a resposta aos pontos mencionados.

E a tua VFR é de facto uma maravilha, limitei-me a comentar que nenhuma é perfeita, muito menos a Z1000SX.

O DFelix levou a mal, mas paciência, a minha com 79kW está muitos degraus abaixo e obviamente que gostaria de ver e experimentar uma melhor.

Continua, estás a dar contribuições excelentes, francamente.

(....)E mesmo a afinação (especialmente na CB500, que andava p'ra car@lho) não era assim tão rara. (....)

Desculpem o off-topic....dentro do já de si off-topic  :D mas agora fiquei sem saber se aquilo que citei foi dito com ironia, ou não!

Eu andei vários kms de CB500 no passado e sinceramente custa-me a encará-la como se fosse algo que andasse muito ou que a resposra ao acelerador fosse digna de nota.
Na CBF500 a coisa melhorou um pouco na suavidade como debitava a potência, mas era igualmente mediana ( e não mais que isso) em matéria de prestações.

Ok....a CBF500 era capaz de andar mais que uma actual CB500F, mas nunca senti que fosse nada de especial.  :-X


Sapiens.... ao dizer o que disse sobre a minha ex-CB500 , não me referia ao andamento do modo qualitativo, mas sim quantitativo.
Tive aquela mota durante 9 anos, veio para as minhas mãos com 11 mil kms e com 1 ano (ainda na garantia da marca), e todos os dias quase sem excepção andou. Tirei o meu curso a ir e vir todos os dias da Póvoa de Santa Iria para o Polo Universitário da Ajuda, mais os passeios de fim de semena, umas quantas viagens pelo país e Espanha.
Mais tarde, trabalhei num atelier durante 3 anos, em Santarém e todos os dias ia de Alverca para lá e regressava (110 kms diários). Quando a vendi, em 2007, estava com 123 mil kms e tinha dado a volta no odómetro. Por isso digo que "andava p'ra car@lho". Não tinha que ver com a velocidade e prestações (que ainda assim não eram nada más, para a moto e respectivo segmento), mas sim com o quanto ela andava.

Por curiosidade, e como disse, em 2007 foi vendida com 123 mil km, e quem me a comprou, era do Cartaxo. Nunca mais a vi até há coisa de uns 3 anitos a ter visto passar por mim, num semáforo em Vila Franca de Xira (reconheci-a por alguns pormenores e claro, pela matrícula). Há coisa de poucos meses, e por um tópico no fórum motonliners, de um user que questionava sobre uma dada CB de um anúncio, ao abrir esse anúncio, não é que me deparo com ela????!!! Completamente reconhecível, e com a matrícula bem à vista, estava a ser vendida em Águeda e no anúncio referia que tinha 32 mil kms (yep.... eu vendi-a com 123 mil).  :D
Aquilo ainda gerou uns posts engraçados e alguns users, sabendo da história, mandaram mensagens ao vendedor, que jurou a pés juntos aquela quilometragem ser real!  :lolol:

Uns dias depois o anuncio deixou de estar activo (possivelmente já anda com novo dono).

Nota: A CB500 e a posterior CBF500 usavam exactamente o mesmo motor, ainda que a CB declarasse 58cv, contra 56 cv na CBF. A CBF, apesar de ter uma muito melhor ciclística (compartilhada com a CBF600) depois perdia por ser mais pesada e maior, e tudo isso se reflectia para pior nas prestações.
Ainda assim, para o seu tempo e segmento, a CB500 era das que melhor se "mexiam".

Dezembro 14, 2017, 00:06:58, 00:06
Responder #41

Joao_Cruz

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Online
  • ***

  • 1439
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: Tracer 900 GT
  • Localidade: St.Marta Pinhal-Corroios
Desculpem o off-topic :offtopic:
Dfelix não percebi duas coisas nos teus comentários.
100.000 e se calhar nunca afinaste a corrente?
Lavar a corrente com agulheta do elefante azul?

Estás na reinação, certo?

Fim de  :offtopic:

Dezembro 14, 2017, 00:44:56, 00:44
Responder #42

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
O DFelix levou a mal, mas paciência, ...

Levei a mal? O quê?
Só acho que a SX é  "sobrevalorizada" em todos os aspectos nestas discussões.

100.000 e se calhar nunca afinaste a corrente?

Os unicos kits de transmissao que até hoje gastei duma ponta à outra foram na  Speed 1050 que tive entre 2006 e 2011.

O original passou os 100k e o seguinte ficou muito perto.
Ja nao recordo valores exactos.

O primeiro não sei se chegou a ser alguma vez afinado nas revisoes feitas na marca por ainda estar na garantia.
O sucessor foi instalado e nunca mais voltou a ser mexido...(até ser substituido pelo terceiro com que depois a moto foi vendida)

Quando digo que não voltou a ser mexido é que não voltou a ser retirado do sitio nem afinado. Nunca precisou.

Lavar a corrente com agulheta do elefante azul?

Ha uns anos atras onde morava tinha condiçoes pra pincelar, dar com a agulheta e depois soprar com o compressor antes de voltar a lubrificar.

Há uns anos pra cá tenho de simplificar as coisas.
Portanto vou ao elefante que fica a uns 100 metros, lavo tudo inclusive a corrente até soltar todo o merdume...e nos 100 metros de regresso fica bem seca pra levar o lubrificante.

Estás na reinação, certo?

Claro que não!


Sent from my LG-D855 using Tapatalk
« Última modificação: Dezembro 14, 2017, 00:52:58, 00:52 por dfelix »

Dezembro 14, 2017, 17:01:17, 17:01
Responder #43

carlos-kb

  • Visitante
A correia quando substituída, embora mantenha as polias da roda e da caixa, convém mudar os respectivos amortecedores de impactos.

Esses "amortecedores de impactos" é alguma espécie de tensor? (semântica?)
Pensei que nas F800S/ST/GT a tensão fosse apenas regulada por um excêntrico.

Sim... na F800ST/S/GT a tensão da correia é regulada por um excêntrico "acoplado" ao veio da roda, que depois de afinado, é "trancado" por um perno roscado. No entanto, o que a marca refere como "amortecedor de estições" (e não de "amortecedor de impactos", como erradamente escrevi acima) é um conjunto de sinoblocos colocados em ambas as polias, não muito diferentes daqueles que encontramos entre o cubo da roda e a cremalheira, numa moto de corrente. Mas com a diferença que quando mudas a correia, aconselham a mudares esse kit de "amortecedores de esticões" (ao passo que numa moto de corrente, ao mudar o kit de transmissão, nunca tive de mudar os sinoblocos da cremalheira).

Para a polia da roda





Para a polia da caixa





Motos que usavam um esticador brutal eram alguns modelos da Buell!



Parecia a roldana dum poço!

No caso das Buell, essa "roldana" acaba por ser mesmo o tensor da própria correia.

E também periodicamente é conveniente fazer a respectiva limpeza, o que é uma bela (e suja) chatice.

Sim... uma agulhetada e já está.
Mas é um bocado chato, sim...
Implica ter que pegar várias vezes na moto e andar meio metro com ela para ir expondo toda a corrente.
E o tempo no Elefante Azul não pára!

Raramente lavei as minhas motos num "elefante azul" ou congénere. Primeiro porque acho que aquilo se limita a mandar agua sob pressão para cima da moto.... sim, tira poeiras, algumas marcas de lamas, etc.... mas lavar propriamente dito.... está quieto!
Depois se queres mesmo lavar, aproximas a agulheta e é ver autocolantes a voarem (como já vi acontecer).
Para gastar 3 ou 4 moedas de 50 cêntimos e depois ter de limpar novamente a mota em casa, no thanks!
Quando falo em lavar corrente, refiro-me mesmo, no recato da garagem, um escovilhão e um frasco de querosene, dissolver e retirar toda aquela merdonga, desmontar o guarda corrente e a tampa do pinhão de ataque e recolher aquela "papa" lá entranhada, escovar cremalheira, jante, braço oscilante, cava da roda e borda do pneu... depois passar por água até ver o aspecto novamente reluzente da corrente, remontar o que foi desmontado, para depois  voltar a lubrificar.

Ok que é coisa, para quem ande 20 a 25 mil km por ano (como eu andava), fazer uma limpeza destas 2 vezes por ano... e até pode ter piada fazê-lo as duas primeiras vezes... depois passa a ser secante, pelo trabalho que dá e pela chafurdice que deixa no chão da garagem.

Por essa e outras razões já faladas, claro... preferi deixar-me disso!  :blush:

Mas afinavas a corrente com mais regularidade que trocavas de pneu?

Na CB500 especialmente e por umas quantas vezes tive de esticar a corrente entre mudas de pneus. Até porque aquilo usava pneus diagonais, na época, duros que nem cornos, o que para o uso que lhe dava (quase sempre AE e 2ª circular em trânsito congestionado), acabavam por durar bastante, e basicamente acabavam por se gastar sempre e só a meio. E depois.... aluno universitário, de trocos contados... havia que esmifrar o mais possível o material até ao fim.... fossem pneus, transmissão, etc....

Dezembro 14, 2017, 18:01:08, 18:01
Responder #44

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Sim... na F800ST/S/GT a tensão da correia é regulada por um excêntrico "acoplado" ao veio da roda, que depois de afinado, é "trancado" por um perno roscado.

Bate certo com a ideia que tinha.
É o sistema que habitualmente encontramos no monobraço, não fosse estas F800 estarem equipados também elas com um.
Só que em vez de corrente... é correia.

Primeiro porque acho que aquilo se limita a mandar agua sob pressão para cima da moto.... sim, tira poeiras, algumas marcas de lamas, etc.... mas lavar propriamente dito.... está quieto!

Sim, lavar uma moto só com pressão apenas retira a maior.
Convém esfregar e as escovas que eles têm para encaixar na agulheta são demasiado mal jeitosas para chegar a todos os pontos.

Quando falo em lavar corrente, refiro-me mesmo, no recato da garagem, um escovilhão e um frasco de querosene, dissolver e retirar toda aquela merdonga, desmontar o guarda corrente e a tampa do pinhão de ataque e recolher aquela "papa" lá entranhada, escovar cremalheira, jante, braço oscilante, cava da roda e borda do pneu... depois passar por água até ver o aspecto novamente reluzente da corrente, remontar o que foi desmontado, para depois  voltar a lubrificar.

Bem... isso pode depender muito da moto e do lubrificante que se usa.

Da moto, porque toda essa trabalheira que descreves só mesmo em modelos que toda a transmissão esteja escondida por plásticos e protectores.
Do lubrificante, porque há alguns (sobretudo as "pastas" e "ceras") que são autêntica cola que agarra toda a trampa e seca do que propriamente lubrifica.



Dezembro 14, 2017, 20:00:59, 20:00
Responder #45

carlos-kb

  • Visitante
Da moto, porque toda essa trabalheira que descreves só mesmo em modelos que toda a transmissão esteja escondida por plásticos e protectores.
Do lubrificante, porque há alguns (sobretudo as "pastas" e "ceras") que são autêntica cola que agarra toda a trampa e seca do que propriamente lubrifica.

Isso dos lubrificantes de corrente são uma faca de dois "legumes"!  :lolol:

Se optas por algo pastoso, com boa aderência, para que não te salpique a mota nem salte totalmente da corrente nos primeiros 20 kms... é ponto assente que vai também atrair e agarrar toda a merdonga, fazendo um belo "empapado". Curiosamente é este tipo de "mousses" que vejo o pessoal preferir, porque como olham e o vêem lá, bem agarrado, há o pensamento que a lubrificação está a ser devidamente feita, esquecendo que acaba também por não entranhar devidamente.

Por outro lado, se optas por algo mais liquefeito, obriga a intervalos menores, porque por norma, embora entranhe com maior facilidade, também tende a saltar com facilidade e em menos tempo, suja mais, para além que basta uma chuvada para deixar a corrente completamente baça.

Há quase 10 anos que não sei o que é lubrificar uma corrente. Recordo que o que usava era um de lata preta (Motul, seria?), que era um "meio termo" entre o líquido e o pastoso... ainda que acredite que até que os lubs de corrente também tenham evoluído.
« Última modificação: Dezembro 14, 2017, 20:02:11, 20:02 por carlos-kb »

Dezembro 14, 2017, 20:14:31, 20:14
Responder #46

pedroareias

  • Visitante
Finalmente vejo alguém que percebe alguma coisa de mecânica aqui neste fórum.

Dezembro 15, 2017, 00:31:05, 00:31
Responder #47

Joao_Cruz

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Online
  • ***

  • 1439
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: Tracer 900 GT
  • Localidade: St.Marta Pinhal-Corroios
Dfelix, as agulhetas são do pior que podes usar numa corrente. Fod-lixam os o-rings todos das correntes e atiram para metade ou menos ainda a longevidade expectável de uma corrente.
Até porque aquela massa/merd... toda que fica agarrada  ....toda a parte traseira da moto (até por baixo de top cases, e das pegas do pendura ficam), não  costuma sair "só " com água.
Se fazes assim e os teus kits de transmissão te chegam aos 100.000 km, dou te os parabéns. Deve ser feito único.
Estou como o karlos. Depois de provar cardan ou correia, só me meto numa corrente se a nova montada valer mesmo a pena..(Tracer GT?).
É tão mais melhor bom não esticar corrente, lubrificar corrente ou limpar aquela porcaria toda.
Até o sapato esquerdo fica marcado de óleo.
« Última modificação: Dezembro 15, 2017, 14:19:44, 14:19 por Joao_Cruz »

Dezembro 15, 2017, 08:56:19, 08:56
Responder #48

dfelix

  • Motociclista: 4 estrelas ❇❇❇❇

  • Offline
  • ****

  • 4888
Dfelix, a agulhetas são do pior que podes usar numa corrente. Fod-lixam os o-rings todos das correntes e atiram pata metade ou menos ainda a longevidade expectável de una corrente.

Já li todo o tipo de teorias sobre este assunto.
Mas costumo ser bem sucedido com esta forma despreocupada de manter o kit limpo.
Portanto... não tenciono mudar.

E não é um feito único!
Pois contam-se vários kits em várias motos ao longo de vários anos.
Embora apenas duas situações tive a moto em minha posse o tempo suficiente para gastar o kit do principio ao fim.


Dezembro 15, 2017, 13:09:13, 13:09
Responder #49

LeoLopes

  • Motociclista: 3 estrelas ❇❇❇

  • Offline
  • ***

  • 604
  • Sexo
    Masculino

    Masculino
  • Marca Motociclo: Yamaha
  • Modelo Motociclo: X-Max 400
  • Localidade: Lagoa- Algarve
Amigos ...
No que diz respeito a limpeza de corrente aqui deixo os meus produtos ...tudo muito simples  8)



Para a limpeza o 2Q basta aplicar e ver a sujidade da corrente a escorrer ,depois basta limpar com pano seco até a corrente secar e no fim aplicar o Putoline Cerâmica (não suja a jante )

 
« Última modificação: Dezembro 15, 2017, 13:32:12, 13:32 por LeoLopes »