Autor Tópico: Compra de mota: já não existem sport-tourer de média cilindrada?  (Lida 4236 vezes)

Abril 11, 2022, 18:05:25, 18:05
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ZarbFR

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Antes um pouco de mim e da minha história:

Aos quase 40 anos, com 1,72 cm, 75 kg e fininho de braços e pernas (é importante para a questão principal), decidi comprar uma motinha para andar em Lisboa, fiável, boa marca (caso a quisesse revender depressa) e não me fosse adaptar a este novo tipo de veículo. Para mais, sempre fui um grande crítico de poder-se conduzir motas (mesmo que só 125 cc) com carta de automóvel. AINDA ASSIM, fiz umas aulas (mais valia não as ter feito, porque fiz na Segurança Máxima  :corado: :corado:) - paguei 5, fiz 3... antes de comprar a motinha e lá fui eu comprar a minha "nova" mota a mais de 250 km de casa...

E assim foi, trouxe uma CB125R e pelo caminho fiz logo grande parte da N2 (já fiz mais do que muitos com 1250 cc  :lolol: :lolol:). Isto, sempre na ideia de nunca tirar a carta e que uma 125 cc era mais do que suficiente para fazer os 8 km que separa o meu local de trabalho da minha casa (sempre dentro da cidade de Lisboa) e sempre SEM chuva (era a minha ideia de então). Foi esta a história que contei lá por casa e foi a história em que verdadeiramente acreditei... Depois de andar quase 1 mês a conduzir em Lisboa à noite (sem trânsito) e habituar-me ao percurso casa/trabalho, lá comecei a usar a mota para o seu verdadeiro propósito de percurso casa-trabalho. Cerca de um ano depois, inscrevi-me na escolinha, só para ficar com a carta A, porque não era cara e sempre podia dar jeito no futuro (mas sinceramente, ainda não pensava em subir a cc).

Resumidamente, 2 anos depois de ter comprado a CB125R e de já ter feito uns passeios valentes (fora aquele primeiro "passeio" de a trazer para Lisboa, 250 km sem qualquer experiência séria de condução  :hushed: :hushed:), é ÓBVIO que vou subir a cilindrada. As razões são simples: a grande utilidade da mota é o percurso casa-trabalho mas o verdadeiro PRAZER (e sim, não estava à espera disso, porque sou um fan de enlatados) é dar uns passeios ao fim-de-semana ou ter a possibilidade de ir de mota, em trabalho, até Sintra ou Setúbal, por exemplo (coisa que actualmente só faço em lazer... e raramente porque os meus amigos com GS e Triumph não tiram as motas da garagem a não ser em dias santos... :stuck_out_tongue: :stuck_out_tongue:).

Acabei por programar uns passeios pelo Alentejo (voltas de 600 km) em alguns dias e que foram cancelados pela pandemia. Mas sempre fui fazendo uns passeios com alguns amigos (tudo acima e alguns bem acima, das 125cc). Dá para ir mas é aborrecido. Há sempre respeito pelo mais lento (eu) mas é aborrecido para todos e principalmente para mim, nas zonas de estrada mais aberta com vento, tenho de andar todo debruçado para manter os cento e picos kmh.

E depois, vem para mim, a pior característica da minha actual mota e talvez a principal razão para querer subir de cilindrada. Nas AE (A5, por exemplo ou 2.ª circular quando está pouco trânsito) sou obrigado a puxar muito pela mota para conseguir manter velocidades de 100 km... Nas nacionais, o principal problema: a ultrapassagem. Se em determinadas nacionais, isso não se faz sentir (nacionais com mais curvas, N10,  Marginal, nacionais para os lados de Torres Vedras, Ericeira e afins) noutras nacionais, tenho mesmo o grande problema das ultrapassagens. Se o veículo da frente circula a 80 km/h ou mais, já não o ultrapasso principalmente se for veículo longo, a menos que tenha uma boa recta para tal. E, pior do que tudo, dado que tenho de andar sempre em regimes mais elevados (a mota é excepcional entre os 60 kmh e os 90 kmh) para conseguir circular ali pelos 100kmh, acaba por ter alguma vibração. Se em cidade tal é irrelevante (nos regimes médios não vibra nada), ao final de 50 km, como vento e afins, cansa a musculatura. Por exemplo, no outro dia fui à Ericeira e voltei e quando cheguei estava mesmo cansado... mas tudo pela vibração do bicho. Ora, uma de cilindrada maior, que dê para circular nos 130 kmh e afins sem vibração, poupa muito desgaste corporal em viagens de passeio a sério.

Não sou tipo de loucuras (já fui, raramente ainda sou mas estou a deixar de o ser e sou pai de filhos) e por isso uma mota com 60/70 cv e top speed de 180 kmh já é bem suficiente. Escusado será dizer que, ultrapassei completamente o estigma de andar à chuva e actualmente faça chuva ou vento, a mota é o meu transporte de eleição, pelo menos, em Lisboa.

O que pretendo:

- Uma mota (no sentido de excluir scotters e afins);
- Marcas europeias ou japonesas (ainda que feitas na Tailândia ou afins) e nada de chinocas com branding europeu, se é que me faço entender;
- O propósito é poder fazer umas viagens pequenas (talvez ida aos Picos, agora de mota, porque não) mas principalmente voltas de 1 ou 2 dias e voltas de FIM‑DE‑SEMANA;
- Poder andar tranquilamente na AE ou ultrapassar em nacionais;
- Consumos razoáveis;
- Alguma capacidade de carga (para ter a desculpa de ir ao supermercado... ou para, principalmente, poder fazer umas viagens de 2/3 dias (sim, a dos Picos vou com mais gente com muita capacidade de carga... e claro, vão levar alguma da minha carga  :D :D). Isto de andar com mochila atrás, sempre que quero fazer um fim‑de‑semana de mota, é muito aborrecido;
- Indiferente a qualidade para o pendura. A única pendura seria a minha mulher e essa recusa-se a andar de mota (e eu também não insisto);
- Tudo isto por um valor de € 9.000,00 ou muito ligeiramente acima (já metendo a documentação e afins nesse orçamento);
- Mota nova (apesar de ter comprado a CB125R já com 4000 km - agora vai em 14.000 km - comprei a pessoa conhecida);

As ideias que fui tendo:

Ora bem, sendo o FELIZ proprietário de uma CB125R, obviamente que a primeira escolha caí sobre a CB650R. Tem tudo o que pretendia na mota (potência qb, não agressiva a não ser em altas - não mete medo sem rodar bem o punho - binário máximo a média/alta rotação e um excelente som e aspecto geral), com excepção de um aspecto muito importante: o conforto em viagens maiores. Realmente, quando andamos de naked (o meu estilo de mota preferido) é tudo muito giro, excepto quanto está vento e frio... andar a apanhar com vento e frio numa CB125R já é mau a 80 km/h, imagine-se a 120 ou 140...

Nessa ideia fui, alterando essa vontade inicial (lá está, já não sou um jovem de 20 anos e quero uma mota para, pelo menos, 5 anos...) e comecei a pensar na mota mais inteligente do mercado ( :have.idea:é a única classificação que tenho para lhe dar): a NC750X. Tinha QUASE tudo o que queria:
- potência qb;
- conforto qb;
- capacidade de carga qb, mesmo sem malas (é aborrecido, no dia-a-dia, ter de andar com o capacete e luvas sempre na mão);
- consumos baratos (gasosa e manutenção) - actualmente, gasto menos de dois depósitos na CB por mês o que equivale, mesmo ao preço actual, a dois dias de parque automóvel no local onde trabalho  :zangadoplus:;
- a nova NC, com acelerador electrónico e modos de condução, acrescido de ter ficado verdadeiramente estradista (com redução da altura da suspensão e da mota), estava quase um must;
- preço: até há duas semanas, por 8200 euros fazia a festa, ou seja, estava bem no meu orçamento e no segmento de valor que gostaria de gastar (8000 a 8500 euros);

Ficava em falta, um LCD melhor e eventualmente um segundo disco de travão que, não sendo necessário na maioria das situações, dá jeito numa situação de emergência ou quando o disco está molhado.

O grande défice desta mota é mesmo o seu estilo: não gosto mesmo nada do estilo trail (mesmo que mitigado) e a NC pode ser muita coisa mas bonita não é  :'( E, não desfazendo dos outros critérios e mesmo sabendo que o que vejo da mota é o seu "interior" não suporto chegar à garagem todos os dias e olhar para algo que não gosto, mesmo que seja só nos minutos em que meto o capacete e as luvas ou que durante o dia chego ao pé da mota...

Sem dúvida que seria a escolha mais inteligente (e ainda não está afastada de todo  :napodeser: :nempenses:) mas comecei a olhar para outro lado....

Diria, bem e que tal a VERSYS 650? O problema mantém-se: sendo genericamente uma mota melhor que a NC, continua a ser uma trail  ;) e sendo mais bonita que a NC, não sei se conseguia esticar o orçamento para o máximo e comprar algo que continuo a não gostar... pelo menos, gostar mesmo. :nempenses:

As naked :cool:, tenho várias opções mas todas continuam a bater no mesmo problema da CB650R: será que me atrevia a fazer uma viagens de 200 km, frequentemente, dias frios? Talvez uma ou outra. Na verdade, até mesmo aos Picos se vai de naked... mas daqui a uns anos já tenho quase 45 e o conforto da idade já pede um vidrinho em viagens mais longas e com maior conforto (especialmente, no cruzamento com camiões :nice:).

E então as Sport-tourer? Pois, verdadeiras sport-tourer, com alguma quebra de vento, estética apelativa, potência qb, alguma capacidade de carga e posição de condução agradável (sim, não é uma trail ou uma naked como a CB mas não é posição de dor nas costas).

E aqui defrontei-me com um verdadeiro problema: ainda existem sport-tourer de média cilindrada?

 


De facto, acho que as escolhas são muito limitadas... Se estivesse a falar de cilindradas de 1000 cc e acima, então as opções são várias (a nova Suzuki andaria nas preferências pela relação preço/qualidade), mas a verdade é que na média cilindrada, parece que sport-tourer passou a ser sinónimo de trail, como actualmente os SUV estão (incompreensível para mim) a substituir as Wagons nos enlatados :enlatado:.

Vi duas: CBR650R e Ninja 650.

A Honda não me parece uma verdadeira Sport-tourer. Tem o motor da CB650R (com as desvantagens e vantagens disso mesmo) mas a posição de condução não é muito confortável (guiador por baixo da mesa, com ângulo agressivo, comprimento elevado, protecção de vidro quase inexistente, peseiras muito atrás), enfim é mais uma desportiva não extraordinariamente agressiva. Sinceramente, acho que iria mais confortável aos Picos de CB650R do que de CBR650R, mesmo que de viseira aberta  :stuck_out_tongue_winking_eye:...

A Ninja 650: foi uma surpresa. Tem peseiras confortáveis (talvez, se tivesse mais de 1,80 não pensasse assim), o guiador está bem elevado, com ângulo pouco agressivo, vidro que protege qb (pode subir substituir por um melhor e estiticamente válido), peso muito em baixo, bom assento, etc.

Em ambas, a surpresa maior foi a de ficar com ambos os pés no chão e com as pernas ainda ligeiramente fletidas, mas achei que o peso da CBR era superior ao da Ninja (pelo menos, mais peso em cima).

Para mais a CBR acabou de aumentar 500 euros, por isso agora anda preço total na casa dos 9550 euros (1.ª negociação) enquanto que a Ninja consigo por 8350 e até ligeiramente abaixo (ou com descontos em material extra).

Calma, sei que em termos de motor, suspensão, travões a CBR é superior à Ninja e talvez bem que compense a diferença de valor. A Ninja só me parece verdadeiramente melhor naquilo que me faz menos diferença: o TFT dace ao LCD da Honda. Mas a verdade é que não vejo a CBR como adequada para viagens mais longas, nem tão pouco para circular na cidade (a nova mota teria ambas as funções).

Até aqui a Ninja 650 parece-me a melhor opção. Mas será que não existem outras?

É que a Ninja já parece algo desactualizada em 4 aspectos que considero relevantes (pelo menos, face à CBR mas será que são verdadeiramente importantes): não tem acelerador electrónico (logo, não tem modos de condução, que dão sempre jeito); não tem suspensão invertida (já nem pedia da Showa...); tem travões á frente de 2 êmbolos e montados na suspensão (não são radiais); tem um barulhinho de trator, até passar as 4000rpm, embora aguente-se bem sem vibrações em demasia, até Às 2500rpm (um bi-cilindrico é sempre inferior a um 4 cilindros neste aspecto).

Aqui chegados, vem o pedido de ajuda: estarei a ver mal a situação? Há outras meninas que não esteja a considerar? A Ninja 650 (não é para vender nos próximos 4/5 anos) estará já demasiado desactualizada? Os componentes que traz são mais que suficientes para a potência/binário (68 cv/64Nm)? Será que consome assim tanto como o CBR?

Help the new boy  :tirarchapeu:

Outro assunto: e test-drive? Nunca admiti comprar um veículo sem fazer test-drive, especialmente uma mota. Mas a verdade é que tirando a NC, não encontro nada para Test-drive. O que têm é de exposição e se têm alguma usada... está sem seguro... Como é que se consegue comprar uma mota nestas condições :animated-smileys-angry-049: :animated-smileys-angry-049:? Por reviwes do Youtube? :'( :'(


Abril 11, 2022, 22:11:18, 22:11
Responder #1

MaisUm

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Bem, não ficou muito por dizer. Está tudo posto em equação. Dado isto, só o utilizador poderá decidir, pois os conselhos serão sempre opinião pessoal, e o aspecto "pessoal" já o descreveu, e bem, acima.
Sou possuidor de uma NC750x DCT, ideia que também levou tempo a amadurecer. Sem pressas nem interesses, ia vendo o que ia saindo ou havia no mercado, e dentro dos meus critérios, inclinei-me para ali. Caricato foi, quando o Google fotos me pôs umas "memórias fotográficas" de quase 5 anos antes, em que aparecia numa Feira de motos na FIL montado precisamente na moto que viria a comprar: uma NC750x vermelhinha. Ele há cada coisa....
Por isso, e pesando todos os factores, creio que tem autonomia suficiente para decidir. A única coisa que poderá faltar será um test drive das principais candidatas. Certamente haverá um modo de o fazer, e se as concessões não tiverem, nem que se alugue uma moto por um dia....
Se eu desse a minha opinião, estaria a condicionar o seu interesse pessoal, é o que acho.
Honda NC750x DCT, Yamaha Xmax 250, Yamaha Majesty 125, Yamaha XJ600S
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Abril 11, 2022, 22:24:42, 22:24
Responder #2

JustGil

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Viva!
De momento, acredito que as sport-touring de média cilindrada converteram-se mais em motas do género de uma trail. Como referiu a Honda NC 750X não lhe agrada esteticamente, mas já viu a mais recente mota da Triumph? A Tiger 660, a meu ver até tem uma estética agradável, mas lá está, parece também uma trail.
A meu ver, estas R atuais, diria que são desportivas utilitárias ( pois oferecem uma posição de condução confortável ), como referiu a Honda CBR650R e a Ninja 650, mas também há a Aprilia RS660( quando me sentei numa, com a minha estatura de 1,73m senti que a posição de pilotagem era um pouco mais agressiva do que a CBR ).
Ainda a pouco tempo vi uma Honda VFR800F, que para mim é uma verdadeira sport-touring, mas acho que já não é mais comercializada, de resto, penso que só haja a Kawasaki Ninja 1000 SX ou a Ninja H2 SX, a nova Suzuki GSX S1000GT e se eu não me engano, a Ducati Super Sport 950 também poderá ser uma mota com uma vertente touring.
Para além das nakeds, também é estilo de mota que adoraria ter.
« Última modificação: Abril 11, 2022, 22:30:10, 22:30 por JustGil »

Abril 12, 2022, 00:10:31, 00:10
Responder #3

Luis Salgueiro

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Dentro das médias cilindradas e comparativamente á NC 750 X  e  à  V-Strom 650, o meu conselho vai para a Versys 650 (que não tem muito esse tal look de 'trail' de que queres 'fugir' ) . É uma moto  que proporciona uma pilotagem muito divertida/'espevitada' e confortável e que tem um design com 'personalidade própria'  .

Abril 12, 2022, 08:12:40, 08:12
Responder #4

MotardFeio

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Compra uma Tracer 700.

Dá 20 a 0 à ninja em motor.

Tem protecção aerodinâmica QB, não é trail e é mais confortável que a cbr650.

Não sei preços, mas não tem muito que enganar, pelo que dizes.
Sombra, Saúde e "não vamos ferir susceptibilidadezinhas"...
Que deus não pode dar tudo!!!

A tua liberdade acaba onde começa a minha

Abril 12, 2022, 10:49:22, 10:49
Responder #5

mrsantos

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Boas,

Dos modelos que referes, na minha opinião pouco tem de tourer. Como já alguém referiu, tens a Triumph Tiger Sport 660 e a Tracer 700, duas boas estradistas, com boa proteção aerodinâmica e capacidade de carga.
Se não gostas esteticamente da NC750X não compres, ias arrepender-te sempre que olhavas para ela.
Eu comprei a X-ADV porque queria uma Trail, capacidade de carga e conforto de utilização. E posso dizer-te que adoro e cada vez mais  :love0001:.


Abril 12, 2022, 12:34:02, 12:34
Responder #6

ZarbFR

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A indicação de que não gostava do estilo trail era exactamente a de afastar soluções como a Tiger ou a Tracer.

Ainda que não sejam verdadeiras trails (tal como a NC também não o é), a Triumph é cara demais e a Tracer (embora também cara) não me atrai minimamente. Aquele estilo de condução sentado com um vidro à frente, já teria coma NC (embora a tracer e a Tiger seja mais apelativas esteticamente). Para entrar nesse estilo de mota, de estética semi-trail ou quase-trail mas denominada desportiva de turismo de média cilindrada, ficava com a NC, que é uma mota inteligente em tudo e marca Honda.

O que pretendia era mesmo uma verdadeira sport-tourer mas de média cilindrada e nesse âmbito não vejo nenhuma sem ser a Ninja 650.

Eu sei que actualmente o pessoal dá um uso a trails (GS1200, etc) e pseudo-trails (Tracer, Tiger, etc) para fazer as grandes viagens, como se de desportivas de turismo se tratassem (ficando as Ninja 1000 ou a Suzuki GT, por exemplo, afastadas). Mas para mim, isso é um pouco o conceito do SUV. Compra-se um veículo que não está destinado para aquela utilização ou que foi destinado para aquela utilização mas com uma estética de um conceito totalmente diferente (como comprar um Land Rover para andar a fazer auto-estradas ou em cidade).

Por isso, essas soluções de motas ditas desportivas de turismo (o conceito real é a sport-tourer) que parecem trails ou puxam às trails não me interessam. Daí ter um mercado tão limitado nos dias de hoje...

Abril 12, 2022, 12:36:09, 12:36
Responder #7

ThatsMe

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Tens a CF-Moto 650 GT, que respeita todos os teus requisitos menos um  :)




Abril 12, 2022, 13:32:26, 13:32
Responder #8

Nuno YB

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Não percebo bem a questão... queres uma sport-tourer, que não se pareça com uma trail.
Dentro do segmento das sport-tourer, algumas têm pneus mistos (algumas apenas por opção dos proprietário), mas a maior parte tem pneus de estrada. E não vejo mais nada que possas comprar com outra estética que não sejam os modelos já mencionados.

Uma das "sport-tourers" que aparecem no video, é a Kawazaki... que, na minha opinião, é tanto uma sport-tourer como uma Hayabusa com malas laterais. O conceito de sport-tourer é, no meu ver, uma moto igual a uma naked ou a uma desportiva, mas com mais proteção aerodinamica, posição de condução relaxada, mais capacidade de carga e um motor capaz de andar "bem". Para reunirem estes predicados, vão ser sempre de posição e proteção mais semelhante ás trails.

Outras opções, como essa Kawazaki, são mais desportivas do que turisticas. Havia outros modelos, mais antigos, como a Deauville... que não era uma desportiva ( nem lá perto ), nem uma turistica ( tinha as malas e fazia viagens medias/grandes... com um motor amorfo ).

Se queres uma moto para turismo, sem o ecrã alto, sem posição de condução mais elevada, a fazer lembrar uma trail, compra uma naked, mete-lhe um ecrã mais pequeno e umas malas laterais...



Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Abril 12, 2022, 13:36:02, 13:36
Responder #9

TMXR

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Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Abril 12, 2022, 22:59:17, 22:59
Responder #10

ZarbFR

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Não percebo bem a questão... queres uma sport-tourer, que não se pareça com uma trail.
Dentro do segmento das sport-tourer, algumas têm pneus mistos (algumas apenas por opção dos proprietário), mas a maior parte tem pneus de estrada. E não vejo mais nada que possas comprar com outra estética que não sejam os modelos já mencionados.

Uma das "sport-tourers" que aparecem no video, é a Kawazaki... que, na minha opinião, é tanto uma sport-tourer como uma Hayabusa com malas laterais. O conceito de sport-tourer é, no meu ver, uma moto igual a uma naked ou a uma desportiva, mas com mais proteção aerodinamica, posição de condução relaxada, mais capacidade de carga e um motor capaz de andar "bem". Para reunirem estes predicados, vão ser sempre de posição e proteção mais semelhante ás trails.

Outras opções, como essa Kawazaki, são mais desportivas do que turisticas. Havia outros modelos, mais antigos, como a Deauville... que não era uma desportiva ( nem lá perto ), nem uma turistica ( tinha as malas e fazia viagens medias/grandes... com um motor amorfo ).

Se queres uma moto para turismo, sem o ecrã alto, sem posição de condução mais elevada, a fazer lembrar uma trail, compra uma naked, mete-lhe um ecrã mais pequeno e umas malas laterais...
Afinal percebeste bem a questão. É exactamente isso mesmo: não seja, nem pareça uma trail.

Eu sei que actualmente essas pseudo-trails (NC, tracer, Tiger, etc) são equipadas com pneus de estrada. Aliás, as próprias marcas as promovem e vendem como estradista e certamente os seus proprietários as utilizam em estrada, muitas das vezes até so em cidade. Como disse é o mesmo que os actuais SUV. Também são vendidos com pneus de estrada porque quer os proprietários, quer as marcas sabem que o maior pó que podem ver é o do parque de estacionamento das praias da Costa da Caparica e andem a pagar mais 15 ou 20% do preço do irmão de rodas baixas e tenham maior consumo de pneus, combustível, suspensões, etc.

Ora, uma GS 1200 ou uma Africa Twin são sport-tourer? Eu penso que não. E uma Suzuki gsx gt 1000, uma Kawasaki 1000SX, uma NT 1000 são motas desportivas ou sport-tourer? Eu penso que serão sport-tourer... E também acho que são diferentes de uma CB1000R e meter umas malas laterais e um vidro à frente, que seria sempre uma naked (mas gostei do conselho ).

O que pergunto é: não haverá verdadeiras sport-tourer de média cilindrada?

É que mesmo a CB650R já me parece mais uma desportiva (não uma super) do que uma sport-tourer. Por isso, será a Ninja 650 a única verdadeira sport-tourer de média cilindrada actualmente no mercado?

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Abril 12, 2022, 23:00:47, 23:00
Responder #11

ZarbFR

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Ktm Super Duke GT  :nice:
Mas eles cortam o motor ao meio...?

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Abril 12, 2022, 23:04:35, 23:04
Responder #12

ZarbFR

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Nem sei o que isso é mas a marca é chinesa, certamente. No thanks

P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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Abril 12, 2022, 23:05:10, 23:05
Responder #13

ThatsMe

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Nem sei o que isso é mas a marca é chinesa, certamente. No thanks

P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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Ok.

Abril 12, 2022, 23:15:32, 23:15
Responder #14

Reiner

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Nem sei o que isso é mas a marca é chinesa, certamente. No thanks

P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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A sua moto seria uma Yamaha Tracer 7 GT.....uma sport tourer na sua medida.....nem mais nem menos. Não é uma trail, não é uma esportiva, é uma Sport Tourer.....e não se compara em nada com  NC750.....

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« Última modificação: Abril 12, 2022, 23:40:04, 23:40 por Reiner »

Abril 13, 2022, 09:46:23, 09:46
Responder #15

ZarbFR

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P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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A sua moto seria uma Yamaha Tracer 7 GT.....uma sport tourer na sua medida.....nem mais nem menos. Não é uma trail, não é uma esportiva, é uma Sport Tourer.....e não se compara em nada com  NC750.....

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E porque não a Versys 650? Ou essa já não é uma estradista? Essa já é trail?

Sim, sei que a Tracer 7 e a NC são motas muito diferentes... A Tracer tem o CP2 e dois discos à frente. A NC tem tudo o resto , até bagageira incorporada.

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Abril 13, 2022, 10:22:28, 10:22
Responder #16

Reiner

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Tens a CF-Moto 650 GT, que respeita todos os teus requisitos menos um  :)
Nem sei o que isso é mas a marca é chinesa, certamente. No thanks

P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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A sua moto seria uma Yamaha Tracer 7 GT.....uma sport tourer na sua medida.....nem mais nem menos. Não é uma trail, não é uma esportiva, é uma Sport Tourer.....e não se compara em nada com  NC750.....

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E porque não a Versys 650? Ou essa já não é uma estradista? Essa já é trail?

Sim, sei que a Tracer 7 e a NC são motas muito diferentes... A Tracer tem o CP2 e dois discos à frente. A NC tem tudo o resto , até bagageira incorporada.

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Se possível, faça um teste drive com as duas. Aí ficará fácil sentir as diferenças.
Com relação à NC750 é uma moto prática e econômica. Não é trail, não é sport e nao é tourer. É uma utilitária muito confiável.
Boa sorte na escolha....

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Abril 13, 2022, 10:25:16, 10:25
Responder #17

ZarbFR

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Tens a CF-Moto 650 GT, que respeita todos os teus requisitos menos um  :)
Nem sei o que isso é mas a marca é chinesa, certamente. No thanks

P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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A sua moto seria uma Yamaha Tracer 7 GT.....uma sport tourer na sua medida.....nem mais nem menos. Não é uma trail, não é uma esportiva, é uma Sport Tourer.....e não se compara em nada com  NC750.....

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E porque não a Versys 650? Ou essa já não é uma estradista? Essa já é trail?

Sim, sei que a Tracer 7 e a NC são motas muito diferentes... A Tracer tem o CP2 e dois discos à frente. A NC tem tudo o resto , até bagageira incorporada.

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Se possível, faça um teste drive com as duas. Aí ficará fácil sentir as diferenças.
Com relação à NC750 é uma moto prática e econômica. Não é trail, não é sport e nao é tourer. É uma utilitária muito confiável.
Boa sorte na escolha....

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Espera, espera... A Tracer 7 OK.

Mas e a Versys? Essa já não é uma estradista? Essa já é trail?

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Abril 13, 2022, 10:27:16, 10:27
Responder #18

Canonista

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P.S: fui ver. Sim, chinesa. Nem dada

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Temos o hábito de subestimar a China e os produtos chineses.
Enquanto concorrentes de grandes fabricantes europeus e americanos, é mau porque estamos a ignorar o potencial deles e desvalorizar a China como concorrente.
Quando percebermos infelizmente já será tarde, e serão eles a ditar as regras e a dominar a tecnologia.

Por exemplo o Grupo Geely comprou a Volvo à Ford, o que aconteceu desde aí para cá? A Volvo evoluiu bastante, tornou-se mais tecnológica e aumentou as vendas.

O Grupo Loncin nas motos:
Em 2005 "Iniciou uma cooperação com a BMW.
Em 2013 "A companhia lançou um novo projeto de motores de dois cilindros de grande cilindrada da BMW em outubro".
Em 2015 "A Companhia assinou um Acordo de Cooperação Estratégica para Automóveis com a BMW em março".
Em 2018 "A Loncin lançou a VOGE, uma marca independente de motos de alta gama em setembro".
Em 2019 "Acordo de cooperação estratégica a longo prazo com a MV Agusta no campo dos motos e dos motores".

A CF-Moto tem qualidade e é uma marca que se está a afirmar. Será mau para elas próprias se a Kawazaki, Suzuki, Honda, Yamaha, Triumph, etc a ignorarem...

Sabemos que marcas recentes não têm o encanto de outras marcas com história, mas não podemos negar a qualidade quando ela existe.  ;)

Mas compreendo-te quando compramos algo, esse algo deve fazer parte do nosso sonho!  ;D

Abril 13, 2022, 10:28:03, 10:28
Responder #19

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Bem, não ficou muito por dizer. Está tudo posto em equação. Dado isto, só o utilizador poderá decidir, pois os conselhos serão sempre opinião pessoal, e o aspecto "pessoal" já o descreveu, e bem, acima.
Sou possuidor de uma NC750x DCT, ideia que também levou tempo a amadurecer. Sem pressas nem interesses, ia vendo o que ia saindo ou havia no mercado, e dentro dos meus critérios, inclinei-me para ali. Caricato foi, quando o Google fotos me pôs umas "memórias fotográficas" de quase 5 anos antes, em que aparecia numa Feira de motos na FIL montado precisamente na moto que viria a comprar: uma NC750x vermelhinha. Ele há cada coisa....
Por isso, e pesando todos os factores, creio que tem autonomia suficiente para decidir. A única coisa que poderá faltar será um test drive das principais candidatas. Certamente haverá um modo de o fazer, e se as concessões não tiverem, nem que se alugue uma moto por um dia....
Se eu desse a minha opinião, estaria a condicionar o seu interesse pessoal, é o que acho.
É triste quando para fazer um test-drive se tenha de alugar um veículo...
Se a moda pega, qualquer dia, as lojas só vendem roupa em catálogo. Para experimentar uma roupa vai ter de alugar uma camisola

E o pessoal vai papando e comprando.



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Abril 13, 2022, 10:33:33, 10:33
Responder #20

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Temos o hábito de subestimar a China e os produtos chineses.
Enquanto concorrentes de grandes fabricantes europeus e americanos, é mau porque estamos a ignorar o potencial deles e desvalorizar a China como concorrente.
Quando percebermos infelizmente já será tarde, e serão eles a ditar as regras e a dominar a tecnologia.

Por exemplo o Grupo Geely comprou a Volvo à Ford, o que aconteceu desde aí para cá? A Volvo evoluiu bastante, tornou-se mais tecnológica e aumentou as vendas.

O Grupo Loncin nas motos:
Em 2005 "Iniciou uma cooperação com a BMW.
Em 2013 "A companhia lançou um novo projeto de motores de dois cilindros de grande cilindrada da BMW em outubro".
Em 2015 "A Companhia assinou um Acordo de Cooperação Estratégica para Automóveis com a BMW em março".
Em 2018 "A Loncin lançou a VOGE, uma marca independente de motos de alta gama em setembro".
Em 2019 "Acordo de cooperação estratégica a longo prazo com a MV Agusta no campo dos motos e dos motores".

A CF-Moto tem qualidade e é uma marca que se está a afirmar. Será mau para elas próprias se a Kawazaki, Suzuki, Honda, Yamaha, Triumph, etc a ignorarem...

Sabemos que marcas recentes não têm o encanto de outras marcas com história, mas não podemos negar a qualidade quando ela existe.  ;)

Mas compreendo-te quando compramos algo, esse algo deve fazer parte do nosso sonho!  ;D
Compreendo perfeitamente. Quem as tem, tem e espero que lhes dêem muito prazer. Também há quem. Compre capacetes chineses, também há quem compre capacetes em 2 mão.. Enfim, cada um sabe de si, Deus sabe de todos.

Agora, eu adquirir um veículo chinês...? Nem em sonhos, nem oferecido. Um volvo? Bem, a Volvo é sueca, apenas o capital é chinês. Parecendo que não a diferença é bem grande, não são feitos na China

E claro, também não compro Volvos

Quanto às BMW terem motores chineses... Bem, isso diz respeito a quem compra BMW... Também quem compra o BMW série 1 ou o Mercedes classe A também deve saber que está a comprar um Citroen ou um Renault inflacionado. Mas isso tem tudo a ver com quem compra um símbolo ou quem comprar o material...

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Abril 13, 2022, 12:22:56, 12:22
Responder #21

Canonista

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Compreendo perfeitamente. Quem as tem, tem e espero que lhes dêem muito prazer. Também há quem. Compre capacetes chineses, também há quem compre capacetes em 2 mão.. Enfim, cada um sabe de si, Deus sabe de todos.

Agora, eu adquirir um veículo chinês...? Nem em sonhos, nem oferecido. Um volvo? Bem, a Volvo é sueca, apenas o capital é chinês. Parecendo que não a diferença é bem grande, não são feitos na China

E claro, também não compro Volvos

Quanto às BMW terem motores chineses... Bem, isso diz respeito a quem compra BMW... Também quem compra o BMW série 1 ou o Mercedes classe A também deve saber que está a comprar um Citroen ou um Renault inflacionado. Mas isso tem tudo a ver com quem compra um símbolo ou quem comprar o material...

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Eu olho para as marcas de uma forma racional e emocional.
Não é fator decisivo a nacionalidade nem a história. Ao longo do tempo as marcas passam por períodos de melhor e menor qualidade.
Claro que a história de uma marca também me mexe com o coração.

Antes de ter a VOGE, tinha uma Yamaha Virago 535. Confio de longe muito mais na VOGE. Não porque a Yamaha fosse má.
Mas sim porque a Virago já tinha uns anos... Cheguei a ter alguns problemas com ela nos arranques a frio, baterias...
A VOGE é nova...  :)

Não digo que não a nenhuma marca.
Em cada momento tento realizar a compra que melhor se adequa ao que pretendo.
Quando chove conduzo uma carrinha BMW, quando faz sol ando de VOGE.
Até ao momento confio tanto na BMW como na VOGE para me deslocar.  ;)

Mas para não andares com o coração desconsolado não compres nada chinês.  ;D

Abril 13, 2022, 13:15:06, 13:15
Responder #22

Nuno YB

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Compreendo perfeitamente. Quem as tem, tem e espero que lhes dêem muito prazer. Também há quem. Compre capacetes chineses, também há quem compre capacetes em 2 mão.. Enfim, cada um sabe de si, Deus sabe de todos.

Agora, eu adquirir um veículo chinês...? Nem em sonhos, nem oferecido. Um volvo? Bem, a Volvo é sueca, apenas o capital é chinês. Parecendo que não a diferença é bem grande, não são feitos na China

E claro, também não compro Volvos

Quanto às BMW terem motores chineses... Bem, isso diz respeito a quem compra BMW... Também quem compra o BMW série 1 ou o Mercedes classe A também deve saber que está a comprar um Citroen ou um Renault inflacionado. Mas isso tem tudo a ver com quem compra um símbolo ou quem comprar o material...

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Eu olho para as marcas de uma forma racional e emocional.
Não é fator decisivo a nacionalidade nem a história. Ao longo do tempo as marcas passam por períodos de melhor e menor qualidade.
Claro que a história de uma marca também me mexe com o coração.

Antes de ter a VOGE, tinha uma Yamaha Virago 535. Confio de longe muito mais na VOGE. Não porque a Yamaha fosse má.
Mas sim porque a Virago já tinha uns anos... Cheguei a ter alguns problemas com ela nos arranques a frio, baterias...
A VOGE é nova...  :)

Não digo que não a nenhuma marca.
Em cada momento tento realizar a compra que melhor se adequa ao que pretendo.
Quando chove conduzo uma carrinha BMW, quando faz sol ando de VOGE.
Até ao momento confio tanto na BMW como na VOGE para me deslocar.  ;)

Mas para não andares com o coração desconsolado não compres nada chinês.  ;D

Como se isso fosse possivel...
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Abril 13, 2022, 16:37:29, 16:37
Responder #23

dfelix

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... mas a verdade é que na média cilindrada, parece que sport-tourer passou a ser sinónimo de trail, como actualmente os SUV estão (incompreensível para mim) a substituir as Wagons nos enlatados

As sport-tourers tal como eram nos 00's faleceram!

A VFR800 foi certamente a mais sucedida no mercado e a própria Honda abandonou-a em detrimento da Crossrunner que acabou por ser a génese da nova NT1100.
Quando uma marca abandona aquela que é a referencia dum segmento.. dá que pensar.

Só a Kawasaki e mais recentemente a Suzuki é que estão a apostar em sport-tourers "tradicionais".
Mas na prática, o que estão a fazer é aproveitar migalhas!
Tornou-se um nicho de mercado, e estes estão a aproveitar de forma inteligente.

Se recuarmos alguns anos, facilmente nos apercebemos que a generalidade das motos que foram lançadas como ST... acabaram por derivar em GT... e acabarem por desaparecer proporcionalmente ao crescimento do segmento das "Adventure".
Há razões óbvias para isto, nomeadamente no que diz respeito ás expectativas.
A promessa de um compromisso entre sport e touring nunca foi fácil de se obter.
Era vendidas como o melhor de dois mundos. Mas acabavam por evidenciar o pior de ambos:
Demasiado gordas para serem desportivas. E demasiado desportivas para se viajar, sobretudo com passageiro e bagagem.

Estas novas trails estradistas acabam por responder de forma mais adequada ao mercado.

« Última modificação: Abril 13, 2022, 16:38:57, 16:38 por dfelix »

Abril 13, 2022, 17:19:04, 17:19
Responder #24

TMXR

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Ktm Super Duke GT  :nice:
Mas eles cortam o motor ao meio...?

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Desligas o cachimbo de uma vela… quando quiseres fazer o upgrade já não precisas de trocar de moto.    :tornarseanjinho: :D


Precisamente aquilo que queres desconheço que exista… penso que vai ter de mudar pelo menos um quesito no teu caderno de encargos. Ou então esperar que alguma marca lance um modelo que seja precisamente aquilo que idealizaste

Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Abril 13, 2022, 20:04:17, 20:04
Responder #25

SARider

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 Provavelmente o que procuras estará no mercado de usados, quando as ST  eram comuns nos stands.  Caso contrário terás que aguardar e esperar que a "moda" trail passe...

  Boa sorte na demanda!
 
V-Strom650XT
Yamaha N-Max 125

Abril 14, 2022, 00:45:15, 00:45
Responder #26

ZarbFR

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Agora, eu adquirir um veículo chinês...? Nem em sonhos, nem oferecido. Um volvo? Bem, a Volvo é sueca, apenas o capital é chinês. Parecendo que não a diferença é bem grande, não são feitos na China

E claro, também não compro Volvos

Quanto às BMW terem motores chineses... Bem, isso diz respeito a quem compra BMW... Também quem compra o BMW série 1 ou o Mercedes classe A também deve saber que está a comprar um Citroen ou um Renault inflacionado. Mas isso tem tudo a ver com quem compra um símbolo ou quem comprar o material...

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Eu olho para as marcas de uma forma racional e emocional.
Não é fator decisivo a nacionalidade nem a história. Ao longo do tempo as marcas passam por períodos de melhor e menor qualidade.
Claro que a história de uma marca também me mexe com o coração.

Antes de ter a VOGE, tinha uma Yamaha Virago 535. Confio de longe muito mais na VOGE. Não porque a Yamaha fosse má.
Mas sim porque a Virago já tinha uns anos... Cheguei a ter alguns problemas com ela nos arranques a frio, baterias...
A VOGE é nova...  :)

Não digo que não a nenhuma marca.
Em cada momento tento realizar a compra que melhor se adequa ao que pretendo.
Quando chove conduzo uma carrinha BMW, quando faz sol ando de VOGE.
Até ao momento confio tanto na BMW como na VOGE para me deslocar.  ;)

Mas para não andares com o coração desconsolado não compres nada chinês.  ;D
Desde que te satisfaça e estejas feliz é o que importa.
Penso assim para mim e penso assim para ou outros.
Tal como da carteira de cada um, sabe cada um. Se quer dar dinheiro ao chinês, dá, se não quer, não dá.
Certo é que todos (ou quase todos) damos dinheiro ao António Costa e ao seu pupilo das Finanças

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Abril 14, 2022, 00:49:16, 00:49
Responder #27

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Agora, eu adquirir um veículo chinês...? Nem em sonhos, nem oferecido. Um volvo? Bem, a Volvo é sueca, apenas o capital é chinês. Parecendo que não a diferença é bem grande, não são feitos na China

E claro, também não compro Volvos

Quanto às BMW terem motores chineses... Bem, isso diz respeito a quem compra BMW... Também quem compra o BMW série 1 ou o Mercedes classe A também deve saber que está a comprar um Citroen ou um Renault inflacionado. Mas isso tem tudo a ver com quem compra um símbolo ou quem comprar o material...

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Não é fator decisivo a nacionalidade nem a história. Ao longo do tempo as marcas passam por períodos de melhor e menor qualidade.
Claro que a história de uma marca também me mexe com o coração.

Antes de ter a VOGE, tinha uma Yamaha Virago 535. Confio de longe muito mais na VOGE. Não porque a Yamaha fosse má.
Mas sim porque a Virago já tinha uns anos... Cheguei a ter alguns problemas com ela nos arranques a frio, baterias...
A VOGE é nova...  :)

Não digo que não a nenhuma marca.
Em cada momento tento realizar a compra que melhor se adequa ao que pretendo.
Quando chove conduzo uma carrinha BMW, quando faz sol ando de VOGE.
Até ao momento confio tanto na BMW como na VOGE para me deslocar.  ;)

Mas para não andares com o coração desconsolado não compres nada chinês.  ;D

Como se isso fosse possivel...
Felizmente ainda é... Mas lá está: um telemóvel não me mata... Um capacete chinês ou uma mota, pode matar.

P. S.: Trabalhei 9 anos no Sudeste Asiático, 3 dos quais em Ganzhou. Mais não posso dizer... Pelo menos até 2035

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Abril 14, 2022, 00:52:26, 00:52
Responder #28

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As sport-tourers tal como eram nos 00's faleceram!

A VFR800 foi certamente a mais sucedida no mercado e a própria Honda abandonou-a em detrimento da Crossrunner que acabou por ser a génese da nova NT1100.
Quando uma marca abandona aquela que é a referencia dum segmento.. dá que pensar.

Só a Kawasaki e mais recentemente a Suzuki é que estão a apostar em sport-tourers "tradicionais".
Mas na prática, o que estão a fazer é aproveitar migalhas!
Tornou-se um nicho de mercado, e estes estão a aproveitar de forma inteligente.

Se recuarmos alguns anos, facilmente nos apercebemos que a generalidade das motos que foram lançadas como ST... acabaram por derivar em GT... e acabarem por desaparecer proporcionalmente ao crescimento do segmento das "Adventure".
Há razões óbvias para isto, nomeadamente no que diz respeito ás expectativas.
A promessa de um compromisso entre sport e touring nunca foi fácil de se obter.
Era vendidas como o melhor de dois mundos. Mas acabavam por evidenciar o pior de ambos:
Demasiado gordas para serem desportivas. E demasiado desportivas para se viajar, sobretudo com passageiro e bagagem.

Estas novas trails estradistas acabam por responder de forma mais adequada ao mercado.
Ora aí está exactamente a resposta que eu procurava.
Também sou da mesma opinião. E já pensei na VFR... Mas quem tem bom material não vende.
Talvez a melhor deste mundo vazio acabe mesmo por ser a Ninja 650... Um compromisso dentro do que se pode comprometer. Ou então, ir mesmo para uma trail de fantasia, seja uma NC ou uma Tracer ou uma Versys.
Vou ter de pensar e tentar experimentar o que conseguir.

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Abril 14, 2022, 00:53:56, 00:53
Responder #29

ZarbFR

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Mas eles cortam o motor ao meio...?

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Precisamente aquilo que queres desconheço que exista… penso que vai ter de mudar pelo menos um quesito no teu caderno de encargos. Ou então esperar que alguma marca lance um modelo que seja precisamente aquilo que idealizaste
Ouro sobre azul era a Suzuki pegar na 1000Gt e fazer uma com o motor da SV/vstorm... Mas acho que a esperança é mesmo só isso: esperança.

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Abril 14, 2022, 02:00:37, 02:00
Responder #30

dfelix

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Também sou da mesma opinião. E já pensei na VFR... Mas quem tem bom material não vende.

Não me parece que seja assim tão complicado encontrar uma VFR800...
São motos que no presente estão bastante desvalorizadas.

Talvez a melhor deste mundo vazio acabe mesmo por ser a Ninja 650... Um compromisso dentro do que se pode comprometer. Ou então, ir mesmo para uma trail de fantasia, seja uma NC ou uma Tracer ou uma Versys.

A Ninja 650 é uma Z650 com plásticos.
Tal como a R7 e a CBR650R são motos que tentam preencher o vazio deixado pelo desaparecimento das verdadeiras supersport.

Já não se fazem motos como foi a R6, CBR600RR, ZX6R, etc.
Então pegaram nesta nova geração de nakeds e decoraram com plásticos para parecerem desportivas.

Não vejo nenhuma dessas motos como "trail de fantasia".
O conceito já vem de longe. Desta as TDM que ainda saíram na década de 80.
Mas só agora o mercado parece ter acordado.

Também não colocaria a NC na mesma linha duma Tracer ou Versys,

A NC é uma opção de mobilidade para quem procura algo prático, fácil de usar e sobretudo económico.
A Tracer é uma moto bastante divertida. Não é um canhão de performance, mas consegue ser bastante sport.
A Versys é uma manta de retalhos que a Kawasaki montou com o que tinha lá nas prateleiras, de forma a responder a este segmento.

Dentro deste segmento a única que veria o meu dinheiro seria a nova Tiger Sport 660.

Abril 14, 2022, 16:26:36, 16:26
Responder #31

ZarbFR

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Também sou da mesma opinião. E já pensei na VFR... Mas quem tem bom material não vende.

Não me parece que seja assim tão complicado encontrar uma VFR800...
São motos que no presente estão bastante desvalorizadas.

Olha que só vi duas à venda... a 800F que seria a interessante para mim. E, não sendo caras, na realidade uma é de início de 90 e a outra dos finais, com 55000 km, por cerca de metade do preço que custava em nova (mota com quase 25 anos...)


Talvez a melhor deste mundo vazio acabe mesmo por ser a Ninja 650... Um compromisso dentro do que se pode comprometer. Ou então, ir mesmo para uma trail de fantasia, seja uma NC ou uma Tracer ou uma Versys.

A Ninja 650 é uma Z650 com plásticos.
Tal como a R7 e a CBR650R são motos que tentam preencher o vazio deixado pelo desaparecimento das verdadeiras supersport.

Já não se fazem motos como foi a R6, CBR600RR, ZX6R, etc.
Então pegaram nesta nova geração de nakeds e decoraram com plásticos para parecerem desportivas.

Não vejo nenhuma dessas motos como "trail de fantasia".
O conceito já vem de longe. Desta as TDM que ainda saíram na década de 80.
Mas só agora o mercado parece ter acordado.

Também não colocaria a NC na mesma linha duma Tracer ou Versys,

A NC é uma opção de mobilidade para quem procura algo prático, fácil de usar e sobretudo económico.
A Tracer é uma moto bastante divertida. Não é um canhão de performance, mas consegue ser bastante sport.
A Versys é uma manta de retalhos que a Kawasaki montou com o que tinha lá nas prateleiras, de forma a responder a este segmento.

Dentro deste segmento a única que veria o meu dinheiro seria a nova Tiger Sport 660.

Ainda há diferenças entre a ninja 650 e a Z650 para além dos plásticos :)

A equivalência que fiz entre a NC, tracer e Versys era uma questão estética e pseudo-trails ou inspiradas em trails. Nada tem a ver com a qualidade ou especificações de cada mota (aliás, a metade do motor do Jazz nada tem a ver com o CP2 :lolol: :lolol:). Mas, do ponto de vista estético, nenhuma é a solução que procurava. Se deixasse a questão estética totalmente de lado, ia para a NC, sem dúvida alguma sobre isso.

Pois, mas desse estilo, as únicas interessantes (fora estética) seriam a Versys e a NC. E como a NC não gosto nada da estética e a Versys também não adoro, acho que vou mesmo para a única solução que o mercado apresenta: a Ninja 650 e seja o que Deus quiser :)

Já a Tiger... no, no, no. Aquela mota até é interessante se vier equipada mas como naquela marca o equipamento é todo extra  :animated-smileys-angry-049: :animated-smileys-angry-049: para ficar com uma mota decente (a diferença da Tiger para o resto da concorrência) ia bem acima dos 10.000 euros...

Agora, necessário é fazer test-drive... resta saber onde e como  :'( :'(
Parece-me ridículo ter de alugar uma mota para fazer um test-drive... mas enfim. Mesmo nessa opção, não encontro nenhuma Ninja 650. Algumas tracer, algumas NC, de resto só BMW ou scotters ou ainda uma ou outra Ducati ou Triumph Trident...
« Última modificação: Abril 14, 2022, 16:32:25, 16:32 por ZarbFR »

Abril 14, 2022, 17:12:41, 17:12
Responder #32

dfelix

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Ainda há diferenças entre a ninja 650 e a Z650 para além dos plásticos :)

Sim.. a ninja tem um depósito mais pequeno e no geral é mais pesada por causa dos plásticos.  :D

Mas, do ponto de vista estético, nenhuma é a solução que procurava. Se deixasse a questão estética totalmente de lado, ia para a NC, sem dúvida alguma sobre isso.

Sim... as sport-touring dos 00's eram mais apelativas porque se pareciam com desportivas...
Mas também tinham uma posição de condução mais parecida com as desportivas.
E isso não jogava muito a favor das mesmas.

...acho que vou mesmo para a única solução que o mercado apresenta: a Ninja 650 e seja o que Deus quiser :)

Verdade seja dita... a Ninja 650, tal como a generalidade do catálogo da Kawasaki não prima pela beleza.

Confesso que não entendo os teus critérios.
Consideras a NC como uma opção adequada. Mas excluis por ser feia.
Então a solução passa por uma Ninja 650. Que além de ser um cangalho também não é propriamente bonita.  :D

Já a Tiger... no, no, no. Aquela mota até é interessante se vier equipada mas como naquela marca o equipamento é todo extra  :animated-smileys-angry-049: :animated-smileys-angry-049: para ficar com uma mota decente (a diferença da Tiger para o resto da concorrência) ia bem acima dos 10.000 euros...

Não percebo a lógica.
A moto de origem tem mais e melhor equipamento que a concorrência dentro desta gama de preços.
As melhores suspensões, melhores travões, mais motor e gadgets justificam de longe os 400 euros que custa a mais que a Tracer.
Além disto, é a que tem um plano de manutenção mais alargado. (16K)

Sim, há todo um catálogo de equipamento extra.
Mas não estamos a falar de nada que para as restantes também não tenha que ser comprado à parte.

Se não precisas de malas ou dum quickshifter numa Versys ou Tracer... também não precisas na Tiger!  ;)
« Última modificação: Abril 14, 2022, 17:19:14, 17:19 por dfelix »

Abril 15, 2022, 08:34:39, 08:34
Responder #33

MotardFeio

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Compra uma XX, crl!

Por 5000€ tens a melhor Sport-Touring de sempre.

A NC é feia, as kawas também, concordo nisto, mas é sempre subjectivo!
Só é factor de decisão para quem vem pedir opinião, para quem aconselha, não serve de nada usar esse argumento, quem feio ama bonito lhe parece.

A Tracer é uma MT-07 arraçada de Yamaha Diversion, portanto uma naked semi-carenada.

Spor-turismo sempre foi uma derivação de uma desportiva, com avanços mais altos e posição de condução menos agressiva, motor mais suave, etc.
Isto é o conceito "clássico".

Hoje em dia tens mais híbridos por aí.

Começa pelas jantes, se tiver alguma coisa que não seja jante 17" à frente, esquece, é a tal trail que não queres.

A ninja 650 é uma derivação da naked lançada há bastantes anos atrás com um motor de dois cilindros, na altura com uns 50 ou 60 cavalos, portanto, uma arrastadeira com carenagens.

Nada a ver com uma VFR 800.

Agora a ciclística faz muita diferença numa moto, não consideres apenas motor. Aí talvez ganhe a 650 da kawa de hoje em dia.

Portanto, Sport-touring dita "clássica" terá sempre carenagem integral, é o que depreendo que pretendes, do que escreveste atrás.
E portanto a escolha torna-se muito mais fácil, pela falta de opções nessa cilindrada intermédia.


Tens a opção C, pegas numa R7 e montas-lhe uns avanços mais altos com um vidro maior e mais estilizado da Puig e afins.
Era o que muitos fazim na XX, montavam avanços da VFR.

Et voilá!

Boa sorte na escolha!!

p.s.: havendo opção, também não comprarei nunca uma moto chinesa, pelo menos de todas as existentes actualmente à venda em Portugal, mas cada um sabe de si.
Também não compraria nenhuma BMW, por motivos diferentes. Não percebo porque é que se é logo criticado quando se afirma não gostar de motos chinesas. Até parece que se ofendem ou que são accionistas!   :backup.to.topic:
Sombra, Saúde e "não vamos ferir susceptibilidadezinhas"...
Que deus não pode dar tudo!!!

A tua liberdade acaba onde começa a minha

Abril 16, 2022, 12:24:35, 12:24
Responder #34

Canonista

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p.s.: havendo opção, também não comprarei nunca uma moto chinesa, pelo menos de todas as existentes actualmente à venda em Portugal, mas cada um sabe de si.
Também não compraria nenhuma BMW, por motivos diferentes. Não percebo porque é que se é logo criticado quando se afirma não gostar de motos chinesas. Até parece que se ofendem ou que são accionistas!   :backup.to.topic:

Voltando ao off-topic...  :)
Não defendo a China nem os seus produtos, bem pelo contrário... Até dou razão ao protecionismo criado pelo Trump!
Porque assumo que a China tem produtos para todos os mercados e todas as carteiras... (desde 1º Quality até 3º Quality) é só escolher!

Também do ponto de vista profissional não gosto da China, porque a encaro como uma ameaça para o meu setor profissional e mais uma vez sei da sua versatilidade produtiva.

Mas não é apenas a China, por exemplo a Turquia também é um país muito forte e não pensemos que apenas têm mão de obra barata! Um dos maiores laboratórios da SGS está na Turquia! O Drone que está a fazer a diferença na guerra da Ucrânia é turco!

O Mundo vai mudando e nós como seres inteligentes temos que estar atentos e perceber essas mudanças.
Na década de 80 a Zundapp na Alemanha faliu... foi comprada por um investidor Chinês que esvaziou a fábrica na Alemanha e enviou tudo para a China!
A China está a fazer um caminho, já há bastante tempo... não começaram ontem e nós continuamos a fazer chacota do chinês.

Infelizmente também ponderarei um dia a necessidade de fazer boicote aos produtos chineses por uma questão de protecionismo e defesa da industria europeia (quase inexistente) e dos respetivos postos de trabalho. Mas nada tem que ver com a qualidade dos seus produtos e do seu Know-how!
 :offtopic:

 :backup.to.topic:

Sou daquelas pessoas que antes de realizar uma compra vejo reviews, comparativos, faço comparação de tabelas de características, etc. Vou eliminando opções e acrescentando outras...
Quase sempre compramos algo que não cumpre 100% da nossa "requirement list", mas como em tudo temos que fazer escolhas!  ;)
Quando nos agrada aos olhos, quase sempre perdoamos o que menos gostámos! Boa escolha ZarbFR!  :)
« Última modificação: Abril 16, 2022, 12:29:56, 12:29 por Canonista »

Abril 16, 2022, 17:21:15, 17:21
Responder #35

dfelix

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Compra uma XX, crl!

Por 5000€ tens a melhor Sport-Touring de sempre.

(...)

Tens a opção C, pegas numa R7 e montas-lhe uns avanços mais altos com um vidro maior e mais estilizado da Puig e afins.
Era o que muitos fazim na XX, montavam avanços da VFR.

Portanto...
Para melhorar "a melhor sport-touring de sempre" instalava-se os avanços da maior referência de sempre das sport-tourers.   :)

Concordo que a XX foi um barquinho porreiro.
O difícil será talvez em 2022 arranjar uma que esteja em boas condições a preço honesto.

Também tenho dúvidas que alguém que só tenha desconsiderado a NC pela estética.... veja a XX uma opção!  :D


Abril 17, 2022, 20:33:02, 20:33
Responder #36

VCS

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O paradigma da Sport Tourer era (e para mim sempre foi) a VFR.
Quando tinha 30 anos não havia melhor moto para mim, fazia Lisboa-Porto de VFR800 bem despachado e chegava fresco que nem uma alface, parecia que tinha feito 20kms, tudo era harmonioso, o V4 a cantar, bem encaixado na moto sem parecer um acrobata contorcionista, quando queria descansava em andamento, nem precisava de parar.
Há um par de anos sentei-me nessa mesma moto (não era igual, era a mesma!) e não me via a fazer 20kms nela, quanto mais ir ao Porto. Tudo me parecia extremo, os avanços, a posição dos pés, o banco, etc... Passaram quase 20 anos, a moto é literalmente a mesma, eu é que a vejo de maneira totalmente diferente.   



Abril 18, 2022, 22:31:48, 22:31
Responder #37

JustGil

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Viva!
Voltei novamente a este tópico, pois surgiu-me aqui um site um pouco curioso, sobre as Sport Tourers: https://www.motorcyclenews.com/bike-reviews/type-sports-tourer/?page=1

No site, revela algumas motas, que a meu ver até serão uma boa escolha entre uma mota desportiva e uma touring de média cilindrada, como a Suzuki GSX650F e a Yamaha Diversion, onde acredito que as últimas a serem produzidas já vinham equipadas com sistema de travagem ABS.
Porém, como já disseram aqui alguns colegas, a referência neste segmento já "foi embora", a Honda VFR800F que a meu ver era mesmo perfeita.
Lá de vez em quando aprecio o seu roncar no canal do Youtube do V4 Rider.  :nice:


Abril 19, 2022, 11:00:50, 11:00
Responder #38

JViegas

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Tenho uma CB650R com cerca de 15 mil kms, comprada nova e uso-a diariamente e já fiz viagens de mais de 250kms (com paragens) e sem pendura.

Diariamente faço cerca de 60 kms entre vias rápidas e 2ª circular.

Comprei-a depois de a experimentar e vinha de uma 300cc que usava diariamente.

Antes da CB650R considerei a NC, a Tracer, a Versys e a V-Strom (como vês nada têm a haver com a CB).

Depois de pesar os prós e os contras, alguns por ti identificados, optei por uma naked. Mais versatilidade e menos proteção aerodinâmica, é certo,mas por menos preço com a agradável sonoridade de um motor diferente de todas, com potência mais do que suficiente para o dia-a-dia e até para uma viagem.

O contra é a posição de condução e o facto de ser uma naked, pelas razões que se sabe.

O meu conselho e se conseguires: é realizar um teste drive a tudo o que possas meter as mãos e pode ser que até te surpreendas.

Terás sempre que entrar num compromisso, conceder em alguns pontos em detrimento daqueles que mais te entusiasmam ou pretendes. Pessoalmente também quereria gastar mais numa mota, mas optei por aquela que melhor me servia. É sempre uma escolha muito pessoal e de compromissos entre o que me serve diariamente e o que me dá para viajar com alguma certeza que ninguém vai estar à minha espera se for acompanhado ou se conseguirei fazer esta ou aquela ultrapassagem.

Maio 02, 2022, 17:59:49, 17:59
Responder #39

dfelix

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No site, revela algumas motas, que a meu ver até serão uma boa escolha entre uma mota desportiva e uma touring de média cilindrada, (...)

A lista é extensa.
Mas contém inúmeras motos que não são propriamente sport-tourers.
Ignorando as pseudo-adventure-estradistas como Tracer e afins, que são efetivamente as sucessoras deste segmento, tens coisas tão diversificadas como:
Nakeds com alguma protecção aerodinâmica... como a Fazer e Diversion.
Nakeds a fingir que são desportivas... como a Ninja 650.
Desportivas descafeinadas e com menos plástico... como a VTR1000F
Desportivas que na sua época já eram conservadoras... como a R1100S.
Hypersport que por acaso tinham um banco mais fofinho que as desportivas concorrentes... como as busas e XX.

... como a Suzuki GSX650F e a Yamaha Diversion, onde acredito que as últimas a serem produzidas já vinham equipadas com sistema de travagem ABS.

O ABS só passou a ser equipamento obrigatório com o Euro 3 em 2016.
O que significa que terás de procurar algo a partir deste ano.
Mas como o Euro 3 também trouxe limitações ambientais, muitos modelos também deixaram de ser comercializados nessa altura.

Outro problema é que apesar de muitos modelos já serem comercializados com ABS antes disto... a maior parte era como opcional.
Sobretudo no caso dos construtores japoneses.
Pois sem o sistema, o preço final era mais atrativo.

Sem esquecer que o sistema ABS ainda era visto como algo que reduzia consideravelmente a masculinidade do condutor...
Qualquer "berdadeiro motar" desta vida, do alto do seu pedestal rapidamente iria falar mal disso.  :D

Portanto, a probabilidade de encontrar algo desse género será complicado.
Mas será sempre uma questão de sorte.

Se consideras a Diversion (supondo que seja já as XJ6 e não as antigas XJ600) deverias considerar também as FZ6 Fazer.
Não só porque venderam mais... e portanto haverá mais no mercado de usados.
Como pelo facto de serem aquilo que inicialmente a Yamaha projectou para o mercado, ao passo que as XJ6 surgiram como versão "low cost" das mesmas, com uma construção claramente inferior.


Outubro 12, 2022, 19:57:25, 19:57
Responder #40

JoãoPVCarvalho

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Antes um pouco de mim e da minha história:

Aos quase 40 anos, com 1,72 cm, 75 kg e fininho de braços e pernas (é importante para a questão principal), decidi comprar uma motinha para andar em Lisboa, fiável, boa marca (caso a quisesse revender depressa) e não me fosse adaptar a este novo tipo de veículo. Para mais, sempre fui um grande crítico de poder-se conduzir motas (mesmo que só 125 cc) com carta de automóvel. AINDA ASSIM, fiz umas aulas (mais valia não as ter feito, porque fiz na Segurança Máxima  :corado: :corado:) - paguei 5, fiz 3... antes de comprar a motinha e lá fui eu comprar a minha "nova" mota a mais de 250 km de casa...

E assim foi, trouxe uma CB125R e pelo caminho fiz logo grande parte da N2 (já fiz mais do que muitos com 1250 cc  ol: ol:). Isto, sempre na ideia de nunca tirar a carta e que uma 125 cc era mais do que suficiente para fazer os 8 km que separa o meu local de trabalho da minha casa (sempre dentro da cidade de Lisboa) e sempre SEM chuva (era a minha ideia de então). Foi esta a história que contei lá por casa e foi a história em que verdadeiramente acreditei... Depois de andar quase 1 mês a conduzir em Lisboa à noite (sem trânsito) e habituar-me ao percurso casa/trabalho, lá comecei a usar a mota para o seu verdadeiro propósito de percurso casa-trabalho. Cerca de um ano depois, inscrevi-me na escolinha, só para ficar com a carta A, porque não era cara e sempre podia dar jeito no futuro (mas sinceramente, ainda não pensava em subir a cc).

Resumidamente, 2 anos depois de ter comprado a CB125R e de já ter feito uns passeios valentes (fora aquele primeiro "passeio" de a trazer para Lisboa, 250 km sem qualquer experiência séria de condução  :hushed: :hushed:), é ÓBVIO que vou subir a cilindrada. As razões são simples: a grande utilidade da mota é o percurso casa-trabalho mas o verdadeiro PRAZER (e sim, não estava à espera disso, porque sou um fan de enlatados) é dar uns passeios ao fim-de-semana ou ter a possibilidade de ir de mota, em trabalho, até Sintra ou Setúbal, por exemplo (coisa que actualmente só faço em lazer... e raramente porque os meus amigos com GS e Triumph não tiram as motas da garagem a não ser em dias santos... :stuck_out_tongue: :stuck_out_tongue:).

Acabei por programar uns passeios pelo Alentejo (voltas de 600 km) em alguns dias e que foram cancelados pela pandemia. Mas sempre fui fazendo uns passeios com alguns amigos (tudo acima e alguns bem acima, das 125cc). Dá para ir mas é aborrecido. Há sempre respeito pelo mais lento (eu) mas é aborrecido para todos e principalmente para mim, nas zonas de estrada mais aberta com vento, tenho de andar todo debruçado para manter os cento e picos kmh.

E depois, vem para mim, a pior característica da minha actual mota e talvez a principal razão para querer subir de cilindrada. Nas AE (A5, por exemplo ou 2.ª circular quando está pouco trânsito) sou obrigado a puxar muito pela mota para conseguir manter velocidades de 100 km... Nas nacionais, o principal problema: a ultrapassagem. Se em determinadas nacionais, isso não se faz sentir (nacionais com mais curvas, N10,  Marginal, nacionais para os lados de Torres Vedras, Ericeira e afins) noutras nacionais, tenho mesmo o grande problema das ultrapassagens. Se o veículo da frente circula a 80 km/h ou mais, já não o ultrapasso principalmente se for veículo longo, a menos que tenha uma boa recta para tal. E, pior do que tudo, dado que tenho de andar sempre em regimes mais elevados (a mota é excepcional entre os 60 kmh e os 90 kmh) para conseguir circular ali pelos 100kmh, acaba por ter alguma vibração. Se em cidade tal é irrelevante (nos regimes médios não vibra nada), ao final de 50 km, como vento e afins, cansa a musculatura. Por exemplo, no outro dia fui à Ericeira e voltei e quando cheguei estava mesmo cansado... mas tudo pela vibração do bicho. Ora, uma de cilindrada maior, que dê para circular nos 130 kmh e afins sem vibração, poupa muito desgaste corporal em viagens de passeio a sério.

Não sou tipo de loucuras (já fui, raramente ainda sou mas estou a deixar de o ser e sou pai de filhos) e por isso uma mota com 60/70 cv e top speed de 180 kmh já é bem suficiente. Escusado será dizer que, ultrapassei completamente o estigma de andar à chuva e actualmente faça chuva ou vento, a mota é o meu transporte de eleição, pelo menos, em Lisboa.

O que pretendo:

- Uma mota (no sentido de excluir scotters e afins);
- Marcas europeias ou japonesas (ainda que feitas na Tailândia ou afins) e nada de chinocas com branding europeu, se é que me faço entender;
- O propósito é poder fazer umas viagens pequenas (talvez ida aos Picos, agora de mota, porque não) mas principalmente voltas de 1 ou 2 dias e voltas de FIM‑DE‑SEMANA;
- Poder andar tranquilamente na AE ou ultrapassar em nacionais;
- Consumos razoáveis;
- Alguma capacidade de carga (para ter a desculpa de ir ao supermercado... ou para, principalmente, poder fazer umas viagens de 2/3 dias (sim, a dos Picos vou com mais gente com muita capacidade de carga... e claro, vão levar alguma da minha carga  :D :D). Isto de andar com mochila atrás, sempre que quero fazer um fim‑de‑semana de mota, é muito aborrecido;
- Indiferente a qualidade para o pendura. A única pendura seria a minha mulher e essa recusa-se a andar de mota (e eu também não insisto);
- Tudo isto por um valor de € 9.000,00 ou muito ligeiramente acima (já metendo a documentação e afins nesse orçamento);
- Mota nova (apesar de ter comprado a CB125R já com 4000 km - agora vai em 14.000 km - comprei a pessoa conhecida);

As ideias que fui tendo:

Ora bem, sendo o FELIZ proprietário de uma CB125R, obviamente que a primeira escolha caí sobre a CB650R. Tem tudo o que pretendia na mota (potência qb, não agressiva a não ser em altas - não mete medo sem rodar bem o punho - binário máximo a média/alta rotação e um excelente som e aspecto geral), com excepção de um aspecto muito importante: o conforto em viagens maiores. Realmente, quando andamos de naked (o meu estilo de mota preferido) é tudo muito giro, excepto quanto está vento e frio... andar a apanhar com vento e frio numa CB125R já é mau a 80 km/h, imagine-se a 120 ou 140...

Nessa ideia fui, alterando essa vontade inicial (lá está, já não sou um jovem de 20 anos e quero uma mota para, pelo menos, 5 anos...) e comecei a pensar na mota mais inteligente do mercado ( :have.idea:é a única classificação que tenho para lhe dar): a NC750X. Tinha QUASE tudo o que queria:
- potência qb;
- conforto qb;
- capacidade de carga qb, mesmo sem malas (é aborrecido, no dia-a-dia, ter de andar com o capacete e luvas sempre na mão);
- consumos baratos (gasosa e manutenção) - actualmente, gasto menos de dois depósitos na CB por mês o que equivale, mesmo ao preço actual, a dois dias de parque automóvel no local onde trabalho  :zangadoplus:;
- a nova NC, com acelerador electrónico e modos de condução, acrescido de ter ficado verdadeiramente estradista (com redução da altura da suspensão e da mota), estava quase um must;
- preço: até há duas semanas, por 8200 euros fazia a festa, ou seja, estava bem no meu orçamento e no segmento de valor que gostaria de gastar (8000 a 8500 euros);

Ficava em falta, um LCD melhor e eventualmente um segundo disco de travão que, não sendo necessário na maioria das situações, dá jeito numa situação de emergência ou quando o disco está molhado.

O grande défice desta mota é mesmo o seu estilo: não gosto mesmo nada do estilo trail (mesmo que mitigado) e a NC pode ser muita coisa mas bonita não é  :'( E, não desfazendo dos outros critérios e mesmo sabendo que o que vejo da mota é o seu "interior" não suporto chegar à garagem todos os dias e olhar para algo que não gosto, mesmo que seja só nos minutos em que meto o capacete e as luvas ou que durante o dia chego ao pé da mota...

Sem dúvida que seria a escolha mais inteligente (e ainda não está afastada de todo  :napodeser: :nempenses:) mas comecei a olhar para outro lado....

Diria, bem e que tal a VERSYS 650? O problema mantém-se: sendo genericamente uma mota melhor que a NC, continua a ser uma trail  ;) e sendo mais bonita que a NC, não sei se conseguia esticar o orçamento para o máximo e comprar algo que continuo a não gostar... pelo menos, gostar mesmo. :nempenses:

As naked :cool:, tenho várias opções mas todas continuam a bater no mesmo problema da CB650R: será que me atrevia a fazer uma viagens de 200 km, frequentemente, dias frios? Talvez uma ou outra. Na verdade, até mesmo aos Picos se vai de naked... mas daqui a uns anos já tenho quase 45 e o conforto da idade já pede um vidrinho em viagens mais longas e com maior conforto (especialmente, no cruzamento com camiões :nice:).

E então as Sport-tourer? Pois, verdadeiras sport-tourer, com alguma quebra de vento, estética apelativa, potência qb, alguma capacidade de carga e posição de condução agradável (sim, não é uma trail ou uma naked como a CB mas não é posição de dor nas costas).

E aqui defrontei-me com um verdadeiro problema: ainda existem sport-tourer de média cilindrada?

 


De facto, acho que as escolhas são muito limitadas... Se estivesse a falar de cilindradas de 1000 cc e acima, então as opções são várias (a nova Suzuki andaria nas preferências pela relação preço/qualidade), mas a verdade é que na média cilindrada, parece que sport-tourer passou a ser sinónimo de trail, como actualmente os SUV estão (incompreensível para mim) a substituir as Wagons nos enlatados :enlatado:.

Vi duas: CBR650R e Ninja 650.

A Honda não me parece uma verdadeira Sport-tourer. Tem o motor da CB650R (com as desvantagens e vantagens disso mesmo) mas a posição de condução não é muito confortável (guiador por baixo da mesa, com ângulo agressivo, comprimento elevado, protecção de vidro quase inexistente, peseiras muito atrás), enfim é mais uma desportiva não extraordinariamente agressiva. Sinceramente, acho que iria mais confortável aos Picos de CB650R do que de CBR650R, mesmo que de viseira aberta  :stuck_out_tongue_winking_eye:...

A Ninja 650: foi uma surpresa. Tem peseiras confortáveis (talvez, se tivesse mais de 1,80 não pensasse assim), o guiador está bem elevado, com ângulo pouco agressivo, vidro que protege qb (pode subir substituir por um melhor e estiticamente válido), peso muito em baixo, bom assento, etc.

Em ambas, a surpresa maior foi a de ficar com ambos os pés no chão e com as pernas ainda ligeiramente fletidas, mas achei que o peso da CBR era superior ao da Ninja (pelo menos, mais peso em cima).

Para mais a CBR acabou de aumentar 500 euros, por isso agora anda preço total na casa dos 9550 euros (1.ª negociação) enquanto que a Ninja consigo por 8350 e até ligeiramente abaixo (ou com descontos em material extra).

Calma, sei que em termos de motor, suspensão, travões a CBR é superior à Ninja e talvez bem que compense a diferença de valor. A Ninja só me parece verdadeiramente melhor naquilo que me faz menos diferença: o TFT dace ao LCD da Honda. Mas a verdade é que não vejo a CBR como adequada para viagens mais longas, nem tão pouco para circular na cidade (a nova mota teria ambas as funções).

Até aqui a Ninja 650 parece-me a melhor opção. Mas será que não existem outras?

É que a Ninja já parece algo desactualizada em 4 aspectos que considero relevantes (pelo menos, face à CBR mas será que são verdadeiramente importantes): não tem acelerador electrónico (logo, não tem modos de condução, que dão sempre jeito); não tem suspensão invertida (já nem pedia da Showa...); tem travões á frente de 2 êmbolos e montados na suspensão (não são radiais); tem um barulhinho de trator, até passar as 4000rpm, embora aguente-se bem sem vibrações em demasia, até Às 2500rpm (um bi-cilindrico é sempre inferior a um 4 cilindros neste aspecto).

Aqui chegados, vem o pedido de ajuda: estarei a ver mal a situação? Há outras meninas que não esteja a considerar? A Ninja 650 (não é para vender nos próximos 4/5 anos) estará já demasiado desactualizada? Os componentes que traz são mais que suficientes para a potência/binário (68 cv/64Nm)? Será que consome assim tanto como o CBR?

Help the new boy  :tirarchapeu:

Outro assunto: e test-drive? Nunca admiti comprar um veículo sem fazer test-drive, especialmente uma mota. Mas a verdade é que tirando a NC, não encontro nada para Test-drive. O que têm é de exposição e se têm alguma usada... está sem seguro... Como é que se consegue comprar uma mota nestas condições :animated-smileys-angry-049: :animated-smileys-angry-049:? Por reviwes do Youtube? :'( :'(
Companheiro,

Desisti de ler a meio do texto porque rapidamente conclui que a mota ideal para ti é precisamente uma chinoca, rebranded como tu não queres.

Capacidade de carga, conforto, economia, protecção aerodinâmica, fiabilidade (ao contrário do que dizem as más línguas) e sem teres de vender um rim. Tens a TRK 502, Macbor, etc.. e a novas Zontes que metem qualquer outra da mesma cc a um canto.
Já sei que vão dizer cobras e lagartos das chinocas mas é porque nunca tiveram uma.

Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk

Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Outubro 13, 2022, 09:34:04, 09:34
Responder #41

dfelix

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Desisti de ler a meio do texto porque rapidamente conclui que a mota ideal para ti é precisamente uma chinoca, rebranded como tu não queres.

Tendo em conta que é um posto de Abril e o ZarbFR já não participa desde Junho... provavelmente abandonou a ideia de comprar moto.  :)

Outubro 13, 2022, 10:16:35, 10:16
Responder #42

JoãoPVCarvalho

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Desisti de ler a meio do texto porque rapidamente conclui que a mota ideal para ti é precisamente uma chinoca, rebranded como tu não queres.

Tendo em conta que é um posto de Abril e o ZarbFR já não participa desde Junho... provavelmente abandonou a ideia de comprar moto.  :)
Acredito.
Chegou à conclusão que anda a procurar uma coisa que não existe.
E prova também que tenho vindo poucas vezes aqui.

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Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Janeiro 25, 2023, 10:36:23, 10:36
Responder #43

ZarbFR

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Companheiro,

Desisti de ler a meio do texto porque rapidamente conclui que a mota ideal para ti é precisamente uma chinoca, rebranded como tu não queres.

Capacidade de carga, conforto, economia, protecção aerodinâmica, fiabilidade (ao contrário do que dizem as más línguas) e sem teres de vender um rim. Tens a TRK 502, Macbor, etc.. e a novas Zontes que metem qualquer outra da mesma cc a um canto.
Já sei que vão dizer cobras e lagartos das chinocas mas é porque nunca tiveram uma.

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Pois... mas não. Trabalhei no sudoeste asiático e trabalhei quase 3 anos na China. Posso dizer-te garantidamente que se me oferecem uma mota chinesa nem sequer me chegava a montar nela.

Um conceito básico do europeus, japoneses e "americanos": poupar mas sem colocar em risco o utilizador/qualidade da marca.
Conceito básico dos chineses: Poupar! Pode-se fazer em papel ao invés de metal? Faça-se! Pode matar o utilizador? Sim, mas poupa-se! Então, avance-se... (lidei quase 3 anos com equipamento mecânico e electrónico defeituoso... dos quase 300 trabalhadores com que estive envolvido, nem metade chegou ao final dos 3 anos sem um acidente de trabalho, mais ou menos grave...).

Janeiro 25, 2023, 10:36:55, 10:36
Responder #44

ZarbFR

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Tendo em conta que é um posto de Abril e o ZarbFR já não participa desde Junho... provavelmente abandonou a ideia de comprar moto.  :)

Nada disso!

Janeiro 25, 2023, 10:51:00, 10:51
Responder #45

ZarbFR

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Tendo em conta que é um posto de Abril e o ZarbFR já não participa desde Junho... provavelmente abandonou a ideia de comprar moto.  :)
Acredito.
Chegou à conclusão que anda a procurar uma coisa que não existe.
E prova também que tenho vindo poucas vezes aqui.

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Andei muito afastado do fórum porque com o nascimento da cria e a mudança de casa, pouco tempo sobrou mais qualquer outra coisa.
Acabei por comprar a Ninja 650, em meados de Julho.
Fui comprar ao Fundão, para "poupar" 25 euros face às propostas da zona de Lisboa (gastei 40 euros no almoço :D :D lá se foi a poupança). Mas prefiro deixar o meu dinheiro no Interior do país.
Primeira viagem: Fundão - Lisboa, via nacional. Resultado: 100% satisfeito.
Agora a Ninja conta com 8.700 km e estou muito satisfeito. O único "defeito" é ser difícil passar os 200 kmh, mesmo em posição de combate :) (vai à zona de corte). Mas atendendo à minha situação de pai e o rápido crescimento do motor até aos 180 kmh, é mais do suficiente. De resto, em nacional, ainda tenho muito a explorar até poder dizer que a Ninja 650 já não satisfaz as minhas necessidades.

Faço viagens pequenas (zona de Lisboa e AML) e viagens grandes (de Lisboa ao Douro, Lisboa - Alentejo, etc.). Assim, de repente, é frequente fazer 200 km de AE e no mesmo dia regressar por nacional (+ 200 km). Também já fiz Lisboa-Beja-Lisboa (misto AE e nacional) num dia e outras vezes, Lisboa-Resende-Lisboa em 2 dias (são cerca de 600 km). Também é normal dar umas voltas de 150 a 200 km, ao fim‑de‑semana.

A protecção aerodinâmica não é excepcional mas de barriga encostada no depósito e rabiosque recuado, até se têm uma posição de condução aceitável e com bastante protecção aerodinâmica. Se estou satisfeito? Manifestamente sim. O único "grande pequeno problema" da Ninja que sinto (mas faz parte da mota e do seu estilo) é o facto dos espelhos dificultarem a passagem entre os carros, especialmente em algumas ruas de Lisboa. Nada que não se resolva fechando os espelhos mas acaba por ser chato dada a frequência com que se apanha polícia dentro da cidade.

Problemas: 0, embora esteja a ficar com os pneus um pouco mais quadrados do que queria (muita AE...)

Próxima viagem a sério (quando a cria for um pouco maior): Picos da Europa com umas malas da XLMoto a fazer de bagageira  :cool:
Pode ser que seja por altura do Verão de 2024.


Janeiro 25, 2023, 15:53:26, 15:53
Responder #46

JustGil

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Tendo em conta que é um posto de Abril e o ZarbFR já não participa desde Junho... provavelmente abandonou a ideia de comprar moto.  :)
Acredito.
Chegou à conclusão que anda a procurar uma coisa que não existe.
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Andei muito afastado do fórum porque com o nascimento da cria e a mudança de casa, pouco tempo sobrou mais qualquer outra coisa.
Acabei por comprar a Ninja 650, em meados de Julho.
Fui comprar ao Fundão, para "poupar" 25 euros face às propostas da zona de Lisboa (gastei 40 euros no almoço :D :D lá se foi a poupança). Mas prefiro deixar o meu dinheiro no Interior do país.
Primeira viagem: Fundão - Lisboa, via nacional. Resultado: 100% satisfeito.
Agora a Ninja conta com 8.700 km e estou muito satisfeito. O único "defeito" é ser difícil passar os 200 kmh, mesmo em posição de combate :) (vai à zona de corte). Mas atendendo à minha situação de pai e o rápido crescimento do motor até aos 180 kmh, é mais do suficiente. De resto, em nacional, ainda tenho muito a explorar até poder dizer que a Ninja 650 já não satisfaz as minhas necessidades.

Faço viagens pequenas (zona de Lisboa e AML) e viagens grandes (de Lisboa ao Douro, Lisboa - Alentejo, etc.). Assim, de repente, é frequente fazer 200 km de AE e no mesmo dia regressar por nacional (+ 200 km). Também já fiz Lisboa-Beja-Lisboa (misto AE e nacional) num dia e outras vezes, Lisboa-Resende-Lisboa em 2 dias (são cerca de 600 km). Também é normal dar umas voltas de 150 a 200 km, ao fim‑de‑semana.

A protecção aerodinâmica não é excepcional mas de barriga encostada no depósito e rabiosque recuado, até se têm uma posição de condução aceitável e com bastante protecção aerodinâmica. Se estou satisfeito? Manifestamente sim. O único "grande pequeno problema" da Ninja que sinto (mas faz parte da mota e do seu estilo) é o facto dos espelhos dificultarem a passagem entre os carros, especialmente em algumas ruas de Lisboa. Nada que não se resolva fechando os espelhos mas acaba por ser chato dada a frequência com que se apanha polícia dentro da cidade.

Problemas: 0, embora esteja a ficar com os pneus um pouco mais quadrados do que queria (muita AE...)

Próxima viagem a sério (quando a cria for um pouco maior): Picos da Europa com umas malas da XLMoto a fazer de bagageira  :cool:
Pode ser que seja por altura do Verão de 2024.

Ainda bem que não abandonou a ideia ter uma mota  :cool:
E parabéns pela compra  :confetti:
Já estive sentado numa Ninja 650, e achei-a a mais confortável das desportivas de média cc. Quanto aos espelhos, tenho visto pessoal das Rs agora com estes espelhos:
Agora não sei se ajudam na questão de passar nos locais mais apertados, mas esteticamente acho que fica muito bem em algumas Rs.

Março 21, 2023, 12:51:05, 12:51
Responder #47

ZarbFR

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Obrigado mas os espelhos deixaram de ser um problema. Na verdade, só tinha esse problema em Lisboa, nas zonas sem corredor BUS, o que acabava por ser quase metade do meu percurso diário. Como agora já não moro em Lisboa  :festa: :festa: :festa:, deixou de ser um problema  :palmas:

Para que conste, a NINJA continua operacional e bem de saúde  :diabolico: