Autor Tópico: A BMW prepara a nova R1200RT para 2019…  (Lida 2145 vezes)

Março 27, 2018, 13:49:35, 13:49
Lida 2145 vezes

Sapiens21

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A BMW prepara a nova R1200RT para 2019…





A marca Alemã encontra-se numa fase de testes à sua R1200RT para 2019.

Segundo li, as mudanças estéticas poderão vir a ser muito ténues, sendo as maiores mudanças ao nível da segurança, na presença de um novo painel de bordo digital e…num novo motor boxer VVT, avançando os rumores para uma cilindrada de 1250cc e uma potência, neste modelo, próxima dos 150cv.

O cumprimento da norma EURO 5 relativa às apertadas regras quanto à poluição, com entrada em vigor em 2020, também estarão asseguradas por este bloco.


Tenho pena se a marca não vier a mudar de forma mais evidente o look da sua moto (algo a confirmar mais à frente), mas provavelmente…provavelmente estará mais do que pensada essa decisão, além de acreditar terem sido ouvidos actuais proprietários.




https://www.soymotero.net/bmw-r1200rt-2019-motor-vvt-y-mas-potencia-25567


https://www.motorcyclenews.com/news/new-bikes/2018/bmw-r1200rt-tourer-motorcycle/
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Março 27, 2018, 16:14:34, 16:14
Responder #1

carlos-kb

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Infelizmente tende a seguir o caminho iniciado com a 1ª geração air/water head.... cada vez mais trambolho e desproporcionada.

Estando a actual geração do boxer de 2 cilindros praticamente no seu limite, no que concerne a potência e emissões, o caminho passaria sempre por aqui... ou o aumento da cubicagem, ou do nº de cilindros, para não comprometer a sua fiabilidade.
Como não estou a ver a receita de Max Friz e da sua histórica R32 ser adulterada (pelo menos para já), esse aumento para 1250cc foi o caminho lógico.
(Ainda assim, estou para ver para quando irá aparecer por aí um flat 4  :pensador:)

No entanto, a ser verdade essa evolução para mais 25cv (150cv)... já começa a ter números interessantes. Não o digo propriamente em relação à RT, porque como disse, acho que está trambolho a mais (olho para aquilo e lembra-me uma K16GT com motor boxer), mas em relação às irmãs.... e a haver (naturalmente) uma R1250RS, com 150cv.... é aliciante!!! Aliás.... muito aliciante!!!  8)

Março 27, 2018, 19:25:11, 19:25
Responder #2

2low

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Infelizmente tende a seguir o caminho iniciado com a 1ª geração air/water head.... cada vez mais trambolho e desproporcionada.

Estando a actual geração do boxer de 2 cilindros praticamente no seu limite, no que concerne a potência e emissões, o caminho passaria sempre por aqui... ou o aumento da cubicagem, ou do nº de cilindros, para não comprometer a sua fiabilidade.
Como não estou a ver a receita de Max Friz e da sua histórica R32 ser adulterada (pelo menos para já), esse aumento para 1250cc foi o caminho lógico.
(Ainda assim, estou para ver para quando irá aparecer por aí um flat 4  :pensador:)

No entanto, a ser verdade essa evolução para mais 25cv (150cv)... já começa a ter números interessantes. Não o digo propriamente em relação à RT, porque como disse, acho que está trambolho a mais (olho para aquilo e lembra-me uma K16GT com motor boxer), mas em relação às irmãs.... e a haver (naturalmente) uma R1250RS, com 150cv.... é aliciante!!! Aliás.... muito aliciante!!!  8)

Aquando a apresentação da actual R1200RS ali na Motomil, julgo que por volta de Outubro/Novembro 2014, já havia uma "de serviço" com meia dúzia de quilómetros para venda com preço inferior a 12.000€ e com full extras, tive oportunidade de constatar que ao longe é um típico modelo BMW (daqueles que tem um mosquito num dos olhos), aparenta o preço que tem, mas ao perto achei a zona do painel de bordo demasiado despido para aquilo que é comum nos restantes modelos da marca, de preços semelhantes ou próximos.
Esse pequeno "problema" até não é nada, deve ser uma moto bem completa e para determinados andamentos o condutor nem tem tempo para olhar para paineis de bordo...mas também comento dessa maneira porque só vi a R1200RS depois de ter ficado deslumbrado pelos painéis de bordo da R1200RT (modelo também apresentado naquela acção de marketing da Motomil com BMWmotorrad) e K1600GT - rádio e restantes paneleirices...
Infelizmente há algumas premissas que me fazem fugir destes modelos confortáveis que alguém lhes chama de trambolhos (ahahah):
-1º o preço, não tenho nem para nova nem para usada (não gosto de créditos e prestações)
-peso e distribuição do peso da moto e altura do banco (o peso está demasiado alto na moto e qualquer oscilação menos calculada é queda certa para um tipo "meia dose" (1,70m))
-o custo com mudanças de pneus nestes modelos (duração de 4000km a 8000km)

-mas a R1200RS é das boxer com o peso mais em baixo, agrada-me também...

Resumindo:
É das poucas motos da BMW que me piscam o olho.  :lolol:

Carlos-kb:
-chegaste a experimentar a ainda actual R1200RS? Sentiste assim tanto a falta de mais 25cv e mais 50cc?
-e como é comparado com a tua VFR1200?

Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Março 27, 2018, 23:22:16, 23:22
Responder #3

carlos-kb

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Aquando a apresentação da actual R1200RS ali na Motomil, julgo que por volta de Outubro/Novembro 2014, já havia uma "de serviço" com meia dúzia de quilómetros para venda com preço inferior a 12.000€ e com full extras

Cinza e preta? Foi aquela com que eu andei.

Carlos-kb:
-chegaste a experimentar a ainda actual R1200RS? Sentiste assim tanto a falta de mais 25cv e mais 50cc?



Quanto à falta dos 25cv.... digamos que o que caracteriza este boxer é o seu possante binário e facilidade de se desenvencilhar bem a baixos e médios regimes. No entanto, a velocidades maiores, nota-se que o motor começa a ficar algo ofegante. Posso-te dizer que em AE, em números já bem proibitivos (que não posso revelar  :tornarseanjinho:), nota-se que a mota começa a asfixiar e a transmitir uma vibração indesejada, sinal evidente que está prestes a "esgotar". E numa sport-tourer assumida como é a RS, é algo que acredito que com um pouco mais de potência, na casa da centena e meia, dê um pouco mais de fôlego ao motor quando queremos toadas mais rápidas.


-e como é comparado com a tua VFR1200?

São coisas totalmente distintas... se bem que o espaço temporal que medeia o test drive à RS e o ter comprado depois a VFR, não permite comparar qualitativamente com rigor as sensações extraídas em cada uma delas.

De uma maneira geral, a VFR é uma moto mais "simplória" face ao manancial tecnológico e "gadgístico" da RS... mas depois o comportamento do V4 distingue-a totalmente. A VFR é dócil e suave em baixas, dando o "pontapé" a partir das 4 / 5 mil... A RS pelo contrário, sai bastante em baixas... e esgota antes.

Notei o comportamento da transmissão mais eficiente na RS, não obstante da embraiagem deslizante que a VFR contempla.
Em termos de conforto, a RS talvez seja um melhor compromisso turístico, tendo a VFR uma ergonomia mais desportiva.

Grosso modo, a VFR ganha em motor... mas a outra ganha em outras vertentes... e acho-a mais bonita que a VFR.
Se tivesse de escolher entre as duas... seria mesmo um caso sério... e a pensar... muito!

Março 27, 2018, 23:50:19, 23:50
Responder #4

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Entendo perfeitamente as razões que apresentas para que não a vejas como moto que pudesses vir a comprar (com especial prevalência no preço da mesma) :) mas nunca tinha lido sobre essa da duração dos pneus.

São mesmo os proprietários a mencionar essa limitação tão evidente na quilometragem dos pneus nela instalados?

(.....)-o custo com mudanças de pneus nestes modelos (duração de 4000km a 8000km)

(....)
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Dalai Lama

Março 27, 2018, 23:59:40, 23:59
Responder #5

2low

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Cinza e preta? Foi aquela com que eu andei.

Carlos-kb:
-chegaste a experimentar a ainda actual R1200RS? Sentiste assim tanto a falta de mais 25cv e mais 50cc?



Quanto à falta dos 25cv.... digamos que o que caracteriza este boxer é o seu possante binário e facilidade de se desenvencilhar bem a baixos e médios regimes. No entanto, a velocidades maiores, nota-se que o motor começa a ficar algo ofegante. Posso-te dizer que em AE, em números já bem proibitivos (que não posso revelar  :tornarseanjinho:), nota-se que a mota começa a asfixiar e a transmitir uma vibração indesejada, sinal evidente que está prestes a "esgotar". E numa sport-tourer assumida como é a RS, é algo que acredito que com um pouco mais de potência, na casa da centena e meia, dê um pouco mais de fôlego ao motor quando queremos toadas mais rápidas.


-e como é comparado com a tua VFR1200?

São coisas totalmente distintas... se bem que o espaço temporal que medeia o test drive à RS e o ter comprado depois a VFR, não permite comparar qualitativamente com rigor as sensações extraídas em cada uma delas.

De uma maneira geral, a VFR é uma moto mais "simplória" face ao manancial tecnológico e "gadgístico" da RS... mas depois o comportamento do V4 distingue-a totalmente. A VFR é dócil e suave em baixas, dando o "pontapé" a partir das 4 / 5 mil... A RS pelo contrário, sai bastante em baixas... e esgota antes.

Notei o comportamento da transmissão mais eficiente na RS, não obstante da embraiagem deslizante que a VFR contempla.
Em termos de conforto, a RS talvez seja um melhor compromisso turístico, tendo a VFR uma ergonomia mais desportiva.

Grosso modo, a VFR ganha em motor... mas a outra ganha em outras vertentes... e acho-a mais bonita que a VFR.
Se tivesse de escolher entre as duas... seria mesmo um caso sério... e a pensar... muito!

Talvez fosse a mesma moto. Não devem haver muitas daquele modelo como moto de serviço... quase de certeza...
Na altura o Alexandre falou-me do preço da "usada" porque eu apenas lhe perguntei se já haviam preços para esse modelo, tal recente que era...

Quanto ao painel de bordo, nunca tinha visto um ligado e o que comentei atrás foi baseado em ter visto uma na motomil de exposição, desligada portanto.
Mas...continuo a achar demasiado pequeno e pouco visivel... com tanta porcaria que afinal ele tem nao serve de muito...nao se vê... mas tem isto, tem aquilo e mais aquilo... pronto...
[já tinha sentido isso na Z1000SX 2011]

Os espelhos pequenos e com pouca visibilidade não tinha reparado... mas no geral o design é catita, gosto mais que a irmã de design e do pseudo todo-o-terreno mas mais alta: a S1000XR
Provavelmente esse motor (1000cc) seria mais divertido que o que a R1200RS tem... o 1200cc boxer só se for pelo binario/cilindrada/consumos/imagem de marca(marrar no uso do boxer)?

Quanto à ainda actual R1200RT pelo menos em design foi uns bons furos acima do modelo precedente, bastante cativante, o design da K1600GT/GTL se bem que menos proporcionada que estas irmãs mais crescidas...
O novo modelo que aí vem, além do acrescentar de 50cc e 25cv, em termos estéticos não deve mudar assim tanto... novas cores talvez...

Entendo perfeitamente as razões que apresentas para que não a vejas como moto que pudesses vir a comprar (com especial prevalência no preço da mesma) :) mas nunca tinha lido sobre essa da duração dos pneus.

São mesmo os proprietários a mencionar essa limitação tão evidente na quilometragem dos pneus nela instalados?

(.....)-o custo com mudanças de pneus nestes modelos (duração de 4000km a 8000km)

(....)

A minha referência nisso era naqueles foruns de proprietarios de BMW, se bem que uma coisa é conduçao de cidade e outra provavelmente aquela conduçao hiper-sport-touring que a malta das R1200RT e K1600GT/GTL aparentam ter em passeios de mais de 1000km e como se tivessem sociedade ou acçoes da Michelin (PR3/PR4) ou Pirelli (Angel ST/GT)... :lolol: :lolol: :lolol:
[fartei-me de me sentir desfazado para esses senhores do asfalto e decidi abandonar, apesar de conhecer meia duzia, os poucos que nao sao cagoes...]

Mas talvez mesmo em cidade a necessidade de mudanças de pneus nessas motos nao deva ser muito diferente desses valores... com tanto peso de tanto plastico e do centro de gravidade estar tao alto... as R1200RT tem corpo de crescidas mas depois parecem ter umas perninhas...pouco musculadas... não?!
Independentemente das minhas criticas, nao me importava de ter uma...com radio!  :lolol:


« Última modificação: Março 28, 2018, 00:10:59, 00:10 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Março 28, 2018, 00:10:10, 00:10
Responder #6

carlos-kb

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Entendo perfeitamente as razões que apresentas para que não a vejas como moto que pudesses vir a comprar (com especial prevalência no preço da mesma) :) mas nunca tinha lido sobre essa da duração dos pneus.

São mesmo os proprietários a mencionar essa limitação tão evidente na quilometragem dos pneus nela instalados?

(.....)-o custo com mudanças de pneus nestes modelos (duração de 4000km a 8000km)

(....)

Num (alegado) "trambolho", como seja uma K16GT ou uma RT, é desejável sempre o recurso a pneus específicos para motos de grande peso. Na maioria das series de pneus de sport-turismo, existem as versões GT, que no fundo são variantes do modelo base, mas em que a carcaça é reforçada, para suprir o maior peso e as entregas de binário mais brutas à roda.
Até mesmo para a minha VFR1200F, que não deixa de ser trambolho com os seus 270 kg "molhados", a marca aconselha a montagem de pneus de turismo, exactamente como tenho agora com o Pilot Road 4 GT (que quando for para mudar, será para unas Pirelli Angel GT).

Se esta "regra" for respeitada, não vejo porque a duração não seja equivalente a outras motos mais "light".  Ainda que isto da duração dos pneus pode ser tão, mas tão relativo. Agora, montar pneus mais desportivos neste tipo de motos (sob um alegado e pretendido maior "grip"), é convite para em pouco tempo ter de se lá voltar, pois a borracha vai desaparecer a olhos vistos.

Ainda assim.... para gastar um pneu entre 4 mil a 8 mil kms, mesmo numa K16 ou numa RT... é preciso dar-lhe sempre forte e feio!