Autor Tópico: Imposto sobre Veículos (IUC): tabela motos em 2023...  (Lida 16255 vezes)

Outubro 26, 2022, 10:33:42, 10:33
Responder #50

Gentleman rider

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Não confundir o que é um "imposto" com o que é um "imposto excessivo praticado para compensar outros desvaneios derivados de uma má gestão".

E quando é que um imposto deixa de ser "justo" para passar a ser "excessivo"?

E  existe algum bem ou serviço que é "justo" não taxar? Ou o Estado deve colocar impostos em todas as actividades da sociedade sem excepção?

E quando é que uma gestão do Estado deixa de ser "boa" para passar a ser "má"? Se um Estado tiver exercícios orçamentais deficitários que acumulem dívida mas usar esse dinheiro para construir mais estradas, hospitais, escolas isso deve ser considerado "boa" gestão?
« Última modificação: Outubro 26, 2022, 10:39:36, 10:39 por Gentleman rider »

Outubro 26, 2022, 11:26:20, 11:26
Responder #51

JViegas

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Nem todos os serviços do Estado devem ser taxados e acho correto existirem exceções para população carenciada e com outras dificuldades devidamente comprovadas.

O errado (quanto a mim) são os valores demasiado altos (e falando exclusivamente nas motas) que são claramente uma fonte de receita para o Estado (autarquias incluídas) em veículos ainda considerados de luxo pelo Estado, não tendo em conta a sua antiguidade ou funcionalidade.

O Estado pode e deve fazer mais estradas, bem sinalizadas, bem construídas, mas não concessionar por 50 ou 60 anos a privados.

Outubro 26, 2022, 12:25:07, 12:25
Responder #52

Gentleman rider

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Se o Estado não gera riqueza, como é que é possível construir:

O Estado pode e deve fazer mais estradas, bem sinalizadas, bem construídas, mas não concessionar por 50 ou 60 anos a privados.

sem cobrar cada vez mais impostos ?!?!?:

O errado (quanto a mim) são os valores demasiado altos (e falando exclusivamente nas motas) que são claramente uma fonte de receita para o Estado (autarquias incluídas) em veículos ainda considerados de luxo pelo Estado, não tendo em conta a sua antiguidade ou funcionalidade.

O que eu não entendo nos defensores do Estado é que a maioria defende os gastos (apoios sociais, construção, serviços, etc) mas torce o nariz ao financiamento (impostos + dívida).

Como é que o Estado pode gastar sem tirar dinheiro a quem produz riqueza?  É uma matemática simples ou não? Para gastar €1 o Estado precisa de tirar €1 a alguém, isto não é compreensível?

Em relação ao Estado Português, dado que é deficitário na maior parte dos anos o correcto seria AUMENTAR impostos ou DIMINUIR gastos para conseguir ter orçamentos equilibrados. Como a maioria dos portugueses defende um aumento de gastos do Estado também tem que defender aumento de impostos. Ou vivemos num conto de fadas?

A dívida portuguesa não vai desaparecer por milagre. A dívida do Estado não é do Estado, é dos portugueses. São os portugueses que vão pagar a dívida. E o problema em protelar o pagamento de uma dívida é que acarreta pagamento de juros encarecendo-a

« Última modificação: Outubro 26, 2022, 12:26:34, 12:26 por Gentleman rider »

Outubro 26, 2022, 12:39:21, 12:39
Responder #53

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Na máquina do Estado, há margem para fazer melhor, com menos!

Vejamos os hospitais com a gestão privada e com a gestão pública.

O Hospital de Braga com a gestão privada era um dos melhores do país, com melhores rácios.
Com a gestão pública é o que se vê...

E o dinheiro enterrado na TAP...?

E por aí fora...

Não me importo de pagar impostos, desde que veja o dinheiro bem utilizado.

Agora até os tribunais se queixam que não têm papel...? E os impostos têm aumentado!

Outubro 26, 2022, 12:48:40, 12:48
Responder #54

Gentleman rider

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Na máquina do Estado, há margem para fazer melhor, com menos!

Ninguém gere bem dinheiro que não custa a ganhar! E o Estado não é diferente de mim ou de ti.

Se eu tirar ao meu vizinho €1.000 todos os meses para eu gastar como bem entender vou preocupar-me em gastar bem? Claro que não. Sei que no próximo mês lhe tiro mais €1.000. E ele nunca vai poder recusar.

Se num mês eu "abusar" e gastar €1.100? Simples, vou ao meu vizinho e tiro-lhe €1.100. Ou deixo dívida nas lojas. Claro, dívida do meu vizinho, não minha.

É assim que o Estado faz. Os gastos não são importantes. Se gastar mais aumenta os impostos ou atira para a dívida. É simples. No final das contas nunca é o Estado que vai pagar. São os portugueses. O Estado está sempre tranquilo!

Outubro 26, 2022, 13:14:37, 13:14
Responder #55

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Na máquina do Estado, há margem para fazer melhor, com menos!

Ninguém gere bem dinheiro que não custa a ganhar! E o Estado não é diferente de mim ou de ti.

Se eu tirar ao meu vizinho €1.000 todos os meses para eu gastar como bem entender vou preocupar-me em gastar bem? Claro que não. Sei que no próximo mês lhe tiro mais €1.000. E ele nunca vai poder recusar.

Se num mês eu "abusar" e gastar €1.100? Simples, vou ao meu vizinho e tiro-lhe €1.100. Ou deixo dívida nas lojas. Claro, dívida do meu vizinho, não minha.

É assim que o Estado faz. Os gastos não são importantes. Se gastar mais aumenta os impostos ou atira para a dívida. É simples. No final das contas nunca é o Estado que vai pagar. São os portugueses. O Estado está sempre tranquilo!

Pois... Este é o problema crónico que tem atravessado gerações.
E também, é muito cultural e tipico de mentalidades latinas, que normalmente vêm acompanhadas com corrupção e outros males sociais.

Nestas questões admiro o povo nórdico, são muito mais corretos e preocupam-se em gerir o bem público de uma forma muito mais correta.


Outubro 26, 2022, 14:23:41, 14:23
Responder #56

JViegas

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Sim é possível fazer mais e melhores estradas se o dinheiro for mais bem aplicado e com os mesmos impostos. Imagine-se.
Veja-se por exemplo o dinheiro que vai para fundações e pessoas coletivas de utilidade pública.
https://www.igf.gov.pt/deveres-de-comunicacao/subvencoes-publicas7.aspx


Mas para não desviar muito do assunto do IUC.

O Estado não gera riqueza, mas gere a riqueza de um Pais.
Como obtém os seus rendimentos para gerir?
Por exemplo através de impostos cobrados aos seus cidadãos.
Acho que a maioria de nós concorda com isso.

É injusta a cobrança de impostos. Em alguns casos, claro que sim.
E o IUC é um imposto que é claramente uma injustiça pela forma como está atualmente a ser aplicado.

Por não ser cobrado em todos os veículos de 2 rodas e por ser cobrado em demasia em cilindradas superiores, quando as mesmas são antigas e provavelmente algumas delas não circulam regularmente.

Outubro 26, 2022, 14:40:45, 14:40
Responder #57

Gentleman rider

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E o IUC é um imposto que é claramente uma injustiça pela forma como está atualmente a ser aplicado.

Quem tem moto acha que o IUC é injusto? Entendo que não gostem de pagar.

Quem é fumador acha que os impostos sobre o tabaco são exagerados? Igualmente defensável.

Nós achamos sempre que os impostos que pagamos são injustos mas os impostos que os outros pagam são necessários.

Porque na verdade ninguém gosta de pagar impostos.

Mas depois todos (ou quase todos) reclamam mais gastos do Estado.

Outubro 26, 2022, 15:00:03, 15:00
Responder #58

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E o IUC é um imposto que é claramente uma injustiça pela forma como está atualmente a ser aplicado.

Quem tem moto acha que o IUC é injusto? Entendo que não gostem de pagar.

Quem é fumador acha que os impostos sobre o tabaco são exagerados? Igualmente defensável.

Nós achamos sempre que os impostos que pagamos são injustos mas os impostos que os outros pagam são necessários.

Porque na verdade ninguém gosta de pagar impostos.

Mas depois todos (ou quase todos) reclamam mais gastos do Estado.

 :nice:

Concordo...
Mas, também concordo com o @JViegas...
Neste momento não pago IUC, de uma mota nova (300 cm3) com utilização diária.
Mas antes pagava quase 40€ de uma Virago 535, quase com 30 anos, que andava 2 ou 3 vezes no ano.
Exemplo claro de injustiça, nestas questões de IUC e impostos.

Outubro 26, 2022, 15:16:03, 15:16
Responder #59

Gentleman rider

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Disse nuns posts anteriores que também acho que o IUC podia ser tabelado de outra forma.

Mas como outros disseram, qualquer revisão às tabelas será para cobrar mais e não menos IUC.

Se o IUC quisesse mesmo taxar o uso e desgaste das ruas e estradas (e não a posse das motos como é o que acontece) teria de entrar com 3 factores:

- kms percorridos
- peso da moto
- velocidade atingida pela moto

A idade da moto ou cilindrada são parâmetros que em nada influenciam o desgaste das estradas e não deviam entrar na equação.

Os kms percorridos são lógicos: quanto mais uma moto anda mais desgaste causa nos pavimentos.

Peso da moto idem: uma moto de 400kg causa mais desgaste no piso que uma de 200 kg

A velocidade também se compreende: um pneu a 200 km/h impacta mais no pavimento do que o mesmo pneu a 100 km/h.

Se admitirmos que, independentemente da potência, todas as motos cumprem os limites de velocidade então podemos excluir o fator velocidade.

Sobram os kms percorridos e o peso.

Para simplificar a cobrança do imposto vou admitir que o consumo (total) de uma moto é directamente proporcional aos kms que percorre e ao peso que tem.

Fazendo esta simplificação acho que a forma mais justa de cobrar o IUC seria integrar nos combustíveis (e/ou portagens), como defendi há uns posts atrás.

Se o IUC não serve para taxar a propriedade privada (neste caso a moto) então porque é que eu tenho que pagar IUC se durante um ano a minha moto não sair à rua e não provocar nenhum desgaste nas ruas?

Da mesma forma que justiça existe em duas pessoas com a mesma moto, mas em que um anda apenas 1.000km por ano e o outro 10.000km, paguem o mesmo?

E finalmente, se o IUC visa financiar a conservação das estradas qual a lógica de as motos mais antigas não pagarem IUC? As motos a partir de um certo ano deixam de ter peso?

« Última modificação: Outubro 26, 2022, 15:34:16, 15:34 por Gentleman rider »

Outubro 26, 2022, 16:02:02, 16:02
Responder #60

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Quando referi a idade, referi apenas no aspeto de ser um clássico que praticamente não usava e originava muito pouco desgaste das vias.
Quanto a este ponto de vista acho o imposto um absurdo.
Mesmo o imposto como forma de tributar um bem, também acho desproporcional com a realidade (não era luxo, não tinha grande utilização).

Quanto aos impostos sobre os combustíveis, quanto a mim acabam por ser dupla tributação para o mesmo bem/uso (transportes).

E também os há, os impostos com a componente ambiental, ou outras, em que depois de coletados o dinheiro vai parar onde o ministro das finanças bem entender...
Ou seja, são usados com outra finalidade diferente da que foram cobrados.

Outubro 26, 2022, 18:17:13, 18:17
Responder #61

TMXR

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O certo era poder-se registrar o carro apenas quando queremos andar com ele.

Tem moto e só quer andar de março a setembro = Paga 6 meses de IUC

Este modelo taxa a propriedade, quando na verdade é imposto sobre o uso




Mas pela diversidade de opinioes, algumas a defender o aumento de impostos, so me lembro é daquele ditado


A abelha não convence a mosca que o mel é melhor que a bosta.   :D :D
« Última modificação: Outubro 26, 2022, 21:45:32, 21:45 por TMXR »
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Outubro 27, 2022, 08:35:31, 08:35
Responder #62

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A abelha não convence a mosca que o mel é melhor que a bosta.   :D :D

 ;D

Muito bom! Não conhecia este ditado.

Outubro 28, 2022, 08:01:43, 08:01
Responder #63

Robson

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O certo era poder-se registrar o carro apenas quando queremos andar com ele.

Tem moto e só quer andar de março a setembro = Paga 6 meses de IUC

Este modelo taxa a propriedade, quando na verdade é imposto sobre o uso

Concordo plenamente com isso: pagar pelo uso.

Tenho uma moto de alta cilindrada, onde pago o teto do IUC e ando 2x por semana no momento. Muito menos daquele que tem uma moto pequena e passa o dia inteiro na rua.
Esse aí, gasta muito mais "estrada" do que eu.

Não sei como é em Portugal, mas no Brasil um prédio paga um imposto só por "ter' elevador. É o mesmo conceito, pagar por ter.
Onde que um elevador, dentro de um prédio, administrado e custeado por este, deveria incidir imposto?

No fundo, é a máquina do estado arrecadando dinheiro.

Outubro 28, 2022, 08:48:49, 08:48
Responder #64

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 :offtopic:

Continuamos com o OFFTOPIC, mas tem em comum a questão dos impostos...

Ainda hoje ouvi na Rádio Observador que o DIAP em Lisboa está sem papel!
https://observador.pt/programas/noticiario/as-noticias-das-2h-1033/

Volto à mesma questão, cada vez a carga fiscal é maior, e os organismos funcionam pior...
Tantas cativações e degradações de serviços...
Mas enquanto vemos o Benfica a ganhar, não se passa nada...
Assim anda entretido o povo, já assim era, no tempo de Salazer!

Outubro 28, 2022, 10:17:06, 10:17
Responder #65

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Robson,

Aqui é igual, o IMI tem em conta a valorizacao do imovel, entao se (por exemplo) construir uma piscina vai valorizar o imovel. A localizacao e ate a vista influi.

E ja tivemos em Portugal um imposto que taxava a quantdade de janelas que um imovel tinha  :D :D



:offtopic:

Continuamos com o OFFTOPIC, mas tem em comum a questão dos impostos...

Ainda hoje ouvi na Rádio Observador que o DIAP em Lisboa está sem papel!
https://observador.pt/programas/noticiario/as-noticias-das-2h-1033/

Volto à mesma questão, cada vez a carga fiscal é maior, e os organismos funcionam pior...
Tantas cativações e degradações de serviços...
Mas enquanto vemos o Benfica a ganhar, não se passa nada...
Assim anda entretido o povo, já assim era, no tempo de Salazer!


Meu caro, mas que culpa temos nós disso????  Ja temos uma carga fiscal semelhante em percentagem a dos paises ricos do norte da Europa, com rendimentos que sao os mais baixos deste espaco economico????

Vamos vegetar para entregar todo o nosso rendimento ao Estado para este estoirar em negócios ruinoso para o contribuinte como foi a TAP, o Novo Banco????



Para reformados e futuros reformados, vegetar parece ser de facto a unica alternativa  :wtf:

« Última modificação: Outubro 28, 2022, 10:23:24, 10:23 por TMXR »
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Outubro 28, 2022, 10:28:55, 10:28
Responder #66

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E ja tivemos em Portugal um imposto que taxava a quantdade de janelas que um imovel tinha  :D :D

E eu achei que já tinha visto de tudo.  :D :D :D

Outubro 28, 2022, 10:43:40, 10:43
Responder #67

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Meu caro, mas que culpa temos nós disso????  Ja temos uma carga fiscal semelhante em percentagem a dos paises ricos do norte da Europa, com rendimentos que sao os mais baixos deste espaco economico????


A nossa culpa passa pelo nosso voto. Voto e sem o consequente escrutínio.
Costumo dizer que não temos os governantes que precisamos, mas sim os que merecemos...

Ainda estou a uns anos da reforma, mas não sei se poderei contar com ela.  :pensador:

Outubro 28, 2022, 10:46:44, 10:46
Responder #68

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E ja tivemos em Portugal um imposto que taxava a quantdade de janelas que um imovel tinha  :D :D

E eu achei que já tinha visto de tudo.  :D :D :D



Ha nao muitos anos tivemos um imposto sobre isqueiros porque o tiranete que estava no poder na altura era amigo do dono da fabrica de fósforos   :D :D :D


Mas, este tipo de governacao mantem-se ate aos dias de hoje. A nacionalização recente da EFACEC foi apenas feita porque os credores dessa empresa sao amigos do partido que esta no poder  :toma: :toma:

:backup.to.topic:
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Outubro 28, 2022, 10:49:57, 10:49
Responder #69

TMXR

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A nossa culpa passa pelo nosso voto. Voto e sem o consequente escrutínio.
Costumo dizer que não temos os governantes que precisamos, mas sim os que merecemos...

Ainda estou a uns anos da reforma, mas não sei se poderei contar com ela.  :pensador:



Pois... mas é frustante estarmos a nada para fugir das ondas e depois uma maioria ignorante, mal intencionada ou sádica fazer-nos regressar à zona de rebentação  :oops:


Na troika ainda levei muita porrada... neste momento e a nível pessoal ja fiz tudo o que tinha a fazer para eliminar o risco e poder ver o que vai acontecer de pipocas na mao  :enlatado:
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Outubro 28, 2022, 11:07:32, 11:07
Responder #70

pjmartinho

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Sendo eu um pouco contestatário do status quo vigente, entendo a necessidade dos impostos que são uma forma de recolha de dinheiro para depois ser redistruibuido pela população sobre a forma de infraestruturas/serviços de utilização pública.

Agora, já tenho tempo de vida suficiente para poder dizer que à 30 anos atrás pagavamos menos impostos do que hoje e o Estado "dava" mais do que "dá" hoje. A unica coisa que o Estado passou a dar a mais (do que à 30 anos atrás) são os subsidios para isto, e para aquilo e para o raio que os parta porque, no resto ou dá menos ou dá a mesma coisa... mas pagamos mais impostos. A questão que se coloca é para onde vai esse "excesso" de dinheiro porque, para aquilo que é importante vai o mesmo, ou vai menos (mesmo considerando correcções monetárias).

Por exemplo, à 30 anos atrás o SNS publico era mau... hoje está pior! À 30 anos atrás, pagava-se o "selo" se quisessemos utilizar o nosso meio de transporte, e se não quisessemos usar não se pagava nada... agora paga-se pela posse, quer se use, quer não se use.

No caso dos "selos" das motas, ou IUC como se chama hoje em dia, sinto-me descriminado porque ando com uma mota que tem 30 anos (já é quase uma peça de museu) e pago mais do que uma mota "actual" com cilindrada entre os 500 e os 750cc enquanto as motas que estão isentas de pagamento andam por aí "ao pontapé" e causam o mesmo desgaste na estrada que a minha.

Actualmente as motas são cada vez mais uma opção de mobilidade por necessidade enquanto, no passado, as motas eram vistas como artigos de luxo ou "sinais exteriores de riqueza" (há aqui quem se lembre desta expressão, enquanto outros são demasiado novos para se lembrarem). Se havia dinheiro para esse luxo, então que se cobre impostos por isso... um pouco na filosofia de "os ricos que paguem a crise". Infelizmente hoje a filosofia é mais "os ricos que paguem a crise, e os pobres também porque estão mais habituados a isso".

Outubro 28, 2022, 11:19:31, 11:19
Responder #71

Robson

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No caso dos "selos" das motas, ou IUC como se chama hoje em dia, sinto-me descriminado porque ando com uma mota que tem 30 anos (já é quase uma peça de museu) e pago mais do que uma mota "actual" com cilindrada entre os 500 e os 750cc enquanto as motas que estão isentas de pagamento andam por aí "ao pontapé" e causam o mesmo desgaste na estrada que a minha.

Essa é minha indignação. O entregador da pizzaria aqui embaixo paga muito menos (ou quase nada) e anda 50x mais que eu durante uma semana. Ele gasta mais estrada, ele usa mais "serviços de emergência", etc...

Mas... acho que não em jeito, o governo sabe que se cobrar 134 € do entregador, ele não vai pagar. Então ele cobra os 134 € do cara que teoricamente tem mais dinheiro, ou que tem a moto mais potente.

Outubro 28, 2022, 11:44:07, 11:44
Responder #72

ThatsMe

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No caso dos "selos" das motas, ou IUC como se chama hoje em dia, sinto-me descriminado porque ando com uma mota que tem 30 anos (já é quase uma peça de museu) e pago mais do que uma mota "actual" com cilindrada entre os 500 e os 750cc enquanto as motas que estão isentas de pagamento andam por aí "ao pontapé" e causam o mesmo desgaste na estrada que a minha.

Essa é minha indignação. O entregador da pizzaria aqui embaixo paga muito menos (ou quase nada) e anda 50x mais que eu durante uma semana. Ele gasta mais estrada, ele usa mais "serviços de emergência", etc...

Mas... acho que não em jeito, o governo sabe que se cobrar 134 € do entregador, ele não vai pagar. Então ele cobra os 134 € do cara que teoricamente tem mais dinheiro, ou que tem a moto mais potente.


Em vez de cobrar 134€ ao estafeta, poderiam cobrar-lhe 20€ que não fazem mossa absolutamente nenhuma (1,66€/mês), e baixar 20% a todos os outros escalões.
Tendo em consideração a quantidade de 125cc que andam na estrada, aposto que ainda assim no bolo geral o estado ficaria a ganhar dinheiro.

No entanto o que acontece é que a malta das 125cc e 300cc não paga absolutamente nada, e como tal esse valor (ou falta dele) tem que ser compensado pelo último escalão que ainda este ano terá um aumento de 5€.

É inaceitável, a meu ver... A própria fórmula de cálculo baseado na cc é estapafúrdia.

Outubro 28, 2022, 12:20:45, 12:20
Responder #73

Gentleman rider

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Sendo eu um pouco contestatário do status quo vigente, entendo a necessidade dos impostos que são uma forma de recolha de dinheiro para depois ser redistruibuido pela população sobre a forma de infraestruturas/serviços de utilização pública.

Só porque nunca viveste noutra realidade fiscal não significa que esta realidade fiscal seja a melhor, ou até correcta.

Portanto, achas que ficas a ganhar se pessoas que não conheces de lado nenhum te tirem dinheiro e depois te devolvam (apenas uma parte claro) segundo os seus próprios critérios?

Onde está o teu ganho neste processo de roubo e esmola? O ganho do Estado é evidente agora o teu não consigo mesmo ver
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 12:23:34, 12:23 por Gentleman rider »

Outubro 28, 2022, 12:56:40, 12:56
Responder #74

TMXR

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Gentleman,


Ate um certo ponto que ficaria agora demasiado fastidioso de explicar, penso que todos nos concordamos e não nos importamos de pagar impostos desde que estes sejam financiadores de serviços do estado indispensáveis à sociedade: Saúde, Educação, Justiça e seguranca


E também para termos uma sociedade mais justa e equilibrada, alguma redistribuição de riqueza para quem passa por problemas não passe fome ou fique desabrigado. dentro de limites obviamente. Portugal não tem capacidade de sustentar o "estado social" que tem atualmente.

Mas la atras usaste a explicação, e bem, do Milton Friedman sobre as 4 formas de gastar dinheiro e é precisamente isso que nos trouxe aqui... quem governa esta-se a marimbar para quanto vai gastar e se o dinheiro vai ser "estoirado", porque sabe que ha uns quantos milhões de otarios cuja única opção é pagar tudo aquilo que o estado lhe apresentar para pagar, senao cai-lhe a maquina fiscal em cima e ate as cuecas lhe confiscam
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Outubro 28, 2022, 13:10:22, 13:10
Responder #75

andrepinto

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A minha opinião, não que esteja a defender os aumentos, iucs, e impostos, mas é a maquina do estado arrecadando dinheiro, á primeira vista não me choca

Mas um gajo quando compra uma mota de alta cilindrada é apenas para lazer, passeio. Porque se compro uma versys 650, é porque o posso, como podia comprar uma duke 125 que está isenta por sinal.

E eu que até tenho 2 carros 1 mota, 1 dos carros é de 99 (mais para lá que para cá, é daqueles que um gajo pega para desenrascar) outro de 2010 com fap, blablabla, ao qual pago 100€ mais que de o 99, a mota para já está isenta porque é 125, mas sei que mais frente se comprar uma versys 650, cfmoto 600, etc, vou pagar pelo "luxo".

Como disseram e bem, paga-se pela a posse e não pela utlização.

Porque um estafeta uber eats ou tvde usam mais estrada  que eu e qualquer outro cidadão comum

O que me choca é a forma que é utilizada esses impostos.

Outubro 28, 2022, 13:25:40, 13:25
Responder #76

ThatsMe

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Mas um gajo quando compra uma mota de alta cilindrada é apenas para lazer, passeio. Porque se compro uma versys 650, é porque o posso, como podia comprar uma duke 125 que está isenta por sinal.

Não posso concordar.

Nem todos temos as mesmas necessidades diárias.
O facto de que para muitos uma Duke 125 chega (e sobra), não significa que isso se aplique a todos.

Experimenta meter um tipo de mais de 100kg numa duke 125cc a fazer deslocações diárias de 50km em AE, faça sol ou chuva.
Agora experimenta pensar no caso de um commuting diário feito a dois, incluindo AE qb.

Será que uma Duke 125 chegava? Se calhar até chega, mas a troco de bastante sacrifício.
Se esse mesmo indivíduo tem posses para ter uma mota maior, é mais que óbvio que irá pela mota maior. É muito mais confortável, muito mais segura e com um consumo pouco mais elevado.

E agora ponho o discurso por outro prisma:

Eu tenho uma mota de 1043cc que uso para tudo. É a mota em que vou ao escritório (não todos os dias, felizmente), é a mota em que vou ao continente excepto para compras grandes, é a mota em que faço recados e é a mota em que, por fim, faço o meu lazer. Tenho também um carro com 998cc que está grande parte do tempo parado, só saindo de casa para andar com a minha filha.
 
No entanto o vizinho do lado tem uma Duke 125 usa para ir ao cabo da roca, cais de gaia e ao café com os amigos. Como a mota não está nem estará sujeita a inspeção periódica, anda sem espelhos, com luzes de led aftermarket e com uma linha direta Akrapochina.
Como só usa a mota para a pinta, tem um carro 998cc que usa diariamente para ir trabalhar, compras, afazeres e lazer.

Eu pago 233,24€ de IUC por ano, o vizinho paga 104,14€.
Ele anda maioritariamente em 4 rodas com tonelada e meia.
Eu ando maioritariamente em 2 rodas com menos de 300kg.

Faz algum sentido eu pagar mais do dobro do que ele paga? Afinal de contas eu tenho uma mota que uso para TUDO e um carro que uso em casos de necessidade, ele tem um carro que usa para tudo e uma mota que usa para convivios com os amigos.

Se formos a analisar bem o IUC, provavelmente alguns de nós concordaria que este devia deixar de existir porque os impostos sobre o combustível acabam por ser mais justos: Consomes mais combustível, pagas mais. Consomes menos, pagas menos.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 13:33:48, 13:33 por ThatsMe »

Outubro 28, 2022, 13:31:22, 13:31
Responder #77

Canonista

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De uma forma ou de outra todos estamos de acordo.

Todos concordamos em pagar impostos. Apenas pretendemos que sejam justos e progressivos.

E TODOS exigimos (ou deveríamos exigir) que a sua utilização fosse bem feita.
Deste modo teríamos, uma sociedade mais justa, serviços do estado (Saúde, Educação, Justiça, Segurança, etc.) funcionais e uma população menos sobrecarregada ao nível de tributação.

Poderá ser utópico, mas não... Apenas temos que ser mais exigentes com os que nos governam e tentam justificar os tachos e negócios com os amigos... Os tios e primos, etc...
Quanto maior a corrupção, maior a desigualdade social!
Os pobres não se apercebem disto e passam a vida a bater palmas aos corruptos!
O mal não são os ricos, mas sim os corruptos!  :bandeiraportugal:

Outubro 28, 2022, 13:47:13, 13:47
Responder #78

pjmartinho

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Sendo eu um pouco contestatário do status quo vigente, entendo a necessidade dos impostos que são uma forma de recolha de dinheiro para depois ser redistruibuido pela população sobre a forma de infraestruturas/serviços de utilização pública.

Só porque nunca viveste noutra realidade fiscal não significa que esta realidade fiscal seja a melhor, ou até correcta.

Portanto, achas que ficas a ganhar se pessoas que não conheces de lado nenhum te tirem dinheiro e depois te devolvam (apenas uma parte claro) segundo os seus próprios critérios?

Onde está o teu ganho neste processo de roubo e esmola? O ganho do Estado é evidente agora o teu não consigo mesmo ver

Leste o meu post todo até ao fim?

Vivi noutra realidade fiscal onde me cobravam menos impostos e o Estado dava mais de volta.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 13:50:31, 13:50 por pjmartinho »

Outubro 28, 2022, 14:22:32, 14:22
Responder #79

Gentleman rider

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Gentleman,


Ate um certo ponto que ficaria agora demasiado fastidioso de explicar, penso que todos nos concordamos e não nos importamos de pagar impostos desde que estes sejam financiadores de serviços do estado indispensáveis à sociedade: Saúde, Educação, Justiça e seguranca

Não, não concordamos de todo. Todo o imposto é um roubo.

Todo o serviço indispensável a uma sociedade é muito melhor fornecido por privados do que pelo Estado.

Prova disso? Todas as pessoas ricas recorrem aos privados para fornecimento de serviços (Saúde, educação, segurança, etc).

O Estado faz todo o possível para barrar a entrada de privados na oferta de serviços essenciais (Justiça, Energia, água, transportes, educação, saúde, etc) porque sabe que, se abrisse a concorrência a privados, iria implodir.

E também para termos uma sociedade mais justa e equilibrada, alguma redistribuição de riqueza para quem passa por problemas não passe fome ou fique desabrigado. dentro de limites obviamente. Portugal não tem capacidade de sustentar o "estado social" que tem atualmente.

Não entendo porque os defensores do Estado acham que só os funcionários do Estado tem a capacidade da compaixão. Não existe solidariedade fora do Estado? Uma sociedade sem Estado seria menos redistributiva? Que evidências existem de que seria assim?

Outra coisa é que a corrupção e a pobreza são criações do Estado.

Numa sociedade sem Estado não existiria corrupção. Corrupção implica transacção de dinheiro sem o consentimento de quem dá esse dinheiro. Por outras palavras, roubo. Numa sociedade livre a prática do roubo seria muito dificultada pelo que seria quase inexistente.

A probreza também é uma criação do Estado. O Estado precisa de pessoas que vivam da sua esmola para justificar a sua existência, a essas pessoas chamamos pobres.

Todos os Estados bem sucedidos mantêm a maioria da sociedade pobre. Uma sociedade rica não precisa do Estado.

A história tem mostrado que as sociedades que se aproximaram da inexistência do Estado praticamente eliminaram a pobreza.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 14:25:59, 14:25 por Gentleman rider »

Outubro 28, 2022, 14:36:30, 14:36
Responder #80

Aphonso Pereira

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Os CTT não são privados? Não eram Públicos até 2014?

Posso entrar em pormenores sobre isso, mas talvez seja melhor consultares o Portal da Queixa.

Outro "pormenor". Queres comparar a Universidade de Lisboa ou a Universidade do Porto com as privadas?
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 14:43:21, 14:43 por Aphonso Pereira »
If you can't explain it simply, you don't understand it well enough

Outubro 28, 2022, 14:46:36, 14:46
Responder #81

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Concordo com todas as ideias e conceitos do teu post. Como ja escrevi muita vez aqui, sou Libertario e anarcocapitalista, portanto, aquilo que acredito é no mercado livre e nas liberdades pessoais e na propriedade privada. Quero um estado minimo e que nao regule a economia.




Do ponto de vista pratico, ha algumas coisas que discordo, não gostaria de ter justiça e seguranca na mãos de privados, por exemplo, embora o estado também não seja um bom gestor destas areas. 


E também do ponto de vista pratico, aceito o pagamento de impostos para financiar os tais serviços, vou-lhes chamar primários que enumerei.


Ou seja, não me importo de pagar para que quem esta doente e não tenha cobertura no seguro de saúde privado seja tratado ou tenha a cirurgia que precisa, apesar de eu apenas usar o privado

Da mesma forma, não me importa de pagar impostos para quem não pode pagar os estudos aos filhos, estes tenham oportunidade na vida de aprender, apesar do meu filho estudar no privado



Portanto, apesar de o que escrevi parecer um paradoxo, acho que temos de ter uma consciência moral e social mínimas sobre algumas áreas
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Outubro 28, 2022, 14:49:29, 14:49
Responder #82

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Posso entrar em pormenores sobre isso, mas talvez seja melhor consultares o Portal da Queixa.



Aphonso, tens ai um dos problemas da economia de mercado: nao é que o estado faca melhor do que os privados, o problema é quando o estado quer adulterar as regras do mercado e ajudar uns empresarios "amigos". Geralmente da "bosta"


Tens o caso da privatizacao dos correios alemaes pela DHL. Podes estudar o que aconteceu e digo-te que nao houve quebra de qualidade como o que aconteceu em Portugal  :nice:
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Outubro 28, 2022, 14:58:24, 14:58
Responder #83

Robson

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Todos concordamos em pagar impostos. Apenas pretendemos que sejam justos e progressivos

Se tem algo que a história, desde o começo dos tempos, já provou, é que impostos nunca são justos.

Independente de cidade, país, continente ou língua 😒

Outubro 28, 2022, 15:00:37, 15:00
Responder #84

Gentleman rider

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Os CTT não são privados? Não eram Públicos até 2014?

Não conheço a fundo de onde vem a receita dos CTT mas duas coisas eu sei.

Actualmente, o maior cliente do serviço de correio em Portugal é o Estado. 90% do correio que eu recebo é enviado pelo Estado. E acredito que seja essa a realidade de quase todos os portugueses. Se o Estado deixar de enviar cartas o serviço de correio em Portugal basicamente desaparece.

No envio de encomendas há muita concorrência privada (UPS, DHL, Fedex, etc) que em geral oferece melhor serviço.

Porque o serviço de correios está obsoleto (e apenas mantido vivo pelo Estado) os CTT tornaram-se num banco. Foi uma estratégia de sobrevivência entendível.

Também passaram a ser livrarias mas acredito que a venda de livros em livrarias (outro negócio obsoleto) não traga grandes receitas aos CTT.

Não sei quantos livros da Anita os CTT vendem por ano mas deve ser meia dúzia :D

Talvez se tentarem ser farmácias resulte melhor!


Outro "pormenor". Queres comparar a Universidade de Lisboa ou a Universidade do Porto com as privadas?

Sim, apesar de o Estado criar muitas dificuldades à entrada de privados na Educação existe oferta privada na educação.

Se o Estado permitisse concorrência em igualdade não tenho dúvidas de que dentro de 10 anos não existiriam Universidades Públicas, ou escolas secundárias, ou primárias.

A Educação (assim como a Cultura) são áreas onde o Estado tenta a todo o custo manter o controlo. O Estado sabe que os escravos contribuintes do amanhã se formatam formam hoje.

A Educação é uma pedra basilar do sucesso do Estado.

Todo o Estado que entregar a Educação à sociedade civil está a cavar a sua sepultura.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 15:21:31, 15:21 por Gentleman rider »

Outubro 28, 2022, 15:08:30, 15:08
Responder #85

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A Educação é uma pedra basilar do sucesso do Estado.

Todo o Estado que entregar a Educação à sociedade civil está a cavar a sua sepultura.



Não sei se "do Estado" porque neste momento parece-me que a escola está a tornar-se num espaço mais de doutrinação do que ensino.


Agora se é do "Estado" ou de algumas partes extremas do espectro politico é que ja nao consigo mais quantificar  :topicclosed:


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Outubro 28, 2022, 15:12:42, 15:12
Responder #86

Aphonso Pereira

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Não é verdade, a UC Berkeley é pública, por exemplo. Não desapareceram as excelentes escolas públicas nos EUA por concorrência com as privadas.

E ao importar os modelos dos EUA convém perceber bem o que significa privado e público nesse País. Privado em Portugal normalmente significa que há uma família a mandar, mas nos EUA muitas vezes é uma combinação intrincada, com fundações sem fins lucrativos, o próprio «estado», etc. Ou seja, há uma garantia de que Harvard, por exemplo, que é privada, não fica sob as ordens de uma oligarquia Russa.
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Outubro 28, 2022, 15:22:19, 15:22
Responder #87

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Ate um certo ponto que ficaria agora demasiado fastidioso de explicar, penso que todos nos concordamos e não nos importamos de pagar impostos desde que estes sejam financiadores de serviços do estado indispensáveis à sociedade: Saúde, Educação, Justiça e seguranca

Não, não concordamos de todo. Todo o imposto é um roubo.

Todo o serviço indispensável a uma sociedade é muito melhor fornecido por privados do que pelo Estado.

Prova disso? Todas as pessoas ricas recorrem aos privados para fornecimento de serviços (Saúde, educação, segurança, etc).

O Estado faz todo o possível para barrar a entrada de privados na oferta de serviços essenciais (Justiça, Energia, água, transportes, educação, saúde, etc) porque sabe que, se abrisse a concorrência a privados, iria implodir.

E também para termos uma sociedade mais justa e equilibrada, alguma redistribuição de riqueza para quem passa por problemas não passe fome ou fique desabrigado. dentro de limites obviamente. Portugal não tem capacidade de sustentar o "estado social" que tem atualmente.

Não entendo porque os defensores do Estado acham que só os funcionários do Estado tem a capacidade da compaixão. Não existe solidariedade fora do Estado? Uma sociedade sem Estado seria menos redistributiva? Que evidências existem de que seria assim?

Outra coisa é que a corrupção e a pobreza são criações do Estado.

Numa sociedade sem Estado não existiria corrupção. Corrupção implica transacção de dinheiro sem o consentimento de quem dá esse dinheiro. Por outras palavras, roubo. Numa sociedade livre a prática do roubo seria muito dificultada pelo que seria quase inexistente.

A probreza também é uma criação do Estado. O Estado precisa de pessoas que vivam da sua esmola para justificar a sua existência, a essas pessoas chamamos pobres.

Todos os Estados bem sucedidos mantêm a maioria da sociedade pobre. Uma sociedade rica não precisa do Estado.

A história tem mostrado que as sociedades que se aproximaram da inexistência do Estado praticamente eliminaram a pobreza.

Se todo o imposto é um roubo, como funcionaríamos em comunidade ? Como nos organizaríamos ? Quem pagaria os hospitais, escolas, tribunais, segurança ?

Não sou propriamente defensor de um estado gordo. Parece-me que tem que existir um equilíbrio, uma procura de eficiência sempre que possível, e o estado deve estar onde os privados não querem estar, assegurando funções essenciais, para além das funções de soberania e de alguns sectores estratégicos. Por ex., nenhum sentido faz termos a REN e a EDP nas mãos do Partido Comunista Chinês.

Corrupção é crime e é outra história diferente.

Mas pergunto: sem Estado (sem SNS), como teríamos (enquanto comunidade) sobrevivido à COVID?
Onde estiveram os privados ? Houve hospitais que no início (SAMS, por exemplo) simplesmente fecharam.
Sem vacinas, o que fazíamos ? Iriam os privados oferecê-las ? Tivemos 5,5 milhões de casos. Morreram 25.000 pessoas em PT.
Sem estado, quem se salvava? Os 5 ou 10% de cima que pudessem pagar as vacinas.

Podia dar muitos outros exemplos, a tarifa regulada na energia é apenas o mais recente.   

Conheço alguns liberais radiciais que são os primeiros a fazer fila para subsídios do estado, sempre que podem, com os impostos que eu pago religiosamente e não são poucos.



Outubro 28, 2022, 15:27:32, 15:27
Responder #88

Gentleman rider

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Não é verdade, a UC Berkeley é pública, por exemplo. Não desapareceram as excelentes escolas públicas nos EUA por concorrência com as privadas.

Vou repetir aquilo que escrevi:

1. Em igualdade concorrencial com os privados a educação pública desapareceria. Como qualquer outro serviço.

2. Não creio que haja na história algum exemplo de um Estado que tenha sobrevivido sem controlo da Educação.

Washington DC nunca deixaria a Educação cair nas mãos dos privados pois sabe que corria um grande risco de desparecer.

A educação americana é melhor e mais livre do que a portuguesa? Sim. Mas é totalmente livre e concorrencial? Evidentemente que não.



Outubro 28, 2022, 15:37:01, 15:37
Responder #89

Gentleman rider

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Não sou propriamente defensor de um estado gordo. Parece-me que tem que existir um equilíbrio, uma procura de eficiência sempre que possível, e o estado deve estar onde os privados não querem estar, assegurando funções essenciais, para além das funções de soberania e de alguns sectores estratégicos. Por ex., nenhum sentido faz termos a REN e a EDP nas mãos do Partido Comunista Chinês.

Um Estado eficiente e pequeno não é Estado. A proposta do Estado é monopolista e controladora.

Como disse há uns posts atrás, o Estado precisa de pobres. Muitos pobres. Os pobres são os maiores aliados e defensores do Estado. São os seus melhores clientes.

Os ricos não precisam do Estado. E o Estado não precisa de ricos. Bom, precisa de alguns claro, para criarem a riqueza e pagarem os impostos que mantêm a máquina do Estado a funcionar.

Mas é evidente que o Estado se preocupa, acima de tudo, com os pobres, isto é, em garantir que eles se mantêm pobres.

Um Estado pequeno é conto de fadas. Nunca existiu nem nunca existirá. É como querer um doce conventual dietético. Se for bom para a dieta deixa de ser um doce conventual.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 15:50:12, 15:50 por Gentleman rider »

Outubro 28, 2022, 15:40:23, 15:40
Responder #90

Aphonso Pereira

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Os EUA privatizaram alguma vez os serviços de correio (USPS) ? Obviamente que não. O USPS é uma agência do governo Federal.

Há que ser sensato:
Justiça, correios, banco central, alguns serviços de saúde, escolas do ensino básico e secundário e duas ou três universidades, convém que sejam públicas.

Também quer privatizar a justiça? Então aí será o fim.

Uma noção de perspetiva também ajuda: o estado Português tem sido refém de partidos, grupos de interesses, etc por causa da blindagem dos postos de trabalho. O povo paga o salário mas é a maçonaria a mandar no funcionário, por exemplo.

Mas aí é que está a questão: removam a segurança absoluta e teremos outro estado. Há Países em que os civil-servants estão menos blindados do que cá.
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Outubro 28, 2022, 15:57:26, 15:57
Responder #91

Gentleman rider

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Uma noção de perspetiva também ajuda: o estado Português tem sido refém de partidos, grupos de interesses, etc por causa da blindagem dos postos de trabalho. O povo paga o salário mas é a maçonaria a mandar no funcionário, por exemplo.

Sendo o imposto uma transferência de propriedade involuntária e irrecusável é evidente que o lesado (contribuinte) está sempre refém do cobrador (Estado).

Se depois esse dinheiro vai parar às mãos do partido, ou da maçonaria, do Batman ou de Jesus Cristo Nosso Senhor para o contribuinte é um pouco indiferente. Ele já ficou sem a sua propriedade e essa realidade não vai mudar  :animated-smileys-angry-049:

Juridicamente o Estado é uma entidade abstracta, mas na realidade tem rostos.

A propriedade (abstracta) que o Ministério das Infraestruturas e Habitação (abstracto) quer alocar a empresas (abstractas).

Na realidade o nosso dinheiro (real que custou a ganhar) que o Pedro Nuno Santos (real de carne e osso) quer enterrar na TAP e no TGV (reais, geridas por pessoas reais) é muito real. Ou não, que nunca mais o vamos ver  :D
 
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 16:06:26, 16:06 por Gentleman rider »

Outubro 28, 2022, 20:01:34, 20:01
Responder #92

TMXR

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Para os acham que pagamos poucos impostos... copiei da rede social, a gasolina ja esta um bocado mais cara dos que os 1,36 das contas abaixo  :bandeiraportugal:



Alguém foi à minha empresa e pagou um serviço de 1.230€.
Esse serviço custou à empresa 750€… a minha empresa ganhou 250€….
O Estado arrecadou 230€ do IVA (23%) e 52,50€ de IRC (21% dos 250€).
A Empresa desses 250€ pagou-me parte do meu ordenado. Eu descontei 11% para a Segurança Social e a Empresa 23,75%.
Também descontei 11,8% (29,50€) de Retenção na Fonte IRS (Tabela 2019 Casado 2 Titulares 1 Dependente).
 ou seja, 193,00€.
A Segurança Social recebeu um total de 59,38€
Maravilha….recebi menos 57€, mas ainda tinha 193,00€…
Como estava sem combustível no meu carro, fui pôr 30 litros de gasóleo a 1,36€/litro, que lá terá que me dar para o mês inteiro..... (40,80€)
E fiquei com 152,20€.
O Estado arrecadou mais 7.63€ de IVA e 10,15€ de ISP (30lts x 0.33841€/lt) sobre o combustível que comprei.
Fui às compras ao supermercado e gastei 100€ em bens alimentares….
Fiquei com 52,20€, mas o Estado arrecadou mais 18,70€. (Bens à taxa de 6%, 13% e outros a 23% de IVA).
Destes 52,20€ paguei a Fatura da EDP em que o Estado, mais uma vez "come" 9,20€ de IVA sobre a Eletricidade, 2,85 de Contribuição Audiovisual para eu ter acesso a 7 Canais de televisão e IVA a 6% sobre a taxa..... imposto sobre imposto, 0,17€. Ficou com mais 12,22€.
E eu fiquei sem nada!!!
Neste pequeno ciclo o Estado arrecadou nada mais, nada menos, que 447,58€, dos quais, 217,58€ dos 250€ que eu recebi.
O Estado absorveu 87,03% das mais valias geradas nesta pequena amostra.
Claro que tudo seria muito mais complicado se o cliente em causa fosse o Estado porque a empresa iria demorar entre 1,5 a 2 anos para receber a fatura, mas claro, teria de entregar o valor do IVA que este não lhe pagou e para mim não haveria dinheiro.
A mim sobrou-me zero, à empresa sobrou zero, e o estado encaixou 447,58€ sem fazer nada.
Enfim…. É este o país em que vivemos.
Temos um sócio maioritário à força. Que nada produz, apenas retira dividendos.
Mas está tudo bem. O pessoal continua impávido e sereno, só se manifesta pelo ambiente, e afins.
Temos o que merecemos."
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 20:03:23, 20:03 por TMXR »
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Outubro 28, 2022, 20:57:35, 20:57
Responder #93

pjmartinho

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...
Temos um sócio maioritário à força. Que nada produz, apenas retira dividendos.
...

A esta frase só acrescentava "e quando o negócio da empresa corre mal, encolhe os ombros e diz para se desemerdarem"

Outubro 28, 2022, 23:44:34, 23:44
Responder #94

EML

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Não, não concordamos de todo. Todo o imposto é um roubo.
Todo o serviço indispensável a uma sociedade é muito melhor fornecido por privados do que pelo Estado.
Numa sociedade sem Estado não existiria corrupção. Corrupção implica transacção de dinheiro sem o consentimento de quem dá esse dinheiro. Por outras palavras, roubo. Numa sociedade livre a prática do roubo seria muito dificultada pelo que seria quase inexistente.
...
A pobreza também é uma criação do Estado. O Estado precisa de pessoas que vivam da sua esmola para justificar a sua existência, a essas pessoas chamamos pobres.
Todos os Estados bem sucedidos mantêm a maioria da sociedade pobre. Uma sociedade rica não precisa do Estado.
A história tem mostrado que as sociedades que se aproximaram da inexistência do Estado praticamente eliminaram a pobreza.
Tenho algumas dúvidas!
Quem construiria uma estrada que ligasse uma vila a uma aldeia? O preço das portagens não compensaria financeiramente ou, então, seria tão elevado que seria melhor ir a pé por uma vereda.
Se ficasses doente num passeio de mota em Trás-os-Montes e precisasses de ser evacuado para um hospital central, primeiro os bombeiros confirmariam se tinhas posses para lhes pagar o trabalho, a seguir a empresa do heli confirmaria se terias dinheiro para pagar o transporte e no hospital fariam o mesmo antes de te tratar. Sei que nos USA isto acontece! E cá também acontece o mesmo na saúde privada. Nos seguros de saúde se ficarmos com doenças muito caras ou prolongadas já não renovam o contrato. Nos hospitais privados, conheço quem, quando a doença se complicou, também foi convidado a ir para um hospital público.
« Última modificação: Outubro 28, 2022, 23:46:03, 23:46 por EML »
Sym Symphony 125 ST (8/2018) - 2,65 l/100 km (19690 Km - 02/10/2023)

Outubro 29, 2022, 00:19:17, 00:19
Responder #95

Gentleman rider

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Quem construiria uma estrada que ligasse uma vila a uma aldeia? O preço das portagens não compensaria financeiramente ou, então, seria tão elevado que seria melhor ir a pé por uma vereda.

Precisamente, nenhum privado constrói uma estrada que não tenha carros para lá passar. Nenhum privado investe inutilmente dinheiro que ganhou arduamente.

Já o Estado não tem essas preocupações. Nem é preciso ser entre uma vila e uma aldeia. Pode ser entre uma vila e lugar nenhum. E se nenhum carro lá passar? Irrelevante. O dinheiro não custou a ganhar.

Se ficasses doente num passeio de mota em Trás-os-Montes e precisasses de ser evacuado para um hospital central, primeiro os bombeiros confirmariam se tinhas posses para lhes pagar o trabalho, a seguir a empresa do heli confirmaria se terias dinheiro para pagar o transporte e no hospital fariam o mesmo antes de te tratar. Sei que nos USA isto acontece! E cá também acontece o mesmo na saúde privada. Nos seguros de saúde se ficarmos com doenças muito caras ou prolongadas já não renovam o contrato. Nos hospitais privados, conheço quem, quando a doença se complicou, também foi convidado a ir para um hospital público.

Hoje também pagas bombeiros, helicópteros e hospitais via impostos. Uses ou não. Se eu adoecer em Trás-os-Montes e precisar de evacuação TU também pagas esse serviço via impostos.

A grande diferença é esta:

Se eu souber que tenho que pagar uma fortuna para ser evacuado de uma estrada remota de Trás-os-Montes eu vou pensar 2 ou 3 vezeas antes de conduzir alcoolizado nessa estrada.

Hoje em dia, não me preocupo. Se tiver o acidente sei que os bombeiros me vão lá buscar e todos os portugueses vão pagar a minha estupidez.

Esse é outro aspecto nefasto do Estado. Como eu sei que é a sociedade que paga os meus erros estúpidos eu posso ser irresponsável. Não sou penalizado por isso. Numa sociedade em que pago todos os serviços que consumo eu vou ser muito mais criterioso e responsável nas minhas escolhas.




Outubro 06, 2023, 16:57:37, 16:57
Responder #96

2low

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O Socialismo a fazer das suas...

Preparem-se que para o ano a guerra está declarada!
Carros com matricula anterior a Julho 2007 e motos no geral...

https://eco.sapo.pt/2023/10/06/governo-prepara-aumento-do-iuc-para-compensar-reducao-das-portagens/
(aqui só menciona os automóveis)

Portanto, não se tratam de decisões justas ou realmente amigas do ambiente, trata-se sim de marabilismos do António Costa (e do seu PS) de como sacar mais e mais e mais dinheiro.
Não entendo como ainda não fomos para a rua manifestar contra esta roubalheira em que vivemos!
Devemos todos viver com grandes ordenados e não deve custar pagar nada tantos impostos, taxas e taxinhas.


Portanto, nunca se esqueçam... "a culpa é do Passos Coelho!"
« Última modificação: Outubro 06, 2023, 17:04:15, 17:04 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Outubro 07, 2023, 12:57:05, 12:57
Responder #97

pjmartinho

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Não entendo como ainda não fomos para a rua manifestar contra esta roubalheira em que vivemos!

Porque o povo português, no geral, é isto mesmo...


Outubro 08, 2023, 13:18:17, 13:18
Responder #98

Gentleman rider

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Não entendo como ainda não fomos para a rua manifestar contra esta roubalheira em que vivemos!

Porque o povo português, no geral, é isto mesmo...



Engraçado a esquerdista Joana Amaral Dias a queixar-se do esquerdismo.

E sim, a Joana Amaral Dias é um bom exemplo da iliteracia económica dos portugueses
« Última modificação: Outubro 08, 2023, 14:58:26, 14:58 por Gentleman rider »

Outubro 09, 2023, 10:45:26, 10:45
Responder #99

JViegas

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Se calhar até para ela está difícil...  :smiley: