Autor Tópico: Enforcement Trailer: a última invenção em radares móveis  (Lida 1961 vezes)

Agosto 10, 2016, 15:58:32, 15:58
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Sapiens21

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Enforcement Trailer:
a última invenção em radares móveis


Notícia obtida em:  http://www.autoportal.iol.pt


Fica a meio caminho entre um radar fixo e móvel, e está integrado naquilo que aparente uma caravana. Falamos da mais recente invenção da Vitronic para “combater” os aceleras. Tem wi-fi, é à prova de bala e está em fase de testes nas estradas da Alemanha.

Autónomo e fiável como um radar fixo, móvel e inesperado como os tradicionais tripés, este é o “Enforcement Trailer”, a nova arma contra os infratores dos limites de velocidade.

Este “reboque” dispensa a presença de qualquer agente e pode ser movido para qualquer local, onde poderá manter-se por dias ou semanas. Pode ser controlado remotamente, visto que conta com ligação à internet. Além disso, a informação é encriptada para evitar o ataque de hackers.

E se alguém o tentar rebocar? Aparentemente é impossível, segundo a empresa alemã. Primeiro porque o gancho de reboque está escondido, mas também porque tem localização por GPS e as rodas estão escondidas dentro do chassis.

O reboque, de resto, é blindado, ou seja, à prova de bala para evitar vandalismo e, no interior, além do radar e da câmara conta ainda com uma bateria de alta capacidade que lhe permite funcionar ininterruptamente por até cinco dias, até uma patrulha substituir a fonte de energia.

A polícia francesa, por exemplo, já encomendou 100 unidades deste sistema de radares, depois de uma primeira encomenda de 150 unidades.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Agosto 10, 2016, 16:00:28, 16:00
Responder #1

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Imagino que muitos dos que chegarem a meio da leitura desta notícia, já imaginarão onde vão ser gastos uns milhões pelo Estado Português.  Hehe  :)
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Agosto 10, 2016, 16:25:18, 16:25
Responder #2

João_Santos

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Por cá muitos ficam alarmados, mas a mim não me incomoda nada. Já passei em vários países onde as pessoas nem discutem estas coisas.

É a 30 vamos a 30, a 50, vamos a 50 etc...

Se vou a Lisboa direito á Portagem, 13,45 € e vou a 120. Se vou pela N1 arrisco alguma multa que me fica em mais cara.

Penso assim, mas não me incomoda nada que pensem de maneira diferente.

João  :scooter: :scooter:

Agosto 10, 2016, 17:40:04, 17:40
Responder #3

TMXR

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O problema é o desordenamento do nosso território e o facto de toda a gente achar que é uma boa ideia fazer uma casa no seu "terreno", geralmente à beira de uma estrada nacional ou secundaria  ::P:


Depois acabamos com estradas que se transformam na "rua de alguem"  :-\


E isso frusta quem precisa de fazer uma viagem grande, que para alem de se tornar mais longa e cansativa, torna-se também mais perigosa...


Depois temos o problema das portagens... o Joao provavelmente vem uma vez por ano a Lisboa e os 13, 45 são absolutamente residuais, mas temos pessoas e empresas que fazem uso diário das AEs e que terminam com o mês com contas de milhares de € de portagens que ha boa maneira Portuguesa, depois nem é passível de ser abatida em sede de IRS ou IRC  :toma:




Nao me admira Franca fazer essa encomenda... em Franca a deslocação individual é uma das maiores "cash cows" do estado... é um estado que à boa semelhança do Portugues esbanja o dinheiro que cobra em Impostos em mordomias e em rendas sociais para quem precisa e para quem não precisa... e depois tem que ir buscar o dinheiro aos "do costume"...

A receita é sempre a mesma  :zangadoregras:





 
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Agosto 10, 2016, 18:02:45, 18:02
Responder #4

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Por muito caros que sejam este tipo de equipamentos (porque o são mesmo...não haja a menor dúvida), eles acabam por se pagar num ápice.

Se há quem até saiba +/- o limite a partir do qual as multas lhe podem bater à porta e com isso sabendo "gerir" as velocidades em cada via, outros há que pura e simplesmente conduzem de pé na tábua e é basicamente o que a máquina der.


Mas já que falo deste assunto, considero importante abordar outro...as ultrapasagens mal feitas.

Ultrapassagens a irem para lá do razoável e colocando outros em perigo, estou farto de as presenciar...e considero-as mais perigosas do que propriamente a velocidade de forma isolada.
É pena é este tipo de equipamento se cingir a uma operação de controlo muito específica, pois existem verdadeiros crimes nas vias deste país...não propriamente relacionados só com a velocidade.
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Dalai Lama

Agosto 10, 2016, 18:32:19, 18:32
Responder #5

jacreis

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Por muito caros que sejam este tipo de equipamentos (porque o são mesmo...não haja a menor dúvida), eles acabam por se pagar num ápice.

Se há quem até saiba +/- o limite a partir do qual as multas lhe podem bater à porta e com isso sabendo "gerir" as velocidades em cada via, outros há que pura e simplesmente conduzem de pé na tábua e é basicamente o que a máquina der.


Mas já que falo deste assunto, considero importante abordar outro...as ultrapasagens mal feitas.

Ultrapassagens a irem para lá do razoável e colocando outros em perigo, estou farto de as presenciar...e considero-as mais perigosas do que propriamente a velocidade de forma isolada.
É pena é este tipo de equipamento se cingir a uma operação de controlo muito específica, pois existem verdadeiros crimes nas vias deste país...não propriamente relacionados só com a velocidade.

Não poderia estar mais de acordo com o que escreveste!
Diariamente também vejo esses crimes rodoviários e coincidência ou não são sempre os mesmos a fazê-lo (pelo menos à hora que habitualmente vou trabalhar).
Já cheguei a ser ultrapassado dentro de uma localidade, traço continuo e estar na berma um carro descaracterizado mas com o radar já desmontado a espera dos outros colegas, ter sido feito mesmo a frente dela , e actuação ....nenhuma.

Agosto 10, 2016, 18:33:41, 18:33
Responder #6

TMXR

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Neste momento podes ir até 20 ou 30 Kms acima do limite sem que te chateiem, conforme estas dentro ou fora de localidade.



O que a perseguição desenfreada por parte das autoridades às multas tem provocado é uma mudanca nos comportamentos e hoje ve-se menos carros do que ha uns anos a praticarem velocidades mais elevadas.



Em contrapartida, quase toda a gente que vai com carros de cilindrada media e que é "malta batida", vai tudo com o cruise control nos 145 / 146 / 147 / 148 / 149... ou seja, hoje em dia os carros seguem muito mais juntos nas AEs, sendo que quando queres fazer uma ultrapassagem tens de fazer um overide com o acelerador de pe e acelerar 4 ou 5 kmh para conseguirem ao fim de 2 ou 3 kms ultrapassar o carro que te precede.

Claro que este depois fica no teu cone e se nao for com o cruise ligado, passado 3 ou 4 kms ultrapassa-te novamente  :toma: :toma: :toma: porque para ele tornou-se muito mais facil manter uma velocidade de cruzeiro perto dos 150  :zangadoplus: :zangadoplus:


Para complicar a festa, tens montes de malta que comprou o "monovolume" ou "1.2" ou "1.4" e depois quando apanha uma subinha... cai dos 150 para os 130 e lá os tens de ultrapassar, para depois quando a estrada comecar a descer seres novamente ultrapassado.


Infelizmente, esta é a minha vida todas as semanas, pois toda a santa semana tenho que ir ao Porto"ida e volta" no mesmo dia... as vezes começa a ser complicado já ter paciência  :zangadoplus: :zangadoplus: :zangadoplus:
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Agosto 10, 2016, 18:44:03, 18:44
Responder #7

Sapiens21

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Eu quando me refiro a ultrapassagens que constituem autênticos crimes ao volante, estou a mencinar p.ex. os vários casos de abusos e cálculo errado na ultrapassagem a veículos ou filas de veículos, ao ponto de obrigarem ao encostar à berma dos que seguem em sentido contrário.

Essas sim...tiram-me do sério pelo potencial gerador de acidentes de grande gravidade.

Muita gente fia-se demasiadas vezes no motor que tem e depois, a meio de uma qualquer ultrapassagem em E.N., percebe que "não chega". Nessa altura o problema gera-se não só para o próprio, mas também para os outros...
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