As aventuras e as causas humanitárias de Alicia Sornosa
Já tinha havido no fórum uma muito curta menção da pessoa de que trata este tópico...e entendi que valia a pena criar o tópico sobre a mesma.
As fotos que poderão ver de seguida são da jornalista e escritora Espanhola, Alicia Sornosa.
Aquilo que fez por terras Africanas, ou pelo Chile, ou pela Argentina, ou pelo México, ou pela Bolívia, ou pelo Nepal, ou pela Austrália...etc...é merecedor de menção.
A título meramente de exemplo, percorreu mais de 15.000kms em todo o tipo de terrenos do continente Africano, cruzando-o de uma ponta à outra.
Quase tudo foi deixado ao acaso, com dificuldades várias pelas quais teve de passar e que, confesso, me prenderam também a atenção na leitura do seu blog.
Por exemplo, a gasolina que a partir de certo ponto se tornou muito escassa (e que teve de procurar no "mercado negro" para encher o depósito), ou os locais de dormida, ou os cortes nas estradas devido a tumultos entre a população (aconteceu em África) ou mesmo por dificuldades relacionadas com as próprias estradas ou caminhos, muitos delas quase intransitáveis. Entre muitas peripécias.
Estas aventuras que já fez aos comandos de uma BMW F650GS e mais recente numa Ducati Scrambler, teve como objectivo também a angariação de fundos para causas nobres, como p.ex. a criação de poços de água, já que em muitos locais de África - como sabemos - vivem um verdadeira flagelo por falta de água.
Imagino que terá conseguido vários momentos memoráveis para depois reduzir a escrito e, sobretudo, para não mais esquecer e ficarem gravados na sua memória.
Aliás, esta jornalista recebeu já uma distinção pelo próprio Rei de Espanha, no evento "Premio Viaje del Año: Africa2018" levado a cabo pela La Sociedad Geográfica Española (SGE).
Numa dada entrevista perguntaram-lhe como fazia para não se aborrecer nestas grandes viagens que fazia de moto...e a resposta foi esta:
Qué hacías para no aburrirte?
«Parar y hablar con la gente. Pasas por sitios increíbles que te dejan con la boca abierta y sientes la necesidad de quedarte un rato. Al no tener fecha de llegada, puedes permitirte ciertos lujos que en la mayoría de viajes no puedes. Llegas a un sitio en el que estas a gusto y te quedas un par de días. En Méjico me encontré con El Búfalo, un gaditano que pretendía conseguir el récord de dar la vuelta al mundo más rápida y no lo consiguió por un día, fue el día que tardó la moto en llegar en el transporte».Vamos então ver alguns locais por onde passou ou momentos que ficaram imortalizados em foto: