Autor Tópico: Teste ride Ducati scrambler desert sleed  (Lida 1689 vezes)

Abril 23, 2019, 06:53:53, 06:53
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mneves

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Uma scrambler divertida  mas algo diferente pois ca conta com alteracoes
Um motor muito  porreiro e ciclistica  a condizer , enfim , uma Ducati
membro numero 16

Abril 23, 2019, 08:39:20, 08:39
Responder #1

twin-pt

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Marco, não são os Pirelli Scorpion Trail montados na Ducati? Qual a tua oportunidade maio dos mesmos? Sao das poucas opções disponíveis para a XADV...


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João Mestre / twin-pt
Espirito Scootard, uma maneira de estar e viver as duas rodas.
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Abril 23, 2019, 10:30:43, 10:30
Responder #2

dfelix

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É Sled. (e não Sleed)
O que traduzido à letra significa trenó. Como aqueles que se usam para escorregar na neve.

No jurássico, as primeiras motos de offroad era na realidade motos adaptadas para o efeito.
Os britânicos chamaram-lhes scramblers e os americanos chamaram-se desert sleds.
E a Ducati com o seu sentido de oportunidade no que diz respeito a resgatar nomes e designações do passado que parece funcionar tão bem no segmento das neoclássicas... não deixou escapar este.

Marco, não são os Pirelli Scorpion Trail montados na Ducati? Qual a tua oportunidade maio dos mesmos? Sao das poucas opções disponíveis para a XADV...

São os Scorpion Rally STR.
Acredito que sejam bastante decentes fora de estrada.
Mas em estrada, o que acabou por ser 90% do uso que fiz exactamente com esta sled que o mneves e o spitfirept já fizeram vídeos... não senti grande confiança.

Os MT60RS que equipam a restante gama Scrambler parece-me bem mais adequados a uma utilização predominantemente estradista.
A borracha se não for a mesma é muito idêntica ao Angel ST, mas com um perfil e padrão dual sport.
Se existir para a XADV acredito que seja uma excelente opção.


Abril 23, 2019, 10:55:48, 10:55
Responder #3

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São os Scorpion Rally STR.
Acredito que sejam bastante decentes fora de estrada.
Mas em estrada, o que acabou por ser 90% do uso que fiz exactamente com esta sled que o mneves e o spitfirept já fizeram vídeos... não senti grande confiança.

Os MT60RS que equipam a restante gama Scrambler parece-me bem mais adequados a uma utilização predominantemente estradista.
A borracha se não for a mesma é muito idêntica ao Angel ST, mas com um perfil e padrão dual sport.
Se existir para a XADV acredito que seja uma excelente opção.

Sim, tens razão, são os Scorpion Rally STR, e juntamente com os novos Bridgestone AX41 Scrambler e os OEM também Bridgestone (os TrailWing, já do "século passado") são as unicas opções para a XADV.

Estes Pirelli são muito apreciados para quem faz mais off-road, mas são considerados ruidosos em asfalto, além de derreterem rapidamente.

Já os novos AX41S tem tido muita procura, mas ainda não há muito feedback. Mas deverão ser perfeitos na XADV...
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Abril 23, 2019, 15:20:57, 15:20
Responder #4

mneves

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Marco, não são os Pirelli Scorpion Trail montados na Ducati? Qual a tua oportunidade maio dos mesmos? Sao das poucas opções disponíveis para a XADV...


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Falha minha nao ter visto a marca, mas no asfalto sao fracos, bons sim fora dele
membro numero 16

Abril 24, 2019, 07:58:25, 07:58
Responder #5

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Obrigado pela partilha.

Retirei alguns pontos de entre vários...

Suspensão totalmente ajustável e cujo amortecimento agradou.
O motor de aprox. 800cc é nervoso, apesar de mencionares pelo menos por um par de vezes que em baixas rotações "bate" um bocado. A partir do momento em que passa certa rotação...acorda e ganha outra vida.  :)
Posição de condução com as costas bem direitas e os braços mais abertos, em virtude do guiador ser mais largo.
Sonoridade fantástica, o que se percebia especialmente nas trocas de caixa.
Muito fácil de conduzir numa posição de pé.
Motor nervoso e que solta facilmente a traseira, se o punho for rodado com mais entusiasmo.

Já agora Marco, ali aos 8:37min....o som que fazes tem de ir para os apanhados.  :stuck_out_tongue_winking_eye:
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Abril 24, 2019, 15:25:31, 15:25
Responder #6

mneves

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Obrigado pela partilha.

Retirei alguns pontos de entre vários...

Suspensão totalmente ajustável e cujo amortecimento agradou.
O motor de aprox. 800cc é nervoso, apesar de mencionares pelo menos por um par de vezes que em baixas rotações "bate" um bocado. A partir do momento em que passa certa rotação...acorda e ganha outra vida.  :)
Posição de condução com as costas bem direitas e os braços mais abertos, em virtude do guiador ser mais largo.
Sonoridade fantástica, o que se percebia especialmente nas trocas de caixa.
Muito fácil de conduzir numa posição de pé.
Motor nervoso e que solta facilmente a traseira, se o punho for rodado com mais entusiasmo.

Já agora Marco, ali aos 8:37min....o som que fazes tem de ir para os apanhados.  :stuck_out_tongue_winking_eye:
Andas atento
Enfim até curti bem a mota , o meu pequeno é que não, nao tinha peseiras , ficou no stand
membro numero 16

Abril 24, 2019, 16:23:00, 16:23
Responder #7

João_Santos

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Ainda bem que não tinha peseiras, assim o André aproveitou o tempo para ver outras motos e não pensar só nos testes.

João  :sportbike: :sportbike:

Abril 24, 2019, 16:31:52, 16:31
Responder #8

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Que não fosse por aí...

Se esta moto não agradasse por causa das peseiras de série e com aquelas borrachas por cima, então era abrir os "cordões à bolsa" e optar por uns da Rizoma, tipo estes:



Porém...

...e vão pensar que estou no gozo, essas da imagem (que por acaso até são para uma RNine T), custam a módica quantia de 845,82€.  :o
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Abril 24, 2019, 16:54:06, 16:54
Responder #9

JViegas

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Abril 24, 2019, 23:17:23, 23:17
Responder #10

dfelix

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Suspensão totalmente ajustável e cujo amortecimento agradou.
O motor de aprox. 800cc é nervoso, apesar de mencionares pelo menos por um par de vezes que em baixas rotações "bate" um bocado. A partir do momento em que passa certa rotação...acorda e ganha outra vida.  :)
Posição de condução com as costas bem direitas e os braços mais abertos, em virtude do guiador ser mais largo.
Sonoridade fantástica, o que se percebia especialmente nas trocas de caixa.
Muito fácil de conduzir numa posição de pé.
Motor nervoso e que solta facilmente a traseira, se o punho for rodado com mais entusiasmo.

Pegando nestes pontos e comentando relativamente ao que posso comparar entre exactamente essa mesma unidade mneves testou e as versões normais:

A suspensão é o ponto forte.
Mas parece fazer sentido mesmo numa perspectiva de quem sai para fora de estrada com regularidade.
Pois notei foi um maior afundamento que para quem fará sobretudo estrada poderá ser aborrecido quando comparado com as duríssimas kayabas que equipam as restantes versões.

O motor seja na sled ou restantes 800 é exactamente o mesmo.
E o comportamento é muito idêntico ao duma MT-07. A resposta é bastante decente mas não acho propriamente nervoso.
As scrambler 800 têm uma transmissão ligeiramente mais curta que a MT o que lhe dá uma sensação de maior resposta.
Quando experimentei esta sled fiquei com a sensação que seria um nadinha ainda mais curta. Mas depois de andar um pouco fiquei na dúvida.
Para quem já experimentou a MT-07... é um bom ponto de referência no que diz respeito ao desempenho do desmodue 803.
(o que me leva a crer que a Ténéré 700 terá também um comportamento ao nível de motor semelhante à sled)
Fora isso, o CP2 é um motor mais "polido" em todos os aspectos. Porém, por muito que o crossplane tente replicar o comportamento dum V-twin... o desmodue será sempre o "real deal" sobretudo no que diz respeito a sonoridade.

Outro ponto que não deve ser ignorado é o desta unidade ter um "race line". Isto confere-lhe algum pulmão extra.
E na altura que experimentei a sled ainda o não tinha montado na minha... portanto não havia termo de comparação.

A posição é a típica de enduro e o guiador é alto para permitir conduzir de pé e largo para ter maior poder de alavanca.
Mais um característica que parece fazer sentido mesmo numa perspectiva de quem sai para fora de estrada com alguma regularidade.
A minha Urban Enduro mesmo sendo a offroad "wannabe" que antecedeu a sled, já trazia exactamente o mesmo guiador. E acabou por saltar fora para levar o da full throttle por ser mais confortável e adequado para uso em estrada. Que é 99% do uso que lhe dou.

Há um pormenor no video do mneves que achei curioso.
Inicialmente ele gabou bastante caixa... o que me fez abanar logo a cabeça.
Lá mais para o fim, falhou uma passagem e fez referencia a isso dando o benefício da dúvida à mesma.
Mas.. aquilo é mesmo assim. A generalidade das caixas da Ducati são uma valente bosta.
Ainda não tive o privilégio de experimentar uma V4... mas superquadro, testatettra, desmoquattro, todas têm caixas folgadas com pontos neutros fantasma e parecem só gostar de fazer as passagens com alguma rotação.
E a caixa do desmodue então é a mais jurássica. O motor pode ter evoluído bastante ao longo destes 40 anos mas desconfio que a caixa propriamente dita ainda deve ser a mesma desde o tempo das Pantah!  :D

Se esta moto não agradasse por causa das peseiras de série e com aquelas borrachas por cima, então era abrir os "cordões à bolsa" e optar por uns da Rizoma, tipo estes:

Penso que o mneves se referia ás peseiras do pendura.

Um pormenor interessante na Sled é as peseiras do condutor serem as mesmas que equipa a multistrada, hypermotard e umas quantas outras.
As restantes scrambler usam as peseiras das antigas Monster, que não são do tempo da Pantah... mas surgiram com a 916! (há 25 anos)

Há uns tempos quando fui para o mato mandei-me para o chão e parti uma.
E para substituir... fui roubar uma da Cagiva Mito. Que apesar de oxidada pela idade... todo o componente é exactamente igual.  :D
« Última modificação: Abril 25, 2019, 01:06:22, 01:06 por dfelix »

Abril 25, 2019, 00:40:27, 00:40
Responder #11

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Gostei da análise.

Julgo que já o disse neste fórum por um par de vezes, mas tenho um 'fraquinho' pela Desert Sled.

Desconhecia tamanha dureza de caixa. Ou mesmo de falta de precisão.
Estou habituado a caixas de manuseamento suficientemente directo e fáceis de operar.

Até uma moto algo "arcaica" (atenção às aspas) como a Moto Guzzi V7 II que testei e que vibrava imenso, me brindou com trocas de passagem de caixa extremamente facilitadas por uma embraiagem muito suave e uma grande precisão na engrenagem.

Mas não sendo algo que me agrade muito saber, não é coisa que afecte o gosto que tenho por esta Desert Sled.
Tem um look fabuloso...desde que não tenha o esquema de cores estilo "German Flag", que está longe de ser do meu agrado.


"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Abril 25, 2019, 01:55:19, 01:55
Responder #12

dfelix

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Julgo que já o disse neste fórum por um par de vezes, mas tenho um 'fraquinho' pela Desert Sled.

Acho a moto muito louca, mas fico sempre com a sensação de é pouco... útil.

Quem comprar pelo look para depois andar sobretudo em asfalto estará a tomar uma péssima decisão... a não ser que tencione aplicar-lhe umas quantas alterações como troca de pneus, comprimir a suspensão e provavelmente meter outro guiador.

Quem a comprar para andar só no mato... certamente que vai sentir que há ali uma série de limitações e acabar por mais cedo ou mais tarde querer algo de enduro a sério.

Portanto, acaba por ser uma moto porreira para quem vive no mato e faça percursos mistos para ir trabalhar.
E isso não é algo assim tão comum. Pelo menos por cá.
Aliás, eu só não faço mais trilhos e percursos sinuosos com a minha porque não sei para onde ir. Sempre que me aventuro em algo do género por uma estrada desconhecida a probabilidade de ao fim de 500 metros encontrar um portão é quase garantida.
 :D

Desconhecia tamanha dureza de caixa. Ou mesmo de falta de precisão.
Estou habituado a caixas de manuseamento suficientemente directo e fáceis de operar.

Bem.. dureza e imprecisão são coisas distintas e uma não invalida outra.
Por exemplo, a generalidade das Yamahas têm caixas duras mas muito precisas. O pedal tem pouca folga e não requer grande curso de alavanca para engrenar.
Aliás, é muito fácil distinguir uma num parque de estacionamento com aquele enorme "CLACKKK" quando se mete a primeira.

O que acontece na generalidade das Ducati, mas sobretudo nestes desmodue com caixas medievais é o pedal ser bastante folgado e requerer maior amplitude para engrenar.
Depois não aceitam sempre da mesma forma.
Em baixas rotações parecem precisar que se deixe um pouco lá o pé... enquanto em altas quase suga a engrenagem seguinte sozinha.
Depois há inúmeros falsos pontos neutros.
Procurando bem deve ser possível encontrar um entre cada engrenagem.
 :D

Nunca andei em nenhuma DN-01 e portanto não sei até que ponto difere da Daeuville... cuja caixa não sendo maravilhosa, é suave e intuitiva.
Mas muitas Hondas dessa geração têm também tenham por lá um ponto morto fantasma entre 5ª e 6ª. Ainda assim, a generalidade das caixas da marca são bastante razoáveis.

Claro que saltando para uma alfaia agrícola deste género é capaz de se sentir diferença.
Mas também é algo que se ganha habituação. Rapidamente se apanha as manhas, nomeadamente antecipar a passagem retirando a folga do pedal e só retirar o pé depois de garantir que engrenou. Depois dum estágio destes... não há caixa que não se saiba usar.
Quer dizer... se recuarmos aos 60's cada construtor decidia onde colocar os controlos e portanto era tudo trocado face aos standards de hoje.  :D


A caixa não é dura

Até uma moto algo "arcaica" (atenção às aspas) como a Moto Guzzi V7 II que testei e que vibrava imenso, me brindou com trocas de passagem de caixa extremamente facilitadas por uma embraiagem muito suave e uma grande precisão na engrenagem.

A Guzzi beneficia do facto do motor ser longitudinal.
Portanto, tal como o boxer da bmw, a forma como está disposta a caixa, carretos e sincronizadores é mais "natural" ao accionamento do pedal.
E isto pode facilitar ao nivel da precisão da caixa. Embora, muito honestamente não achei que a da V7 fosse grande coisa pelo facto do pedal também exigir alguma amplitude.


Abril 25, 2019, 07:58:42, 07:58
Responder #13

Sapiens21

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Desconhecia tamanha dureza de caixa. Ou mesmo de falta de precisão.
(....)
Bem.. dureza e imprecisão são coisas distintas e uma não invalida outra.
(....)

São coisas diferentes, claro.
Por essa razão abordei as mesmas com diferente pontuação lá atrás, não misturando uma coisa com outra.


(....)
A caixa não é dura
(....)

Fui eu nesse caso que fiquei com essa ideia da leitura quando escrevi pela 00:40h.
São horas em que o corpo e a mente já queriam era a almofada... :)


(....)
Nunca andei em nenhuma DN-01 e portanto não sei até que ponto difere da Daeuville... cuja caixa não sendo maravilhosa, é suave e intuitiva.
(....)

Desculpa começar com um termo vocativo, mas... Pá, a DN-01 apenas partilha motor com a Deauville! :)

Quase tudo o resto é um Mundo de diferenças tão grandes, que a própria tentativa de comparação se torna um acto inútil.

Estás a ver a manete de embraiagem?  :-\



Trata-se de um sistema único no Mundo no que a motociclos diz respeito, não havendo até mesmo nenhum outro modelo da Honda comercializado na sua história que o tenha usado.

O meu conhecimento quanto ao uso de caixas de velocidade tradicionais advém da condução de todas as outras motos em que já andei.
Não sendo nada por aí além, ainda assim já devo ter andado em +20 motos diferentes.


"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Abril 26, 2019, 11:04:41, 11:04
Responder #14

JViegas

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Sabem. Acho que a Ducati podia fazer uma mota mais suave. Claro que sim. Mas faz parte do charme. Da sensação de conduzir algo mecânico. Algo intemporal. E acho que a Ducati à semelhança da Triumph com a nova 1200 consegue isso mesmo e É algo que outros construtores ainda não conseguiram.

Pessoalmente acho que é essa a sensação que esta Ducati me transmite quando vejo vários vídeos, e é um modelo que deve ser um modelo que para quem o procura, apaixonante e único.
Que som tem esse escape.

Obrigado pelo test drive mneves.

Abril 26, 2019, 14:04:58, 14:04
Responder #15

Moto2cool

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Há gostos para tudo, felizmente :) para mim a Ducati é Diavel, aquela mota tira-me mesmo do sério ;)
Spritmonitor.de" border="0 Suzuki VStrom 650
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Abril 26, 2019, 15:12:09, 15:12
Responder #16

dfelix

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Estás a ver a manete de embraiagem?

Nem me recordava que a DN está na génese destas novas abordagens automáticas...

Sabem. Acho que a Ducati podia fazer uma mota mais suave. Claro que sim. Mas faz parte do charme. Da sensação de conduzir algo mecânico. Algo intemporal.

Até concordo que acaba por traduzir algo mais "mecânico" no que toca a experiência de utilização.
Mas a coisa por vezes também revela "charme" a mais.

E acho que a Ducati à semelhança da Triumph com a nova 1200 consegue isso mesmo e É algo que outros construtores ainda não conseguiram.

As caixas da Triumph também estão longe de ser fantásticas.
Mesmas recentes street twin achei que era mesmo dos pontos mais fracos. E sobretudo algo que nem sequer se espera dum motor redesenhado totalmente de raiz há relativamente pouco tempo.