Autor Tópico: Criado consórcio de baterias substituíveis para motociclos...com especificações  (Lida 1641 vezes)

Março 01, 2021, 20:04:11, 20:04
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Sapiens21

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Criado consórcio de baterias substituíveis para motociclos...com especificações padronizadas






A notícia é recentissima e dá conta que 
4 de entre os maiores fabricantes de motos no Mundo assinaram uma carta de intenções para criar um ‘Consórcio de baterias substituíveis para motociclos e veículos eléctricos leves’.

A intenção destes 4 fabricantes (Honda Yamaha, KTM e grupo Piaggio) é a de definir especificações padronizadas de baterias.

E de entre os objectivos deste 'juntar de forças e intenções' encontra-se a promoção e a transição mais fácil para as eléctricas e levar a que possa haver um padrão que seja utilizado de forma maioritária.

Com a devida diferença, acaba por não ser muito diferente do que se verificou com a padronização de outros objectos existentes, como as pilhas.

Veremos se este tipo de objectivo terá real aplicação futura, com postos onde estariam packs de bateria já carregados e prontos para ser usados, deixando-se no seu lugar a bateria descarregada. Um processo supostamente muito rápido.
Veremos no que vai dar....  :pensador:


Alguns links sobre o tema:

https://www.morebikes.co.uk/news/258512/honda-ktm-piaggio-and-yamaha-join-forces-to-create-swappable-battery-system-for-electric-motorcycles/

https://www.bennetts.co.uk/bikesocial/news-and-views/news/2021/march/honda-yamaha-ktm-piaggio-join-forces-on-battery-bikes
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Março 02, 2021, 00:07:35, 00:07
Responder #1

saraiva

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É bom saber, espero que mais marcas se juntem ao conceito.. Ao
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Março 02, 2021, 15:23:25, 15:23
Responder #2

ALCLCF

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Eu espero que não....

Quando se pensa pequeno ou se anda atrasado aparecem soluções já experimentadas que funcionam num ou noutro país (específico), não a nível global.

Com a longevidade dos packs, quero ser proprietário, dispenso susbcrições ou rendas e quero ter a bateria ao meu cuidado do ínicio ao fim.

DCFC é real, 21kWh são realidade, aparentemente 30kWh em motociclos estão ao virar da esquina.

Swaps de baterias é solução que não resultou no mundo automóvel e não vai resultar nas duas rodas.

Além do mais....dispensa-se para a mesma quantidade de veículos uma multiplicação de baterias disponíveis em vários pontos.




Março 02, 2021, 15:38:02, 15:38
Responder #3

Lourenço

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Alem da troca de baterias em "estações", o que de facto tem constrangimentos tais como uma despesa periódica para poder usufruir do sistema embora seja o preço de uma comodidade, outras vantagens de uma bateria comum serão a garantia de uma certa uniformidade de formatos de baterias sem ficar ligado a uma eventual efemeridade de uma marca, o facto de ser amovível por si só e no caso de baterias de pouca capacidade a possibilidade de ser proprietário de uma segunda bateria e talvez a um preço inferior por questão de escala.

Março 02, 2021, 16:53:38, 16:53
Responder #4

ALCLCF

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Um formato não é vantagem num mercado/área que está em mudança/evolução tão rápida.

Ninguém que ficar preso a sistemas de 60-120V ou afins!? As quatro rodas já vão nos 900V :blush:

A justificação de swaps for falta de autonomia, só revela um produto inadequado por incapacidade de carregamento rápido e/ou estagnação neste aspecto.

As duas rodas estão atrasadíssimas na electrificação em relação aos automóveis e têm pontos muito negativos para resolver (ineficiência a velocidade "elevada" por resistência aerodinâmica; refrigeração ou ausência das baterias; carregamentos rápidos, etc)....por este andar continuamos com uma ou duas marcas a puxar a "carroça" e o resto a ver passar.

Março 02, 2021, 18:11:23, 18:11
Responder #5

Lourenço

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Um formato não é vantagem num mercado/área que está em mudança/evolução tão rápida.
Uma tecnologia em evolução será tão mais vantajosa se não ditar uma constante obsolescência dos produtos e um formato standard de uma bateria amovível é a base, em máquinas de barbear, escovas de dentes, automóveis eléctricos e motos.
Assim os smartphones e outros aparelhos e máquinas tivessem idealmente obedecido a acordos de fabricantes no que ao formato e amovibilidade respeita, para não referir o que foi e ainda é, a mesma obsolescência mas e ainda, programada.

Ninguém que ficar preso a sistemas de 60-120V ou afins!? As quatro rodas já vão nos 900V :blush:
Nas quatro rodas e nas marcas com expressão existe uma, a Porsche optou pelos 800V e a Hyundai que acaba de lançar um modelo também de 800V. É uma tendencia inevitável sobretudo para abreviar os tempos de recarga. Nas motos deverá existir alguma evolução nesse sentido, mas em termos de segurança passiva e ativa, de volume e peso (para obter 800V ou algo que se aproxime, com as atuais tecnologias e em desenvolvimento, são necessária muitas células (série ou paralelo)), o paradigma é ainda mais exigente que nos carros.


A justificação de swaps for falta de autonomia, só revela um produto inadequado por incapacidade de carregamento rápido e/ou estagnação neste aspecto.

As duas rodas estão atrasadíssimas na electrificação em relação aos automóveis e têm pontos muito negativos para resolver (ineficiência a velocidade "elevada" por resistência aerodinâmica; refrigeração ou ausência das baterias; carregamentos rápidos, etc)....por este andar continuamos com uma ou duas marcas a puxar a "carroça" e o resto a ver passar.
Estes são de facto alguns aspetos que transformam a eletrificação das duas rodas (motos e scooters) mais exigente que nos carros, quando se lhes exige, ás motos, que em termos de performances os superem ou igualem e com longevidade e fiabilidade aproximadas, com menos de 1/5 do peso e volume contido sendo que a eletrificação ainda é sinónimo de peso e volume exponencialmente acrescidos. Alem de, como referi, exigências de segurança passivas e ativas acrescidas devido á essência própria da sua condução em equilíbrio.
Por último, o preço, o custo, que dependem em muito de economia de escala e de volumes de vendas e como se vendem menos motos que carros estas parcerias e tentativas de uniformização de formatos são, em minha opinião bem vindas, pelo preço e pelo ambiente. Se o Manuel torcer a scooter de marca x contra um muro e oferecer a bateria amovível sobrevivente ao Zé que tem uma moto da marca Y parada porque a sua bateria está nas lonas, este fica contente e não custa nada, ingénuamente ou não, pensar que pode vir a ser possível.

Março 02, 2021, 23:01:14, 23:01
Responder #6

ALCLCF

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Concordamos em discordar.

Lucid Air 900v (pack deriva da Formula-e)

Só me ocorre Energica para continuar a concordar em discordar....concerteza não têm carteira de nenhum dos participantes desse acordo ;)

Março 04, 2021, 09:11:52, 09:11
Responder #7

2low

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Eu espero que não....

Quando se pensa pequeno ou se anda atrasado aparecem soluções já experimentadas que funcionam num ou noutro país (específico), não a nível global.

Com a longevidade dos packs, quero ser proprietário, dispenso susbcrições ou rendas e quero ter a bateria ao meu cuidado do ínicio ao fim.

DCFC é real, 21kWh são realidade, aparentemente 30kWh em motociclos estão ao virar da esquina.

Swaps de baterias é solução que não resultou no mundo automóvel e não vai resultar nas duas rodas.

Além do mais....dispensa-se para a mesma quantidade de veículos uma multiplicação de baterias disponíveis em vários pontos.

Mesmo que possa vir a existir 3/4 modelos standard de baterias entre vários consórcios de marcas não me parece preocupante a questão de logística pois mesmo para as vulgares baterias "para ignição" existem mil e um formatos e tamanhos e não é isso que impede que qualquer estabelecimento comercial as tenha quase todas disponíveis...

Sobre a noticia, fico curioso por o consorcio desta vez englobar duas marcas japonesas, uma italiana e uma austríaca pois ainda recentemente um outro consorcio apontava para os 4 maiores produtores de motociclos japoneses... será que esse outro consorcio "arrebentou a corda"? É que aqui já não consta Suzuki nem Kawasaki...
Será que a Kawasaki percebeu que não seria viável e a Suzuki foi atrás?

MAS todas as soluções que são novas é sempre estranho de se "assimilarem" mas se por acaso já tivéssemos nascido com essas soluções a coisa já não seria estranha... 
É normal de inicio a malta sempre desconfiar mas há que de forma pragmática tentar perceber qual solução a mais vantajosa para todos, para vendedores e para consumidores...

Um formato não é vantagem num mercado/área que está em mudança/evolução tão rápida.

Ninguém que ficar preso a sistemas de 60-120V ou afins!? As quatro rodas já vão nos 900V :blush:

A justificação de swaps for falta de autonomia, só revela um produto inadequado por incapacidade de carregamento rápido e/ou estagnação neste aspecto.

As duas rodas estão atrasadíssimas na electrificação em relação aos automóveis e têm pontos muito negativos para resolver (ineficiência a velocidade "elevada" por resistência aerodinâmica; refrigeração ou ausência das baterias; carregamentos rápidos, etc)....por este andar continuamos com uma ou duas marcas a puxar a "carroça" e o resto a ver passar.

Voltando às "baterias para ignição", o formato delas são assim desde que me lembro e não foi isso que impediu o avanço do formato e design dos veículos...
Pelo menos nisso não sinto problema a questão de "design"...
MAS que impedimentos reais serão esses para o carregamento rápido? O carregamento rápido obriga a tamanho maior e com sistema de ventilação incorporado?

"..por este andar continuamos com uma ou duas marcas a puxar a "carroça" e o resto a ver passar."
As Japonesas normalmente usam tecnologia que está totalmente comprovada e não são adeptos de "coisas assim tão novas", repare-se que ainda à pouco tempo até as MT03 ainda não tinham lâmpadas de LED e isso não é assim tão diferente com a maioria das marcas Japonesas que se dizem "fiáveis".
Ou será que não é bem assim?

 :convivio:
« Última modificação: Março 04, 2021, 09:15:33, 09:15 por 2low »
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Março 04, 2021, 15:20:43, 15:20
Responder #8

ALCLCF

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A mim parece-me que baterias +15kWh são problemáticas para swaps (peso). A Zero já as teve de ~7. Acho que é impossível ter em cada "posto de combustível" meia dúzia de baterias (recursos) com infraestrutura para andar a trocar baterias de dezenas de kg. Comparar com uma bateria de ignição pelo peso, recursos, e custo é complicado.

O mundo eléctrico de duas rodas avança há largos anos sem menção de nenhuma dessas marcas. Basta olhar para os forúns, grupos FB, YT e discord da comunidade Norte Americana e da Europa do Norte...enquando uns falam de consórcios eles fazem "Iron Butts", 20 ou 30mil km ao ano, manutenção, tuning, modding, etc. Quase outra realidade alternativa :D

Falar de dificuldade em assimilar e de confiar em coisas novas a proprietários de eléctricas não colhe. A minha opinião é que não tem pernas para andar, eu não optaria (e não optei) por um modelo do género, mesmo que houvesse infraestrutura.
As vantagens que temos de olhar é sempre para o consumidor....nunca para o vendedor, principalmente electrodomésticos que se querem fáceis, baratos e simples de manter.

O design de motociclos eléctricos de capacidade é centrado na bateria/motor/transmissão. E com o limite de espaço e peso, aliar a capacidade de ser "swappable" parace-me impossível. A dificuldade de aliar performance e dcfc em motas é a refrigeração. O melhor design feito até hoje para o mercado foi/é o das Energica de 13.4kWh (simples, pesado, mas em termos térmicos imbatível). Refrigeração líquida de baterias de grandes dimensões em motas parece-me projecto para +300kg

Para quem anda nas duas rodas há anos vai sempre olhar para as marcas....Quem anda nestas lides há poucos anos tem uma visão sem vies por marcas. Continuo a ver apenas duas neste mundo dos electrões a fazer pela vida dos consumidores que usam electrões 8)

 

Março 04, 2021, 16:38:05, 16:38
Responder #9

2low

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A mim parece-me que baterias +15kWh são problemáticas para swaps (peso). A Zero já as teve de ~7. Acho que é impossível ter em cada "posto de combustível" meia dúzia de baterias (recursos) com infraestrutura para andar a trocar baterias de dezenas de kg. Comparar com uma bateria de ignição pelo peso, recursos, e custo é complicado.

O mundo eléctrico de duas rodas avança há largos anos sem menção de nenhuma dessas marcas. Basta olhar para os forúns, grupos FB, YT e discord da comunidade Norte Americana e da Europa do Norte...enquando uns falam de consórcios eles fazem "Iron Butts", 20 ou 30mil km ao ano, manutenção, tuning, modding, etc. Quase outra realidade alternativa :D

Falar de dificuldade em assimilar e de confiar em coisas novas a proprietários de eléctricas não colhe. A minha opinião é que não tem pernas para andar, eu não optaria (e não optei) por um modelo do género, mesmo que houvesse infraestrutura.
As vantagens que temos de olhar é sempre para o consumidor....nunca para o vendedor, principalmente electrodomésticos que se querem fáceis, baratos e simples de manter.

O design de motociclos eléctricos de capacidade é centrado na bateria/motor/transmissão. E com o limite de espaço e peso, aliar a capacidade de ser "swappable" parace-me impossível. A dificuldade de aliar performance e dcfc em motas é a refrigeração. O melhor design feito até hoje para o mercado foi/é o das Energica de 13.4kWh (simples, pesado, mas em termos térmicos imbatível). Refrigeração líquida de baterias de grandes dimensões em motas parece-me projecto para +300kg

Para quem anda nas duas rodas há anos vai sempre olhar para as marcas....Quem anda nestas lides há poucos anos tem uma visão sem vies por marcas. Continuo a ver apenas duas neste mundo dos electrões a fazer pela vida dos consumidores que usam electrões 8)

A Energica Ego seria a minha eleita... e quem sabe se não poderá ser a única moto a ter...

Esta coisa das energias renováveis (construção) e de veículos eléctricos e de tudo o que envolve, confesso que é algo que não domino e tenho vindo a iniciar "o estudo", mas tenho curiosidade e interesse...
Partilharam comigo um fórum de veículos eléctricos que por curiosidade só achei estranho ter poucos tópicos abertos de 2021 (talvez a pandemia acabou por resfriar o interesse da malta, mas também não me inscrevi para ver outros tópicos que possam não aparecer no geral) e estar praticamente tudo datado de 2019/2020 embora outro sobre energias renováveis para construção seja bem "animado".

Sobre o que disse, obviamente que é uma mera opinião e não tem qualquer validade perante argumentos de quem tenha experiência real.

 
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Setembro 06, 2021, 21:09:08, 21:09
Responder #10

Lourenço

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Piaggio, KTM, Honda and Yamaha set up swappable batteries consortium

Foi hoje assinado, para já ficam-se pelos 48 V e 11 kW.
Mobilidade urbana e periurbana, na realidade a grande maioria de km também em veículos de duas rodas. É um avanço que irá permitir formatos comuns e esperemos preços menores por efeito de escala.
Tenho dúvidas relativamente aos serviços de trocas de baterias mas vejo como muito positivo a possibilidade de bateria amovível, standard e disponível no mercado.

Stefan Pierer, CEO Pierer Mobility AG:
“A assinatura deste acordo de consórcio é um passo fundamental para garantir que a Pierer Mobility AG pode continuar a avançar, a inovar ao ritmo necessário e a evoluir a sua visão estratégica bem definida para veículos de duas rodas movidos a eletricidade. Juntamente com os nossos parceiros, vamos trabalhar para conseguir um sistema de baterias intermutáveis para veículos de baixa tensão (48 V), com capacidade até 11 kW e com base em padrões técnicos internacionais. A nossa forte intenção é garantir que os veículos motorizados de duas rodas mantenham o seu papel fundamental no futuro da mobilidade urbana e não urbana”.


A Honda, KTM, grupo Piaggio e a Yamaha assinaram finalmente o acordo que permite criar o Consórcio de Baterias Intermutáveis para Motos. O objetivo é trabalhar num conjunto de parâmetros e regulamentos standard para produzir e utilizar baterias que possam ser usadas em motos elétricas de diferentes fabricantes.

https://www.reuters.com/business/autos-transportation/piaggio-ktm-honda-yamaha-set-up-swappable-batteries-consortium-2021-09-06/
https://www.andardemoto.pt/marcas-motos/piaggio/noticias/56180-consorcio-de-baterias-intermutaveis-para-motos-oficialmente-criado/
https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-ktm-piaggio-e-yamaha-assinam-acordo-para-consorcio-de-baterias-intermutaveis/?utm_source=feedly&utm_medium=rss&utm_campaign=honda-ktm-piaggio-e-yamaha-assinam-acordo-para-consorcio-de-baterias-intermutaveis

Setembro 07, 2021, 12:26:41, 12:26
Responder #11

ALCLCF

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Setembro 07, 2021, 12:51:01, 12:51
Responder #12

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11kWh de bateria removível? Com quê....uma mini grua?

com capacidade até 11 kW

Foi assinado o acordo, para estudo e desenvolvimento se tudo correr bem, observando a evolução não me parece impossível que aproximemos os 11 kw com um sistema idêntico ao da Silence.
Depois há baterias em paralelo, ver por exemplo a primeira foto deste tópico, mantendo a tensão e aumentando a capacidade modularmente. Até percebo a opção dos 48 V por questões de segurança mas talvez aumentem.
Finalmente, em matéria de baterias a realidade de hoje já é passado, o que foi desenvolvido há dois anos, colocado no mercado por estes dias, já está ultrapassado na fase de I&D.
Alguns destes construtores, em consórcio mais, tem capacidade para dialogar com a CATL, LG, Panasonic, BYD, Samsung, etc. e fazer avançar.

Setembro 07, 2021, 14:23:48, 14:23
Responder #13

ALCLCF

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O presente (desde 2017) já dispensa bateria auxiliar 12V e debita 300V...

11kWh mesmo a metade do peso actual, será bom para um ginásio e como solução removível parece-me "wishful thinking".

Portanto continuamos na mesma, apenas 3 marcas (apenas uma delas convenciona » HDl) com oferta de motas elétricas nos próximos anos.

Setembro 07, 2021, 15:34:32, 15:34
Responder #14

Lourenço

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Não, isso é passado  ;)
Baterias li-ion que ficam abaixo de 700 ciclos e que depois de 230 começam a estar aquém dos 85% (os números dos fabricantes são outros) não é o que se pretende, sobretudo no segmento em causa, mobilidade urbana e periurbana, frotas ou particulares, sendo que quanto maior a capacidade da bateria maior será a autonomia exigindo menos ciclos para os mesmos km e alem da densidade o aspeto fulcral está na tecnologia, na química da bateria.
Quanto á dispensa da bateria 12 V, no estado atual eu prefiro que ela esteja lá, nos veículos que possuo e creio que na maioria deles ela continua lá por alguma razão  ;), nem mesmo Musk prescindiu.

Outra realidade é esta, em Barcelona e em Madrid (esta ultima a confirmar) já se fazem mais km em duas rodas elétricos que térmicos e é por aqui que este acordo quer começar, estas marcas estão ausentes do que se está a passar.