Autor Tópico: A Suzuki Hayabusa poderá voltar já em 2021  (Lida 9851 vezes)

Fevereiro 05, 2021, 23:42:34, 23:42
Responder #100

nfkart

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 Eu quero por esse preço :lolol:

 :oops:

Fevereiro 06, 2021, 02:53:58, 02:53
Responder #101

2low

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Há 20 anos atrás o mercado das 600/1000 desportivas vivia um período dourado.
Era o segmento mais desejado.
E a concorrência entre os 4 grandes japoneses era feroz.
Inovavam de ano para ano.
E o sucesso desportivo também dava uma mãozinha nas vendas.
"Win on sunday sell on monday".

Nos pontos de encontro a conversas andavam sempre em torno do "posso, faço e aconteço".
Mas havia algo capaz de calar algumas vozes:
"A minha moto passa dos 300!"

Mesmo que (numa perspectiva prática) o único argumento válido fosse a velocidade máxima...
Não deixava de ser um argumento capaz do proprietário sentir-se com 10cm extra de pénis.

Foi a receita de sucesso da Hayabusa.
Como de certa forma foi a da XX. E algumas outras que se juntaram à festa.

Só que os anos passaram...
O mercado das desportivas passou por um período mais complicado.
O mercado destas "hypersport" também estagnou. Algumas desapareceram. Outras foram convertidas ou substituídas por modelos mais sport-touring que... naturalmente faleceram.

Mas o mercado das desportivas mostrou sinais de recuperação.
As opções europeias ganharam alguma popularidade. E a BMW juntou-se à festa.
E nos últimos anos têm mostrado constante inovação e fichas técnicas surpreendentes.

Neste momento a generalidade da oferta quebrou a barreira psicológica dos 200cv.
E qualquer uma delas supera os 300kph.

Isto leva a questionar...
A quem se destina esta Hayabusa em 2021?
Uma moto com 190cv e... 264 kg.
 :-\

Se olharmos para as principais referencias do segmento das desportivas rapidamente se observam exemplos com 20cv mais... e 60kg a menos!

E isto leva a questionar...
O que se pode esperar em 2021 de uma hayabusa reciclada?

Será que tem argumentos para manter supremacia no que diz respeito a velocidade de ponta?
Será que o argumento do design em túnel de vento inovador nos anos 90 mas cujas alterações posteriores foram meramente cosméticas é ainda válido face aos apêndices aerodinâmicos que emergiram nos últimos anos?

Tenho algumas dúvidas.

Acredito que o único argumento válido para este novo modelo passa pelo saudosismo e pelo peso que o nome teve no passado.
E um pouco pelo imaginário que se criou em torno deste modelo.

Pragmaticamente falando, o teu ponto de visto é mais que válido, é um resumo do assunto sem grandes rodeios.
No passado, estes monstros em que a Hayabusa fazia parte (e faz), apesar de serem pesadonas tinham algo diferente daquilo que eram as desportivas 600/1000cc da época pois eram as únicas que ultrapassavam a barreira do som e de todo um imaginário em redor disso.
Estes monstros em recta "papavam" (ou era suposto) qualquer desportiva e a velocidade de topo cada vez mais próximo dos 350kmh fazia delas o nucleo duro das "carismáticas" motociclistas mais possantes que poderíamos sequer sonhar!
Como dizes, estas "balofas possantes" são o peso pesado e tinham todas mais de 250kg enquanto as desportivas tinham substancialmente menos 50/60kg mas apesar de facilmente se encontrar quem quisesse uma desportiva, estas "balofas possantes" era coisa distinta... todos desejavam mas nem todos conseguiam ter - eram também genericamente o mais caro que se podia comprar nas 2 rodas.
Esta "reciclada" (gostei da designação) haybusa segue a mesma linha só que... as desportivas é que deram um salto enorme, pois agora são ainda mais leves, com maior maneabilidade nas curvas e bem mais possantes.
Para esta Hayabusa ter um carisma semelhante deveria ser a referência em termos de perfomance (em recta), mais cavalos, mais binário, mais velocidade de ponta e a mais rápida dos 0-100, 0-200, 0-300 e no mínimo 0-400!
Mas lá está... a Europa, ou os "Vesgos de Bruxelas" entendem que se deva reduzir as perfomances... talvez para não envergonhar a tecnologia emergente dos veículos eléctricos que ainda não conseguem oferecer um equilíbrio entre perfomance e durabilidade de baterias/autonomia - recordo-me vagamente de um tipo com uma R1 dizer que a fundo talvez desse para 100/110km portanto... em determinadas situações a questão de autonomia pode não ser preponderante...
Mas se as desportivas estão "mortas" porque razão somos tão exigentes com as eléctricas que têm aparecido? só dá 210? só dá 240? só faz 200km... A R1 pelos vistos nem 100km às vezes...  :D :lolol:
Estou a introduzir aqui a questão dos eléctricos porque acho que poderia fazer sentido essa Hayabusa ser por exemplo o primeiro veiculo da Suzuki, respeitando o "historial" ou interesse que teve genericamente na parte das desportivas de 1995 a pelo menos 2010, mas em modo "eléctrico", com obviamente a melhor tecnologia que se pode ter actualmente de uma moto eléctrica mas totalmente deslimitada... 400/450kmh, 0-100 em 1,5s, 0-200 em 2,5s, 0-300 em 4s, 0-400 em 6s... acho que dignificaria esse emblema que significou "Hayabusa"...
Assim... com uma panela Silampos feia... menos cavalos, menos binário, sem aumento de velocidade de ponta... mesmo que seja mais rapida dos 0-100s.... enfim...

Como disseste num outro post... bom para os mais velhotes se lembrarem desses tempos e continuarem a ter um monstro de moto mas que continuou com caracteristicas paradas no século passado... Nostalgia...

Agora... voltando à parte estética, engraçado como com o aparecimento desta nova Hayabusa, a anterior parecer tão bem mais bonita... mesmo que continue a ser feia... mas é uma mera opinião subjectiva e pessoal... não é para ninguém ficar escandalizado... tanto que a Hayabusa ou como qualquer outra moto é feita é para o próprio condutor gostar dela e nisso a Hayabusa é capaz de fazer... no posto de condução... um avião!

Enfim... não se entende como a Suzuki a rescuscitou assim "tão pobre" mas olha... às tantas até vai vender...
As Trails também pessoalmente não as acho piada e vendem para camandro...
 :D :convivio:
« Última modificação: Fevereiro 06, 2021, 02:57:01, 02:57 por 2low »
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Fevereiro 06, 2021, 05:20:56, 05:20
Responder #102

dfelix

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... estas "balofas possantes" era coisa distinta... todos desejavam mas nem todos conseguiam ter - eram também genericamente o mais caro que se podia comprar nas 2 rodas.

Como assim?
A diferença de preço para a GSXR era uns 1000 euros.
Estamos a falar de coisas que há uns 15 anos atrás andavam pelos 13/14K.
Não me recordo dos preços em 99. Mas em casa dos meus pais sou capaz de encontrar revistas da época onde posso confirmar.

Aliás.. 11.6K custava a tua Sprint quando saiu há 16 anos atrás!
(esta sei porque era 500 euros mais cara que o que paguei pela Speed)

A busa vendeu bem.
Nem te consigo contabilizar quantas pessoas conheço que já tiveram ou ainda têm.
Era perfeitamente normal encontrá-las nos pontos de encontro habituais.
Na zona de Lisboa até chegou a existir um encontro só delas ás quintas-feiras.
Malta dum forum que está em actividade desde 2006 e já realizou uma série de encontros nacionais.

Não sei onde vais buscar a ideia que era algo assim tão.... exclusivo.
Ou assim tão exótico. Ou assim tão caro.

Ou mesmo que gerasse tanta cobiça.
Aliás, há um padrão curioso no cliente busa. Mas estar a descrever aqui pode parecer ofensivo.
Uma coisa é brincar directamente com os meus conhecidos que as têm.
Outra é escrever isso aqui.
 :D

Para esta Hayabusa ter um carisma semelhante deveria ser a referência em termos de perfomance (em recta), mais cavalos, mais binário, mais velocidade de ponta e a mais rápida dos 0-100, 0-200, 0-300 e no mínimo 0-400!
Mas lá está... a Europa, ou os "Vesgos de Bruxelas" entendem que se deva reduzir as perfomances... talvez para não envergonhar a tecnologia emergente dos veículos eléctricos (...)

Teoria da conspiração?
Novamente a navegar na maionese?
 :)

Lá atrás concordamos que se tem assistido a uma evolução rampante no segmento das desportivas.
Poderíamos ainda juntar a H2 e respectivas derivadas à festa.

No entanto, não lançam uma busa com performances notáveis porque... os senhores de Bruxelas não deixam?  ;)
Os que apelidas "Vesgos de Bruxelas" têm alguma coisa contra esta marca em específico?
Parece-te coerente, já que outras têm lançado motos com performances assinaláveis?

Não fará mais sentido olharmos para o que a Suzuki tem feito nos últimos anos?
A única "coisa nova" que lançaram nos últimos anos foi a L7.
Porque restante catálogo adopta motorizações com 16 anos (K5) ou mais (os V) que apenas foram enrolhado em catalisadores ou viram crescer um pouco a cilindrada para se manterem cumpridores.

Criar algo inovador... zero. nickles.

Se a Suzuki poderia lançar algo capaz de mandar uma pedrada no charco? Certamente que sim.
Mas essa não é a abordagem que tem adoptado há muito tempo.
A postura há muitos anos é a de reciclar o que já têm lá nas prateleiras.
E essa nova busa parece ser mais um exemplo.


Mas se as desportivas estão "mortas" (...)

Primeiro...
As desportivas não estão "mortas".
Estão bem vivas. E o facto da maioria dos construtores terem propostas acima dos 200cv é evidente.
Houve sim o abrandamento na na década passada.
Foi quando de repente a Honda deixou de lançar canhões para se focar em NC's e baixas cilindradas
Foi quando de repente a Yamaha desinvestiu na R1 para se focar em novas soluções de média cilindrada.
Foi quando até a Ducati decidiu abandonar as WSBK!
E abrandamento não foi sinónimo de morte.
Porque houve construtores a aproveitar este vazio.
A S1000RR surge nesta altura.
A Aprilia que materializou alguns títulos nas WSBK.
Mas a Kawasaki foi a verdadeira vencedora, sobretudo do ponto de vista desportivo, talvez devido à sua longa experiência em apanhar migalhas.

A realidade é que só perante estes sucessos, Yamaha e Honda voltaram em carga na tentativa de recuperar o estatuto.
Até a Ducati com as V4.

(...) porque razão somos tão exigentes com as eléctricas que têm aparecido? só dá 210? só dá 240? só faz 200km... A R1 pelos vistos nem 100km às vezes...  :D :lolol:

Parece-me lógico.
Se te é fornecido um produto alternativo, é suposto que corresponda à expectativa.

No mercado automóvel isto foi conseguido.
Consegues no presente adquirir um EV capaz de concorrer em specs com um diesel e por uma diferença de preço rapidamente amortizável na perspectiva de economia.

No mercado das motos é mais complicado.
Por falta de opções. Porque não há muitos construtores a apostar nisto.
Além de que se focarmos o segmento das desportivas, este é predominantemente algo mais vocacionado com o lazer.
Portanto, torna-se até desonesto comparar com as propostas "commuter" do sector automóvel.

E como parece inevitável.. acabamos sempre a discutir enlatados num forum de motos.

Estou a introduzir aqui a questão dos eléctricos porque acho que poderia fazer sentido essa Hayabusa ser (...)  mas em modo "eléctrico", com obviamente a melhor tecnologia (...)  400/450kmh, 0-100 em 1,5s, (...) acho que dignificaria esse emblema que significou "Hayabusa"...

A questão aqui é... quando foi a última vez que a Suzuki mandou a "pedrada no charco"?
Diria que foi há 16 anos atrás.

Desconheço as razões. E não quero estar a divagar sobre o que não sei....
Mas a realidade é que o investimento da marca em novos produtos é muito pouco.
Logo, a expectativa a cerca de uma nova busa nunca poderia ser muito mais do que aquilo que já percebemos que é: Mais um produto antigo que foi reciclado e apresentado com uma cara lavada.

Como disseste num outro post... bom para os mais velhotes se lembrarem desses tempos e continuarem a ter um monstro de moto mas que continuou com caracteristicas paradas no século passado... Nostalgia...

Não devo ter escrito isso relativamente à busa certamente.
Confesso que não entendo. Já li aqui imensas referências como "canhão", "adrenalina", "avião" e coisas do género.

Já conduzi por diversas vezes busas de primeira geração.
Nunca experimentei a segunda, mas o feedback que tenho é ser muito idêntico.
E o que achei interessante na moto foi a facilidade com que sobe de velocidade sem se dar por isso.
Ou seja.. dá-se um cheirinho de acelerador e ao olharmos para o velocímetro vamos substancialmente mais depressa do que estamos à espera.
Mas.. como referi, sem se dar por isso!
Obviamente que "tem pulmão".
Mas não é aquela coisa "bruta" que deixa o condutor agarrado aos avanços a gritar com choques de adrenalina.

Comparativamente a muitos V-twin de menor cilindrada (e potência) consegue ser bem mais dócil.

Agora... voltando à parte estética, engraçado como com o aparecimento desta nova Hayabusa, a anterior parecer tão bem mais bonita... mesmo que continue a ser feia... mas é uma mera opinião subjectiva e pessoal...

Tenho a mesma opinião.
Consigo papar o argumento de quando foi lançada: Que o formato foi concebido em túnel de vento.
E portanto valorizo a questão funcional acima da vertente estética.

Mas as seguintes parecem-me mais facelifts para de lhe dar um ar actual que propriamente razões de engenharia.



BTW...
Espero que a homologação da nova busa tenha em consideração a lotação 1+1 em vez de 2.
Porque ser homologada e comercializada com uma tampa de banco que depois não pode ser usada por má indicação do livrete é simplesmente ridículo.
« Última modificação: Fevereiro 08, 2021, 01:04:09, 01:04 por dfelix »

Fevereiro 06, 2021, 14:38:04, 14:38
Responder #103

2low

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Estás a esquecer um pormenor: nem todos começaram no motociclismo como tu.
Eu só realmente iniciei no motociclismo (legal) com a "lei das 125cc". (dá o devido desconto)

Sobre a Hayabusa, tenta lá recordar-te do preço em contos...  :lolol:
Mas para o simples comum que não tinha carta de moto nem noção exacta de valores, a Hayabusa simbolizava algo carismático e de aparência cara e exclusiva.
Mesmo as desportivas 1000c também eram caras, daí o "sucesso" de vendas das 600cc...

Realmente desconhecia que a minha Sprint nova tinha um valor tão elevado...  :yeah:
Pronto, vou guardar a relíquia! Tem valor!  :D

Se as desportivas estão mortas achas que os chinocas iriam perder tempo com elas?
Para já estão a chegar às primeiras 600cc mas com as novas motorizações de 800cc é fácil perceber que venham mais desportivas chinocas de 800cc.
O problema em Portugal é que tudo é caro e ninguém tem dinheiro suficiente para todas as extravagâncias...

Vá... admite que as desportivas vão regressar...  ;)

MAS sobre os "enjoados de bruxelas" e "vamos falor só de motos", é importante ter-se uma noção alargada do que se passa no mundo e que directamente influência também o motociclismo.
As regras anti-poluição são transversais à separação simples 2rodas/4rodas...
E se vires a tendência do norte da Europa, ditos países "civilizados" (eu chamo ressabiados fascistas) em reduzir velocidades máximas, as motos serem os novos alvos a abater quando já não se fala tanto dos "diesel"...
É neste sentido que falar de automóveis pode fazer sentido em alguns discursos.
Mas obviamente que não se está aqui a discutir performances de automóveis (a não ser comparações carros/motos) nem sugerir um modelo da marca A ou de marca B, mas até pode acontecer ali em "coffee break" ou em pontuais off topic.

« Última modificação: Fevereiro 06, 2021, 14:41:11, 14:41 por 2low »
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Fevereiro 06, 2021, 18:27:11, 18:27
Responder #104

JViegas

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Pode não ser a mais potente ou podem dizer que não será "nova tecnologia", mas não estamos perante um produto qualquer. Independentemente da Suzuki não lançar um modelo totalmente novo, penso que à semelhança da Katana acho que está muito bem conseguido para aqueles que ainda se recordam dos modelos "mais antigos".
Desculpem o saudosismo.


Fevereiro 07, 2021, 21:35:32, 21:35
Responder #105

Sapiens21

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Ai está um vídeo de alguém que sabe muito bem do que fala...

Trata-se do Michael Neeves, que é um dos jornalistas mais conhecidos da também ela muito conhecida publicação MCN.

« Última modificação: Fevereiro 07, 2021, 21:36:43, 21:36 por Sapiens21 »
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 08, 2021, 01:24:02, 01:24
Responder #106

dfelix

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Estás a esquecer um pormenor: nem todos começaram no motociclismo como tu.
Eu só realmente iniciei no motociclismo (legal) com a "lei das 125cc". (dá o devido desconto)

O "quando se começa" parece-me pouco relevante.
Por acaso já andava de moto há alguns anos quando surgiu a hayabusa.
Mas ainda não andava quando surgiram muitas motos que gosto bastante. E não é por isso que vou divagar uma realidade sobre algo que não vivi.  :-\

Sobre a Hayabusa, tenta lá recordar-te do preço em contos...  :lolol:

A hayabusa esteve afixada em escudos não chegou a 3 anos...

Hoje procurei por revistas antigas em casa dos meus pais.
Infelizmente a mais antiga que encontrei foi uma Motociclismo de 2006.
Mas por entre as sobreviventes encontrei este exemplar de 2008 da inglesa Bike... que tinha conteúdos tão porreiros que cheguei a assinar na altura.



Sei que tenho ainda algumas revistas nacionais do tempo dos preços em escudos. Algures...
Mas terá de ser um trabalho arqueológico com mais tempo e dedicação.  :D


Mas para o simples comum que não tinha carta de moto nem noção exacta de valores, a Hayabusa simbolizava algo carismático e de aparência cara e exclusiva.

Acredito que seja isso...

Embora quando se conversava com alguém que nunca tinha pensado ter moto ou tirar a carta, a hipotese mais recorrente de o fazer seria para comprar uma Harley.  :)

Mesmo as desportivas 1000c também eram caras, daí o "sucesso" de vendas das 600cc...

Poucos se aventuravam em ir logo para uma 1000.
Começar com uma 600 desportiva era algo já bastante... inconsciente.

Há 20 anos as motos eram caras mas o custo de vida era substancialmente mais baixo que agora.

Se as desportivas estão mortas achas que os chinocas iriam perder tempo com elas?
(...)
Vá... admite que as desportivas vão regressar...  ;)

Escrevi sobre isso aqui na terceira citação.
Escrevi que "Estão bem vivas".
Escrevi que "Houve sim o abrandamento na na década passada."
Acho que vou meter um "não" a bold.

O problema em Portugal é que tudo é caro e ninguém tem dinheiro suficiente para todas as extravagâncias...

Os preços de novas está alinhado com o resto da europa.
Os preços de usadas é que acho super inflacionado.

A questão do "ninguém tem dinheiro" parece-me uma generalização demasiado abstracta.
Elas vendem-se. E cada um gere o seu dinheiro como bem entender.

MAS sobre os "enjoados de bruxelas" e "vamos falor só de motos", é importante ter-se uma noção alargada do que se passa no mundo e que directamente influência também o motociclismo.
As regras anti-poluição são transversais à separação simples 2rodas/4rodas...

As regras anti-poluição são transversais.
E olhando para a oferta de motos novas, o que podemos concluir é que:
Existe construtores que investem na concepção de novos produtos capazes de acompanhar as leis.
E os que vão enfiando rolhas para reciclar o que já produzem há décadas para continuar a fazer render o peixe.

E se vires a tendência do norte da Europa, ditos países "civilizados" (eu chamo ressabiados fascistas) em reduzir velocidades máximas, as motos serem os novos alvos a abater quando já não se fala tanto dos "diesel"...

Não sei a que países te referes por "ressabiados fascistas".
Desconheço a existência de "limites de velocidade" exclusivamente a motos.


Trata-se do Michael Neeves, que é um dos jornalistas mais conhecidos da também ela muito conhecida publicação MCN.

E que nunca desilude...
Tem feito um excelente trabalho com imensos "lives" durante estes lockdowns.

« Última modificação: Fevereiro 08, 2021, 02:07:42, 02:07 por dfelix »

Fevereiro 12, 2021, 15:53:23, 15:53
Responder #107

saraiva

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Não é uma mota que preveja comprar em momento algum da minha vida, mas acho-a linda.

E é muito bom que não tenha sido abandonada.

Como já foi referido, é curioso que ainda há 4/5 meses era uma mota para acabar na Europa e afinal cá está ela :)
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Fevereiro 12, 2021, 18:22:34, 18:22
Responder #108

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Sem dúvida.
E eu admito que era um dos que sinceramente já não acreditava no seu regresso. :)
Enganei-me...

Os leaks que foram surgindo nos últimos meses, lá se revelaram certeiros.

Ainda que não seja de facto uma moto nova, mas sim um restyling e com adicionamemto de tecnologia, é bom ver este regresso.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Fevereiro 13, 2021, 09:37:07, 09:37
Responder #109

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A Suzuki Hayabusa será proposta por um preço de 21.995 euros, aqui ao lado...em Espanha.

Já agora, uma foto do seu 'cockpit'.  ;)

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Fevereiro 15, 2021, 13:02:11, 13:02
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Com a apresentação feita, já veio a confirmação que esta "nova" hayabusa, herdou mesmo motor e quadro da geração anterior e que as novidades são praticamente a estética renovada com novos "plásticos", com formato diferente, nova iluminação, redesenhado painel de bordo e a maior novidade foi mesmo a melhoria na suspensão, reforçada. Portanto, uma mera actualização como já aqui foi dito!

O problema que este modelo enfrenta nos dias de hoje, é que no mercado existem modelos bem mais possantes, mais compactos e de maior maneabilidade e com preço equivalente e face à geração anterior, que diga-se é uma referência para os seus proprietários, poderá ser incapaz de os fazer mudar para este novo modelo, face a essas diferenças mínimas...
E de novos clientes, suspeita-se que terá um interesse residual...

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Fevereiro 15, 2021, 18:04:47, 18:04
Responder #111

saraiva

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Acho que é possível ter alguma procura.

A versão anterior já não era a escolha mais lógica. Aliava beleza e velocidade, e esta parece ter tudo para seguir os passos.
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Fevereiro 16, 2021, 13:57:40, 13:57
Responder #112

Wonderboy91

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Grande jogada pela parte de aprimorarem o que já era bastante bom.

Manter a linha, a estética, os dois escapes, sim sr  :convivio:


E de novos clientes, suspeita-se que terá um interesse residual...

É camarada?
Certamente é de fonte segura ou leu isso na embalagem dos Chocapic?  :scooter:

Fevereiro 16, 2021, 15:48:57, 15:48
Responder #113

2low

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Grande jogada pela parte de aprimorarem o que já era bastante bom.

Manter a linha, a estética, os dois escapes, sim sr  :convivio:


E de novos clientes, suspeita-se que terá um interesse residual...

É camarada?
Certamente é de fonte segura ou leu isso na embalagem dos Chocapic?  :scooter:

Estrelitas, eu gosto de Estrelitas!  8) :convivio:
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Fevereiro 16, 2021, 16:00:36, 16:00
Responder #114

Sapiens21

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É uma opinião.
A leitura que faço é essa.

Nem sempre temos de falar com fontes fidedignas. :)
O fórum vive também muito das nossas opiniões, sejam elas correctas ou não.

Já agora e porque creio ser uma novidade em motos da Suzuki, esta já trás as mais recentes pinças Brembo Stylema e que encontramos também por exemplo numa Ducati Panigale V4.

Por curiosidade fui pesquisar sobre estas pinças e encontram-se num ou noutro site por preços na ordem das largas centenas de €€'s.  :you.bet:



"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Fevereiro 17, 2021, 18:52:40, 18:52
Responder #115

2low

  • Motociclista: 5 estrelas ❇❇❇❇❇

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  • Marca Motociclo: Triumph
  • Modelo Motociclo: Sprint ST 1050 ABS (2006)
  • Localidade: Margem Sul
Mas agora que já passaram uns dias da apresentação e com mais publicações também elas OFICIAIS, apesar de ter deixado de ser o motociclo de produção mais veloz do mercado, continua a ter prestações dignas só para alguns.
Em termos de perfomance parece que está limitada a 299kmh pelo que não se sabe qual o real poder do bicho mas do que se sabe é que realmente melhorou em perfomances como 0-100kmh ainda mais veloz com ajuste do binário diferente da geração anterior.
Já a redução de potência pode significar que a velocidade de topo, sem a limitação electrónica deveria ser significativa face a essa geração anterior, mas... é para já uma incognita.
Sobre a condução deve ser ainda mais fácil de se conduzir, com uma garantida vontade de a pilotar e sempre com grande estabilidade seja a que regime for.
Como disse à uns dias, em termos estéticos é uma actualização para os dias de hoje embora consiga ver alguns traços da nova bem cativantes, a anterior no seu geral, que na altura parecia horrorosa, parece agora bem mais atraente no todo...
Senti que era justo deixar umas palavras mais positivas só para não serem criticas do bota a baixo, embora continue a achar que é um modelo que pelo menos para mim desilude no facto de não ter sequer chegado às expectativas que tinha na eventualidade de a Suzuki voltar a ter uma Hayabusa...
Portanto, a Hayabusa que continue a ter o destaque que sempre teve.
Como tenho também lido bons reviews da agora "velha balofa" ZX14R ou ZZR1400 que deixou de ser comercializada.... talvez não me importasse de ter um desses monstros... seria voltar à marca de coração num modelo que ainda tem o design Kawasaki que gostava...e embora seja pesadita tem a vantagem de ser mais baixa no banco de que a minha actual moto... mas sendo 4 cilindros... é algo que nunca iria apreciar na sua plenitude pelo que...  :D
Grão a Grão, Comemos Feijão!
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