Autor Tópico: Carregamento de veículos elétricos vai deixar de ser grátis.. Preços até €3,00  (Lida 5166 vezes)

Janeiro 02, 2017, 19:11:35, 19:11
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Carregamento de veículos elétricos vai deixar de ser grátis.. Preços até €3,00




Notícia obtida em: http://exameinformatica.sapo.pt


EDP, Mobilectric e Prio repartiram entre si os lotes a concurso para a instalação de 14 pontos de carregamento rápido nas maiores cidades portuguesas. A Mobilectric saldou-se como a principal vencedora deste concurso, garantindo oito lotes; a EDP não foi além de cinco e a Prio ficou com um.

Mas além das marcas que vão dominar estas “estações de serviço 2.0”, há uma novidade tão o mais importante a registar: o carregamento rápido vai deixar de ser gratuito ainda durante o primeiro trimestre de 2017. As empresas que garantiram os lotes a concurso na rede Mobi.e vão poder cobrar entre 1,5 e três euros pelo carregamento das baterias de um veículo.

«O investimento que as empresas estão a fazer nos carregadores rápidos tem a nossa garantia de que os carregamentos passarão a ser cobrados», explica João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, em declarações ao Público.

Os pontos de carregamento rápido que foram distribuídos neste concurso terão de ser instalados até 8 de janeiro, para dar início a um período de testes. Terminado esse período de testes, as três empresas poderão passar a cobrar entre 1,5 e três euros pelo carregamento rápido de baterias. Os carregamentos pagos deverão arrancar entre fevereiro ou março, garante o ministro do ambiente.

Matos Fernandes admite que o número de pontos de carregamento possa aumentar em breve com a instalação de mais oito locais devidamente apetrechados ao longo das autoestradas que ligam Lisboa e Porto. Esta eventual expansão está dependente da forma como as concessionárias de carregamento rápido e as concessionárias de combustíveis poderão vir a superar potenciais diferendos.

O ministro do Ambiente admite que as concessionárias que abastecem os carros * movidos a combustão ainda encaram a rede de mobilidade elétrica como «potencial concorrente» – o que poderá levar a enveredar pela instalação dos postos de carregamento de carros elétricos junto às estradas nacionais sempre que se revelar impossível um acordo para a instalação dos carregadores nas estações de serviço que já operam nas autoestradas.

A expansão da rede Mobi.e promete levar o carregamento de carros elétricos para um novo patamar – mas confirma que as projeções do Governo, que pretendia fechar o ano com 50 postos de carregamento rápido não serão cumpridas. Com o novo concurso haverá apenas 35 postos de carregamento rápido operacionais no País. De acordo com a Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos (UVE) há entre 4500 e 5000 carros * elétricos em circulação no País.


* Adicionei os asteriscos porque se fala normalmente de carros, esquecendo-se haverem já também motociclos elétricos.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Dalai Lama

Janeiro 02, 2017, 19:19:25, 19:19
Responder #1

João_Santos

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Janeiro 02, 2017, 19:23:34, 19:23
Responder #2

Moto2cool

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Não me importava nada de pagar 3€ para encher o depósito da minha BtC
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Janeiro 07, 2017, 00:08:33, 00:08
Responder #3

Paulo Jorge Lopes

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 :Dressed_bek035: Olá boas

Ora ai está uma má maneira de começar o ano novo

e depois não querem poluição nas cidades

como é que alguem tem vontade de gastar mais €€ num veiculo para depois ser chulado se ficar sem bateria

abraços

Janeiro 07, 2017, 00:16:31, 00:16
Responder #4

Sapiens21

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Segundo noticiado ontem pelo Jornal de Notícias, a Prio e a EDP oferecem carregamento das viaturas elétricas por mais tempo. E sim, de forma gratuita.  :nice:

No caso da EDP, curiosamente, até serão os que vão mais longe nos carregamentos gratuitos.

Leiam aqui:  http://www.jn.pt/economia/interior/prio-e-edp-oferecem-carregamento-das-viaturas-eletricas-5587982.html   :nice: :nice:
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Janeiro 07, 2017, 08:19:25, 08:19
Responder #5

mneves

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Ah pois , logo vi que não ia durar muito a gratuidade da coisa.
Estou ansioso por ver como vai ser no futuro....
membro numero 16

Janeiro 07, 2017, 11:01:02, 11:01
Responder #6

João_Santos

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A EDP com os Milhões de Euros que recebe de rendas dos Estado (nosso bolso), bem pode fornecer carga aos Eléctricos por muitas décadas.

João  :scooter: :scooter:

Janeiro 07, 2017, 12:03:00, 12:03
Responder #7

pedroareias

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É um truque tão velho como a humanidade.

A pergunta não é quanto custa mas sim qual o custo durante o intervalo de tempo de interesse.

Em recursos necessários (combustíveis, electricidade, água, etc) ocorre o seguinte:

O consumidor compra um veículo eléctrico ou plug-in, vamos imaginar um Prius plug-in que ainda não está à venda nesta geração.
Custará 41-42k€ pelo menos, o que é 15k€ mais do que um Diesel equivalente. O cliente pensa: electricidade é grátis, há estacionamentos dedicados, a manutenção é mais barata (após 7 anos as baterias vão estar a 75-80% mas isso é a excepção), o IUC descontado e ajuda o ambiente (aceita-se).

Subitamente, a electricidade fica a preços exorbitantes porque o fornecedor acha que quem deu 42k€ por um carro é porque pode gastar dinheiro na sua utilização. Depois o IUC passa a ser o mesmo de um V12 a gasolina porque quem se dá ao grande luxo de ter um veículo eléctrico a consumir fortunas em electricidade pode perfeitamente pagar 400€ de IUC e assim sucessivamente.

É uma luta por obter condições excepcionais que forçam o consumidor a optar por um produto (usando a razão que as circunstâncias proporcionaram), condições que mudam e invalidam o motivo da compra após esta ter sido realizada.

Está sempre a acontecer.
 

Janeiro 07, 2017, 13:05:01, 13:05
Responder #8

dfelix

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Janeiro 07, 2017, 18:55:30, 18:55
Responder #9

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Gostei da análise que fizeste mais acima Pedro.  :)

De facto isto vai levar a um "toma lá daqui agora, que mais tarde irei tirar muito mais do que dei".

No entanto estou em crer que o processo não será totalmente linear no que toca às contas e capaz de levar a um grande conflito entre o apostar num veículo elétrico ou num com motor de combustão. Pelo menos não o creio de forma tão imediata quanto se possa julgar.

A este respeito cito esta tua parte:

(....)Depois o IUC passa a ser o mesmo de um V12 a gasolina porque quem se dá ao grande luxo de ter um veículo eléctrico a consumir fortunas em electricidade pode perfeitamente pagar 400€ de IUC e assim sucessivamente.
(....)

...e para dizer que na minha opinião o que vai acontecer primeiramente até será o inverso!

Ou seja, chegará o tempo em que os governos Europeus terão uma abordagem de taxar de todas as formas possíveis os veículos com motor de combustão, levando com isso a "sugerir" aos compradores que a aposta num elétrico será mais vantajosa.

O próprio p.v.p. agora francamente elevado na generalidade das propostas, terá também uma franca redução e capaz de em alguns anos fazer concorrência directa (no preço) aos modelos do mesmo segmento com motor a combustão.

No meio disto tudo...e a aguardar que nem lobos que seguem com o olhar um "rebanho" que vai crescendo no seu número, ficarão as empresas que apostam uns milhões em postos de carregamento rápido. E chegará o momento em que nos "saltam em cima"...
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Dalai Lama

Janeiro 07, 2017, 22:13:17, 22:13
Responder #10

TMXR

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Os EV sao ecologicos AGORA...



Daqui por uns tempos quando começarem a cair as receitas dos produtos petroliferos, como que por magia, deixarao de ser considerados "verdes" e novos impostos se irao abater sobre os EVs...



A forma mais antiga de taxacao deve ser a sobre os transportes... nao tenham ilusoes, os politicos com a falta dinheiro não lhes falta nem imaginacao, nem descaramento  :D
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Novembro 01, 2018, 11:38:01, 11:38
Responder #11

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Lembram-se deste tópico e que vai daqui a pouco para 2 anos??

Pois bem....

A imagem que se segue é ilustrativa:


Link

Ah..e esqueçam os €3,00 na altura anunciados pela imprensa
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Fevereiro 14, 2019, 07:55:39, 07:55
Responder #12

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Fui ao centro da cidade e dei com os dois PCR (postos de carregamento rápido) ali instalados, em perfeito estado e, aparentemente, totalmente funcionais e sem sinais de vandalismo.

O dado curioso nesta situação foi estar um Audi A4 1.9Tdi com uns valentes anos em cima, a ocupar o lado mais à direita, inviabilizanfo carregamentos por esse lado.
Como estava lá dentro o dono, a mexer no telemóvel, decidi não o "flagrar", como dizem os brasileiros...  :)

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Fevereiro 14, 2019, 09:12:28, 09:12
Responder #13

Paulo Fradinho

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Fui ao centro da cidade e dei com os dois PCR (postos de carregamento rápido) ali instalados, em perfeito estado e, aparentemente, totalmente funcionais e sem sinais de vandalismo.

O dado curioso nesta situação foi estar um Audi A4 1.9Tdi com uns valentes anos em cima, a ocupar o lado mais à direita, inviabilizanfo carregamentos por esse lado.
Como estava lá dentro o dono, a mexer no telemóvel, decidi não o "flagrar", como dizem os brasileiros...  :)



Esses postos estão a funcionar perfeitamente, praticamente todos os dias estão carros aí a carregar. E já aconteceu varias vezes de estar aí durante o periodo laboral inteiro um SUV da Mercedes ou BMW, já não me recordo, sempre ligado ao posto de carregamento :nempenses: :nempenses:
Yamaha DT50 LC Suzuki GS500 Suzuki Bandit 600 Yamaha Majesty 400 ABS Honda CB500X 2017 Honda CBR600F4i Honda CB500X 2021 YAMAHA FZ8

Fevereiro 14, 2019, 09:17:09, 09:17
Responder #14

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Pois...e os outros que também precisam é que se lixam.

Estes postos modernos imagino que devem conseguir carregar as baterias de um veículo eléctrico (4 rodas) em 2-3 horas.
Se os deixam dias inteiros...  :nempenses: :zangadoregras:

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Fevereiro 14, 2019, 09:19:55, 09:19
Responder #15

Paulo Fradinho

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Pois...e os outros que também precisam é que se lixam.

Estes postos modernos imagino que devem conseguir carregar as baterias de um veículo eléctrico (4 rodas) em 2-3 horas.
Se os deixam dias inteiros...  :nempenses: :zangadoregras:

Pois mas esse SUV é pratica recorrente.... Não sei se há legislação que impeça isso porque se não há devia de haver. Mas tb existem no parque de estacionamento à entrada da cidade quem vem de Arraiolos uns postos destes e tb penso que a funcionar perfeitamente :nice:
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Fevereiro 14, 2019, 13:11:15, 13:11
Responder #16

Paulo Fradinho

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Aqui está neste momento um a ser carregado com a minha bela maquina na foto

Enviado do meu SM-J710F através do Tapatalk

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Fevereiro 14, 2019, 13:30:17, 13:30
Responder #17

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Se lá passar o dia todo ligada essa plug-in hybrid, fazendo disso um hábito regular, é uma gaita para todos os outros.  :pensador:

Uma coisa é o tempo previsto para carregamento. Outra é fazer daquilo um lugar de estacionamento exclusivo...  :zangadoregras:

Até porque a bateria dessa hibrida (mais pequena que a de um "eléctrico puro") não deve ir além de uns 50Kms de autonomia em uso contínuo...até ligar a bomba de combustível.  8)
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Dalai Lama

Fevereiro 14, 2019, 13:35:38, 13:35
Responder #18

Paulo Fradinho

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Se lá passar o dia todo ligada essa plug-in hybrid, fazendo disso um hábito regular, é uma gaita para todos os outros.  :pensador:

Uma coisa é o tempo previsto para carregamento. Outra é fazer daquilo um lugar de estacionamento exclusivo...  :zangadoregras:

Até porque a bateria dessa hibrida (mais pequena que a de um "eléctrico puro") não deve ir além de uns 50Kms de autonomia em uso contínuo...até ligar a bomba de combustível.  8)

Atenção que não é esta Mercedes.... apenas tirei foto a comprovar o seu funcionamento e costuma ser utilizado.... O carro que normalmente faz isso é um SUV.
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Fevereiro 14, 2019, 16:07:54, 16:07
Responder #19

Lourenço

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Não estou seguro do que vou afirmar, até porque os sistemas tarifários de carregamento diferem entre países mas creio que algures funciona algo assim:

Uma tarifa para carregamento proporcional á carga dispensada nas diversas potências de carregamento e a partir do momento em que o veículo deixa de receber carga, outra tarifa que vai aumentando exponencialmente com o período de inatividade, com algum tempo de tolerância, tudo isto debitado no cartão do cliente. O cliente tem informação na aplicação do estado do carregamento e conclusão. Creio que existia até uma das empresas fornecedoras que penalizava sobremaneira a ocupação do espaço pós carregamento com a ficha ainda ligada.

Em Lausanne estavam na altura a ponderar um sistema de alerta direto ás autoridades de ocupação indevida do espaço sem carregamento.

Fevereiro 14, 2019, 22:19:18, 22:19
Responder #20

marcopns

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Esses postos são lentos. Após 8 ou 12 horas (não sei ao certo) o posto desliga e o carro, fica em infracção, podendo ser rebocado.

Nos postos rápidos há sinalização que limita a permanecia a 30 ou 45 minutos.  Alguns operadores cobram por tempo, que faz com que as cargas mais longas fiquem excessivamente caras. Infelizmente, apenas a Energica é compatível com este sistema de carga.

Este é o aspecto de um PCR da Efacec, um dos mais instalados no mundo.

Fevereiro 14, 2019, 22:47:33, 22:47
Responder #21

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Esse é o mais rápido no mercado?

Espero que já estejam a modernizar o aspecto da coisa, com planos para tal...ou já com alguns instalados e diferentes q.b.  :)

Parece um valente "caixote"...com tudo o que de inestético representa um paralelepípedo de cor metálica e 2m de altura.  :-X
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Dalai Lama

Fevereiro 15, 2019, 11:44:23, 11:44
Responder #22

marcopns

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Esse é o mais rápido no mercado?

Espero que já estejam a modernizar o aspecto da coisa, com planos para tal...ou já com alguns instalados e diferentes q.b.  :)

Parece um valente "caixote"...com tudo o que de inestético representa um paralelepípedo de cor metálica e 2m de altura.  :-X
Os postos rápidos são os que têm a pistola de carga incorporada, é a forma mais fácil de distinguir. 
Os da concorrência não são mais bonitos. Apenas os mais recentes Tritium têm uma estética mais cuidada. Depois, há a opção cada vez mais usada de colocar e electrónica de potência num armário escondido ficando apenas visível um quiosque com pistola de carga e o interface do utilizador, tal como faz a Tesla.
Não é o mais rápido do mercado, mas foram os primeiros e começaram por dar os 50kW. Os postos Tesla sempre deram os 120kW. Começam agora a ser instalados os postos de 175kW e 350kW para a rede europeia Ionity.
Deixo fotos dos principais postos rápidos...
Os Tritium Veefil de 50kW instalados em Portugal pela Prio

ABB de 50kW instalado em Portugal pela KLC

Efacec Galp

Efacec de 350kW


Fevereiro 15, 2019, 11:57:38, 11:57
Responder #23

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Esses novos (que começam então a ser agora instalados) são bem mais interessantes visualmente.

Aliás, não têm mesmo nada a ver. :nice:

Um desses de 350Kw que inciam agora instalação pela Europa, em quanto tempo carregarão p.ex. um dos novos Nissan Leaf 3 (62kWh)? E uma BMW C-Evolution?

Apenas para ter ideia...  :)
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Fevereiro 15, 2019, 12:41:04, 12:41
Responder #24

marcopns

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Esses novos (que começam então a ser agora instalados) são bem mais interessantes visualmente.

Aliás, não têm mesmo nada a ver. :nice:

Um desses de 350Kw que inciam agora instalação pela Europa, em quanto tempo carregarão p.ex. um dos novos Nissan Leaf 3 (62kWh)? E uma BMW C-Evolution?

Apenas para ter ideia...  :)
A Bmw C-evo, não dá, apenas a Energica Evo suporta até 50kW.
A capacidade de carga passa a ser agora limitada pelo carro. O novo Nissan Leaf 60Kwh vai no máximo aos 100kw, mas como não tem refrigeração de baterias, deve suportar essa velocidade por pouco tempo. É algo prematuro falar por agora em tempos de carga de um carro que ainda não saiu, mas as contas não são simples, têm muitas variáveis.
Já conhecemos por exemplo o comportamento do Hyundai Ioniq que carrega no máximo a 70kW e necessita de menos de 20 minutos para carregar dos 10% aos 80%. 

Fevereiro 15, 2019, 13:14:29, 13:14
Responder #25

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Hum....o limite na velocidade de carregamento é então ditado pelo próprio pack de baterias e respectiva tecnologia empregue no veículo em questão.

Os (novos) carregadores suportam então substancialmente mais do que a maioria dos veículos eléctricos actuais permitem.

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Fevereiro 15, 2019, 13:27:58, 13:27
Responder #26

Lourenço

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Tenho alguma experiência de híbridos HSD da Toyota, nomeadamente convertidos a GPL e por enquanto para mim tem sido o intermedio mais poupadinho.

No meu caso pessoal ainda considero o elétrico plug-in pouco atrativo e os fuel cell muito caros, ainda pouco disseminados e estou convicto que se as baterias não tem uma evolução mais rápida o Hidrogénio vai ocupar espaço.

Há atualmente limitadores eletrónicos de carga/descarga que evitam a descarga abaixo dos 20/30% e carga máxima até 70/80%.
No entanto já tive vários modelos de bicicletas elétricas e quanto á rapidez de carga a conclusão a que cheguei é que as baterias de lítio tem maior durabilidade (número de ciclos totais) quanto mais lenta é a carga.

A rapidez de carga destes super carregadores não vai diminuir a longevidade (número de ciclos) das baterias mesmo sendo ventiladas?

Fevereiro 15, 2019, 13:40:49, 13:40
Responder #27

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(....)
A rapidez de carga destes super carregadores não vai diminuir a longevidade (número de ciclos) das baterias mesmo sendo ventiladas?

Sendo a velocidade de carga gerida pela electrónica do próprio veículo e não pelo posto de carga, parece-me que a situação estará acautelada para não "lesar" a longevidade das baterias.  :nice:
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Fevereiro 15, 2019, 15:55:27, 15:55
Responder #28

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Resta saber e só daqui a alguns anos iremos poder julgar se o que as marcas nos venderam foi racional. Há testes pouco conclusivos porque dispendiosos, que se tornam rapidamente obsoletos devido á constante evolução.

Ligada a esta questão da longevidade das baterias estão por um lado a componente mais tecnológica e cara de um veículo elétrico e por outro os argumentos de venda relacionados com os aspectos menos positivos cuja importância as marcas terão tendência em termos de marketing a diminuir como o tempo de carga, autonomia e mesmo número de ciclos de carga.

Na gestão eletrónica talvez encontrem um compromisso que esperemos seja razoável, entre aumento de autonomia por cada ciclo e não ultrapassagem de limite de % de carga e descarga e por outro lado entre rapidez de carga e longevidade e estabilidade química das baterias.

A Toyota tem marcado o passo nesta questão segundo parece porque o compromisso desejado não é ainda conseguido e alem dos híbridos tem ultimamente investido massivamente no hidrogénio cujos postos de abastecimento aumentam exponencialmente nos últimos meses.

Fevereiro 15, 2019, 16:47:24, 16:47
Responder #29

Sapiens21

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Tocas num ponto fulcral e que, amiúde, vou mencionando nas minhas intervenções sobre este tema.

É que aquilo que hoje se compara entre veículos com motor de combustão VS veículos eléctricos, vai perder completa validade dentro de alguns anos. Isto porque a evolução da tecnologia é (e continuará a ser) avassaladora...

E os motores de combustão, é bom recordar, vão chegar a uma altura em que, por diversos factores, se tornarão demasiado onerosos e complexos de produzir, já que a tecnologia necessária para os desenvolver, por forma a cumprir a diminuição das emissões para os valores exigidos, vai torná-los demasiado complexos e excessivamente caros de produzir. Isto sem entrar noutra questoes ditadas por leis, as quais se recordarão que já etão a ser aplicadas em alguns países... (falo concretamente na limitação à circulação de veículos de motor diesel em algumas cidades da Europa!)

E porquê!?
Até 2030 os fabricantes terão de reduzir as emissões de CO2 dos seus automóveis ligeiros de passageiros em 37,5% a partir das metas impostas para 2021 (95 g/km). Sim...em 2030 (daqui por 9 anos)  e feitas as continhas, o limite será de 59-60 g/Km.
Um número que passa para 31% da meta de 2021 no caso dos veículos comerciais.

A grande importância que hoje é dada e um dos factores a que mais se "agarra" quem é reticente nesta matéria é precismente as emissões e eu até compreendo quem o diz! A sério...entendo e concordo com a preocupação!

De facto os estudos actuais apontam para uma "pegada" (assim lhe chamam...) que não distancia as emissões na produção das baterias de um eléctrico para...a produção e uso de um veículo com motor de combustão ao longo de anos.

E porque razão acredito, de futuro, em diminuições notórias nas emissões?

Por um lado por via de imposições (pelo menos a nível Europeu) cada vez mais apertadas e, por outro lado, com exemplos de fabricantes como o caso da fábrica da Audi em Bruxelas, que consome energia limpa equivalente ao que 1500 alemães utilizam por ano, com um painel fotovoltaico do tamanho de cinco campos de futebol, o qual produz energia limpa suficiente para alimentar 760 casas alemãs onde residam quatro pessoas. Isto que agora estou a dizer é público! Não estou a inventar nada...

Ora se eles conseguiram fazer, no presente, uma fábrica completamente neutra ao nível das emissões de CO2 na produção...porque não acreditar que "de hoje para amanhã" outros não farão igual ou ainda melhor?

Sim...ok...agora é capaz de já se ter notado de forma clara que acredito no potencial da tecnologia que vai inundar o mercado dentro de mais alguns anos.

E claro que não estou nada contra a tecnologia que faça uso de hidrogénio, mas do que tenho lido não é fácil, nem barato, seguir por esse caminho actualmente.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Fevereiro 15, 2019, 18:12:01, 18:12
Responder #30

dfelix

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E os motores de combustão, é bom recordar, vão chegar a uma altura em que, por diversos factores, se tornarão demasiado onerosos e complexos de produzir, já que a tecnologia necessária para os desenvolver, por forma a cumprir a diminuição das emissões para os valores exigidos, vai torná-los demasiado complexos e excessivamente caros de produzir.

Mais ou menos.
A redução das emissões pode não passar exactamente pelos motores... mas pelo recurso a combustíveis sintéticos.

De qualquer forma, os motores a combustão envolvem sempre maior complexidade no que diz respeito a componentes móveis. Ou seja, teoricamente os veículos eléctricos deveria ser bem mais baratos de produzir, o que acaba por não se revelar na prática.

As baterias vão ser sempre a pedra no sapato...

Fevereiro 15, 2019, 18:18:58, 18:18
Responder #31

Lourenço

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No contexto atual, isto avança depressa, a produção de energia está num estado de desenvolvimento mais do que inovação de processos base. Os painéis são disso prova.

Penso que será quase unanime que a eletricidade é a fonte energética com maior componente no mix do futuro nos transportes e na generalidade, se outras coexistirão terá a ver com o facto de a "guerra" ainda residir no armazenamento em pequena e grande escala, estacionário e sobretudo móvel.

Existisse uma forma de vencer esta etapa no imediato e nem o gás natural justificaria mais um euro de investimento, mesmo que com eficiência superior em algumas indústrias, no calor por exemplo. Talvez só por questões geopolíticas outras alternativas continuassem a ser exploradas.

O Hidrogénio não deixa de ser uma tecnologia elétrica só que de produção a bordo, como sabemos, permitindo abastecer para 500km em 5 minutos, mas mesmo esta variante cairá completamente assim que as questões do armazenamento, (rapidez na transferência de energia, densidade, eficiência, ambiente, custo) forem resolvidas. Entretanto o mix é inevitável depende do timing mas mesmo os ICEs ds nossas queridas estão a ser exprimidos pelas normas ambientais e as alternativas futuras não deixarão liberdade aos condutores para seleção de velocidades, vai ser ambientalmente mais racional, menos emocional para muitos. Quanto tempo falta para chegarmos lá não sabemos, pelo meio há uns Trumps e outros que mais.

Fevereiro 15, 2019, 19:18:42, 19:18
Responder #32

Sapiens21

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(....)Ou seja, teoricamente os veículos eléctricos deveria ser bem mais baratos de produzir, o que acaba por não se revelar na prática.
(....)

De produzir?

Bem...preços finais de venda é fácil de perceber que estão elevados, mas tenho comigo uma grande convicção que é uma situação transitória.

O mercado tem poucas (muito poucas) propostas. Havendo muitas mais, verás que não será como agora em termos de preços proibitivos. :)


(....)Quanto tempo falta para chegarmos lá não sabemos, pelo meio há uns Trumps e outros que mais.


É capaz de não ser fácil...
O homem tem uma ideia muito diferente dos demais no que toca a assuntos do género.

E enquanto as super poluidoras F-150 V8 forem a "America's best selling vehicle", é complicado. Aliás, já o é há imensos anos... :-\
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Dalai Lama

Fevereiro 18, 2019, 13:10:48, 13:10
Responder #33

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Ora nem de propósito...

Há uns dias falei aqui no tópico nas emissões neutras em CO2, na produção de veículos eléctricos, como sendo o caminho a seguir (ou desejável) por todos os fabricantes a implementar de futuro.

Pois ainda agora li numa notícia publicada ontem que um dos maiores fabricante do Mundo - fruto de um investimento de incríveis 9 mil milhões de euros até 2023 - também terá os seus veículos eléctricos produzidos com emissões neutras!!  :nice:

De futuro terá de ser assim mesmo e os construtores que não seguirem este caminho, provavelmente sofrerão sanções...

Seja em automóveis ou em motociclos, faz-me todo o sentido isto...mesmo percebendo que, de futuro e com este apostar em exclusivo na obtenção de energia limpa (e métodos adoptados) para a produção, obviamente se irá reflectir no preço final de um veículo eléctrico.

LINK da notícia: https://observador.pt/2019/02/17/vw-anuncia-carros-electricos-neutros-em-co2/
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Fevereiro 18, 2019, 14:16:08, 14:16
Responder #34

Lourenço

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O artigo, em minha opinião aborda algumas pontas soltas de uma forma lógica, mas por exemplo no Hidrogénio está um pouco pessimista.

https://www.industrie-techno.com/article/une-carte-des-stations-de-distribution-d-hydrogene.13982

Tenho uma equação muito pessoal adaptada ao uso que daria a um veículo elétrico e estou consciente que a evolução é positivamente inevitável, voluntária ou forçada.

As variáveis que para mim ainda contribuem para um resultado negativo, (já foi mais negativo) são por exemplo o tempo de carga e o custo de pack de baterias de reposição.

Outras variáveis como a autonomia com respetivo custo psicológico em ansiedade, o custo ambiental e custo inicial foram diminuindo e já são aceitáveis em alguns casos.


Há dias um colega fez contas em relação a este modelo de scooter e até eram razoáveis mas, quando verificou que a marca prevê que as baterias façam 60 000 Km máximo, o resultado passou a negativo, independentemente  das questões ambientais, considerando o tempo de vida útil da scooter e o valor de retoma próximo de 0 se as baterias de reposição custarem 3 000€ e que deverá até ser superior. Calculam 60 000 km para perda de 20% e 10 anos ou seja 6 000km ano e sabemos que serão sempre otimistas os cálculos dos fabricantes e vendedores.

https://www.go2roues.com/shop/rider-9000w/
https://www.01net.com/tests/test-rider-9000w-le-scooter-electrique-assez-puissant-pour-braver-l-autoroute-6137.html