Citação de: ThatsMe em Fevereiro 22, 2021, 13:41:19, 13:41Se as antigas andam menos? Talvez ou talvez não... Quantas motas recentes não andam por aí com 1000 ou 2000km/ano. Muita gente compra depois não anda e vende... (a preço de novo, mas isso é outro tema)O que não garante que o dono seguinte não lhe espete 10x isso logo no primeiro ano!Estamos num forum de motociclismo...Quantos participantes aqui têm uma moto com mais de 100.000km a circular?Gostava de ter testemunhos válidos de casos que realmente representem o impacto que tem este mercado envelhecido numa utilização intensiva do dia-a-dia!
Se as antigas andam menos? Talvez ou talvez não... Quantas motas recentes não andam por aí com 1000 ou 2000km/ano.
Mas falha como?As 125 estão isentas!
Nos moldes de hoje, tendo em conta apenas a cc e havendo isenção total das baixas, é completamente injusto.Por que é que uma 1000 tem que pagar 120€ e uma 125 não pode pagar sequer 5€? Se multiplicarmos 5€ pelas 125 do país, e multiplicarmos 120€ pelas 1000cc do país... Se calhar tínhamos uma surpresa.
Já agora um pormenor interessante:O imposto municipal sobre veículos (aka "selo") só era exigido no contexto de circulação.Ou seja... o IUC é sempre pago ás finanças mesmo que não se tenha intenção de circular com o veículo.
Isto quer dizer que um dado modelo vendido entre 2005 e 2010, que não sofreu alterações pelo fabricante, continua a "estragar" mesmo nos domínios do ambiente e infra-estruturas viárias... portanto, a unica coisa que deve mudar é a sinistralidade rodoviária para um pagar 62.69 e o outro 127.82
Em regra as antigas andam muito menos.A Lambretta (55 anos em Março) se fizer 500 kms/ano é muito.Quem tem clássicas tende a fazer uma utilização residual, muito moderada. Há sempre excepções, um gajo ou outro com uma BMW com 40 anos e 500.000kms e que rola todos os dias. Mas como é um universo minúsculo de gente, acaba por ser uma migalha sem qualquer expressão na fotografia global.
É obvio que se existirem mais motos (veículos) a circular até 10/15 anos de idade, do que as "poluentes" de 20/30... será muito fácil perceber quem irá pagar mais...
Verdade, lá está, a Lei não cumpre o seu enquadramento no artigo inicial. (No entanto é entre 1992 e 1996).
Tenho imensas dúvidas...Porque o mercado no final da década de 90 e inicios de 00's foi muito forte no que diz respeito a grandes cilindradas.Acredito que esta seja uma razão para que isto tenha encravado nesse anos.Se os anos avançam o número de motos a pagar escalão máximo vai cair estrondosamente.E isto irás afectará substancialmente as receitas.
Não apanhei a evolução por cilindrada, mas se nos anos após crise as vendas de 125cc explodiram, uma parte desse pessoal evoluiu para cilindradas maiores, mesmo que sejam inferiores a 750cc.
- Um destes dias ainda virá a lume um estudo xpto a provar que uma moto de cor neutra provoca muito menos desgaste na via pública, e se o seu numero subisse para o dobro, os buracos e tampas de esgoto levantadas descia para menos de metade...
As motos cá de casa são de cor preta, mas acreditem que nada tem a ver com a minha opinião....
Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos... Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid.. Se não têm essa opinião, pelo menos eu tenho e não mudarei. (em offtopic, é a mesma credibildiade que a DXOmark tem actualmente em apenas exagerar pontuação de porcarias da china e só bater em produtos de marcas conceituadas que até usam os mesmos sensores fotográficos...)
Atendendo a termos de estar confinados, já deveria haver movimentação cívica para obrigarmos o governo a baixar o IUC para este ano, já que estamos impossibilitados de utilizarmos tanto as motos como os carros... não na totalidade mas em grande parte, pelo menos nas motos, já que são um veiculo de luxo e como é habito os passeios de domingo, onde nem sequer podemos sair do conselho...
Citação de: 2low em Fevereiro 23, 2021, 11:15:02, 11:15Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos... Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid.. Se não têm essa opinião, pelo menos eu tenho e não mudarei. (em offtopic, é a mesma credibildiade que a DXOmark tem actualmente em apenas exagerar pontuação de porcarias da china e só bater em produtos de marcas conceituadas que até usam os mesmos sensores fotográficos...)Discordo... É claro que a qpinião é sempre um critério subjetivo, que devemos sempre respeitar, e é legitimo que cada um de nós tenha a sua. Os factos são isso mesmo.... não são sujeitos a opiniões. No mínimo contesta-se a credibilidade, não por comparações genéricas com o CM, mas com outros dados que o mereçam, até porque entre os media e as redes sociais, eu tendo a acreditar nos primeiros, mesmo que de quando em vez seja induzido em erro. É a minha opinião.... baseada em factos de acesso livre. Se o Pordata não satisfaz, pode-se confirmar aqui:Relatório de Sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária 2019.Pag. 80 ( mais logo coloco imagem)http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Documents/2019/RelatorioAnualSegurancaRodoviaria2019.pdfAo comparar o numero de veículos matriculados dos dados PORDATA, com o crescimento do parque de motociclos nos dados ANSR, não se encontram grandes discrepâncias. Citação de: 2low em Fevereiro 23, 2021, 11:15:02, 11:15Atendendo a termos de estar confinados, já deveria haver movimentação cívica para obrigarmos o governo a baixar o IUC para este ano, já que estamos impossibilitados de utilizarmos tanto as motos como os carros... não na totalidade mas em grande parte, pelo menos nas motos, já que são um veiculo de luxo e como é habito os passeios de domingo, onde nem sequer podemos sair do conselho... Até era uma boa ideia, se de facto os impostos que pagamos associados ás motos atendessem a esse tipo de critérios... Na realidade falta dinheiro e é preciso sacar, de forma mais eficaz e com menos impacto nas sondagens, tal como disse atras. Para se perdoar "alegadamente" 100.000.000€ ás negociatas da moda da EDP, tem de se compensar com outras fontes.. Esta última parte é apenas uma opinião, ou se preferirem, uma "convicção". P.S. Não te apoquentes, a cena da cor das motos Vs IUC/ISV era a brincar...
"2Low
penso que é legitimo afirmar que a lei das 125cc veio democratizar o mundo das duas rodas porque permitiu a uma geração saudosista que deixou de ter mota no final da sua adolescência, vislumbrar aqui uma oportunidade de retomar uma paixão antiga.[/size]
Citação de: JoãoPVCarvalho em Fevereiro 23, 2021, 15:59:10, 15:59penso que é legitimo afirmar que a lei das 125cc veio democratizar o mundo das duas rodas porque permitiu a uma geração saudosista que deixou de ter mota no final da sua adolescência, vislumbrar aqui uma oportunidade de retomar uma paixão antiga.[/size]Uma leitura possível do gráfico é a de que a lei das 125 não teve um efeito imediato muito significativo no início, porque quando a lei surge (2009) estávamos a cair a pique na crise 2008-13. A retoma só começa verdadeiramente em 2014/15, e esses são os anos em que se nota a inversão da tendência nos números de motociclos, que cresce sustentadamente a partir daí para números que antes nunca tínhamos tido. Para esse resultado contribuíram, aí sim, os "nascidos das 125" uma vez que o número de motociclistas cresceu exponencialmente na última década. Esses motociclistas é que deram escala ao mercado, primeiro ao comprar 125, depois ao comprar outras motos maiores. É uma fatia de mercado que muito simplesmente não existia antes.Pode ser defeito de análise minha, mas eu não vejo muitos exemplos de gente que deixou de ter moto no final da sua adolescência e que retomou a tal paixão antiga por causa da lei das 125. Penso (posso estar enganado) que a esmagadora maioria desses já tinham carta, portanto as 125 não lhes aqueceu nem arrefeceu.Provavelmente as condições económicas pós troika é que podem ter tido um papel em trazer esses motociclistas de volta. Se tivesse que explicar o gráfico, era por aí que iria.
A análise por cilindrada deve existir nos números de matrículas da ACAP (?)
Eu tenho a Pordata como uma fonte confiável, é inclusive usado em muitos estudos universitários, teses, dissertações, etc.Pode ter os seus desvios por coisas que ultrapassam os meros números (como o exemplo dos rent a car/ubers) mas nada a ver com o CM, 2low.
O Pordata é muito útil, absolutamente fiável. Mas como já referi mais atrás, o Pordata é vocacionado para questões ligadas à problemática demografica.O seu acervo de informação é recolhido segundo métodos qualitativos e quantitativos através de censos, inquéritos e registos. De modo que esse trabalho de campo só será realizado, quando der jeito ao governo. Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk
Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos...
Se o Pordata não satisfaz, pode-se confirmar aqui:Relatório de Sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária 2019.Pag. 80 (...)Ao comparar o numero de veículos matriculados dos dados PORDATA, com o crescimento do parque de motociclos nos dados ANSR, não se encontram grandes discrepâncias.