Autor Tópico: Nova Tabela de IUC para 2020  (Lida 8806 vezes)

Fevereiro 22, 2021, 15:33:02, 15:33
Responder #50

VCS

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Se as antigas andam menos? Talvez ou talvez não... Quantas motas recentes não andam por aí com 1000 ou 2000km/ano.

Muita gente compra depois não anda e vende... (a preço de novo, mas isso é outro tema)
O que não garante que o dono seguinte não lhe espete 10x isso logo no primeiro ano!

Estamos num forum de motociclismo...
Quantos participantes aqui têm uma moto com mais de 100.000km a circular?

Gostava de ter testemunhos válidos de casos que realmente representem o impacto que tem este mercado envelhecido numa utilização intensiva do dia-a-dia!  :D

Em regra as antigas andam muito menos.
A Lambretta (55 anos em Março) se fizer 500 kms/ano é muito.
Quem tem clássicas tende a fazer uma utilização residual, muito moderada.
Há sempre excepções, um gajo ou outro com uma BMW com 40 anos e 500.000kms e que rola todos os dias. Mas como é um universo minúsculo de gente, acaba por ser uma migalha sem qualquer expressão na fotografia global.

Já há uns anos que não pagava IUC de motos, este ano de 2020 paguei pela pela Integra. As outras 3 estão isentas.

Fevereiro 22, 2021, 16:02:04, 16:02
Responder #51

saraiva

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Mas falha como?
As 125 estão isentas!

Eu sei, e na minha opinião devem continuar a ser. O que queria dizer, é que até concordo com o ThatsMe na questão do imposto ser proporcional ao desgaste que os veículos provovam nas estradas e nos ambientes.

No entanto, o ThatsME disse:
Nos moldes de hoje, tendo em conta apenas a cc e havendo isenção total das baixas, é completamente injusto.
Por que é que uma 1000 tem que pagar 120€ e uma 125 não pode pagar sequer 5€? Se multiplicarmos 5€ pelas 125 do país, e multiplicarmos 120€ pelas 1000cc do país... Se calhar tínhamos uma surpresa.

É isto que não concordo. Porque maioria da malta que anda de 125CC trocou o carro por esta, e o uso de 125CC tira carros da cidade, menos desgaste, menos combustível e menos emissões de CO2.

Como amante de motociclismo, eu não me importo de pagar os 5 ou 10 euros de IUC se as cilindradas maiores fossem aliviadas; mas na realidade eu pago 150 euros de IUC dum carro que está parado de segunda a sexta e mesmo alguns fins-de-semana.


Já agora um pormenor interessante:
O imposto municipal sobre veículos (aka "selo") só era exigido no contexto de circulação.

Ou seja... o IUC é sempre pago ás finanças mesmo que não se tenha intenção de circular com o veículo.

Nem me lembrava desse pormenor. Na altura o Ministro das Finanças era Teixeira dos Santos e estavamos a começar a ficar apertados de Orçamento do Estado.
O Governo ainda foi buscar uns bons trocos a carros que estavam na garagem e conheço mesmo muitos que até já estavam a servir de galinheiro ou já eram meia-dúzia de peças e continuaram a pagar IUC uma série de anos.

Eu na altura escrevi um post algures revoltadíssimo com isso.

Isto quer dizer que um dado modelo vendido entre 2005 e 2010, que não sofreu alterações pelo fabricante, continua a "estragar" mesmo nos domínios do ambiente e infra-estruturas viárias... portanto, a unica coisa que deve mudar é a sinistralidade rodoviária para um pagar 62.69 e o outro 127.82  :D

Verdade, lá está, a Lei não cumpre o seu enquadramento no artigo inicial. (No entanto é entre 1992 e 1996).

Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Fevereiro 22, 2021, 17:04:17, 17:04
Responder #52

SARider

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  Sinceramente não entendo como se consegue arranjar critérios "justos" para um imposto de consumo.
 Bens de procura rígida (ex. tabaco; álcool, energia, habitação) nem há discussão... é pagar e mais nada. Quando o estado precisa de aumentar receita, são os primeiros a levar a "marretada". Os outros bens em que o pessoal pode arranjar alternativas, é facil... taxa-se também estas...
  Querem imposto mais injusto do que o IMI? Então um tipo tem de pagar só por deter um bem que é essencial, como a habitação permanante?
 Depois ainda se ouve pessoal a bater palmas com a expressão :
- é bem feita, deixem de fumar!
- é bem feito, andem de transportes publicos!
- é bem feito... podem comprar casa, então podem pagar! como se já pagasse pouco quando se faz a escritura.   :curtocircuito:
 
 Pois é... já dizia o outro... "pimenta no c* do outro, para mim é refresco!" Esquecem é que todo o dinheiro que o estado retira da economia acaba por ser pago por todos nós directa ou indirectamente, pois é o consumo que faz rodar todo o conjunto.

 Por isso é normal quem tenha uma moto antiga, achar que as novas deveriam pagar mais...
 Quem tem uma moto nova, achará naturalmente o contrário, e assim se debatem argumentos que só servem para "encher pneus".
 
 Na realidade quem define os impostos, irá tentar com o mínimo de "esforço" e impacto na popularidade (sim... impostos são impopulares por natureza) arrecadar o mais possível... é esse o critério real que sustenta o valor dos impostos. O estado precisa, o estado saca! 
 E isto não é algo que só aconteça por cá, mas para nós portugueses é mais fácil perceber onde é que o dinheiro dos nosso impostos NÃO é aplicado!
 
 É obvio que se existirem mais motos (veículos) a circular até 10/15  anos de idade, do que as "poluentes" de 20/30...   será  muito fácil perceber quem irá pagar mais... :have.idea:
Não vale a pena complicar...   :animated-smileys-angry-049: 

 Confesso que me faz uma certa confusão, ver pessoal a "aplaudir" criação/aplicação de impostos, só por comparação com o vizinho do lado, seja por que critério for. 
 O estado tenta retirar os "ovos" debaixo da galinha sem esta dar conta... e nada como colocar as galinhas a discutirem sobre uma mão cheia de nada para facilitar todo o processo...
 Vá lá pessoal...não sejam franguinhos...  :lolol:

 :convivio:
 
PS: Percebo a necessidade de pagar impostos para financiar o regime em que vivemos e para partilhar com quem mais precisa, mas também já me lixam o suficiente todos os meses... não preciso de mais obrigado!
Vá lá... "mamem mas não abusem!"
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Fevereiro 22, 2021, 17:32:40, 17:32
Responder #53

dfelix

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Em regra as antigas andam muito menos.
A Lambretta (55 anos em Março) se fizer 500 kms/ano é muito.
Quem tem clássicas tende a fazer uma utilização residual, muito moderada.
Há sempre excepções, um gajo ou outro com uma BMW com 40 anos e 500.000kms e que rola todos os dias. Mas como é um universo minúsculo de gente, acaba por ser uma migalha sem qualquer expressão na fotografia global.

Era aí que pretendia chegar...  :nice:

É obvio que se existirem mais motos (veículos) a circular até 10/15  anos de idade, do que as "poluentes" de 20/30...   será  muito fácil perceber quem irá pagar mais...

Tenho imensas dúvidas...
Porque o mercado no final da década de 90 e inicios de 00's foi muito forte no que diz respeito a grandes cilindradas.

Acredito que esta seja uma razão para que isto tenha encravado nesse anos.
Se os anos avançam o número de motos a pagar escalão máximo vai cair estrondosamente.
E isto irás afectará substancialmente as receitas.


Fevereiro 22, 2021, 19:24:26, 19:24
Responder #54

pjmartinho

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Verdade, lá está, a Lei não cumpre o seu enquadramento no artigo inicial. (No entanto é entre 1992 e 1996).

Enganei-me nas datas... é a PDI a começar a dar sinais  :)

Fevereiro 22, 2021, 20:01:49, 20:01
Responder #55

SARider

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Tenho imensas dúvidas...
Porque o mercado no final da década de 90 e inicios de 00's foi muito forte no que diz respeito a grandes cilindradas.

Acredito que esta seja uma razão para que isto tenha encravado nesse anos.
Se os anos avançam o número de motos a pagar escalão máximo vai cair estrondosamente.
E isto irás afectará substancialmente as receitas.

 Até 2019, o numero de matriculas emitidas para motociclos subiu em continuo desde 2013.
Não apanhei a evolução por cilindrada, mas se nos anos após crise as vendas de 125cc explodiram, uma parte desse pessoal evoluiu para cilindradas maiores, mesmo que sejam inferiores a 750cc.


Fonte:
https://www.pordata.pt/DB/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Gr%C3%A1fico/5820203
 
 De qualquer forma o grupo engordou em numero (mais gente a utilizar 2 rodas), assim se as receitas caírem, é só ajustar critérios.
 Ideologias e politiquices á parte, não é de todo invulgar, a  forma que o estado  utiliza para ajustar a receita em proveito próprio, na sua relação com o cidadão comum. Porque quando se trata de outro tipo de interesses, não há problema em perdoar uns milhões.... Nem vou dar exemplos para não ferir "susceptibilidades".
 Quando é para pagar, até te fazem desconto se for logo na altura... agora até prestações. 
  Quando é para te devolverem alguma coisa... bem podes esperar sentado...  :lolol:
 Era mais ou menos isso que queria dizer acima.


Mas ok,  deixo a sugestão caso haja por aí algum representante da administração fiscal:  :you.bet:
  Parece-me muito  justo baixar para metade o ISV e IUC ás motos de cor neutra (Preto, branco, cinza), e compensar com a subida para o dobro das restantes.
 - A  circulação a alta velocidade de objectos de cores vivas é prejudicial a certas espécies de aves raras...
 - A passagem entre filas de transito de objectos de cores neutras não distrai os demais condutores permitindo-lhes manter um maior nível de concentração no FB ou Whatsapp enquanto conduzem.
 - Um destes dias ainda virá a lume um estudo xpto a provar que uma moto de cor neutra provoca muito menos desgaste na via pública, e se o seu numero subisse para o dobro, os buracos e tampas de esgoto levantadas descia para menos de metade...

 :yeah:

P.S.
 As motos cá de casa são de cor preta, mas acreditem que nada tem a ver com a minha opinião....  :read.calm:
 

 
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Fevereiro 23, 2021, 10:54:42, 10:54
Responder #56

dfelix

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Não apanhei a evolução por cilindrada, mas se nos anos após crise as vendas de 125cc explodiram, uma parte desse pessoal evoluiu para cilindradas maiores, mesmo que sejam inferiores a 750cc.

Ainda não tinha visto gráficos recentes de vendas.
E ainda bem que foste buscar isto. Porque vai de encontro ao que escrevi atrás.
O grande pico decorrido no passado foi em 1997. Precisamente onde estagnou o escalão máximo de IUC.

Fico também com a mesma dúvida relativamente à evolução das cilindradas.
Concordo que muita da malta das 125 evoluiu para cilindradas maiores.
Mas continuo a achar que a esmagadora maioria continue a ser as 125.
Acredito que até o fenómeno dos takeaway terá enorme peso nisso.
Recordo que a ubear eats começou em finais de 2017. E entretanto surgiram mais uns quantos concorrentes.

- Um destes dias ainda virá a lume um estudo xpto a provar que uma moto de cor neutra provoca muito menos desgaste na via pública, e se o seu numero subisse para o dobro, os buracos e tampas de esgoto levantadas descia para menos de metade...

Desgaste não digo...
Mas aposto que há muita gente a espumar pela boca para que entre a obrigatoridade de se circular com hi-viz.

As motos cá de casa são de cor preta, mas acreditem que nada tem a ver com a minha opinião.... 

#blackbikesmatter

Fevereiro 23, 2021, 11:15:02, 11:15
Responder #57

2low

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Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos...
Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid..
Se não têm essa opinião, pelo menos eu tenho e não mudarei. (em offtopic, é a mesma credibildiade que a DXOmark tem actualmente em apenas exagerar pontuação de porcarias da china e só bater em produtos de marcas conceituadas que até usam os mesmos sensores fotográficos...)

Atendendo a termos de estar confinados, já deveria haver movimentação cívica para obrigarmos o governo a baixar o IUC para este ano, já que estamos impossibilitados de utilizarmos tanto as motos como os carros... não na totalidade mas em grande parte, pelo menos nas motos, já que são um veiculo de luxo e como é habito os passeios de domingo, onde nem sequer podemos sair do conselho...
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Fevereiro 23, 2021, 12:43:02, 12:43
Responder #58

SARider

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Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos...
Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid..
Se não têm essa opinião, pelo menos eu tenho e não mudarei. (em offtopic, é a mesma credibildiade que a DXOmark tem actualmente em apenas exagerar pontuação de porcarias da china e só bater em produtos de marcas conceituadas que até usam os mesmos sensores fotográficos...)


Discordo... É claro que a qpinião é sempre um critério subjetivo, que devemos sempre respeitar, e é legitimo que cada um de nós tenha a sua.
 Os factos são isso mesmo.... não são sujeitos a opiniões.
 No mínimo contesta-se a credibilidade, não por comparações genéricas com o CM, mas com outros dados que o mereçam, até porque entre os media e as redes sociais, eu tendo a acreditar nos primeiros, mesmo que de quando em vez seja induzido em erro.
 É a minha opinião.... baseada em factos de acesso livre.

 Se o Pordata não satisfaz, pode-se confirmar aqui:
Relatório de Sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária  2019.
Pag. 80 

http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Documents/2019/RelatorioAnualSegurancaRodoviaria2019.pdf

Ao comparar o numero de veículos matriculados dos dados PORDATA, com o crescimento do parque de motociclos nos dados ANSR, não se encontram grandes discrepâncias.

 
Atendendo a termos de estar confinados, já deveria haver movimentação cívica para obrigarmos o governo a baixar o IUC para este ano, já que estamos impossibilitados de utilizarmos tanto as motos como os carros... não na totalidade mas em grande parte, pelo menos nas motos, já que são um veiculo de luxo e como é habito os passeios de domingo, onde nem sequer podemos sair do conselho...

Até era uma boa ideia, se de facto os impostos que pagamos associados ás motos atendessem a esse tipo de critérios... Na realidade falta dinheiro e é preciso sacar, de forma mais eficaz e com menos impacto nas sondagens, tal como disse atras. Para se perdoar "alegadamente" 100.000.000€ ás negociatas da moda da EDP, tem de se compensar com outras fontes..
 Esta última parte é apenas uma opinião, ou se preferirem, uma "convicção".

P.S. Não te apoquentes, a cena da cor das motos Vs IUC/ISV  era a brincar...   :lolol: :lolol:
:cool:

 :sportbike:
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Fevereiro 23, 2021, 14:36:06, 14:36
Responder #59

2low

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Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid..
Se não têm essa opinião, pelo menos eu tenho e não mudarei. (em offtopic, é a mesma credibildiade que a DXOmark tem actualmente em apenas exagerar pontuação de porcarias da china e só bater em produtos de marcas conceituadas que até usam os mesmos sensores fotográficos...)


Discordo... É claro que a qpinião é sempre um critério subjetivo, que devemos sempre respeitar, e é legitimo que cada um de nós tenha a sua.
 Os factos são isso mesmo.... não são sujeitos a opiniões.
 No mínimo contesta-se a credibilidade, não por comparações genéricas com o CM, mas com outros dados que o mereçam, até porque entre os media e as redes sociais, eu tendo a acreditar nos primeiros, mesmo que de quando em vez seja induzido em erro.
 É a minha opinião.... baseada em factos de acesso livre.

 Se o Pordata não satisfaz, pode-se confirmar aqui:
Relatório de Sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária  2019.
Pag. 80  ( mais logo coloco imagem)
http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Documents/2019/RelatorioAnualSegurancaRodoviaria2019.pdf

Ao comparar o numero de veículos matriculados dos dados PORDATA, com o crescimento do parque de motociclos nos dados ANSR, não se encontram grandes discrepâncias.

 
Atendendo a termos de estar confinados, já deveria haver movimentação cívica para obrigarmos o governo a baixar o IUC para este ano, já que estamos impossibilitados de utilizarmos tanto as motos como os carros... não na totalidade mas em grande parte, pelo menos nas motos, já que são um veiculo de luxo e como é habito os passeios de domingo, onde nem sequer podemos sair do conselho...

Até era uma boa ideia, se de facto os impostos que pagamos associados ás motos atendessem a esse tipo de critérios... Na realidade falta dinheiro e é preciso sacar, de forma mais eficaz e com menos impacto nas sondagens, tal como disse atras. Para se perdoar "alegadamente" 100.000.000€ ás negociatas da moda da EDP, tem de se compensar com outras fontes..
 Esta última parte é apenas uma opinião, ou se preferirem, uma "convicção".

P.S. Não te apoquentes, a cena da cor das motos Vs IUC/ISV  era a brincar...   :lolol: :lolol:
:cool:

 :sportbike:

Muito bem...

Os dados não batem certo também com a propaganda dos tipos das inspecções em que quiseram recentemente provar que existe cada vez mais motos desde que apareceu a lei das 125cc, e pelos dados da PORDATA verifica-se o oposto... houve então uma clara baixa de venda de motociclos... que... suspeito que não tenha sido bem assim... até pela quantidade de chinesices que apareceram no mercado e até a NORAUTO vendia motociclos...

Em todo o caso, e se realmente for como a PORDATA tem indicado é uma clara "desconstrução" do que se tem sempre dito em toda a parte, inclusive em artigos de opinião de jornalistas da "especialidade".
E eu próprio fico espantado porque a minha realidade foi ver sempre cada vez mais motos desde que as 125cc apareceram e nunca o oposto... até pela cada vez mais dificuldade de se arranjar lugares de estacionamento em parques de motociclos...

MAS a realidade Lisboeta talvez não corresponda então à realidade nacional...
 :pensador: :pensador: :pensador:

Sobre CREDIBILIDADE é um assunto bem actual onde é tudo colocado em causa e portanto não é assim tão estranho eu ter feito a comparação a um CM...
« Última modificação: Fevereiro 23, 2021, 14:37:10, 14:37 por 2low »
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Fevereiro 23, 2021, 15:59:10, 15:59
Responder #60

JoãoPVCarvalho

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"2Low
Muito bem...

Os dados não batem certo também com a propaganda dos tipos das inspecções em que quiseram recentemente provar que existe cada vez mais motos desde que apareceu a lei das 125cc, e pelos dados da PORDATA verifica-se o oposto... houve então uma clara baixa de venda de motociclos... que... suspeito que não tenha sido bem assim... até pela quantidade de chinesices que apareceram no mercado e até a NORAUTO vendia motociclos...

Em todo o caso, e se realmente for como a PORDATA tem indicado é uma clara "desconstrução" do que se tem sempre dito em toda a parte, inclusive em artigos de opinião de jornalistas da "especialidade".
E eu próprio fico espantado porque a minha realidade foi ver sempre cada vez mais motos desde que as 125cc apareceram e nunca o oposto... até pela cada vez mais dificuldade de se arranjar lugares de estacionamento em parques de motociclos...

MAS a realidade Lisboeta talvez não corresponda então à realidade nacional...
 :pensador: :pensador: :pensador:

Sobre CREDIBILIDADE é um assunto bem actual onde é tudo colocado em causa e portanto não é assim tão estranho eu ter feito a comparação a um CM...
******************************************************************************************************************************************************************


O Pordata é um site oficial dedicado aos registos estatísticos do nosso País.
Contudo, a sua vocação está mais dirigida a questões demográficas, sendo que no caso dos veículos apenas apresenta valores absolutos sem recorrer a estudos que demonstrem a sua distribuição geográfica. Peca também por não considerar as vendas de veículos usados que influenciam os valores de frota totais/anuais, e também não leva em consideração as cc por grupos, o que não permite perceber uma influencia evidente das 125cc.

Ainda assim, baseado numa breve análise do gráfico de registo de novas matriculas, podemos constatar que o mercado de motociclos viveu tempos dourados na ultima década do séc.XX e caiu significativamente na década seguinte. Este fenómeno pode ser explicado pela geração do Baby Bom Português que viveu a adolescência nessa década, que foi economicamente influenciada por uma maior disponibilidade financeira e uma maior abertura aos mercados estrangeiros fruto da adesão à UE.

Esta geração atingiu a maioridade na recta final da década de 90 e começou a trocar as duas rodas pelas quatro, o que provocou impacto no mercado dos motociclos, que entrou em queda precisamente até 2009. Altura em que o mercado entrou em franca recuperação até ao resgate financeiro e o "absurdo aumento de impostos" que nos foi oferecido pelo Dr. Gaspar e seus "puppeteers" da TROIKA. Findo este período, a recuperação do mercado de motociclos é mais que evidente, tendo quase duplicado o numero de efectivos na ultima década.

Assim penso que é legitimo afirmar que a lei das 125cc veio democratizar o mundo das duas rodas porque permitiu a uma geração saudosista que deixou de ter mota no final da sua adolescência, vislumbrar aqui uma oportunidade de retomar uma paixão antiga.


www.pordata.pt/Portugal/Ve%c3%adculos+matriculados+total+e+por+tipo+de+ve%c3%adculo-3103



Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Fevereiro 23, 2021, 17:49:44, 17:49
Responder #61

2low

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Há outro assunto em paralelo que se tem de ter em conta sempre que se fala de venda de novos veículos, seja de automóveis ligeiros, seja de motociclos, que é a aquisição de frotas de empresas de aluguer e que está quase sempre relacionada com o menor ou maior investimento no turismo (ou neste caso o numero de turistas no país por ano).

E quando o turismo tem quebras significativas este mercado também imediatamente se reflecte em números de vendas bem inferiores.

A PORDATA deveria ter também em separado o que é o real mercado para o consumidor final privado e em separado o que representa a venda destinada a frotas de aluguer ou até as vendas destinadas a veiculo de serviço de determinada empresa/funcionário.

Ainda sobre as frotas, existe também o reflexo do que significou o aparecimento de UBERS/GLOVOS/semelhantes, pelo que a PORDATA também deveria constar um separador especifico para este caso.

Porque além de credibilidade há que haver rigor para se saber ao certo como é realmente o nosso mercado de vendas de novos motociclos porque juntar tudo no mesmo saco pode não representar realmente o que é o mercado, ou a parte do mercado que nos interessa, que é perceber a preferência dos consumidores finais (nós) quanto a comprar mais ou menos motociclos...

MAS voltando ao IUC, seria justo e correcto haver um esforço do ESTADO/GOVERNO em reduzir os valores do IUC uma vez que estamos quase sempre impossibilitados de utilizarmos os nossos veículos com a total liberdade, que o próprio governo decretou na assembleia da republica a limitação da nossa liberdade a bem da saúde...
MAS como já o SARrider disse ali acima, além da situação da EDP, foi ainda hoje confirmado que a injecção da tal bazooka europeia (muito dinheiro) vai 80% para a função publica e só 20% será injectado no privado, que representa à vontade mais de 60% do "tecido empresarial nacional" (e que emprega a grande maioria dos portugueses), está tudo dito!
Há um livro recente que o titulo resume bem a coisa:

(como livros têm piada pelo titulo mas o conteúdo é tão fraquinho e enfadonho que é dinheiro mal gasto, pelo menos o outro primeiro era... lá está modas... nem sempre significam que realmente são o melhor produto! (outro assunto) )

« Última modificação: Fevereiro 23, 2021, 17:56:33, 17:56 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Fevereiro 23, 2021, 18:27:01, 18:27
Responder #62

VCS

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penso que é legitimo afirmar que a lei das 125cc veio democratizar o mundo das duas rodas porque permitiu a uma geração saudosista que deixou de ter mota no final da sua adolescência, vislumbrar aqui uma oportunidade de retomar uma paixão antiga.[/size]

Uma leitura possível do gráfico é a de que a lei das 125 não teve um efeito imediato muito significativo no início, porque quando a lei surge (2009) estávamos a cair a pique na crise 2008-13. A retoma só começa verdadeiramente em 2014/15, e esses são os anos em que se nota a inversão da tendência nos números de motociclos, que cresce sustentadamente a partir daí para números que antes nunca tínhamos tido. Para esse resultado contribuíram, aí sim, os "nascidos das 125" uma vez que o número de motociclistas cresceu exponencialmente na última década. Esses motociclistas é que deram escala ao mercado, primeiro ao comprar 125, depois ao comprar outras motos maiores. É uma fatia de mercado que muito simplesmente não existia antes.
Pode ser defeito de análise minha, mas eu não vejo muitos exemplos de gente que deixou de ter moto no final da sua adolescência e que retomou a tal paixão antiga por causa da lei das 125. Penso (posso estar enganado) que a esmagadora maioria desses já tinham carta, portanto as 125 não lhes aqueceu nem arrefeceu.
Provavelmente as condições económicas pós troika é que podem ter tido um papel em trazer esses motociclistas de volta.
Se tivesse que explicar o gráfico, era por aí que iria. ;)


Fevereiro 23, 2021, 18:32:26, 18:32
Responder #63

JoãoPVCarvalho

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penso que é legitimo afirmar que a lei das 125cc veio democratizar o mundo das duas rodas porque permitiu a uma geração saudosista que deixou de ter mota no final da sua adolescência, vislumbrar aqui uma oportunidade de retomar uma paixão antiga.[/size]

Uma leitura possível do gráfico é a de que a lei das 125 não teve um efeito imediato muito significativo no início, porque quando a lei surge (2009) estávamos a cair a pique na crise 2008-13. A retoma só começa verdadeiramente em 2014/15, e esses são os anos em que se nota a inversão da tendência nos números de motociclos, que cresce sustentadamente a partir daí para números que antes nunca tínhamos tido. Para esse resultado contribuíram, aí sim, os "nascidos das 125" uma vez que o número de motociclistas cresceu exponencialmente na última década. Esses motociclistas é que deram escala ao mercado, primeiro ao comprar 125, depois ao comprar outras motos maiores. É uma fatia de mercado que muito simplesmente não existia antes.
Pode ser defeito de análise minha, mas eu não vejo muitos exemplos de gente que deixou de ter moto no final da sua adolescência e que retomou a tal paixão antiga por causa da lei das 125. Penso (posso estar enganado) que a esmagadora maioria desses já tinham carta, portanto as 125 não lhes aqueceu nem arrefeceu.
Provavelmente as condições económicas pós troika é que podem ter tido um papel em trazer esses motociclistas de volta.
Se tivesse que explicar o gráfico, era por aí que iria. ;)

Simplesmente não há dados que comprovem uma ou outra teoria!  :convivio:
Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Fevereiro 23, 2021, 18:39:34, 18:39
Responder #64

VCS

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A análise por cilindrada deve existir nos números de matrículas da ACAP (?) e é importante ver, por uma razão simples: exceptuando uma fase ali pelos anos 90, muito ligada à DTR125 (que foi durante anos a fio a moto mais vendida no país - muitas também para a GNR), o mercado das 125 praticamente não existia. Eram as DTR, as desportivas a 2T (NSR 125, as TZR, RG etc) e, nas 4 tempos, as CG125 para estafetas e carteiros. De resto, as 125 eram um deserto. Porque tinham uma diferença de preço pequena (em termos relativos) para as cilindradas maiores e quase ninguém comprava 125.
Os únicos que as compravam eram os que (podiam e) queriam fazer "escola" nas desportivas a 2 tempos mais pequenas para saltar para as 600 que comprariam a seguir, e não queriam passar das 50 directamente para as 600 (apesar de, nessa altura, isso ser legalmente permitido).

Fevereiro 23, 2021, 18:56:52, 18:56
Responder #65

Lourenço

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A análise por cilindrada deve existir nos números de matrículas da ACAP (?)

Existe no seguinte site, que reflete a produção estatística da ACAP, acesso reservado para conteúdo em geral.
Reprodução naturalmente sujeita a regras.   :(

http://www.autoinforma.pt/pt/home

Fevereiro 23, 2021, 23:56:43, 23:56
Responder #66

saraiva

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Eu tenho a Pordata como uma fonte confiável, é inclusive usado em muitos estudos universitários, teses, dissertações, etc.

Pode ter os seus desvios por coisas que ultrapassam os meros números (como o exemplo dos rent a car/ubers) mas nada a ver com o CM, 2low.
Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
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Fevereiro 24, 2021, 00:05:49, 00:05
Responder #67

2low

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Eu tenho a Pordata como uma fonte confiável, é inclusive usado em muitos estudos universitários, teses, dissertações, etc.

Pode ter os seus desvios por coisas que ultrapassam os meros números (como o exemplo dos rent a car/ubers) mas nada a ver com o CM, 2low.

O que disse foi "Pelo que... PORDATA pode significar a mesma credibilidade de gráficos que o CM possa mostrar sobre o covid.. ", não disse que a PORDATA era como a CM...
Queria referir-me à exigência de maior rigor nos dados fornecidos.
Mostrar dados todos misturados é uma coisa bem menos rigorosa do que separar os valores por "capítulos temáticos"...
Ou com os dados todos misturados os dados podem ter menor utilização como também disse ali algures...
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Fevereiro 24, 2021, 00:29:14, 00:29
Responder #68

JoãoPVCarvalho

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O Pordata é muito útil, absolutamente fiável. Mas como já referi mais atrás, o Pordata é vocacionado para questões ligadas à problemática demografica.
O seu acervo de informação é recolhido segundo métodos qualitativos e quantitativos através de censos, inquéritos e registos. De modo que esse trabalho de campo só será realizado, quando der jeito ao governo.

Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk

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by JDilemas

Fevereiro 24, 2021, 09:18:36, 09:18
Responder #69

JViegas

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O Pordata é muito útil, absolutamente fiável. Mas como já referi mais atrás, o Pordata é vocacionado para questões ligadas à problemática demografica.
O seu acervo de informação é recolhido segundo métodos qualitativos e quantitativos através de censos, inquéritos e registos. De modo que esse trabalho de campo só será realizado, quando der jeito ao governo.

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Confirmo. O Pordata é uma excelente ferramenta de trabalho e já me foi muito útil no passado profissional para fundamentar questões relacionadas amostragem de população em cálculos financeiros e financiamentos.

Fevereiro 24, 2021, 19:12:10, 19:12
Responder #70

dfelix

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Essa tabela não bate certo nem com a realidade que assistimos após 2009 nem com outras que foram mostradas anteriormente até pelo deputado do PCP para a comprovação que a lei das 125cc veio "aumentar significativamente" a venda de motociclos em Portugal, já que se dizia que o mercado estar estagnado aos anos...

O texto do Miguel Tiago que certamente te referes pode ser consultado aqui.

O contexto foram as notícias recorrentes na comunicação social sugerindo um hipotético aumento da sinistralidade.
E o que ele fez foi correlacionar a dimensão do parque de motociclos com a estatística de sinistralidade.

O gráfico que o SARider colocou mostra o numero de novas matriculas por ano.
O que permite ter uma noção das vendas de motos novas.
Mas não do parque motociclistico, que corresponde a todas as que existem em circulação.

Se o Pordata não satisfaz, pode-se confirmar aqui:
Relatório de Sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária  2019.
Pag. 80 
(...)
Ao comparar o numero de veículos matriculados dos dados PORDATA, com o crescimento do parque de motociclos nos dados ANSR, não se encontram grandes discrepâncias.

Esse relatório é muito interessante.
Algures pelo meio tem diversas correlações idênticas à que na altura se serviram para provar as fakenews.

Talvez por isso, a imposição das IPO tenha mudado de estratégia.
« Última modificação: Fevereiro 24, 2021, 19:14:55, 19:14 por dfelix »