Autor Tópico: Serei o bota de elástico?  (Lida 10588 vezes)

Agosto 17, 2020, 23:07:04, 23:07
Responder #100

JoãoPVCarvalho

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Para ajudar à confusão :

https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/agentes-da-psp-e-gnr-nao-tem-autoridade-para-multar-alteracoes-em-motociclos
Pois... Confusão mesmo.
Afinal que parte do conteúdo é que é falsa???


Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk

Um planeamento cuidado é meio caminho andado.✌
by JDilemas

Agosto 17, 2020, 23:26:44, 23:26
Responder #101

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Nos artigos do Polígrafo já li um ou outro que foi bem mais "a fundo" nas questões, do que isto...

Pareceu-me uma análise um pouco vaga para uma conclusão inequívoca de falsidade... :pensador:
Porque o cerne da questão não me parece ser somente o da legitimidade para multar, pois isso já se percebeu que o fazem. Acho que vai para lá disso...

Assim, destaco isto que eles próprios escreveram e que, para mim, quer dizer bastante mais do que as conclusões do Polígrafo parecem concluir a final..


"(....)O IMT sublinha que qualquer homologação de um destes sistemas concedido num país da União Europeia “é aceite por qualquer um dos restantes 26 Estados-membros” e que “não é possível nem necessário solicitar a homologação de um mesmo sistema ou componente em mais de um Estado-membro”.

Relativamente à necessidade de averbação no livrete, o IMT indica que se a alteração no veículo consistir na colocação de “elemento de substituição”, devidamente “homologado e aprovado” para a marca e modelo do veículo e que “não altere as suas características regulamentares”, não carece de averbamento no Certificado de Matrícula, nem de aprovação pelo IMT.(....)"


A questão que está no meio disto tudo é a interpretação...e sublinho interpretação que é feita para certos componentes instalados.
E quando a questão é dada ao livre arbítrio de uma fácil interpretação da autoridade, a coisa parece-me que se torna muito nebulosa.

Como aliás se tem verificado por alguns relatos já feitos.  :-X
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Agosto 18, 2020, 00:05:10, 00:05
Responder #102

2low

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Nos artigos do Polígrafo já li um ou outro que foi bem mais "a fundo" nas questões, do que isto...

Pareceu-me uma análise um pouco vaga para uma conclusão inequívoca de falsidade... :pensador:
Porque o cerne da questão não me parece ser somente o da legitimidade para multar, pois isso já se percebeu que o fazem. Acho que vai para lá disso...

Assim, destaco isto que eles próprios escreveram e que, para mim, quer dizer bastante mais do que as conclusões do Polígrafo parecem concluir a final..


"(....)O IMT sublinha que qualquer homologação de um destes sistemas concedido num país da União Europeia “é aceite por qualquer um dos restantes 26 Estados-membros” e que “não é possível nem necessário solicitar a homologação de um mesmo sistema ou componente em mais de um Estado-membro”.

Relativamente à necessidade de averbação no livrete, o IMT indica que se a alteração no veículo consistir na colocação de “elemento de substituição”, devidamente “homologado e aprovado” para a marca e modelo do veículo e que “não altere as suas características regulamentares”, não carece de averbamento no Certificado de Matrícula, nem de aprovação pelo IMT.(....)"


A questão que está no meio disto tudo é a interpretação...e sublinho interpretação que é feita para certos componentes instalados.
E quando a questão é dada ao livre arbítrio de uma fácil interpretação da autoridade, a coisa parece-me que se torna muito nebulosa.

Como aliás se tem verificado por alguns relatos já feitos.  :-X

Ora bem, para ver se se entende a coisa...
E utilizando um exemplo prático...

Imaginando que o escape da minha moto precisava de ser substituído por ter o seu interior podre.
Por exemplo no meu caso, ia à Trident Exhaust (Inglaterra) e escolhia um escape que já foi aprovado e homologado exclusivamente para o modelo da minha moto (que já tem matricula de 2006, e nessa data Inglaterra ainda estava na UE), sabendo que as características se mantêm praticamente inalteradas como se pode ler:
"As supplied most exhausts are road legal for the UK limit (82dB tested to BSAU193 standards) but with a deeper sound than stock. With the baffles removed most are rated at 98 dB, which is well below the track noise limit of 105 dB."   
A ultima vez que tinha visto o site, ainda foi antes do Brexit e obviamente que a informação seria outra...

- 94dB às 4550rpm é o que indica no DUA
- se remover o DBkiller já percebi que irei ficar "ilegal" mas posso utilizar aquele escape (82dB tested) com o DBkiller que ainda assim ficarei com a moto até mais silenciosa... mas ganho com isto 6/8CV extra e ainda a moto fica mais leve quase 5Kg se não mais

Provavelmente a maioria da malta faz o mesmo mas retira o DBkiller e com o estardalhaço que faz quer o quê? Que aquilo seja homologado?!
Voltando ao meu caso, posso manter a moto mais barulhenta se deixar o escape stock...  :lolol: (*)

Agora o mais estranho continua a ser a situação das Topcase, Malas laterais e "baquets banco" mas nisso o polígrafo não se pronunciou...

O modelo Sprint GT 1050 que veio substituir o modelo da minha moto continua a cumprir largura se os espelhos forem considerados e neste caso são rígidos e não dão para regular, só mesmo recolher para estacionar:

O modelo da minha Sprint ST 1050 também acaba por ficar com as malas laterais até bem mais dentro do limite comparando com o modelo mais recente...


Agora... a Topcase desconfio que consiga ficar dentro do comprimento máximo marcado pelo bacalhau...
Neste caso é caso para peguntar ao IMTT?

(*) Dfelix, já sei que a tua, mesmo com o escape de origem que é homologado deve ser bem aborrecido ter que aturar tanto agente de autoridade desconfiado... o que indica o teu DUA, é superior aos meus 94dB às 4550rpm ?



« Última modificação: Agosto 18, 2020, 00:23:58, 00:23 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Agosto 18, 2020, 00:28:37, 00:28
Responder #103

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Acabas por ir ao encontro do que indiquei acima... :)

A mera substituição de um componente por outro homologado (e deste esse bom exemplo do escape), parece-me perfeitamente legal e sem que pudesse dar azo a interpretação diversa.
O próprio IMT é nisso claro q.b.

Infelizmente o que pode ocorrer é pegar-se precisamente nos pormenores. Basicamente aquilo que indicas como "características se mantêm praticamente inalteradas".
O praticamente é que acaba por estragar a loiça.  :curtocircuito:
 
Situação diversa ocorre quando o pessoal se mete a inventar e retira o miolo do escape porque...quer mais som.
Cada um faz como quer obviamente, mas a questão é que nessa situação, pois....acaba por se sujeitar ao "convite" de uma ordem de paragem.  :-\ :policia:

O Polígrafo esteve muito vago...
Acho que poderiam ter ido mais longe.

O foco principal do artigo era quanto à legitimidade da autoridade para multar e...caramba, não era preciso um artigo do Polígrafo vir dizer-nos aquilo que já sabemos quase por associação.

A interpretação do que é ou não legal, do que é ou não homologado, do que tem de ser ou não averbado...nesse campo infelizmente o artigo não se quis adiantar muito.
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Dalai Lama

Agosto 18, 2020, 09:32:44, 09:32
Responder #104

Nuno YB

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Nem o Polígrafo explica nada, nem o IMT tem interesse em que seja explicado.

Á semelhança de tantos outros casos, fica ali um mar cinzento de duvidas que só são "esclarecidas" pela boa vontade, ou não, do agente que nos manda parar.

Vejamos: segundo o artigo do Polígrafo, baseado no que diz o IMT, as peças de substituição que estejam homologadas não são passiveis de averbar no livrete, não é necessária essa averbação. Mas, ainda segundo o artigo, e mesmo depois das "explicações" dadas pelo IMT, ficam muitas duvidas sobre quais as peças de substituição que são ou não ilegais de mudar, independentemente de estarem ou não homologadas em todos os estados membros da UE.

Claro que os escapes, mesmo homologados, dão multa. Os meus são homologados, mas o barulho que fazem devem ultrapassar o limite de décibeis. Ou seja, estão homologados para circular na via publica em todos os estados membros da UE... mas fazem barulho a mais, o que os torna ilegais á luz das leis portuguesas ( e de outros países europeus, sem duvida ). E nem vale a pena, até porque não é possivel, averbar os escapes no DUA.

Os espelhos que tenho montados não são homologados. São de aluminio maquinado e mais curtos do que os que trazia. Mas são os unicos que não vibram de tal maneira que se tornam inuteis. Ou seja, consigo ver quem vem atrás de mim sem grande dificuldade... o que melhora a segurança do veiculo. Mas não é isso que um agente mal disposto vai ver, se não são homologados, pimba, toma lá morangos.
Pagando 200€ por uns iguais, da Rizoma, já fico com uns espelhos com que vejo bem e homologados... o que não me safa da multa porque, segundo um agente mal disposto, altera as caracteristicas originais... apesar de estarem homologados pela UE. E nem me venham dizer que os espelhos, piscas e outros apendices estão homologados apenas para uso em pista, como certos escapes... porque em pista não se usa espelhos, piscas ou suporte de matricula mais curto...

A unica certeza com que se fica, é que a afirmação "os agentes não podem multar" é falsa. Porque podem e multam, como já disse, basta terem-se levantado da cama e terem pisado uma peça de Lego do miudo.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Agosto 18, 2020, 09:53:07, 09:53
Responder #105

JViegas

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Ontem ao reler o manual da minha mota para tirar uma dúvida, lembrei-me deste tópico.

Do manual do construtor:
"Recomendamos vivamente que não instale nenhum acessório que não tenha sido concebido especificamente pela Honda para a sua mota e não modifique o design original da sua mota. Caso contrário, a sua mota poderá ficar insegura.
Efetuar modificações na sua mota também pode anular a respetiva garantia e tornar a mota ilegal para utilização em estradas públicas. Antes de se decidir a instalar acessórios na sua mota, assegure-se de que as modificações são seguras e legais."

A informação é muito vaga, mas entendo que acessório que altere o funcionamento da mota ou o seu aparência pode anular a garantia da mota. Pode ainda tornar a mota ilegal para circular em "estradas públicas".

Este tema leva-me igualmente a pensar nas inspeções às motas. Poderemos estar perto disso?
Ou seja, será que o evidente aumento de fiscalização "sazonal" deste verão poderão estar aqui a "abrir" uma janela de oportunidade para que as inspeções avancem?

Será que este é apenas o início?

Agosto 18, 2020, 10:13:27, 10:13
Responder #106

Nuno YB

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O autor original da publicação no Facebook já se pronunciou sobre a resposta do Polígrafo.
Deixo aqui o texto escrito pelo mesmo, em resposta á afirmação de que a publicação é falsa:

Agentes da PSP e GNR têm autoridade para multar alterações em motociclos?
Claro que sim, isso nunca esteve em causa, agora o que se quer perceber é o que é que é considerado alteração e o que se pode concluir da resposta do IMTT?
“Há situações em que “as entidades fiscalizadoras do trânsito identificam facilmente a existência de alteração de características construtivas ou funcionais”.
Claro, é fácil de fiscalizar a divergência de dados entre o livrete e o motociclo, mais os sistemas e componentes obrigatórios para se poder circular ( espelhos, luzes, piscas, refletor ) e a identificação do veículo ( matricula e número de chassi ), nada mais que isto.
“Contudo, no caso de haver “apenas suspeitas fundadas” ou “dúvidas na identificação”, especialmente provocadas por alterações, os veículos podem ser alvo de “uma inspeção extraordinária”, tal como está previsto no Código da Estrada.”
Neste paragrafo entenda-se que um motociclo pode ser enviado para inspeção B por fundadas suspeitas sobre as suas condições de segurança ou duvidas sobre a sua identificação nomeadamente em consequência de alteração das características construtivas ou funcionais do veículo, ou de outras causas, ou seja estamos aqui a falar de número de chassi e matrícula, não estamos a falar de transformações.
Relativamente a utilização de componentes homologados são autorizados e não carecem de averbamento no livrete.
Para finalizar quero enfatizar que características construtivas e funcionais de um motociclo são as que estão no livrete como por exemplo dimensões de pneumáticos ou distância entre eixos, não é se o vidro e transparente ou opaco isso não vem no livrete logo podem usar o que quiserem.
Aguardo os vossos comentários.

Texto de Jorge Simas, autor original da primeira publicação.

Ele, na minha opinião, tem uma certa razão e até acaba por ser mais esclarecedor que o Polígrafo ou o IMT. O problema é que ele não é agente da autoridade...
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Agosto 18, 2020, 10:16:11, 10:16
Responder #107

dfelix

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(*) Dfelix, já sei que a tua, mesmo com o escape de origem que é homologado deve ser bem aborrecido ter que aturar tanto agente de autoridade desconfiado... o que indica o teu DUA, é superior aos meus 94dB às 4550rpm ?

No DUA da r1200s está 92dB às 4125rpm.
Corresponde aos dados da "homologação nacional" do veículo com escape oem.
A única anotação especial no documento é "PN=RT190/50ZR17" que corresponde à jante mais larga adequada ao pneu 190 que era na altura também extra opcional.

O escape que tenho instalado é o akrapovic carbono/titânio comercializado como "genuine bmw part".
Tem gravado a laser E1 0614 (9)  que corresponde à certificação EC.
Tem ainda referencia a uma certificação EN que quando tiver mais tempo irei apurar.




Porém, não consta nas anotações especiais do DUA.
O que significa que mesmo cumprindo a legislação europeia poderá ser considerado pelo agente como uma alteração ás características do veículo.

Ainda não fui mandado parar com esta moto. (nesta nova vaga de fiscalizações de 2020)
Mas penso que seja uma questão de tempo até que aconteça.
E o que nunca foi problema nos últimos 14 anos possa agora ser uma valente chatice.

Este é exactamente o mesmo problema que tem acontecido com imensos proprietários de MT's cujo akrapovic comercializado oficialmente pela yamaha, supostamente homologado, e acompanhado pelo certificado de homologação não tem qualquer valor porque não constar no DUA.

Este tema leva-me igualmente a pensar nas inspeções às motas. Poderemos estar perto disso?
Ou seja, será que o evidente aumento de fiscalização "sazonal" deste verão poderão estar aqui a "abrir" uma janela de oportunidade para que as inspeções avancem?

Será que este é apenas o início?

Sim. Cada vez tenho maior certeza que é esse o objectivo.
A tentativa de introduzir as IPO nas motos é uma brincadeira que dura há uns 14 anos.
E já se assistiu a diversas estratégias. Esta parece ser a mais recente.


« Última modificação: Agosto 18, 2020, 13:35:39, 13:35 por dfelix »

Agosto 18, 2020, 10:52:44, 10:52
Responder #108

Nuno YB

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(*) Dfelix, já sei que a tua, mesmo com o escape de origem que é homologado deve ser bem aborrecido ter que aturar tanto agente de autoridade desconfiado... o que indica o teu DUA, é superior aos meus 94dB às 4550rpm ?

No DUA da r1200s está 92dB às 4125rpm.
Corresponde aos dados da "homologação nacional" do veículo com escape oem.
A única anotação especial no documento é "PN=RT190/50ZR17" que corresponde à jante mais larga adequada ao pneu 190 que era na altura também extra opcional.

O escape que tenho instalado é o akrapovic carbono/titânio comercializado como "genuine bmw part".
Tem gravado a laser E1 0614 (9)  que corresponde à certificação EC.
Tem ainda referencia a uma certificação EN que quando tiver mais tempo irei apurar.




Porém, não consta nas anotações especiais do DUA.
O que significa que mesmo cumprindo a legislação europeia poderá ser considerado pelo agente como uma alteração ás características do veículo.

Ainda não fui mandado parar com esta moto.
Mas penso que seja uma questão de tempo até que aconteça.
E o que nunca foi problema nos últimos 14 anos possa agora ser uma valente chatice.

Este é exactamente o mesmo problema que tem acontecido com imensos proprietários de MT's cujo akrapovic comercializado oficialmente pela yamaha, supostamente homologado, e acompanhado pelo certificado de homologação não tem qualquer valor porque não constar no DUA.

Este tema leva-me igualmente a pensar nas inspeções às motas. Poderemos estar perto disso?
Ou seja, será que o evidente aumento de fiscalização "sazonal" deste verão poderão estar aqui a "abrir" uma janela de oportunidade para que as inspeções avancem?

Será que este é apenas o início?

Sim. Cada vez tenho maior certeza que é esse o objectivo.
A tentativa de introduzir as IPO nas motos é uma brincadeira que dura há uns 14 anos.
E já se assistiu a diversas estratégias. Esta parece ser a mais recente.

Lendo o artigo do Polígrafo, com base nas afirmações algo dubias do IMT, esse escape não é passivel de averbamento no DUA... porque está homologado... ou seja, se tem homologação, pode andar na via publica e nem sequer o podes averbar no DUA.
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Agosto 18, 2020, 14:27:59, 14:27
Responder #109

dfelix

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Lendo o artigo do Polígrafo, com base nas afirmações algo dubias do IMT, esse escape não é passivel de averbamento no DUA... porque está homologado... ou seja, se tem homologação, pode andar na via publica e nem sequer o podes averbar no DUA.

Mais ou menos.
O que eles querem é isto:



Que o DUA seja averbado para constar a indicação do escape homologado.

Do que acompanhei da discussão onde foi colocada a imagem acima, isto é um processo que custa cerca de 150 euros e demora cerca de 4 meses. Implica preencher um formulário do IMTT, anexar o cartão ou ficha de homologação cedida pelo fabricante e aguardar que um inspector chame para confirmar a alteração. (supostamente não é uma inspecção B)

Resumindo, não basta instalar um escape homologado. Tem que ser averbado no DUA essa alteração.
O que tem um custo. E envolve um processo que leva a questionar porque é que instituições portuguesas obrigam o utente a toda esta complicação e burocracia para aceitar algo que cumpre as leis europeias.

O artigo do polígrafo apenas responde à questão da PSP e GNR terem "autoridade" para multar alterações em motociclos.
Porque essa autoridade foi colocada em causa naquele texto tanto partilhado em redes sociais e forums. E colocar a autoridade em causa foi um erro.
A consequência é que acaba por descredibilizar agora todo um artigo que contém bastante informação.

O que deveria ser colocado em causa é mesmo a capacidade para fiscalizar e decidir o que são alterações.
Porque muito facilmente qualquer coisa pode ser vista como uma alteração.
« Última modificação: Agosto 18, 2020, 14:30:39, 14:30 por dfelix »

Agosto 18, 2020, 15:19:42, 15:19
Responder #110

2low

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Em todo o caso o que deveria acontecer:

- o processo ser mais célere (4 meses ?!)
- o processo mais barato (30€ tal como é proceder para alteração de tamanho de pneus e mudança de cor)
Mas 150€ então compreende-se o porquê disto tudo... é mesmo propositadamente para fazer encher os cofres do estado - caça à multa deliberada e talvez nada a ver com uma nova abordagem para tentarem colocar as IPO's na agenda...
- ser responsabilidade dos stands que vendem motos com acessórios instalados de "origem" em proceder automaticamente a esse averbamento no DUA
- acessórios e equipamentos não homologados deveriam era ser proibidos de serem comercializados cá para se evitar tais situações
- se esta é uma situação que ocorre só em Portugal e havendo directivas Europeias, os que têm tempo livre suficiente que coloquem Portugal no tribunal Europeu com mais uma queixa a juntar ao do IVA/ISV dos carros importados...

nota: assim de repente recordo-me da caça à multa aos Smarts porque no livrete não tinham a indicação de "outras (cores)"... a multa era só 250€, rendeu bem... e agora lembraram-se deste "buraco na lei", qualquer dia será outra *Modere a sua linguagem* qualquer... aposto!
« Última modificação: Agosto 18, 2020, 15:24:52, 15:24 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
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Agosto 18, 2020, 15:33:28, 15:33
Responder #111

dfelix

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O que nã
Em todo o caso o que deveria acontecer:

Talvez acabar com o "novelo legislativo" que é real mas acaba por ser descredibilizado pelo polígrafo só porque se colocou a autoridade da GNR e PSP em causa.





Agosto 19, 2020, 09:27:50, 09:27
Responder #112

Quico

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Do que acompanhei da discussão onde foi colocada a imagem acima, isto é um processo que custa cerca de 150 euros e demora cerca de 4 meses. Implica preencher um formulário do IMTT, anexar o cartão ou ficha de homologação cedida pelo fabricante e aguardar que um inspector chame para confirmar a alteração. (supostamente não é uma inspecção B)

Resumindo, não basta instalar um escape homologado. Tem que ser averbado no DUA essa alteração.
O que tem um custo. E envolve um processo que leva a questionar porque é que instituições portuguesas obrigam o utente a toda esta complicação e burocracia para aceitar algo que cumpre as leis europeias.

Corrijam-me se estiver enganado mas é um pouco à semelhança do que se faz na Alemanha, não basta ter o TUV, é preciso certificar o veículo.
Portanto a história da caça Portuguesa aos euros porque o país está de rastos cai por terra.

Quanto ao tempo de espera, uma vez que possui o certificado de homologação penso que não será necessário inspecção por parte do "inginheiro".
Já averbei jantes com certificado da autoinforma, já alterei cor sem qualquer certificado, tudo através do site do IMT, em questão de 15 dias tinha o DUA em casa.
Também não foi 150€, se não estou em erro ou 30 ou 60€. (tenho de consultar os meus apontamentos).

Agosto 19, 2020, 09:42:36, 09:42
Responder #113

JViegas

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O IMTT cobra valores muito dispares relativamente a alterações de viaturas.

O que se pretende com isto tudo é uma uniformização Europeia sobre a documentação e a circulação legal de todas as viaturas (incluindo os motociclos).

Se quiserem perder tempo a ler leis: Portaria 241-A/2019, de 31 de julho (Documento Único ou Certificado de Matrícula).

O que me parece que está a acontecer é um "apertar" da fiscalização neste tipo de veículos, porque saem mais à rua durante o Verão.
Se um motociclista pretender andar "dentro" da lei relativamente às alterações que faça na sua mota tem que se preparar para gastar imenso dinheiro, tempo e sujeitar-se a inspeções/verificações técnicas.

O problema, que já foi referido várias vezes, é o que é passível de ser averbado no DUA por ser entendido legalmente como passível de alteração das características da viatura. Um escape, uns espelhos, uma top case, faróis auxiliares, etc. etc.

Agosto 19, 2020, 11:22:33, 11:22
Responder #114

dfelix

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Corrijam-me se estiver enganado mas é um pouco à semelhança do que se faz na Alemanha, não basta ter o TUV, é preciso certificar o veículo.

Na Alemanha podem ser exigentes mas também são pragmáticos.
Podes usar qualquer material aftermarket desde que seja certificado, designado para a moto em questão e apresente em boas condições para utilização.

Só é necessário "certificar o veículo" quando as modificações saem fora das características originais do veículo.
Estilo mudar tamanho das jantes, modificar o quadro, etc.

No site da louis.de têm um documento com guidelines bastante esclarecedoras sobre como por lá as coisas funcionam.


Por cá... tens o que diz o código da estrada. Tens o que está no DUA. Tens as directivas e diplomas da UE.
E tens os agentes com o poder de decidir e autuar como acham mais conveniente.


Portanto a história da caça Portuguesa aos euros porque o país está de rastos cai por terra.

A receita proveniente das multas de trânsito está contemplada nos Orçamentos de Estado.
Tens aqui o de 2020.
Está na página 209, mas até faço o favor de colocar print aqui:



Não esquecer que o OE é anterior à queda de 16,5% do PIB devido ao covid.

Sim, o país está de rastos.
Sim, há caça à multa.

Respeito perfeitamente que tu, tal como muita gente continue em negação.

Agosto 19, 2020, 19:23:37, 19:23
Responder #115

TMXR

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Uma coisa que infelizmente vejo frequentemente e a facilidade de com que as narrativas e justificacoes dada pelo poder sao imediatamente adoptadas pela maior parte das pessoas.


Veja-se o caso das inspecoes para motos:

Inicialmente a grande maioria dos motociclistas era contra

Depois os lobbies da industria das inpecoes iniciou um claro lobbying na comunicacao social, de uma forma concertada e ardilosa, mas muito facilmente indentificavel


Bastou vir alguem engravatado a TV elaborar uma argumentação, manipulando uns números de acidentes que como que por osmose, do outro lado do ecra, uma serie de cabecinhas ocas ficaram logo contagiadas!


Em muito pouco tempo, um pouco por todas as comunidades de motociclistas, havia papagaios a repetir precisamente as mesmas desculpas dadas pelo lobby das inspecoes   :(


Nem pensaram, nem tiveram espírito critico de interrogação para ver se o que lhes estava a ser passado tinha algum pressuposto valido... adoptaram imediatamente




E como isto ja é suficiente para deixar espandado muito boa gente, o fenomeno que acontece em cima deste ainda é mais extraordinário: É as pessoas gastarem todas as suas energias para defenderem o ponto de vista para a qual foram endocrinada, mas nao fazerem qualquer esforco ou gastaram um segundo de tempo para se questionarem se a ideia tem validade ou nao  ;) :napodeser:
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Agosto 19, 2020, 19:41:20, 19:41
Responder #116

JoãoPVCarvalho

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As razões apontadas são várias de ambos os lados da "barricada" nesta matéria das IPO, mas temos de reconhecer que há por aí muitos motociclistas a criar argumentos que favorecem o lobby, e os tipos ardilosos como muito bem indica o Tmaxer pegam nestes exemplos e generalizam.

Deixo-vos aqui um par de fotos que captei hoje que exemplificam o que descrevi e com elas deixo também um desafio.
A mota tem espelho retrovisor, vejam lá se o encontram.

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by JDilemas

Agosto 19, 2020, 19:57:48, 19:57
Responder #117

TMXR

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Tudo tem um ponto de equilibrio.



Esse escape provavelmente nao estará homolgado e deve estar a debitar bastante mais ruido do que o limite e aí nao me verao a defender a compreensao policial porque a moto parece-me recente



Outra coisa, é teres um escape com homologacao Euro 3 ou 4 ou 5 em conformidade a tua moto e seres multado porque nao tens averbado no livrete.


Ai acho uma estupidez tudo isto.

Esta situacao da necessidade de averbacao foi criada por causa das viaturas de tunning. Eram carros que eram todos transformado e os donos faziam aquilo que queriam: metiam jantes e pneus de tamanhos que saiam da carroceria e roçavam nas cavas, modificavam a mecanica com turbos, com compressores volumetricos e com NOS, e faziam todo o tipo de alteracoes nas viaturas.


Vivi um bocado desse fenomeno como outsider porque nunca me apelou minimamente esses meios, mas conheco personagens e alguns carros, e haviam pessoas a duplicar e a triplicar a potencia dos carros. Era perigoso e era necessario o Estado intervir.

O problema do Estado é que sempre que intervem em coisas que nao tem interesse politico-partidario, resolveu que a solucao era matar uma mosca com uma bala de canhao.


Ora, a mosca morreu (ou talvez nao, porque quem vive no submundo no tunning ja vive do outro lado da lei, mas enfim, isso ja seria outra conversa)


O problema neste momento é o "buraco" que a bala de canhao criou e a quantidade de "colateral" que está gerar  :napodeser:
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Agosto 19, 2020, 20:15:28, 20:15
Responder #118

JoãoPVCarvalho

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Tudo tem um ponto de equilibrio.



Esse escape provavelmente nao estará homolgado e deve estar a debitar bastante mais ruido do que o limite e aí nao me verao a defender a compreensao policial porque a moto parece-me recente



Outra coisa, é teres um escape com homologacao Euro 3 ou 4 ou 5 em conformidade a tua moto e seres multado porque nao tens averbado no livrete.


Ai acho uma estupidez tudo isto.

Esta situacao da necessidade de averbacao foi criada por causa das viaturas de tunning. Eram carros que eram todos transformado e os donos faziam aquilo que queriam: metiam jantes e pneus de tamanhos que saiam da carroceria e roçavam nas cavas, modificavam a mecanica com turbos, com compressores volumetricos e com NOS, e faziam todo o tipo de alteracoes nas viaturas.


Vivi um bocado desse fenomeno como outsider porque nunca me apelou minimamente esses meios, mas conheco personagens e alguns carros, e haviam pessoas a duplicar e a triplicar a potencia dos carros. Era perigoso e era necessario o Estado intervir.

O problema do Estado é que sempre que intervem em coisas que nao tem interesse politico-partidario, resolveu que a solucao era matar uma mosca com uma bala de canhao.


Ora, a mosca morreu (ou talvez nao, porque quem vive no submundo no tunning ja vive do outro lado da lei, mas enfim, isso ja seria outra conversa)


O problema neste momento é o "buraco" que a bala de canhao criou e a quantidade de "colateral" que está gerar  :napodeser:
A mota não é recente e já por cá a coloquei no passado no tópico dos Spots.
É uma Honda VTR 1000 F que foi repintada (por sinal muito mal) e recebeu recentemente algumas alterações.

As fotos por acaso pretendem visar os piscas, o farolim traseiro e o espelho retrovisor.
Dada a idade do modelo nem reparei no escape mas por certo faz mais barulho do que deve.
Escandaloso é o espelho retrovisor (por acaso não o viste?) que é tão diminuto que só reparei nele por mero acaso...

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by JDilemas

Agosto 19, 2020, 21:08:40, 21:08
Responder #119

TMXR

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As fotos por acaso pretendem visar os piscas, o farolim traseiro e o espelho retrovisor.
Dada a idade do modelo nem reparei no escape mas por certo faz mais barulho do que deve.
Escandaloso é o espelho retrovisor (por acaso não o viste?) que é tão diminuto que só reparei nele por mero acaso...

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Numa nota humoristica... dizia-te que nem tudo é mau porque tem o reflector por baixo da matricula.

Pois... espelho tem mas nao é funcional...  :zangadoplus:



Se for controlado e levar a multa do espelho e escape nao se pode queixar  :nempenses: :zangadoregras:
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Agosto 20, 2020, 01:30:13, 01:30
Responder #120

dfelix

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Hoje recebi isto...



E não foi a primeira vez que me fazem esta pergunta nas últimas semanas.
Sempre gente fora do contexto do motociclismo. Mas que por ligação profissional ou outro tipo de actividades lembram-se de mim como o "gajo das motos" e lançam esta questão.


Percebo a ideia de pegarmos em exemplos como essa VTR e justificar que é por situações destas que há fiscalização.
Percebo que é muito fácil acharmos que é exactamente isto que procuram e autuam.
Percebo que é importante sentirmos "protegidos" e convencermos-nos a nós próprios que os agentes esta desempenhar um acto nobre para a segurança de todos, bla, bla...
Percebo até que se alguém questiona e coloca em causa a autoridade de fiscalizar seja imediatamente rotulado como um perigoso prevaricador que só quer andar por aí a abrir na sua moto com escape barulhento colocando em causa a segurança de toda a gente.

O problema é que as coisas não são assim tão simples.
São recorrentes as situações de excesso de zelo. E estamos perante uma regularidade de fiscalizações exclusivamente a motociclos que já se pode considerar assédio e discriminação.


Agosto 20, 2020, 11:07:34, 11:07
Responder #121

Quico

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Eu não acho que todos aqueles que têm uma opinião contraria à minha são cabeças ocas, não pensam, e não têm espírito crítico.

Ainda bem que existe diversidade de opiniões e pensamento.

Relativamente às fiscalizações pelas autoridades, gostava que houvessem mais e de forma isenta. Não acredito em 90% dos testemunhos que li na net sobre estas OP às motas e seu desfecho.

Relativamente às IPO, não me apetece muito desembolsar mais essa despesa, mas pelo que vejo diariamente nas estradas sou a favor.

Como diz o Boss AC; "Nigga aceita que dói menos"
« Última modificação: Agosto 20, 2020, 11:08:40, 11:08 por Quico »

Agosto 20, 2020, 11:28:25, 11:28
Responder #122

2low

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(...)E estamos perante uma regularidade de fiscalizações exclusivamente a motociclos que já se pode considerar assédio e discriminação.

Sem qualquer duvida!

Acho que pouco falta para haver uma mega-manifestação e se não fosse isto do Covid e já teria mesmo acontecido!

E chegou a altura de também exigirmos que essa descriminação acabe relativamente aos rails de todas as estradas e autoestradas que por aí há, em que a grande maioria apenas serve o propósito discriminatório da segurança dos veículos de 4 rodas, ora se pagamos um valor abusivo e descriminatório de IUC face aos veículos de 4 rodas é o mínimo exigível!
Há ainda que haver maior fiscalização às cartas atribuídas a idosos que pela já real falta de capacidade para o acto de conduzir, entram em cruzamentos (ou saiem de estacionamentos e garagens) sem terem já noção de que veiculos possam vir nas vias principais ou que entram meramente em contramão em autoestradas, é que há uma parte significativa dos acidentes com motociclos que são directamente derivados deste "problema", e em ultimo caso penalizar severamente quem lhes passa atestado médico...
E haveria ainda tanto mais para enumerar... mas que é revoltante é!

Hoje recebi isto...



E não foi a primeira vez que me fazem esta pergunta nas últimas semanas.
Sempre gente fora do contexto do motociclismo. Mas que por ligação profissional ou outro tipo de actividades lembram-se de mim como o "gajo das motos" e lançam esta questão.
(...)

E isto pode comprovar que a noção real de perseguição aos motociclos existe!
Mas lá está enquanto for apenas uma situação que os não motociclistas apenas questionem seus conhecidos motociclistas de nada serve para comprovar...
Agora se eles e até alguns que fossem jornalistas lançassem essa questão... e agora estou a lembrar-me até do Prós e Contras, um programa polémico televisivo onde são abordados temas não tão diferentes!

"Será que as autoridades estão a ultrapassar os limites da sua actuação?
E será que estão a exercer as suas funções de forma não discriminatória?"



Em Portugal parece que só se fazem coisas se se chorar... temos que chorar então mais!
(já que os tipos que querem as IPO's choram tanto... vamos à luta com a mesma arma!)
« Última modificação: Agosto 20, 2020, 11:32:56, 11:32 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
"Nada é para sempre, nem mesmo os problemas", Charlie Chaplin


Agosto 20, 2020, 12:08:02, 12:08
Responder #123

dfelix

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Não acredito em 90% dos testemunhos que li na net sobre estas OP às motas e seu desfecho.

Também sou céptico quanto a testemunhos que surgem apenas nas redes sociais.

Dou alguma margem de dúvida a situações ocorridas por pessoas que até sei quem são.
Nomeadamente amigos de pessoas com que tenho boa estima.

Porém, o que lixa tudo isto são as experiências que ao longos anos vivi.
Não questiono sequer as infracções que cometi, e consciente do que estava a fazer assumi e acarretei as consequências.
Questiono sim as armadilhas mascaradas de prevenção rodoviária que já fui (eu e muitos outros) vítimas.
E condeno situações diversas que já me ocorreram e me levaram a desacreditar por completo da postura e seriedade das autoridades:
Já fui multado com um escape de origem numa moto acabada de sair da rodagem.
Já fui multado por desgaste dum pneu que estava a prai a 2/3 de vida porque não arranjaram nada melhor.
Já fui mandado parar por ter passado um carro da BT (pela esquerda juto ao rail interior e dentro do traço) que seguia a cerca de 60kmh na faixa da esquerda da A8 a provocar uma fila que de vários quilómetros e nitidamente à espera do primeiro que iria passar pela direita. Situação que acabou sendo escoltado até à saída mais proxima da AE, onde fiquei com apenas um dos agentes enquanto o outro foi deixar o filho na escola com o carro de serviço.
Já por diversas me deram a dica de forma a sugerir suborno. Numa delas um dos agentes sugeriu eu deixar um almocinho pago num restaurante conhecido que há perto de onde vivia. E o colega chegou a dizer "Eu não quero almoços, quero é dinheiro".
E algumas outras, embora estas sejam as mais marcantes.


...exigirmos que essa descriminação acabe relativamente aos rails de todas as estradas e autoestradas que por aí há, em que a grande maioria apenas serve o propósito discriminatório da segurança dos veículos de 4 rodas, ora se pagamos um valor abusivo e descriminatório de IUC face aos veículos de 4 rodas é o mínimo exigível!

Para os rails existe uma lei.
E apesar de haver imensos "pontos negros" que deveriam ser denunciados, até me parece que o panorama está dentro do razoável
Se há estradas novas ou antigas a ser reformuladas que não cumprem a lei, acredito que exista um canal próprio para isso.

As manifestações têm sempre alguma utilidade nem que seja para chamar a atenção para os problemas
Embora, a comunicação social acabe por fazer parte da engrenagem como foi perfeitamente visível na anterior investida para implementar as IPO.

O que até poderia fazer sentido era a existência de uma Associação ou entidade que tivesse capacidade de intervir de forma activa e com um departamento jurídico competente e capaz de contestar o "novelo legislativo".
Se há associações que defendem o automobilista, se há as que defendem peões, se há os que defendem LGBT+, faria sentido também algo que defendesse motociclistas.

Muita gente acha que isso seria responsabilidade da FMP... erradamente.
Pois é para todos os efeitos uma federação desportiva idêntica a tantas outras, só que responsável pelas modalidades relacionadas com motociclismo.

O mais parecido seria o GAM... porém acaba por ser algo que nasceu porque alguns indivíduos activos no meio se decidiram juntar.
E como é normal nas organizações sem fins lucrativos, nem sempre se consegue ter a mesma paciência e tempo disponível para manter actividade em algo que não dá retorno.

« Última modificação: Agosto 20, 2020, 12:10:07, 12:10 por dfelix »

Agosto 20, 2020, 13:45:50, 13:45
Responder #124

Sapiens21

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Essas situações que indicas de subornos, foram há quantos anos?!?

É verdade que me lembro de ler no passado sobre algumas condenações por situações +/- idênticas às que relatas, designadamente com camionistas, mas foi coisa que nunca mais aconteceu e se ficou no passado.
Ou pelo menos se calhar resultando só mesmo num caso ou noutro muito esporádico. Não mais que isso.

Não creio (eu pelo menos não!) que actualmente se possa pegar por aí.  :nice:
Claro que - e isso é óbvio - em todas as actividades profissionais há bons e maus profissionais, mas no presente não creio que haja algo sequer comparado com aquilo que li no passado.  :nice:

Dicas de suborno, dadas a quem quer que seja (condutor de motociclo, camião, ou o quer que seja) são altamente condenáveis e não creio que actualmente haja situações disseminadas que possam fazer temer esse tipo de comportamento. :nice:

A dimensão, importância, formação e modernização das instituições em causa, julgo que nesse tocante (porventura já não direi noutros) está incomparavelmente melhor.
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Agosto 21, 2020, 11:53:57, 11:53
Responder #125

dfelix

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Essas situações que indicas de subornos, foram há quantos anos?!?

A mais recente foi no verão de 2016. Portanto, há 4 anos atrás.
Desde que conduzo aconteceram por diversas vezes.

Agosto 21, 2020, 21:45:34, 21:45
Responder #126

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Mais um dia, mais uma opinião





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Agosto 22, 2020, 10:15:26, 10:15
Responder #127

dfelix

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Vou sugerir ao senhor para pro bono resgatar os vários depósitos que já fiz e nunca voltei a ver...
Já que as impugnações e lembretes que enviei nunca tiveram qualquer resposta e o processo acabou por prescrever.

Agosto 22, 2020, 22:51:16, 22:51
Responder #128

TMXR

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Tenho cerca de 1000€ para receber em iuc cobrado indevidamente e já la vão uns 8 meses de espera



Entretanto, ass novas matrículas já renderam 2000 multas


https://pplware.sapo.pt/motores/atencao-as-chapas-de-matricula-2136-condutores-multados-este-ano/
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Agosto 22, 2020, 23:52:01, 23:52
Responder #129

pjmartinho

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Tenho cerca de 1000€ para receber em iuc cobrado indevidamente e já la vão uns 8 meses de espera



Entretanto, ass novas matrículas já renderam 2000 multas


https://pplware.sapo.pt/motores/atencao-as-chapas-de-matricula-2136-condutores-multados-este-ano/

Há que atingir a meta dos 86 milhões de euros previstos no OE a serem cobrados em multas. Se estiverem com dificuldades em atingir esse numero, ainda vão passar a multar quem não lavar o carro ou mota  ;)

Agosto 23, 2020, 16:30:04, 16:30
Responder #130

Pianoman

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Em Espanha, embora haja maior rigidez no controle das alterações às motos (relembro que há inspecções), o processo de legalização de alterações é bem mais simples e claro. Vejam o vídeo explicativo:

Daelim S3 125: Ago11->Jul12(14k) ; Maxsym 400i: Jul12->Mai13(21k) ; Maxsym 400i ABS: Jun13->Mai14(18k) ; Maxsym 600i ABS:Mai14->Jan15(12k)
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Responder #131

Nuno YB

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Tenho cerca de 1000€ para receber em iuc cobrado indevidamente e já la vão uns 8 meses de espera



Entretanto, ass novas matrículas já renderam 2000 multas


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Há que atingir a meta dos 86 milhões de euros previstos no OE a serem cobrados em multas. Se estiverem com dificuldades em atingir esse numero, ainda vão passar a multar quem não lavar o carro ou mota  ;)

Por muito "parvo" que pareça, os automoveis já podem chumbar na IPO, se o inspector ( não sei se é assim que se chama aos gajos que mexem nos botões todos do meu rádio, quando lá vou ) achar que o veiculo não reune condições de higiene... chumbo e nova inspeção depois de lavadinho e aspirado.

Esta decisão foi tomada, penso eu, devido ao risco de contágio do Covid-19. Se o carro não for limpinho, e mesmo sem haver a mais pequena prova que o Covid consiga sobreviver em superficios como tecidos, plástico, borracha ou metal, ou mesmo que vá mas não esteja num estado que o inspector considere imaculado, pode ser chumbado...

Aqui há uns anos, um tia da minha esposa foi inspecionar um Fiat Strada ( uma espécie de pick-up da Fiat, que não era mais que um "skoda" Felicia disfarçado com um emblema da Fiat, sem lugares atrás, sem tração integral e com uma caixa de carga aberta ), que apenas era comercializado na cor amarelo berrante, com uns autocolantes alusivos aos surf.
Ora, a pobre pick-up dormia na rua, ao sol e á chuva e o verniz começou a estalar, deixando de ter aquele aspecto brilhante, passando a ter um aspeço baço.
Por incrivel que pareça, a Strada foi chumbada na IPO, por não respeitar as caracteristicas originais do veiculo.

É que isto de ter pó no tablier, ou cinza de cigarro no tapete, ou a pintura estalada afecta sobremaneira a segurança do veiculo e o meio ambiente...
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Agosto 28, 2020, 11:32:26, 11:32
Responder #132

saraiva

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Chumbar não tenho conhecimento, mas tenho um amigo que anda sempre com o carro todo sujo por dentro e por fora, além de muita tralha incluindo lixo no banco de trás (um nojo na verdade)

Na inspecção recusaram fazer a inspeção por falta de higiene.

Há rosas cor-de-laranja mas não há laranjas cor-de-rosa. No entanto há laranjas verdes e rosas verdes não há.
Sym Jet14 0km --> 17147km | Keeway SuperLight 7041km --->10500km | UM Sport S 0km-->

Agosto 29, 2020, 10:20:19, 10:20
Responder #133

Pianoman

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Na altura do primeiro carro que tive, um mini 1000 verde tropa, marquei a inspeção (foi no primeiro ano em que elas apareceram) mas, bateram-me no carro na véspera.
Levei então o carro à inspeção com uma amolgadela na porta do condutor.
Saí de lá com o carro aprovado na inspeção mas com uma nota do género "mau aspecto geral".
Daelim S3 125: Ago11->Jul12(14k) ; Maxsym 400i: Jul12->Mai13(21k) ; Maxsym 400i ABS: Jun13->Mai14(18k) ; Maxsym 600i ABS:Mai14->Jan15(12k)
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Agosto 29, 2020, 22:47:41, 22:47
Responder #134

TMXR

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A nota era sobre o carro ou o condutor?    ::P:
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Responder #135

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A nota era sobre o carro ou o condutor?    ::P:
O  condutor, obviamente, que o carro (apesar da cor), era lindo!
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Membro nº14

Agosto 29, 2020, 23:35:46, 23:35
Responder #136

TMXR

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Agosto 30, 2020, 11:51:12, 11:51
Responder #137

2low

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Mais um dia, mais uma opinião






Há uma questão pertinente sobre o que está em letras garrafais na publicação, nomeadamente "...tudo o que seja alterar as medidas da moto é considerado como uma alteração às características do veiculo."

Medidas ou dimensões no dicionário indica que são apenas três, a largura, a altura e o comprimento, e não há outras.
Por esta premissa:
- mudar o escape, desde que não altere a largura, altura ou comprimento da moto (e desde que não ultrapasse o sim dB indicado no DUA), fica a questão resolvida
- mudar os espelhos retrovisores, desde que não altere a largura,altura ou comprimento da moto, fica a questão resolvida
- mudar as manetes de embraiagem/travão, desde que não altere a largura,altura ou comprimento da moto, fica a questão resolvida
- mudar a cablagem de travões (malha de aço), desde que não altere a largura,altura ou comprimento da moto, fica a questão resolvida
- etc
Um motociclista que se sinta injustiçado e que aceda a um advogado valente, coloca aqueles senhores no lugar e ainda alavanca uma boa indemnização para comprovar que ELES estão de má fé agarrados a leituras e/ou critérios subjectivas/os das leis, só que medidas ou dimensões não são nada subjectivos, são as que constam na homologação, novamente repito, largura, altura e comprimento da moto, e de maneira nenhuma possa existir medidas de escape, medidas de espelhos, medidas de piscas, medidas de manetes, etc...era só o que faltava!


Agora para concluir e desanuviar...

 :D

No gozo sobre as leituras subjectivas das autoridades: (satiricamente falando e expondo ao ridículo)
De que maneira este motociclista seria multado?

1. alteração de caracteristicas do veiculo como cor dissonante com o que consta no DUA
2. alteração de caracteristicas do veiculo como dimensões diferentes com a homologação do veiculo
3. ....

 :lolol:

O que deveria apenas acontecer:
- o motociclista deveria ser multado por apenas transportar carga não correctamente acomodada
- o motociclista deveria ser multado por também transportar sinalética oficial (roubada)
- o motociclista deveria ser multado por também não ser possível ver matricula
- o motociclista deveria ser multado por também não ser possível ver luzes e piscas traseiros

Tudo o resto, se tal acontecer é recorrer a advogado, já que eles pensam que a malta não se mexe e se acomoda!


nota: já agora, a moto base da imagem seria talvez esta:


 :lolol: :lolol: :lolol:
« Última modificação: Agosto 30, 2020, 11:56:48, 11:56 por 2low »
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Agosto 30, 2020, 14:32:00, 14:32
Responder #138

Rodrigues1

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Não sei onde vão buscar essas alterações das medidas,..

No DUA da minha CB500X só menciona medida entre eixos e peso bruto máximo admitido em cada roda.

Além dessas medidas 84 decibeis e 0.179 g/km de poluição referente ao escape.

Onde se verifica as medidas, altura, largura e comprimento é sómente no manual

Sei que por norma a largura total das malas não deve exceder a largura do guiador ou dos espelhos consoante o modelo

Temos o caso da GoldWing cujos espelhos são mais salientes que os punhos do guiador, as malas não ultrapassam essa medida.



Nas motas em que o vidro sobe e desce, qual é a altura total.? será todo aberto ? e se avaria e não sobe mais.? é autuado?

Só sei que nada sei, mas não será isso que me tira o sono.






Agosto 31, 2020, 09:50:53, 09:50
Responder #139

Nuno YB

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Ora, segundo o que está no site da Yamaha, eles até vendem os acessórios á malta... mas depois, a malta que perca tempo e € para os averbar no DUA.

Sou só eu que acho que, se os acessórios são comprados na marca, montados na marca e possuem homologação... deveria ser a marca a averbar os mesmos logo antes de a moto sair do stand? Embora o aviso esteja presente, não será ilegal um representante de uma marca deixar sair do stand uma moto em situação ilegal?

https://prnt.sc/u8tqvg
Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...

Agosto 31, 2020, 10:00:20, 10:00
Responder #140

Rodrigues1

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Tudo o que seja removível como as malas e top case por exemplo não creio que tenha de ser averbado no DUA porque se fôr seremos obrigados a andar sempre com o conjunto montado.

Se ficar fixo por parafusos ou soldado ao chassis então sim.

Mas isso sou eu a falar alto porque no meio de tanta confusão com decretos lei já nem sei o que digo.

Agosto 31, 2020, 10:13:43, 10:13
Responder #141

2low

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Tudo o que seja removível como as malas e top case por exemplo não creio que tenha de ser averbado no DUA porque se fôr seremos obrigados a andar sempre com o conjunto montado.

Se ficar fixo por parafusos ou soldado ao chassis então sim.

Mas isso sou eu a falar alto porque no meio de tanta confusão com decretos lei já nem sei o que digo.

É o que dá as leis serem demasiado dúbias e permitirem que em tribunal sirvam a acusação e a defesa...
Já as portarias "técnicas" não deveriam ser dúbias mas como tal acontece leva a estas confusões - nem ELES se entendem quanto mais nós...
...só que ELES entretanto vão se aproveitando destes buracos nas leis para beneficio próprio até que alguém "os tenha no sitio" e os coloque em tribunal!
Veja-se a recente guerra contra os impostos dos veículos importados...
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Agosto 31, 2020, 11:58:36, 11:58
Responder #142

dfelix

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Medidas ou dimensões no dicionário indica que são apenas três, a largura, a altura e o comprimento, e não há outras.

Distância entre eixos não?

- mudar o escape, desde que não altere a largura, altura ou comprimento da moto (e desde que não ultrapasse o sim dB indicado no DUA), fica a questão resolvida

E as emissões?

De qualquer forma... outra vez arroz?
Qual a parte de que se o agente tiver objectivos a cumprir e desconfiar que seja uma alteração... simplesmente passa a multa?

Qual a parte de vivermos um "novelo legislativo" em que código da estrada, directivas europeias e outras leis se atropelam oferecendo a possibilidade de diferentes interpretações do que está certo ou não, ainda não percebeste?

Um motociclista que se sinta injustiçado e que aceda a um advogado valente, coloca aqueles senhores no lugar e ainda alavanca uma boa indemnização para...

Portanto, fazes depósito de 250 euros pela alteração das características de veículo.
Pagas os custos da inspecção B, que se correr fica aprovado e portanto confirma que o veículo está de acordo com a lei.
Escreves a carta onde provas a tua inocência e pedes de volta o dinheiro que dificilmente irás reaver porque nunca obterás resposta e o processo vai prescrever por isso.

Ao mesmo tempo, torras umas dezenas de euros largos em advogados para mais um processo que poderá durar tempo indeterminado e que se não prescrever também... ainda estás sujeito à interpretação pessoa do juiz destas leis.

 :-\


Não sei onde vão buscar essas alterações das medidas,..

Certamente estão no COC... daí a inspecção B.


Sou só eu que acho que, se os acessórios são comprados na marca, montados na marca e possuem homologação... deveria ser a marca a averbar os mesmos logo antes de a moto sair do stand?

Já escrevi algures sobre isso...
Numa situação que a moto foi comprada sem o escape e já foi efectuado o pedido do DUA até nem me parece dramático.
Mas numa moto cujo escape seja negociado no acto da compra, não entendo qual a dificuldade de anexar logo o certificado de conformidade do mesmo junto da documentação e trazer logo o mesmo averbado.

Há umas semanas atrás experimentei a speed triple rs que trás já os Arrow de origem. Nem sequer é um extra. É mesmo o escape daquela versão.
Não me lembrei de perguntar, mas fico curioso se o mesmo vem indicado no DUA.


Agosto 31, 2020, 12:15:50, 12:15
Responder #143

2low

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Medidas ou dimensões no dicionário indica que são apenas três, a largura, a altura e o comprimento, e não há outras.

Distância entre eixos não?

- mudar o escape, desde que não altere a largura, altura ou comprimento da moto (e desde que não ultrapasse o sim dB indicado no DUA), fica a questão resolvida

E as emissões?

(...)
Não sei onde vão buscar essas alterações das medidas,..

Certamente estão no COC... daí a inspecção B.
(...)

Quanto a "Medidas ou dimensões no dicionário indica que são apenas três, a largura, a altura e o comprimento, e não há outras", queria dizer medidas do todo e não das partes, pois seria idiota os agentes de autoridade conferirem as dimensões dos piscas ou do escape, pois essas medidas dessas partes à partida não alteram as medidas do todo, aquelas que servem para homologação do modelo, ou no tal COC...

Sobre a distância entre eixos é também uma (sub)dimensão do modelo, tal como a altura do banco ao chão (que ainda assim aqui há sempre margem entre X e X, possibilitando a marca ter vários tipos de bancos ou submodelos com diferentes jantes/pneus.

E ainda a altura ao solo desde o carter que provavelmente constará no COC...
E aqui tenho ainda a duvida da "legalidade" de se colocar kits de rebaixamento e da eventual necessidade de se averbar no DUA, pois aqui realmente existe alteração da altura da moto, mesmo que seja através de peças que se podem retirar sem alterar (cortar e soldar) o quadro da moto...

Quanto às emissões, se um modelo for usado terá de cumprir sempre a norma EURO 1-2-3-4-5 que havia na altura da homologação do modelo, logo terá mais "liberdade" para se conseguir
cumprimento das respectivas normas. Mas realmente é parvo não constar automaticamente no DUA quando se adquire o "usado"...
Quanto a modelos novos... como o Rodrigues1 disse e tu próprio já repetiste algumas vezes, a responsabilidade deveria ser do vendedor e se não o fizer é apresentar queixa no livro de reclamações e indicar que estão a comercializar acessórios não legais e a incentivar à ilegalidade no acto de conduzir!

Em relação ao aceder a advogado... depende de muitos factores e não se pode generalizar que todos os processos vão parar à gaveta (prescrever)...
Não foi por acaso que mencionei a questão dos impostos dos carros importados que agora foi dado razão contra o Estado... Terá sido alguém que teve paciência e lutou contra potenciais prescrições... Por outras palavras, quem não chora não mama! E aqui levava-te ao panorama do futebol que tanto gostas...  ::P: :lolol: :lolol: :lolol:

Para concluir, consegues verificar essa questão da Speed Triple RS ?
« Última modificação: Agosto 31, 2020, 12:27:06, 12:27 por 2low »
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Agosto 31, 2020, 20:30:07, 20:30
Responder #144

TMXR

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Acredito que dentro de um par de meses a polícia aperte o certo aos motociclistas e comece a aplicar multas a doer....


Assim de repente, antevejo multas pelo transporte de materiais explosivos e perigoso para o ambiente sem licença para tal, que serão a gasolina que levam no depósito e óleo do motor e dos travões.


Há também a multa pelos extras que não vem averbados no DUA, tal como o ABS, controlo de tração, quick shift....

E algumas pela troca de itens original da moto, tais como os pneus e as pastilhas de travão. Ah pois é... gastaram os Pirelli originais e meteram uns Dunlop? Averbaram no livrete? Não?! Então e sacar do cartão e #verde #codigo #verde

 :D :D :D
 
Vou ficar à espera para vir aqui ler os comentários a defender a aplicação da lei...


Vou ali ao Pingo Doce comprar maus umas pipocas  :D :lolol:
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Agosto 31, 2020, 21:15:06, 21:15
Responder #145

pjmartinho

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Acredito que dentro de um par de meses a polícia aperte o certo aos motociclistas e comece a aplicar multas a doer....


Assim de repente, antevejo multas pelo transporte de materiais explosivos e perigoso para o ambiente sem licença para tal, que serão a gasolina que levam no depósito e óleo do motor e dos travões.


Há também a multa pelos extras que não vem averbados no DUA, tal como o ABS, controlo de tração, quick shift....

E algumas pela troca de itens original da moto, tais como os pneus e as pastilhas de travão. Ah pois é... gastaram os Pirelli originais e meteram uns Dunlop? Averbaram no livrete? Não?! Então e sacar do cartão e #verde #codigo #verde

 :D :D :D
 
Vou ficar à espera para vir aqui ler os comentários a defender a aplicação da lei...


Vou ali ao Pingo Doce comprar maus umas pipocas  :D :lolol:

Ficou esquecido o liquido de refrigeração  :toma:

Agosto 31, 2020, 21:32:10, 21:32
Responder #146

TMXR

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E esse ainda é perigoso para os animais: pagam multa e ainda levam um calduco da malta do PAN  :)
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Setembro 01, 2020, 11:30:01, 11:30
Responder #147

dfelix

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Para se ser mandado parar é preciso sair com a moto da garagem.
Portanto, quem anda pouco ou dá uma voltinhas por zonas menos "fiscalizadas" está menos sujeito.
Acaba por ser algo que só.. acontece aos outros!

E esses outros facilmente são entendidos como os terríveis prevaricadores que fazem as autoestradas a 400 com escape livre.  :D
Estilo o 2slow quando comprar a H2!  :diabolico:

Mas parece-me que aos poucos mais gente se começa a aperceber que as coisas estão muito complicadas.
Que há enorme necessidade de facturar. E que o "quem não deve não teme" começa a ser aplicável pois as interpretações individuais dos agentes leva a que já não se sabia bem quando se de "deve" ou "não deve".
 :-X

Setembro 01, 2020, 19:52:34, 19:52
Responder #148

Nuno YB

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Para se ser mandado parar é preciso sair com a moto da garagem.
Portanto, quem anda pouco ou dá uma voltinhas por zonas menos "fiscalizadas" está menos sujeito.
Acaba por ser algo que só.. acontece aos outros!

E esses outros facilmente são entendidos como os terríveis prevaricadores que fazem as autoestradas a 400 com escape livre.  :D
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Mas parece-me que aos poucos mais gente se começa a aperceber que as coisas estão muito complicadas.
Que há enorme necessidade de facturar. E que o "quem não deve não teme" começa a ser aplicável pois as interpretações individuais dos agentes leva a que já não se sabia bem quando se de "deve" ou "não deve".
 :-X

Como disse lá mais atrás, não sinto grande "perseguição" na minha zona.
Saio com a moto quase diariamente e, tirando o habitual radar camuflado em pontos estratégicos, não sinto que as autoridades persigam os motociclistas.
Mas claro, é na minha zona e sei que em outras zonas mais povoadas a coisas podem ser bastante diferentes.
Como não sou de grandes "romarias" e "ajuntamentos", tambem é mais dificil de embirrarem comigo...
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Setembro 01, 2020, 21:24:51, 21:24
Responder #149

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Para se ser mandado parar é preciso sair com a moto da garagem.
Portanto, quem anda pouco ou dá uma voltinhas por zonas menos "fiscalizadas" está menos sujeito.
Acaba por ser algo que só.. acontece aos outros!

E esses outros facilmente são entendidos como os terríveis prevaricadores que fazem as autoestradas a 400 com escape livre.  :D
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Mas parece-me que aos poucos mais gente se começa a aperceber que as coisas estão muito complicadas.
Que há enorme necessidade de facturar. E que o "quem não deve não teme" começa a ser aplicável pois as interpretações individuais dos agentes leva a que já não se sabia bem quando se de "deve" ou "não deve".
 :-X



Ontem estava um companheiro num grupo qq foi FB a queixar-se ter tido a sorte de ter um Funcionário público compreensivo porque foi adverido que “Só era permitido luzes extra em ligação solidária com os máximos” e que para ter as caixas de alumínio na moto so com averbação no livrete.




Tudo isto é excelente.... só que ninguém diz uma GRANDE verdade:


E que o IMTT não está a funcionar desde o início da pandemia:

- os telefones tocam e ninguém atende

- emails são respondidos 10 dias após o envio com uma repsosta chapa 5 que não resolve nada

- pedidos de marcacoes presenciais são ignoradas

- correpesponcia não é tratada nem repondida.



O processo mais atrasado que estou la a tratar, aquilo que demorava 2 dias demorou cerca de 70 dias e foi preciso recorrer a um favor de um conhecido.

Conheço malta que tem processos de imortacoes de carros e os tem vendidos e não consegue deferimento nos processos.



Portanto, isto e tudo uma falsa questão....
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