É um motor muito linear, sem a "explosão" das rotações "baixas" que a Tridente permite, vai com "calma" (se é que se pode chamar assim), até que "acorda" por volta das 8 mil rpm. E aí, é uma outra mota.
Assisti com muita atenção este comparativo, que me parece ter sido transmissor da realidade da convivência na utilização destas motas.São notórias as diferenças entre modelos, que na minha opinião, não diminui em nada nenhuma das motas.O que recomendo sempre a alguém que procure por estes modelos é que experimente ambas. E a MT, a SV e a Z.Convivo diariamente, há um ano, com uma CB650R, vindo de uma 300cc. A versão 2019 (sem a atualização das suspensões que a mesma já teve por parte da Honda) - Obrigado Honda !!! É um motor muito linear, sem a "explosão" das rotações "baixas" que a Tridente permite, vai com "calma" (se é que se pode chamar assim), até que "acorda" por volta das 8 mil rpm. E aí, é uma outra mota. Ou seja, posso ir em 6ª velocidade com o fluir do trânsito citadino e sem o receio de sair a "cavalgar" desenfreadamente se lhe torcer o punho.Há quem goste... há quem não goste.A CB também não vai a "bater motor" em mudanças baixas. Nada disso. Naturalmente temos que adaptar a mudança ao fluir do trânsito.A CB (na minha opinião) é mota para ir com a mudança alta (6/7 mil) numa sequência de curvas, enquanto que a Tridente será para ir a meter mudanças "a torto e a direito" a gozar plenamente a estrada. Vai do estilo/gosto de cada um na sua condução.Mas não se enganem, pois a CB também permite (dentro dos meus parcos conhecimentos) pura diversão nas curvas. A diferença é que eu adoro ouvir aquele motor a subir de regime, transformando-se numa máquina devoradora de kms. 4 cilindros "rules".