MAS meus amigos, se chamam aquilo incentivos?!
(....)Mas hey...
Se há quem pode dar 60K ou mais por um Tesla em vez de andar num serie 5 ou Audi equivalente... qual a diferença? :D
Até porque o principal parque de eléctricos a circular por aí são zoes e leafs. ;)
Existindo a possibilidade de se ter wallbox na garagem, o custo por quilometro é substancialmente mais baixo que um diesel e sobretudo gasolina. A própria manutenção é substancialmente inferior. O que para quem faz um uso regular, permite mais rápido amortizar o investimento.
Portanto, se pensarmos em pouco, generalidade das pessoas está-se borrifando se é eléctrico ou combustão.
Até para o ambiente!
Vão comprar o que lhes ficar mais em conta dentro do que lhes apetece. E os eléctricos neste momento prometem bastante economia.
O incentivo ajuda?
Ajudou no passado. Conheço quem tenha feita opção porque dando para abate + incentivo justificou.
E tu como arquitecto devias saber perfeitamente que isto foi importante.
De outra forma andaríamos aqui em loop:
Não se venderia eléctricos por não haver infraestrutura. E não se investia em infraestrutura por não haver parque de electricos que justificasse.
Os incentivos foram positivos e funcionaram nesta medida.
Ajudaram a quebrar o gelo e levar muita gente a arriscar em algo novo e que gerava enorme cepticismo.
E levou a que muita gente no presente considere que justifique ir para um eléctrico mesmo sem ser pelo suposto "incentivo", que muita gente ainda está à espera de receber mesmo tendo o carro há mais de um ano.
A electricidade amanhã vai ser mais cara?
Certamente que sim. Quando subir, o mercado mudará novamente para a que for a solução.
Chama-lhe uma futura nova moda se preferires. E que certamente irás encontrar argumentos para odiar. ;)
Para mim os elétricos ainda não são alternativa, e às vezes são um desperdício de recursos porque muitas vezes obrigam as famílias a ter 2 carros! :curtocircuito: :cost:
Para mim é mais poluidor ter um carro para andar na cidade e um carro para viagens maiores. É mais vantajoso nas cidades haver bons transportes públicos, a poupança ambiental é muito superior!
Tenho lido sobre experiências de viagens atravessando o nosso país de automóvel elétrico e parecem as viagens de há 40 anos atrás, quando não havia ainda autoestradas e as nacionais atravessavam todas as localidades!
Boas curvas! :scooter:
De outra forma andaríamos aqui em loop:
Não se venderia eléctricos por não haver infraestrutura. E não se investia em infraestrutura por não haver parque de eléctricos que justificasse.
Os incentivos foram positivos e funcionaram nesta medida.
Ajudaram a quebrar o gelo e levar muita gente a arriscar em algo novo e que gerava enorme cepticismo.
E levou a que muita gente no presente considere que justifique ir para um eléctrico mesmo sem ser pelo suposto "incentivo", que muita gente ainda está à espera de receber mesmo tendo o carro há mais de um ano.
A electricidade amanhã vai ser mais cara?
Certamente que sim. Quando subir, o mercado mudará novamente para a que for a solução.
Chama-lhe uma futura nova moda se preferires. E que certamente irás encontrar argumentos para odiar. ;)
Percebo a menção (expressão, vá...) de um veículo eléctrico dar '10 a 0' a um veículo de combustão, mas é preciso alguma reflexão para uma ou outra questão de permeio... ;) mesmo sendo eu uma das pessoas que mais por aqui no fórum tem falado nos V.E. e das potencialidades conseguidas com os mesmos.
E aquilo que ainda merece alguma reflexão, para além naturalmente do preço e da autonomia (numa comparação directa com o veículo de combustão), prende-se desde logo com o peso...e que em determinadas condições e tipo de veículo, poderá influenciar na agilidade.
O peso das baterias pode significar facilmente 300-400kg de diferença para um veículo 'equivalente' a combustão. Isto é um facto.
Dou o exemplo do novo Clio vs Zoe e em que a diferença de peso é muito relevante.
Depois temos as limitações electrónicas no top-speed, que cada vez mais as marcas, salvo excepções, estão a adoptar nos eléctricos.
Eu próprio pretendo também comprar um eléctrico e sei que o modelo que me tem feito devorar reviews atrás de reviews, está limitado de fábrica a 160kmh.
Ok...chega. Mas é outro dado que pretendo que mereça reflexão. Existem-nos limitados até a menos, como algo a rondar os 140kmh, no caso do Zoe ZE 40, por exemplo.
E mesmo a aceleração 0-100 desse em particular não se destaca de um modesto veículo de combustão.
Isto sem desprimor de vantagens noutros campos, obviamente.
Além disso, os tempos de carregamento estão ainda, de uma forma geral, algo distantes do ideal...seja esse 'ideal' qual for, mas que por defeito penso sempre nos ~2 minutos que me leva a encher um depósito de 60L e que me permite actualmente fazer 800kms.
Se um veículo eléctrico se poder aproximar disto nos próximos anos...óptimo!!
Parece que estou à procura das coisas menos boas, mas não poderia essa ideia estar mais longe da verdade.
O que pretendo é levantar algumas questões que devem ter também a sua reflexão e até acredito que a questão do peso pode vir a ser resolvida em pouco mais de uma década, com novas gerações de baterias.
O conforto acústico, a par da capacidade de aceleração de alguns modelos e a facilidade de condução em cidade que já pude testemunhar, é das coisas que mais me captam a atenção.
E por isso sou das pessoas que está na calha para adquirir um.
Já se falarmos de um motociclo eléctrico e como já abordado aqui e acolá, também não vejo por enquanto nada que consiga m€smo atrair. :(
Gosto das comparações minimamente justas...O objectivo numéro um de um veículo eléctrico será a potência?
Mesmo estando eu totalmente 'formatado' para eléctrico, parece-me que só sendo justo na comparação se consegue passar a mensagem para quem ainda está indeciso. :nice:
Deste exemplos com potências imensamente díspares e mesmo assim, uma delas com potência quase 30cv inferior (T-GDi), mostrou uma capacidade de aceleração muitíssimo próxima.
Comparando potências suficientemente próximas (e só assim me parece justo neste tocante em específico), não vejo que se possa dizer que seja '10 a 0'
...além de que a expressão fiquei com ideia que foi usada mais acima de uma forma mais generalizada.
Isso parece-me que seria uma expressão aqui em concreto reservada para uma capacidade esmagadora de aceleração e que, sinceramente, creio estar mais reservada para veículos elétricos com outros preços...onde, verdade seja dita, também se encontram os 'equivalentes' a combustão.
Percebo perfeitamente e concordo quando me dizem que a sensação de binário imediato é algo cativante e até mesmo que voltar a um veículo de combustão é algo que não consideram. Eu por exemplo adorei o silêncio a bordo e a brutal facilidade de condução.
Do que já pude experienciar em veículo eléctrico...a sensação é muito boa.
Mas para ser '10 a 0' (expressão de que faço leitura de forma muito mais geral e não ponto por ponto), sou de opinião que ainda não se está por lá.
Existem algumas coisas - referidas atrás - que não me permitem um juízo de valor tão rotundo.
Mesmo admitindo que o próximo veículo cá de casa será com toda a certeza eléctrico...
E porquê?
Entendo que as vantagens que têm os veículos eléctricos são mais que suficientes e até mesmo justificativas do preço (substancialmente) acrescido...
O objectivo numéro um de um veículo eléctrico será a potência?
Porque deverá esse factor ser a base comparativa entre veículos? Não me parece justo.
(....)
...um desperdício de recursos porque muitas vezes obrigam as famílias a ter 2 carros!
Para mim é mais poluidor ter um carro para andar na cidade e um carro para viagens maiores.
...se o ZOE e LEAF ganha nas vendas para carros de frotas... já nos veículos particulares de família obviamente que optam pelo TESLA model 3,...
Sobre os incentivos, a critica (não é disparar ódio como foi como interpretaste) é pela diferença real que acontece em Portugal face...
Deveriam era haver esses incentivos que uma pessoa sentisse realmente que estão perante REAIS INCENTIVOS... e que não são meras esmolinhas a fingir...
Estou no sector automovel, e vejo que antes de 2030, os motores a combustão ainda vão existir, o lobby do petróleo não deixará cair, embora a quota de eletricos vá subindo aos poucos.
Interessante ver a evolução desde o início deste tópico. A minha opinião continua a ser não à pergunta inicial!
Prazer de condução: aqui, claro, a coisa entra no gosto pessoal. Eu ADORO conduzir um VE. A condução com um pedal (não me enganei, é com um pé - não tem pedal de embraiagem - e praticamente com um pedal apenas, graças à travagem regenerativa) é fascinante. Se eu já tinha uma condução "previdente" com a mota, gastando poucas pastilhas de travão, agora então é o Nirvana desse tipo de condução.
Dou o exemplo do novo Clio vs Zoe e em que a diferença de peso é muito relevante.
Depois temos as limitações electrónicas no top-speed, que cada vez mais as marcas, salvo excepções, estão a adoptar nos eléctricos.
Além disso, os tempos de carregamento estão ainda, de uma forma geral, algo distantes do ideal...seja esse 'ideal' qual for, mas que por defeito penso sempre nos ~2 minutos que me leva a encher um depósito de 60L e que me permite actualmente fazer 800kms.
Nessas situações fora de casa e em viagens bem maiores, na minha opinião, ainda se está algo distante do ideal.
Como não tenho forma de me queixar dos meus veículos de certificado E ou por aí, e estou plenamente satisfeito com as suas perfomances e pelo menos a moto ainda supera com larga margem grande parte dos veículos de certificado A+, estou a pensar adquirir dois veículos eléctricos para mim e minha esposa irmos às compras ou simplesmente fazer passeios de fim de semana.
O veículo em questão insere-se no fórum porque primeiro tem precisamente 2 rodas e neste caso já é também certificado A+.
É uma trotinete da Seat mas apesar de dizerem que não anda nada, é mesmo isso que procuro, ir calmamente às compras e passear sem ter de sentir todos os normais solavancos em que fico agarrado ao banco quandoaceleropoluo o ar publico ou quando da mesma forma tenho que me agarrar bem na moto para não ir disparado para trás.
É no fundo o veículo antítese ao que já tenho e que estou satisfeito.
Tanto que por vezes há que tomar estas decisões difíceis e caras!
Afinal são 2x599€, não é para a carteira de qualquer um!
Sou um felizardo por finalmente ter um veículo certificado A+, que posso até levar para dentro de casa, dispensando o espaço da garagem para fazer a minha piscina e também é muito silencioso e tem a vantagem que consigo andar agarrado à minha esposa na mesma trotinete, algo difícil de se fazer num outro veiculo a não ser uma moto...
Há sempre vantagens! Há que saber procurar as que nos interessam!
MAS Amigos, não posso nem quero influenciar ninguém e como já disse, a trotinete é uma valente porcaria e é cara mas serve pelo menos a mim.
Amigos como Antes! E como a Seat indica na carta de apresentação "Suba e Siga"
:convivio:
Bom dia!
Vai certamente dar lugar a uma nova industria de serviços e criar inúmeros postos de trabalho directos e indirectos para gerir e manter estas frotas. Sim Eu sei, estou apenas a sonhar...
Como não tenho forma de me queixar dos meus veículos de certificado E ou por aí, e estou plenamente satisfeito com as suas perfomances e pelo menos a moto ainda supera com larga margem grande parte dos veículos de certificado A+, estou a pensar adquirir dois veículos eléctricos para mim e minha esposa irmos às compras ou simplesmente fazer passeios de fim de semana.
O veículo em questão insere-se no fórum porque primeiro tem precisamente 2 rodas e neste caso já é também certificado A+.
É uma trotinete da Seat mas apesar de dizerem que não anda nada, é mesmo isso que procuro, ir calmamente às compras e passear sem ter de sentir todos os normais solavancos em que fico agarrado ao banco quandoaceleropoluo o ar publico ou quando da mesma forma tenho que me agarrar bem na moto para não ir disparado para trás.
É no fundo o veículo antítese ao que já tenho e que estou satisfeito.
Tanto que por vezes há que tomar estas decisões difíceis e caras!
Afinal são 2x599€, não é para a carteira de qualquer um!
Sou um felizardo por finalmente ter um veículo certificado A+, que posso até levar para dentro de casa, dispensando o espaço da garagem para fazer a minha piscina e também é muito silencioso e tem a vantagem que consigo andar agarrado à minha esposa na mesma trotinete, algo difícil de se fazer num outro veiculo a não ser uma moto...
Há sempre vantagens! Há que saber procurar as que nos interessam!
MAS Amigos, não posso nem quero influenciar ninguém e como já disse, a trotinete é uma valente porcaria e é cara mas serve pelo menos a mim.
Amigos como Antes! E como a Seat indica na carta de apresentação "Suba e Siga"
:convivio:
Bom dia!
E para que vais tu comprar uma coisa dessas quando fica mais barato utilizar uma da Uber ou afins?
Até porque tenho a certeza que se comprares isso vais usar uma ou duas vezes e depois é mais um mono a encher a despensa lá de casa!
Cada vez acredito mais que os veículos eléctricos, especialmente os de utilização urbana vão seguir esta corrente do pay per use e as compras por particulares serão apenas residuais. Tal como já hoje encontras espalhadas pela cidade bicicletas e trotinetes eléctricas, acredito que num futuro próximo vais encontrar scooters e até mini carros que utilizas com recurso a uma APP. No futuro esta modalidade pode dar resposta ao problema da concentração da poluição atmosférica e sonora nas grandes cidades, ao problema do estacionamento, da falta de transportes públicos para zonas periféricas da metrópole, etc... Vai certamente dar lugar a uma nova industria de serviços e criar inúmeros postos de trabalho directos e indirectos para gerir e manter estas frotas. Sim Eu sei, estou apenas a sonhar...
Vamos esperar para ver.
Autonomia e tempo de recarga, duas fontes de ansiedade e preocupação para potenciais aderentes á mobilidade elétrica são questões que começam a ser ultrapassadas, a par da questão da longevidade da bateria.Até aqui...de acordo!
Os modelos em venda têm opções de autonomias na ordem dos 400 Km em cidade e 250 em AE e em PCRs a recarga faz-se no tempo de um café e satisfação de alguma necessidade premente.
Em Portugal a questão é a que preço e em que condições se fazem estas recargas.
Tinha-mos um esboço de modelo avançado, pioneiro mesmo e acabou por ser um monstro incompreensível e caro, diria mesmo dissuasor.
Impossível saber quanto custa uma recarga e paga-la no momento da mesma, só algumas semanas, meses, depois.
Impossível recarregar sem um cartão e é mais do que aconselhável possuir pelo menos três.
Roaming inexistente salvo alguma expertise no sistema.
Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.Como podes dizer isso? Um exemplo prático:
Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.Quase tudo certo, mas depende, obviamente, de que carro eléctrico estamos a falar. Aliás, é também assim nos veículos a combustão.
Em Espanha, posso carregar por todo o lado a 0.30 cêntimos kW e pagar e andar.Verdade. E aqui em Portugal falou-se (e fala-se) em pagamentos por app, multibanco, MBWay, etc. mas ainda não existe nada disso...
Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.Como podes dizer isso? Um exemplo prático:
Quando carregamos na rede pública, os valores a pagar são:
1- custo por kWh indicado no contrato com o CEME;
2- a tarifa do operador do posto;
3- taxas e impostos.
Tomando como exemplo o tarifário da EDP Comercial (sem descontos especiais que há!):
1- custo por kWh: 0,1680€;
2- a tarifa do operador: 0,15€ de valor fixo por carregamento e 0,11€/kWh;
3- taxas e impostos: 0,001€/kWh pelo IEC (Imposto Especial ao Consumo de Energia Elétrica) e o IVA do carregamento.
Assim, utilizando um carro com uma bateria de 38,3kWh, como o Hyundai Ioniq ou o Kauai 39, ficam, para 100% da bateria, os seguintes custos:
1- custo total kWh: 6,4344€;
2- tarifa do operador: 4,363€;
3- taxas e impostos: 0,0383€ pelo IEC e 2,4322€ de IVA.
Assim, o carregamento de 100% da bateria ficariam no total de 13,3279€
Estes carros que indiquei, têm uma autonomia estimada de cerca de 300 km (até dá mais...), portanto dá 0,0433€ por quilómetro.
Se compararmos estes veículos a outros veículos a combustão:
- a gasolina, com um consumo médio de 7 L/100 km, considerando 1,45€ por litro (estou a ser bonzinho...), resulta em 0,1015 por quilómetro
- a diesel, com um consumo médio de 5 L/100 km, considerando 1,34€ por litro, resulta em 0,067€ por quilómetro
- mota a gasolina, com um consumo médio de 3,6 L/100 km (estou a considerar a minha experiência pessoal com a NC750X), considerando 1,45€ por litro, resulta em 0,0522€ por quilómetro
Resumindo (custo por quilómetro):
1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 0,0433€;
2º- Mota a gasolina: 0,0522€;
3º- Carro a diesel: 0,067€;
4º- Carro a gasolina: 0,1015€.
Para vermos melhor a diferença, custos para 300 quilómetros (valores arredondados):
1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 13€;
2º- Mota a gasolina: 16€ (+3);
3º- Carro a diesel: 20€ (+7);
4º- Carro a gasolina: 30€ (+17).
Logo, NÃO é verdade que "a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina."Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.Quase tudo certo, mas depende, obviamente, de que carro eléctrico estamos a falar. Aliás, é também assim nos veículos a combustão.
Autonomia e tempo de recarga, duas fontes de ansiedade e preocupação para potenciais aderentes á mobilidade elétrica são questões que começam a ser ultrapassadas, a par da questão da longevidade da bateria.Até aqui...de acordo!
Os modelos em venda têm opções de autonomias na ordem dos 400 Km em cidade e 250 em AE e em PCRs a recarga faz-se no tempo de um café e satisfação de alguma necessidade premente.
Em Portugal a questão é a que preço e em que condições se fazem estas recargas.
Tinha-mos um esboço de modelo avançado, pioneiro mesmo e acabou por ser um monstro incompreensível e caro, diria mesmo dissuasor.
Impossível saber quanto custa uma recarga e paga-la no momento da mesma, só algumas semanas, meses, depois.
Impossível recarregar sem um cartão e é mais do que aconselhável possuir pelo menos três.
Roaming inexistente salvo alguma expertise no sistema.Entre O CEME, o OPC e outros, cada qual com a sua parcela no preço final de uma recarga, que na maior parte das vezes é ao minuto e não á unidade de energia a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina.Como podes dizer isso? Um exemplo prático:
Quando carregamos na rede pública, os valores a pagar são:
1- custo por kWh indicado no contrato com o CEME;
2- a tarifa do operador do posto;
3- taxas e impostos.
Tomando como exemplo o tarifário da EDP Comercial (sem descontos especiais que há!):
1- custo por kWh: 0,1680€;
2- a tarifa do operador: 0,15€ de valor fixo por carregamento e 0,11€/kWh;
3- taxas e impostos: 0,001€/kWh pelo IEC (Imposto Especial ao Consumo de Energia Elétrica) e o IVA do carregamento.
Assim, utilizando um carro com uma bateria de 38,3kWh, como o Hyundai Ioniq ou o Kauai 39, ficam, para 100% da bateria, os seguintes custos:
1- custo total kWh: 6,4344€;
2- tarifa do operador: 4,363€;
3- taxas e impostos: 0,0383€ pelo IEC e 2,4322€ de IVA.
Assim, o carregamento de 100% da bateria ficariam no total de 13,3279€
Estes carros que indiquei, têm uma autonomia estimada de cerca de 300 km (até dá mais...), portanto dá 0,0433€ por quilómetro.
Se compararmos estes veículos a outros veículos a combustão:
- a gasolina, com um consumo médio de 7 L/100 km, considerando 1,45€ por litro (estou a ser bonzinho...), resulta em 0,1015 por quilómetro
- a diesel, com um consumo médio de 5 L/100 km, considerando 1,34€ por litro, resulta em 0,067€ por quilómetro
- mota a gasolina, com um consumo médio de 3,6 L/100 km (estou a considerar a minha experiência pessoal com a NC750X), considerando 1,45€ por litro, resulta em 0,0522€ por quilómetro
Resumindo (custo por quilómetro):
1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 0,0433€;
2º- Mota a gasolina: 0,0522€;
3º- Carro a diesel: 0,067€;
4º- Carro a gasolina: 0,1015€.
Para vermos melhor a diferença, custos para 300 quilómetros (valores arredondados):
1º- Eléctrico, carregado num posto rápido público: 13€;
2º- Mota a gasolina: 16€ (+3);
3º- Carro a diesel: 20€ (+7);
4º- Carro a gasolina: 30€ (+17).
Logo, NÃO é verdade que "a recarga de um veículo elétrico fica em Portugal amiúde mais cara ao km que um diesel e mesmo que um gasolina."Quem tem possibilidade de carregar em casa, moradia ou condomínio (já com as novas normas ou atualizado, segundo a nova legislação facilitadora de instalação de tomadas individuais), consegue preços (diluindo todas as taxas e impostos) na ordem dos 1.5/2.5€ para 100km, mas quem não tem essa possibilidade os mesmos km podem subir até bem mais de 10€.Quase tudo certo, mas depende, obviamente, de que carro eléctrico estamos a falar. Aliás, é também assim nos veículos a combustão.Em Espanha, posso carregar por todo o lado a 0.30 cêntimos kW e pagar e andar.Verdade. E aqui em Portugal falou-se (e fala-se) em pagamentos por app, multibanco, MBWay, etc. mas ainda não existe nada disso...
Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!
Só mais um pequeno reparo: a electricidade sera bem mais cara e sua producao mais poluente quando ela for a principal fonte de energia usada em veículos. Será ver novas centrais a carvão e a nuclear a crescer a todo o vapor. Não se esqueçam qual o tamanho de plantação de painéis fotovoltaicos para alimentar uma toda pequena cidade de 5 mil habitantes...temos cidades com mais de 20...milhões. a poluição não será inferior aos dias de hoje, infelizmente.
Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!
...temos cidades com mais de 20...milhões. a poluição não será inferior aos dias de hoje, infelizmente.
Se calhar sou eu que tenho a vista curta ou baixa capacidade de compreensão mas custa-me a acreditar que a aposta na mobilidade eléctrica em grande escala vá ser mais poluente do que a indústria actual. De qualquer forma o que se tem de encontrar é um equilíbrio. A ideia não é baixar os custos para as pessoas. A ideia é nós (população) termos um sítio para viver daqui a 100/200/500 ... anos.
Quando políticos te obrigam a que sejas tu a reduzir emissões através do consumo enquanto assinam contratos que autorizam minas em céu aberto para extracção de matérias primas para esses mesmos bens de consumo em zonas florestais e próximo a parques naturais ou reservas.. algo está de muito errado.
A eletricidade nunca foi tão barata (custo de produção ponderado) e a sua produção nunca foi tão despoluída.
As centrais a carvão estão a ser desmanteladas, apesar da grande dependência de alguns países ainda neste período de transição. Curioso, regra geral, os países que tem desmantelado centrais a carvão ou onde já não existem são os que demonstram um mercado de maior mobilidade elétrica, por que será?
Depois da fissão virá a fusão e já não falta muito.
Seria talvez util estudar o mercado de eletricidade europeu, perceber como acontece em países onde mais de metade dos veículos vendidos já são elétricos e perceber o nível de poluição nessas cidades e países. ;)
=Arrábida
Referes a Alemanha mas nos sentido errado porque se ainda teem carvão e digo ainda, são também um país com elevada penetração de renováveis e se atrasam é porque tem de assegurar o fornecimento mas são um bom exemplo per si e na questão da mobilidade eléctrica apesar do peso do setor automóvel clássico mas mesmo este já começou a virar. Talvez devesses referir a Polónia.
Refiro-me á Noruega de uma forma geral e se separar-mos o mercado privado do mercado empresarial tens mais exemplos.
Há vinte anos atrás faltava muito, e não deveria ser, para quem se interessa e tem acompanhado, motivo de gozo mas de satisfação e interesse verificar os progressos entretanto realizados.
Percebo o alinhamento pelos cépticos e negacionistas mas o caminho faz-se caminhando e alguns só vão perceber as vantagens da mudança quando a isso forem obrigados, é sempre assim em tudo na vida, e entretanto que venham motociclos elétricos em variedade e qualidade para que os AKRAPOVIČs deixem de fazer sentido.
Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!
É exatamente este o tipo de atitude que é preciso contrariar.
Felizmente a par de alguns, que esclarecidos e conscientes da insustentável manutenção da dependência da queima de fósseis se emancipam voluntariamente, começam a existir normas que impostas pela lei da força vão abreviar as dores de corpo dos menos propensos a participar no começo do fim da extinção deste planeta.
Pensarei nisso quando inexistir bombas da gasolina...até lá não me doa o corpo!
É exatamente este o tipo de atitude que é preciso contrariar.
Felizmente a par de alguns, que esclarecidos e conscientes da insustentável manutenção da dependência da queima de fósseis se emancipam voluntariamente, começam a existir normas que impostas pela lei da força vão abreviar as dores de corpo dos menos propensos a participar no começo do fim da extinção deste planeta.
Contrariar liberdades, camarada? :pensador:
....todos sabemos que esta terra não é nem inesgotável nem eterna e que uma das grandes causas de doenças e mortes, direta e indiretamente está ligada á poluição nas mais variadas formas, sonora, aquífera, atmosférica, etc., cujas fontes são diversas e uma das importantes é a queima de fósseis de uma forma geral e em particular nos meios de locomoção...
...pela recusa em seguirem os cientistas e até na atribuição de meios para que mais investigação seja produzida e mais informação e formação seja disponibilizada.
Depois da fissão virá a fusão e já não falta muito.
Não faltava muito há 20 anos atrás. :)
- os motociclos de combustão no geral são cada vez mais caros, com melhorias de características (equipamento e acessórios incluídos) mas genericamente cada vez com menores perfomances face aos mesmos modelos precedentes (excepto os que acabam por receber um upgrade em cilindrada/potência)
- os motociclos eléctricos no geral são cada vez mais baratos e genericamente cada vez mais com melhores características e perfomances, também em termos de autonomia...
Lamento desapontar mas não passa de "show off" para absorver os milhões em apoios que chegam da CE. na prática representam apenas 2.3% para a ...
Exatamente!!!Lamento desapontar mas não passa de "show off" para absorver os milhões em apoios que chegam da CE. na prática representam apenas 2.3% para a ...
É tudo muito mal explicado.
Esses são os valores da Endessa, mas outros provedores têm valores diferentes.
Depois se for preciso, parte da peninsula ibérica fica ás escuras porque um avião de combate aos incendios danifica uma linha de alta tensão em França. Como aconteceu há semanas atrás.
Eu percebo João e nada tenho contra quem pense nos V.E. como sendo algo a evitar ao máximo.
Cada um tem a sua opinião e fundamenta-a como sabe e a sua experiência lhe vai mostrando.
Mas então o que fazer?
Que alternativas haverão o mais imediatas possível??
É que continuar a queimar combustíveis cuja origem seja o petróleo, não me parece o melhor caminho.
E não é só por causa do que sai dos escapes de várias centenas de milhões de veículos...
É que os gastos actuais com todo o processo existente para que se tenha combustível nas bombas, tem um fio condutor que gasta quantidades absurdas de energia eléctrica...
A extração do petróleo, a bombeagem nos pipelines com kms sem fim, a refinação, o transporte do mesmo por terra...
Enfim, o consumo total de energia para que o combustível chegue aos veículos, é algo de absurdo.
O que existe agora no imediato para fazer uma transição o mais 'limpa' que for possível?
Eu percebo João e nada tenho contra quem pense nos V.E. como sendo algo a evitar ao máximo.
Cada um tem a sua opinião e fundamenta-a como sabe e a sua experiência lhe vai mostrando.
Mas então o que fazer?
Que alternativas haverão o mais imediatas possível??
É que continuar a queimar combustíveis cuja origem seja o petróleo, não me parece o melhor caminho.
E não é só por causa do que sai dos escapes de várias centenas de milhões de veículos...
É que os gastos actuais com todo o processo existente para que se tenha combustível nas bombas, tem um fio condutor que gasta quantidades absurdas de energia eléctrica...
A extração do petróleo, a bombeagem nos pipelines com kms sem fim, a refinação, o transporte do mesmo por terra...
Enfim, o consumo total de energia para que o combustível chegue aos veículos, é algo de absurdo.
O que existe agora no imediato para fazer uma transição o mais 'limpa' que for possível?
A poluição apenas vai sair do centro das cidades, do tubo de escape para a chamine da central de producao electrica.
Toda o somatório de poluição que invocas é real, mas não te esqueças que com o forçar desta tecnologia, muitas centenas de milhões de veículos terão a sua vida útil reduzida e para os substituir terão de ser produzidos outros tantos milhões de veículos, com a agravante que e na fase de produção que o veiculo implica o dispêndio de mais energia.
Verdade que a quantidade de petróleo a ser extraído, transportado e refinado será menor, mas não te podes esquecer que as baterias dos VE também implicam transtornos ambientais muito poluentes, porque o lítio, cobalto e restantes metais pesados e raros não aparecem por milagre nas fabricas de baterias
A par disso, temos que o transporte particular é apenas uma fração da queima de fosseis
Neste momento, creio que não haverá escolha, os sindicatos globalistas já colocaram os lideres certos e criaram a narrativa para aceitação "gadal" e a transição esta lancada. É irreversível. Quem for conta a narrativa é imediatamente apelidado de terraplanista, negacionista e ignorante, adjetivos genialmente escolhidos para constringir quem não tem a opiniao da agenda globalista.
Creio que no caso das motos, ainda não avançou com mais forca devido a falta de densidade energética das baterias atuais que creio que rondará os 200 a 250 watts por hora e as dificuldades de packaging de uma moto, com a necessidade de uma excelente equilíbrio e repartição de peso entre os 2 eixos a fim de ter um comportamento dinâmico exemplar e ao eterno problema dos VE: a autonomia.
No fim, isto de inocente nada tem. A justificação do clima apenas de destina a satisfazer os interesses financeiros de elites... e no final, eu, tu e o "ze da esquina" apenas vamos ter de aceitar viver mais pobres e com menos liberdades porque o clima vai continuar totalmente indiferente a transição para VE :nice:
Eu percebo João e nada tenho contra quem pense nos V.E. como sendo algo a evitar ao máximo.
Cada um tem a sua opinião e fundamenta-a como sabe e a sua experiência lhe vai mostrando.
Mas então o que fazer?
Que alternativas haverão o mais imediatas possível??
É que continuar a queimar combustíveis cuja origem seja o petróleo, não me parece o melhor caminho.
E não é só por causa do que sai dos escapes de várias centenas de milhões de veículos...
É que os gastos actuais com todo o processo existente para que se tenha combustível nas bombas, tem um fio condutor que gasta quantidades absurdas de energia eléctrica...
A extração do petróleo, a bombeagem nos pipelines com kms sem fim, a refinação, o transporte do mesmo por terra...
Enfim, o consumo total de energia para que o combustível chegue aos veículos, é algo de absurdo.
O que existe agora no imediato para fazer uma transição o mais 'limpa' que for possível?
Tenho umas certas dúvidas em crer que as reservas se estejam a acabar num prazo...digamos...curto.É tudo como dizes, e devemos lutar por isso, e suportar vias que nos levem a um mundo melhor para nós e os nossos... MAS dizer isto a um petrolhead, que quando houve aquele barulhinho de um motor de combustão a subir de rotação até ao limite... dá um click lá dentro e ele esquece tudo o resto...
Sobretudo na assumpção da palavra 'curto' aqui significar na realidade ainda uns anos valentes, com milhões de barris/ano a levaram à contínua produção massiva de emissões poluentes.
E bem sei que não são somente os veículos de combustão os responsáveis, mas (e perdoe-me quem não concorda) estou totalmente convicto que tem se inverter o consumo de petróleo para esse fim, o quanto antes.
E nem sequer digo que terá de o ser para uma rápida transição para V.E. Nada disso...
O que afirmo é que continuar com o consumo de combustível de origem fóssil, é um problema para a humanidade e que se agrava de forma crítica (quiçá irreversível).
E a nossa própria saúde ressente-se com isto.
Não é só o meio ambiente!! É mais do que isso...
A poluição do ar mata.
E repito...a poluição do ar mata!!
Todos os anos cerca de 7 milhões de pessoas em todo o mundo para ser mais preciso.
E claro que Portugal não é exceção nisto, pois segundo a Agência Europeia do Ambiente e a Organização Mundial de Saúde (OMS), morrem todos os anos por cá uns milhares de pessoas devido à poluição do ar ambiente.
Quem por aqui nunca circulou atrás do verdadeiro cancro que é por exemplo um dos vários autocarros com bem +25 anos??
...
Caramba....
Não me interessa se é o hidrogénio, se é o eléctrico, se é o metano, se é com bolinhas de sabão azul e branco...
O que me interessa é a existência de algo verdadeiramente sustentável, naturalmente que seja realista em termos de mobilidade e...capaz de evitar o que se tem vivido.
Parece-me que temos todos o direito a poder viver e respirar, sem estar sujeitos a monóxido de carbono, a óxido de nitrogénio (NOx), a óxidos de enxofre e mais uma lista infindável de material minúsculo que se aloja no organismo.
Eu percebo João e nada tenho contra quem pense nos V.E. como sendo algo a evitar ao máximo.
Cada um tem a sua opinião e fundamenta-a como sabe e a sua experiência lhe vai mostrando.
Mas então o que fazer?
Que alternativas haverão o mais imediatas possível??
É que continuar a queimar combustíveis cuja origem seja o petróleo, não me parece o melhor caminho.
E não é só por causa do que sai dos escapes de várias centenas de milhões de veículos...
É que os gastos actuais com todo o processo existente para que se tenha combustível nas bombas, tem um fio condutor que gasta quantidades absurdas de energia eléctrica...
A extração do petróleo, a bombeagem nos pipelines com kms sem fim, a refinação, o transporte do mesmo por terra...
Enfim, o consumo total de energia para que o combustível chegue aos veículos, é algo de absurdo.
O que existe agora no imediato para fazer uma transição o mais 'limpa' que for possível?
Caro Sapiens,
Mais uma vez reafirmo que não sou contra os VE. Antes pelo contrário.
Nem tão pouco sou um negacionista. Desejo fervorosamente que se encontre uma solução ecologicamente viável para a mobilidade Humana. Dito isto.
Não me canso de dizer que andamos a ser ludibriados com essa coisa dos eletricos...
Não me canso de gritar que a economia verde que nos querem impingir a força é um embuste mas já nem me dou mais ao trabalho de tentar explicar as incongruências da mesma...
Sejm felizes.
Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk
Eu fundamentei a minha opinião "voto neste sondagem" com base em tres argumentos práticos, comprovados e que dispensam estudos seja de que natureza for.
1º A oferta é limitada. (não quis entrar em pormenores mas o companheiro @TMaxer deixou bem claros os prováveis porquês).
2º São caros (um veiculo que supostamente contribui para a melhoria do meio ambiente devia estar ao alcance da maioria dos automobilistas e não apenas circunscrito a um grupo de Fan Boys com poder de compra).
3º Não são ecológicos (por muito que queiram acreditar no Pai Natal eu insisto, ele não existe! Alguns dos companheiros que me conhecem pessoalmente sabem que estou no ramo da energia e que falo com conhecimento prático, diário do que é produção e distribuição de energia. E mais uma vez tenho de dar razão ao TMaxer. A poluição que não sai dos "tubos de escape" dos VE, está a sair da chaminé da minha fábrica e outras que tais).
O que podemos fazer no entretanto?
Pode parecer ridículo mas na verdade não é preciso fazer nada.
O petróleo está a chegar ao fim, e se para a mobilidade têm surgido alternativas como os VE, há centenas de outras utilizações para os derivados do petróleo para as quais ainda não lhes foi encontrado um substituto. Assim, não se apoquentem porque até ser encontrada solução para alguns desses produtos cuja a existência depende do petróleo, este vai sendo reservado.
Entendem agora porque diabo o preço do barril baixa e os combustíveis continuam a subir de preço? adiante.
Estão disponíveis fontes de energia que embora não sejam "limpas" permitem atingir as metas de Kyoto. Estou a falar do Metano e do Hidrogénio.
Agora a solução está (como sempre esteve) na mão dos lobies.
A solução imediata que poderia dar resposta aos VE é sem dúvida o recurso a centrais nucleares (que vai acabar por ser inevitável) mas, o Sr. Oppenheimer criou um tal estigma nesta fonte de energia que ainda hoje é problema implementar centrais nuclerares. A Sra. Merkel inclusive não descansou enquanto não encerrou a ultima central em território Alemão (agora importa electricidade a França produzida em centrais nucleares).
Contudo, temos um problema muito maior e para o qual não há ainda uma solução nem tão pouco vontade politica ou social para o resolver. Estou a falar da queima de carvão.
Este sim é o grande flagelo ambiental, e se na Europa temos a Polónia com uma das maiores minas de carvão a céu aberto activas em todo o mundo (12km x 3km) associada a uma das maiores centrais termoeléctricas de que há registo (a exportar electricidade para boa parte da Europa), no resto do Mundo temos o Continente Africano, grande parte do Sul Americano bem como a China e outros Países Asiáticos a queimar Megatoneladas de carvão por hora, (O Japão já prometeu que vai fechar as minas, só não disse exactamente quando!).
E agora digam lá como vamos convencer estes Países (especialmente os mais pobres e sem acesso a fundos comunitários) a recusar uma fonte de energia barata que é vital para a sobrevivência dos seus Países, para passarem a fazer uso de outra mais limpas mas que não conseguem comprar? Estamos a falar de mais de 70% da população mundial.
Portanto, mesmo que a Europa e os Estados Unidos passassem todos a andar em VE, não faria diferença nenhuma às alterações climáticas. (já pareço um negacionista a falar!!)
Na minha modesta opinião estamos a assistir a uma guerra de poleiros, como o petróleo deixou de ser viável para sustentar a mobilidade, estão vários grupos de interesse a tentar impor o seu produto. Todos apresentam estudos que lhes são favoráveis, todos fazem uso de propaganda e fomentam a desinformação à sua conveniência.
Ainda me lembro de há uns anos atrás andar por aí um grupo de fundamentalistas a berrar que a culpa era das vacas e que tínhamos de nos tornar vegetarianos porque cada vaca consumia não sei quantos litros de agua e produzia não sei que volume de metano...
Há dias atrás foi publicado um estudo que dizia que devíamos preferir o vinho à cerveja porque para produzir uma só cerveja eram necessários não sei quantos litros de água.
Isto ele há estudos para todos os gostos...
A verdade crua e nua é que os fabricantes de automóveis se estão a marimbar para estes fundamentalismos. vejam só o ultimo escândalo a envolver os três maiores fabricantes de automóveis da Europa. Podiam reduzir a emissões no imediato com a tecnologia que tinham disponível em não sei quantos por cento mas, juntaram-se e acordaram reduzir parcialmente todos os anos para poderem cumprir as metas impostas pela CE sem terem de investir em investigação (Lá se foi o Pai Natal).
E os decisores Políticos são outros dos que andam por aí a pregar aos 7 ventos teorias ambientalistas, a fechar refinarias e centrais nucleares para depois investirem em consórcios que vão produzir com recurso a fontes poluentes noutros países.
Isto é tudo uma ilusão e nós vamos consumir aquilo que nos impingirem, que será o que maiores lucros lhes der.
Agora se querem viver de consciência tranquila façam a vossa parte no plano ambiental e esperem que todos façam o mesmo. Eu já faço a minha parte. Só não vou a correr comprar veiculos eléctricos porque não vale a pena, mesmo aqueles que agora andam a fazer contas todos contentes porque fazem não sei quantos quilómetros com 1€. Não troco a minha liberdade de pegar na mota e arrancar sem andar a fazer contas à autonomia e a traçar trajectos a pensar onde será o próximo posto de abastecimento só para poupar uns euros. Faria-o sim pelo bem do planeta mas, como não beneficia em nada o planeta, não faço. Querem menos emissões? comprem motas e carros de menor CC, andem mais a pé, (não façam como eu que vou ao café no final da rua de mota e a rasgar trapo!)
Concordo consigo!Eu percebo João e nada tenho contra quem pense nos V.E. como sendo algo a evitar ao máximo.
Cada um tem a sua opinião e fundamenta-a como sabe e a sua experiência lhe vai mostrando.
Mas então o que fazer?
Que alternativas haverão o mais imediatas possível??
É que continuar a queimar combustíveis cuja origem seja o petróleo, não me parece o melhor caminho.
E não é só por causa do que sai dos escapes de várias centenas de milhões de veículos...
É que os gastos actuais com todo o processo existente para que se tenha combustível nas bombas, tem um fio condutor que gasta quantidades absurdas de energia eléctrica...
A extração do petróleo, a bombeagem nos pipelines com kms sem fim, a refinação, o transporte do mesmo por terra...
Enfim, o consumo total de energia para que o combustível chegue aos veículos, é algo de absurdo.
O que existe agora no imediato para fazer uma transição o mais 'limpa' que for possível?Caro Sapiens,
Mais uma vez reafirmo que não sou contra os VE. Antes pelo contrário.
Nem tão pouco sou um negacionista. Desejo fervorosamente que se encontre uma solução ecologicamente viável para a mobilidade Humana. Dito isto.Não me canso de dizer que andamos a ser ludibriados com essa coisa dos eletricos...Não me canso de gritar que a economia verde que nos querem impingir a força é um embuste mas já nem me dou mais ao trabalho de tentar explicar as incongruências da mesma...
Sejm felizes.
Enviado do meu VOG-L29 através do Tapatalk
Então, contra não mas então?Eu fundamentei a minha opinião "voto neste sondagem" com base em tres argumentos práticos, comprovados e que dispensam estudos seja de que natureza for.
1º A oferta é limitada. (não quis entrar em pormenores mas o companheiro @TMaxer deixou bem claros os prováveis porquês).
2º São caros (um veiculo que supostamente contribui para a melhoria do meio ambiente devia estar ao alcance da maioria dos automobilistas e não apenas circunscrito a um grupo de Fan Boys com poder de compra).
3º Não são ecológicos (por muito que queiram acreditar no Pai Natal eu insisto, ele não existe! Alguns dos companheiros que me conhecem pessoalmente sabem que estou no ramo da energia e que falo com conhecimento prático, diário do que é produção e distribuição de energia. E mais uma vez tenho de dar razão ao TMaxer. A poluição que não sai dos "tubos de escape" dos VE, está a sair da chaminé da minha fábrica e outras que tais).
1º Oferta limitada?
As vendas de carros elétricos na Europa duplicaram em 2020, enquanto as de veículos híbridos recarregáveis triplicaram, de acordo com os números publicados esta sexta-feira pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA, na sigla em inglês).
Em 2020, a venda de automóveis elétricos aumentou 216,9%, para 248.000 unidades, a de híbridos recarregáveis 331%, para 227.000 unidades, enquanto os híbridos não recarregáveis cresceram 104,7%, para 435.000 unidades.
Num ano em que a venda de automóveis na Europa registou uma queda sem precedentes (23,7%), devido à pandemia, a venda de veículos elétricos e híbridos ultrapassou pela primeira vez a de carros movidos a gasóleo no quatro trimestre, com mais de 900.000 viaturas vendidas.
https://expresso.pt/economia/2021-02-04-Venda-de-carros-eletricos-na-Europa-duplicou-em-2020 (https://expresso.pt/economia/2021-02-04-Venda-de-carros-eletricos-na-Europa-duplicou-em-2020)
2º São ainda caros, o diferencial para segmentos equivalentes nos fósseis reduziu 12% em 2019 e 18% em 2020 e vai continuar a reduzir, em breve serão mais baratos por si e pelo aumento inevitável de preço dos fumarentos.
Não havia oferta nos segmentos A, B e em parte no C mas começa a existir e quando os construtores deixarem de produzir VEs á imagem dos fósseis o paradigma muda.
3º O pai natal não existe? Isso pode traumatizar os pequenotes. De qualquer maneira ele anda de renas, não polui. :D
Então o facto haver ainda fábricas que fumegam, como a sua, invalida a opção pelos VEs? Isso é muito rebuscado.
Declaração de interesses feita, interesses na produção e distribuição de energia, compreende-se ser contra os VEs e a economia verde mas está enganado, hoje o balanço ecológico, ambiental e sobretudo de respeito pela saúde humana é completamente favorável aos VEs e será cada vez mais.
O que podemos fazer no entretanto?
Pode parecer ridículo mas na verdade não é preciso fazer nada.
Pode parecer não, é ridículo, é negacionista, há que fazer tudo e depressa, há urgência, lamento que não tenha percebido, há ainda muitos que não perceberam.
O petróleo está a chegar ao fim, e se para a mobilidade têm surgido alternativas como os VE, há centenas de outras utilizações para os derivados do petróleo para as quais ainda não lhes foi encontrado um substituto. Assim, não se apoquentem porque até ser encontrada solução para alguns desses produtos cuja a existência depende do petróleo, este vai sendo reservado.
Não o petróleo não está ainda a chegar ao fim, o petróleo barato sim esse quase acabou, aquele que jorrava em repuxo, mas o de profundidade e de fraturação é mais que abundante e ainda muito por descobrir, o do Algarve e outros nunca serão explorados e poucos ou nenhuns investimentos serão feitos para descobrir ou perfurar mais e ainda bem. :palmas:
Entendem agora porque diabo o preço do barril baixa e os combustíveis continuam a subir de preço? adiante.
Quando? Os gráficos não mostram isso, não há linhas cruzadas nem médias ímpares, há sim anomalias de paralelismo temporais mas isso deve-se a outros fatores, a tal análise pragmática quando sobe vai rápido quando desce é uma eternidade para acompanhar.
Estão disponíveis fontes de energia que embora não sejam "limpas" permitem atingir as metas de Kyoto. Estou a falar do Metano e do Hidrogénio.
Agora a solução está (como sempre esteve) na mão dos lobies.
Kyoto foi ratificado em 1999, USA de fora e a primeira fase expirou em 2012. É história. Em vigor o Acordo de Paris, 20 anos depois, que Trump também desertou e que Biden reintegra.
Falar em metano é como falar em mercúrio, depende de onde vem, para que serve e quem se serve. Aproveitar metano como sub produto que seria libertado, menos mal, extraí-lo e queimá-lo, muito mal, embora seja um mal a que teremos ainda de recorrer alguns anos mas cujos fins não justificam os meios.
O Hidrogénio já é e será uma das renováveis utilizadas e desejadas, o hidrogénio verde, singelo ou misturado como já se utiliza hoje para reduzir a percentagem de metano na queima mas sobretudo para produzir eletricidade desde que ele mesmo produzido com renováveis e como reserva de energia renovável pela sua intermitência.
Classificar o metano como energia limpa, só por si, é blasfémia.
A solução imediata que poderia dar resposta aos VE é sem dúvida o recurso a centrais nucleares (que vai acabar por ser inevitável) mas, o Sr. Oppenheimer criou um tal estigma nesta fonte de energia que ainda hoje é problema implementar centrais nuclerares. A Sra. Merkel inclusive não descansou enquanto não encerrou a ultima central em território Alemão (agora importa electricidade a França produzida em centrais nucleares).
Estou indignado. Não se trata assim o nuclear, mesmo sendo o atual ainda de fissão mas menos inseguro e já agora que ofensas á Srª Merkel e ao "Sr. Oppenheimer".
Precisamos de nuclear e ainda vamos precisar mas daí a construir mais centrais, sobretudo em 3 dos 5 continentes, é uma ideia retrógrada. Se Portugal não fosse pequenino (geograficamente) sugeriria a construção de uma com meia duzia de reatores ao fim da sua rua de residência.
O Acordo de fecho das centrais nucleares alemãs já previa o recurso á eletricidade nuclear Francesa, Suíça e outras de outros países e há já outros acordos para os próximos 20/30 anos envolvendo outros países e outras centrais, evitando a construção de novas e optimizando a vida útil das existentes, Há um mercado Europeu de eletricidade, é preciso que entenda que em matéria de eletricidade, produção e consumo, os países não são ilhas.
Aproveito p momento para lhe perguntar: Que outra energia consegue produzir em sua casa? Sem cheiro, sem poluição, sem gases, sem prejuízo da sua saúde, do seu ambiente e sem riscos? Que outra energia que pode produzir em casa ou na empresa nos termos que mencionei lhe permite aquecer, arrefecer, cozinhar, aquecer águas, iluminar, força motriz e... o melhor, encher o depósito do pópó?
Contudo, temos um problema muito maior e para o qual não há ainda uma solução nem tão pouco vontade politica ou social para o resolver. Estou a falar da queima de carvão.
Mau! Então até hoje ninguém se lembrou de deixar de queimar carvão? Em Portugal também não? Pensei que sim. Ainda bem que se lembrou.Este sim é o grande flagelo ambiental, e se na Europa temos a Polónia com uma das maiores minas de carvão a céu aberto activas em todo o mundo (12km x 3km) associada a uma das maiores centrais termoeléctricas de que há registo (a exportar electricidade para boa parte da Europa), no resto do Mundo temos o Continente Africano, grande parte do Sul Americano bem como a China e outros Países Asiáticos a queimar Megatoneladas de carvão por hora, (O Japão já prometeu que vai fechar as minas, só não disse exactamente quando!).
E agora digam lá como vamos convencer estes Países (especialmente os mais pobres e sem acesso a fundos comunitários) a recusar uma fonte de energia barata que é vital para a sobrevivência dos seus Países, para passarem a fazer uso de outra mais limpas mas que não conseguem comprar? Estamos a falar de mais de 70% da população mundial.
Portanto, mesmo que a Europa e os Estados Unidos passassem todos a andar em VE, não faria diferença nenhuma às alterações climáticas. (já pareço um negacionista a falar!!)
Faria diferença sim e não é por alguns não puderem que os outros não fazem, isso não é nada construtivo, então na vizinhança ou no condomínio é letal. :D
70%? Não é verdade, o Acordo de Paris foi assinado por quase todos e está a ser cumprido, Portugal também. Ao contrário de Kyoto que deixava fora de obrigações os países menos desenvolvidos, agora todos estão a fazer o que estava previsto (é verdade que o capitão mor negacionista Sr. Trump quis dar o fora mas já era).
A Polónia está a receber milhões para reduzir carvão, outros na Europa também, em menor escala, está programado, a China está a reduzir até mais que o previsto (coitados apanharam uns sustos sucessivos nos últimos 10 anos), a Índia idem, por isso não encontro 70%.
O setor da energia na Polónia é caracterizado sobretudo pela preponderância maciça do carvão, que em 2019 fornecia 75,4% da produção de energia primária, 43,3% do consumo doméstico total de energia primária (contra 76,5% em 1990) e 73,7% da produção de eletricidade (96 % em 1990),
Para cumprir os seus compromissos de redução das emissões de gases com efeito de estufa, a Polónia iniciou uma política de desenvolvimento de energias renováveis, nomeadamente biomassa e turbinas eólicas, e (fazendo parte do acordo existente) prepara-se para construir a sua primeira central nuclear.
Mais, ao contrário do que afirma a Polónia não exporta eletricidade, muito menos como afirma e é falso para uma boa parte da Europa, é dependente em todo o tipo de energia do exterior (Gazprom nem pensar :o) salvo, ainda que Deus nos acuda, o carvão.
Saliento o seu ódio ao carvão, :palmas: também não gosto, é sujo, espero que não seja só porque não é a energia com que trabalha, produz e distribui mas que seja genuíno.
Na minha modesta opinião estamos a assistir a uma guerra de poleiros, como o petróleo deixou de ser viável para sustentar a mobilidade, estão vários grupos de interesse a tentar impor o seu produto. Todos apresentam estudos que lhes são favoráveis, todos fazem uso de propaganda e fomentam a desinformação à sua conveniência.
Não o petróleo não deixou de ser viável, pelo menos financeiramente ou por questão de stocks, está a deixar de ser opção o que é diferente e contrariando lobbies e poderes instalados.
Não pode ser mais opção porque os humanos não suportariam mais, o planeta não suporta mais e muito do mal já é irreversível. Portanto se há poleiro que cai é o da industria petroleira e caramba conhecia algum poleiro no mundo mais forte que este?
Não há, em mobilidade, mais produtos alem de, atualmente os VEs e os fuel cell e não são estes que vieram abanar também o não menos poderoso "poleiro" da industria automóvel? Ainda por cima um dos grandes players foi logo um lunático inteligente que nada tinha a ver com a industria automóvel clássica?
Há por aí muita confusão, talvez mesmo o que já por aqui hoje escrevi, algumas teorias de conspiração, receio de inovação mas nada de admirar da parte de quem perante esta temática afirma que não é preciso fazer nada.
Ainda me lembro de há uns anos atrás andar por aí um grupo de fundamentalistas a berrar que a culpa era das vacas e que tínhamos de nos tornar vegetarianos porque cada vaca consumia não sei quantos litros de agua e produzia não sei que volume de metano...
E depois, como ficou essa história? Alguém foi obrigado a deixar de beber leite ou comer carne de vaca? As vacas produzem metano, são ruminantes, quem quer comer menos carne de vaca que o faça, o balanço até será saudável mas o que é que foi decidido pelos países e pelos governos? Alem dos conselhos médicos algum politico com aconselhamento científico decidiu algo preocupante?
Há dias atrás foi publicado um estudo que dizia que devíamos preferir o vinho à cerveja porque para produzir uma só cerveja eram necessários não sei quantos litros de água.
Isto ele há estudos para todos os gostos...
Li que para produzir um litro de cerveja são precisos algumas dezenas ou centenas de litros de água, não li que aconselhassem a beber vinho, mas quem sabe, lá vai o tempo em que na RTP aconselhavam os bons benfiquistas e todos em geral a beber vinho porque daria de comer a milhões de portugueses e que se lixe as porradas infligidas ás esposas pelos bons chefes de família.
Mas e então o que é que foi decidido, algum "poleiro" nos vai obrigar a deixar a bejeca e insistir no tintol? :D
A verdade crua e nua é que os fabricantes de automóveis se estão a marimbar para estes fundamentalismos. vejam só o ultimo escândalo a envolver os três maiores fabricantes de automóveis da Europa. Podiam reduzir a emissões no imediato com a tecnologia que tinham disponível em não sei quantos por cento mas, juntaram-se e acordaram reduzir parcialmente todos os anos para poderem cumprir as metas impostas pela CE sem terem de investir em investigação (Lá se foi o Pai Natal).
Há o pai natal afinal não era o que vendia VEs ecológicos? É o que vende fósseis mafiados por acordos secretos entre fabricantes que se sentem ameaçados pelos Ves e estão a ser obrigados a fazer batota? E que depois de terem dito e escrito que os VEs nunca seriam parte do seu catálogo e seriam um fracasso, uma moda sem futuro, foram obrigados a recuperar o tempo perdido e a fazer face a uma Nissan que apelidavam de suicidária e a um americano que era um lunático e que está a construir uma giga fábrica bem ao lado das deles?
Quiseram poupar no adblue para venderem mais mas nem é muito relevante, não é como escreves, não reduziam nada de especial e não conseguiriam cumprir com EURO 7.
E os decisores Políticos são outros dos que andam por aí a pregar aos 7 ventos teorias ambientalistas, a fechar refinarias e centrais nucleares para depois investirem em consórcios que vão produzir com recurso a fontes poluentes noutros países.
Quem são eles, Portugueses? Vão investir noutros países ou outros vem investir cá? Em que energias com recurso a fontes poluentes? Com dinheiro nosso, da Europa, ou start ups, unicórnios que descobriram a pólvora e angariaram capital privado??
Isto é tudo uma ilusão e nós vamos consumir aquilo que nos impingirem, que será o que maiores lucros lhes der.
Não é ilusão, eu não me sinto iludido. Há urgência climática, há urgência Humana e neste caso o lucro não foi a alavanca. As marcas estão a lucrar menos com os VEs que lucravam com os fósseis, algumas venderam a perder no início e ainda perdem com garantias dos primeiros. No "combustível" idem, os produtores, distribuidores e os estados (veremos por quanto tempo) ganham e arrecadam muito menos com a eletricidade (que ainda por cima pode ser auto produzida) que com os combustíveis fósseis.
Agora se querem viver de consciência tranquila façam a vossa parte no plano ambiental e esperem que todos façam o mesmo. Eu já faço a minha parte. Só não vou a correr comprar veiculos eléctricos porque não vale a pena, mesmo aqueles que agora andam a fazer contas todos contentes porque fazem não sei quantos quilómetros com 1€. Não troco a minha liberdade de pegar na mota e arrancar sem andar a fazer contas à autonomia e a traçar trajectos a pensar onde será o próximo posto de abastecimento só para poupar uns euros. Faria-o sim pelo bem do planeta mas, como não beneficia em nada o planeta, não faço. Querem menos emissões? comprem motas e carros de menor CC, andem mais a pé, (não façam como eu que vou ao café no final da rua de mota e a rasgar trapo!)
Não fazes porque não valorizas o ambiente e porque em matéria de motas há atraso e porque como escreves não é preciso fazer nada.
E beneficia sim, o planeta, falo por mim, menos 5 880 litros de gasóleo em menos de quatro com agora três VEs ao serviço e com a contrapartida de eletricidade de substituição a 78% auto produzida.
Experimenta, depois não queres outra coisa.
20/08/2021 (7 meses e 20 dias depois) » 5 deslocações a estações de serviço, uma para 50€ gasolina 98....que 95 ainda fico com água no depósito
Quem não sabe é como quem não vê. "Atraquei" no trabalho com 20%, depois de almoço vai dar mau nome ao "white van man's" com ajuda de 1500W PV's (outro erro ecológico...painéis é no local de trabalho, não em casa onde quase não se passa tempo diurno e só dão borlas a terceiros)
É porque está barata. Quando estiver mais cara então não vai faltar para vender.20/08/2021 (7 meses e 20 dias depois) » 5 deslocações a estações de serviço, uma para 50€ gasolina 98....que 95 ainda fico com água no depósito
Quem não sabe é como quem não vê. "Atraquei" no trabalho com 20%, depois de almoço vai dar mau nome ao "white van man's" com ajuda de 1500W PV's (outro erro ecológico...painéis é no local de trabalho, não em casa onde quase não se passa tempo diurno e só dão borlas a terceiros)
Aqui cada vez se torna mais complicado de se encontrar gasolina 98... :'(
20/08/2021 (7 meses e 20 dias depois) » 5 deslocações a estações de serviço, uma para 50€ gasolina 98....que 95 ainda fico com água no depósito
Quem não sabe é como quem não vê. "Atraquei" no trabalho com 20%, depois de almoço vai dar mau nome ao "white van man's" com ajuda de 1500W PV's (outro erro ecológico...painéis é no local de trabalho, não em casa onde quase não se passa tempo diurno e só dão borlas a terceiros)
20/08/2021 (7 meses e 20 dias depois) » 5 deslocações a estações de serviço, uma para 50€ gasolina 98....que 95 ainda fico com água no depósito
Quem não sabe é como quem não vê. "Atraquei" no trabalho com 20%, depois de almoço vai dar mau nome ao "white van man's" com ajuda de 1500W PV's (outro erro ecológico...painéis é no local de trabalho, não em casa onde quase não se passa tempo diurno e só dão borlas a terceiros)
Não é no local de trabalho em vez de casa mas sim adaptar ao perfil de consumo. É 6 paines só por que sim....
Esse sim o maior erro e não é o de dar borlas a terceiros, é a gestão dessa energia de borla quando não faz falta nenhuma na rede que tambem não está preparada e que tem um custo mais elevado do produzir on demand.
Como o povo só entende pelo "bolso" pois o que vai acontecer é que o produtor com painéis que envia para a rede vai pagar pela produção em vez de receber ou dar de borla como indicado nas alturas que não faz falta.
Isto estava para ser implementado já na Austrália porque o problema lá enorme.
Baterias....pois acaba sempre no mesmo quando se fala de renováveis intermitentes.....
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20/08/2021 (7 meses e 20 dias depois) » 5 deslocações a estações de serviço, uma para 50€ gasolina 98....que 95 ainda fico com água no depósito
Quem não sabe é como quem não vê. "Atraquei" no trabalho com 20%, depois de almoço vai dar mau nome ao "white van man's" com ajuda de 1500W PV's (outro erro ecológico...painéis é no local de trabalho, não em casa onde quase não se passa tempo diurno e só dão borlas a terceiros)
Não é no local de trabalho em vez de casa mas sim adaptar ao perfil de consumo. É 6 paines só por que sim....
Esse sim o maior erro e não é o de dar borlas a terceiros, é a gestão dessa energia de borla quando não faz falta nenhuma na rede que tambem não está preparada e que tem um custo mais elevado do produzir on demand.
Como o povo só entende pelo "bolso" pois o que vai acontecer é que o produtor com painéis que envia para a rede vai pagar pela produção em vez de receber ou dar de borla como indicado nas alturas que não faz falta.
Isto estava para ser implementado já na Austrália porque o problema lá enorme.
Baterias....pois acaba sempre no mesmo quando se fala de renováveis intermitentes.....
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Enquanto a malta nao vota... deixo aqui este video em tom de campanha eleitoral ::P:
(https://www.youtube.com/watch?v=2NEdgD5A2Yw)
Este e o primeiro episodio, de certeza que nao terao dificuldade em ir seguindo a saga... esta giro, na minha opiniao tem conversa a mais e sangue a menos :D
Erro meu!
Obrigado por estares atento e corrigires
Por acaso a C Evo era a única eléctrica que presentemente consideraria comprar e esta versão LR tem os elementos de bateria do i3 e já promete 160 a 180 Km de autonomia
Mas com 16k comprava muita coisa muito melhor :D como uma Triumph :D
Viseu-Maia CC 115-119km/hIsso é praticamente o consumo da minha NC. 5 euros para fazer 100km.
(https://i.ibb.co/wKCfLMV/241023129-266973348357747-3113953439396776030-n.jpg) (https://ibb.co/wKCfLMV)
por alto, 5€ ida e volta.
Viseu-Maia CC 115-119km/hIsso é praticamente o consumo da minha NC. 5 euros para fazer 100km.
(https://i.ibb.co/wKCfLMV/241023129-266973348357747-3113953439396776030-n.jpg) (https://ibb.co/wKCfLMV)
por alto, 5€ ida e volta.
Ou estás a dizer 5 euros para cerca de 240km?
5€ seria o custo total, sem a borla.
~18kWh nominais (100%) » gastos cerca de 15kWh para 139km. A ~0.14450 €/kWh dá ~4.4€ para 280km
Recapitulando o titulo do tópico...
Com a recente apresentação da nova scooter eléctrica (de baixojusto custo para as voltinhas locais) da Honda é com grande probabilidade que a curto/médio prazo (2/3 anos máximo) tenha na garagem essa scooter Honda e o outro Honda eléctrico, Honda E. ::P:
(https://i.postimg.cc/CKpBSQTn/35a152267903348d7cc9036dd9.jpg)
(https://i.postimg.cc/Kzq8k9VN/design-1000x550-azul.png)
https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/ (https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/)
Será agora que finalmente serei cliente Honda! 8)
Estava à espera dos electrodomésticos certos! ::P:
Recapitulando o titulo do tópico...
Com a recente apresentação da nova scooter eléctrica (de baixojusto custo para as voltinhas locais) da Honda é com grande probabilidade que a curto/médio prazo (2/3 anos máximo) tenha na garagem essa scooter Honda e o outro Honda eléctrico, Honda E. ::P:
(https://i.postimg.cc/CKpBSQTn/35a152267903348d7cc9036dd9.jpg)
(https://i.postimg.cc/Kzq8k9VN/design-1000x550-azul.png)
https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/ (https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/)
Será agora que finalmente serei cliente Honda! 8)
Estava à espera dos electrodomésticos certos! ::P:
Então não era este eletro-moto-domo :) que querias?
(https://images.triumphmotorcycles.co.uk/media-library/images/central%20marketing%20team/te1%20-%20phase%202/project-triumph-te1---phase-2---carousel-2---1920x1080.jpg)
Qualquer dia já estás a dizer que "Honda é Honda" :D :D :D :D :D
Recapitulando o titulo do tópico...
Com a recente apresentação da nova scooter eléctrica (de baixojusto custo para as voltinhas locais) da Honda é com grande probabilidade que a curto/médio prazo (2/3 anos máximo) tenha na garagem essa scooter Honda e o outro Honda eléctrico, Honda E. ::P:
(https://i.postimg.cc/CKpBSQTn/35a152267903348d7cc9036dd9.jpg)
(https://i.postimg.cc/Kzq8k9VN/design-1000x550-azul.png)
https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/ (https://motomais.motosport.com.pt/noticias/honda-u-go-a-primeira-eletrica-low-cost-japonesa/)
Será agora que finalmente serei cliente Honda! 8)
Estava à espera dos electrodomésticos certos! ::P:
Então não era este eletro-moto-domo :) que querias?
(https://images.triumphmotorcycles.co.uk/media-library/images/central%20marketing%20team/te1%20-%20phase%202/project-triumph-te1---phase-2---carousel-2---1920x1080.jpg)
Qualquer dia já estás a dizer que "Honda é Honda" :D :D :D :D :D
Cross,
Tenho andado a desenvolver ideias do que pretendo fazer a curto/médio prazo e já quase desisti de comprar duas trotinetes eléctricas que julgava que seria excelente para as voltinhas locais à volta da futura casa e mudei para uma pequena scooter para essas voltinhas, onde se enquadra essa scooter da Honda, a U-GO.
Já o pequeno bolide de tracção a trás, o Honda E, é mais para as voltinhas citadinas/urbanas que não tenha de ir fazer as compras do mês...
Provavelmente ainda vou ter uma carrinha Bi-Turbo Diesel ou equivalente hibrido-gasolina, aqui estou a tentar perceber o que realmente será melhor no meu caso...
E para as voltinhas de moto, essa Speed Triple RS electrica só seria para substituir a minha actual moto...MAS teria de ter uma autonomia de no minimo 400km e perfomances semelhantes ou melhores... pelo que para já, essa Triumph electrica ou outra semelhante ainda poderá estar longe...excepto se for para um velho sonho...de ter uma Energica EGO, onde até já estudei a hipótese de adquirir uma em 2ª mão... mas em troca de mensagens privadas com alguem daqui já me elucidou que as primeiras Energica apesar de terem algumas vantagens têm um problema que pode ser dispendioso de resolver... algo como um fusível no motor... pelo que... terei de esperar que as Energica Ego agora a comercializar cheguem a ter 2/3 anos de uso ou mais para as comprar em 2ª mão... :lolol: 8)
Mas até lá... a nova Triumph Tiger 1200 (a maldita da poluidora) está qualquer coisa... :pensador: 8)
Lá está... um plano pessoal para aquisição de viaturas de diversas tipologias a curto/médio/longo prazo... mas sendo um plano pessoal, está a ser devidamente ponderado vários cenários, pelo que mesmo que me digam que "ah mas o outro/a é melhor e tem mais isto ou aquilo" de pouco importa... pois cada um de nós, temos as nossas exigências e necessidades e valores que temos disponivel para dar ou que achamos justo, daí que seja difícil indicar algo que seja consensual para todos como que fosse "a única melhor opção", ou como alguém disse:
"A melhor moto que há é aquela que tenho"
(aplica-se a qualquer um)
:blush: