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"Afinal como se faz um capacete"
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Autor
Tópico: "Afinal como se faz um capacete" (Lida 1559 vezes)
Abril 03, 2019, 20:54:53, 20:54
Lida 1559 vezes
2low
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"Afinal como se faz um capacete"
Desde o ano passado que andava curioso sobre os capacetes "Shark Helmets" serem fabricados em Portugal, "tinha ouvido que assim era" mas nunca tinha pesquisado a veracidade de tal facto.
Como por acaso encontrei uma publicação de um blog precisamente sobre este assunto venho partilhar com todos.
A publicação do "thebblog.com" tem o titulo "Afinal como se faz um capacete", e para mim, achei bastante resumido na parte escrita - andar pela fabrica se é uma sensação única e que fica na memoria deveria e merecia ter um texto à altura.
Lendo a publicação e vendo a relativamente boa reportagem fotográfica julgo que crie em qualquer um, uma vontade e desejo de também se conseguir um dia lá ir visitar.
(talvez como de sugestão de evento a realizar)
A publicação:
http://thebblog.com/2019/03/30/afinal-como-se-faz-um-capacete/
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Última modificação: Abril 03, 2019, 20:57:33, 20:57 por 2low
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(na realidade dá gozo puxar por ela pelo que é de contar uns 6Lt/100km)
Abril 03, 2019, 21:00:57, 21:00
Responder #1
Moto2cool
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Excelente. Nem sabia que tínhamos uma fábrica destas em Portugal
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Abril 03, 2019, 22:06:58, 22:06
Responder #2
pjmartinho
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Citação de: Moto2cool em Abril 03, 2019, 21:00:57, 21:00
Excelente. Nem sabia que tínhamos uma fábrica destas em Portugal
Os NEXX também são fabricados em Portugal. Acho que foi no ano passado que a fábrica ardeu e, segundo se dizia na altura, isso ia causar problemas na distribuição enquanto não pusessem a fábrica a funcionar de novo.
Os NAU também são made in Portugal.
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Abril 04, 2019, 07:57:28, 07:57
Responder #3
Sapiens21
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
E não esqueçamos a CMS, que tem fábrica na Anadia.
E os preços são, como se sabe dessa marca, bastante competitivos.
Quanto ao link acima e relativo à Shark, não o estou a conseguir abrir. Tento mais logo no PC.
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"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
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Abril 04, 2019, 10:31:01, 10:31
Responder #4
Nuno YB
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Não sabia que a Shark tinha fabrica em Portugal... o que me leva a questionar os valores que são pedidos no mercado nacional.
Já na NEXX, que começou com preços ajustados á realidade nacional, "descambou" nos valores quando começou a ter aceitação internacional ( veja-se o exemplo do mais recente X-Vilittur ).
Quando são produtos importados compreendo os valores pedidos. Além do transporte desde os paises de origem, ainda existem as taxas, taxonas e taxinhas aplicadas pela nossa Autoridade Tributária. Juntando isso á carga fiscal imposta aos comerciantes que são fornecidos pelos importadores, mais as despesas desses mesmos comerciantes ( luz, água, renda da loja, salários para empregados, impostos sobre os salários e o lucro que têm que ter ), percebo os preços de muitos capacetes, ou qualquer outro produto que vem de fora.
Nos produtos produzidos em território nacional, não compreendo...
As marcas nacionais têm tendencia a desvalorizar o comercio local. Sabendo as marcas do fraco poder de compra da grande generalidade da população portuguesa, lançam-se no mercado com preços apraziveis. Se o produto for bom e tiver boa aceitação, começam a enviar representantes ás feiras internacionais, de modo a divulgar o produto e publicitá-lo com (X) unidades vendidas em termos nacionais. Se as coisas correrem bem, começam a exportar e a aumentarem as vendas no exterior.
E é aqui que começa a "correr mal" para o simples tugazito. Sendo o poder de compra estrangeiro muito superior ao nacional, os preços vão ser ajustados á maior fatia de mercado. Se o mercado mais forte for o internacional, o tugazito começa a pagar os produtos aos preços que os estrangeiros o pagam... se conseguir...
Isto acontece com muitas empresas nacionais ( desde capacetes a presuntos ) chegando-se ao ponto de certos ( muitos ) produtos atingirem um estatuto de "só para ricos", passando a quase totalidade da sua produção a ser destinada á exportação, deixando quase por completo o mercado nacional.
São conceitos de negocio, embora eu não concorde, e há paises onde a cultura é diferente.
Enquanto em Portugal temos fábricas de texteis, calçado, costmética, etc que são famosas no estrangeiro mas quase desconhecidas do "vulgar" português, em Espanha, por exemplo, um dos grande exportadores de produtos de limpeza e higiene ( a Unilever ) consegue ter preços competitivos em Portugal e, pasme-se, vender os mesmo produtos a 1/3 do valor no seu mercado nacional.
Ainda assim, é bom saber que há marcas estrangeiras a investir em Portugal e seria bom que houvesse ainda mais... mesmo não sendo produtos, á partida, destinados ao comercio nacional, sempre se criam mais alguns postos de trabalho.
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Certas pessoas são como aquelas molas mágicas: não servem para quase nada, mas é sempre engraçado atirá-las pelas escadas abaixo...
Abril 04, 2019, 19:25:53, 19:25
Responder #5
Sapiens21
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Sem dúvida.
Tocas aí em vários pontos e com pertinência.
Um deles, relacionado com a NEXX, de facto é uma realidade já que os seus preços estão a níveis de outras marcas também reconhecidas internacionalmente.
Julgo que esse crescimento nos valores pedidos, não menorizando o facto de ter conseguido boa aceitação "lá fora", tem que ver com a própria qualidade e tecnologia empregue.
Não creio que seja a mesma de há uns anos e esse "adaptar" ao melhor que a indústria oferece, também ajuda a justificar.
Porém e como referes, os preços pedidos por cá (com fabrico nacional) não são distintos dos praticados por outros países...encontrando aqui como uma das justificações a carga fiscal nacional que é também ela bem elevada.
Mercados grandes como a Alemanha tem 19% de IVA, Espanha tem 21%, França tem 20%...
Depois a política de descontos de algumas lojas online em Espanha, Alemanha, Reino Unido, que imagino que comprem em grandes quantidades, ajuda também a certas disparidades de preços que encontramos.
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Abril 08, 2019, 09:22:23, 09:22
Responder #6
Nuno YB
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
É natural que, com o investimento feito em melhores condições de fabrico, as marcas queiram reaver esse investimento. Se a NEXX investe na construção do seu proprio tunel de vento para efectuar testes, é legitimo que espere o retorno desse investimento.
A meu ver, nem é isso que está "mal", o que eu não compreendo é a inflação continúa que os preços sofrem quando a aceitação no estrangeiro cresce. Parece que, "agora que os ricos já nos compram material, os pobres que se lixem".
Não sei se alguem conhece a fábrica de fogões MEIRELES. É portuguesa, fabrica exclusivamente em Portugal mas exporta a quase totalidade da sua produção. Porquê? Porque um simples fogão de 4 bocas a gás custa, no minimo, 800€. São bons fogões, acima da média do que se produz no estrangeiro, mas com um preço totalmente desajustado á realidade portuguesa ( pelo menos, á maioria, eu até conheço quem tenha um fogão desses em casa ). São muito conhecidos no estrangeiro, mas quase ninguem em Portugal conhece a marca.
E isto acontece com muitos produtos, desde fogões a lençóis. Esperemos que a NEXX não seja, daqui por anos, uma marca que a maioria não sabe que é nacional.
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Abril 08, 2019, 11:09:27, 11:09
Responder #7
dfelix
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Nuno YB,
Se a Shark decidiu abrir uma fábrica em Portugal é porque consideraram vantajoso produzir cá alguns dos seus produtos.
E a vantagem será sempre um menor custo unitário
para a própria marca
.
Pois uma fábrica é exactamente o que o nome indica: Um local que fabrica!
Toda a logística continua a ser gerida pela própria Shark. E são eles próprios a definir os valores para revenda a nivel global.
Já na NEXX, os escalar de preços não tem nada a ver com a aceitação no mercado doméstico.
Pois o target deles sempre foi a exportação.
O que se assistiu foi uma evolução na qualidade (e sobretudo no design) e consequentemente reajustamento da posição da marca no mercado. O que naturalmente se traduz num aumento de preço.
Uma marca nacional que prioritize o mercado doméstico... logo à partida está condenada a mediocridade.
Sobretudo quando se trata de produtos tão específicos como equipamento para motociclismo.
Já em produtos não tão específicos (como limpeza) tenho dúvidas quanto a 1/3 do preço lá fora por outras razões que não seja aumentar a margem de lucro.
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Última modificação: Abril 08, 2019, 13:51:17, 13:51 por dfelix
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Abril 08, 2019, 13:45:25, 13:45
Responder #8
Sapiens21
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Re: "Afinal como se faz um capacete"
Já que se fala da Nexx e concordando inteiramente (como referi também atrás) que a qualidade tem sido uma das apostas da marca Portuguesa, para além de um design em muitos dos seus produtos que, na minha opinião, está ao nível do melhor desta indústria, a verdade é que de vez em quando lá aparecem também chatices que depois....chegam ao Youtube.
Pode acontecer com todas as marcas, atenção! Não as há imunes.
Este caso foi com um Nexx Voyager XD1.
O interessante é que nos comentários pode ler-se quem, com o mesmo modelo, referiu haver já diferenças, nomeadamente nos parafusos.
E isto é importante. Significa que houve um melhoramento do produto, existe preocupação com o cliente e com a sua segurança. Verificou-se uma fragilidade crítica e alterou-se.
Claro que seria melhor que não acontecesse, motivando alterações pós início de produção, mas pronto.
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Dalai Lama
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