Autor Tópico: Bicicletas eletricas (e não só)  (Lida 1696 vezes)

Janeiro 18, 2021, 02:15:36, 02:15
Lida 1696 vezes

pjmartinho

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Há por aqui varias conversas onde se abordam as bicicletas, vantagens/desvantagens e os comportamentos dos seus condutores.

Nem de proposito hoje deparei-me com este video...


Janeiro 18, 2021, 09:55:21, 09:55
Responder #1

ThatsMe

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Sempre que sai um vídeo do Fortnine o meu dia começa com outra alegria.

Concordo na íntegra com o que diz, a verdade é que são máquinas potencialmente muito perigosas e 99% de quem as monta ou vai com roupa do dia-a-dia e um penico, ou vai montado em licras.
Não vejo com uma máquina dessas possa ser menos perigosa que uma mota.

Janeiro 18, 2021, 11:12:12, 11:12
Responder #2

EML

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As e-bikes que o Fortnine fala no seu vídeo em Portugal são consideradas ciclomotores ou motociclos, pois têm acelerador e não estão limitadas a 250 w e a assistência ao pedalar até aos 25 km/h. Basta olhar para as médias e velocidades atingidas! Claro que tudo na vida tem riscos, mas ele está a comparar dois tipos diferentes de mota. As bicicletas se bem utilizadas não aumentam muito o risco, senão os holandeses tinham a maior taxa de sinistralidade rodoviária da Europa.
Bom senso e boas curvas!
« Última modificação: Janeiro 18, 2021, 11:13:15, 11:13 por EML »
Sym Symphony 125 ST (8/2018) - 2,65 l/100 km (23421 Km - 24/10/2024)

Janeiro 18, 2021, 12:42:35, 12:42
Responder #3

pjmartinho

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As bicicletas se bem utilizadas não aumentam muito o risco, senão os holandeses tinham a maior taxa de sinistralidade rodoviária da Europa.

Aquilo que na Holanda começou como uma questão de necessidade de deslocação a seguir à 1ª e, sobretudo, da 2ª guerra mundial acabou por se tornar num aspecto cultural que ficou bem enraizado até aos dias de hoje mas a utilização de bicicletas por lá não é assim tão "civilizada" uma vez que andam em qualquer lado, no sentido to transito, ou no sentido contrário, por cima de passeios cheios de pessoas e ainda por cima o código da estrada deles protege fortemente os ciclistas. Em caso de acidente entre um carro e um ciclista, mesmo que seja o ciclista o causador do acidente, a culpa é sempre do carro.

Num país com pouco mais de 17 milhões de habitantes, onde há mais de 35 milhões de bicicletas (mais de 2 bicicletas por habitante) haverá mais bicicletas a circular do que carros e aqui são os carros que estão em "perigo" e, como o uso de bicicletas por lá faz-se à muitas decadas acabam por ser um "cenário" comum. O problema está em países onde o uso frequente de bicicletas é um fenómeno recente (e onde são a minoria na estrada)... tanto para condutores de carros, como das bicletas.
« Última modificação: Janeiro 18, 2021, 15:48:46, 15:48 por pjmartinho »

Janeiro 18, 2021, 12:56:03, 12:56
Responder #4

ThatsMe

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As bicicletas se bem utilizadas não aumentam muito o risco, senão os holandeses tinham a maior taxa de sinistralidade rodoviária da Europa.
Bom senso e boas curvas!

Não sei se já tiveste oportunidade de ir à Holanda mas lá, pelo menos em Amsterdão, as bicicletas são um caos.
Andam por passeios, no meio da estrada, em sentido contrário junto aos canais, de headphones, a utilizar telemóvel e até a ler o jornal. Vi isto tudo em 2 dias que passei lá.

Pelo que vi, se há alguma razão para a taxa de sinistralidade na Holanda não ser desastrosa, é graças aos condutores de automóveis. Aluguei carro lá e em Amsterdão, junto aos canais, tinha que parar em TODOS os cruzamentos independentemente de ter ou não prioridade. Em grande parte das vezes, aparecia-me de algum dos lados uma ou mais bicicletas, muito frequentemente até contra o sentido do trânsito!

Apanhei até um susto, um dia perto das 22h estavamos a uns 2km do centro a circular numa via única pela direita de um canal, bastante escuro e com iluminação não ideal. De um momento para o outro, aparece-me à frente a circular em sentido contrário uma bicicleta de uma moça, sem qualquer iluminação, com headphones e a mexer no telemóvel com uma mão!! Contado nunca acreditaria.

Estive muito perto de estragar a jante toda a desviar-me para a direita contra o passeio.

Caótico, simplesmente caótico e nem no passeio vamos bem. Estão constantemente a aparecer bicicletas de todos os lados a tocar constantemente ao sininho (um tipo de buzina metálica que usam) para nos desviarmos. Um gajo apanhou-me meio atravessado da cabeça naquele dia, não me desviei, deu-me um pequeno encontrão no ombro e ainda se virou para trás para berrar coisas que não consegui entender.
« Última modificação: Janeiro 18, 2021, 12:57:36, 12:57 por ThatsMe »

Janeiro 18, 2021, 13:37:40, 13:37
Responder #5

2low

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As bicicletas se bem utilizadas não aumentam muito o risco, senão os holandeses tinham a maior taxa de sinistralidade rodoviária da Europa.
Bom senso e boas curvas!

Não sei se já tiveste oportunidade de ir à Holanda mas lá, pelo menos em Amsterdão, as bicicletas são um caos.
Andam por passeios, no meio da estrada, em sentido contrário junto aos canais, de headphones, a utilizar telemóvel e até a ler o jornal. Vi isto tudo em 2 dias que passei lá.

Pelo que vi, se há alguma razão para a taxa de sinistralidade na Holanda não ser desastrosa, é graças aos condutores de automóveis. Aluguei carro lá e em Amsterdão, junto aos canais, tinha que parar em TODOS os cruzamentos independentemente de ter ou não prioridade. Em grande parte das vezes, aparecia-me de algum dos lados uma ou mais bicicletas, muito frequentemente até contra o sentido do trânsito!

Apanhei até um susto, um dia perto das 22h estavamos a uns 2km do centro a circular numa via única pela direita de um canal, bastante escuro e com iluminação não ideal. De um momento para o outro, aparece-me à frente a circular em sentido contrário uma bicicleta de uma moça, sem qualquer iluminação, com headphones e a mexer no telemóvel com uma mão!! Contado nunca acreditaria.

Estive muito perto de estragar a jante toda a desviar-me para a direita contra o passeio.

Caótico, simplesmente caótico e nem no passeio vamos bem. Estão constantemente a aparecer bicicletas de todos os lados a tocar constantemente ao sininho (um tipo de buzina metálica que usam) para nos desviarmos. Um gajo apanhou-me meio atravessado da cabeça naquele dia, não me desviei, deu-me um pequeno encontrão no ombro e ainda se virou para trás para berrar coisas que não consegui entender.

Amesterdão é precisamente um exemplo a "não" seguir e nem mesmo Munique:
- Amesterdão e toda a Holanda tem um relevo praticamente nulo pelo que é com enorme facilidade que um cidadão holandês opte por esse veiculo (que não paga impostos nem é necessário utilizar combustíveis com os custos associados) e que lhe permite também facilmente abranger um raio de 10/15km a partir de casa...
- como há esforços com subidas abruptas os ciclistas até podem deixar ir a bicicleta, minimizando suores extremos inconvenientes para quem vá trabalhar...
- em Amesterdão o peão não tem prioridade perante as bicicletas e é o peão que tem que olhar para todo o lado para não ser atropelado e provocar acidente com culpa... (desconheço se a legislação local está feita nesse sentido, priorizar a bicicleta... e é um disparate se assim for... porque andar a pé é tão fácil... só andei lá duas vezes de transportes públicos em 16/17 dias, um para fugir da chuva e abriguei enquanto passeei nos canais de barco fechado e outra vez para ir para a estação central com as malas atrás...)
- em Amesterdão é um caos qualquer estacionamento e ao pé da estação central existe um pequeno edificio de 2/3 pisos em rampa que serve precisamente para estacionar as bicicletas... está atolado até lá acima... desconheço até como algumas conseguem sair dali...
- em Munique as bicicletas são quase todas do tipo "pasteleiras", no geral enferrujadas e as poucas mais recentes, muitas delas mesmo com cadeado são vandalizadas... (tal como se vê em Paris)
- em Munique apesar de haver ciclovias e muitas bicicletas caídas no chão, são muito poucas as pessoas que se vê optarem por este veiculo - em comparação com Paris e Amesterdão - mas no Verão (e Primavera) com temperaturas mais agradáveis acabam por ser esses os períodos em que se pode dizer que usufruem mais da bicicleta
- A Alemanha não é propriamente o exemplo quanto a quem gosta de bicicletas (os fundamentalistas) e que queira dar exemplo de países civilizados que só favorecem as bicicletas mas é o maior exemplo quanto a tudo o resto: diversidade de transportes alternativos à combustão, a reciclagem desde os simples caixotes do lixo de casa até à normal recolha em ecopontos ou equiparados mas onde é permitido uma pessoa optar por criar a sua habitação totalmente auto-sustentável quando em Portugal é bem o oposto... está tudo martelado para por exemplo a EDP continuar a ganhar o seu...
- Para os fundamentalistas das bicicletas vão mais para a Holanda, Dinamarca, Finlândia... por aí...
- MAS as bicicletas deixam de ser uma solução de mobilidade urbana quando começam a criar os mesmos problemas que os tradicionais automóveis - o espaço publico é finito e há que ser menos egoísta, daí que a solução não pode ser idêntica em todos os países ou cidades mas sim ajustada a cada caso... e a Holanda claramente que tem situações que torna a bicicleta equiparada como que o automóvel está para Portugal em quase todas as cidades... mas a Holanda lá está... o mais sustentável é mesmo andar a pé! E é precisamente isso que sempre defendi! Temos de minimizar utilização de qualquer tipo de veiculo se não for estritamente necessário e optar sempre que se pode por esse meio realmente sustentavel que é andar a pé! (se tiver paciência vou fazer uns bonecos gráficos para a minha ideia sustentável de Lisboa e depois coloco aqui como meio de justificação do que disse e tenho dito)
Grão a Grão, Comemos Feijão!
E sempre com boa disposição!

(na realidade dá gozo puxar por ela pelo que é de contar uns 6Lt/100km)

Janeiro 18, 2021, 15:18:30, 15:18
Responder #6

ThatsMe

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Ainda em relação à Holanda, deixo aqui algumas fotografias que tirem em Amsterdão, Zaandam e Roterdão (perdão pela imagem rodada):




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Janeiro 18, 2021, 15:55:43, 15:55
Responder #7

pjmartinho

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Sempre que vou à Holanda e os meus amigos me perguntam se quero conduzir o carro deles, pergunto se eles querem ganhar umas bicicletas novas pois ao chegar a casa, com certeza, que irão estar algumas em cima do carro  :)

Na primeira vez que lá fui, fiquei enjoado de ver tanta bicicleta à frente... nem na volta à França há tantas. Não é só a quantidade de bicicletas na rua... é o barulho irritante do plim-plim da campainha ou o foommm-foommm daquelas buzinas de fole.

Em Amesterdão, ao atravessar uma rua qualquer, tenho mais receio de levar com 1 ou 2 bicicletas em cima (porque uma vem num sentido e a outra no contrário) do que ser atropleado por um carro.

Janeiro 18, 2021, 17:02:19, 17:02
Responder #8

2low

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Thatsme e pjmartinho,

Essas vossas idas devem ser mais recentes que a minha...  :lolol:

Mas falava deste "parque estacionamento 2 andares" que na altura era um amontoado...
Está tudo aparentemente melhor mas realmente é demasiada bicicleta por metro quadrado ao longo de toda a cidade...

https://goo.gl/maps/19WYrHKLY9gwdy2v6
(na extrema oposta tem 2 pisos)

(na altura parece-me que haviam menos parques para bicicletas... então seria mesmo tudo amontoado... e neste parque, haviam até bicicletas penduradas nas guardas do piso superior e presas apenas pelo cadeado...)

Era mais assim na altura...

(devia ser engraçado alguém andar à procura... "deixei ao lado de uma bicicleta laranja e azul"...  :lolol: )

 :offtopic:
Quando lá fui fiquei no "Hotel Rembrandt Square" https://goo.gl/maps/x7xJasVkTNuGCo7aA e estava a ver que tinha sido enganado na compra online, uma vez que o taxista levou-me para o hotel errado "Rembrandt Square Hotel" https://goo.gl/maps/X1uGo4jLvdHa7YDCA.
Com nomes tão iguais  :lolol: mas com preços tão distintos... Um é ou era um Hotel de 4 estrelas (julgo), o meu era de 1..  :lolol: :lolol: :lolol:
Não me posso queixar onde fiquei alojado porque foi precisamente o que estava à espera, barato, central, mínimo de qualidade, limpo e confortável... e o engraçado era o pequeno almoço ser no bar que se vê da rua... Vá lá... não era Koffee-Shop...  :lolol:

Não me importava de no passado ter lá vivido 3/5anos MAS Portugal é Portugal e se tivermos a sorte de termos trabalho na área que gostamos... podemos até ganhar mal MAS estamos ao pé de família e amigos, isso não há nada que pague!
« Última modificação: Janeiro 18, 2021, 19:48:30, 19:48 por 2low »
Grão a Grão, Comemos Feijão!
E sempre com boa disposição!

(na realidade dá gozo puxar por ela pelo que é de contar uns 6Lt/100km)

Janeiro 19, 2021, 20:58:11, 20:58
Responder #9

JViegas

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É impressão minha ou ele ao minuto 4:20 refere que são quase 2 anos para se tirar a carta de condução de mota?

Janeiro 19, 2021, 23:02:31, 23:02
Responder #10

pjmartinho

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Sim, diz isso.
Não faço ideia de como é tirar a carta no Canadá, mas parece excessivo.