Até que ponto este sistema teve uma validação exaustiva que permita dizer que os resultados de durabilidade são efetivamente melhores do que usar humanos em situações normais do dia a dia?
Porque é isto tem que necessáriamente implicar "resultados de durabilidade"?
Tenta ver a coisa de outro prisma:
O areias lá do sítio pega na calculadora e numa vasta série de ferramentas de simulação de mecânica de fluidos... e desenha um escape!
Á partida tudo aponta para que aquele seja o design perfeito.
Outros técnicos lá do sítio pegam no desenho e materializam num protótipo.
Esse protótipo é instalado na moto de testes.
E um técnico humano lá do sítio executa uma série de diferentes testes com inúmeras repetições que geram leituras.
Entretanto o areias lá do sítio pega nos resultados e analiza.
Volta a usar a sua calculadora.
E através da lendária arte da interpretação dos números descobre que se substituir a lã de vidro por pura lã virgem poderá talvez obter melhores prestações sem comprometer por exemplo as emissões.
Outros técnicos lá do sítio pegam no novo desenho e materializam um novo protótipo.
Esse novo protótipo é instalado na moto de testes.
E o técnico humano por esta altura já com uma tendinite terá que repetir a mesma série infindável de testes que geram também eles novas leituras.
Entretanto o areias lá do sítio pega nos resultados e analiza novamente.
E terá finalmente a oportunidade de constatar se as alterações permitiram que o desempenho incrementasse um pónei ou um unincórnio.
Em todo este processo de evolução contínua do produto há uma variável que poderá influenciar os resultados:
O factor humano durante os testes.
Pois é muito difícil alguém executar sequencias vezes sem conta exactamente da mesma forma.
Recorrendo a um automatismo, é perfeitamente possível programar variadíssimos testes executados com precisões ao nível de microns e microssegundos e repetí-los quantas vezes necessário.