Nipponia Electric

[Sapiens21]

Nipponia Electric

Neste último salão Alemão (Intermot) as novidades não se ficaram pelas motos de motor a combustão.

E uma delas foi precisamente a Nipponia Electric, que levou duas scooters destinadas a estar nas estradas Europeias já em 2019.

Uma delas (a mais pequena) é a Nipponia Volty, para a categoria das 50cc, alimentada por um motor elétrico da Bosch de 1500W e com uma autonomia de até 100km graças a duas baterias de lítio. Nada mau...

Quanto à outra (maxiscooter), de nome Nipponia Terranova e com um design que me faz de alguma forma lembrar da Kawasaki J125, conta com um motor elétrico de 24Kw (potência máxima), com autonomia para +100kms e capaz de chegar aos 100km/h, contando já p.ex com GPS.

A invasão das eléctricas de uma forma mais generalizada, vai (ou já está) aí a avançar...

[JoãoPVCarvalho]

E com a questão da autonomia a ser cada vez menos uma verdadeira questão, ajudado pelo crescente preço dos combustíveis, as eléctricas são uma realidade incontornável.
Ainda este fim de semana em conversa alguém se questionava sobre o que seria o futuro do motociclismo nas próximas duas décadas; Pois Eu não tenho duvidas que a mobilidade eléctrica estará presente em força, mesmo considerando a opção do Hidrogénio, a força motriz será indubitavelmente a electricidade.

[Pianoman]

E depois lemos notícias que dizem que os carregamentos rápidos na rede Mobi E. (gratuitos até agora) vão passar a custar entre 5 e 10 euros por cada 100km!
Venham para o eléctrico, venham! (ironic).

[Sapiens21]

Isso é um custo realmente elevado, se considerarmos que nem toda a gente tem garagem para as carregar em casa.
Isto sem esquecer o custo das eléctricas que infelizmente está elevadíssimo.

Adoraria uma ZERO SR...mas não pelo que custa actualmente. 

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Sobre essa do lobby na relação com o que disse o Pianoman... 

[Sapiens21]

Apesar do preço da generalidade das propostas eléctricas ainda se fazer s€ntir e bem na cart€ira, a verdade é que muitas que vão surgindo possibilitam mais do que isto (ver imagem) na altura de carregar...



...ou seja, fazem uso de baterias amovíveis que podem ser carregadas em casa ou no escritório (quando há essa possibilidade, claro).

Isso dá um grande boost ao interesse nas eléctricas, mas a autonomia (que para voltas de cidade até dará) e os preços de venda continuam a ter os seus "contras".

Ah....e os tempos de carga também. Mas pronto, com o tempo a coisa vai lá. 

[JoãoPVCarvalho]

E depois lemos notícias que dizem que os carregamentos rápidos na rede Mobi E. (gratuitos até agora) vão passar a custar entre 5 e 10 euros por cada 100km!
Venham para o eléctrico, venham! (ironic).

Acredito que tal como acontece com todas as novas tecnologias, também a mobilidade eléctrica irá ajustar preços por baixo com a massificação do seu uso, enfim, são as Leis de Mercado a funcionar, e muita evolução tecnológica vai surgir por consequência das novas necessidades energéticas.
Facto incontornável é que os combustíveis fosseis estão a esgotar nas principais reservas e vai ter de se adotar uma energia alternativa, neste momento a que se mostra mais desenvolvida é a eléctrica, já a sua origem pode e irá ser com toda a certeza de diversas fontes em função da Zona Geográfica e até dos recursos naturais de cada País.
Estou em crer que esta mudança profunda na mobilidade vai ter impactos socioeconómicos que vão muito para além daquilo que podemos imaginar hoje.

[jmartins13]

A meu ver, aind nos vamos arrepender de virar a mobilidade para eléctrica...mas é só a minha opinião.

[jmartins13]

https://www.facebook.com/153797258421747/posts/521035608364575/

[Sapiens21]

Poderá de facto haver, na produção e sobretudo por causa das baterias, esse factor maior poluidor.

Mas no período de utilização, em comparação directa e presumindo p.ex. um uso por 5 anos e 120.000kms, não acabará por ser uma tecnologia que trata, no acumulado desde a produção, muito menos poluição.
Mesmo presumindo no final uma reutilização da bateria, recondicionamento ou então destruição de alguns dos seus componentes.

Algo que me pareceu bastante real e que  li é que nós engarrafamentos a qualidade do ar é muitas vezes pior no interior dos veículos do que no exterior, porque os escapes dos carros da frente são diretamente “bombeados” para o interior do carro de trás pelo sistema de ventilação.
Existem filtros, mas não são o bastante para conter a poluição que uma pessoa respira.

Isso preocupa...sobretudo quando se iniciam os problemas respiratórios.