Autor Tópico: Governo alarga apoios à compra de motos eléctricas  (Lida 9564 vezes)

Novembro 25, 2017, 21:40:45, 21:40
Lida 9564 vezes

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Governo alarga apoios à compra de motos eléctricas





Notícia integral obtida em: Jornal de Negócios (LINK)



"O Executivo vai incorporar a proposta apresentada pelo PAN no Orçamento do Estado para o próximo ano e alargar aos veículos de duas rodas eléctricos matriculados o apoio que hoje concede aos carros. O incentivo deverá ser da ordem dos 10%.

O Governo vai acomodar no Orçamento do Estado para 2018 a proposta apresentada pelo PAN e apoiar a aquisição de veículos eléctricos de duas rodas matriculados, adiantou ao Negócios o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

O Executivo tinha já garantido que no próximo ano será mantido o apoio de 2.250 euros à compra de veículos eléctricos, através do Fundo Ambiental, estendendo-o agora a motociclos eléctricos. De fora ficarão as bicicletas. José Mendes adiantou que os valores do incentivo estão ainda a ser moldados, mas admitiu que possa aproximar-se dos 10% do valor, o que estará em linha, explicou, com o que acontece relativamente aos carros eléctricos.

O processo deverá ser ainda semelhante no que respeita à limitação do número de cheques concedidos. "Provavelmente vamos limitar", afirmou o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, que salientou, no entanto, que os valores das vendas de veículos eléctricos de duas rodas matriculados são ainda "residuais", razão pela qual acredita que sendo estipulado um limite de mil "não vai ser problema".

De acordo com o governante, a limitação da concessão destes apoios a veículos matriculados justifica-se pelo facto de "só nesses podermos ter controlo sobre o processo". Relativamente às bicicletas eléctricas, que ficarão de fora, explicou que não só há muita oferta no mercado como são hoje utilizadas para lazer. "No futuro se verá", afirmou.

O PAN apresentou na passada sexta-feira uma proposta de alteração ao Orçamento para 2018 no sentido da extensão do incentivo concedido ao carro eléctrico "a motociclos de duas rodas e ciclomotores eléctricos que possuam homologação europeia e estejam sujeitos a atribuição de matrícula, com exclusão daqueles classificados como enduro, trial, ou com sidecar"."
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Novembro 25, 2017, 23:21:00, 23:21
Responder #1

jmartins13

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Na minha opinião, como já a manifestei neste forum, acho a mobilidade eléctrica um erro ecológico grave, que neste momento é pintada como verde ou ecológica, mas disso nada tem.

Novembro 26, 2017, 19:57:25, 19:57
Responder #2

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Entendo....mas a combustão não será eterna. :)

Aliás, o processo já está em inversão e a acelerar.

A produção de energia eléctrica pode ser no entanto bastante melhor caso se adoptem medidas para a obter de forma limpa. E também já indiquei neste fórum quais... :)

Quanto às baterias e à sua armazenagem/desmantelamento, creio entender onde queres chegar e é bom deixar a observação de que é importante ser feito algo nesse campo.

Agora que as marcas se virararam totalmente para a mobilidade eléctrica e não para o hidrogénio, parece ser consensual.
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Novembro 27, 2017, 00:37:51, 00:37
Responder #3

dfelix

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Aliás, o processo já está em inversão e a acelerar.

Sim... porque é financiado.

Pagas hoje por um litro de combustivel o mesmo que pagavas quando estoirou a guerra no Iraque e o barril de petróleo era o dobro que actualmente.
Pois não faltam taxas e taxinhas ecológicas para financiar entre muitas coisas este novo negócio.

A produção de energia eléctrica pode ser no entanto bastante melhor caso se adoptem medidas para a obter de forma limpa. E também já indiquei neste fórum quais... :)

Não deixa de ser curioso que a Dinamarca estando entre os produtores de energia eléctrica com base em renováveis (o maior em eólica) tenha dado um passo ao lado e desviado da tendência..

Agora que as marcas se virararam totalmente para a mobilidade eléctrica e não para o hidrogénio, parece ser consensual.

O hidrogénio não deixa de ser uma forma de mobilidade eléctrica.
Chamar de combustível a uma "fuel cell" é meio metafórico pois não há combustão.


Novembro 27, 2017, 01:17:53, 01:17
Responder #4

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(.....)
Não deixa de ser curioso que a Dinamarca estando entre os produtores de energia eléctrica com base em renováveis (o maior em eólica) tenha dado um passo ao lado e desviado da tendência..
(....)

Como dizes??
A Dinamarca como a "maior em Eólica"??

Em termos de percentagem de utilização na rede por via da energia eólica, ainda vá. Seria a isso que te referias??

Agora a maior...
Creio que a China (e não só), está uns valentes padrrrõzinhos acima em termos de produçao de gigawatts.

Aliás, é como da noite para o dia...
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Novembro 27, 2017, 01:43:35, 01:43
Responder #5

dfelix

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Estava a pensar a nivel europeu, até porque desconheço a realidade global.
Ainda assim, há relativamente pouco tempo eram referenciados como tal.





Novembro 27, 2017, 06:48:08, 06:48
Responder #6

jmartins13

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Sim, tb já houvi qq coisa de estarem a recuar. É normal, estão a abrir os olhos ao perspectivarem os problemas futuros que a mobilidade eléctrica representa, caso se torne global e exclusiva. Como mostraram noutro dia, produzir baterias para um tesla, iguala a emissão de co2 de um carro a gasolina a perfazer 125.000kms. E isto é só a produzi-las, agora imagina a carregar durante 8 anos( tempo de vida útil das baterias...dizem eles que as vendem). Não acredito que o futuro seja orientado para o motor de combustão, mas também não acredito que seja eléctrico.

Novembro 27, 2017, 07:48:09, 07:48
Responder #7

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Não sendo eléctrica ou de alguma forma com o mesmo princípio....o que seria??

Solar? Era bom...sim senhor (mas funcionava apenas uns meses, enquanto havia sol).

Com a corrida que existe no lançamento de propostas eléctricas, sinceramente não estou a ver que invertam agora o já iniciado para ir para outra alternativa... :-X
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Novembro 27, 2017, 08:03:16, 08:03
Responder #8

2low

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não li ainda nada sobre este tema. (preguiça)
de que se trata os incentivos? abate das velhinhas de combustão com um valor convidativo e desconto na aquisição de substituta electrica?

será que com esses incentivos será mais fácil comprar uma enérgica evo? não me importava...

experimentei em tempos uma "supermotard eletrizada tuga" e não desgostei - a Volte - mas é estranho acelerar e não mudar as mudanças, nunca tive uma scooter. e o silêncio ainda mais estranho é. aliás ouve-se o zzzzzeeeeeeeeeee a ir aumentado... dessa recordome ainda que a senti compacta e fisicamente idêntica a uma 125cc - falta lhe corpo e punhos maiores - pequenos como na yzfr125...
Grão a Grão, Comemos Feijão!
E sempre com boa disposição!

(na realidade dá gozo puxar por ela pelo que é de contar uns 6Lt/100km)

Novembro 27, 2017, 11:34:52, 11:34
Responder #9

dfelix

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É normal, estão a abrir os olhos ao perspectivarem os problemas futuros que a mobilidade eléctrica representa, caso se torne global e exclusiva.

Mais ou menos...
O problema pode ser terem apostado cedo demais.

Foram dos primeiros a subsidiar o mercado dos eléctricos com o objectivo de que a curto-medio prazo ocorresse a tão badalada transição.
O problema é que o tempo foi passando... e era suposto as coisas estarem mais niveladas.
Ou seja, que do ponto de vista fiscal pudessem estar mais "equivalentes".
Isso não aconteceu.
Então deixaram de financiar... e o mercado deixou de os querer por já não serem tão atractivos.

Pois na realidade o mercado está-se nas tintas para a questão ecológica.
O que o mercado procura é uma solução de mobilidade acessível.
Algo em que os eléctricos prometem mas não cumprem.

de que se trata os incentivos? abate das velhinhas de combustão com um valor convidativo e desconto na aquisição de substituta electrica?

Por aí...
Por cá os benefícios têm variado um pouco conforme quem está no governo.
Normalmente tem passado pela isenção do ISV, menor IUC e e IRC no caso de empresas.
Além disto um "incentivo" que pelos vistos se manterá nos 2.250 euros através do "Fundo Ambiental" que todos contribuimos sempre que abastecemos os nosso veículos convencionais.

Ainda assim o preço final destes produtos continua a ser pouco atractivo.

A sustentabilidade do mercado dos electricos passará sobretudo por se tornarem mais baratos a ponto de deixar de existirem a necessidade de ser financiados.
Quanto tempo isso demorará, e até que ponto os governos (e sobretudo as pessoas) estão dispostas a continuar a contribuir fiscalmente para isto... é algo que iremos assistir nos proximos anos.


Novembro 27, 2017, 11:58:58, 11:58
Responder #10

carlos-kb

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Não deixa de ser curioso que a Dinamarca estando entre os produtores de energia eléctrica com base em renováveis (o maior em eólica) tenha dado um passo ao lado e desviado da tendência..

No entanto, parece que nos "vizinhos" noruegueses, a coisa já começou a complicar-se!

_____________________________________________________________

Oslo, o inferno dos elétricos



A capital da Noruega, Oslo, é apontada como o paraíso dos automóveis elétricos, mas o crescimento das vendas foi tão rápido que se está a transformar num inferno.

Fartos de tanta poluição de origem automóvel no centro de Oslo, as autoridades norueguesas decidiram, no início do século, seguir uma política de incentivo à compra de carros elétricos. Apostaram desde logo na instalação de postos públicos de recarregamento, incluindo a recente construção do maior parque de carregadores rápidos do mundo, com 28 postos, disponíveis para os automóveis elétricos recarregarem as suas baterias “à borla.” Depois, abriram os cordões à bolsa, no que aos incentivos fiscais diz respeito. Quem comprasse um carro elétrico passava a não pagar IVA, nem nenhuma taxa de propriedade ou de circulação associada ao uso do automóvel. Além disso, também não pagava estacionamento nos parquímetros da cidade, nem portagens nos vários túneis. Até as travessias em “ferryboat” passaram a ser de borla e, para terminar, as faixas “BUS” puderam passar a ser usadas também pelos veículos elétricos. A ideia era manter estes incentivos em prática até se chegar a um parque rolante de 50 000 veículos elétricos no país, ou até ao final de 2017, aquilo que ocorresse primeiro.

Mas o resultado superou largamente as expetativas e o que aconteceu foi uma explosão nas vendas, com a barreira dos 50 000 a ser ultrapassada ainda em 2015. Mesmo assim, o governo decidiu manter os incentivos por mais dois anos e hoje quase 40% do total do mercado automóvel na Noruega é composto por automóveis eletrificados, ou seja, elétricos e híbridos “plug-in.” As emissões locais de poluentes diminuíram e o país começou a ser apontado por muito defensores do automóvel elétrico como um exemplo a seguir: o paraíso dos automóveis elétricos na Europa, dizem alguns interessados. Em termos de parque rolante, somando elétricos e híbridos “plug-in”, de passageiros e comerciais, apenas a China lhe fica à frente, com 600 000 automóveis, empatando em segundo lugar com a Holanda, nos 500 000 e superando os EUA, que ficam ligeiramente abaixo desse número. Claro que, num país de apenas 5,2 milhões de habitantes, estes valores são circunstanciais. A China tem como objetivo chegar aos cinco milhões de veículos eletrificados já em 2020 e ninguém duvida que o consiga. Mas, ainda assim, os quase 40% de carros elétricos vendidos na Noruega em 2016, são uma parcela incrivelmente alta, quando comparada com os 0,2% que se registam no mercado automóvel mundial. Para completar o cenário ideal, os dados oficiais das autoridades norueguesas dizem que 98% da energia elétrica consumida no país vem de fontes renováveis, neste caso de centrais hidroelétricas. Tudo perfeito, portanto.

Só que ninguém estava à espera do que aconteceu depois. As vendas dos automóveis elétricos foram, em grande parte, para ocupar o lugar de segundo carro da família. Os consumidores não fizeram uma substituição sistemática de modelos com motor a combustão por modelos elétricos. Em muitos casos, acrescentaram mais um automóvel à sua frota pessoal. Mas o pior ainda estava para vir. Com a desregulamentação da circulação dos veículos, Oslo passou a ter as faixas “BUS” cheias de carros elétricos e os transportes públicos, tradicionalmente muito eficientes nos países nórdicos, sofreram com isso. Depois veio a questão do estacionamento que, ao deixar de ser pago pelos automóveis elétricos, passou a monopolizar os lugares disponíveis, que rapidamente se provou não serem suficientes para todos, nascendo o fenómeno do parqueamento desordenado, mais comum nos países do sul da Europa. Até as empresas que exploram os “ferryboats” se começaram a queixar de que, com tantos automóveis elétricos a usar os seus serviços sem pagar, não conseguiam rentabilizar o negócio. Isto para não falar das reclamações de quem decidia continuar a comprar um carro com motor de combustão, mais barato, mas que se mantém obrigado a pagar mais 50% de impostos do que os compradores dos elétricos, independentemente de estes serem dos mais caros ou dos mais baratos. O governo percebeu o erro de ter dado demasiados incentivos de uma só vez e decidiu recuar, anunciando, para começar já em 2018, um plano de retorno progressivo das taxas de circulação e de cobrança de IVA para os carros elétricos, que em 2020 poderão voltar a pagar tanto quanto os carros com motor de combustão. Quanto à cobrança de estacionamentos, portagens, “ferryboats” e túneis, vão ficar à discrição das entidades que prestam esses serviços, nomeadamente as autoridades autárquicas. E, claro, a recarga das baterias dos automóveis elétricos em postos públicos, também vai passar a ser paga, no futuro.

Um especialista da área dos automóveis elétricos, que trabalhou em duas marcas alemães, disse-me que "são precisas três coisas para os automóveis elétricos serem um sucesso: infraestrutura, incentivos fiscais e condutores com poder de compra." A Noruega tinha tudo isto e o sucesso foi maior do que alguém poderia imaginar, ao ponto de se tornar negativo. Mas a suprema ironia desta história é que a riqueza da Noruega vem, em grande parte, dos poços de petróleo e de gás natural que o país tem na sua zona económica do Mar do Norte. É a exportação destes recursos que permite ao estado dar-se ao luxo de oferecer incentivos aos compradores de carros elétricos e ter como objetivo, para 2025, que o mercado de automóveis novos seja apenas de carros elétricos, banido a venda de carros com motor de combustão. De uma forma retorcida, acaba assim por ser o petróleo a “alimentar” o sucesso dos automóveis elétricos na Noruega.


FONTE

Novembro 27, 2017, 13:15:34, 13:15
Responder #11

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(....)
Pois na realidade o mercado está-se nas tintas para a questão ecológica.
O que o mercado procura é uma solução de mobilidade acessível.
Algo em que os eléctricos prometem mas não cumprem.

(....)

O mercado (empresas no sector)...sim.

O mercado visto na perspectiva dos consumidores, já coloco umas certas reservas.

Quanto aos eléctricos não cumprirem - e presumo que te refiras primeiramente a autonomia e preço - por enquanto de facto não existe algo relevante a esse nível que leve a colocá-los como opção.

Mas a evolução vai permitir que cheguem lá.

Sinceramente vejo com maior atraso a criação de estruturas, assim como falta de investimentos (ou pelo menos obra feita) na colocação de meios para carregamento em massa.

O que existe é disperso, em número insuficiente e com velocidades de carregamento demasiado lentas...
« Última modificação: Novembro 27, 2017, 13:18:05, 13:18 por Sapiens21 »
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Novembro 27, 2017, 17:25:53, 17:25
Responder #12

dfelix

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O mercado visto na perspectiva dos consumidores, já coloco umas certas reservas.

O consumidor final é o que realmente interessa para o balanço final. Pois é esse que materializa as vendas.
Só o "interesse" por veículos eléctricos não serve absolutamente para nada.

Quanto aos eléctricos não cumprirem - e presumo que te refiras primeiramente a autonomia e preço - por enquanto de facto não existe algo relevante a esse nível que leve a colocá-los como opção.

Esse é exactamente o problema!
E ao longo de uma década era suposto haver sinais de maior evolução.

No presente, mesmo com a contribuição que todos fazemos quando abastecemos de fósseis, um eléctrico "básico" custa o mesmo um carro a combustão bastante razoável.

Novembro 27, 2017, 17:50:08, 17:50
Responder #13

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Parece-me ter havido aí alguma confusão na leitura do que escrevi...

Quando mencionei colocar algumas reservas, vinha no seguimento de teres afirmado que "o mercado está-se nas tintas para a questão ecológica."

Por essa razão dividi a questão....

...entre empresas do sector
...e o consumidor.

E este último, cada vez mais, tem essa consciência!!

Já se acaba por poluir mais ou igual ao que temos hoje...isso é outra questão que só um punhado realmente se interessa em saber em concreto.  :)

Infelizmente....
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Novembro 27, 2017, 19:02:06, 19:02
Responder #14

jmartins13

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Eu defendo sempre que se deve desenvolver mais a hipótese do uso do ar comprimido na mobilidade, até porque até permitiria usar os motores existentes. E atenção que isto nem é nada de novo. Já há motores desenvolvidos especificamente para ar comprimido de modo a haver um maior aproveitamento do mesmo de modo a traduzir-se em mais eficiência energética. Trabalho com maquinara com grupos a ar comprimido, sei do seu potencial....os travões dos camiões que o digam. Outra àrea que poderia a vir a ser viável, mas ainda está muito precoce é a do magnetismo.....Mas como digo sempre, o problema destas duas hipóteses, é serem tão verdes que não alimentam lobbys, logo, ninguém lhes pega, uma vez que iam vender o quê? Ar? E no caso do magnetismo? Nada...já baterias e electricidade, meus amigos, é uma mina, e o povinho pega e acarreta tudo o que lhe digam. Se lhes dizes que eléctrico é ecologico, no outro dia estão a apertar o pescoço a quem disser o contrário.

Novembro 27, 2017, 19:12:07, 19:12
Responder #15

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Caro Jmartins,

Já que referes alguma experiência no campo do ar comprimido, pergunto-te como seria numa normal viagem Lisboa-Algarve??

É que custa-me a entender a viabilidade por via do tamanho do depósito capaz de armazenar a necessária quantidade de ar comprimido.
Deslocar uma massa de + de 1 tonelada, com bagage, será difícil...

Mas estou aberto a opinião mais esclarecida... :)
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Novembro 27, 2017, 22:52:01, 22:52
Responder #16

jmartins13

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Caro Jmartins,

Já que referes alguma experiência no campo do ar comprimido, pergunto-te como seria numa normal viagem Lisboa-Algarve??

É que custa-me a entender a viabilidade por via do tamanho do depósito capaz de armazenar a necessária quantidade de ar comprimido.
Deslocar uma massa de + de 1 tonelada, com bagage, será difícil...

Mas estou aberto a opinião mais esclarecida... :)


Não sendo eu nenhum engenheiro, vamos lá ver se me consigo explicar:

Se tivermos a abordagem de substituir a explosão no cilindro pela injecção de ar pressurizado, e mantivermos o conceito de admissão e escape, sim realmente seria necessário parar muitas vezes para encher o depósito, uma vez que estás a deitar o ar fora. Isto tem sido feito.

Agora se encararmos o funcionamento de um amortecedor a gás, nele, não há perda de gás no seu funcionamento, certo
Apenas compressão e expansão acompanhada por mudanças de pressão na sua câmara.
Então se da biela para cima tivermos um sistema desse género em que tens uma câmara estanque com uma pressão, e quando necessária, é injectado mais ar a fim de mover esse sistema ligado à biela, vais estar a criar a mesma sequência de funcionamento na cambota, polies e por aí fora.... O mesmo ar que foi injectado, volta ao circuito e vai fazer funcionar as outras câmaras estanques ligadas às outras bielas, porque o que estás a fazer é a distribuir temporizadamente e alternadamente o mesmo ar por várias câmaras. Logo acaba por ser um circuito quase fechado em que tens um tanque sim, mas perdas de ar quase nulas,o ar apenas circula por diferentes câmaras.


Espero ter conseguido explicar minimamente. :cool:

Agora deixa-me contar que nos anos 90, fui ao Picoas ver um espectáculo de robótica tribal, que consistia nada mais nada menos do que uma data de robots a simular uma tribo a tocarem jambés, tambores e etc. tudo funcionava a ar, com pequenos amortecedores, quando olhavas para um "bicep" de um robot, vias que se mexia simplesmente porque havia um amortecedor a ar que lhe era mudada a pressão de modo a expandir ou contrair. Há muita maquinaria industrial a funcionar continuamente com manutênção básica, neste tipo de sistema.
Isto só não passa para os veículos de transporte, a meu ver, pela questão dos lobbys que mencionei.

« Última modificação: Novembro 27, 2017, 22:55:48, 22:55 por jmartins13 »

Novembro 27, 2017, 23:56:49, 23:56
Responder #17

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Percebi a explicação...

No fundo, ilustras um sistema de autonomia quase perpétua, em que o ar comprimido funcionaria em circuito fechado.  :pensador:

Acabei por ir ler um pouco sobre isto e descobri que já se faz uso do mesmo há muitos anos, se bem que sem nenhuma aplicaçao concreta e cabalmente viável em termos de mobilidade, exceptuando talvez a vontade e empenho do gigante Tata ou o sistema "hibridizado" pelo grupo PSA (Peugeot-Citroen).

No primeiro caso...basicamente o veículo era equipado com motores pneumáticos que utilizavam ar pressurizado para conduzir pistões.

Já no segundo caso a ligação far-se-ia com a hidráulica, por meio de um motor e de uma bomba que utiliza óleo em alta pressão. O ar comprimido – no caso, nitrogénio puro – ficava guardado a uma pressão de até 250 bar, no interior de tanques específicos que desempenham o mesmo papel das baterias nos híbridos convencionais.

Mas...
Bem... sou um tipo de muitas perguntas e poucas respostas para com esta tecnologia...e sinceramente existe aqui algo que não bate certo.

O potencial desta tecnologia será mesmo o de haver viabilidade?

Algo me leva a pensar - para lá da autonomia - na questão da (in)eficácia e controlo desse ar pressurizado.

----------------------------------

Numa nota mais cómica - ainda que verdadeira - também se faz combustível dos dejectos das vacas e outros animais (cócó, vá...), transformado num óleo biocrude....e que me levou a ler a interessantíssima expressão “o futuro vai ser uma *Modere a sua linguagem*”. :D
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Novembro 28, 2017, 13:32:38, 13:32
Responder #18

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Isto quando há interesse em desenvolver, o ser humano desenvolve. Vamos recuar até aos primeiros motores de combustão, seriam estes mais eficazes do que as actuais soluções em ar comprimido? Claro que não, eram uma treta comparado com os de hoje em dia. Acredito que se o Homem se aplicasse sobre essa tecnologia, concerteza iria desenvolvê-la e aperfeiçoá-la. Mas para isso, teria de haver interesse económico. Volto a dizer, vender baterias dá dinheiro e electricidade também. Já ar....nem por isso.
Em maquinaria industrial há soluções a ar cmprimido por exemplo em linhas de montagem, para efectuar funções específicas.

Ainda em relação ás alternativas verdes ao motor de combustão, digo sim, seŕá o eléctrico a opção? Neste momento não me convence. Eu sou um gajo que se fôr para mudar e ter benefício para o planeta, mudo. Há 18 anos aboli o meu consumo de carnes e de qualquer produto lácteo ou derivado. Foi pelos animais, pelo planeta (a agropecuária consome quantidades absurdas e água, terrenos e uma das grandes responsáveis pelas maiores emissões de gases efeito de estufa). Poup àgua, evito excessos, desperdícios etc. O que estiver ao meu alcance de fazer e de que saiba que devo fazer. Posso dizer que me preocupo e gosto de andar informado. Para mim, eléctrico? Não obrigado.

Novembro 28, 2017, 13:58:13, 13:58
Responder #19

dfelix

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Ainda em relação ás alternativas verdes ao motor de combustão, digo sim, seŕá o eléctrico a opção? Neste momento não me convence.

idem.
Só quando ocorrer a tão esperada revolução das baterias fará sentido.
Que nem sequer precisam de ser tão poderosas caso exista uma infrastrutura deste tipo.



E com uma utilização da rede de indução a ser tarifada, os players do sector da energia (muitos deles são petrolíferas) continuam satisfeito.

Claro que continua a ser necessário ainda mais energia eléctrica.
Fala-se muito de renováveis... embora acredito que a necessidade acabe por levar a um regresso em força da nuclear.


Novembro 28, 2017, 21:23:32, 21:23
Responder #20

jmartins13

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Pois um dos problemas é exactamente o perigo de irmos parar ao nuclear....safa!

Novembro 28, 2017, 22:41:34, 22:41
Responder #21

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E de longe a melhor forma de produzir energia eléctrica.

Os riscos e que são elevados
Yamaha Tmax 500/530 * BMW C Evo/R1200GS/1250 GS/1200 GSA/1200 RT * KTM 1290 SAS *  Trimph Tiger 800 XRT / Street Triple RS * Ducati Multistrada 950S/1200S/1260S/Enduro *  Kawazaki Z900  * MV Agusta Turismo Veloce Lusso * Honda Crf300l

Outubro 17, 2018, 22:44:42, 22:44
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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Pelo que se sabe até ao momento, o Orçamento de Estado para 2019 vai manter os descontos para a aquisição de motociclos eléctricos. Limitado a um certo número de vendas de veículos eléctricos...

LINK
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Outubro 18, 2018, 16:12:36, 16:12
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Se morasse numa cidade comprava uma. Estou farto de dar dinheiro aos chul*s do petroleo  :pcbloqueado:
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Outubro 18, 2018, 17:46:26, 17:46
Responder #24

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Se morasse numa cidade comprava uma. Estou farto de dar dinheiro aos chul*s do petroleo  :pcbloqueado:

Eu compreendo-te perfeitamente.

Depois de ter visto a ZERO também fiquei muito impressionado. Especialmente a SR seria algo que tenho a certeza me deixaria satisfeito com o produto e com o desempenho.

Mas uma pessoa vai "cheio de fezada" ao site para ver em quanto ficava uma coisa daquelas, e garanto que depois leva 3-4 segundos a assimilar os números que lhe aparecem.  :???:

"Ah e tal tem um desconto adicional e o camandro...

Pois...o problema é que custa quase o mesmo que um Golf!!!

É inconcebível... Assim desta forma, fiquem com elas... 8)

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Outubro 18, 2018, 20:05:40, 20:05
Responder #25

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No final do Rodi estive a falar com um frances que tinha uma Zero e falou-me maravilhas daquilo.


Talvez daqui por uns tempos quando os precos descerem e as autonomias subirem.
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Outubro 19, 2018, 13:52:37, 13:52
Responder #26

JViegas

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São muito caras e até amortizar aquilo... bolas... tinha-se que andar muito em cidade.  :nempenses:

Dezembro 21, 2018, 13:19:52, 13:19
Responder #27

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A notícia chega de Itália e a publicação onde o li data e hoje mesmo...

É que enquanto por cá (PT) o ganho não é suficientemente atractivo para se equacionar uma eléctrica...por lá o incentivo para a troca vai passar a ser muito relevante, já que pode chegar aos €3.000!!


Com tradução para Inglês: "However, the Government has listened to us and if the budget law does not undergo changes, from March 2019 a powerful incentive campaign will start for those who will scrap a 0/1/2 euro vehicle in favor of an ecological category L1e and L3e, ie mopeds electric or hybrid with a speed limited to 45 km / h or 125cc equivalent with the same technologies and with power up to 11 kW. The expected discount comes to 30% for a maximum of € 3000 , an important figure, which could convince several people. Also provided for facilities for fast charging stations ."
Link
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Dezembro 21, 2018, 15:49:13, 15:49
Responder #28

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É aproveitar que estão a dar dinheiro  :D onde é que começa a fila??  ::P:



Bem... lendo bem a noticia, eles dao 30% na aquisição  de uma scooter até 11 KW que pode ir ate 3000€. So que para darem os 3000€ de desconto, implicaria que a scooter custasse 10 000€ valor que é demasiado e irrealista para uma scooter electrica de 11KW.


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Dezembro 21, 2018, 17:06:01, 17:06
Responder #29

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Não será assim tão mau, meu caro.  :nice: :nice:

P.ex. a Zero S e a Zero DS dão a possibilidade de se adquirirem no limite dos 11kW (15cv)...com opção de mudar as baterias para outras ainda com mais potência, conforme a...conveniência! ;)

https://www.zeromotorcycles.com/eu/11kw



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Dezembro 31, 2018, 11:03:10, 11:03
Responder #30

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Enquanto por cá (Portugal) a coisa se conta por algumas centenas de Euros, a comunidade autónoma de Madrid prepara-se para dar um passo muito maior...gigantesco.



Deixo a notícia para perceberem bem a importância que isto pode ter na capacidade de levar muitos a optar por uma eléctrica.  :)
O "problema" é ainda não haver escolhas que se comparem nem de perto aos motores de combustão.  :nice:


"El presidente de la Comunidad de Madrid ha anunciado un segundo paquete de subvenciones para el Plan de Movilidad Sostenible de 2019. Un presupuesto de 3 millones de euros destinado que incrementa en un 50% la remesa inicial, y ofrecer ayudas de 5.500 euros a la adquisición de vehículos nuevos.

El Plan de Movilidad Urbana Sostenible (Mus) supone el firme compromiso del ejecutivo madrileño por incentivar las políticas que promueven el aire limpio y la preservación del medio ambiente.

Las ayudas de hasta 5.500 euros por vehículo van destinadas a la adquisición de coches, motos y cuadriciclos ligeros.  El precio máximo de los vehículos no podrá superar los 32.000 euros (sin IVA) para los turismos eléctricos y los 25.000 para los movidos a gas.

Los cuadriciclos eléctricos puros estarán subvencionados con 1.950 euros, de los que 150 euros corresponden al vendedor. Las motocicletas de hasta 8.000 euros cuentan con una ayuda de 750 euros. Para el resto de vehículos (cuadriciclos ligeros eléctricos o *Modere a sua linguagem* de combustible) no se marca ningún máximo en el precio.

A juicio de Ángel Garrido, “dan mucho más resultado las apuestas en positivo que las apuesta en negativo” a la hora de dirigir el comportamiento de los ciudadanos.

Junto con las subvenciones para la adquisición, la otra prioridad para los próximos años será el promover la instalación de puntos de recarga mediante una subvención de hasta 1.000 euros."
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Dezembro 31, 2018, 11:46:18, 11:46
Responder #31

dfelix

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O "problema" é ainda não haver escolhas que se comparem nem de perto aos motores de combustão.

O problema é obrigarem-me a contribuir para esta palhaçada sempre que abasteço.


Dezembro 31, 2018, 12:13:11, 12:13
Responder #32

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Referes-te aos impostos sobre os combustíveis??
São responsáveis por bem mais de metade do custo que pagamos... Um exagero.

Mas quando se inverter isto e a vantagem de comprar uma eléctrica for evidente  (também face ao que o mercado oferece), vai dar ao mesmo ou quase, já que carregar num posto de carregamento rápido não ficará barato.

Eu até tenho espaço de sobra por cima da garagem para instalar uns painéis...  :)

Desconheço é como seria em termos de amortização desse custo, já que o suporte de montagem, mais painéis solares, mais controlador de carga solar dual, bateria e ficha de ligação específica (entre outros custos), imagino que fosse algo €l€vado para algo em condições.  :-\

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Dezembro 31, 2018, 13:28:15, 13:28
Responder #33

2low

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O "problema" é ainda não haver escolhas que se comparem nem de perto aos motores de combustão.

O problema é obrigarem-me a contribuir para esta palhaçada sempre que abasteço.

Bem verdade! (tal como a GALP há comportamentos semelhantes e bem piores na EDP)
Grão a Grão, Comemos Feijão!
E sempre com boa disposição!

(na realidade dá gozo puxar por ela pelo que é de contar uns 6Lt/100km)

Dezembro 31, 2018, 13:48:20, 13:48
Responder #34

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    Queira o bem. Faça o bem. O resto vem...
Neste momento existem, julgo, pelo menos 3 comercializadores de Energia para a Mobilidade Eléctrica (EDP Comercial, Galp Power e Prio.E). Pode haver mais...não sei.

Os preços praticados imagino que não serão muito diferentes entre si, mas o "monopólio" está repartido.
Sempre haverá alguma concorrência...

Pior seria se houvesse apenas um ou dois comercializadores. :)
« Última modificação: Dezembro 31, 2018, 14:51:57, 14:51 por Sapiens21 »
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Dezembro 31, 2018, 16:15:31, 16:15
Responder #35

dfelix

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Desconheço é como seria em termos de amortização desse custo, já que o suporte de montagem, mais painéis solares, mais controlador de carga solar dual, bateria e ficha de ligação específica (entre outros custos), imagino que fosse algo €l€vado para algo em condições.

Provavelmente o investimento seria mais caro que uma Panigale V4...  :D
E quanto tempo levaria para obter o retorno será um mistério!
 :)







Voltando à notícia de nuestros hermanos...


Vamos supor que isto é aplicado de igual forma em Portugal...
Os 5.500 indicados são para um tecto máximo de 32.000 sem IVA e no caso de motociclos dão como exemplo a ajuda de 750 numa moto de 8000.

Olhando para a actual oferta, o único produto que oferece alguma credibilidade será uma C Evolution que custa 14.500 euros.
Considerando uma "ajuda" bastante optimista de 1000 euros... ficaria em 13.500 euros.
No entanto, por 10.500 compro uma Tracer 900 nova... e pouparia 3000 euros.
Considerando a gasolina na casa dos 1,50 eur/L ... os 3000 euros que poupei corresponde a 2000 litros.
Com 2000L combustivel a uma média 5L/100 ... 2000*100/5 ... dá 40.000km!
(e não deixando de continuar a contribuir para o lobby das electricas)

Considerando o custo médio e arredondado de 20 cêntimos por kWh num posto de carregamento... e consumos de 9 kWh aos 100 km...
Podemos considerar uns 1,8... que arredondemos para 2 EUR aos 100.
Quando atingirmos os 40.000km teremos gasto uns 800 euros de electricidade.
Quando atingirmos os 150.000km teremos amortizado os 3000 euros de diferença face à Tracer.

Obviamente que tudo isto são números redondos, por alto e excluido outro tipo de despesas de manutenção.
E nem quero entrar por aí. Facilmente posso fazer uma estimativa dos custos de manutenção duma moto a combustão ao longo de 150.000km. Mas duma eléctrica são para mim um mistério... e tenho algum cepticismo quanto durabilidade e custo de substituição das baterias.

Claro que os eco-nazis por esta altura já me estariam a condenar por desprezr o lado ecológico da coisa.
Pois ao ter optado pela C evo, teria contribuido para haver menos emissões.
Pois... Algo que teria todo o gosto em concordar se a electricidade utilizada para isso não fosse ela boa parte derivada de fósseis.

Como dizia o outro... "Porreiro, pá!"
Portanto continuem-me lá a taxar nos combustíveis para sustentar esta palhaçada cujo único objectivo a curto prazo é mudar os players do fornecimento de energia.
Vou continuar a esboçar um sorriso amarelo a todos os que acha com a contribuição que faço cada vez que levanto a manguei lhes vai contribuir para uma poupança.

E eu vou continuando a amortizar as minhas motos velhas a combustão, que apesar do custos escalarem para sustentar isto ainda vão sendo mais divertidas e mais baratas.

Quando me impedirem de andar com elas... logo se vê.
« Última modificação: Dezembro 31, 2018, 16:18:57, 16:18 por dfelix »

Dezembro 31, 2018, 16:39:35, 16:39
Responder #36

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A C Evolution aparenta ser um belíssimo produto nas eléctricas, mas não a veria como a única onde apostaria os meus €€'s.

Será bom recordar que estas já se vendem em Portugal.  :nice:

https://www.clubeportuguesmotociclismo.pt/index.php?topic=4497.0#top

Além disso, as eléctricas trazem argumentos que li serem muito bons a nível de custos de manutenção (substancialmente mais baixos que as de combustão), não pagam IUC (pelo menos por agora) e a duração das baterias, de quem tem eléctricas, diz não terem nada de se temer. Cheguei a seguir um par de Diários de Bordo noutro fórum.

Já agora:
"A typical Zero S or Zero DS can travel over 200,000 miles with the batteries retaining 80% of their original maximum capacity." Link

O que vejo como revés nisto tudo...é um preço ainda algo estratosférico.  :( É pena...

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Janeiro 01, 2019, 10:41:30, 10:41
Responder #37

dfelix

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A C Evolution aparenta ser um belíssimo produto nas eléctricas, mas não a veria como a única onde apostaria os meus €€'s.

Não há uma única em que apostaria os meus euros.
Mas... se por alguma razão fossemos obrigado a fazer a C evo seria a única opção que me dá alguma credibilidade.

A BMW já existia há um século e tenho a certeza que irá continuar por cá nos próximos tempos mantendo a sua postura perante os produtos que desenvolve e comercializa.

A Zero... não conheço de lado nenhum.
Não sei se amanhã cá estará ou desaparece ou seja absorvida por outra qualquer com implicações para os clientes.
Acho os preços que praticam absurdos. E a expectativa sobre a manutenção e durabilidade das baterias demasiado optimista.



Janeiro 01, 2019, 11:29:38, 11:29
Responder #38

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Não partilho esse receio das baterias e muito menos no que toca a custos de manutenção. :)

Vou dar o exemplo de algo puramente chinês sob todas as perspectivas...

Trata-se de um modelo que é produzido pela Jonway, sendo os plásticos e o quadro iguais a uma EU-R...e os motores e controladores da marca Kelly. Tudo Chinês...





O correspondente diário de bordo que segui noutro fórum nacional espantou-me pois o dono colocou-lhe +60.000kms sem problemas e com custos de manutenção que, esses sim, me espantaram então verdadeiramente. E continuaria com essa eléctrica até a vida profissional já quase a virar para 2017 (que não permitia conciliar o manter da mesma) o ter levado a deixar as 2 rodas.

Numa das últimas indicações que li gastava ridículos 5,4kwh/100kms. Falamos aprox. do custo de um café a cada 100kms. Agora será muito pouco mais.
Os gastos eram apenas pneus.

A dada altura (aos 56.000kms) foram medidas as baterias e indicavam 62ah de capacidade, o que era óptimo já que curiosamente a marca indicava serem de 60ah.

Eu compreendo esse receio das baterias eléctricas. A sério. :)
Mas..... caramba, mesmo não tendo nenhuma eléctrica não posso deixar de dar relevância a  quem me demonstra o contrário, mesmo com a mais humilde das eléctricas que o dinheiro na altura poderia comprar.

Se uma marca como a Zero garante que com 200.000 milhas (mais de 320.000kms) a carga se mantém boa, não encontro motivos para dúvidas.

A Brammo é outra que, se bem me recordo, também se vende em Portugal. :nice:

O reduzido número de representações destas marcas e os preços é que.... :(
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Dalai Lama

Janeiro 01, 2019, 11:58:02, 11:58
Responder #39

dfelix

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A única pessoa que conheço que teve uma eléctrica foi uma Vectrix...
Que acabou encostada por morte das baterias e porque a marca entretanto deixou de existir.

No ambito de automóveis, conheço vários casos de malta que despachou híbridos numa fase em que a substituição das baterias implicava um custo substancialmente superior ao valor do carro.

Sou bastante céptico quanto a estes componentes...  :D
E no caso das tradicionais baterias de motos até nem tenho razão de queixa. A minha bmw tem quase 13 anos e ainda tem a yuasa original. Já telemóveis... praticamente todos os que tive que não destruí ou perdi, morreram devido à bateria.

Janeiro 01, 2019, 12:16:34, 12:16
Responder #40

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O meu pai tem um Insight há 6 anos e o Hybrid Battery Pack tem garantia de 8 anos.

Até ver...0 problemas.

Se conheces outros casos de híbridos em que correu mal...o que dizer!?  :)

O que não faltam são situações em fóruns e a preencher dezenas de páginas com modelos de motor de combustão.

Não me parece muito linear fazer-se generalização ou então recear logo à partida.  :) :nice:
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Janeiro 01, 2019, 15:59:14, 15:59
Responder #41

Cross

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O eléctrico veio para ficar.
Estar a misturar as coisas com os impostos e taxas que se cobram pelos governos é irrelevante.
Se não fosse isso era outra coisa e os impostos estou absolutamemte convencido que seria mais do mesmo. Temos uma máquina do estado muito pessada para alimentar que não gera 1 centimo de valor acrescentado que por isso temos uma despesa superior ou que poderiamos ter politiquismos à parte.
Taxas do lixo, do audiovisuais, dos dados electrónicos, dos autores, os sacos de plastico, os acucares no refrigerantes, as garafas de agua PET, etc... são disfarçadas em outras facturas de serviços que não existe alternativa ou escolha para o cidadão.
Os combustíveis, sim são o melhor e mais rápido método de financiamento das ingerências de ...
Lobbys, boys e outros parecidos... o que interessa é fazer mexer porque os são sempre os mesmos. Vai ser a industria da energia de hoje que vai controlar a energia do amanhã.
A realidade é que, deveriamos ter alternativas e não temos, as escolhas que parece que temos e não temos.... dá-se bola ao povo que eles calam-se, o resto é demagogias.
Os fosseis financiar os electricos, claro que sim igualmente as fuel cells e tudo o resto, mais o mais importante é que o petrol é como a bola cá  para alguns paises... desde que vaia dando para sacar dsa terra vai dando para controlar.



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Bom Senso e Senso Comum nunca fez mal a ninguém!

Janeiro 01, 2019, 16:35:45, 16:35
Responder #42

marcopns

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A Scooter lá de cima foi minha. Fiz 62 000km e vendi, tenho um amigo com uma igual que vai com 130 000km. Vendi porque, por motivos profissionais, deixei de poder usar regularmente. Durante 6-7 anos usei mota, mesmo com chuva e temperaturas negativas. Agora tenho 2 carros eléctricos, um com 90 000km e outro com 103 000km, por isso não tenho qualquer receio sobre a durabilidade e fiabilidade do material.

Durante os 62 000km gastei apenas pneus, pastilhas e óleo de travões. Como aprendi a fazer tudo em casa, os custos de manutenção foram ridiculamente baixos. Tão ridículos como o custo com a energia, 5kwh/100km, a um preço de 0,09€ dá cerca de 0,50€ a cada 100km. A bateria e o motor nao têm qualquer tipo de manutenção.

Mas o custo de manutenção pode ser superior noutras motas, por exemplo a Brammo e a Volta têm tracção por corrente e correia respectivamente, que têm de ser trocados em intervalos pré-definidos. 

O que acontece na bateria é a degradação da capacidade e perda de autonomia. Por exemplo, uma mota com autonomia inicial de 200km, ao fim de 200 000km pode perder cerca de 30% da capacidade. A potencia e prazer de condução mantêm-se, só a autonomia é que reduz de 200km para 140km. A troca de bateria no fim de vida acaba por ser um mito, porque não há exactamente um fim de vida. A mota pode continuar a servir, mesmo que faça apenas 30km por carga.

A Vectrix começou a vender motas eléctricas em 2007. Nunca acertou no sistema de gestão e controlo da bateria, por isso, quase todos os packs degradaram prematuramente. Muitos packs foram trocados em garantia e a marca acumulou prejuízos que a levou a encerrar. Hoje a fabrica na Polónia continua a produzir e em Aveiro continua a ser possível comprar Vectrix novas com assistência.

Hoje eu apostava na importação de uma BMW C-Evo por cerca de 8 000€ com garantia de fabrica. É verdade que os preços destas motas novas estão demasiado elevados. O retorno do investimento nem sempre é possível. Mas a nova experiência de condução é bem interessante

Janeiro 01, 2019, 16:46:44, 16:46
Responder #43

Sapiens21

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Desconhecia a existência de outra "Jonway-EU-R" (não sei bem o que lhe chamar) ;) com já 130.000kms.  :ok:

Sobre a Brammo e a Volta, por curiosidade minha, além da corrente/correia trocada conforme plano e pastilhas de travões, exigirá algum tipo de manutenção adicional no motor/baterias ao fim de "X" tempo?

Ou também nessas não há nada para mudar ou mesmo verificar...sei lá, a cada 10.000 ou 12.000kms?
"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los.
Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro."

Dalai Lama

Janeiro 01, 2019, 19:08:12, 19:08
Responder #44

marcopns

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:nice:

Desconhecia a existência de outra "Jonway-EU-R" (não sei bem o que lhe chamar) ;) com já 130.000kms.  :ok:

Sobre a Brammo e a Volta, por curiosidade minha, além da corrente/correia trocada conforme plano e pastilhas de travões, exigirá algum tipo de manutenção adicional no motor/baterias ao fim de "X" tempo?

Ou também nessas não há nada para mudar ou mesmo verificar...sei lá, a cada 10.000 ou 12.000kms?
130 000km em Setembro, agora deve estar perto dos 140 000km. São muitos kms para qualquer mota.

Creio que não há nada mais a trocar na Brammo e na Volta. O que está a acontecer tanto nos carros como nas motas é que temos que seguir o plano de manutenção onde abusam no preço da mão de obra.

Janeiro 01, 2019, 19:25:15, 19:25
Responder #45

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Desculpa tanta questão, mas do que tens conhecimento, essa tua menção é para um custo por hora em manutenção que está em linha com um motor de combustão, ou mais elevado?

É pena que uma Zero DS/DSR seja tão cara....
Não entendo tamanho valor.  :(
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Janeiro 01, 2019, 19:52:42, 19:52
Responder #46

marcopns

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Desculpa tanta questão, mas do que tens conhecimento, essa tua menção é para um custo por hora em manutenção que está em linha com um motor de combustão, ou mais elevado?

É pena que uma Zero DS/DSR seja tão cara....
Não entendo tamanho valor.  :(
Não tens que pedir desculpa...

O preço por hora é o mesmo. Por vezes cobram tempo que nos parece exagerado. Como não há peças para trocar, as facturas são constituidas quase na totalidade por mão de obra. Deixo aqui 3 exemplos que roubei do DB de um conhecido (espero que ele nao se importe) de uma C-evo.
É claro que de uma forma geral, é um preço fantástico pois trata-se de uma BMW. A mota tem uns 30 000km.
Edit: Tem 41 000km
 
« Última modificação: Janeiro 01, 2019, 20:08:47, 20:08 por marcopns »

Janeiro 01, 2019, 20:11:34, 20:11
Responder #47

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Creio saber de quem é essa C Evolution.  :nice:

Os custos de manutenção de um motociclo eléctrico, ficando de forma habitual por esses valores, diria que são bastante simpáticos.

Claro que o não terem peças para trocar ajuda e de que maneira. :)

Confesso que estou muito receptivo à mudança.
Mesmo muito...
E não a receio, apesar de esperar haver um incremento na autonomia, baixa de preços de aquisição (que considero absurdos) e postos de carregamento em número bem maior do que existe actualmente.
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Janeiro 01, 2019, 20:50:59, 20:50
Responder #48

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Ontem cruzei-me com este vídeo:



Apesar de serem realidades diferentes, penso que podem ser extrapoladas para a nossa.

Não sei se vou conseguir chegar a um destes para a minha próxima viatura, mas pelo menos híbrido será...


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João Mestre / twin-pt
Espirito Scootard, uma maneira de estar e viver as duas rodas.
X-ADV 750 (RC95):
PCX125 -- X-MAX 125 ABS (link consumos)

Janeiro 01, 2019, 21:32:20, 21:32
Responder #49

Sapiens21

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Gostei do vídeo e levanta uma questão da qual ainda não tinha lido/ouvido, ou pelo menos não me recordo....e que se prende com a eficiência de carregamento em casa.

Ou seja, da electricidade utilizada (e consequentemente gasta no carregamento das baterias), a eficácia é de 80-83%.

Isto no caso de um daqueles carregadores "xpto" que ele tinha na garagem e com as baterias da Tesla...pois poderá ser diferente a dita eficiência noutros casos.  :nice:

Já agora @Twin, da experiência pessoal que tenho com veículo híbrido, se é pela poupança... não compres. :)
Em velocidades de cidade com algum cuidado ou mesmo estabilizadas até 80-90kmh conseguem-se bons consumos, mas para lá disso diria que não é diferente de muitos outros motores de combustão de potência equivalente.

O auxílio do sistema híbrido, a partir de certo momento (falo de velocidades), não tem retorno visível nos consumos.

Um eléctrico seria uma boa aposta, se bem que....estarei como tu. Valores elevados e em linha correspondente com os motociclos eléctricos.

Isto para não falar das propostas ainda estarem, muitas delas, apenas pelo anunciar...e pouco mais. Existe pouco para escolher, mesmo vendo o Leaf como uma boa aposta para o que custa. Quanto ao Prius Plug-In além de ser bem mais caro, é também algo feio (para o meu gosto claro). O e-Golf idem...caro. O Kauai Electric muito aceitável na autonomia, mas algo carote também. E há outros para ir pensando.


Próximo passo no fórum...falarmos da instalação de painéis solares e respectivo material para carregarmos um dia o nosso automóvel e a nossa....

...LS-218.  :megafeliz:


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